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A Autonomia na Ensinagem de Línguas:
a Oscilação entre o Individual e o Social
DEZEMBRO2015
Prof. Dr. Augusto Luitgards Moura Filho
Aluna: Eliana Barbosa dos Santos
NICOLAIDES C.S.MATOS A.S. MOTA.V.M.
LATTES –
CHRISTINE SIQUEIRA NICOLAIDES
 http://lattes.cnpq.
br/7259165987281
866
 http://buscatextual
.cnpq.br/buscatext
ual/visualizacv.do?
metodo=apresentar
&id=K4707823D4
CHRISTINE SIQUEIRA NICOLAIDES
Possui graduação em Letras pela Universidade
Católica de Pelotas (1987), mestrado em
Mestrado Em Letras pela Universidade Católica
de Pelotas (1996) e doutorado em Letras pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2003). Atualmente é professor adjunto II da
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
vinculada ao Programa de Pós-Graduação
Interdisciplinar Linguística Aplicada como
orientadora de mestrado.
Seu interesse de pesquisa é no Ensino e
Aprendizagem de Línguas, atuando
principalmente nos seguintes temas: autonomia
do professor e aluno na aprendizagem de
línguas, crenças e formação de professores
com um viés pela Teoria Sociocultural e
Pedagogia Crítica. É presidente da ALAB
(Associação de Linguística Aplicada do Brasil)
no biênio 2011-2013.
Atualmente exerce a
Coordenação Geral do
Programa Idiomas sem
Fronteiras, NucLi IsF
UFRJ
Objetivo
Discorrer sobre a oscilação entre os
conceitos de autonomia individual e
social com a análise das atitudes de
uma aprendiz da língua inglesa em
escola pública.
1 – pressupostos teóricos;
2 – autonomia e independência;
3) a noção imbricada de responsabilidade
 descreve a formação
de um jovem até os
seus 25 anos
 criado no campo longe
de qualquer coerção
social, no convívio com
a natureza
 Russeau não fala
diretamente sobre
autonomia, mas nessa obra
já existem os pressupostos
do desenvolvimento da
autonomia no ser humano.
5
RUSSEAU – EMÍLIO
 aprende o que quer,
quando e como quer
aprender
Ano de 1792
6
 Emílio identifica-se com outros, ao ver as coisas dos outros
pelos seus próprios olhos e ao sentir seus sentimentos pela
imaginação.
 Somente assim as outras pessoas, mesmo distantes, tornam-
se reais e iguais a ele.
 Sua aprendizagem através da convivência com o outro é
fundamental também para a sua felicidade.
RUSSEAU
 Seu orientador o ensina com questionamentos
 Ao amadurecer o Jovem Emílio precisa aprender a não ser
dependente de outros
Autonomia – Década de 80
Surge a preocupação de tornar o aprendiz mais
autônomo na sua aprendizagem de línguas e
estaríamos
desenvolvendo a
autonomia
também em sua
vida pessoal
ao aprimorar neles as capacidades e competências
linguístico-comunicativas
8
PENNYCOOK, BENSON, FERRARI, OXFORD, DICKINSON,
HOLEC,
PAULO FREIRE, ...
 a autonomia não pode ser dada, mas deve ser
conquistada pelo próprio indivíduo, para que ele seja livre
da opressão e empoderado o suficiente para fazer valer
sua voz
O QUE É A AUTONOMIA?
DICIONÁRIOS PCN
Faculdade de se
governar por suas
próprias leis, dirigir-
se por sua própria
vontade. O contexto
do indivíduo não é
considerado,
apenas o livre
arbítrio.
9
DEFINIÇÃO DE AUTONOMIA
.”..capacidade
de posicionar-se,
elaborar projetos
pessoais e
participar
enunciativa e
cooperativamente.”
“... competência de
pensar de forma
independente”.
PNLD
10
Sermos membros competentes de
uma comunidade de prática e para
isso agimos por meio da linguagem,
buscando sermos reconhecidos em
uma esfera social, seja a família, o
trabalho ou a escola.
O que buscamos desde pequenos
e a todo momento ?
Grupos de pessoas que compartilham
alguma questão ou interesse por algo,
que fazem e aprendem a fazer melhor
enquanto interagem regularmente.
COMUNIDADE DE PRÁTICA
12
Autonomia e Independência
Análise de Dados
 Os dados gerados foram através de um projeto
do PIBID da CAPES, que permite que os alunos
de graduação sejam inseridos no cotidiano de
escolas públicas.
Pamela é proativa, mas pouco autônoma -
Exemplos: 5 transcrições de aulas.
Noção Imbricada de Responsabilidade
Controle da gama de escolhas de
forma consciente, por parte do
indivíduo sobre seus atos e
respectivas consequências
13
Considerações sobre o aprendizado
Autônomo e suas Implicações Pedagógicas
14
Apesar de entrelaçados, não
são a mesma coisa. A
diferença entre elas no contexto
educacional é fundamental
para que o professor reflita
sobre sua prática e possa
conquistar a sua autonomia.
CONCLUSÃO
Independência, Responsabilidade e
Autonomia
15
16
17
18
19
20
21
Obrigada!

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Autonomia 5 - nicolaides - autonomia na ensinagem de línguas

  • 1. A Autonomia na Ensinagem de Línguas: a Oscilação entre o Individual e o Social DEZEMBRO2015 Prof. Dr. Augusto Luitgards Moura Filho Aluna: Eliana Barbosa dos Santos NICOLAIDES C.S.MATOS A.S. MOTA.V.M.
  • 2. LATTES – CHRISTINE SIQUEIRA NICOLAIDES  http://lattes.cnpq. br/7259165987281 866  http://buscatextual .cnpq.br/buscatext ual/visualizacv.do? metodo=apresentar &id=K4707823D4
  • 3. CHRISTINE SIQUEIRA NICOLAIDES Possui graduação em Letras pela Universidade Católica de Pelotas (1987), mestrado em Mestrado Em Letras pela Universidade Católica de Pelotas (1996) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é professor adjunto II da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Linguística Aplicada como orientadora de mestrado. Seu interesse de pesquisa é no Ensino e Aprendizagem de Línguas, atuando principalmente nos seguintes temas: autonomia do professor e aluno na aprendizagem de línguas, crenças e formação de professores com um viés pela Teoria Sociocultural e Pedagogia Crítica. É presidente da ALAB (Associação de Linguística Aplicada do Brasil) no biênio 2011-2013. Atualmente exerce a Coordenação Geral do Programa Idiomas sem Fronteiras, NucLi IsF UFRJ
  • 4. Objetivo Discorrer sobre a oscilação entre os conceitos de autonomia individual e social com a análise das atitudes de uma aprendiz da língua inglesa em escola pública. 1 – pressupostos teóricos; 2 – autonomia e independência; 3) a noção imbricada de responsabilidade
  • 5.  descreve a formação de um jovem até os seus 25 anos  criado no campo longe de qualquer coerção social, no convívio com a natureza  Russeau não fala diretamente sobre autonomia, mas nessa obra já existem os pressupostos do desenvolvimento da autonomia no ser humano. 5 RUSSEAU – EMÍLIO  aprende o que quer, quando e como quer aprender Ano de 1792
  • 6. 6  Emílio identifica-se com outros, ao ver as coisas dos outros pelos seus próprios olhos e ao sentir seus sentimentos pela imaginação.  Somente assim as outras pessoas, mesmo distantes, tornam- se reais e iguais a ele.  Sua aprendizagem através da convivência com o outro é fundamental também para a sua felicidade. RUSSEAU  Seu orientador o ensina com questionamentos  Ao amadurecer o Jovem Emílio precisa aprender a não ser dependente de outros
  • 7. Autonomia – Década de 80 Surge a preocupação de tornar o aprendiz mais autônomo na sua aprendizagem de línguas e estaríamos desenvolvendo a autonomia também em sua vida pessoal ao aprimorar neles as capacidades e competências linguístico-comunicativas
  • 8. 8 PENNYCOOK, BENSON, FERRARI, OXFORD, DICKINSON, HOLEC, PAULO FREIRE, ...  a autonomia não pode ser dada, mas deve ser conquistada pelo próprio indivíduo, para que ele seja livre da opressão e empoderado o suficiente para fazer valer sua voz O QUE É A AUTONOMIA?
  • 9. DICIONÁRIOS PCN Faculdade de se governar por suas próprias leis, dirigir- se por sua própria vontade. O contexto do indivíduo não é considerado, apenas o livre arbítrio. 9 DEFINIÇÃO DE AUTONOMIA .”..capacidade de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente.” “... competência de pensar de forma independente”. PNLD
  • 10. 10 Sermos membros competentes de uma comunidade de prática e para isso agimos por meio da linguagem, buscando sermos reconhecidos em uma esfera social, seja a família, o trabalho ou a escola. O que buscamos desde pequenos e a todo momento ?
  • 11. Grupos de pessoas que compartilham alguma questão ou interesse por algo, que fazem e aprendem a fazer melhor enquanto interagem regularmente. COMUNIDADE DE PRÁTICA
  • 12. 12 Autonomia e Independência Análise de Dados  Os dados gerados foram através de um projeto do PIBID da CAPES, que permite que os alunos de graduação sejam inseridos no cotidiano de escolas públicas.
  • 13. Pamela é proativa, mas pouco autônoma - Exemplos: 5 transcrições de aulas. Noção Imbricada de Responsabilidade Controle da gama de escolhas de forma consciente, por parte do indivíduo sobre seus atos e respectivas consequências 13 Considerações sobre o aprendizado Autônomo e suas Implicações Pedagógicas
  • 14. 14 Apesar de entrelaçados, não são a mesma coisa. A diferença entre elas no contexto educacional é fundamental para que o professor reflita sobre sua prática e possa conquistar a sua autonomia. CONCLUSÃO Independência, Responsabilidade e Autonomia
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Notas do Editor

  1. O objetivo principal deste trabalho é discorrer sobre a oscilação entre os conceitos de autonomia individual e social com a análise das atitudes de uma aprendiz da língua inglesa em escola pública.
  2. Livros publicados/organizados ou edições 1. NICOLAIDES, C. S. ; SILVA, C. H. (Org.) ; TILIO, R. (Org.) ; SILVA, K. A. (Org.) . Política e Políticas Linguísticas. 1. ed. Campinas: Pontes Editores, 2013. v. 1. 332p . 2. SZUNDY, P. (Org.) ; SILVA, K. A. (Org.) ; NICOLAIDES, C. S. (Org.) ; Araújo, J. C. (Org.) . Linguística Aplicada e Sociedade - Ensino e Aprendizagem de Línguas no Contexto Brasileiro. 1a. ed. Campinas: Pontes, 2011. v. 1. 253p . 3. NICOLAIDES, C. S. ; SCHEEREN, C. (Org.) ; Belilacqua, C. (Org.) ; ALTENHOFEN, C. (Org.) . I Fórum Internacional da Diversidade Lingüística. 1. ed. Porto Alegre: Evanograph, 2008. v. 1. 745p . 4. NICOLAIDES, C. S. ; MOZZILLO, I. (Org.) ; PACHALSKY, L. (Org.) ; KLEE, M. (Org.) ; MACHADO, M. G. (Org.) ; KURTZ, S. (Org.) ; FERNANDES, V. (Org.) . O Plurilingüismo no Contexto Educacional. 1a. ed. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária - PREC UFPEL, 2005. v. 1. 230p . 5. NICOLAIDES, C. S. ; MOZZILLO, I. (Org.) ; PACHALSKY, L. (Org.) ; MACHADO, M. G. (Org.) ; FERNANDES, V. (Org.) . O desenvolvimento da autonomia no ambiente de aprendizagem de línguas estrangeiras. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2003. v. 1. 395p .
  3. Possui Graduação em Letras pela Universidade Católica de Pelotas (1987), Mestrado em Letras também pela Universidade Católica de Pelotas (1996) e Doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), tendo feito Doutorado Sanduíche pela Polytechnic Hong Kong University . Atualmente é Professora Adjunta IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Departamento de Letras Anglo-Germânicas. Sua atuação como pesquisadora, junto ao Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, é na linha de Discurso e Práticas Sociais, com ênfase em Ensino-aprendizagem de línguas, atuando principalmente no tema Autonomia no Ensino-aprendizagem de línguas, sob o viés da Teoria Sociocultural e da Pedagogia Crítica. Coordena o grupo de pesquisa "Estudos sobre Autonomia Sociocultural na Ensinagem de Línguas - EASEL. Foi Presidente da Associação de Linguística Aplicada do Brasil, ALAB, biênio 2011-2013. Atualmente exerce a Coordenação Geral do Programa Idiomas sem Fronteiras, NucLi IsF UFRJ e é Diretora de Articulação e Infraestrutura da Faculdade de Letras da UFRJ.
  4. O ser humano em seu estado natural não contaminado por constrangimentos sociais - História para contar durante a apresentação: em 1762, o contrato social, que preconiza que a ordem social é mantida por meio de um contato social em que os desejos individuais são incluídos nos desejos da sociedade em geral. O filósofo Russeau publica o romance Emílio, que descreve a formação de um jovem até os seus 25 anos, criado no campo longe de qualquer coerção social, no convívio com a natureza, em que o jovem aprende o que quer, quando e como quer aprender. Interessante notar o desejo narcísico do personagem, natural para uma criança que custa a compreender qual é o sentido da vida em sociedade, e que nem tudo gira apenas em torno dela.  
  5. Ao amadurecer o Jovem Emílio precisa aprender a não ser dependente de outros, e só ser servido e tornar-se competente no mundo. Seu orientador o ensina, não de forma autoritária, mas por meio de questionamentos. Emílio identifica-se com outros, ao ver as coisas dos outros pelos seus próprios olhos e sentir seus sentimentos pela imaginação. Somente assim as outras pessoas, mesmo distantes, tornam-se reais e iguais a ele. Russeau não fala diretamente sobre autonomia, mas nessa obra já existem os pressupostos do desenvolvimento da autonomia no ser humano. A lição que Russeau nos deixa é: a autonomia não está atrelada apenas ao desenvolvimento do individual, na medida em que o s er humano busca seu aprimoramento, sua aprendizagem através da convivência com o outro é fundamental também para a sua felicidade.
  6. Na década de 80 surge a preocupação de desenvolver a autonomia nos aprendizes de línguas, acreditando-se que um aluno autônomo é capaz de encarregar-se da sua própria aprendizagem e aprender melhor (LITTLE – 2009). LITTLE (1996. P.429) destaca que além de auxiliarmos o aluno a tornar-se mais autônomo na comunicação na língua alvo, aprimorando neles as capacidades e competências linguístico-comunicativas, estaremos promovendo a autonomia do aprendiz na sua vida pessoal. Possa também tomar seus próprios caminhos em sua vida pessoal.
  7. Para chegar a noção mais completa do que seja a autonomia, a autora apresenta um panorama histórico de como a ideia de autonomia vem sendo vista por diferentes autores ao longo do tempo e encontra várias dificuldades e nuances em torno do termo autonomia: equilíbrio entre autonomia social e individual (nem tão massificada, nem tão individualizada). Ela cita: PENNYCOOK, BENSON, FERRARI, OXFOR, DICKINSON, HOLEC, ... e em última instância PAULO FREIRE “ a autonomia não pode ser dada, mas deve ser conquistada pelo próprio indivíduo, para que ele seja livre da opressão e empoderado o suficiente para fazer valer sua voz.
  8. Segundo a autora, é possível perceber que o desenvolvimento da autonomia ocorre tanto na interação com o outro, quanto com um livro ou qualquer outro artefato cultural: Autonomia sociocultural I – almeja-se a interação do aprendiz com o par mais experiente; Autonomia sociocultural II – o objetivo não é o desenvolvimento da autonomia em si, mas a sua participação na comunidade de prática. E propõe uma concepção de autonomia voltada para o desenvolvimento de um indivíduo autônomo, com capacidade de dar voz às suas próprias ideias, angústias, realizações pessoais, mas também voltado para seu grupo social.
  9. Professor de inglês que ministra aulas no contra turno (desânimo dos alunos): 4 aulas, gravadas em áudio, com diário em áudio por parte do professor, turno da manhã 2012/2, 20 alunos, ensino médio, ente 15 e 18 anos, mas se engajaram na proposta. Exemplo a aprendiz Pamela para exemplificar a diferença entre autonomia e independência. Aluna se destaca em sala por ser sempre voluntária nas atividades (mesmo sem saber qual é a atividade), mas num jogo de memória logo sucumbe demonstrando sua incapacidade em levar a tarefa adiante. Vincula o fato de ser loura com o de ser menos capaz. Isto é, não propõe alternativas, assume que erra por algo que está fora de seu alcance. Transcrição 2: Tarefa – jogo se memória abordando vocabulário sobre vestuário. Alunos parecem interessados. – pamela – podemos começar? – Anderson – um por um – pamela – eu começo (pamela não consegue associar a imagem com o vocabulário. Pamela – vocês não vão não? (dirige-se a alunos desinteressados) eu comecei só pra testar podo mundo, eu só fui o exemplo do errado. (volta-se para o próximoa jogar. VAI. Ana – Ela tá nervosa! Pamela – eu só fui o exemplo do errado. (...) Carla – Ai! Tá difícil! Pamela – Difícil? Difícil é pra quem é loira.
  10. A Noção Imbricada de Responsabilidade – Considerações sobre o aprendizado Autônomo e suas Implicações Pedagógicas Autonomia, por fim, seria o controle da gama de escolhas de forma consciente, por parte do indivíduo sobre seus atos e respectivas consequências, e como esses atos responsáveis podem afetar e transformar a comunidade em que ele se encontra, como a seus copartícipes.    
  11. As noções de independência, responsabilidade e autonomia, apesar de entrelaçados, não são a mesma coisa. A diferença entre elas no contexto educacional é fundamental para que o professor reflita sobre sua prática e possa conquistar a sua autonomia.