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complexo de linguagem
Raquel Salcedo Gomes
Complexus(latim) = entrelaçado, torcido junto
Para se ter um sistema complexo é necessário:
(1) duas ou mais diferentes partes ou componentes;
(2) estes componentes devem estar de algum modo
interligados formando uma estrutura estável;
Distinção - Conexão
Fronteira do Caos
• Uma forma de abordar o estudo da complexidade, considerando a
ausência de uma definição satisfatória, é descrever um certo
espaço, compreendido entre a ordem e o caos, denominado a
fronteira do caos.
• Um sistema auto-organizado precisaria manter-se na fronteira do
caos para conseguir computar a própria organização.
Vizinhança:
-transmissão (estado interno com o
armazenamento);
- transição (modificação da informação);
Criticalidade Auto-
organizada
• Auto-organização em direção ao estado crítico sem necessidade de
nenhum ajuste ou sintonia: independente das condições iniciais, o
sistema tende sempre ao estado crítico.
• Especula-se que este conceito possa ser fundamental para a
escalabilidade espacial e temporal em sistemas dissipativos em
desequilíbrio.
Equilíbrio estável = sistema em estado crítico
Sistemas semióticos
presentes em blogs
•Verbal
•Visual } Todos distintos que,
em conexão, produzem
outro todo
Textualidade na tela: a fronteira do caos
transmissão e transição dos efeitos de sentido - inter-
relação produz sentidos novos (outros)
• Efeito de profundidade (visual)
• Terceira dimensão (visual)
• Espaços de textualização (verbo-visual)
• Distribuição das informações na tela (design)
Criticalidade auto-organizada:
devido ao estado crítico (limite), os sistemas em
conexão (verbal e não-verbal) se auto-organizam,
possibilitando a construção de sentido: sobrepostos, os efeitos
de sentido de cada sistema produzem um macro efeito de sentido na tela
Referência
PALAZZO, Luiz Antônio Moro. Complexidade, caos e
auto-organização In: III Oficina de Inteligência
Artificial, 1999, Pelotas. III Oficina de Inteligência
Artificial. Pelotas : Educat, 1999. p. 49-67.
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Blogs e Sistemas Complexos

  • 1. O blog como sistema complexo de linguagem Raquel Salcedo Gomes
  • 2. Complexus(latim) = entrelaçado, torcido junto Para se ter um sistema complexo é necessário: (1) duas ou mais diferentes partes ou componentes; (2) estes componentes devem estar de algum modo interligados formando uma estrutura estável; Distinção - Conexão
  • 3. Fronteira do Caos • Uma forma de abordar o estudo da complexidade, considerando a ausência de uma definição satisfatória, é descrever um certo espaço, compreendido entre a ordem e o caos, denominado a fronteira do caos. • Um sistema auto-organizado precisaria manter-se na fronteira do caos para conseguir computar a própria organização. Vizinhança: -transmissão (estado interno com o armazenamento); - transição (modificação da informação);
  • 4. Criticalidade Auto- organizada • Auto-organização em direção ao estado crítico sem necessidade de nenhum ajuste ou sintonia: independente das condições iniciais, o sistema tende sempre ao estado crítico. • Especula-se que este conceito possa ser fundamental para a escalabilidade espacial e temporal em sistemas dissipativos em desequilíbrio. Equilíbrio estável = sistema em estado crítico
  • 5. Sistemas semióticos presentes em blogs •Verbal •Visual } Todos distintos que, em conexão, produzem outro todo
  • 6. Textualidade na tela: a fronteira do caos transmissão e transição dos efeitos de sentido - inter- relação produz sentidos novos (outros) • Efeito de profundidade (visual) • Terceira dimensão (visual) • Espaços de textualização (verbo-visual) • Distribuição das informações na tela (design)
  • 7. Criticalidade auto-organizada: devido ao estado crítico (limite), os sistemas em conexão (verbal e não-verbal) se auto-organizam, possibilitando a construção de sentido: sobrepostos, os efeitos de sentido de cada sistema produzem um macro efeito de sentido na tela
  • 8. Referência PALAZZO, Luiz Antônio Moro. Complexidade, caos e auto-organização In: III Oficina de Inteligência Artificial, 1999, Pelotas. III Oficina de Inteligência Artificial. Pelotas : Educat, 1999. p. 49-67. OBRIGADA