Este documento discute a avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria. Ele define avaliação da aprendizagem como algo que auxilia na criação de textos de autoria, promovendo uma aprendizagem autônoma e significativa. Além disso, argumenta que a avaliação deve ser feita no dia-a-dia para observar o progresso de cada aluno, e não apenas para aplicar provas e obter notas. Também defende que a cultura da avaliação deve mudar para algo construtivo, não punitivo.

1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Mediador pedagógico: Suely Carneiro Mascarenhas
Cursista: Luciana Oliveira Lemes
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO UM PRÍNCIPIO NO
DESENVOLVIMENTO DA AUTORIA

2. O QUE É AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM?
É algo que auxilia na criação de textos de autoria, promovendo uma
aprendizagem autônoma e significativa, produzindo conhecimento. Conhecimento
é ter poder de fazer, de ir atrás daquilo que desejamos.
Luckesi (2011) explica que “o conhecimento da realidade corresponde a um
mapa sobre ela”. Ou seja, a realidade é muito maior do que sua representação.
Assim, é importante buscar o conhecimento. E para isso, o professor deve
realizar a avaliação, conhecendo melhor os seus educandos e poder refletir sobre
sua ação, o seu modo de agir dentro da sala de aula e, se for necessário, modificar
sua prática.
Portanto, a avaliação tem como finalidade conhecer para saber como agir. E o
professor realiza assim o seu papel: mediador, isto é, alguém que está junto com
seus alunos, procurando alcançar seu maior objetivo: APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA PARA SEUS EDUCANDOS.

3. A avaliação é feita no dia-a-dia, no decorrer do andamento das aulas,
observando atentamente as habilidades de cada aluno e verificando seus
avanços. Desta forma, a avaliação não é só aplicação de provas para obter
uma nota.
Assim, a cultura da avaliação deve ser mudada, transformada. Não
deve ser algo para punir, classificar, selecionar, mostrar autoridade.
O aluno não pode ter medo da avaliação. Isto não é o seu objetivo. A
avaliação deve ser bem elaborada, planejada, contemplando os conteúdos
trabalhados, mas de uma forma que o aluno entenda e consiga resolver as
atividades.

4. Entretanto, quando o educador se dedica, intervindo quando considerar
preciso, realizando a mediação, o aluno aprende com qualidade. E isto mostra
que ao ato de avaliar é algo simples, mas que deve ser bem executado para
atingirmos os resultados desejados.
Além disso, não se pode esquecer que o conhecimento prévio dos alunos
é de grande valia, mas o professor é peça fundamental, insubstituível. O aluno
pode ajudar em seu processo de construção do conhecimento, mas não aprende
sozinho. Ele aprende na interação com seus colegas e com o professor.

5. O aluno deve se sentir bem, realizando a avaliação. E isso só será possível se o
educador desenvolvê-la de forma construtiva, que realmente busque a qualidade, a
eficiência, a melhoria.
Portanto, o processo de avaliar não é algo complexo, que não se consiga
realizar. Mas é algo que requer tempo de preparo, analisando todos os elementos
que o compõem.

6. REFERÊNCIAS
- LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação de Aprendizagem Componente do
Ato Pedagógico. 1 ed. São Paulo: Cortez, 2011