Este poema épico narra a Batalha de Aljubarrota travada em 1385 entre Portugal e Castela. No canto IV, o poeta descreve o início feroz da batalha com grande adjetivação, onomatopeias e personificações. Destaca-se o heroísmo de D. Nuno Álvares Pereira, comparado a um leão, que resiste bravamente aos inimigos mesmo quando cercado. No final, os Castelhanos são derrotados e veem frustrada a sua ambição de conquistar Portugal.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
Os lusíadas tempestade - Português 9º anoGabriel Lima
1. A tempestade aumenta de intensidade, com o tom de voz do mestre e o pânico dos homens a crescerem.
2. A violência da tempestade é descrita através do movimento das águas e intensidade dos raios.
3. Vasco da Gama pede clemência à sua "Divina Guarda", argumentando que a viagem é para servir a Deus.
Este documento resume a estrutura da obra Os Lusíadas de Camões em 3 frases:
1) A obra segue a estrutura clássica de uma epopeia dividida em partes com invocação, dedicatória e narração que inclui intervenções do maravilhoso e episódios narrativos.
2) A narração conta a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1498 através de narrativas retrospectivas e profecias sobre Portugal.
3) Os 10 cantos utilizam diversos planos narrat
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
O documento analisa os significados simbólicos dos números presentes no título e estrutura da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. O 8 está ligado à cruz templária e à Ordem de Cristo. A obra é dividida em 3 partes que representam o ciclo da vida da nação: nascimento, apogeu e morte/renascimento. Os números e suas repetições carregam significados como totalidade, perfeição e ciclos completos.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
Os lusíadas tempestade - Português 9º anoGabriel Lima
1. A tempestade aumenta de intensidade, com o tom de voz do mestre e o pânico dos homens a crescerem.
2. A violência da tempestade é descrita através do movimento das águas e intensidade dos raios.
3. Vasco da Gama pede clemência à sua "Divina Guarda", argumentando que a viagem é para servir a Deus.
Este documento resume a estrutura da obra Os Lusíadas de Camões em 3 frases:
1) A obra segue a estrutura clássica de uma epopeia dividida em partes com invocação, dedicatória e narração que inclui intervenções do maravilhoso e episódios narrativos.
2) A narração conta a viagem de Vasco da Gama à Índia em 1498 através de narrativas retrospectivas e profecias sobre Portugal.
3) Os 10 cantos utilizam diversos planos narrat
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
1. O documento analisa os primeiros versos de "Os Lusíadas" de Camões, descrevendo sua estrutura poética.
2. A análise identifica os versos heróicos decassílabos e a rima cruzada emparelhada do poema.
3. Também explica que os versos transmitem uma ideia de marcha guerreira celebrando os feitos dos portugueses.
O documento analisa os significados simbólicos dos números presentes no título e estrutura da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. O 8 está ligado à cruz templária e à Ordem de Cristo. A obra é dividida em 3 partes que representam o ciclo da vida da nação: nascimento, apogeu e morte/renascimento. Os números e suas repetições carregam significados como totalidade, perfeição e ciclos completos.
O documento resume seis cenas do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. Apresenta os símbolos cênicos e as acusações/argumentos de defesa de cada personagem - Fidalgo, Onzeneiro, Sapateiro, Frade, Brísida Vaz e Judeu. Todos são condenados por viverem vidas imorais e serem exploradores, com exceção do Parvo que é salvo por sua inocência. O objetivo é criticar os vícios da sociedade da época através de cada personagem.
Este documento apresenta um resumo do episódio do Adamastor no Canto V dos Lusíadas de Camões. O resumo descreve o aparecimento do gigante Adamastor para assustar Vasco da Gama e sua tripulação, a caracterização física e psicológica do monstro, seu discurso ameaçador e revelação de sua trágica história amorosa que o levou a ser transformado no Cabo das Tormentas.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
Camões pretende louvar os heróicos navegadores portugueses que fundaram o Império Português no Oriente através de viagens por mares nunca antes navegados, ultrapassando a ilha de Ceilão. Também louvará os reis que expandiram a fé cristã e o império por África e Ásia, bem como outros heróis militares. Seu objetivo é tornar conhecido em todo o mundo o valor do povo português através de seu poema, superando os grandes heróis da Antiguidade como
Este poema questiona a existência de uma "ilha remota" que o mar parece insistir em existir, mas que não pode ser vista. O sujeito poético pergunta se há "rasgões no espaço" que levem a outro lado onde esta ilha possa existir e ser o lugar onde o "Rei desterrado" vive em "vida encantada".
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Padre António Vieira pronuncia um sermão em São Luís do Maranhão em 1654. Ele elogia os peixes por louvarem a Deus com sua existência, apesar de sua irracionalidade, e pede aos ouvintes que também louvem a Deus.
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe ReisFilipeReis48
Este poema descreve a ascensão de Vasco da Gama aos céus após completar sua missão, causando espanto entre os deuses. A ascensão de Gama é silenciosa e envolta em névoa, sugerindo sua natureza divina. Ele é comparado a um Argonauta, herói da mitologia grega, elevado ao status de iluminado.
O documento resume as estrofes 84-104 do Canto IV de Os Lusíadas de Camões. A primeira parte (estrofes 84-93) descreve as despedidas emotivas em Belém antes da partida da frota de Vasco da Gama para a Índia. A segunda parte (estrofes 94-104) apresenta o Velho do Restelo criticando a viagem por considerá-la arriscada e questionável.
The passage summarizes scene 3 of Auto da Barca do Inferno, in which an usurer (onzeneiro) who lends money at 11% interest arrives in Hell. It provides background on the character of the onzeneiro and describes his interaction with the Devil, who identifies the onzeneiro as being like him in exploiting others for profit.
O poema descreve Dona Teresa como a mãe fundadora de Portugal, que amamentou e criou D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. O poema pede a Dona Teresa que continue iluminando e protegendo Portugal, assim como seu filho fez quando era vivo. Apesar de D. Afonso Henriques ter envelhecido, seu espírito permanece imortal e um novo líder pode surgir para salvar Portugal novamente.
O poema "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos, descreve o ideal do poeta de sentir todas as sensações de forma intensa e caótica. O poeta sente fascínio pelas máquinas industriais e pela civilização moderna, embora de forma irônica reconheça seus aspectos negativos. A linguagem é irregular e caótica, rompendo com a tradição lírica portuguesa.
Neste excerto, a tempestade provocada por Baco ameaça os portugueses em alto-mar, mas Vénus intervém para acalmar os ventos através da sedução das ninfas, permitindo que os navegadores cheguem finalmente à Índia em segurança.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)Sara Guerra
Este poema descreve D. Dinis como um rei multifacetado que foi lavrador, trovador e impulsionador da plantação do Pinhal de Leiria, cuja madeira possibilitou os Descobrimentos portugueses. Faz uma análise das partes lógicas, símbolos, recursos expressivos e intertextualidade com Os Lusíadas, destacando D. Dinis como um rei visionário que preparou o futuro de Portugal.
Este soneto de Camões descreve a despedida dolorosa de dois amantes numa madrugada, testemunhada pela própria madrugada. A separação causa grande sofrimento aos amantes, expresso pelas suas lágrimas e palavras magoadas. A despedida é descrita através da oposição entre a beleza da paisagem ao nascer do dia e a dor interior sentida pelos amantes.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
O documento descreve a viagem da armada de Vasco da Gama rumo à Índia. Os navegadores já se encontram no Oceano Índico quando os deuses se reúnem no Monte Olimpo para decidir se vão ou não ajudar os portugueses em sua jornada.
A batalha de Aljubarrota é narrada em três momentos: 1) O som da trombeta inicia o confronto entre os exércitos português e castelhano; 2) D. Nuno Álvares Pereira destaca-se na luta, enfrentando mesmo seus irmãos que lutavam pelo lado castelhano; 3) Um discurso de D. João I motiva os portugueses, garantindo a vitória sobre os castelhanos e a independência de Portugal.
Os três textos apresentam figuras de soldados de maneiras diferentes: no primeiro texto, o soldado é idealizado como herói; no segundo texto, os soldados cometem atrocidades contra prisioneiros; no terceiro texto, o soldado é retratado de forma cômica como preguiçoso e covarde.
O documento resume seis cenas do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. Apresenta os símbolos cênicos e as acusações/argumentos de defesa de cada personagem - Fidalgo, Onzeneiro, Sapateiro, Frade, Brísida Vaz e Judeu. Todos são condenados por viverem vidas imorais e serem exploradores, com exceção do Parvo que é salvo por sua inocência. O objetivo é criticar os vícios da sociedade da época através de cada personagem.
Este documento apresenta um resumo do episódio do Adamastor no Canto V dos Lusíadas de Camões. O resumo descreve o aparecimento do gigante Adamastor para assustar Vasco da Gama e sua tripulação, a caracterização física e psicológica do monstro, seu discurso ameaçador e revelação de sua trágica história amorosa que o levou a ser transformado no Cabo das Tormentas.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
Camões pretende louvar os heróicos navegadores portugueses que fundaram o Império Português no Oriente através de viagens por mares nunca antes navegados, ultrapassando a ilha de Ceilão. Também louvará os reis que expandiram a fé cristã e o império por África e Ásia, bem como outros heróis militares. Seu objetivo é tornar conhecido em todo o mundo o valor do povo português através de seu poema, superando os grandes heróis da Antiguidade como
Este poema questiona a existência de uma "ilha remota" que o mar parece insistir em existir, mas que não pode ser vista. O sujeito poético pergunta se há "rasgões no espaço" que levem a outro lado onde esta ilha possa existir e ser o lugar onde o "Rei desterrado" vive em "vida encantada".
Este documento resume o livro poético "Mensagem" de Fernando Pessoa. É dividido em três partes, cada uma explorando um aspecto da história e cultura de Portugal através de poemas sobre figuras históricas. O poema mais famoso é "Mar Português", lamentando os sacrifícios feitos durante a era dos descobrimentos portugueses.
Padre António Vieira pronuncia um sermão em São Luís do Maranhão em 1654. Ele elogia os peixes por louvarem a Deus com sua existência, apesar de sua irracionalidade, e pede aos ouvintes que também louvem a Deus.
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe ReisFilipeReis48
Este poema descreve a ascensão de Vasco da Gama aos céus após completar sua missão, causando espanto entre os deuses. A ascensão de Gama é silenciosa e envolta em névoa, sugerindo sua natureza divina. Ele é comparado a um Argonauta, herói da mitologia grega, elevado ao status de iluminado.
O documento resume as estrofes 84-104 do Canto IV de Os Lusíadas de Camões. A primeira parte (estrofes 84-93) descreve as despedidas emotivas em Belém antes da partida da frota de Vasco da Gama para a Índia. A segunda parte (estrofes 94-104) apresenta o Velho do Restelo criticando a viagem por considerá-la arriscada e questionável.
The passage summarizes scene 3 of Auto da Barca do Inferno, in which an usurer (onzeneiro) who lends money at 11% interest arrives in Hell. It provides background on the character of the onzeneiro and describes his interaction with the Devil, who identifies the onzeneiro as being like him in exploiting others for profit.
O poema descreve Dona Teresa como a mãe fundadora de Portugal, que amamentou e criou D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. O poema pede a Dona Teresa que continue iluminando e protegendo Portugal, assim como seu filho fez quando era vivo. Apesar de D. Afonso Henriques ter envelhecido, seu espírito permanece imortal e um novo líder pode surgir para salvar Portugal novamente.
O poema "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos, descreve o ideal do poeta de sentir todas as sensações de forma intensa e caótica. O poeta sente fascínio pelas máquinas industriais e pela civilização moderna, embora de forma irônica reconheça seus aspectos negativos. A linguagem é irregular e caótica, rompendo com a tradição lírica portuguesa.
Neste excerto, a tempestade provocada por Baco ameaça os portugueses em alto-mar, mas Vénus intervém para acalmar os ventos através da sedução das ninfas, permitindo que os navegadores cheguem finalmente à Índia em segurança.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)Sara Guerra
Este poema descreve D. Dinis como um rei multifacetado que foi lavrador, trovador e impulsionador da plantação do Pinhal de Leiria, cuja madeira possibilitou os Descobrimentos portugueses. Faz uma análise das partes lógicas, símbolos, recursos expressivos e intertextualidade com Os Lusíadas, destacando D. Dinis como um rei visionário que preparou o futuro de Portugal.
Este soneto de Camões descreve a despedida dolorosa de dois amantes numa madrugada, testemunhada pela própria madrugada. A separação causa grande sofrimento aos amantes, expresso pelas suas lágrimas e palavras magoadas. A despedida é descrita através da oposição entre a beleza da paisagem ao nascer do dia e a dor interior sentida pelos amantes.
Os Lusíadas é dividido em 10 cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. Os cantos descrevem os encontros com povos locais, tempestades enfrentadas, a chegada à Índia e as primeiras relações comerciais com o Samorim. O poema também celebra feitos históricos de Portugal e profetiza as futuras conquistas portuguesas no Oriente.
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
O documento descreve a viagem da armada de Vasco da Gama rumo à Índia. Os navegadores já se encontram no Oceano Índico quando os deuses se reúnem no Monte Olimpo para decidir se vão ou não ajudar os portugueses em sua jornada.
A batalha de Aljubarrota é narrada em três momentos: 1) O som da trombeta inicia o confronto entre os exércitos português e castelhano; 2) D. Nuno Álvares Pereira destaca-se na luta, enfrentando mesmo seus irmãos que lutavam pelo lado castelhano; 3) Um discurso de D. João I motiva os portugueses, garantindo a vitória sobre os castelhanos e a independência de Portugal.
Os três textos apresentam figuras de soldados de maneiras diferentes: no primeiro texto, o soldado é idealizado como herói; no segundo texto, os soldados cometem atrocidades contra prisioneiros; no terceiro texto, o soldado é retratado de forma cômica como preguiçoso e covarde.
O documento resume partes do Canto IV de Os Lusíadas de Camões, incluindo a batalha de Aljubarrota, onde Nuno Álvares Pereira liderou os portugueses à vitória sobre os castelhanos. Também descreve as despedidas emocionais na praia de Belém, com mães e esposas lamentando a partida dos homens para a viagem de Vasco da Gama à Índia.
O documento analisa o episódio da Batalha de Aljubarrota no Canto IV dos Lusíadas. Descreve as estrofes que narram o início da batalha, a liderança de Nuno Álvares Pereira, o discurso inspirador de D. João I que levanta a moral dos portugueses, e a vitória sobre os castelhanos que fogem em debandada.
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdfPaula Duarte
1. O poema épico Os Lusíadas de Camões aborda três planos narrativos principais: o plano da viagem de Vasco da Gama à Índia, o plano mitológico e o plano da história de Portugal.
2. No Consílio dos Deuses no Olimpo, Júpiter decide que os portugueses serão ajudados a chegar à Índia, demonstrando a grandeza do povo português reconhecida até pelos deuses da mitologia.
3. O episódio trágico de In
O documento discute literatura, definindo-a como a arte da linguagem escrita. Apresenta os principais gêneros literários como literatura dramática, épica e lírica. Também discute elementos literários como estilos, escolas literárias, estrutura das estrofes e características que diferenciam um texto literário de um não-literário.
A síntese apresenta:
1. O plano histórico e poético da obra;
2. A invocação às ninfas do Tejo e a dedicatória a D. Sebastião;
3. O episódio do Conselho dos Deuses que determina o destino dos portugueses.
Este documento apresenta um resumo sobre gêneros literários e elementos da poesia. Discute os gêneros épico e lírico, características da epopeia como o herói épico, e elementos do poema como ritmo, metro e estrofe. Também fornece exemplos de diferentes versos utilizados na poesia, como monossílabos, dissílabos e decassílabos.
Os Timbiras é uma epopeia indígena inacabada de Gonçalves Dias dividida em introdução e quatro cantos. Narra os feitos do chefe guerreiro Itajubá e do jovem Jatir contra inimigos de outras tribos. No primeiro canto, Itajubá enfrenta e derrota em combate singular o chefe dos Gamelas, demonstrando sua força e coragem.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento é um resumo do poema épico "O Uraguai" de Basílio da Gama. Em três frases:
1) O poema descreve a campanha militar do general português Manuel de Frias da Andrade contra os índios rebeldes do Rio da Prata no século 18.
2) No Canto Primeiro, Andrade faz uma demonstração de suas tropas para o espanhol Catâneo e explica as causas da guerra contra os índios.
3) A narrativa continua mostrando as dificuldades da campanha
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
Os Lusíadas canta a glória do povo português durante os Descobrimentos. Narra a viagem de Vasco da Gama à Índia através de quatro planos: a viagem, a história de Portugal, o mitológico e as reflexões do poeta. Destaca episódios como o Consílio dos Deuses, Inês de Castro, Aljubarrota e o encontro com o gigante Adamastor no Cabo da Boa Esperança.
Este documento resume as três gerações do Romantismo brasileiro: 1) Indianismo/Nacionalismo com ênfase na cultura indígena e exaltação da pátria; 2) Mal-do-século com expressão do sofrimento e evasão; 3) Poesia Social denunciando problemas sociais e defendendo a república. Exemplos de autores incluem Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.
Este documento descreve os principais tipos de determinantes em português: 1) determinantes artigos, 2) determinantes demonstrativos, 3) determinantes possessivos e 4) determinantes indefinidos, interrogativos e relativos. Fornece exemplos de cada tipo de determinante e explica suas formas no singular e plural.
Este documento descreve os principais tipos de determinantes em português: 1) determinantes artigos como o, a, os, as; 2) determinantes demonstrativos como este, esse, aquele; 3) determinantes possessivos como meu, teu, seu; 4) determinantes indefinidos como certo, outro; 5) determinantes interrogativos como qual, que; 6) determinantes relativos como cujo. O documento fornece exemplos de cada tipo de determinante.
Este documento descreve os principais tipos de determinantes em português. Explica que os determinantes são palavras que acompanham nomes e concordam em gênero e número. Detalha os artigos definidos e indefinidos, assim como os determinantes demonstrativos, possessivos, indefinidos, interrogativos e relativos.
O documento descreve os três tipos principais de adjetivos em português: 1) adjetivos numerais que estabelecem ordem, 2) adjetivos qualificativos que atribuem qualidades e 3) adjetivos relacionais derivados de nomes. Os adjetivos numerais surgem antes do nome ao passo que os relacionais vêm depois.
O documento descreve as subclasses do quantificador, uma palavra que especifica a quantidade ou número referente a um nome. As subclasses incluem numeral, existencial, universal, interrogativo e relativo. Numerais referem-se a quantidades exatas ou frações, universais à globalidade de um conjunto, existenciais a uma quantidade imprecisa e interrogativos iniciam perguntas sobre quantidade.
O documento descreve as regras gramaticais dos gêneros masculino e feminino em nomes da língua portuguesa. Há dois gêneros: masculino e feminino. A formação do feminino varia de acordo com o sufixo do nome, podendo adicionar -a, -ssa, -esa ou usar outra palavra. Existem também nomes com apenas uma forma para ambos os gêneros.
O documento descreve as regras gramaticais dos gêneros masculino e feminino em nomes da língua portuguesa. Há dois gêneros: masculino e feminino. A formação do feminino varia de acordo com o sufixo do nome, podendo adicionar -a, -ssa, -esa ou usar outra palavra. Alguns nomes não sofrem alteração entre os gêneros.
O documento descreve os três tipos principais de adjetivos em português: 1) adjetivos numerais que estabelecem ordem, 2) adjetivos qualificativos que atribuem qualidades e 3) adjetivos relacionais derivados de nomes. Os adjetivos numerais surgem antes do nome ao passo que os relacionais vêm depois.
O documento discute as subclasses do nome, incluindo nomes próprios versus nomes comuns, nomes comuns contáveis versus não contáveis, e nomes comuns coletivos contáveis versus não contáveis. Fornece exemplos de cada subclasse e explica como o contexto pode determinar se um nome é contável ou não.
O documento discute as subclasses do nome, incluindo nomes próprios e comuns, e como os nomes comuns podem ser subdivididos em contáveis ou não contáveis e coletivos. Os nomes coletivos também podem ser contáveis ou não contáveis dependendo se referem a um conjunto que pode ser enumerado ou não.
O documento discute as subclasses do nome, incluindo nomes próprios versus nomes comuns, nomes comuns contáveis versus não contáveis, e nomes comuns coletivos contáveis versus não contáveis. Fornece exemplos de cada subclasse e explica como o contexto pode determinar se um nome é contável ou não.
O documento discute as classes de palavras da língua portuguesa, dividindo-as em classes abertas e fechadas, e variáveis e invariáveis. As classes de palavras são dez e incluem nomes, determinantes, pronomes, advérbios, conjunções, adjetivos, quantificadores, verbos, preposições e interjeições.
O poema narra a trágica morte de D. Inês de Castro às mãos do rei D. Afonso IV, seu sogro. D. Inês faz um emocionante discurso pedindo clemência para si e seus filhos, mas o povo exige sua morte. Apesar dos pedidos de D. Inês, os carrascos a assassinam brutalmente, banhando de sangue as flores que regava com suas lágrimas. A natureza chora sua morte, transformando suas lágrimas em uma fonte com o nome "Amores".
(1) O poeta pede às ninfas do rio Tejo, as Tágides, que o ajudem a encontrar um estilo grandioso e sublime para cantar os altos feitos dos Portugueses na epopeia Os Lusíadas. (2) Ele reconhece que precisa de algo além da poesia lírica que costuma fazer, necessitando agora de uma inspiração épica para a tarefa. (3) Promete tornar as Tágides ainda mais famosas do que a fonte de Hipocrene, se o auxiliarem na composição da epo
No monte Olimpo, os deuses reuniram-se em conselho a pedido de Júpiter para decidir se deveriam ou não ajudar os portugueses liderados por Vasco da Gama em sua viagem à Índia. Júpiter argumentou que deveriam ajudá-los, mas Baco discordou por temer perder sua fama. Após um debate acalorado, Marte defendeu os portugueses e persuadiu os deuses a apoiá-los, seguindo a vontade de Júpiter.
Biografia de sophia de mello breyner andresenLurdes
Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma importante escritora portuguesa. Nasceu em 1919 em uma família aristocrática no Porto e passou grande parte da infância na praia e no jardim, desenvolvendo um amor pela natureza, especialmente pelo mar. Sua obra poética e em prosa explora temas como a natureza, cultura e política portuguesa durante o regime de Salazar. Ela é considerada um dos maiores nomes da literatura portuguesa.
O documento discute os três tipos de discurso na narrativa: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre. O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. O discurso indireto reproduz as falas de forma indireta, fazendo transformações como mudança de tempo verbal e pronome. O discurso indireto livre parece direto mas não usa as marcas do direto.
O documento discute os três tipos de discurso na narrativa: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre. O discurso direto reproduz fielmente o que foi dito. O discurso indireto transforma a fala para a terceira pessoa e outros aspectos. O discurso indireto livre parece direto mas não tem as marcas do direto. Há regras para transformar o direto em indireto, como pessoa verbal e tempos verbais.
O livro descreve a história de Bruno, um menino alemão cuja família se muda para uma casa perto de um campo de concentração. Bruno faz amizade com Shmuel, um menino judeu detido no campo, através de uma cerca. Um dia, Bruno entra no campo para ajudar Shmuel e acaba preso, nunca mais voltando para casa.
1) Miguel Torga foi um escritor português nascido em 1907 que se destacou por sua vasta obra literária que inclui poesia, ficção e diários.
2) Ele passou parte de sua juventude no Brasil trabalhando em uma fazenda antes de se tornar médico e se estabelecer em Portugal.
3) Torga foi um prolífico escritor que publicou diversos livros ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios literários.
3. NARRAÇÃO (canto IV)
28
Deu sinal a trombeta Castelhana,
Horrendo, fero, ingente (forte) e temeroso;
(adjectivação)
Ouviu-o o monte Artabro, (Cabo da Galiza) e
Guadiana
Atrás tornou as ondas de medroso;
Ouviu-o o Douro e a terra Transtagana; (além
do Tejo)
Correu ao mar o Tejo duvidoso; (inseguro)
E as mães, que o som terribil escuitaram,
Aos peitos os filhinhos apertaram. (símbolo do terror
e do medo deste som de guerra)
4. A trombeta castelhana deu o sinal do
combate. Ouviu-se longe, no extremo da
Galiza e no Guadiana, no Douro e no
Alentejo.
O Tejo hesitou no seu curso.
As mães apertaram os filhos contra o
peito.
5. “Deu sinal a trombeta castelhana”
est.28/ v.1 anuncia o início da Batalha
“Horrendo, fero, ingente e temeroso”
Adjectivação expressiva
Tanto a natureza como o ser humano
reagem ao som horrível.
Ouviu-o o monte Artabro, (Cabo da Galiza) e
Guadiana
Atrás tornou as ondas de medroso;
Ouviu-o o Douro e a terra Transtagana
Personificação e Hipérbole
6. 29
Quantos rostos ali se vem sem cor,
Que ao coração acode o sangue amigo!
Que, nos perigos grandes, o temor
É maior muitas vezes que o perigo;
E se o não é, parece-o; que o furor
De ofender ou vencer o duro imigo
Faz não sentir que é perda grande e rara,
Dos membros corporais, da vida cara.
7. Muitos empalidecem, porque o sangue
reflui ao coração. Nestas ocasiões o medo
é maior do que o perigo. Pelo menos
assim parece às pessoas, pois na fúria do
combate, o perigo de perder os membros
ou a própria vida é tido em pouca conta.
No ardor do combate, o perigo é
inexistente para a consciência do
combatente.
8. Estrofes 28 e 29
O poeta assinala o terrível efeito
provocado na natureza e nas pessoas,
pelo espantoso sinal lançado pela
trombeta castelhana para o começo da
batalha.
9. 30
Começa-se a travar a incerta guerra:
De ambas partes se move a primeira ala; (avança a
primeira linha de ambos os exércitos)
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros as esperanças de ganhá-la;
Logo o grande Pereira, (Nuno Álvares Pereira) em quem
se encerra
Todo o valor, primeiro se assinala: (Nuno Álvares Pereira é
o primeiro a assinalar-se.)
Derriba e encontra, (ataca) e a terra enfim semeia
Dos que a tanto desejam, sendo alheia. (Embate e
derruba aqueles que queriam apoderar-se da terra que não era sua, semeia-a com os corpos dos
invasores.)
10. “De ambas as partes se move a primeira ala”
PORTUGUESES E CASTELHANOS
D. Nuno Álvares Pereira
Destacou-se pela bravura na Batalha
“…o grande Pereira, em quem se encerra/ Todo
o valor…”
11. Síntese dos motivos da Batalha:
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros as esperanças de ganhá-la;
desejo de defender a terra (Portugueses)
esperança de conquistá-la (Castelhanos)
12. 31
Já pelo espesso ar os estridentes
Farpões, setas e vários tiros voam;
Debaxo dos pés duros dos ardentes
Cavalos treme a terra, os vales soam;
Espedaçam-se as lanças, e as frequentes
Quedas co’as duras armas, tudo atroam;
Recrecem os imigos sobre a pouca
Gente do fero Nuno, que os apouca.
13. O ar fica espesso com a grande quantidade de
armas de arremesso, que retinem.
Acumulam-se os inimigos à volta da pouca
gente de D. Nuno, mas ele diminui-lhes a
quantidade.
Movimento aterrador, confuso e barulhento
da luta, expressivamente transmitido pelos
adjectivos e pelos verbos.
15. Est. 31 (cont.) Aliteração
• Repetição do “R • Repetição do “S”
“…espesso ar e os “…espesso ar e os
estridentes/farpões…” estridentes/farpões, setas e vários
“…vários tiros…” tiros…”
“…treme a terra…” “Debaixo dos pés duros dos
ardentes/ cavalos …os vales
“…duras armas tudo atroam”
soam”
“Espedaçam-se as lanças, e as
frequentes/ Quedas co’as duras
armas…”
“Recrecem os imigos sobre…”
Estrofe Onomatopaica
16. Est. 31 (cont.)
• Visualidade e Impressionismo
Esta estrofe é como que o “filme” da Batalha.
As palavras valem quase tanto pelo seu
corpo fónico (significante) como pelo
seu significado, na construção da
mensagem.
17.
18. 32
Eis ali seus irmãos (D. Diogo e D. Pedro Pereira) contra
ele vão,
(Caso feio e cruel!) mas não se espanta,
Que menos é querer matar o irmão,
Quem contra o Rei e a Pátria se alevanta:
Destes arrenegados muitos são
No primeiro esquadrão, que se adianta
Contra irmãos e parentes (caso estranho!)
Quais nas guerras civis de Júlio e Magno.
19. Avançam contra ele os seus irmãos, mas ele
não se espantam, porque é pior revelar-se
contra o rei e a pátria do que querer matar o
próprio irmão. Há muitos renegados destes no
primeiro esquadrão, que avança contra irmãos
e parentes, como sucedeu nas guerras entre
César e Pompeu.
20. 33
Ó tu, Sertório, ó nobre Coriolano,
Catilina, (Sertório, Coriolano, Catilina: militares que, na antiguidade, pegaram
em armas contra a pátria.) e vós outros dos antigos,
Que contra vossas pátrias, com profano
Coração, vos fizestes inimigos,
Se lá no reino escuro de Sumano (reino de Plutão,
inferno pagão)
Receberdes gravíssimos castigos,
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns tredores houve alguas vezes.
21. Sertório, Coroliano e Catilina aliaram-se com
nações estrangeiras para combater Roma, isto
é, combateram sacrilegamente a própria
pátria. Se por isso foram castigados no
inferno, podem alegar a seu favor que até
mesmo entre os Portugueses houve traidores.
22. 34
Rompem-se aqui dos nossos os primeiros,
Tantos dos inimigos a eles vão!
Está ali Nuno, qual pelos outeiros
De Ceuta está o fortíssimo leão, (comparação)
Que cercado se vê dos cavaleiros
Que os campos vão correr de Tutuão: (praça
forte situada no sul de Ceuta)
Perseguem-no com as lanças, e ele iroso,
Torvado um pouco está, mas não
medroso.
23. 35
Com torva vista os vê, mas a natura
Ferina (feroz) e a ira não lhe compadecem
(consentem)
Que as costas dê, mas antes na espessura
Das lanças se arremessa, que recrecem.
Tal está o cavaleiro, (D. Nuno) que a verdura
Tinge co'o sangue alheio. (inimigo) Ali perecem
Alguns dos seus, que o ânimo valente
Perde a virtude contra tanta gente.
24.
25. A primeira linha portuguesa abre brecha,
cedendo à grande quantidade de inimigos.
Nuno Álvares está como o leão que se vê
cercado nas colinas de Ceuta pelos cavaleiros
que correm a planície de Tetuão: o olhar turva-
se, mas o instinto não o deixa fugir: arremessa-
se no meio das lanças cada vez mais
numerosas. Assim Nuno Álvares faz correr o
sangue dos inimigos no campo verde. Alguns
dos seus morrem, porque a valentia não é
bastante contra tanta gente.
26. 36
Sentiu Joane a afronta que passava
Nuno, que, como sábio capitão,
Tudo corria e via, e a todos dava,
Com presença e palavras, coração. (coragem)
Qual parida leoa, fera e brava, - comparação
Que os filhos que no ninho sós estão,
Sentiu que, enquanto pasto lhe buscara,
O pastor de Massília (nómada salteador da zona desértica, de que
falam vários poetas antes de Camões) lhos furtara;
27. João, que como bom capitão vigiava e corria o
campo animando todos com presença e
palavras, sentiu o aperto em que estava Nuno.
Logo, com um punhado de cavaleiros, acorreu
à primeira linha, como a leoa que pariu e
sente que o pastor lhe roubou as crias, corre
furiosa, atroando os montes. Falou aos
companheiros exortando-os a defender a terra
com a lança.
28. 37
Corre raivosa e freme, (treme) e com bramidos
Os montes Sete Irmãos (montes do Norte de África) atroa
e abala:
Tal Joane, com outros escolhidos
Dos seus, correndo acode à primeira ala:
Apóstrofe -Ó fortes companheiros, ó subidos
Cavaleiros, a quem nenhum se iguala,
Defendei vossas terras, que a esperança
Da liberdade está na vossa lança.
29. 38
Vedes-me aqui, Rei vosso, e companheiro,
Que entre as lanças, e setas, e os arneses
(armaduras completas)
Dos inimigos corro e vou primeiro:
Pelejai, verdadeiros Portugueses!"-
Isto disse o magnânimo guerreiro,
E, sopesando (balançando) a lança quatro vezes,
Com força tira; (arremessa) e, deste único tiro,
Muitos lançaram o último suspiro. (eufemismo)
30. Mostra-lhes como ele próprio corria à frente
de todos, não só como Rei, mas também
como companheiro de armas, no meio dos
inimigos. E depois de dizer isto, balançando
quatro vezes a lança, arremessou-a com tal
força que muitos morreram.
31. 39
Porque eis os seus acesos novamente
Duma nobre vergonha e honroso fogo,
Sobre qual mais com ânimo valente
Perigos vencerá do Márcio (batalha, guerra, de Marte)
jogo,
Porfiam: (disputam) tinge o ferro o sangue
ardente;
Rompem malhas primeiro, e peitos logo:
Assim recebem junto e dão feridas,
Como a quem já não dói perder as vidas.
32. Por causa disto, os soldados, novamente
animados de brio e ambiciosos de honra,
disputam competindo entre si sobre qual deles
será o mais valente guerreiro. O fogo da paixão
faz as armas tingirem-se no sangue dos
inimigos. Primeiro cortam as malhas de aço e
depois os corpos. Recebem e dão golpes como
se a vida valesse pouco.
33. 40
A muitos mandam ver o Estígio lago, (lago dos
infernos dos Antigos) (eufemismo)
Em cujo corpo a morte e o ferro entrava:
O Mestre morre ali de Santiago,
Que fortissimamente pelejava;
Morre também, fazendo grande estrago,
Outro Mestre cruel de Calatrava;
Os Pereiras também arrenegados
Morrem, arrenegando o Céu e os Fados.
34. Mandam para o país dos mortos muitos que
recebiam golpes mortais. Morrem ali o mestre
de Santiago, o mestre de Calatrava e também
os Pereiras traidores, maldizendo a sua sorte.
35. 41
Muitos também do vulgo vil (anónima) sem nome
Vão, e também dos nobres, ao Profundo,
Onde o trifauce Cão (cão de três cabeças, o Cerbero, que estava de
guarda às portas do Inferno e recebia as almas dos mortos.) perpétua fome
Tem das almas que passam deste mundo.
E porque mais aqui se amanse e dome
A soberba do amigo furibundo,
A sublime bandeira Castelhana
Foi derribada aos pés da Lusitana.
36. Morrem muitos de quem não se sabe o nome ,
tanto do povo como da nobreza. E, para
humilhação do inimigo, foi derrubada a altiva
bandeira castelhana.
37. 42
Aqui a fera batalha se encruece
Com mortes, gritos, sangue e cutiladas;
A multidão da gente que perece
Tem as flores da própria cor mudadas;
Já as costas dão e as vidas; já falece
O furor e sobejam as lançadas;
Já de Castela o Rei desbaratado
Se vê, e de seu propósito (objectivo de conquistar Portugal)
mudado
38. O combate torna-se mais feroz. Há grande
multidão de mortos com as faces sem cor. Os
Castelhanos viram as costas deixam-se matar
sem resistência. Esmorece a fúria dos
soldados e as lançadas tornam-se inúteis. O
rei de Castela, desbaratado, vê desfeita a sua
ambição.
39. 43
O campo vai deixando ao vencedor,
Contente de lhe não deixar a vida.
Seguem-no os que ficaram, e o temor
Lhe dá, não pés, mas asas à fugida.
Encobrem no profundo peito a dor
Da morte, da fazenda despendida,
Da mágoa, da desonra, e triste nojo
De ver outrem triunfar de seu despojo.
40. Deixa o vencedor o campo, feliz por salvar a
vida. Acompanhado dos que escaparam foge
como se tivesse asas. No fundo do coração, os
fugitivos choram os seus mortos, a riqueza
perdida, a ofensa e a desonra recebidas, o
desgosto de ver o inimigo exibir em triunfo os
despojos que deixaram.
41. 44
Alguns vão maldizendo e blasfemando
Do primeiro que guerra fez no mundo;
Outros a sede dura vão culpando
Do peito cobiçoso e sitibundo, (ambicioso)
Que, por tomar o alheio, o miserando
Povo aventura às penas do Profundo,
Deixando tantas mães, tantas esposas
Sem filhos, sem maridos, desditosas.
42. Alguns maldizem quem inventou a guerra.
Outros deitam a culpa à sede da ambição, que
para se apoderar do alheio arrisca o povo aos
suplícios infernais e sacrifica as mães e as
esposas.
43. DESFECHO DA BATALHA
VITÓRIA DOS PORTUGUESES
• Reflexões sobre a guerra
Crítica aos que, por cobiça da terra alheia,
arrastaram muitos homens para a morte,
fazendo órfãos, viúvas e mães infelizes.
• Alguns vão maldizendo e blasfemando
• Outros a sede dura vão culpando/ Do peito cobiçoso e sitibundo…
• Deixando tantas mães, tantas esposas,/ Sem filhos, sem maridos, desditosas
44. 45
O vencedor Joane esteve os dias
Costumados no campo, em grande glória;
Com ofertas despois, e romarias,
As graças deu a Quem lhe deu vitória.
Mas Nuno, que não quer por outras vias
Entre as gentes deixar de si memória
Senão por armas sempre soberanas,
Para as terras se passa Transtaganas.
45. João esteve os três dias habituais no campo da
vitória, e seguidamente deu graças a Deus
com ofertas e romarias. Todavia, Nuno
Álvares, que só pretende a glória da guerra,
passa além do Tejo.
46. Est.45
ATITUDES DOS HERÓIS
• D. João I • D. Nuno Álvares
Pereira
Parte para as terras do Alentejo,
Recebeu as glórias do depois de cumprido o seu dever
na Batalha, pois não quer grandes
povo e fez romarias, festas, mas deseja apenas ser
dando graças a Deus: lembrado pelo valor das suas
armas:
O vencedor Joane esteve os dias/ Mas Nuno, que não quer por outras
Costumados no campo, em grande vias/ Entre as gentes deixar de si
glória;/ Com ofertas, despois, e romarias/ memória/ Se não por armas sempre
As graças deu a quem lhe deu vitória. soberanas,/ Pera as terras se passa
transtaganas.
47. Episódio da Batalha de Aljubarrota
• Divisão do episódio em três partes:
• 1ª est. 28 e 29 preparativos para a Batalha
• 2ª est.30 à 42 descrição da Batalha
• 3ª est. 42 à 44 desfecho dos acontecimentos
48. Plano da História de Portugal
• Est.28 à 44 • Est. 45
Episódio de Natureza Acontecimentos
Bélica - Batalha que sucedem a
Batalha
Lurdes Martins