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APRESENTA

 DOCUMENTOS DA
HISTÓRIA DO BRASIL
   Pesquisa, texto e formatação
   PROF. DAGOBERTO MEBIUS

          OUTUBRO 2011
“Somos pobres demais
           para perder
nossa história ou nosso passado.”
HISTÓRIA DO BRASIL – SÉRIE CICLOS ECONÔMICOS




                         Prof. Dagoberto Mebius
Como surgiram os tropeiros?
Muitas pessoas se mudaram para a região de Minas Gerais quando
descobriram que lá havia ouro e pedras preciosas . Todos queriam ficar ricos.
Todos queriam encontrar riquezas, mas ninguém queria plantar ou fazer outra
coisa. Sem plantações, o que o homem iria comer? Não havia estradas e nem
transporte público naquela época. A dificuldade de chegar a região das Minas
Gerais afetava muito o abastecimento de mantimentos. Tudo era difícil!
Quem eram os tropeiros? Eram homens que levavam alimentos e produtos
para a região das minas. Como os tropeiros carregavam os alimentos e
demais produtos? Os tropeiros levavam rebanhos de mulas que
carregavam suas mercadorias. As mulas eram os únicos animais capazes
de cruzar aqueles difíceis caminhos carregando tanto peso.
O que os tropeiros vendiam?
No começo os Tropeiros vendiam mulas e animais utilizados pelos mineiros
para transportar ouro e pedras preciosas até as cidades onde haviam os
compradores.
Os bois serviam para a alimentação dos mineiros.
Depois os Tropeiros passaram a transportar e vender utensílios domésticos,
ferramentas, alimentos, sal, açúcar, produtos de luxo importados da Europa,
roupas, calçados, selas, berrantes, estribos, tecidos, suas mulas e bois.
Os tropeiros eram negociantes. Eles compravam e vendiam um pouco de tudo!
Até valores eram levados de um lugar para outro por esses Tropeiros – e com
muita segurança.
Naqueles tempos não existiam jornais ou correios.
As comunicações era precárias.
Os mineiros, isolados nas regiões das minas só sabiam dos acontecimentos
através dos Tropeiros que levavam notícias, cartas, recados de um lugar
para outro. Assim acabaram também sendo importantes no contexto da
comunicação do Brasil
Desbravando matas e florestas.
Os tropeiros utilizavam ou criavam novos caminhos. Percorriam trilhas
estreitas e cheias de obstáculos. Ultrapassavam grandes rios com fortes
correntezas. Enfrentavam barrancos com pedras escorregadias.
Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam.
Construções simples, cobertas de palha e sustentadas por varas de árvores
enterradas no chão. Ao lado um pasto e água para os animais.
A Feira de Sorocaba. Onde as pessoas se encontravam para comprar, vender
produtos e se divertirem também. Havia circo, teatro, música e dança!
Os tropeiros comercializavam bois, cavalos e mulas nas feiras.
Sorocaba era um ponto de ligação entre três regiões importantes: Minas Gerais,
Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
É no caminho dessas tropas que vão se formando os arraiais que se tornaram
grande parte das cidades que conhecemos hoje.
A medida que os Tropeiros vão buscando novos caminhos e neles fazendo
seus pousos, vão semeando pequenas roças, que viram arraias, que se
tornam cidades. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas
aproveitando esses traçados tropeiros, que por sua vez aproveitaram os
“peabirus” dos índios.
Uma tropa carregada andava cerca de 5 a 6 léguas por dia (33km +-)
Começavam bem cedo e paravam para comer por volta das 8 horas da
manhã.
As 18 horas praticamente estavam todos recolhidos junto aos seus trens de
dormir ou nas redes ou os mais ricos em suas catres. As 3 horas da manhã já
se ouvia o Patrão gritar para a tropa andar. Era o início da jornada.
O pequeno Arraial do Votura
A última aguada era o córrego do Barnabé
Um pouco da história de Indaiatuba no caminho dos Tropeiros.
A história registrou oralmente a existência de um antigo e pequeno arraial na
nascente do córrego do Barnabé no século 18. Esse arraial teria desaparecido
por causa de uma epidemia de varíola. Outra história que contava o povo mais
antigo é que a Capela de N.S. da Conceição, construída por José da Costa
era local de agradecimento pela aproximação da Villa de São Carlos
(Campinas).
Mas isso são apenas histórias que as pessoas contavam antigamente.
Oficialmente Indaiatuba era um bairro afastado de Villa de Ytu conhecido como
Cocaes – devido a grande quantidade de palmeiras Attalea dubia (Arecaceae),
os Indaiás. Os primitivos chamavam o local de Indayatiba – muitos indaiás
No Censo efetuado em 1768 aparece com o nome Indayatiba com pouco
menos de 140 habitantes – Itaicy outro bairro tinha mais de 600 habitantes
9 de dezembro de 1830 – surge oficialmente a Freguesia de Indayatuba de Ytu
Em 24 de março de 1859 torna-se a Villa de Indayatuba
Vivia da agricultura de tomates, batatas e alguma cana de açúcar.
A Villa de Indayatuba nem sentiu o fim do Ciclo Tropeiro, pois eram agricultores.
Chegara ao fim as grandes e penosas caminhadas pelos sertões em lombo de
mula. Os Tropeiros eram cada vez mais raros.
1897 – As Feiras de Sorocaba tinham acabado. O falso anúncio do surto de uma
epidemia de varíola deu o golpe final. Ouro das Minas Gerais não era mais tão fácil
de ser encontrado.
O progresso estava a caminho sobre os trilhos da ferrovia que como um monstro
de ferro e fogo dominava e modificava a vida pacata das cidades e das vilas.
O trem foi o algoz dos tropeiros e ao mesmo tempo o gerador de novos e
modernos tempos.
Mais de 150 anos se passaram... Nos caminhos e na História do Brasil.
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                                      E como eram as pessoas.
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Mas uma cidade que não parou no tempo. Cresceu e se desenvolveu graças a
participação de muitas e muitas pessoas das quais não sabemos si quer o nome,
mas que fizeram a história e escreveram nas páginas do tempo para que as
gerações seguintes jamais os esquecessem...
POIS SOMOS POBRES DEMAIS PARA PERDERMOS
NOSSA HISTÓRIA OU NOSSO PASSADO.
FICHA TÉCNICA


                Bibliografia utilizada e fontes:
Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica - UFPar
 Conheça a Pré-História Brasileira - Josué Camargo Mendes
         Coleção Série Arqueologia - Francis Celoria
         Introdução à Arqueologia - V. Gordon Childe
          Princípios de Arqueologia - R.J. Atkinsons
           Arqueologia - Pedro Paulo Abreu Funari
            Introdução a Pré-História - Daniel Glyn
            Universidade de S.Paulo - USP – MAE
          Cartas, mapas e plantas cartográficas dos
       Relatórios Provinciais de São Paulo 1896/1907
            Site Oficial da Prefeitura de Indaiatuba
            Fundação Pró-Memória de Indaiatuba

             ©Dagoberto Mebius – 0ut./2011
                Todos os direitos reservados
           Tel./Fax 015 - 3233.6130 – 3211.5008
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História dos Tropeiros e o surgimento de Indaiatuba

  • 1. APRESENTA DOCUMENTOS DA HISTÓRIA DO BRASIL Pesquisa, texto e formatação PROF. DAGOBERTO MEBIUS OUTUBRO 2011
  • 2. “Somos pobres demais para perder nossa história ou nosso passado.”
  • 3. HISTÓRIA DO BRASIL – SÉRIE CICLOS ECONÔMICOS Prof. Dagoberto Mebius
  • 4. Como surgiram os tropeiros? Muitas pessoas se mudaram para a região de Minas Gerais quando descobriram que lá havia ouro e pedras preciosas . Todos queriam ficar ricos. Todos queriam encontrar riquezas, mas ninguém queria plantar ou fazer outra coisa. Sem plantações, o que o homem iria comer? Não havia estradas e nem transporte público naquela época. A dificuldade de chegar a região das Minas Gerais afetava muito o abastecimento de mantimentos. Tudo era difícil!
  • 5. Quem eram os tropeiros? Eram homens que levavam alimentos e produtos para a região das minas. Como os tropeiros carregavam os alimentos e demais produtos? Os tropeiros levavam rebanhos de mulas que carregavam suas mercadorias. As mulas eram os únicos animais capazes de cruzar aqueles difíceis caminhos carregando tanto peso.
  • 6. O que os tropeiros vendiam? No começo os Tropeiros vendiam mulas e animais utilizados pelos mineiros para transportar ouro e pedras preciosas até as cidades onde haviam os compradores. Os bois serviam para a alimentação dos mineiros.
  • 7. Depois os Tropeiros passaram a transportar e vender utensílios domésticos, ferramentas, alimentos, sal, açúcar, produtos de luxo importados da Europa, roupas, calçados, selas, berrantes, estribos, tecidos, suas mulas e bois. Os tropeiros eram negociantes. Eles compravam e vendiam um pouco de tudo! Até valores eram levados de um lugar para outro por esses Tropeiros – e com muita segurança.
  • 8. Naqueles tempos não existiam jornais ou correios. As comunicações era precárias. Os mineiros, isolados nas regiões das minas só sabiam dos acontecimentos através dos Tropeiros que levavam notícias, cartas, recados de um lugar para outro. Assim acabaram também sendo importantes no contexto da comunicação do Brasil
  • 9. Desbravando matas e florestas. Os tropeiros utilizavam ou criavam novos caminhos. Percorriam trilhas estreitas e cheias de obstáculos. Ultrapassavam grandes rios com fortes correntezas. Enfrentavam barrancos com pedras escorregadias. Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam. Construções simples, cobertas de palha e sustentadas por varas de árvores enterradas no chão. Ao lado um pasto e água para os animais.
  • 10. A Feira de Sorocaba. Onde as pessoas se encontravam para comprar, vender produtos e se divertirem também. Havia circo, teatro, música e dança! Os tropeiros comercializavam bois, cavalos e mulas nas feiras. Sorocaba era um ponto de ligação entre três regiões importantes: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. É no caminho dessas tropas que vão se formando os arraiais que se tornaram grande parte das cidades que conhecemos hoje.
  • 11. A medida que os Tropeiros vão buscando novos caminhos e neles fazendo seus pousos, vão semeando pequenas roças, que viram arraias, que se tornam cidades. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas aproveitando esses traçados tropeiros, que por sua vez aproveitaram os “peabirus” dos índios. Uma tropa carregada andava cerca de 5 a 6 léguas por dia (33km +-) Começavam bem cedo e paravam para comer por volta das 8 horas da manhã. As 18 horas praticamente estavam todos recolhidos junto aos seus trens de dormir ou nas redes ou os mais ricos em suas catres. As 3 horas da manhã já se ouvia o Patrão gritar para a tropa andar. Era o início da jornada.
  • 12. O pequeno Arraial do Votura A última aguada era o córrego do Barnabé Um pouco da história de Indaiatuba no caminho dos Tropeiros.
  • 13. A história registrou oralmente a existência de um antigo e pequeno arraial na nascente do córrego do Barnabé no século 18. Esse arraial teria desaparecido por causa de uma epidemia de varíola. Outra história que contava o povo mais antigo é que a Capela de N.S. da Conceição, construída por José da Costa era local de agradecimento pela aproximação da Villa de São Carlos (Campinas). Mas isso são apenas histórias que as pessoas contavam antigamente.
  • 14. Oficialmente Indaiatuba era um bairro afastado de Villa de Ytu conhecido como Cocaes – devido a grande quantidade de palmeiras Attalea dubia (Arecaceae), os Indaiás. Os primitivos chamavam o local de Indayatiba – muitos indaiás No Censo efetuado em 1768 aparece com o nome Indayatiba com pouco menos de 140 habitantes – Itaicy outro bairro tinha mais de 600 habitantes 9 de dezembro de 1830 – surge oficialmente a Freguesia de Indayatuba de Ytu Em 24 de março de 1859 torna-se a Villa de Indayatuba Vivia da agricultura de tomates, batatas e alguma cana de açúcar.
  • 15. A Villa de Indayatuba nem sentiu o fim do Ciclo Tropeiro, pois eram agricultores. Chegara ao fim as grandes e penosas caminhadas pelos sertões em lombo de mula. Os Tropeiros eram cada vez mais raros. 1897 – As Feiras de Sorocaba tinham acabado. O falso anúncio do surto de uma epidemia de varíola deu o golpe final. Ouro das Minas Gerais não era mais tão fácil de ser encontrado. O progresso estava a caminho sobre os trilhos da ferrovia que como um monstro de ferro e fogo dominava e modificava a vida pacata das cidades e das vilas. O trem foi o algoz dos tropeiros e ao mesmo tempo o gerador de novos e modernos tempos. Mais de 150 anos se passaram... Nos caminhos e na História do Brasil.
  • 16. A primeira rua oficial da cidade... E como eram as pessoas.
  • 17. Grupo Escola Randolfo Moreira Fernandes A primeira escola... Os primeiros alunos.
  • 18. Dias de Festas... Outros dias nem tanto. Meninos vendedores de água
  • 19. A cidade foi planejada assim... Mas foi ficando assim. Diferente e mais bonita.
  • 20. É uma história como de tantas outras cidades nascidas no Ciclo Tropeiro. Mas uma cidade que não parou no tempo. Cresceu e se desenvolveu graças a participação de muitas e muitas pessoas das quais não sabemos si quer o nome, mas que fizeram a história e escreveram nas páginas do tempo para que as gerações seguintes jamais os esquecessem... POIS SOMOS POBRES DEMAIS PARA PERDERMOS NOSSA HISTÓRIA OU NOSSO PASSADO.
  • 21. FICHA TÉCNICA Bibliografia utilizada e fontes: Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica - UFPar Conheça a Pré-História Brasileira - Josué Camargo Mendes Coleção Série Arqueologia - Francis Celoria Introdução à Arqueologia - V. Gordon Childe Princípios de Arqueologia - R.J. Atkinsons Arqueologia - Pedro Paulo Abreu Funari Introdução a Pré-História - Daniel Glyn Universidade de S.Paulo - USP – MAE Cartas, mapas e plantas cartográficas dos Relatórios Provinciais de São Paulo 1896/1907 Site Oficial da Prefeitura de Indaiatuba Fundação Pró-Memória de Indaiatuba ©Dagoberto Mebius – 0ut./2011 Todos os direitos reservados Tel./Fax 015 - 3233.6130 – 3211.5008 www.escoladebincar.com.br dagoberto@escoladebrincar.com.br dagobertomebius@hotmail.com