SlideShare uma empresa Scribd logo
FMEA
(Failure Mode and Effects Analysis)
Engenharia de Métodos 2
FMEA (Failure Mode and
Effects Analysis)
Análise de Modo e Efeitos de Falha
É um processo sistemático para avaliação dos modos de
falhas e causas associadas ao processo ou projeto de um
produto ou sistema.
FMEA pode ser resumida nos seguintes tópicos:
1 – Identificação das falhas potenciais.
2 – Determinação dos efeitos potenciais.
3 – Determinação das causas potenciais.
4 – Implantação de ação corretiva.
Engenharia de Métodos 3
Tipos de FMEA
Existem dois tipos de FMEA:
FMEA de projeto é uma metodologia disciplinada para
analisar e documentar o processo de
desenvolvimento de produto, realizada pela equipe de
desenvolvimento do projeto.
FMEA de processo o foco do processo de
desenvolvimento é na eliminação de causas de
variação para obter consistência na execução do
processo.
Engenharia de Métodos 4
Aumentar a confiabilidade e qualidade de produtos ou
processos já em operação, por meio da análise das falhas
que já ocorreram,
Diminuir probabilidade de falha em processos
administrativos,
Analisar fontes de risco:
 Engenharia de Segurança.
 Indústria de Alimentos.
Aplicações da FMEA de
processo
Engenharia de Métodos 5
FMEA
Priorizar variáveis
Utilizada na fase
MEDIR
Priorizar variáveis
Utilizada na fase
MEDIR
Analisar o risco
Utilizada nas fases
ANALISAR, APRIMORAR e
CONTROLAR
Analisar o risco
Utilizada nas fases
ANALISAR, APRIMORAR e
CONTROLAR
Principais objetivos da FMEA no modelo
Seis Sigma
Engenharia de Métodos 6
A FMEA consiste de um procedimento indutivo e que tem como
principais objetivos:
A priorização dos riscos envolvidos;
A identificação das falhas em potencial ou formas de mal
funcionamento de cada componente da função, produto ou processo,
como objeto de análise;
A determinação de suas conseqüências, efeitos ou riscos
envolvidos;
A avaliação de ações corretivas que eliminem as causas ou
reduzam os efeitos dessas falhas ou formas de mal funcionamento;
A documentação do processo de análise.
Objetivos da FMEA
Engenharia de Métodos 7
CAUSA DA FALHA
MODO DA FALHA
EFEITOS DA FALHA
Espessura
inadequada da
camada de
proteção
Espessura
inadequada da
camada de
proteção
OxidadoOxidado
Aparência
degradada
Aparência
degradada
Exemplo de FMEA
Engenharia de Métodos 8
Modo de
Falha
Modo de
Falha
EfeitoEfeito
SeveridadeSeveridadeOcorrênciaOcorrênciaDetecçãoDetecção
causa
causa
1 2
3
Esquematicamente
Engenharia de Métodos 9
1. Define
Processo
9. Calcula NPR
Prioriza
10. Toma Ações
Corretivas
8. Determina
Detecção
6. Estima
Ocorrência
5. Identifica
Causa
3. Avalia
Efeitos
2. Identifica
Modo de Falha
7. Identifica Método
de Controle
Fluxo de execução da FMEA
4. Determina
Severidade
Engenharia de Métodos 10
Etapas para aplicação da FMEA
Descrever o produto e seu projeto ou o processo e suas
operações.
Identificar o propósito ou função de cada componente ou
operação.
Usar diagramas funcionais (blocos), desenhos de projetos,
fluxogramas e outras técnicas gráficas.
Incluir cada elemento significante que é provável de falhar.
1. Definir processo:
funções e características do produto/processo
Engenharia de Métodos 11
Etapas para aplicação da
FMEA
2. Identificar Modos de Falhas em Potencial
Fase em que o grupo de trabalho discute e preenche
o formulário FMEA de acordo com os passos abaixo:
1.tipos de falhas potenciais para cada função.
2.efeitos do tipo de falha.
3.causas possíveis da falha.
4.controles atuais.
Engenharia de Métodos 12
2.1 Tipos de falhas potenciais para cada função
O modo de falha é uma demonstração de não-
desempenho ou não-conformidade com a especificação de
projeto/processo.
Questões a serem respondidas são:
 Como o processo pode falhar em alcançar as
especificações.
 Estando fora das especificações, o que o cliente poderia
encontrar que seria sujeito a objeções.
Etapas para aplicação da FMEA
Engenharia de Métodos 13
Requisitos
Dobrado Sujo
Furado Preparação imprópria
Com rebarba Aterrado
Danificado no manuseio Circuito aberto
Rachado Desgaste de ferramenta
Deformado
Exemplos de Modos de Falha:
Cliente
Projeto
Processo
Modo de Falha
Um modo de falha é a maneira na qual um processo,
potencialmente, poderia falhar em atingir as exigências do
processo ou a intenção do projeto.
Engenharia de Métodos 14
Etapas para aplicação da FMEA
Avaliar o efeito do modo de falha para o cliente.
O cliente pode ser a próxima operação, operações
subseqüentes, o usuário final ou o vendedor.
Indicar o que o cliente poderia perceber por
observação ou experimentar.
2.2 Avaliar efeitos do tipo de falha
Engenharia de Métodos 15
Barulho
Operação defeituosa
Aparência degradada
Instabilidade
Operação intermitente
Aspereza
Inoperância
Odor desagradável
Operação prejudicada
Não dá aperto
Não fura / rosca
Não monta
Não encosta
Põe o operador em risco
Não encaixa
Não conecta
Não veda
Danifica o equipamento
Risca
Efeitos potenciais da falha
Exemplos de efeitos para o
cliente externo:
Exemplos de efeitos para o
cliente interno:
O efeito é o modo de falha como percebido pelo
cliente.
Engenharia de Métodos 16
Etapas para aplicação da
FMEA
2.3 Determinar a severidade (S)
Uma avaliação da gravidade do efeito do modo de falha
para o cliente.
Estimado em uma escala de 1 a 10.
Avaliado quanto a:
 segurança;
 extensão do dano, ou
 quantia de perda econômica.
Redução: somente através de alteração de
projeto/processo.
Engenharia de Métodos 17
Índice de
Severidade do
Efeito
Efeito
Critério: Severidade do Efeito
Esta classificação é o resultado de quando um
modo de falha potencial resulta em um defeito no
cliente final e/ou na planta de
manufatura/montagem. O cliente final deveria ser
sempre consultado.
Critério: Severidade do Efeito
Esta classificação é o resultado de quando um
modo de falha potencial resulta em um defeito no
cliente final e/ou na planta de
manufatura/montagem. O cliente final deveria ser
sempre consultado.
Índice
de
Severi
dade
Perigoso
sem
aviso
prévio
Índice de severidade muito alto quando o modo
de falha potencial afeta a segurança na operação
do veículo e/ou envolve não-conformidade com a
legislação governamental sem aviso prévio.
Ou pode pôr em perigo o operador (máquina ou
montagem) sem aviso prévio.
10
Perigoso
com
aviso
prévio
Índice de severidade muito alto quando o modo
de falha potencial afeta a segurança na operação
do veículo e/ou envolve não-conformidade com a
legislação governamental com aviso prévio.
Ou pode pôr em perigo o operador (máquina ou
montagem) com aviso prévio.
9
Muito alto
Veículo/Item inoperável (perda das funções
primárias).
Ou 100% dos produtos podem ter que ser
sucateados, ou o veículo/item reparado no
departamento de reparo com um tempo de reparo
maior que uma hora.
8
Alto
Veículo/Item operável, mas com níveis de
desempenho reduzido. Cliente muito insatisfeito.
Ou os produtos podem ter que ser selecionados e
uma parte (menor que 100%) sucateada, ou o
veículo/item reparado no departamento de reparo
com um tempo de reparo entre 0,5 hora e 1 hora.
7
Moderado
Veículo/item operável, mas item(s) de
Conforto/Conveniência inoperável(is). Cliente
insatisfeito.
Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos
podem ter que ser sucateados sem seleção, ou o
veículo/item reparado no departamento de reparo
com um tempo de reparo menor que 0,5 hora.
6
Baixo
Veículo/item operável, mas item(s) de
Conforto/Conveniência operável(is) com níveis de
desempenho reduzidos.
Ou 100% dos produtos podem ter que ser
retrabalhados, ou veículo/item reparado fora da
linha mas não vai para o departamento de reparo.
5
Muito
baixo
Itens de Ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho
não-conformes. Defeito notado pela maioria dos
clientes (mais que 75%).
Ou os produtos podem ter que ser selecionados,
sem sucateamento, e uma parte (menor que 100%)
ser retrabalhada.
4
Menor
Itens de ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho
não-conformes. Defeito evidenciado por 50% dos
clientes.
Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos
podem ter que ser retrabalhados, sem
sucateamento, na linha mas fora da estação.
3
Muito
menor
Itens de Ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho
não-conformes. Defeito evidenciado por clientes
acurados (menos que 25%).
Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos
podem ter que ser retrabalhados, sem
sucateamento, na linha e dentro da estação.
2
Nenhum Sem efeito identificado.
Ou pequena inconveniência no operador ou na
operação, ou sem efeito.
1
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
Engenharia de Métodos 18
Etapas para aplicação da
FMEA
2.4 Identificar as causas possíveis da falha
 Identificar como a falha pode ocorrer
 Colocar em termos de algo que possa ser
corrigido.
 Tentar estabelecer uma lista exaustiva.
 Análises adicionais podem ser necessárias para
isolar a causa.
Engenharia de Métodos 19
Causa Potencial da Falha
Forma pela qual a falha poderia ocorrer, descrita em termos de algo que possa
ser corrigido ou controlado, cuja conseqüência é o modo de falha.
Exemplos de possíveis causas:
Torque indevido - alto, baixo
Solda incorreta - tipo, tempo, pressão
Falta de exatidão dos meios de medição
Fechamento / ventilação inadequados
Lubrificação inadequada
Peça faltante ou montada incorretamente
Tolerância inadequada
Erro de operação
Fadiga
Peças defeituosas de fornecedor
Induzida pela manutenção
Engenharia de Métodos 20
Etapas para Aplicação da
FMEA
3. Estimar a probabilidade de ocorrência (O)
Ocorrência refere-se à probabilidade com que uma causa
ou modo de falha venha a ocorrer.
 Estimado em uma escala de 1 a 10.
 Análises estatísticas podem ser utilizadas se dados
históricos estiverem disponíveis.
 Análises estimadas subjetivamente.
Redução: prevenindo/controlando causas do modo de
falha, através de alteração de projeto ou processo.
Engenharia de Métodos 21
Probabilidade de Falha Taxas de falha possíveis
Índice de
Ocorrência
Muito Alta: Falhas Persistentes ≥ 100 por mil peças 10
50 por mil peças 9
Alta: Falhas freqüentes 20 por mil peças 8
10 por mil peças 7
Moderada: Falhas ocasionais 5 por mil peças 6
2 por mil peças 5
1 por mil peças 4
Baixa: Relativamente poucas falhas 0,5 por mil peças 3
0,1 por mil peças 2
Remota: Falha é improvável ≤ 0,01 por mil peças 1
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
Índice de Ocorrência da
Falha/Causa Potencial
Engenharia de Métodos 22
Etapas para Aplicação da
FMEA
4. Identificar os métodos de controle
Prevenção: deve prevenir a ocorrência da causa/ modo
de falha ou reduzir sua ocorrência
Detecção: deve detectar a causa/modo de falha por
métodos analíticos ou físicos, antes do item ser liberado para
produção.
Exemplos: alfa teste, beta teste, testes de protótipos, etc.
Engenharia de Métodos 23
Etapas para Aplicação da
FMEA
5. Determinar a detecção de um defeito (D)
 A probabilidade que os controles correntes do processo
irão detectar o modo de falha antes que uma peça ou
componente deixe o processo.
 Assume que a falha ocorreu, e então avalia a
probabilidade que o produto continue defeituoso no próximo
estágio.
 Ordenar na escala de 1 (quase certamente detectável) a
10 (não há maneira de detectar a falha).
Redução: melhorando o planejamento do controle de
projeto (atividades de validação/verificação).
Engenharia de Métodos 24
Índice de
Detecção
Causa/Falha
potencial
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
Tipos de Inspeção:
A. Prova de Erro
B. Medição
C. Inspeção Manual
A B C
Quase
impossível
Certeza absoluta da não
detecção. x Não pode detectar ou não é verificado. 10
Muito
remota
Controles provavelmente
não irão detectar. x
Controle é alcançado somente com
verificação aleatória ou indireta.
9
Remota
Controles têm pouca
chance de detecção. x
Controle é alcançado somente com
inspeção visual.
8
Muito Baixa
Controles têm pouca
chance de detecção. x
Controle é alcançado somente com dupla
inspeção visual.
7
Baixa
Controles podem
detectar. x x
Controle é alcançado com métodos gráficos,
tais como CEP (Controle Estatístico do
Processo).
6
Moderada
Controles podem
detectar. x
Controle é baseado em medições por
variáveis depois que as peças deixam a
estação, ou em medições do tipo passa/não-
passa feitas em 100% das peças depois
que deixam a estação.
5
Moderadam
ente alta
Controles têm boas
chances para detectar. x x
Detecção de erros em operações
subseqüentes, OU medições feitas na
preparação de máquina e na verificação da
primeira peça (somente para casos de
preparação de máquina).
4
Alta
Controles têm boas
chances para detectar. x x
Detecção de erros na estação, ou em
operações subseqüentes por múltiplos
níveis de aceitação: fornecer, selecionar,
instalar, verificar. Não pode aceitar peça
discrepante.
3
Muito alta
Controles quase
certamente detectarão. x x
Detecção de erros na estação (medição
automática com dispositivo de parada
automática). Não pode passar peça
discrepante.
2
Quase
certamente
Controles certamente
detectarão. x
Peças discrepantes não podem ser feitas
porque o item foi feito a prova de erros pelo
projeto do processo/produto.
1
Critério
Faixas Sugeridas dos Métodos de
Detecção
Detecção
Índice de
Detecção
Tipos de
Inspeção
Engenharia de Métodos 25
NPR = (S) x (O) x (D)NPR = (S) x (O) x (D)
Etapas para Aplicação da
FMEA
6. Calcular o número de prioridade de risco (NPR)
É o produto de Severidade (S), Probabilidade de
Ocorrência (O) e Detecção de um defeito (D).
A amplitude é de 1 a 1000 com o maior número sendo o
modo de falha mais crítico.
Ordenar o NPR do maior para o menor.
Engenharia de Métodos 26
NPR = índice de severidade * índice de ocorrência *
índice de detecção
NPR: Número de Prioridade
de Risco
Limiar NPR = 10 (sistemas críticos)
Limiar NPR = 100 (sistemas gerais)
Engenharia de Métodos 27
Ações Recomendadas
Quando a severidade for 9 ou 10, desconsidera-se o NPR e
assegura-se que o risco seja abordado através dos controles de
projeto ou ações corretivas/preventivas. Só então deve-se abordar
outros modos de falha, com a intenção de reduzir a severidade, a
ocorrência e a detecção, nesta ordem.
Podem reduzir os índices de:
Severidade => revisão do projeto.
Ocorrência => remoção ou controle de uma ou mais
causas/mecanismos do modo de falha, através de revisão de
projeto.
Detecção => aumento no número de ações de
validação/verificação do projeto (ação indesejável, pois não aborda
severidade e ocorrência).
Engenharia de Métodos 28
Exemplo de FMEA
Ações
Tomadas
S
e
v
O
c
D
e
t
N
P
R
Espessura da
cera
especificada
insuficiente
4
Certificação do
fornecedor
1 16
Setup 4 80
Entrada de ar
previne entrada
de cera pelas
extremidades.
6
Teste de spray
padrão antes e
depois dos
períodos
inativos
5 180
Adicionar
avaliação da
equipe
utilizando
equipamento
de spray e
cera
especificada
Operações
de
engenharia e
montagem
26/10/2006
Auditoria para
certificação
2 48
Adicionar
teste
acelerado de
corrosão em
Laboratório
A1
28/10/2006
Conduzir um
DOE para
Espessura da
cera
Engenharia
25/10/2006
DOE mostra
25% da
variação na
espessura
especificada é
aceitável
6 2 2 24
Ajuda na 4 140 Procedimento Engenharia
Resultado das Ações
D
e
t
N
P
R
Ações
Recom.
Respons. e
Prazo
Causa(s) e
Mecanismo(s)
Potencial(is)
da Falha(s)
O
c
o
r
Controles
Atuais do
Processo
Modo de
Falha
Potencial
Efeito(s)
Potencial(is)
da Falha(s)
S
e
v
2 40
Cera
especificada
inapropriada
5
Teste de
laboratório
usando "pior
caso" para cera
e tamanho do
buraco de
aplicação.
3 72
Setup de 5
peças, no
processo, fim
da execução do
estudo
4
Cabeça do
spray entupida:
viscosidade
muito alta,
temperatura
muito baixa,
pressão muito
baixa.
Filtro para
montagem
com B44
Corrosão no
interior da
porta
Camada de
óxido
imprópria.
6
Cobertura de
cera
insuficiente
sobre a
superfície
especificada
Vida
deteriorada da
porta
principalmente
por: Aparência
insatisfatória
de ferrugem
com o passar
do tempo;
Função da
porta
prejudicada.
4
Função do
processo
Requisitos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria ContínuaMTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
Associação MTM Portugal
 
Planejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na ManutençãoPlanejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na Manutenção
Emerson Luiz Santos
 
PDCA MASP
PDCA MASPPDCA MASP
Fmea análise do tipo e efeito
Fmea   análise do tipo e efeitoFmea   análise do tipo e efeito
Fmea análise do tipo e efeito
Carmélia Salles
 
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de ProblemasMASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
Márcio Hosken
 
Medição do trabalho
Medição do trabalhoMedição do trabalho
Medição do trabalho
Mauro Enrique
 
Programa 5S
Programa 5SPrograma 5S
Programa 5S
Nyedson Barbosa
 
Plano de-manutencao-preventiva
Plano de-manutencao-preventivaPlano de-manutencao-preventiva
Plano de-manutencao-preventiva
Fabio Prado
 
Slides - Técnica dos 5 porquês
Slides -  Técnica dos 5 porquêsSlides -  Técnica dos 5 porquês
Slides - Técnica dos 5 porquês
Orlando Lima Treinamentos
 
Ferramentas da qualidade
Ferramentas da qualidadeFerramentas da qualidade
Ferramentas da qualidade
Sergio Dias
 
Tipos de Manutenção
Tipos de ManutençãoTipos de Manutenção
Tipos de Manutenção
Lucas Costa
 
TWTTP e HERCA
TWTTP e HERCATWTTP e HERCA
TWTTP e HERCA
Jose Donizetti Moraes
 
Controle estatístico de processos
Controle estatístico de processosControle estatístico de processos
Controle estatístico de processos
Synergia - Engenharia de Software e Sistemas
 
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Anderson Pontes
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Anderson Pontes
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Anderson Pontes
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
Thulio Cesar
 
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte IAPOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
Thays J. Perassoli Boiko
 
Controle de processos
Controle de processosControle de processos
Controle de processos
Claudio Correa
 
As 7 ferramentas_da_qualidade
As 7 ferramentas_da_qualidadeAs 7 ferramentas_da_qualidade
As 7 ferramentas_da_qualidade
institutocarvalho
 

Mais procurados (20)

MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria ContínuaMTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
MTM - Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua
 
Planejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na ManutençãoPlanejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na Manutenção
 
PDCA MASP
PDCA MASPPDCA MASP
PDCA MASP
 
Fmea análise do tipo e efeito
Fmea   análise do tipo e efeitoFmea   análise do tipo e efeito
Fmea análise do tipo e efeito
 
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de ProblemasMASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
 
Medição do trabalho
Medição do trabalhoMedição do trabalho
Medição do trabalho
 
Programa 5S
Programa 5SPrograma 5S
Programa 5S
 
Plano de-manutencao-preventiva
Plano de-manutencao-preventivaPlano de-manutencao-preventiva
Plano de-manutencao-preventiva
 
Slides - Técnica dos 5 porquês
Slides -  Técnica dos 5 porquêsSlides -  Técnica dos 5 porquês
Slides - Técnica dos 5 porquês
 
Ferramentas da qualidade
Ferramentas da qualidadeFerramentas da qualidade
Ferramentas da qualidade
 
Tipos de Manutenção
Tipos de ManutençãoTipos de Manutenção
Tipos de Manutenção
 
TWTTP e HERCA
TWTTP e HERCATWTTP e HERCA
TWTTP e HERCA
 
Controle estatístico de processos
Controle estatístico de processosControle estatístico de processos
Controle estatístico de processos
 
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte IAPOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
 
Controle de processos
Controle de processosControle de processos
Controle de processos
 
As 7 ferramentas_da_qualidade
As 7 ferramentas_da_qualidadeAs 7 ferramentas_da_qualidade
As 7 ferramentas_da_qualidade
 

Semelhante a Aula+10+ +fmea

Fmea final
Fmea finalFmea final
Fmea final
emc5714
 
FMEA e Controle de Processo.pdf
FMEA e Controle de Processo.pdfFMEA e Controle de Processo.pdf
FMEA e Controle de Processo.pdf
RobertaRibeiro89
 
Fmea for All
Fmea for AllFmea for All
Fmea for All
António Moreira
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
HULLES
 
Fmea
FmeaFmea
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptxPrevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
carlosCavalcante58
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Ítalo Silva Cano
 
Tpm apresentação
Tpm   apresentaçãoTpm   apresentação
Tpm apresentação
institutocarvalho
 
Tpm apresentação
Tpm   apresentaçãoTpm   apresentação
Tpm apresentação
institutocarvalho
 
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptxTREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
DIGIPRESTSERVICE
 
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptxFMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
WeslleyCosmo1
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
luiz carlos cervinski
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
luiz carlos cervinski
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
luiz carlos cervinski
 
Qualidade
Qualidade Qualidade
Qualidade
Bruno Lagarto
 
App e hazop
App e hazopApp e hazop
App e hazop
Marcos Rodrigues
 
App e hazop
App e hazopApp e hazop
App e hazop
Bruno Marins
 
Fmea
FmeaFmea
Fmea
HULLES
 
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POAPalestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
Aline Zanin
 
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptxAula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
ArlanFN2
 

Semelhante a Aula+10+ +fmea (20)

Fmea final
Fmea finalFmea final
Fmea final
 
FMEA e Controle de Processo.pdf
FMEA e Controle de Processo.pdfFMEA e Controle de Processo.pdf
FMEA e Controle de Processo.pdf
 
Fmea for All
Fmea for AllFmea for All
Fmea for All
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Fmea
FmeaFmea
Fmea
 
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptxPrevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
 
Tpm apresentação
Tpm   apresentaçãoTpm   apresentação
Tpm apresentação
 
Tpm apresentação
Tpm   apresentaçãoTpm   apresentação
Tpm apresentação
 
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptxTREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
TREINAMENTO MANUTENCAO AUTONOMA.pptx
 
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptxFMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha.pptx
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
Análise de falhas
Análise de falhasAnálise de falhas
Análise de falhas
 
Qualidade
Qualidade Qualidade
Qualidade
 
App e hazop
App e hazopApp e hazop
App e hazop
 
App e hazop
App e hazopApp e hazop
App e hazop
 
Fmea
FmeaFmea
Fmea
 
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POAPalestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
 
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptxAula 01 - Tipos de manutenção.pptx
Aula 01 - Tipos de manutenção.pptx
 

Aula+10+ +fmea

  • 1. FMEA (Failure Mode and Effects Analysis)
  • 2. Engenharia de Métodos 2 FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) Análise de Modo e Efeitos de Falha É um processo sistemático para avaliação dos modos de falhas e causas associadas ao processo ou projeto de um produto ou sistema. FMEA pode ser resumida nos seguintes tópicos: 1 – Identificação das falhas potenciais. 2 – Determinação dos efeitos potenciais. 3 – Determinação das causas potenciais. 4 – Implantação de ação corretiva.
  • 3. Engenharia de Métodos 3 Tipos de FMEA Existem dois tipos de FMEA: FMEA de projeto é uma metodologia disciplinada para analisar e documentar o processo de desenvolvimento de produto, realizada pela equipe de desenvolvimento do projeto. FMEA de processo o foco do processo de desenvolvimento é na eliminação de causas de variação para obter consistência na execução do processo.
  • 4. Engenharia de Métodos 4 Aumentar a confiabilidade e qualidade de produtos ou processos já em operação, por meio da análise das falhas que já ocorreram, Diminuir probabilidade de falha em processos administrativos, Analisar fontes de risco:  Engenharia de Segurança.  Indústria de Alimentos. Aplicações da FMEA de processo
  • 5. Engenharia de Métodos 5 FMEA Priorizar variáveis Utilizada na fase MEDIR Priorizar variáveis Utilizada na fase MEDIR Analisar o risco Utilizada nas fases ANALISAR, APRIMORAR e CONTROLAR Analisar o risco Utilizada nas fases ANALISAR, APRIMORAR e CONTROLAR Principais objetivos da FMEA no modelo Seis Sigma
  • 6. Engenharia de Métodos 6 A FMEA consiste de um procedimento indutivo e que tem como principais objetivos: A priorização dos riscos envolvidos; A identificação das falhas em potencial ou formas de mal funcionamento de cada componente da função, produto ou processo, como objeto de análise; A determinação de suas conseqüências, efeitos ou riscos envolvidos; A avaliação de ações corretivas que eliminem as causas ou reduzam os efeitos dessas falhas ou formas de mal funcionamento; A documentação do processo de análise. Objetivos da FMEA
  • 7. Engenharia de Métodos 7 CAUSA DA FALHA MODO DA FALHA EFEITOS DA FALHA Espessura inadequada da camada de proteção Espessura inadequada da camada de proteção OxidadoOxidado Aparência degradada Aparência degradada Exemplo de FMEA
  • 8. Engenharia de Métodos 8 Modo de Falha Modo de Falha EfeitoEfeito SeveridadeSeveridadeOcorrênciaOcorrênciaDetecçãoDetecção causa causa 1 2 3 Esquematicamente
  • 9. Engenharia de Métodos 9 1. Define Processo 9. Calcula NPR Prioriza 10. Toma Ações Corretivas 8. Determina Detecção 6. Estima Ocorrência 5. Identifica Causa 3. Avalia Efeitos 2. Identifica Modo de Falha 7. Identifica Método de Controle Fluxo de execução da FMEA 4. Determina Severidade
  • 10. Engenharia de Métodos 10 Etapas para aplicação da FMEA Descrever o produto e seu projeto ou o processo e suas operações. Identificar o propósito ou função de cada componente ou operação. Usar diagramas funcionais (blocos), desenhos de projetos, fluxogramas e outras técnicas gráficas. Incluir cada elemento significante que é provável de falhar. 1. Definir processo: funções e características do produto/processo
  • 11. Engenharia de Métodos 11 Etapas para aplicação da FMEA 2. Identificar Modos de Falhas em Potencial Fase em que o grupo de trabalho discute e preenche o formulário FMEA de acordo com os passos abaixo: 1.tipos de falhas potenciais para cada função. 2.efeitos do tipo de falha. 3.causas possíveis da falha. 4.controles atuais.
  • 12. Engenharia de Métodos 12 2.1 Tipos de falhas potenciais para cada função O modo de falha é uma demonstração de não- desempenho ou não-conformidade com a especificação de projeto/processo. Questões a serem respondidas são:  Como o processo pode falhar em alcançar as especificações.  Estando fora das especificações, o que o cliente poderia encontrar que seria sujeito a objeções. Etapas para aplicação da FMEA
  • 13. Engenharia de Métodos 13 Requisitos Dobrado Sujo Furado Preparação imprópria Com rebarba Aterrado Danificado no manuseio Circuito aberto Rachado Desgaste de ferramenta Deformado Exemplos de Modos de Falha: Cliente Projeto Processo Modo de Falha Um modo de falha é a maneira na qual um processo, potencialmente, poderia falhar em atingir as exigências do processo ou a intenção do projeto.
  • 14. Engenharia de Métodos 14 Etapas para aplicação da FMEA Avaliar o efeito do modo de falha para o cliente. O cliente pode ser a próxima operação, operações subseqüentes, o usuário final ou o vendedor. Indicar o que o cliente poderia perceber por observação ou experimentar. 2.2 Avaliar efeitos do tipo de falha
  • 15. Engenharia de Métodos 15 Barulho Operação defeituosa Aparência degradada Instabilidade Operação intermitente Aspereza Inoperância Odor desagradável Operação prejudicada Não dá aperto Não fura / rosca Não monta Não encosta Põe o operador em risco Não encaixa Não conecta Não veda Danifica o equipamento Risca Efeitos potenciais da falha Exemplos de efeitos para o cliente externo: Exemplos de efeitos para o cliente interno: O efeito é o modo de falha como percebido pelo cliente.
  • 16. Engenharia de Métodos 16 Etapas para aplicação da FMEA 2.3 Determinar a severidade (S) Uma avaliação da gravidade do efeito do modo de falha para o cliente. Estimado em uma escala de 1 a 10. Avaliado quanto a:  segurança;  extensão do dano, ou  quantia de perda econômica. Redução: somente através de alteração de projeto/processo.
  • 17. Engenharia de Métodos 17 Índice de Severidade do Efeito Efeito Critério: Severidade do Efeito Esta classificação é o resultado de quando um modo de falha potencial resulta em um defeito no cliente final e/ou na planta de manufatura/montagem. O cliente final deveria ser sempre consultado. Critério: Severidade do Efeito Esta classificação é o resultado de quando um modo de falha potencial resulta em um defeito no cliente final e/ou na planta de manufatura/montagem. O cliente final deveria ser sempre consultado. Índice de Severi dade Perigoso sem aviso prévio Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve não-conformidade com a legislação governamental sem aviso prévio. Ou pode pôr em perigo o operador (máquina ou montagem) sem aviso prévio. 10 Perigoso com aviso prévio Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve não-conformidade com a legislação governamental com aviso prévio. Ou pode pôr em perigo o operador (máquina ou montagem) com aviso prévio. 9 Muito alto Veículo/Item inoperável (perda das funções primárias). Ou 100% dos produtos podem ter que ser sucateados, ou o veículo/item reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo maior que uma hora. 8 Alto Veículo/Item operável, mas com níveis de desempenho reduzido. Cliente muito insatisfeito. Ou os produtos podem ter que ser selecionados e uma parte (menor que 100%) sucateada, ou o veículo/item reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo entre 0,5 hora e 1 hora. 7 Moderado Veículo/item operável, mas item(s) de Conforto/Conveniência inoperável(is). Cliente insatisfeito. Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos podem ter que ser sucateados sem seleção, ou o veículo/item reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo menor que 0,5 hora. 6 Baixo Veículo/item operável, mas item(s) de Conforto/Conveniência operável(is) com níveis de desempenho reduzidos. Ou 100% dos produtos podem ter que ser retrabalhados, ou veículo/item reparado fora da linha mas não vai para o departamento de reparo. 5 Muito baixo Itens de Ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho não-conformes. Defeito notado pela maioria dos clientes (mais que 75%). Ou os produtos podem ter que ser selecionados, sem sucateamento, e uma parte (menor que 100%) ser retrabalhada. 4 Menor Itens de ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho não-conformes. Defeito evidenciado por 50% dos clientes. Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos podem ter que ser retrabalhados, sem sucateamento, na linha mas fora da estação. 3 Muito menor Itens de Ajuste, Acabamento/Chiado e Barulho não-conformes. Defeito evidenciado por clientes acurados (menos que 25%). Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos podem ter que ser retrabalhados, sem sucateamento, na linha e dentro da estação. 2 Nenhum Sem efeito identificado. Ou pequena inconveniência no operador ou na operação, ou sem efeito. 1 Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
  • 18. Engenharia de Métodos 18 Etapas para aplicação da FMEA 2.4 Identificar as causas possíveis da falha  Identificar como a falha pode ocorrer  Colocar em termos de algo que possa ser corrigido.  Tentar estabelecer uma lista exaustiva.  Análises adicionais podem ser necessárias para isolar a causa.
  • 19. Engenharia de Métodos 19 Causa Potencial da Falha Forma pela qual a falha poderia ocorrer, descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou controlado, cuja conseqüência é o modo de falha. Exemplos de possíveis causas: Torque indevido - alto, baixo Solda incorreta - tipo, tempo, pressão Falta de exatidão dos meios de medição Fechamento / ventilação inadequados Lubrificação inadequada Peça faltante ou montada incorretamente Tolerância inadequada Erro de operação Fadiga Peças defeituosas de fornecedor Induzida pela manutenção
  • 20. Engenharia de Métodos 20 Etapas para Aplicação da FMEA 3. Estimar a probabilidade de ocorrência (O) Ocorrência refere-se à probabilidade com que uma causa ou modo de falha venha a ocorrer.  Estimado em uma escala de 1 a 10.  Análises estatísticas podem ser utilizadas se dados históricos estiverem disponíveis.  Análises estimadas subjetivamente. Redução: prevenindo/controlando causas do modo de falha, através de alteração de projeto ou processo.
  • 21. Engenharia de Métodos 21 Probabilidade de Falha Taxas de falha possíveis Índice de Ocorrência Muito Alta: Falhas Persistentes ≥ 100 por mil peças 10 50 por mil peças 9 Alta: Falhas freqüentes 20 por mil peças 8 10 por mil peças 7 Moderada: Falhas ocasionais 5 por mil peças 6 2 por mil peças 5 1 por mil peças 4 Baixa: Relativamente poucas falhas 0,5 por mil peças 3 0,1 por mil peças 2 Remota: Falha é improvável ≤ 0,01 por mil peças 1 Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG Índice de Ocorrência da Falha/Causa Potencial
  • 22. Engenharia de Métodos 22 Etapas para Aplicação da FMEA 4. Identificar os métodos de controle Prevenção: deve prevenir a ocorrência da causa/ modo de falha ou reduzir sua ocorrência Detecção: deve detectar a causa/modo de falha por métodos analíticos ou físicos, antes do item ser liberado para produção. Exemplos: alfa teste, beta teste, testes de protótipos, etc.
  • 23. Engenharia de Métodos 23 Etapas para Aplicação da FMEA 5. Determinar a detecção de um defeito (D)  A probabilidade que os controles correntes do processo irão detectar o modo de falha antes que uma peça ou componente deixe o processo.  Assume que a falha ocorreu, e então avalia a probabilidade que o produto continue defeituoso no próximo estágio.  Ordenar na escala de 1 (quase certamente detectável) a 10 (não há maneira de detectar a falha). Redução: melhorando o planejamento do controle de projeto (atividades de validação/verificação).
  • 24. Engenharia de Métodos 24 Índice de Detecção Causa/Falha potencial Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG Tipos de Inspeção: A. Prova de Erro B. Medição C. Inspeção Manual A B C Quase impossível Certeza absoluta da não detecção. x Não pode detectar ou não é verificado. 10 Muito remota Controles provavelmente não irão detectar. x Controle é alcançado somente com verificação aleatória ou indireta. 9 Remota Controles têm pouca chance de detecção. x Controle é alcançado somente com inspeção visual. 8 Muito Baixa Controles têm pouca chance de detecção. x Controle é alcançado somente com dupla inspeção visual. 7 Baixa Controles podem detectar. x x Controle é alcançado com métodos gráficos, tais como CEP (Controle Estatístico do Processo). 6 Moderada Controles podem detectar. x Controle é baseado em medições por variáveis depois que as peças deixam a estação, ou em medições do tipo passa/não- passa feitas em 100% das peças depois que deixam a estação. 5 Moderadam ente alta Controles têm boas chances para detectar. x x Detecção de erros em operações subseqüentes, OU medições feitas na preparação de máquina e na verificação da primeira peça (somente para casos de preparação de máquina). 4 Alta Controles têm boas chances para detectar. x x Detecção de erros na estação, ou em operações subseqüentes por múltiplos níveis de aceitação: fornecer, selecionar, instalar, verificar. Não pode aceitar peça discrepante. 3 Muito alta Controles quase certamente detectarão. x x Detecção de erros na estação (medição automática com dispositivo de parada automática). Não pode passar peça discrepante. 2 Quase certamente Controles certamente detectarão. x Peças discrepantes não podem ser feitas porque o item foi feito a prova de erros pelo projeto do processo/produto. 1 Critério Faixas Sugeridas dos Métodos de Detecção Detecção Índice de Detecção Tipos de Inspeção
  • 25. Engenharia de Métodos 25 NPR = (S) x (O) x (D)NPR = (S) x (O) x (D) Etapas para Aplicação da FMEA 6. Calcular o número de prioridade de risco (NPR) É o produto de Severidade (S), Probabilidade de Ocorrência (O) e Detecção de um defeito (D). A amplitude é de 1 a 1000 com o maior número sendo o modo de falha mais crítico. Ordenar o NPR do maior para o menor.
  • 26. Engenharia de Métodos 26 NPR = índice de severidade * índice de ocorrência * índice de detecção NPR: Número de Prioridade de Risco Limiar NPR = 10 (sistemas críticos) Limiar NPR = 100 (sistemas gerais)
  • 27. Engenharia de Métodos 27 Ações Recomendadas Quando a severidade for 9 ou 10, desconsidera-se o NPR e assegura-se que o risco seja abordado através dos controles de projeto ou ações corretivas/preventivas. Só então deve-se abordar outros modos de falha, com a intenção de reduzir a severidade, a ocorrência e a detecção, nesta ordem. Podem reduzir os índices de: Severidade => revisão do projeto. Ocorrência => remoção ou controle de uma ou mais causas/mecanismos do modo de falha, através de revisão de projeto. Detecção => aumento no número de ações de validação/verificação do projeto (ação indesejável, pois não aborda severidade e ocorrência).
  • 28. Engenharia de Métodos 28 Exemplo de FMEA Ações Tomadas S e v O c D e t N P R Espessura da cera especificada insuficiente 4 Certificação do fornecedor 1 16 Setup 4 80 Entrada de ar previne entrada de cera pelas extremidades. 6 Teste de spray padrão antes e depois dos períodos inativos 5 180 Adicionar avaliação da equipe utilizando equipamento de spray e cera especificada Operações de engenharia e montagem 26/10/2006 Auditoria para certificação 2 48 Adicionar teste acelerado de corrosão em Laboratório A1 28/10/2006 Conduzir um DOE para Espessura da cera Engenharia 25/10/2006 DOE mostra 25% da variação na espessura especificada é aceitável 6 2 2 24 Ajuda na 4 140 Procedimento Engenharia Resultado das Ações D e t N P R Ações Recom. Respons. e Prazo Causa(s) e Mecanismo(s) Potencial(is) da Falha(s) O c o r Controles Atuais do Processo Modo de Falha Potencial Efeito(s) Potencial(is) da Falha(s) S e v 2 40 Cera especificada inapropriada 5 Teste de laboratório usando "pior caso" para cera e tamanho do buraco de aplicação. 3 72 Setup de 5 peças, no processo, fim da execução do estudo 4 Cabeça do spray entupida: viscosidade muito alta, temperatura muito baixa, pressão muito baixa. Filtro para montagem com B44 Corrosão no interior da porta Camada de óxido imprópria. 6 Cobertura de cera insuficiente sobre a superfície especificada Vida deteriorada da porta principalmente por: Aparência insatisfatória de ferrugem com o passar do tempo; Função da porta prejudicada. 4 Função do processo Requisitos