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TOPICOS ESPECIAIS DE HISTÓRIA DO DIREITO
/ DIREITO, MODERNIDADE E PÓS-MODERNIDADE
Prof MSC. Sérgio Czajkowski Júnior
METODOLOGIA DAS AULAS - REGRAS DO JOGO
Profº MsC. Sérgio Czajkowski Júnior -
Graduado em Direito (UFPR) e em Comunicação Social (UniCuritiba).
Especialista em Marketing (PUC-PR), em Filosofia e Psicanálise (UFPR) e em
Sociologia Política (UFPR).
MBA em Comunicação e Marketing (UniCuritiba).
Mestre em Gestão Urbana (PUC-PR).
Doutorando em História (UFPR).
Professor Universitário em cursos de Graduação e Pós-Graduação -
Universidade Positivo (UP), UniCuritiba, Uninter e na PUCPR.
IMPORTANTE
Os professores também trabalham
Sala de Espelhos
Laboratório de Comportamento do Consumidor
Retail Experience Design | RED
PDV e Processo de Compra
Segundo dados fornecidos pelo POPAI Brasil (Point Of Purchase
Advertising International), que é uma entidade especializada no
estudo de merchandising no PDV e que se dedica a estudos vinculados
às atividades varejistas, uma parcela significativa dos brasileiros não
planeja com antecedência suas compras.
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A marca JOHN JOHN e a POSMODERNIDADE
A marca John John é originária de qual país?
A resposta é complexa
pois a marca se tornou um
simulacro (BAUDRILLARD,
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A marca é Brasileira
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação
Se sobrepõe à realidade
através dos simulacros.
Ex: Parque Temático,
Cosplay (consumismo)
A JOHN JOHN foi criada por João
Foltran, em 2006. No início, a sua
proposta era comercializar calças
jeans de altíssima qualidade, feitas a
mão e inspirada nas lavanderias de
jeans da Itália.
Sucesso: Foltran percebeu a
existência de um nicho de mercado
no setor segmento de jeans premium
no Brasil
Atualmente, a JOHN JOHN faz parte do grupo Restoque,
proprietário das grifes Le Lis Blanc, Bo.Bô e Rosá Chá.
Pós-Modernidade (Jean-François Lyotard) e Hiper realidade (Jean
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BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação
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HIPER REALIDADE – Deformação da realidade em busca da perfeição.
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METODOLOGIA DE TRABALHO
• Chamada
• Comunicação com o professor – sergioczaj@hotmail.com /
9915-6499 (WhatsApp)
• Requisitos para a aula presencial
– Ter a disposição todo o material necessário (textos; dicionário; slides,
etc.);
– Comprar um caderno; ou trazer notebook, tablet, ...;
– Ler textos previamente (trazer notas de leitura, dúvidas, etc.);
– Celular SEMPRE no modo vibra call;
FORMATO DAS AVALIAÇÕES BIMESTRAIS
ESTRUTURA DOS BIMESTRES
1º BIMESTRE:
•Prova Bimestral
Individual e sem
Consulta – 7 pontos
20 de setembro
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Individuais ou em
equipes
2º BIMESTRE:
•Prova Bimestral
Individual e sem
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22 de novembro
•Seminários– 5 pontos
(Apresentação) / em
equipes - OPCIONAL
Como apresentar trabalhos
Desvendando a linguagem não verbal
Como apresentar trabalhos em grupo
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/8-dicas-de-linguagem-corporal-para-aumentar-a-sua-persuasao#1
1-) Fazer um curso de Oratória ?
O ideal seria fazer um curso de Retórica ou um curso de Teatro
2-) Gravar as apresentações e assistir com o objetivo de ver os
erros e os acertos
3-) Não existe fórmula mágica – o ideal é treinar, treinar e treinar
Tanto para a aprimorar a técnica como também ganhar confiança
e tranquilidade
Sugestões para melhorar a Performance
das Apresentações em Público
COMO MONTAR UMA EQUIPE DE SUCESSO ?
HABILIDADES COMPLEMENTARES
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS
Universidade não “ensina”
a trabalhar em equipe
ESTRUTURA DAS AULAS – ALUNO 3.0 (Geração Y-Z)
Vamos nos conhecer ?
45-60 61-78 79-94
GERAÇÃO Y
A partir deste momento os alunos não só podem, como devem, utilizar
os seus celulares, notebooks, tablets e afins em sala. A finalidade
deste uso, contudo, deve ser prioritariamente acadêmica.
COMUNIDADE NO ORKUT
1ª AULA
História e Ciência (Aula I) – o problema da Cientificidade da
História. Objetividade e Subjetividade no Conhecimento Científico
1º texto - MODERNIDADE(S) E PÓS-MODERNIDADE(S)
INTRODUÇÃO
Em termos conjunturais, é
interessante destacarmos que a
Pós-Modernidade, enquanto
fenômeno sociocultural, vem
gerando “um grande debate, às
vezes acalorado, às vezes ansioso,
em muitas disciplinas, desde a
geografia até a teologia e da
filosofia à ciência política” (LYON,
1998, p. 13), vez que seria a junção
de três elementos muito
importantes: uma ideia, uma
experiência cultural e uma
condição social.
LYON, David.
Pós-Modernidade. Paulus. São
Paulo. 1998.
INTRODUÇÃO
Temos que ter em mente que
a própria expressão “Pós-
Modernidade tem muitos
significados” (LYON, 1998, p.
7) e que estes são originários
da própria perspectiva de
mundo dos vários autores que
já se debruçaram (ou ainda se
debruçam) em torno desta
temática.
Termos: Neomodernidade,
Trans-modernidade, Super-
Modernidade (dentre outros)
INTRODUÇÃO
“A Pós-Modernidade seria uma falácia” - Anthony GIDDENS
DIVISÃO HISTÓRICA “CLÁSSICA/TRADICIONAL” -
CRONOLÓGICA
Leitura Eurocêntrica, Cristã, Cartesiana e Positivista
DIVISÃO HISTÓRICA “CLÁSSICA/TRADICIONAL” –
CRONOLÓGICA DO BRASIL
SOLUÇÃO ?
MARX NIETZSCHE FREUD
Buscarmos “respostas” nos estudos desenvolvidos por autores que
constituíram a atual visão mundo (Weltanschauung),
preponderante no Ocidente, a partir da “desconstrução” de alguns
“pilares” (verdades/dogmas) até então vigentes
Quando estudamos as obras de
Karl Marx, é importante que
saibamos diferenciar as suas
dimensões (“aplicações”):
1-) Filosofia e História –
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O caso Anna O, a histeria e o nascimento da Psicanálise
HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO
FREUD (1997, p. 10 e ss) é sarcástico em afirmar que
muitos dos seus críticos, quando possuem algum
tipo de elogio à Psicanálise, sempre fazem menção a
figura de BREUER como sendo o seu iniciador. Não
obstante, quando pretendem fazer alguma crítica,
esta sempre é dirigida à sua pessoa.
https://www.youtube.com/watch?v=ykywqa6uhhY – Freud além da Alma
A primeira grande desavença surgida entre FREUD e BREUER
surgiu a partir de uma discordância “relativa ao mecanismo mais
apurado da histeria” (FREUD, 1997, p. 13), pois enquanto BREUER
possuía uma afinidade muito maior com uma linha de pensamento
mais fisiológica (médica), FREUD desenvolveu a chamada teoria dos
estados hipnóides, a qual procurava encontrar respostas menos
científicas.
HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO
A segunda desavença acontece
quando Freud começa a creditar uma
maior importância a ideia da
sexualidade enquanto elemento
desencadeador das neuroses. Tal
constatação redundou numa reação de
repulsa e desagrado pela parte de
Breuer, bem como de outros médicos e
pesquisadores da época (FREUD, 1997,
p. 13)
HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO
O motivo determinante que levará ao rompimento definitivo
entre Breuer e Freud decorre da constatação, por parte de Freud,
da existência de uma sexualidade latente nas crianças (a qual
apenas não aflorou por completo, mas que se encontra vinculada a
outras zonas erógenas como a boca e o ânus).
Freud defendia a tese que nem todas as pessoas, ao longo de
suas vidas, eram contempladas por um amadurecimento completo
no que diz respeito à sua sexualidade.
A SEXUALIDADE INFANTIL
HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO
A SEXUALIDADE INFANTIL
A partir desta constatação, Freud passou a defender que:
1-) A função sexual existe desde o princípio de vida, surge logo após
o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as
ideias dominantes de sua época. Isto gerou, tal como era previsto
pelo proprio Freud, um enorme escândalo, pois as crianças eram
vistas (sob a ótica judaico-cristã como seres sem pecado e,
portanto, sem interesses sexuais);
2-) O amadurecimento reprodutivo/sexual
deve ser concebido como um processo
longo e complexo, sendo que as funções de
reprodução e de obtenção de prazer
estariam sempre associadas, tanto no
homem como na mulher.
Libido: energia vinculada aos instintos (pulsões) sexuais e à
preservação da vida.
PROJEÇÃO
O ato de comprar decorre de um somatório de motivações (conscientes e
inconscientes – processo multifatorial) sendo que este deve ser estudado
como consequência de um conjunto de estímulos (internos como também
externos) e não como um ato isolado.
O homem é senhor do seu destino, mas escravo do seu passado - Sartre
Os seres humanos são muito mais
complexos do que pensamos
Filme Knock Knock (Bata Antes de Entrar ou Perigosas Tentações)
"Gott ist tot“ – NIETZSCHE, Friedrich
Friedrich Nietzsche nasceu em uma típica família luterana em 1844 -
em Röcken, Alemanha – destinado, desde criança, a ser pastor luterano
como seu pai (o qual morreu com apenas 36 anos) e o seu avô.
Nietzsche após uma brilhante trajetória como aluno de Filologia, é
nomeado em 1869, com 25 anos de idade, professor na Basileia (opção
esta que fez com que se afaste ainda mais dos dogmas da religião
luterana).
História de Friedrich NIETZSCHE
Nietzsche possuía uma sólida formação
erudita/clássica, sendo que suas aulas que versavam
sobre filósofos gregos pré-socráticos eram disputadas
pelos alunos.
Filologia (do grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à
instrução“) consiste no estudo científico do desenvolvimento de uma
língua ou de famílias de línguas, baseado em documentos escritos
História de Friedrich NIETZSCHE
Em 1879, é afastado das funções docentes por problemas de saúde,
sendo que passa os 11 últimos anos de sua vida sob observação
psiquiátrica, inicialmente num manicômio em Jena, depois na casa de sua
mãe em Naumburg e finalmente na casa de sua irmã.
Nietzsche, Marx e as estruturas de poder
Qual seria o real papel da religião?
“A religião é uma neurose obsessiva universal
da humanidade” FREUD, Sigmund.
“Os filhos jamais deixam, por completo, a casa de
seus pais”
“A religião é o ópio do povo”. MARX, Karl
Ainda segundo a leitura marxista da realidade, a
religião não é apenas uma superstição ou uma
mera ilusão. Ela possui uma função social muito
clara e especifica: distrair (iludir) os oprimidos
diante da realidade de sua opressão.
Nietzsche e o Niilismo
Os conceitos de Bom e Mau para Friedrich Nietzsche
http://www.youtube.com/watch?v=ML1OZCHixR0&feature=related
O homem para Friedrich Nietzsche
SOLUÇÃO ?
WEBER EINSTEIN
CRÍTICAS DESENVOLVIDAS POR WEBER A MARX
Max WEBER
O conceito marxista de Luta de Classes ainda estaria
atrelado a um otimismo Iluminista, na medida em que
vislumbraria as mudanças sempre como sendo positivas.
Além do mais, um dos maiores problemas para a
implantação do Socialismo não seria a alienação da
população, mas sim a burocracia estatal; ou seja, o
Estado contaria com a força da organização racional,
aliada a diluição de seu poder.
Weber critica Marx, diante da bi-polarização da
sociedade em apenas duas classes sociais, bem como
pela crença na qual todos os indivíduos de uma classes
partilhariam de uma mesma ideologia, quando na
verdade, estes somente dividiriam a mesma condição
econômica e social (participação).
O Direito não seria um instrumento de dominação per
se. O problema estaria na sua racionalização excessiva,
promotor de estruturas burocráticas (limitadores de
liberdade), bem como da legitimação e legalização do
monopólio da violência por parte do Estado. Weber,
neste ponto, segue uma linha de raciocínio parecida com
Franz Kafka, o qual, nas obras O Processo e Colônia
Penal mostra que o Estado se apropria dos estatutos
jurídicos em torno da sua sobrevivência
Weber, pautado nas idéias de Friedrich Schiller,
desenvolve o conceito de desencantamento, contrário
ao otimismo iluminista, opondo-se ao Socialismo (solução
puramente econômica, mas não cultural/política)
Karl MARX
Crença na Luta de Classes como sendo o grande Motor
da História. A Luta de Classes conduziria ao Socialismo e
posteriormente ao Comunismo.
Marx também defendia a ontologia do econômico
sobre o social. Acreditando que a classe que dominasse
os meios de produção (Infra-estrutura), dominaria a
esfera cultural (super-estrutura).
Marx partilhava de vários valores iluministas como a
crença no progresso, no universalismo (análise da
sociedade como um todo, diante da negação do papel do
indivíduo) bem como na de que todos os elementos
constituidores da super-estrutura seriam criados como
forma de ampliar o poder de dominação. Fazendo com
que somente com a realização de uma grande revolução
seria possível se desenvolver uma outra estrutura de
poder.
A revolução, promovida em torno dos fatores de
produção (propriedade privada – indústrias), promoveria
uma inserção do proletariado, o qual, até estão, somente
dispunha da sua força de trabalho.
Para Marx, o capitalismo nasceria da expropriação dos
meios de produção, já para Weber, o Estado nasceria da
expropriação dos meios de poder. Ou seja, para Weber o
Estado seria influenciada pela Economia, mas não
determinado (separação entre o Econômico e o Político)
Categorias desenvolvidas por Max WEBER
CLASSE
Está mais relacionada ao poder
econômico, fazendo com que a
divisão em classes esteja muito mais
ligada à idéia de propriedade.
Acaba sendo dominada, em termos
ideológicos, ao mercado, na medida
em que uma vez permitindo uma
maior mobilidade social, os
indivíduos desejosos de uma maior
participação social, passam a se
submeter a sua lógica.
ESTAMENTO
Sua divisão dar-se-ia por critérios
sociais e/ou culturais (como a
honra e os laços sanguíneos), mas
jamais pelos econômicos (pouca
importância ao mercado). Forte
presença durante a Idade Média
Européia (relações de suserania e
vassalagem - castas).
Estrutura pautada no critério de
status, bem como em rituais
(religiosos).
Os judeus, na época de Weber,
seriam o maior exemplo de
estamento. Sendo que quão maior a
estagnação econômica de um
Estado maior seria a importância
dos estamentos.
As classes se estratificam de acordo com as relações de produção e os estamentos pelas
de consumo.
PARTIDO
Visaria uma maior participação
(dominação).
Seria um grupo social que uniria
pessoas com os mesmos interesses
políticos (pouco importando as suas
condições econômicas e ou sociais)
Os partidos teriam uma
importância maior em Estados
possuidores de um modelo de
participação mais racional. Tanto
que a atuação dos partidos sempre
visaria a consolidação de consensos
(racionalidade) e não de modelos,
nos quais a dominação se desse por
critérios irracionais (Monarquia) .
Tradicional - Familiar Carismática
Estaria baseada nos costumes e
nas tradições. O seu tipo ideal seria
a dominação patriarcal.
A criação de um sentimento de
esperança (tal como no caso do
Iluminismo) promoveria o
surgimento de líderes carismáticos
(dom da graça), cujos seguidores
seriam aqueles que estariam em
desgraça.
Tipos Ideais* de Dominação Max WEBER
Assentar-se-ia na total in-
questionabilidade das ordenações,
bem como no poder irrestrito dos
senhores. O poder do senhor estaria
baseado unicamente na tradição
Legal - Racional
A dominação dar-se-ia a partir de
um jogo de interesses
racionalmente dispostos. Teria como
o seu tipo-ideal a burocracia
(bureax + cratos).
Tal tipo de dominação carismática
surgiria em conseqüência da
veneração a um indivíduo e suas
respectivas características
sobrenaturais (mágicas).
O tipo ideal deste tipo de
dominação poderia ser encontrado
no profeta, no herói guerreiro e no
político demagogo.
* Nos modelos de dominação desenvolvidos por Weber estariam inseridos os seus respectivos tipos ideais.
Decorrente do legado negativo do
Iluminismo, a partir da consolidação
de uma Racionalidade propositiva
(instrumental - Friedrich Nietzsche)
Em modelos burocráticos, os
indivíduos teriam o seu status
determinado a partir de critérios de
importância e não mais pelo volume
de trabalho e/ou laços sanguíneos
Surgimento dos conceitos de
competência e de eficiência.
Ligação de fidelidade entre o
súdito e o soberano (honra)
Crença na infalibilidade dos
desígnios do líder.
INTRODUÇÃO – 1ª Nota de rodapé
Harvey (2005, p. 9) dificuldade em
se lembrar com precisão quando
foi a primeira vez que se deparou
com o termo pós-modernismo
(estética).
Contudo, o “o clamor dos
argumentos pós-modernos antes
aumentou do que diminuiu com o
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HARVEY, David.
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a) vinculação com outras ideias
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estruturalismo e o pós-
industrialismo.

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História, Direito e Pós-Modernidade

  • 1. TOPICOS ESPECIAIS DE HISTÓRIA DO DIREITO / DIREITO, MODERNIDADE E PÓS-MODERNIDADE Prof MSC. Sérgio Czajkowski Júnior
  • 2. METODOLOGIA DAS AULAS - REGRAS DO JOGO
  • 3. Profº MsC. Sérgio Czajkowski Júnior - Graduado em Direito (UFPR) e em Comunicação Social (UniCuritiba). Especialista em Marketing (PUC-PR), em Filosofia e Psicanálise (UFPR) e em Sociologia Política (UFPR). MBA em Comunicação e Marketing (UniCuritiba). Mestre em Gestão Urbana (PUC-PR). Doutorando em História (UFPR). Professor Universitário em cursos de Graduação e Pós-Graduação - Universidade Positivo (UP), UniCuritiba, Uninter e na PUCPR.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8. Sala de Espelhos Laboratório de Comportamento do Consumidor
  • 9.
  • 11. PDV e Processo de Compra Segundo dados fornecidos pelo POPAI Brasil (Point Of Purchase Advertising International), que é uma entidade especializada no estudo de merchandising no PDV e que se dedica a estudos vinculados às atividades varejistas, uma parcela significativa dos brasileiros não planeja com antecedência suas compras.
  • 12. PDV e Processo de Compra
  • 13.
  • 14. A marca JOHN JOHN e a POSMODERNIDADE
  • 15. A marca John John é originária de qual país?
  • 16. A resposta é complexa pois a marca se tornou um simulacro (BAUDRILLARD, Jean) A marca é Brasileira
  • 17. BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação Se sobrepõe à realidade através dos simulacros. Ex: Parque Temático, Cosplay (consumismo)
  • 18.
  • 19. A JOHN JOHN foi criada por João Foltran, em 2006. No início, a sua proposta era comercializar calças jeans de altíssima qualidade, feitas a mão e inspirada nas lavanderias de jeans da Itália. Sucesso: Foltran percebeu a existência de um nicho de mercado no setor segmento de jeans premium no Brasil
  • 20. Atualmente, a JOHN JOHN faz parte do grupo Restoque, proprietário das grifes Le Lis Blanc, Bo.Bô e Rosá Chá.
  • 21.
  • 22. Pós-Modernidade (Jean-François Lyotard) e Hiper realidade (Jean Baudrillard): o caso da youtuber Marina Joyce
  • 23.
  • 24. BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação Se sobrepõe à realidade através dos simulacros. Ex: Parque Temático, Cosplay (consumismo)
  • 25.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. HIPER REALIDADE – Deformação da realidade em busca da perfeição.
  • 33. REALIDADE AMPLIADA X HIPER-REALIDADE
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 42.
  • 43.
  • 45. METODOLOGIA DE TRABALHO • Chamada • Comunicação com o professor – sergioczaj@hotmail.com / 9915-6499 (WhatsApp) • Requisitos para a aula presencial – Ter a disposição todo o material necessário (textos; dicionário; slides, etc.); – Comprar um caderno; ou trazer notebook, tablet, ...; – Ler textos previamente (trazer notas de leitura, dúvidas, etc.); – Celular SEMPRE no modo vibra call;
  • 47.
  • 48.
  • 49. ESTRUTURA DOS BIMESTRES 1º BIMESTRE: •Prova Bimestral Individual e sem Consulta – 7 pontos 20 de setembro •Trabalhos em sala – 3 pontos (Manuscritos) / Individuais ou em equipes 2º BIMESTRE: •Prova Bimestral Individual e sem Consulta – 5 pontos 22 de novembro •Seminários– 5 pontos (Apresentação) / em equipes - OPCIONAL
  • 51. Desvendando a linguagem não verbal
  • 54.
  • 55. 1-) Fazer um curso de Oratória ? O ideal seria fazer um curso de Retórica ou um curso de Teatro 2-) Gravar as apresentações e assistir com o objetivo de ver os erros e os acertos 3-) Não existe fórmula mágica – o ideal é treinar, treinar e treinar Tanto para a aprimorar a técnica como também ganhar confiança e tranquilidade Sugestões para melhorar a Performance das Apresentações em Público
  • 56. COMO MONTAR UMA EQUIPE DE SUCESSO ?
  • 58. GERENCIAMENTO DE CONFLITOS Universidade não “ensina” a trabalhar em equipe
  • 59. ESTRUTURA DAS AULAS – ALUNO 3.0 (Geração Y-Z)
  • 62.
  • 63. A partir deste momento os alunos não só podem, como devem, utilizar os seus celulares, notebooks, tablets e afins em sala. A finalidade deste uso, contudo, deve ser prioritariamente acadêmica.
  • 64.
  • 65.
  • 67. 1ª AULA História e Ciência (Aula I) – o problema da Cientificidade da História. Objetividade e Subjetividade no Conhecimento Científico
  • 68.
  • 69. 1º texto - MODERNIDADE(S) E PÓS-MODERNIDADE(S)
  • 70. INTRODUÇÃO Em termos conjunturais, é interessante destacarmos que a Pós-Modernidade, enquanto fenômeno sociocultural, vem gerando “um grande debate, às vezes acalorado, às vezes ansioso, em muitas disciplinas, desde a geografia até a teologia e da filosofia à ciência política” (LYON, 1998, p. 13), vez que seria a junção de três elementos muito importantes: uma ideia, uma experiência cultural e uma condição social. LYON, David. Pós-Modernidade. Paulus. São Paulo. 1998.
  • 71. INTRODUÇÃO Temos que ter em mente que a própria expressão “Pós- Modernidade tem muitos significados” (LYON, 1998, p. 7) e que estes são originários da própria perspectiva de mundo dos vários autores que já se debruçaram (ou ainda se debruçam) em torno desta temática. Termos: Neomodernidade, Trans-modernidade, Super- Modernidade (dentre outros)
  • 72. INTRODUÇÃO “A Pós-Modernidade seria uma falácia” - Anthony GIDDENS
  • 73. DIVISÃO HISTÓRICA “CLÁSSICA/TRADICIONAL” - CRONOLÓGICA Leitura Eurocêntrica, Cristã, Cartesiana e Positivista
  • 75. SOLUÇÃO ? MARX NIETZSCHE FREUD Buscarmos “respostas” nos estudos desenvolvidos por autores que constituíram a atual visão mundo (Weltanschauung), preponderante no Ocidente, a partir da “desconstrução” de alguns “pilares” (verdades/dogmas) até então vigentes
  • 76.
  • 77. Quando estudamos as obras de Karl Marx, é importante que saibamos diferenciar as suas dimensões (“aplicações”): 1-) Filosofia e História – Dialética de Heráclito (a partir da análise feita por Hegel - 1770-1831) 2-) Economia e Ciência Política: a) Determinismo econômico b) Relação entre o poder e os meios de produção 3-) Revolução: - Alienação
  • 79. “Se a aparência do fenômeno coincidisse com sua essência, toda a ciência seria supérflua” Karl MARX Leitura Marxista da realidade
  • 80. Moises e o Monoteísmo – FREUD, Sigmund: “Por que os homens precisam de Deuses” ? “Como buscar a felicidade” ?
  • 82. Nós somos seres muito pouco racionais (sob o ponto de vista da Racionalidade Iluminista/Controle)
  • 83.
  • 84. O caso Anna O, a histeria e o nascimento da Psicanálise
  • 85. HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO FREUD (1997, p. 10 e ss) é sarcástico em afirmar que muitos dos seus críticos, quando possuem algum tipo de elogio à Psicanálise, sempre fazem menção a figura de BREUER como sendo o seu iniciador. Não obstante, quando pretendem fazer alguma crítica, esta sempre é dirigida à sua pessoa.
  • 87. A primeira grande desavença surgida entre FREUD e BREUER surgiu a partir de uma discordância “relativa ao mecanismo mais apurado da histeria” (FREUD, 1997, p. 13), pois enquanto BREUER possuía uma afinidade muito maior com uma linha de pensamento mais fisiológica (médica), FREUD desenvolveu a chamada teoria dos estados hipnóides, a qual procurava encontrar respostas menos científicas. HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO A segunda desavença acontece quando Freud começa a creditar uma maior importância a ideia da sexualidade enquanto elemento desencadeador das neuroses. Tal constatação redundou numa reação de repulsa e desagrado pela parte de Breuer, bem como de outros médicos e pesquisadores da época (FREUD, 1997, p. 13)
  • 88. HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO O motivo determinante que levará ao rompimento definitivo entre Breuer e Freud decorre da constatação, por parte de Freud, da existência de uma sexualidade latente nas crianças (a qual apenas não aflorou por completo, mas que se encontra vinculada a outras zonas erógenas como a boca e o ânus). Freud defendia a tese que nem todas as pessoas, ao longo de suas vidas, eram contempladas por um amadurecimento completo no que diz respeito à sua sexualidade. A SEXUALIDADE INFANTIL
  • 89. HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO A SEXUALIDADE INFANTIL A partir desta constatação, Freud passou a defender que: 1-) A função sexual existe desde o princípio de vida, surge logo após o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes de sua época. Isto gerou, tal como era previsto pelo proprio Freud, um enorme escândalo, pois as crianças eram vistas (sob a ótica judaico-cristã como seres sem pecado e, portanto, sem interesses sexuais); 2-) O amadurecimento reprodutivo/sexual deve ser concebido como um processo longo e complexo, sendo que as funções de reprodução e de obtenção de prazer estariam sempre associadas, tanto no homem como na mulher.
  • 90. Libido: energia vinculada aos instintos (pulsões) sexuais e à preservação da vida.
  • 92. O ato de comprar decorre de um somatório de motivações (conscientes e inconscientes – processo multifatorial) sendo que este deve ser estudado como consequência de um conjunto de estímulos (internos como também externos) e não como um ato isolado.
  • 93. O homem é senhor do seu destino, mas escravo do seu passado - Sartre
  • 94. Os seres humanos são muito mais complexos do que pensamos
  • 95. Filme Knock Knock (Bata Antes de Entrar ou Perigosas Tentações)
  • 96. "Gott ist tot“ – NIETZSCHE, Friedrich
  • 97. Friedrich Nietzsche nasceu em uma típica família luterana em 1844 - em Röcken, Alemanha – destinado, desde criança, a ser pastor luterano como seu pai (o qual morreu com apenas 36 anos) e o seu avô. Nietzsche após uma brilhante trajetória como aluno de Filologia, é nomeado em 1869, com 25 anos de idade, professor na Basileia (opção esta que fez com que se afaste ainda mais dos dogmas da religião luterana). História de Friedrich NIETZSCHE Nietzsche possuía uma sólida formação erudita/clássica, sendo que suas aulas que versavam sobre filósofos gregos pré-socráticos eram disputadas pelos alunos. Filologia (do grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à instrução“) consiste no estudo científico do desenvolvimento de uma língua ou de famílias de línguas, baseado em documentos escritos
  • 98. História de Friedrich NIETZSCHE Em 1879, é afastado das funções docentes por problemas de saúde, sendo que passa os 11 últimos anos de sua vida sob observação psiquiátrica, inicialmente num manicômio em Jena, depois na casa de sua mãe em Naumburg e finalmente na casa de sua irmã.
  • 99. Nietzsche, Marx e as estruturas de poder
  • 100. Qual seria o real papel da religião? “A religião é uma neurose obsessiva universal da humanidade” FREUD, Sigmund. “Os filhos jamais deixam, por completo, a casa de seus pais” “A religião é o ópio do povo”. MARX, Karl Ainda segundo a leitura marxista da realidade, a religião não é apenas uma superstição ou uma mera ilusão. Ela possui uma função social muito clara e especifica: distrair (iludir) os oprimidos diante da realidade de sua opressão.
  • 101. Nietzsche e o Niilismo
  • 102. Os conceitos de Bom e Mau para Friedrich Nietzsche
  • 104.
  • 105. O homem para Friedrich Nietzsche
  • 107. CRÍTICAS DESENVOLVIDAS POR WEBER A MARX Max WEBER O conceito marxista de Luta de Classes ainda estaria atrelado a um otimismo Iluminista, na medida em que vislumbraria as mudanças sempre como sendo positivas. Além do mais, um dos maiores problemas para a implantação do Socialismo não seria a alienação da população, mas sim a burocracia estatal; ou seja, o Estado contaria com a força da organização racional, aliada a diluição de seu poder. Weber critica Marx, diante da bi-polarização da sociedade em apenas duas classes sociais, bem como pela crença na qual todos os indivíduos de uma classes partilhariam de uma mesma ideologia, quando na verdade, estes somente dividiriam a mesma condição econômica e social (participação). O Direito não seria um instrumento de dominação per se. O problema estaria na sua racionalização excessiva, promotor de estruturas burocráticas (limitadores de liberdade), bem como da legitimação e legalização do monopólio da violência por parte do Estado. Weber, neste ponto, segue uma linha de raciocínio parecida com Franz Kafka, o qual, nas obras O Processo e Colônia Penal mostra que o Estado se apropria dos estatutos jurídicos em torno da sua sobrevivência Weber, pautado nas idéias de Friedrich Schiller, desenvolve o conceito de desencantamento, contrário ao otimismo iluminista, opondo-se ao Socialismo (solução puramente econômica, mas não cultural/política) Karl MARX Crença na Luta de Classes como sendo o grande Motor da História. A Luta de Classes conduziria ao Socialismo e posteriormente ao Comunismo. Marx também defendia a ontologia do econômico sobre o social. Acreditando que a classe que dominasse os meios de produção (Infra-estrutura), dominaria a esfera cultural (super-estrutura). Marx partilhava de vários valores iluministas como a crença no progresso, no universalismo (análise da sociedade como um todo, diante da negação do papel do indivíduo) bem como na de que todos os elementos constituidores da super-estrutura seriam criados como forma de ampliar o poder de dominação. Fazendo com que somente com a realização de uma grande revolução seria possível se desenvolver uma outra estrutura de poder. A revolução, promovida em torno dos fatores de produção (propriedade privada – indústrias), promoveria uma inserção do proletariado, o qual, até estão, somente dispunha da sua força de trabalho. Para Marx, o capitalismo nasceria da expropriação dos meios de produção, já para Weber, o Estado nasceria da expropriação dos meios de poder. Ou seja, para Weber o Estado seria influenciada pela Economia, mas não determinado (separação entre o Econômico e o Político)
  • 108. Categorias desenvolvidas por Max WEBER CLASSE Está mais relacionada ao poder econômico, fazendo com que a divisão em classes esteja muito mais ligada à idéia de propriedade. Acaba sendo dominada, em termos ideológicos, ao mercado, na medida em que uma vez permitindo uma maior mobilidade social, os indivíduos desejosos de uma maior participação social, passam a se submeter a sua lógica. ESTAMENTO Sua divisão dar-se-ia por critérios sociais e/ou culturais (como a honra e os laços sanguíneos), mas jamais pelos econômicos (pouca importância ao mercado). Forte presença durante a Idade Média Européia (relações de suserania e vassalagem - castas). Estrutura pautada no critério de status, bem como em rituais (religiosos). Os judeus, na época de Weber, seriam o maior exemplo de estamento. Sendo que quão maior a estagnação econômica de um Estado maior seria a importância dos estamentos. As classes se estratificam de acordo com as relações de produção e os estamentos pelas de consumo. PARTIDO Visaria uma maior participação (dominação). Seria um grupo social que uniria pessoas com os mesmos interesses políticos (pouco importando as suas condições econômicas e ou sociais) Os partidos teriam uma importância maior em Estados possuidores de um modelo de participação mais racional. Tanto que a atuação dos partidos sempre visaria a consolidação de consensos (racionalidade) e não de modelos, nos quais a dominação se desse por critérios irracionais (Monarquia) .
  • 109. Tradicional - Familiar Carismática Estaria baseada nos costumes e nas tradições. O seu tipo ideal seria a dominação patriarcal. A criação de um sentimento de esperança (tal como no caso do Iluminismo) promoveria o surgimento de líderes carismáticos (dom da graça), cujos seguidores seriam aqueles que estariam em desgraça. Tipos Ideais* de Dominação Max WEBER Assentar-se-ia na total in- questionabilidade das ordenações, bem como no poder irrestrito dos senhores. O poder do senhor estaria baseado unicamente na tradição Legal - Racional A dominação dar-se-ia a partir de um jogo de interesses racionalmente dispostos. Teria como o seu tipo-ideal a burocracia (bureax + cratos). Tal tipo de dominação carismática surgiria em conseqüência da veneração a um indivíduo e suas respectivas características sobrenaturais (mágicas). O tipo ideal deste tipo de dominação poderia ser encontrado no profeta, no herói guerreiro e no político demagogo. * Nos modelos de dominação desenvolvidos por Weber estariam inseridos os seus respectivos tipos ideais. Decorrente do legado negativo do Iluminismo, a partir da consolidação de uma Racionalidade propositiva (instrumental - Friedrich Nietzsche) Em modelos burocráticos, os indivíduos teriam o seu status determinado a partir de critérios de importância e não mais pelo volume de trabalho e/ou laços sanguíneos Surgimento dos conceitos de competência e de eficiência. Ligação de fidelidade entre o súdito e o soberano (honra) Crença na infalibilidade dos desígnios do líder.
  • 110.
  • 111. INTRODUÇÃO – 1ª Nota de rodapé Harvey (2005, p. 9) dificuldade em se lembrar com precisão quando foi a primeira vez que se deparou com o termo pós-modernismo (estética). Contudo, o “o clamor dos argumentos pós-modernos antes aumentou do que diminuiu com o tempo” HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. a) vinculação com outras ideias recentes como o pós- estruturalismo e o pós- industrialismo.

Notas do Editor

  1. Ed
  2. Ed