SlideShare uma empresa Scribd logo
VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS EM MUSEUS DE CIÊNCIAS, PARQUES E RESERVAS
                           FLORESTAIS.



                                                                        Selma Abreu Amorim
                                                             Marcílio Hubner de Miranda Neto


RESUMO


Este trabalho apresenta de forma sumária o “olhar” de uma professora do PDE –
Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná sobre espaços onde ocorre a
educação não formal e discute a importância e formas de sua integração com a educação
formal. Enfoca, especialmente, a utilização museus de ciências, parques e reservas
florestais em ações não formais e informais de ensino. No processo de visitação
apresenta-se três importantes momentos: no primeiro, em função do programa curricular
desenvolvido com os alunos, o professor (mediador) identifica o espaço onde as
informações trabalhadas na escola podem ser complementadas por meio de vivências;no
segundo, a visitação ou aula passeio quando os alunos visitantes apreciam a beleza do
espaço finalizando a contemplação com o processo de análise dos objetos de mediação
existentes no espaço. Nesse momento o professor, assessorado por monitores ou guias,
atua como facilitador da mediação colocando em evidência, detalhes e informações
prioritários para o tema em estudo; o terceiro ocorre em sala de aula posteriormente à
visitação constituindo-se em atividades de desdobramento cujo objetivo é contribuir para
que as discussões não se restrinjam ao momento da visita orientada, mas que as
reflexões propostas naquele espaço deixem de ter um caráter pontual. Pretende-se ainda,
refletir sobre a alfabetização científica desenvolvida nesses espaços de educação
priorizando e enfatizando a importância de se estreitar laços entre as práticas de ensino
formal e não formal.


Palavras chave: Educação não formal; Museus de Ciências; Parques e Reservas
Florestais; Alfabetização Científica


1 INTRODUÇÃO


      O desenvolvimento científico e tecnológico vem criando nos educadores a
necessidade de adotar modelos de ensino que atendam às novas demandas da
sociedade. Além disso, um dos resultados mais insistentemente apontados pela pesquisa
acadêmica no tocante à formação de professores é a dissociação entre a teoria e a
prática pedagógicas.    Tal característica adquire contornos peculiares na formação
continuada, ignorando-se freqüentemente a realidade da escola e da sala de aula, bem
como toda a rica experiência profissional dos professores e suas concepções prévias
sobre os assuntos tratados. Procurando a superação desses obstáculos o Governo do
Estado do Paraná e a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED/PR) oferecem
ao quadro próprio do magistério um programa de formação continuada denominado
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
      De acordo com o documento síntese, divulgado pela Coordenação do Programa, o
PDE está organizado em três grandes eixos de atividades: atividades de integração
teórico-práticas, atividades de aprofundamento teórico e atividades didático-pedagógicas
com utilização de suporte tecnológico. As atividades a serem realizadas no decorrer do
Programa, estão distribuídas em dois anos, composto por quatro períodos. Nos dois
primeiros períodos o professor da Rede Estadual de Educação é afastado totalmente do
exercício de suas funções e passa a receber suporte pedagógico e metodológico em
parceria com as Instituições de Ensino Superior (IES). Nos dois períodos subseqüentes o
professor PDE deverá retornar a sua escola de origem com carga horária reduzida (75%)
para efetuar as atividades de aprofundamento teórico que contemplam o Projeto de
Intervenção Pedagógica na Escola, o processo de Orientação nas IES, a Produção
Didático-Pedagógica, direcionada para a implementação do projeto na escola, a
coordenação de Grupo de Apoio à Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica
e um Artigo Científico, considerado como trabalho de conclusão do Programa.
      O PDE possui características peculiares, pois é desenvolvido em parcerias com as
Pró-Reitorias de Extensão das Universidades e Faculdades Públicas do Paraná tendo na
maioria das vezes cumprido com o propósito de articular o ensino, a pesquisa e a
extensão na busca pela superação de problemas que ocorrem no cotidiano das escolas
públicas, a maioria decorrentes da falta de articulação entre o ensino que forma
professores e a realidade das salas de aula, bem como de fragilidades existentes no
processo de formação continuada.
      O resultado do conjunto de fragilidades aqui citadas e de muitas outras não
mencionadas repercute de forma drástica em sala de aula e na sociedade de maneira
geral; dentre outras repercussões negativas estão a evasão escolar e o analfabetismo
funcional.
      Outro grave problema a ser enfrentado é o analfabetismo científico que acomete
grande parte da população gerando dificuldades ao desenvolvimento do país e à vida das
pessoas que não estão preparadas para conviver em um mundo cada vez mais permeado
pela ciência e pelas tecnologias decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos.
      Autores como Gaspar e Hamburger (1993), Valente (1995), Gohm (1999), Cazelli
(2000), Constantim (2001), Massarani (2002), Gaspar (2002), Chassot (2003), Krasilchik e
Marandino (2004), Sabbatini (2006), Sapiras (2007), Rocha (2008), Moreira (2009)
definem alfabetização científica da sociedade como pré-requisito necessário à
compreensão de assuntos controversos relacionados ao cotidiano dos cidadãos a fim de
participarem de forma consciente da formulação de políticas públicas em questões ligadas
às ciências e Tecnologia.
       As instituições de ensino básico e superior, na maioria das vezes, não contam com
pessoal habilitado para trabalhar aquilo que esses autores referem-se como alfabetização
científica, ou não possuem instrumentos e/ou equipamentos imprescindíveis à atuação
desses docentes como alfabetizadores científicos em sua área de conhecimento. Nos
processos de educação continuada de professores, bem como para os estudantes parte
desta lacuna pode ser preenchida por meio da articulação de ações educativas
desenvolvidas em espaços não formais de ensino.
      Dentre as muitas formas de se referir aos espaços não formais de educação
destacamos o trabalho de Jacobucci (2008, p. 56) que, na tentativa de definir esses
espaços sugere duas categorias:


                     locais que são Instituições e locais que não são Instituições. Na categoria
                     Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regulamentados e que
                     possuem equipe técnica responsável pelas atividades executadas, sendo o caso
                     dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos,
                     Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos,
                     dentre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de
                     estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas,
                     englobam a categoria Não-Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos
                     teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo
                     de futebol, dentre outros inúmeros espaços. De forma sintética, pode-se dizer que
                     os espaços formais de Educação referem-se a Instituições Educacionais,
                     enquanto que os espaços não-formais relacionam-se com Instituições cuja função
                     básica não é a Educação formal e com lugares não-institucionalizados
                     (JACOBUCCI, p. 56, 2008).




      Frente ao exposto realizamos este trabalho que se baseia no projeto de
intervenção pedagógica elaborado como parte dos requisitos do PDE- Paraná e
consistindo em um levantamento de espaços não formais de educação existentes em
Cianorte e região e de sua utilização com grupos de alunos da educação básica. Busca
analisar a utilização de aulas passeio em espaços não formais de educação,
especialmente museus de ciências, parques e reservas florestais. Toma-se como ponto
de partida as ações não formais programadas pelos autores e, na medida do possível, por
meio de suas vivências e do suporte teórico oferecido pela literatura, promove um
conjunto de reflexões e faz algumas proposições visando contribuir para potencializar a
função educativa e o aproveitamento de uma aula passeio. Pretende-se ainda refletir
sobre a alfabetização científica desenvolvida nesses espaços e discutir a importância de
se estreitar laços entre as práticas do ensino formal e o não formal.




2 DESENVOLVIMENTO


      A realização deste trabalho constou de um conjunto de etapas as quais podem ser
sumarizadas da seguinte maneira:
          •   preparação da professora PDE para compreender e atuar no processo de
              integração da educação formal com a educação não formal;
          •   levantamento de museus e centros de ciências, parques e reservas
              florestais situados no município de Cianorte ou em municípios vizinhos para
              que a distância não se constituísse em uma grande barreira para o
              deslocamento de professores e alunos;
          •   produção de material pedagógico em que consta cada um dos espaços
              visitados pela professora PDE e discussão do material pedagógico no
              Grupo de Trabalho em Rede, onde o professor PDE socializa o que está
              produzindo com outros professores da Rede Pública Estadual de Educação
              por meio da plataforma moodle e por meio de fóruns virtuais discute e
              aprimora o material;
          •   implementação da experiência da integração da educação formal realizada
              na escola da professora PDE com ações de educação não formal que
              ocorreram por meio da preparação prévia e da visitação a três dos espaços
              levantados (MUDI – Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM, Parque
              Municipal Cinturão Verde de Cianorte e o MIC- Museu Interdisciplinar de
              Ciências da UNIPAR – Cianorte).


2.1 O PROCESSO DE PREPARAÇÃO DA DOCENTE


      Poucas são as instituições de ensino básico ou superior que incluem em suas
estratégias pedagógicas a realização de procedimentos caracterizados como ações não
formais de educação. Na maioria das vezes quando realizam uma aula passeio a
metodologia   adotada    caracteriza-se   como    educação     informal,   pois   carece   de
planejamento e formas próprias da educação não formal. Preparar-se para efetivar tal
trabalho implicava em compreender este conceito, bem como vivenciar na prática sua
aplicação para que depois pudesse reaplicar suas vivências e aprendizagens de
educação não formal com os alunos na implementação pedagógica.
      Durante o processo de preparação foram desenvolvidas as seguintes atividades:
leitura de textos relacionados à alfabetização cientifica por meio da educação informal,
não formal e formal; atuação prática na sede e em ações itinerantes do Museu Dinâmico
Interdisciplinar da UEM; realização de cursos que envolviam fundamentação teórica e
aulas passeios com visitação a Museus, parques, reservas, teatros e monumentos
históricos do Rio de Janeiro e da Argentina (Missões Jesuíticas, salinas, vulcões,
cordilheira dos Andes, parques nacionais, sítios de reprodução de pingüins e de lobos
marinhos,    museus     de    paleontologia,   edifícios   e   monumentos      históricos);
Concomitantemente, nesse período, a professora PDE participava de um conjunto de
atividades teórico-práticas ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES)
conveniadas e pelo PDE/SEED objetivando ampliar, aprofundar e atualizar os seus
conhecimentos; o conteúdo abrangia temas relativos aos Fundamentos da Educação, à
Metodologia Científica e aos conteúdos curriculares específicos de sua área de ingresso
no PDE, compreendendo: cursos, seminários, encontros de área, eventos de inserção
acadêmica e teleconferências.


2.1.1 Diferenciando educação informal, educação não formal e educação formal


      Os diversos autores consultados, em suas concepções acerca das modalidades de
educação, trazem conceitos que se complementam e que em alguns pontos, por vezes,
são divergentes. Marandino et al. (2003, p.9) observa a inexistência de uma definição
comum desses termos tanto na bibliografia consultada como entre os profissionais que
atuam nestas áreas, uma vez que foi verificado o uso de critérios diferenciados para a
definição dos termos havendo autores que adotam o termo informal como sinônimo da
educação não formal e outros que o definem como outra modalidade de educação.
Coexistem assim, três adjetivos distintos para educação: formal, não formal e informal.

      Referindo-se à educação formal como sendo a que se realiza na escola, pode-se
conceituar como não formal “aquela que não é operacionalizada a partir de currículos
tradicionais, que não confere graus ou diplomas e que não possui caráter obrigatório,
estando disponível ao publico em geral” (GASPAR, 1998, p.33).
        Por sua vez, Gohm (1999, p.18), define educação não formal como a que
proporciona “a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como
museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam
desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido”. Também
compartilham com concepção Sabbatini (2006, s/p.) e Barros (1998, p.199), os quais
entendem que os museus de ciências inseridos na educação não formal.
      Cabe então destacar que a educação não formal recebe este adjetivo por
acontecer em espaços diferentes da clássica sala de aula ou dos laboratórios, ou seja, em
espaços que segundo Jacobucci (2008, p. 56) podem ser institucionais ou não
institucionalizados. Nestes espaços a literatura nos permite afirmar que pode ocorrer tanto
a educação não formal quanto a informal dependendo do objetivo da visitação ou da
forma como é conduzido o processo de visitação. A vivência teórica e prática no decorrer
deste trabalho evidenciou que a educação não formal exige planejamento prévio pelo
professor, o qual utilizar-se-á dos referidos espaços para dar corpo àquilo que em função
da estrutura curricular está sendo estudado na escola isso implica em três diferentes
momentos: a preparação que antecede a visita ou aula passeio, o processo de visitação e
um conjunto de sínteses que são realizadas após a visitação.
      Por outro lado a educação informal não requer preparação prévia e nem está
voltada necessariamente aos estudantes. Gaspar (2002, p. 179) argumenta que Vigostsky
estabeleceu relações claras e explícitas entre o ensino informal e o formal: Na sua
nomenclatura o primeiro dá origem aos conceitos espontâneos e o segundo aos conceitos
científicos. Os conceitos científicos, nesse caso, não se referem exclusivamente a
conteúdos tradicionais de ciências, mas a todo conteúdo de qualquer disciplina formal.


                             Na educação informal, não há lugar, horários ou currículos. Os
                     conhecimentos são compartilhados em meio a uma interação sociocultural que
                     tem, como única condição necessária e suficiente, existir quem saiba e quem
                     queira ou precise saber. Nela, ensino e aprendizagem ocorrem espontaneamente,
                     sem que, na maioria das vezes, os próprios participantes do processo deles
                     tenham consciência (GASPAR, 2002, p. 173).


      No decorrer da preparação prática no Museu Dinâmico Interdisciplinar a
professora PDE identificou ações de educação não formal e informal.
      Dentre as não formais estavam visitas agendadas por escolas do ensino básico,
de cursos técnicos e até superior com objetivo previamente estabelecido. A titulo de
exemplos foram acompanhadas: visitas monitoradas para integrantes do corpo de
bombeiros e posteriormente aos estudos teóricos da anatomia humana voltados ao
embasamento de primeiros socorros visitaram o MUDI a fim de verificar nas peças
anatômicas e no cadáver glicerinado da exposição de anatomia humana, os órgãos e
sistemas que estavam estudando; apresentação das peças de teatro educativo do MUDI,
dentre as quais “O Auto da Barca do Fisco” para grupos que estudavam Cidadania e
Consumo e que assistiam “O Auto da Barca do Fisco” como forma de motivá-lo
complementando seus conhecimentos; ainda apresentações do “Música e Poesia para
Falar de Cidadania e Meio Ambiente” objetivando e sensibilizar os alunos sobre o papel
do cidadão em relação à preservação ambiental; visita ao MUDI com maior enfoque no
corpo humano para alunos de sétima série, entre outras ações.
       No mesmo museu foi acompanhado o processo de educação informal através da
observação de visitas de grupos familiares que caminhavam espontaneamente no recinto
direcionando atenção àquilo que consideravam curioso nas exposições, quando então
solicitavam explicações aos monitores ou envolviam-se em discussões com outros
visitantes. Também apresentavam caráter informal as visitas de grupos escolares, que
embora realizassem-nas mediante agendamento prévio, não tinham como propósito
complementar uma ação curricular iniciada na sala de aula nem tampouco aprofundar o
conhecimento de matérias estudadas. A finalidade era conhecer o museu como um todo
de maneira que cada aluno ao longo do processo de visitação pudesse satisfazer
curiosidades sobre o que os organizadores das exposições pretendem comunicar com os
diversos objetos de mediação.



2.1.2 Alfabetização científica: o que é isto e como ela se processa nos espaços de
educação formal e não formal?


       Da mesma forma que há divergências conceituais referentes às modalidades de
educação (formal, não formal e informal), Jacobucci (2008, p.63) afirma ser freqüente a
utilização, por pesquisadores brasileiros, de diferentes expressões para descrever a
necessidade de aproximar a Ciência e a população:


                    alfabetização científica (CAZELLI, 2000, CONSTANTIN (2001) CHASSOT, 2003),
                    letramento científico (SANTOS, 2007), divulgação científica (BUENO, 1985;
                    MASSARANI, 1998; LOUREIRO, 2003), comunicação científica (DUARTE, 2004;
                    MUELLER, 2006), popularização da ciência (GERMANO, 2005) (JACOBUCCI,
                    2008, p. 63)




       Com o movimento Ciência Sociedade e Tecnologia (CTS) outro termo vem sendo
utilizado pelos estudiosos: “alfabetização científica e tecnológica”. Dentro da concepção
CTS, a ciência deixa de ser exclusividade de um público restrito que se relaciona
diretamente com ela para fazer parte do cotidiano da população não acadêmica. Santos
ressalta:
como todos sabemos, a conceptualização CTS presta especial atenção a modos de articular
                     ciência/tecnologia com a sociedade e com situações que permitam debates éticos e
                     culturais. Demarca-se de ópticas vincadamente acadêmicas e aproxima-se de ópticas
                     baseadas nas realidades quotidianas. É particularmente sensível ao estabelecimento de
                     novas relações entre o ser e o saber. Afasta-se da racionalidade científica, típica do
                     positivismo, e abre caminho à construção de novas racionalidades. Com esta construção
                     não se trata de incorporar uma “nova” racionalidade – racionalidade CTS - noutras, nem de
                     amalgamar as lógicas científica, tecnológica e socioambiental, mas de convocar diferentes
                     matrizes de racionalidade (científica, tecnológica, social, cultural, etc.), questioná-las,
                     dialogar com todas, mas diferenciar- se delas (SANTOS, 2005, p.150).



      Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão da
Ciência, do Ministério de Ciência e Tecnologia, advoga que para a educação de qualquer
cidadão no mundo contemporâneo, é fundamental que ele tanto possua noção, no que
concerne à ciência e tecnologia (C&T), de seus principais resultados, de seus métodos e
usos, quanto de seus riscos e limitações e também dos interesses e determinações
(econômicas, políticas, militares, culturais etc.) que presidem seus processos e
aplicações. O significado social e cultural da ciência como atividade humana, socialmente
condicionada e possuidora de uma história e de tradições, fica muitas vezes camuflado
nas representações escolares e em muitas atividades de divulgação, particularmente na
mídia. Falar de inclusão social no domínio da difusão ampla dos conhecimentos
científicos e tecnológicos e de suas aplicações compreende, portanto, atingir não só as
populações pobres, as dezenas de milhões de brasileiros em tal situação, mas também
outras parcelas da população que se encontram excluídas no que se refere a um
conhecimento científico e tecnológico básico.
      A compreensão da realidade em que se vive a capacidade de compreender e
enfrentar os desafios do mundo atual, quer seja em relação à problemas de saúde, à
preservação do meio ambiente ou a questionamentos de ordem política e social são, em
linhas gerais, os critérios consensualmente mais aceitos para se considerar alguém
"alfabetizado" em ciências.
      Diante da heterogeneidade de termos e significados optamos por utilizar o termo
“não formal” para designar a educação nos espaços de educação científica e
“alfabetização científica tecnológica” para designar as ações que propiciam a leitura e o
entendimento da linguagem em que é escrito o discurso científico, misto de fatos,
vocabulários, conceitos, história e filosofia, ferramentas necessárias para entender
debates públicos sobre questões de ciências e tecnologia, lidar com informações do
campo científico e opinar sobre o nosso destino.
      Segundo Constantin, “esta alfabetização deve ser contínua, como são os avanços
das ciências e a entrada de tecnologia em nossa vida diária” (CONSTANTIN, 2001,
p.198). Apesar da presença cada vez mais constante dos produtos das Ciências no
cotidiano, seja através da tecnologia, no trabalho e em casa, nos meios de transporte, na
prevenção e no tratamento da saúde, assim como na participação em decisões políticas e
éticas que envolvem o rumo para o qual podemos nos encaminhar, a maior parte dos
cidadãos não se dá conta de que isso acontece e nem de como acontece. Situação
reforçada nas palavras de Delício:


                      uma grande parcela da população considera as Ciências como algo distante, sem
                      relação e função direta com seu cotidiano, isto talvez seja reflexo das formas
                      tradicionais de seu ensino, as quais são realizadas de forma pouco
                      compreensível e não motivante, o que conduz a uma atitude de rechaço,
                      menosprezo ou indiferença para com esta área do conhecimento humano
                      (DELÍCIO, 2009, p. 207).



      Inscritos nessa problemática, os espaços não formais de educação constituem um
dos múltiplos veículos utilizados para aproximar a ciência da população, apresentando,
todavia características fortemente distintivas:




                      Os Centros e Museus interativos de Ciências são espaços não-formais de
                      Educação onde são oferecidas atividades interativas educativas que possibilitam
                      ao público-visitante deste museu à aproximação com as Ciências e à realidade do
                      seu meio; São espaços que além de divulgar as Ciências, contribuem para a
                      ampliação e diversificação do ensino de Ciências. Permitem a assimilação de
                      informações de uma forma agradável, oferecendo ao mesmo tempo
                      entretenimento e educação; A educação científica realizada nesses locais
                      apresenta características específicas como a livre escolha, a abordagem não
                      seqüencial, não vinculada a um currículo, entre outras que a diferem do sistema
                      formal de educação; além de ter peculiaridades interessantes e elementos como
                      tempo, espaço e objetos, que são meios dinâmicos de intercâmbio pelo qual se
                      somam novos conceitos e experiências ao conhecimento individual e coletivo
                      (DELICIO, 2009, p.208; VIEIRA e BIANCONI, 2007, p.34; ROCHA et al., 2007,
                      p.4; MENENDEZ, s/d).




      Segundo Miranda Neto et al. (2003, p.12) para que os museus de ciências
cumpram com tão importantes papéis que lhe são atribuídos é preciso desconstruir a idéia
de que museus são espaços de “velharias” e passar a encarar tais espaços como locais
onde objetos concretos estimulam nosso imaginário para viajar no tempo buscando
compreender as múltiplas relações em que aqueles objetos foram produzidos. Neste
sentido, a mediação feita por monitores durante a visita, bem como o trabalho prévio
realizado por professores emprestam vida aos objetos das exposições e dão significado
aos experimentos e interações realizados no museu.
          Além dos museus de ciências os parques e as reservas florestais possuem um
excelente potencial pedagógico ainda pouco explorado pelas escolas. Costa, (2003, p.15)
destaca que o ambiente urbano pode ser considerado um dos mais alterados pela ação
antrópica; por isso, áreas verdes instaladas no interior das cidades se tornam importantes
para o desenvolvimento de pesquisas científicas e de ações educativas, pois constituem
espaços onde as condições ecológicas são mais próximas das naturais do que no resto
da cidade propiciando a contemplação humana e a educação ambiental, além de possuir
extrema importância social proporcionando lazer, saúde, melhoria na qualidade de vida no
meio urbano, conhecimento científico à população local e também de outras áreas.


2.2 LEVANTAMENTO DE ESPAÇOS PARA A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL


      Nesta etapa do trabalho      realizou-se um levantamento       de parques, museus,
centros de ciências e reservas florestais situados em Cianorte ou em municípios vizinhos
cuja distância não se constituísse      uma grande barreira para o deslocamento de
professores e alunos.
      O desconhecimento de espaços onde pudesse ocorrer a educação informal e não
formal com ganhos para a cultura científica por parte dos professores e da comunidade
escolar foi constatado desde o primeiro encontro da professora PDE com seu orientador
que, na ocasião, perguntou-lhe de forma capciosa, porém fundamental para o projeto em
questão: “Em sua há um museu de ciências?” A partir da resposta negativa o orientador
revelou-lhe   a existência em Cianorte do Museu Interdisciplinar de Ciências da
Universidade Paranaense (MIC/UNIPAR). Mediante da surpresa,                evidenciou-se a
necessidade da realização de um levantamento desses espaços destacando-se o
potencial pedagógico e divulgação dos mesmos a fim de que, não só professores, mas
também a comunidade em geral pudesse usufruir dos mesmos. As visitas de
reconhecimento, em Cianorte e cidades circunvizinhas revelaram museus de ciências,
parques e reservas florestais, herbários, trilhas ecológicas com acervos e enfoques
importantes para ensino e construção da cultura científica.
      Foram efetuadas expedições de campo e registro fotográfico aos seguintes espaços: Museu
Interdisciplinar de Ciências da Universidade Paranaense – Umuarama, Museu
Interdisciplinar de Ciências da Universidade Paranaense – Cianorte, Museu Dinâmico
Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá- Maringá, Parque Municipal Cinturão
Verde de Cianorte, Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santos – Fênix, Parque
Estadual Lago Azul – Campo Mourão, Estação Ecológica Cerrado – Campo Mourão,
Parques Municipais de Umuarama: Bosques dos Xetás e do Uirapuru – Umuarama,
Reserva Florestal de Figueira do Oeste e Viveiro de Mudas do IAP – Engenheiro Beltrão,
Reserva do Patrimônio Particular Natural - São Manoel do Paraná, Reservas e Floresta
Urbanas e Parques Municipais de Maringá.
      A pesquisa in locus objetivou o reconhecimento das instalações físicas, dos
módulos interativos bem como do acervo museal ou do patrimônio natural, horários de
atendimento e contatos para agendamentos, a avaliação da acessibilidade, da localização
e do relevo, da manutenção das trilhas, da qualidade paisagística, do porte e densidade
da vegetação, da diversidade da fauna e das possibilidades educativas peculiares a cada
local os quais estão detalhados por Amorim e Miranda Neto, (2010) disponível no site
“diaadiaeducacao”         do       Governo         do        Estado        do        Paraná
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos>.


2.3 PRODUÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO


      Como parte das atividades previstas para o PDE está a produção do material
pedagógico. Durante sua elaboração foi discutido via fórum virtual com outros
professores; posteriormente ocorreu a implementação do mesmo na escola de origem da
professora PDE.
      O Material foi produzido com base nos dados coletados durante as visitas
realizadas a possíveis espaços de educação não formal e constituiu-se no caderno
temático “Museus de ciências, parques e reservas florestais de Cianorte e região:
Possibilidades de utilização na dinamização do ensino formal de ciências por meio do
ensino não formal” disponível no Portal de educação dia-a-dia-educacao do Governo do
Estado do Paraná. Nele o leitor encontrará informações sobre agendamento de visitas,
meios de contato (telefone, e-mail, endereços), horários de atendimento, acervo, ações
que promovem tais como, oficinas destinadas a professores e comunidade em geral,
exposições itinerantes, pesquisas, divulgação, atividades culturais, entre outras.
      O objetivo ao conhecer e divulgar esses espaços foi incentivar o uso dos mesmos
na proposição de atividades educativas de diferentes áreas do conhecimento para todas
as faixas etárias. Utilizando   por meio de atividades de educação não formal ou da
educação informal onde qualquer membro da comunidade possa vivenciar e aprender em
tais espaços.
      As atividades didático-pedagógicas com utilização de suporte tecnológico
possibilitam a interação do professor PDE com os demais professores, através dos
Grupos de Trabalho em Rede (GTR). O GTR possibilita a inclusão virtual dos docentes
nos estudos, reflexões, discussões e elaborações realizadas pelos Professores PDE,
como forma de democratização do acesso aos conhecimentos teórico-práticos específicos
das áreas/disciplinas do Programa. Assim, antes de sua publicação o referido caderno
temático foi socializado com os demais professores inscritos no curso “Centros e Museus
de Ciências: ferramentas pedagógicas para a socialização do conhecimento científico” através do
Grupo de Trabalho em Rede.
        Os fóruns de debate freqüentes no GTR constituem um processo de aprendizado,
neles os professores trabalham juntos, possibilitando que cada um           aprenda com o
outro e conseqüentemente         compartilhe    evidências   e informações na       buscar de
soluções. Nessas condições observa-se um aumentando                das    expectativas     que
favorecem os estudantes e permitem que os professor reflitam a cerca dos problemas
que os afetam. A prática pedagógica passa a ser objeto de ação e reflexão continuada,
crítica, decisiva e determinante na busca individual e coletiva de trabalho docente
qualificado. Nos fóruns houve concordância do grupo quanto à necessidade de melhorias
no ensino de Ciências em nosso sistema educacional pautado na memorização de
conceitos isolados de sua aplicação; houve ainda um consenso quanto a firmação de
parcerias entre ensino formal e não formal, bem como a importância dos espaços não
formais de educação para a promoção da alfabetização científica, melhoria dos processos
de ensino e de aprendizagem e promoção social.
        Considerando que os espaços de educação não formal apresentam-se como
complementares à educação formal, que muitos educadores desconhecem essas
instituições bem como seu potencial pedagógico para melhoria do ensino de ciências e
para a efetivação da alfabetização científica e tecnológica e objetivando       estreitar laços
entre       as práticas do ensino formal       e o não formal serão descritas        algumas
possibilidades educativas nos locais investigados:
        •    Trilha Interpretativa: uma alternativa para trabalho educativo em campo, as
             trilhas permitem total interação entre o homem e a natureza oportunizando a
             aquisição de maior conhecimento sobre o local como: histórico da área, a
             vegetação que forma o parque e suas principais espécies, a classe e a
             formação do solo da região que permitiu o desenvolvimento do tipo de floresta
             existente e a fauna que já habitou ou ainda habita a região fitogeográfica na
             qual está inserido o parque. Essas trilhas podem ser guiadas por monitores ou
             autoguiadas através de placas e outros componentes visuais. No levantamento
identificou-se duas trilhas no Parque Estadual Lago Azul Usina Mourão, cidade
    de Campo Mourão (“Perobas” e “Aventura”), ambas            guiadas por guardas-
    parque e diferem no grau de dificuldade de percurso; duas trilhas no Parque
    Municipal Cinturão Verde,     Cianorte (“Trilha das Perobas”       e “Trilha do
    Fantasminha”), diferente das anteriores por não apresentarem diversidade de
    percurso, sendo que as caminhadas só podem                 realizar-se mediante
    autorização prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente por se tratar de
    área ambiental protegida; Três trilhas no Parque Estadual Vila Rica Do Espírito
    Santos em Fênix todas abertas a livre visitação, o parque possui ainda trilhas
    exclusiva a pesquisadores devido ao seu grande valor histórico arqueológico,
    haja vista nelas existirem as ruínas de Vila Rica do Espírito Santo II, uma das
    quatro comunidades espanholas fundadas entre nos séculos XVI e XVII; uma
    trilha na Reserva Florestal de Figueira na cidade de Engenheiro Beltrão com
    início no Centro de Sementes Florestais e término no viveiro, onde, durante o
    percurso, é possível identificar vários estágios da vegetação; uma trilha na
    Reserva Florestal do Caraguatatiba em São Manoel do Paraná; outra trilha no
    Parque das Palmeiras em Maringá na qual consta com brinquedos rústicos.
    Conforme levantamento realizado por Bovo e Amorim, (2008) a parte externa do
    parque conta com lanchonete, sanitários e bebedouros, a iluminação tanto
    baixa como alta é considerada ótima havendo ainda várias lixeiras instaladas
    por todo o parque. Os parques e reservas urbanas dispõem também de pistas
    de caminhada ideais para exercícios físicos, contemplação e observação da
    atividade antrópica nestas áreas, como veremos a seguir;
•   Estudo do Efeito de Borda: os parques e reservas das cidades de Cianorte,
    Umuarama, Campo Mourão, Maringá contam ainda com pistas de caminhada
    em seu entorno, ideais para observação da atividade antrópica, pois, conforme
    destacado por Costa (2003, p. 20) áreas periféricas de fragmentos florestais são
    mais susceptíveis a impactos externos, ocasionando um desequilíbrio do
    ecossistema de fora para dentro, pois essas áreas de transição entre a parte
    externa e a parte interna da floresta são mais quentes e mais secas por receber
    maior iluminação, além de estarem mais susceptíveis a atividade humana.
    Sendo assim, podem-se realizar estudos e análises da situação de borda dos
    parques e reservas de forma a detectar os potenciais impactos causados pela
    ação antrópica no local;
•   Educação Ambiental: os parques e reservas de Cianorte, São Manoel do
Paraná, Engenheiro Beltrão, Campo Mourão e Fênix possuem                   centro de
    educação ambiental onde são recebidos grupos participantes de atividades
    culturais como cursos e palestras. Em todos os parques visitados é possível a
    realização dessa atividade por meio de panfletos ou placas distribuídos ou
    espalhados na localidade;
•   Pesquisa Científica: as visitas aos museus, parques e reservas podem ser
    realizadas também com o intuito de produção científica. No MUDI/UEM é
    possível desenvolver atividades que levem os alunos a explorarem aspectos da
    metodologia científica e proporcionem oportunidades para o desenvolvimento
    da capacidade de observação, compreensão, da relação entre desenvolvimento
    científico e social, utilização de procedimentos de investigação, análise crítica
    do papel da ciência e da tecnologia na melhoria das condições de vida da
    população, bem como de suas repercussões ambientais; agendar visita a
    laboratórios de pesquisa do MUDI/UEM para que os alunos possam interagir
    com pesquisadores e seus orientados (iniciação científica, mestrado e
    doutorado) de maneira a se interar das pesquisas por eles realizadas, conhecer
    equipamentos e procedimentos utilizados nas pesquisas e na popularização de
    seus resultados. Já os parques e reservas florestais, por se tratarem de uma
    área com a vegetação hoje             edificada por cidades, possui apenas alguns
    fragmentos isolados em determinados pontos da malha urbana, representa um
    rico objeto de estudo para a fitogeografia, a geografia, a biologia e outras áreas
    afins, caracterizam-se como um laboratório vivo e ao ar livre para o
    desenvolvimento das mais variadas pesquisas;
•   Visitas Orientadas: Krapas e Rebello (1999, pág. 12) definem a visita orientada
    ou guiada como sendo “a maneira de atendimento mais freqüente oferecida ao
    público nos espaços de educação não formal” e como aquela que “se
    caracteriza pelo acompanhamento de um grupo (escolar ou não) por um guia
    ou monitor que transmite informações previamente selecionadas” ( Id., 1999).
    Através das visitas guiadas os espaços não formais de educação conseguem
    que os visitantes    façam uma leitura do local mais próxima possível dos
    objetivos pretendidos por seus idealizadores. De acordo com as especificidades
    do   grupo   visitante   a   visita    guiada   pode   adquirir   características   de
    reconhecimento, de aprofundamento ou visitas por temáticas. A esse respeito,
    vale lembrar que no agendamento da visita fique claro o objetivo do grupo
    visitante;
•   Observação, Contemplação e Lazer: os estudos elaborados por Costa (2003,
          p. 20) revelam que os espaços de educação não formal possuem ainda grande
          potencial turístico e de entretenimento podendo ser explorados por outros
          grupos, sem função educativa, haja vista          o mais importante ser o
          entretenimento e o lazer. Os parques e reservas florestais de Cianorte, São
          Manoel do Paraná, Engenheiro Beltrão, Campo Mourão, Fênix e Maringá
          possuem infra-estrutura que conta com brinquedos,       trilha em seu interior,
          aparelhos para atividades físicas, pista para caminhada, campo de futebol e
          praça de alimentação. Além disso podem ser explorados por observadores de
          pássaros, borboletas e até morcegos. Os parques de Fênix e Campo Mourão
          (Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santos, e o Parque Estadual Lago Azul
          de Campo Mourão) recebem visitantes aos sábados e domingos. O Museu
          Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá, além da
          programação diária, recebe visitantes no período noturno; aos sábados e
          domingos oferece programação especial a grupo de idosos e familiares, as
          visitas individuais ou de grupos familiares são livres e não carecem de
          agendamento prévio, aos domingos o enfoque das visitas é, principalmente,
          para grupos familiares. Portanto os espaços de educação não formal possuem
          atrativos para a visitação de qualquer membro da comunidade, possibilitando
          através da procura do lazer, a realização de todas as outras atividades
          propostas anteriormente.




2.4 IMPLEMENTAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DA INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO FORMAL
E NÃO FORMAL


      A implementação na escola ocorreu com alunos de quinta série, turma - Maurício
de Souza do Colégio Estadual Igléa Grollmann de Cianorte.
      A primeira atividade realizada foi uma visita ao Museu Dinâmico Interdisciplinar da
Universidade Estadual de Maringá (MUDI/UEM), desenvolvida de acordo com o
planejamento característico da educação não formal. A referida visita foi embasada na
literatura, e em especial na proposta de Requeijo (2009), cuja concepção assegura que o
“ ‘sucesso’ de uma visita escolar a um espaço de educação não formal é, em grande
parte, dependente das expectativas, do conhecimento prévio e, sobretudo, das atitudes
dos professores em relação a tal espaço, antes e depois da visita” (REQUEIJO et al.
2009, p. 2). A visita foi efetuada com o intuito de desenvolver um trabalho contextualizado
social e historicamente, além de estar comprometida com a alfabetização científica e
tecnológica tem como base as especificidades do museu enquanto espaço de educação
não formal.    Em sua proposta metodológica, a visita orientada compreende três
momentos: antes, durante e depois da visita ao espaço físico do museu, detalhados a
seguir.
      No momento antes, em função do programa curricular desenvolvido com os alunos
foram selecionados e agendados os espaços a fim de que as informações trabalhadas na
escola pudessem ser complementadas por meio de vivências:
                A exposição Celebração Galineana;
                A Biodiversidade no Mundo com e Sem Água;
                Tabagismo
      Neste momento os principais papéis do professor consistem em proporcionar
atividades que fundamentem o processo de visitação de maneira que os alunos durante a
visita possa encontrar significados diferenciados e cientificamente pautados, bem como
incutir neles o desejo de conhecer o local, contemplá-lo e analisá-lo. Como atividade de
fundamentação foram apresentados aos discentes textos variados sobre as temáticas,
realizadas visitas ao Parque Municipal Cinturão Verde, bem como um jogo de tabuleiro,
um vídeo sobre consumismo e um questionário da “pegada ecológica”.
      Proporcionadas as atividades de fundamentação deu-se continuidade à proposta,
momento durante, realizando a visita ao MUDI/UEM.
      A ansiedade gerada pela visita foi minimizada disponibilizando-se aos visitantes
um primeiro momento para percorrem todos os ambientes apenas com a finalidade de
reconhecê-los. Só então, baixada a expectativa, foram exploradas as temáticas que
desejávamos em estudo. Esse momento pode ser usado para informar onde ficam os
banheiros, a praça de alimentação, locais para descansar e relaxar, saídas de
emergência. Outros elementos que compõem o ambiente como placas informativas,
legendas, textos de parede, etiquetas, vitrinas, áudios, gráficos e computadores
interativos também podem ser explorados rapidamente neste primeiro momento.
Conhecer o ambiente propicia ao visitante um nível maior de controle sobre a experiência
pedagógica, o que faz com que a visita seja mais satisfatória.
      De acordo com a proposta metodológica de Requeijo, durante a visita orientada
estabeleceu-se discussões que valorizam o conhecimento prévio dos alunos, gerados nas
atividades de fundamentação. Nesse momento, o mediador utilizou questões provocativas
para estabelecer um diálogo sobre os assuntos relacionados às temáticas. As questões
procuraram ir além da transmissão de conteúdos e buscaram estabelecer relações entre a
ciência e o dia a dia, a história, a cultura, do aluno-visitante. Por meio dessas respostas o
próximo passo foi sendo construído; as relações estabelecidas em um espaço são pontes
para a tomada de um novo assunto no mesmo ou em outro espaço. Desta forma constrói-
se o caminho a ser percorrido       pelos alunos e pelo mediador por meio de diálogos
(relações entre saberes) estabelecidos durante a visita. Espera-se, desse modo, contribuir
para o reconhecimento não só dos produtos da ciências, mas das relações existentes
entre a mesma, os indivíduos e o mundo.
      Para que as discussões não se restringissem a visita orientada foram propostas
atividades para serem feitas no momento depois da visita garantindo a continuidade das
reflexões, complementando o aprendizado, e despertando nos alunos o desejo de
socialização o conhecimento adquirido com seus familiares e principalmente de
retornarem a esses espaços atuando como mediadores, pois segundo Gil e Lourenço




                     os museus de ciência e tecnologia servem para que os visitantes, após a visita,
                     olhem para o mundo de maneira diferente, vejam coisas que nunca viram e,
                     eventualmente, façam coisas que nunca fizeram porque achavam que não eram
                     capazes. Este é o âmbito dos Centros e Museus de Ciência: a sensibilização para
                     a cultura científica, a remoção de eventuais bloqueios “anti-científicos” e o
                     estímulo das atitudes e dos processos da ciência, em particular a curiosidade e o
                     espírito crítico (GIL E LOURENÇO 1999, p.04, grifo nosso).



      Como atividades complementares foram produzidos textos, ilustrações, uma
pesquisa sobre tabagismo, uma visita ao           Museu     Interdisciplinar de Ciências (MIC)
vinculado à Universidade Paranaense (UNIPAR), Unidade Campus de Cianorte, a
programação de uma visita à Reserva Florestal do Caraguatatiba em São Manoel do
Paraná e de uma segunda visita ao MUDI/UEM a fim de que os alunos-visitantes
socializassem os conhecimentos vivenciados com seus familiares. Devido ao mau tempo
a visita à reserva foi cancelada e uma falha mecânica durante o trajeto Cianorte/Maringá
impossibilitou que a segunda visita ao MUDI/UEM fosse realizada.
      As atividades após a visita contribuíram para avaliar o processo, pois durante a
mesma torna-se difícil saber se a mediação está sendo ou não adequada e se promove
ou não aprendizagem.
      A concretização das ações descritas, tendo como público alvo a quinta série
Maurício de Souza envolveu parcerias com outros seguimentos da comunidade escolar e
municipal como a equipe pedagógica, a direção, os professores, os pais de alunos, a
prefeitura municipal, a divisão de transportes municipais, a coordenação dos museus,
parques e reservas florestais e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). A conciliação entre
agendamentos, disponibilidade de transporte, previsão de chuva, horários compatíveis
podem ser citados como alguns entraves à realização de algumas ações. No entanto, as
dificuldades não comprometeram o objetivo principal, a ampliação e a melhoria do
conhecimento científico dos alunos e comunidade em geral, muito menos ofuscaram a
alegria e prazer de aprender ciências de       forma prazerosa diferente da tradicional,
peculiar ao ensino formal.




3 CONSIDERAÇÕES FINAIS


      Segundo Lorenzete e Delizoicov ( 2001, s/p) a alfabetização científica preocupa-se
com os conhecimentos científicos e suas respectivas abordagens constituindo-se num
aliado para que o aluno possa ler e compreender o seu universo. Pensar em transformar
o mundo que nos rodeia tem como pressuposto conhecer os aportes científicos,
tecnológicos assim como a realidade social e política. Portanto, a alfabetização científica
no ensino de ciências naturais é compreendida como processo pelo qual a linguagem das
ciências naturais adquire significados contribuindo para o indivíduo ampliar seu universo
de conhecimento, sua cultura como cidadão inserido na sociedade. Esses autores partem
do pressuposto de que a escola, dissociada de seu contexto, não dá conta de alfabetizar
cientificamente e mencionam a existência de uma série de espaços e meios que podem
auxiliá-la na complexa tarefa de possibilitar a compreensão do mundo, sendo portanto
necessário o planejamento do docente para a condução das atividades que se propõem
nos espaços extra escolares.
      Busca-se     com este trabalho, num primeiro momento, identificar espaços e
possibilidades para a alfabetização científica e posteriormente implementar ações práticas
por meio da visitação em tais espaços. Observando-se o comportamento dos alunos
durante e depois do processo de visitação percebeu-se que as atividades realizadas
nesses espaços aumentam a curiosidade, o senso de observação, a criatividade, o
interesse pelas Ciências e desenvolvem principalmente a alfabetização científica. Porém,
para que esta alfabetização ocorra, além das interações entre os objetos e artefatos das
exposições museais ou dos elementos do meio natural, dos mediadores da aprendizagem
e dos conhecimentos prévios dos alunos é necessário que, ao retornarem à escola, os
professores e alunos sistematizem este conhecimento, aprofundem conhecimentos e o
socializem o que se aprendeu com outros escolares, familiares e amigos. Sugere-se,
portanto, que tais visitas ou aulas passeio tenham um roteiro previamente elaborado, que
o professor conheça o local, selecionando os materiais e determinando o tempo
necessário para a realização de cada atividade. A visita aos parques e reservas florestais
necessita ainda de cuidados específicos tais como: tipo de vestimenta e calçados, uso de
protetores e repelentes, manter-se junto ao grupo durante as trilhas, seguir as orientações
do guia, entre outras. Embora consideremos importante a existência de um roteiro
previamente preparado, parte das descrições feitas pelos alunos após a visita destacam
fatos, objetos e conhecimentos que foram observados fora do que havia sido programado
e apresentado, ressaltando ainda mais necessidade de se estreitar laços entre a
educação formal, não formal e informal para a alfabetização científica e tecnológica e
para a formação de cidadãos.
      Em suma, a educação não formal e informal coexistem nos museus, parques e
reservas florestais, sendo sutis os limites entre ambas. Tornar uma aula passeio uma
ação de educação não formal é responsabilidade do professor que irá acompanhar os
alunos. Esta responsabilidade passa pela preparação prévia para que os alunos levem
em sua bagagem cognitiva elementos que lhe permitam compreender e valorizar o que
está sendo visitado. Implica também delimitar o tema central da visita solicitando aos
mediadores do espaço a possibilidade de maior ênfase nas exposições ou ambientes
onde se encontram os “objetos de mediação” que estão mais voltados aos objetivos da
aula passeio em consonância com os estudos curriculares que estão sendo realizados.
Mas é preciso também que o professor tenha bom senso e no início da visita deixe
deliberadamente um tempo para que os alunos conheçam e conversem sobre o espaço
livremente, ou seja informalmente. Ao final do período em que foram “abordados” os
temas previstos para a visitação é novamente hora de um tempo livre para que cada um
possa rever o tema       que lhe despertou a curiosidade; destas observações sem
compromisso pode emergir a construção de um conceito científico não previsto na
programação. Além do mais não faz sentido realizar uma aula passeio totalmente
“engessada” onde o professor, à semelhança do que ocorre em exposição teórica na sala
de aula, continua na postura de que é o único a decidir o que deve despertar a atenção
dos alunos.
      Nossa região possui vários e diversificados espaços ou instituições onde podem
ocorrer ações de educação não formal e informal voltadas à alfabetização científica, a
maioria deles era desconhecida pelos autores deste trabalho. Infelizmente por falta de
uma maior divulgação, por “surdez” da sociedade e dos educadores e da comunidade em
geral, por falta de intensificação de atividades formadoras de público para estes
importantes espaços, por dificuldades administrativas criadas no âmbito da escola, por
falta de uma política de aulas passeio por parte das escolas públicas e privadas, dentre
outros motivos estes espaços e as oportunidades que oferecem são pouco aproveitados.
Segundo a Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências, ao longo da última
década, museus e centros de ciência vêm sendo criados em todo o país. Porém, de
acordo com o edital do CNPq n.º 064/2009, os espaços científico-culturais brasileiros,
especialmente aqueles com características interativas, são relativamente poucos,
apresentam distribuição muito desigual pelo território nacional e têm ainda pequena
capacidade para promover a divulgação científica em grande escala. Enquanto em países
desenvolvidos esses espaços são freqüentados por parcela significativa da população, no
Brasil, a visitação média exibe números muito baixos: cerca de 4% da população visita
alguma destas instituições uma vez por ano.
      Frente ao exposto questiona-se: quais são os espaços para a educação não formal
de sua região, que contribuição eles podem oferecer para formar cidadãos cientificamente
alfabetizados com capacidade de analisar, criticar, sugerir e deliberar sobre os caminhos
da ciência e da tecnologia em nossa sociedade?
REFERÊNCIAS

AMORIM, Selma A.; MIRANDA NETO, Marcílio H. Museus de ciências, parques e
reservas florestais de Cianorte e região: Possibilidades de utilização na dinamização
do ensino formal de ciências por meio do ensino não formal. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos>. Acesso em: 10 jun. 2011.


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIAS. Guia de Centros
e Museus de Ciências do Brasil 2009. Rio de Janeiro: Casa da Ciência. Fiocruz. Museu
da Vida, 2009. 232p.


BARROS, H.L. A integração dos professores com os centros e Museus de Ciência. In:
CRESTANA, S; CASTRO, M.G.; PEREIRA, G.R.M. (Org.). Centros e Museus de
Ciências: visões e experiências: subsídios para um programa nacional de popularização
da ciência. São Paulo: Saraiva, 1998. p.197-203.


BARROS, S. S. Educação formal versus informal: desafios da alfabetização científica. In:
ALMEIDA, M.J.P.; SILVA, H. C. (orgs.). Linguagens, leituras e ensino da ciência.
Campinas, SP: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil – ALB, 1998. p.69-
86.


BOVO, Marcos Clair; AMORIM, Margarete C. C. T. Análise e Diagnóstico dos Parques
Urbanos de Maringá –PR. Universidade Estadual Paulista – Campus Presidente
Prudente, São Paulo. 2008. 20f.
CAZELLI, S. Divulgação científica em espaços não formais. In: CONGRESSO DA
SOCIEDADE DE ZOOLÓGICO DO BRASIL . 24.,2000, Belo Horizonte. Anais... Belo
Horizonte, 2000. p.10-10.


CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: Uma possibilidade para a inclusão social.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 22, Jan/Fev/Mar/Abr. 2003.


COSTA, Jorge Luís Ferreira da. Parque Florestal Municipal das Palmeiras em
Maringá–Paraná: Proposta para atividades de campo. In: SEMANA DE GEOGRAFIA. 7.,
2003, Maringá. Anais... Maringá: UEM, 2003.


CNPq/SECIS/MCT /Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa nº 064/2009 Disponível
em: <http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/064.htm>. Acesso em: 14 maio 2011.


CONSTANTIN, Ana C. Chaves. Museus Interativos de Ciências: Espaços
complementares de educação? Revista de Ciência y Tecnologia de América, Caracas:
Asociación Interciencia, v. 26, n. 5, p.195-200, Maio. 2001.


DELICIO, Maria Paula; GANDINI, Antônio Luciano; NUNES, Gilson Antônio. Museus:
ferramenta de ensino de ciências. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA EM ENSINO E
HISTÓRIA DE CIÊNCIAS. 1., 2009, Campinas. Simpósio... UNICAMP, 2009.


GASPAR, Alberto. A educação Formal e a Educação Informal em Ciências. In: Massarani,
Luisa; Moreira, Ildeu de Castro; Brito, Fátima. (org.). Ciências e Público: Caminhos da
divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de
Ciências e tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de Ciências e
Cultura, p.171-183. 2002.


GASPAR, Alberto; HAMBURGER, E. W. Museus e centros de ciência: conceituação e
proposta de um referencial teórico. In: Nardi, Roberto (org.). Pesquisa em ensino de
ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.


GASPARIM, João Luís. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. rev.
Campinas: Autores associados, 2005.191p.


GIL, F. Bragança, LOURENÇO, C. Marta. Que ganhamos hoje em levar os nossos alunos
a um museu. Comunicar Ciência. n..3, p. 4-5, Set/Out. 1999.


GOHN, M.G. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 1999.
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não-formais de
educação para a formação da cultura científica. Em Extensão, Uberlândia, v.7, p.55-
66, 2008.


KRAPAS, Sonia.; REBELLO, Lúcia. O Perfil dos Museus de Ciência da Cidade do Rio
de Janeiro: A perspectiva dos profissionais. Disponível em:
<http://www.fae.ufmg.br/abrapec/revistas/v1n1a6.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2011.


KRASILCHIK, M; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo:
Moderna, 2004.


LOPES, Paarai Hommerding. O potencial didático das trilhas. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/736-4.pdf?
PHPSESSID=2009050615332531> . Acesso em: 31 maio 2011.


LORENZETTI, Leonir; DELIZOICOV, Demétrio. Alfabetização Científica no Contexto das
Séries Iniciais. ENSAIO - Pesquisa em Educação em Ciências. v.3, n.1, jun.2001.


MARANDINO, et al. A Educação Não Formal e a Divulgação Científica: o que pensa
quem faz? In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências – ENPC. 4., 2003,
Bauru. Atas... Bauru: ENPEC. 2003.


MASSARANI, Luisa. MOREIRA, Ildeu de Castro. BRITO, Fátima (org.). Ciências e
Público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência
– Centro Cultural de Ciências e tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fórum de Ciências e Cultura, 230p. 2002.


MENÉNDEZ, A. R. P. El papel de los museos em la actividad educativa en Cuba.
Disponível em: <http://www.redepop.org/publicaciones/mainelpapeldelos.html>. Acesso
em: 21 janeiro, 2011.


MIRANDA NETO, M.H.; MOLINARI, S.L.;SANT’ANA,D.M.C. O papel dos centros e
museus de ciências na alfabetização científica. Arquivos da Apadec. 9(2): 9-13, 2005.


MIRANDA-NETO, et al. O programa de monitoria do Museu de Anatomia da Universidade
Estadual de Maringá: exercício das atividades x hierarquia de funções. Arquivos da
Apadec. 5(2):28-34, 2001.
MOREIRA, Ildeu de Castro. A popularização da ciência e tecnologia como um
elemento de inclusão social. Ministério da Ciência e Tecnologia. Brasília.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Documento Síntese. Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, 2009.


PASSOS, Evandro Ferreira, et al. A relação entre o museu de ciências e a escola: Uma
discussão com professores do ensino básico. In: REUNIÃO DA REDE-POP. 6.,1999, Rio
de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro. 1999.




PICCOLO, Maria Lúcia B. Quando você visita uma área de conservação, ela serve de
fato para aumentar seu conhecimento? Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/278-2.pdf>. Acesso: 8
jun.2011.


REQUEIJO, Flávia et al. Professores, Visitas Orientadas e Museu de Ciência: uma
proposta de estudo da colaboração entre museu e escola. In: ENCONTRO NACIONAL
DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS CENTRO DE CULTURA E
EVENTOS DA UFSC. 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC -
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Enpec 2009.


ROCHA, Marco; GARCIA, Nilson Marcos Dias. Educação científica na parceria entre o
Museu de ciências e a escola nas séries iniciais do Ensino fundamental: reflexões sob o
olhar da Alfabetização científica ampliada.In: ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO
DE FÍSICA.11.,Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2008.


ROCHA, V. et al. A contribuição do Museu da Vida para a educação não formal em saúde
e ambiente: uma proposta de produção de indicadores para a elaboração de novas
atividades educativas. In: REUNIÓN DE LA RED DE POPULARIZACIÓN DE LA
CIENCIA Y LA TECNOLOGIA EM AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE (RED POP –
UNESCO) Y IV TALLER “CIENCIA, COMUNICACIÓN Y SOCIEDAD”, 10., 2007. San
José. Anais... San José: RED POP – UNESCO, 2007. Disponível em:
<http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-VaniaRocha.pdf>. Acesso em: setembro, 2010.


SABBATINI, M. Museus e Centros de Ciência Virtuais: uma nova fronteira para a
cultura científica. Disponível em:
<HTTP://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura14.shtml>. Acesso: 24 maio
2011.


_____________. Alfabetização e cultura científica: conceitos convergentes? Ciência e
Comunicação. V. 1, n.1, dez, 2004. Disponível em:
<http://www.jornalismocientifico.com.br/revista1artigomarcelosabbatini.htm>. Acesso em:
08 jun. 2011.


SANTOS, M.E.V.M. dos. Cidadania, conhecimento, ciência e educação CTS. Rumo a “novas”
dimensões epistemológicas. Revista Iberoamericana de Ciência Tecnologia y Sociedad. v. 2, n.6,
p. 137-157. 2005.




SÁPIRAS, Agnes. Aprendizagem em museus: uma análise das visitas escolares no
Museu Biológico do Instituto Butantan. 2007. 155f. Dissertação (Mestrado em
Matemática) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo: FEUSP,
2007.


SOUZA. A ciência mora aqui: reflexões acerca dos museus e centros de ciência
interativos do Brasil. 2008. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e das
Técnicas e Epistemologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: Ildeu de
Castro Moreira. Rio de Janeiro, 2008.


TSYBULSKAYA, D. ; CAMHI, J. Accessing and Incorporating Visitors’ Entrance Narratives
in Guided Museum Tours. Curator: The Museum Journal, v.52, n. 1, p.81, 2009. In:
REQUEIJO, Flavia, et al. Professores, Visitas Orientadas e Museu de Ciência: uma
proposta de estudo da colaboração entre museu e escola. In: ENCONTRO NACIONAL
DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS CENTRO DE CULTURA E
EVENTOS DA UFSC. 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC -
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Enpec 2009.


VALENTE, M.E. Educação em museu: o público de hoje no museu de ontem. 1995.
Dissertação ( Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro,
1995.


VIEIRA, V.; BIANCONI, M. L. A importância do Museu Nacional da Universidade Federal
do Rio de Janeiro para o ensino não-formal em ciências. Ciências & Cognição 2007, v.
11, p. 21-36, jul. 2007. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org>. Acesso em:
setembro, 2010.


VIEIRA, V; BIANCONI, M. L. ; DIAS, M. Espaços não-formais de ensino e o Currículo
de Ciências. Ciências e Cultura. Vol. 57, nº4 São Paulo out/dez.2005
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252005000400014&script=sci_arttext>. Acesso em: 24 de fev. 2011.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educaçãoPré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
Cristiane Coimbra
 
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagemPré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Bruno Vieira Borges
 
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade EscolarLana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Priscilla Abrantes
 
O uso do jogo da memória no ensino da geografia
O uso do jogo da memória no ensino da geografiaO uso do jogo da memória no ensino da geografia
O uso do jogo da memória no ensino da geografia
PIBID Geografia UNEAL CAMPUS I
 
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBIDFORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
pibidgeo
 
Comunicação na educação
Comunicação na educaçãoComunicação na educação
Comunicação na educação
Sirley Zancanari Ferrantte
 
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
ProfessorPrincipiante
 
Geo 2
Geo 2Geo 2
Didatica geral
Didatica geralDidatica geral
Didatica geral
Eliane Pellizzaro
 
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
Camila Brito
 
Relatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
Relatório Anual de Projeto de Extensão UniversitáriaRelatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
Relatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
Petgeologia
 
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTORenha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
marta santos
 
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
cefaprodematupa
 
Caderno linguagens e_seus_codigos
Caderno linguagens e_seus_codigosCaderno linguagens e_seus_codigos
Caderno linguagens e_seus_codigos
profdine
 
Livro didatica
Livro didaticaLivro didatica
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
Leonardo Severo
 
Artigo defesa tic patricia fernandes agudo
Artigo defesa tic patricia fernandes agudoArtigo defesa tic patricia fernandes agudo
Artigo defesa tic patricia fernandes agudo
equipetics
 
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
ProfessorPrincipiante
 
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
ProfessorPrincipiante
 
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
zetinha
 

Mais procurados (20)

Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educaçãoPré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
 
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagemPré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
 
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade EscolarLana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
 
O uso do jogo da memória no ensino da geografia
O uso do jogo da memória no ensino da geografiaO uso do jogo da memória no ensino da geografia
O uso do jogo da memória no ensino da geografia
 
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBIDFORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID
 
Comunicação na educação
Comunicação na educaçãoComunicação na educação
Comunicação na educação
 
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
 
Geo 2
Geo 2Geo 2
Geo 2
 
Didatica geral
Didatica geralDidatica geral
Didatica geral
 
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas au...
 
Relatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
Relatório Anual de Projeto de Extensão UniversitáriaRelatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
Relatório Anual de Projeto de Extensão Universitária
 
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTORenha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
 
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
 
Caderno linguagens e_seus_codigos
Caderno linguagens e_seus_codigosCaderno linguagens e_seus_codigos
Caderno linguagens e_seus_codigos
 
Livro didatica
Livro didaticaLivro didatica
Livro didatica
 
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
Transgressões curriculares no curso de Pedagogia: de um ethos curricular unit...
 
Artigo defesa tic patricia fernandes agudo
Artigo defesa tic patricia fernandes agudoArtigo defesa tic patricia fernandes agudo
Artigo defesa tic patricia fernandes agudo
 
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
 
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...
 
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
Sequencia didatica edu_ambiental_ctsa_doloresalbino_2018
 

Destaque

A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
Claudia Martins
 
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc091001 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
Teresa Monteiro
 
Geologia apostila
Geologia apostilaGeologia apostila
Geologia apostila
rvmc2013
 
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
Gijasilvelitz 2
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
Isabel Lopes
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
Gabriela Bruno
 

Destaque (6)

A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc091001 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
 
Geologia apostila
Geologia apostilaGeologia apostila
Geologia apostila
 
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
Exercicíos do Iave - Biologia e Geologia actualização 2015
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 

Semelhante a Atualizado revisado vivencias pedagogicas em museus

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Arivaldom
 
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati PereiraRestinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
CursoTICs
 
Teoria e pratica na producao de trabalhos
Teoria e pratica na producao de trabalhosTeoria e pratica na producao de trabalhos
Teoria e pratica na producao de trabalhos
UEM
 
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
Geisa Andrade
 
Andreia mainardi
Andreia mainardiAndreia mainardi
Andreia mainardi
equipetics
 
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogicaTexto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
edselma
 
Proposta curriculargeral internet[1]
Proposta curriculargeral internet[1]Proposta curriculargeral internet[1]
Proposta curriculargeral internet[1]
Edson Mamprin
 
ALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃOALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO
Paulo David
 
Ciencias da natureza e artigo
Ciencias da natureza e artigoCiencias da natureza e artigo
Ciencias da natureza e artigo
Rosineia Oliveira dos Santos
 
Curriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_SôniaCurriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_Sônia
pactoensinomedioufu
 
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Gameplay0102
 
Formação de professores
Formação de professores Formação de professores
Formação de professores
Jose Rodriguez
 
REA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formaçãoREA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formação
joaoppinto
 
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
Solange Soares
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
Tissiane Gomes
 
Cartilha adaptação
Cartilha adaptaçãoCartilha adaptação
Cartilha adaptação
Rute Pereira
 
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
Najara Nascimento
 
Projeto monografia 2
Projeto monografia 2Projeto monografia 2
Projeto monografia 2
Leonor
 
Livro Didatica.pdf
Livro Didatica.pdfLivro Didatica.pdf
Livro Didatica.pdf
MaiquelJoaoJoao
 
Cristiane back weber
Cristiane back weber Cristiane back weber
Cristiane back weber
equipetics
 

Semelhante a Atualizado revisado vivencias pedagogicas em museus (20)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati PereiraRestinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati Pereira
 
Teoria e pratica na producao de trabalhos
Teoria e pratica na producao de trabalhosTeoria e pratica na producao de trabalhos
Teoria e pratica na producao de trabalhos
 
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...
 
Andreia mainardi
Andreia mainardiAndreia mainardi
Andreia mainardi
 
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogicaTexto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
Texto interdisciplinaridade na_pratica_pedagogica
 
Proposta curriculargeral internet[1]
Proposta curriculargeral internet[1]Proposta curriculargeral internet[1]
Proposta curriculargeral internet[1]
 
ALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃOALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO
 
Ciencias da natureza e artigo
Ciencias da natureza e artigoCiencias da natureza e artigo
Ciencias da natureza e artigo
 
Curriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_SôniaCurriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_Sônia
 
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
 
Formação de professores
Formação de professores Formação de professores
Formação de professores
 
REA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formaçãoREA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formação
 
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
 
Cartilha adaptação
Cartilha adaptaçãoCartilha adaptação
Cartilha adaptação
 
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
Caderno 4 – conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagó...
 
Projeto monografia 2
Projeto monografia 2Projeto monografia 2
Projeto monografia 2
 
Livro Didatica.pdf
Livro Didatica.pdfLivro Didatica.pdf
Livro Didatica.pdf
 
Cristiane back weber
Cristiane back weber Cristiane back weber
Cristiane back weber
 

Mais de UEM

Tcc show da_fisica
Tcc show da_fisicaTcc show da_fisica
Tcc show da_fisica
UEM
 
Mudi empreendorismo no servico publico
Mudi empreendorismo no servico publicoMudi empreendorismo no servico publico
Mudi empreendorismo no servico publico
UEM
 
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
UEM
 
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorteMuseus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
UEM
 
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressaoRelacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
UEM
 
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervosoEstimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
UEM
 
A importancia do sono para_aprendizagem
A importancia do sono para_aprendizagemA importancia do sono para_aprendizagem
A importancia do sono para_aprendizagem
UEM
 
Cogumelo do sol
Cogumelo do solCogumelo do sol
Cogumelo do sol
UEM
 
Cogumelo do sol
Cogumelo do solCogumelo do sol
Cogumelo do sol
UEM
 
Metodologia
MetodologiaMetodologia
Metodologia
UEM
 
Orientacoes de metodologia
Orientacoes de metodologiaOrientacoes de metodologia
Orientacoes de metodologia
UEM
 
Cronograma 28.o SEURS
Cronograma 28.o SEURSCronograma 28.o SEURS
Cronograma 28.o SEURS
UEM
 
Sol fonte de_energia
Sol fonte de_energiaSol fonte de_energia
Sol fonte de_energiaUEM
 
Desenvolver projetos e_organizar
Desenvolver projetos e_organizarDesenvolver projetos e_organizar
Desenvolver projetos e_organizar
UEM
 
Carbono e oxigenio
Carbono e oxigenioCarbono e oxigenio
Carbono e oxigenio
UEM
 
Projeto curso
Projeto cursoProjeto curso
Projeto cursoUEM
 

Mais de UEM (16)

Tcc show da_fisica
Tcc show da_fisicaTcc show da_fisica
Tcc show da_fisica
 
Mudi empreendorismo no servico publico
Mudi empreendorismo no servico publicoMudi empreendorismo no servico publico
Mudi empreendorismo no servico publico
 
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
Mayse otofuji trabalho_de_conclusao_de_curso_pedagogia_2010
 
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorteMuseus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
Museus de ciencias parques e reservas florestais de cianorte
 
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressaoRelacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
Relacao entre desempenho_escolhar_estacoes_e_ano_depressao
 
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervosoEstimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
Estimulacao aprendizagem e_plasticidade_do_sistema_nervoso
 
A importancia do sono para_aprendizagem
A importancia do sono para_aprendizagemA importancia do sono para_aprendizagem
A importancia do sono para_aprendizagem
 
Cogumelo do sol
Cogumelo do solCogumelo do sol
Cogumelo do sol
 
Cogumelo do sol
Cogumelo do solCogumelo do sol
Cogumelo do sol
 
Metodologia
MetodologiaMetodologia
Metodologia
 
Orientacoes de metodologia
Orientacoes de metodologiaOrientacoes de metodologia
Orientacoes de metodologia
 
Cronograma 28.o SEURS
Cronograma 28.o SEURSCronograma 28.o SEURS
Cronograma 28.o SEURS
 
Sol fonte de_energia
Sol fonte de_energiaSol fonte de_energia
Sol fonte de_energia
 
Desenvolver projetos e_organizar
Desenvolver projetos e_organizarDesenvolver projetos e_organizar
Desenvolver projetos e_organizar
 
Carbono e oxigenio
Carbono e oxigenioCarbono e oxigenio
Carbono e oxigenio
 
Projeto curso
Projeto cursoProjeto curso
Projeto curso
 

Último

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
Manuais Formação
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
DeuzinhaAzevedo
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
Giovana Gomes da Silva
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 

Último (20)

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 

Atualizado revisado vivencias pedagogicas em museus

  • 1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS EM MUSEUS DE CIÊNCIAS, PARQUES E RESERVAS FLORESTAIS. Selma Abreu Amorim Marcílio Hubner de Miranda Neto RESUMO Este trabalho apresenta de forma sumária o “olhar” de uma professora do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná sobre espaços onde ocorre a educação não formal e discute a importância e formas de sua integração com a educação formal. Enfoca, especialmente, a utilização museus de ciências, parques e reservas florestais em ações não formais e informais de ensino. No processo de visitação apresenta-se três importantes momentos: no primeiro, em função do programa curricular desenvolvido com os alunos, o professor (mediador) identifica o espaço onde as informações trabalhadas na escola podem ser complementadas por meio de vivências;no segundo, a visitação ou aula passeio quando os alunos visitantes apreciam a beleza do espaço finalizando a contemplação com o processo de análise dos objetos de mediação existentes no espaço. Nesse momento o professor, assessorado por monitores ou guias, atua como facilitador da mediação colocando em evidência, detalhes e informações prioritários para o tema em estudo; o terceiro ocorre em sala de aula posteriormente à visitação constituindo-se em atividades de desdobramento cujo objetivo é contribuir para que as discussões não se restrinjam ao momento da visita orientada, mas que as reflexões propostas naquele espaço deixem de ter um caráter pontual. Pretende-se ainda, refletir sobre a alfabetização científica desenvolvida nesses espaços de educação priorizando e enfatizando a importância de se estreitar laços entre as práticas de ensino formal e não formal. Palavras chave: Educação não formal; Museus de Ciências; Parques e Reservas Florestais; Alfabetização Científica 1 INTRODUÇÃO O desenvolvimento científico e tecnológico vem criando nos educadores a necessidade de adotar modelos de ensino que atendam às novas demandas da sociedade. Além disso, um dos resultados mais insistentemente apontados pela pesquisa acadêmica no tocante à formação de professores é a dissociação entre a teoria e a prática pedagógicas. Tal característica adquire contornos peculiares na formação continuada, ignorando-se freqüentemente a realidade da escola e da sala de aula, bem como toda a rica experiência profissional dos professores e suas concepções prévias sobre os assuntos tratados. Procurando a superação desses obstáculos o Governo do Estado do Paraná e a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED/PR) oferecem
  • 2. ao quadro próprio do magistério um programa de formação continuada denominado Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). De acordo com o documento síntese, divulgado pela Coordenação do Programa, o PDE está organizado em três grandes eixos de atividades: atividades de integração teórico-práticas, atividades de aprofundamento teórico e atividades didático-pedagógicas com utilização de suporte tecnológico. As atividades a serem realizadas no decorrer do Programa, estão distribuídas em dois anos, composto por quatro períodos. Nos dois primeiros períodos o professor da Rede Estadual de Educação é afastado totalmente do exercício de suas funções e passa a receber suporte pedagógico e metodológico em parceria com as Instituições de Ensino Superior (IES). Nos dois períodos subseqüentes o professor PDE deverá retornar a sua escola de origem com carga horária reduzida (75%) para efetuar as atividades de aprofundamento teórico que contemplam o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, o processo de Orientação nas IES, a Produção Didático-Pedagógica, direcionada para a implementação do projeto na escola, a coordenação de Grupo de Apoio à Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica e um Artigo Científico, considerado como trabalho de conclusão do Programa. O PDE possui características peculiares, pois é desenvolvido em parcerias com as Pró-Reitorias de Extensão das Universidades e Faculdades Públicas do Paraná tendo na maioria das vezes cumprido com o propósito de articular o ensino, a pesquisa e a extensão na busca pela superação de problemas que ocorrem no cotidiano das escolas públicas, a maioria decorrentes da falta de articulação entre o ensino que forma professores e a realidade das salas de aula, bem como de fragilidades existentes no processo de formação continuada. O resultado do conjunto de fragilidades aqui citadas e de muitas outras não mencionadas repercute de forma drástica em sala de aula e na sociedade de maneira geral; dentre outras repercussões negativas estão a evasão escolar e o analfabetismo funcional. Outro grave problema a ser enfrentado é o analfabetismo científico que acomete grande parte da população gerando dificuldades ao desenvolvimento do país e à vida das pessoas que não estão preparadas para conviver em um mundo cada vez mais permeado pela ciência e pelas tecnologias decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos. Autores como Gaspar e Hamburger (1993), Valente (1995), Gohm (1999), Cazelli (2000), Constantim (2001), Massarani (2002), Gaspar (2002), Chassot (2003), Krasilchik e Marandino (2004), Sabbatini (2006), Sapiras (2007), Rocha (2008), Moreira (2009) definem alfabetização científica da sociedade como pré-requisito necessário à
  • 3. compreensão de assuntos controversos relacionados ao cotidiano dos cidadãos a fim de participarem de forma consciente da formulação de políticas públicas em questões ligadas às ciências e Tecnologia. As instituições de ensino básico e superior, na maioria das vezes, não contam com pessoal habilitado para trabalhar aquilo que esses autores referem-se como alfabetização científica, ou não possuem instrumentos e/ou equipamentos imprescindíveis à atuação desses docentes como alfabetizadores científicos em sua área de conhecimento. Nos processos de educação continuada de professores, bem como para os estudantes parte desta lacuna pode ser preenchida por meio da articulação de ações educativas desenvolvidas em espaços não formais de ensino. Dentre as muitas formas de se referir aos espaços não formais de educação destacamos o trabalho de Jacobucci (2008, p. 56) que, na tentativa de definir esses espaços sugere duas categorias: locais que são Instituições e locais que não são Instituições. Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regulamentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executadas, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos, dentre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, englobam a categoria Não-Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de futebol, dentre outros inúmeros espaços. De forma sintética, pode-se dizer que os espaços formais de Educação referem-se a Instituições Educacionais, enquanto que os espaços não-formais relacionam-se com Instituições cuja função básica não é a Educação formal e com lugares não-institucionalizados (JACOBUCCI, p. 56, 2008). Frente ao exposto realizamos este trabalho que se baseia no projeto de intervenção pedagógica elaborado como parte dos requisitos do PDE- Paraná e consistindo em um levantamento de espaços não formais de educação existentes em Cianorte e região e de sua utilização com grupos de alunos da educação básica. Busca analisar a utilização de aulas passeio em espaços não formais de educação, especialmente museus de ciências, parques e reservas florestais. Toma-se como ponto de partida as ações não formais programadas pelos autores e, na medida do possível, por meio de suas vivências e do suporte teórico oferecido pela literatura, promove um conjunto de reflexões e faz algumas proposições visando contribuir para potencializar a função educativa e o aproveitamento de uma aula passeio. Pretende-se ainda refletir sobre a alfabetização científica desenvolvida nesses espaços e discutir a importância de
  • 4. se estreitar laços entre as práticas do ensino formal e o não formal. 2 DESENVOLVIMENTO A realização deste trabalho constou de um conjunto de etapas as quais podem ser sumarizadas da seguinte maneira: • preparação da professora PDE para compreender e atuar no processo de integração da educação formal com a educação não formal; • levantamento de museus e centros de ciências, parques e reservas florestais situados no município de Cianorte ou em municípios vizinhos para que a distância não se constituísse em uma grande barreira para o deslocamento de professores e alunos; • produção de material pedagógico em que consta cada um dos espaços visitados pela professora PDE e discussão do material pedagógico no Grupo de Trabalho em Rede, onde o professor PDE socializa o que está produzindo com outros professores da Rede Pública Estadual de Educação por meio da plataforma moodle e por meio de fóruns virtuais discute e aprimora o material; • implementação da experiência da integração da educação formal realizada na escola da professora PDE com ações de educação não formal que ocorreram por meio da preparação prévia e da visitação a três dos espaços levantados (MUDI – Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM, Parque Municipal Cinturão Verde de Cianorte e o MIC- Museu Interdisciplinar de Ciências da UNIPAR – Cianorte). 2.1 O PROCESSO DE PREPARAÇÃO DA DOCENTE Poucas são as instituições de ensino básico ou superior que incluem em suas estratégias pedagógicas a realização de procedimentos caracterizados como ações não formais de educação. Na maioria das vezes quando realizam uma aula passeio a metodologia adotada caracteriza-se como educação informal, pois carece de planejamento e formas próprias da educação não formal. Preparar-se para efetivar tal trabalho implicava em compreender este conceito, bem como vivenciar na prática sua aplicação para que depois pudesse reaplicar suas vivências e aprendizagens de
  • 5. educação não formal com os alunos na implementação pedagógica. Durante o processo de preparação foram desenvolvidas as seguintes atividades: leitura de textos relacionados à alfabetização cientifica por meio da educação informal, não formal e formal; atuação prática na sede e em ações itinerantes do Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM; realização de cursos que envolviam fundamentação teórica e aulas passeios com visitação a Museus, parques, reservas, teatros e monumentos históricos do Rio de Janeiro e da Argentina (Missões Jesuíticas, salinas, vulcões, cordilheira dos Andes, parques nacionais, sítios de reprodução de pingüins e de lobos marinhos, museus de paleontologia, edifícios e monumentos históricos); Concomitantemente, nesse período, a professora PDE participava de um conjunto de atividades teórico-práticas ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) conveniadas e pelo PDE/SEED objetivando ampliar, aprofundar e atualizar os seus conhecimentos; o conteúdo abrangia temas relativos aos Fundamentos da Educação, à Metodologia Científica e aos conteúdos curriculares específicos de sua área de ingresso no PDE, compreendendo: cursos, seminários, encontros de área, eventos de inserção acadêmica e teleconferências. 2.1.1 Diferenciando educação informal, educação não formal e educação formal Os diversos autores consultados, em suas concepções acerca das modalidades de educação, trazem conceitos que se complementam e que em alguns pontos, por vezes, são divergentes. Marandino et al. (2003, p.9) observa a inexistência de uma definição comum desses termos tanto na bibliografia consultada como entre os profissionais que atuam nestas áreas, uma vez que foi verificado o uso de critérios diferenciados para a definição dos termos havendo autores que adotam o termo informal como sinônimo da educação não formal e outros que o definem como outra modalidade de educação. Coexistem assim, três adjetivos distintos para educação: formal, não formal e informal. Referindo-se à educação formal como sendo a que se realiza na escola, pode-se conceituar como não formal “aquela que não é operacionalizada a partir de currículos tradicionais, que não confere graus ou diplomas e que não possui caráter obrigatório, estando disponível ao publico em geral” (GASPAR, 1998, p.33). Por sua vez, Gohm (1999, p.18), define educação não formal como a que proporciona “a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido”. Também
  • 6. compartilham com concepção Sabbatini (2006, s/p.) e Barros (1998, p.199), os quais entendem que os museus de ciências inseridos na educação não formal. Cabe então destacar que a educação não formal recebe este adjetivo por acontecer em espaços diferentes da clássica sala de aula ou dos laboratórios, ou seja, em espaços que segundo Jacobucci (2008, p. 56) podem ser institucionais ou não institucionalizados. Nestes espaços a literatura nos permite afirmar que pode ocorrer tanto a educação não formal quanto a informal dependendo do objetivo da visitação ou da forma como é conduzido o processo de visitação. A vivência teórica e prática no decorrer deste trabalho evidenciou que a educação não formal exige planejamento prévio pelo professor, o qual utilizar-se-á dos referidos espaços para dar corpo àquilo que em função da estrutura curricular está sendo estudado na escola isso implica em três diferentes momentos: a preparação que antecede a visita ou aula passeio, o processo de visitação e um conjunto de sínteses que são realizadas após a visitação. Por outro lado a educação informal não requer preparação prévia e nem está voltada necessariamente aos estudantes. Gaspar (2002, p. 179) argumenta que Vigostsky estabeleceu relações claras e explícitas entre o ensino informal e o formal: Na sua nomenclatura o primeiro dá origem aos conceitos espontâneos e o segundo aos conceitos científicos. Os conceitos científicos, nesse caso, não se referem exclusivamente a conteúdos tradicionais de ciências, mas a todo conteúdo de qualquer disciplina formal. Na educação informal, não há lugar, horários ou currículos. Os conhecimentos são compartilhados em meio a uma interação sociocultural que tem, como única condição necessária e suficiente, existir quem saiba e quem queira ou precise saber. Nela, ensino e aprendizagem ocorrem espontaneamente, sem que, na maioria das vezes, os próprios participantes do processo deles tenham consciência (GASPAR, 2002, p. 173). No decorrer da preparação prática no Museu Dinâmico Interdisciplinar a professora PDE identificou ações de educação não formal e informal. Dentre as não formais estavam visitas agendadas por escolas do ensino básico, de cursos técnicos e até superior com objetivo previamente estabelecido. A titulo de exemplos foram acompanhadas: visitas monitoradas para integrantes do corpo de bombeiros e posteriormente aos estudos teóricos da anatomia humana voltados ao embasamento de primeiros socorros visitaram o MUDI a fim de verificar nas peças anatômicas e no cadáver glicerinado da exposição de anatomia humana, os órgãos e sistemas que estavam estudando; apresentação das peças de teatro educativo do MUDI, dentre as quais “O Auto da Barca do Fisco” para grupos que estudavam Cidadania e Consumo e que assistiam “O Auto da Barca do Fisco” como forma de motivá-lo
  • 7. complementando seus conhecimentos; ainda apresentações do “Música e Poesia para Falar de Cidadania e Meio Ambiente” objetivando e sensibilizar os alunos sobre o papel do cidadão em relação à preservação ambiental; visita ao MUDI com maior enfoque no corpo humano para alunos de sétima série, entre outras ações. No mesmo museu foi acompanhado o processo de educação informal através da observação de visitas de grupos familiares que caminhavam espontaneamente no recinto direcionando atenção àquilo que consideravam curioso nas exposições, quando então solicitavam explicações aos monitores ou envolviam-se em discussões com outros visitantes. Também apresentavam caráter informal as visitas de grupos escolares, que embora realizassem-nas mediante agendamento prévio, não tinham como propósito complementar uma ação curricular iniciada na sala de aula nem tampouco aprofundar o conhecimento de matérias estudadas. A finalidade era conhecer o museu como um todo de maneira que cada aluno ao longo do processo de visitação pudesse satisfazer curiosidades sobre o que os organizadores das exposições pretendem comunicar com os diversos objetos de mediação. 2.1.2 Alfabetização científica: o que é isto e como ela se processa nos espaços de educação formal e não formal? Da mesma forma que há divergências conceituais referentes às modalidades de educação (formal, não formal e informal), Jacobucci (2008, p.63) afirma ser freqüente a utilização, por pesquisadores brasileiros, de diferentes expressões para descrever a necessidade de aproximar a Ciência e a população: alfabetização científica (CAZELLI, 2000, CONSTANTIN (2001) CHASSOT, 2003), letramento científico (SANTOS, 2007), divulgação científica (BUENO, 1985; MASSARANI, 1998; LOUREIRO, 2003), comunicação científica (DUARTE, 2004; MUELLER, 2006), popularização da ciência (GERMANO, 2005) (JACOBUCCI, 2008, p. 63) Com o movimento Ciência Sociedade e Tecnologia (CTS) outro termo vem sendo utilizado pelos estudiosos: “alfabetização científica e tecnológica”. Dentro da concepção CTS, a ciência deixa de ser exclusividade de um público restrito que se relaciona diretamente com ela para fazer parte do cotidiano da população não acadêmica. Santos ressalta:
  • 8. como todos sabemos, a conceptualização CTS presta especial atenção a modos de articular ciência/tecnologia com a sociedade e com situações que permitam debates éticos e culturais. Demarca-se de ópticas vincadamente acadêmicas e aproxima-se de ópticas baseadas nas realidades quotidianas. É particularmente sensível ao estabelecimento de novas relações entre o ser e o saber. Afasta-se da racionalidade científica, típica do positivismo, e abre caminho à construção de novas racionalidades. Com esta construção não se trata de incorporar uma “nova” racionalidade – racionalidade CTS - noutras, nem de amalgamar as lógicas científica, tecnológica e socioambiental, mas de convocar diferentes matrizes de racionalidade (científica, tecnológica, social, cultural, etc.), questioná-las, dialogar com todas, mas diferenciar- se delas (SANTOS, 2005, p.150). Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência, do Ministério de Ciência e Tecnologia, advoga que para a educação de qualquer cidadão no mundo contemporâneo, é fundamental que ele tanto possua noção, no que concerne à ciência e tecnologia (C&T), de seus principais resultados, de seus métodos e usos, quanto de seus riscos e limitações e também dos interesses e determinações (econômicas, políticas, militares, culturais etc.) que presidem seus processos e aplicações. O significado social e cultural da ciência como atividade humana, socialmente condicionada e possuidora de uma história e de tradições, fica muitas vezes camuflado nas representações escolares e em muitas atividades de divulgação, particularmente na mídia. Falar de inclusão social no domínio da difusão ampla dos conhecimentos científicos e tecnológicos e de suas aplicações compreende, portanto, atingir não só as populações pobres, as dezenas de milhões de brasileiros em tal situação, mas também outras parcelas da população que se encontram excluídas no que se refere a um conhecimento científico e tecnológico básico. A compreensão da realidade em que se vive a capacidade de compreender e enfrentar os desafios do mundo atual, quer seja em relação à problemas de saúde, à preservação do meio ambiente ou a questionamentos de ordem política e social são, em linhas gerais, os critérios consensualmente mais aceitos para se considerar alguém "alfabetizado" em ciências. Diante da heterogeneidade de termos e significados optamos por utilizar o termo “não formal” para designar a educação nos espaços de educação científica e “alfabetização científica tecnológica” para designar as ações que propiciam a leitura e o entendimento da linguagem em que é escrito o discurso científico, misto de fatos, vocabulários, conceitos, história e filosofia, ferramentas necessárias para entender debates públicos sobre questões de ciências e tecnologia, lidar com informações do campo científico e opinar sobre o nosso destino. Segundo Constantin, “esta alfabetização deve ser contínua, como são os avanços
  • 9. das ciências e a entrada de tecnologia em nossa vida diária” (CONSTANTIN, 2001, p.198). Apesar da presença cada vez mais constante dos produtos das Ciências no cotidiano, seja através da tecnologia, no trabalho e em casa, nos meios de transporte, na prevenção e no tratamento da saúde, assim como na participação em decisões políticas e éticas que envolvem o rumo para o qual podemos nos encaminhar, a maior parte dos cidadãos não se dá conta de que isso acontece e nem de como acontece. Situação reforçada nas palavras de Delício: uma grande parcela da população considera as Ciências como algo distante, sem relação e função direta com seu cotidiano, isto talvez seja reflexo das formas tradicionais de seu ensino, as quais são realizadas de forma pouco compreensível e não motivante, o que conduz a uma atitude de rechaço, menosprezo ou indiferença para com esta área do conhecimento humano (DELÍCIO, 2009, p. 207). Inscritos nessa problemática, os espaços não formais de educação constituem um dos múltiplos veículos utilizados para aproximar a ciência da população, apresentando, todavia características fortemente distintivas: Os Centros e Museus interativos de Ciências são espaços não-formais de Educação onde são oferecidas atividades interativas educativas que possibilitam ao público-visitante deste museu à aproximação com as Ciências e à realidade do seu meio; São espaços que além de divulgar as Ciências, contribuem para a ampliação e diversificação do ensino de Ciências. Permitem a assimilação de informações de uma forma agradável, oferecendo ao mesmo tempo entretenimento e educação; A educação científica realizada nesses locais apresenta características específicas como a livre escolha, a abordagem não seqüencial, não vinculada a um currículo, entre outras que a diferem do sistema formal de educação; além de ter peculiaridades interessantes e elementos como tempo, espaço e objetos, que são meios dinâmicos de intercâmbio pelo qual se somam novos conceitos e experiências ao conhecimento individual e coletivo (DELICIO, 2009, p.208; VIEIRA e BIANCONI, 2007, p.34; ROCHA et al., 2007, p.4; MENENDEZ, s/d). Segundo Miranda Neto et al. (2003, p.12) para que os museus de ciências cumpram com tão importantes papéis que lhe são atribuídos é preciso desconstruir a idéia de que museus são espaços de “velharias” e passar a encarar tais espaços como locais onde objetos concretos estimulam nosso imaginário para viajar no tempo buscando compreender as múltiplas relações em que aqueles objetos foram produzidos. Neste sentido, a mediação feita por monitores durante a visita, bem como o trabalho prévio realizado por professores emprestam vida aos objetos das exposições e dão significado
  • 10. aos experimentos e interações realizados no museu. Além dos museus de ciências os parques e as reservas florestais possuem um excelente potencial pedagógico ainda pouco explorado pelas escolas. Costa, (2003, p.15) destaca que o ambiente urbano pode ser considerado um dos mais alterados pela ação antrópica; por isso, áreas verdes instaladas no interior das cidades se tornam importantes para o desenvolvimento de pesquisas científicas e de ações educativas, pois constituem espaços onde as condições ecológicas são mais próximas das naturais do que no resto da cidade propiciando a contemplação humana e a educação ambiental, além de possuir extrema importância social proporcionando lazer, saúde, melhoria na qualidade de vida no meio urbano, conhecimento científico à população local e também de outras áreas. 2.2 LEVANTAMENTO DE ESPAÇOS PARA A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL Nesta etapa do trabalho realizou-se um levantamento de parques, museus, centros de ciências e reservas florestais situados em Cianorte ou em municípios vizinhos cuja distância não se constituísse uma grande barreira para o deslocamento de professores e alunos. O desconhecimento de espaços onde pudesse ocorrer a educação informal e não formal com ganhos para a cultura científica por parte dos professores e da comunidade escolar foi constatado desde o primeiro encontro da professora PDE com seu orientador que, na ocasião, perguntou-lhe de forma capciosa, porém fundamental para o projeto em questão: “Em sua há um museu de ciências?” A partir da resposta negativa o orientador revelou-lhe a existência em Cianorte do Museu Interdisciplinar de Ciências da Universidade Paranaense (MIC/UNIPAR). Mediante da surpresa, evidenciou-se a necessidade da realização de um levantamento desses espaços destacando-se o potencial pedagógico e divulgação dos mesmos a fim de que, não só professores, mas também a comunidade em geral pudesse usufruir dos mesmos. As visitas de reconhecimento, em Cianorte e cidades circunvizinhas revelaram museus de ciências, parques e reservas florestais, herbários, trilhas ecológicas com acervos e enfoques importantes para ensino e construção da cultura científica. Foram efetuadas expedições de campo e registro fotográfico aos seguintes espaços: Museu Interdisciplinar de Ciências da Universidade Paranaense – Umuarama, Museu Interdisciplinar de Ciências da Universidade Paranaense – Cianorte, Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá- Maringá, Parque Municipal Cinturão Verde de Cianorte, Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santos – Fênix, Parque
  • 11. Estadual Lago Azul – Campo Mourão, Estação Ecológica Cerrado – Campo Mourão, Parques Municipais de Umuarama: Bosques dos Xetás e do Uirapuru – Umuarama, Reserva Florestal de Figueira do Oeste e Viveiro de Mudas do IAP – Engenheiro Beltrão, Reserva do Patrimônio Particular Natural - São Manoel do Paraná, Reservas e Floresta Urbanas e Parques Municipais de Maringá. A pesquisa in locus objetivou o reconhecimento das instalações físicas, dos módulos interativos bem como do acervo museal ou do patrimônio natural, horários de atendimento e contatos para agendamentos, a avaliação da acessibilidade, da localização e do relevo, da manutenção das trilhas, da qualidade paisagística, do porte e densidade da vegetação, da diversidade da fauna e das possibilidades educativas peculiares a cada local os quais estão detalhados por Amorim e Miranda Neto, (2010) disponível no site “diaadiaeducacao” do Governo do Estado do Paraná <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos>. 2.3 PRODUÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO Como parte das atividades previstas para o PDE está a produção do material pedagógico. Durante sua elaboração foi discutido via fórum virtual com outros professores; posteriormente ocorreu a implementação do mesmo na escola de origem da professora PDE. O Material foi produzido com base nos dados coletados durante as visitas realizadas a possíveis espaços de educação não formal e constituiu-se no caderno temático “Museus de ciências, parques e reservas florestais de Cianorte e região: Possibilidades de utilização na dinamização do ensino formal de ciências por meio do ensino não formal” disponível no Portal de educação dia-a-dia-educacao do Governo do Estado do Paraná. Nele o leitor encontrará informações sobre agendamento de visitas, meios de contato (telefone, e-mail, endereços), horários de atendimento, acervo, ações que promovem tais como, oficinas destinadas a professores e comunidade em geral, exposições itinerantes, pesquisas, divulgação, atividades culturais, entre outras. O objetivo ao conhecer e divulgar esses espaços foi incentivar o uso dos mesmos na proposição de atividades educativas de diferentes áreas do conhecimento para todas as faixas etárias. Utilizando por meio de atividades de educação não formal ou da educação informal onde qualquer membro da comunidade possa vivenciar e aprender em tais espaços. As atividades didático-pedagógicas com utilização de suporte tecnológico
  • 12. possibilitam a interação do professor PDE com os demais professores, através dos Grupos de Trabalho em Rede (GTR). O GTR possibilita a inclusão virtual dos docentes nos estudos, reflexões, discussões e elaborações realizadas pelos Professores PDE, como forma de democratização do acesso aos conhecimentos teórico-práticos específicos das áreas/disciplinas do Programa. Assim, antes de sua publicação o referido caderno temático foi socializado com os demais professores inscritos no curso “Centros e Museus de Ciências: ferramentas pedagógicas para a socialização do conhecimento científico” através do Grupo de Trabalho em Rede. Os fóruns de debate freqüentes no GTR constituem um processo de aprendizado, neles os professores trabalham juntos, possibilitando que cada um aprenda com o outro e conseqüentemente compartilhe evidências e informações na buscar de soluções. Nessas condições observa-se um aumentando das expectativas que favorecem os estudantes e permitem que os professor reflitam a cerca dos problemas que os afetam. A prática pedagógica passa a ser objeto de ação e reflexão continuada, crítica, decisiva e determinante na busca individual e coletiva de trabalho docente qualificado. Nos fóruns houve concordância do grupo quanto à necessidade de melhorias no ensino de Ciências em nosso sistema educacional pautado na memorização de conceitos isolados de sua aplicação; houve ainda um consenso quanto a firmação de parcerias entre ensino formal e não formal, bem como a importância dos espaços não formais de educação para a promoção da alfabetização científica, melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem e promoção social. Considerando que os espaços de educação não formal apresentam-se como complementares à educação formal, que muitos educadores desconhecem essas instituições bem como seu potencial pedagógico para melhoria do ensino de ciências e para a efetivação da alfabetização científica e tecnológica e objetivando estreitar laços entre as práticas do ensino formal e o não formal serão descritas algumas possibilidades educativas nos locais investigados: • Trilha Interpretativa: uma alternativa para trabalho educativo em campo, as trilhas permitem total interação entre o homem e a natureza oportunizando a aquisição de maior conhecimento sobre o local como: histórico da área, a vegetação que forma o parque e suas principais espécies, a classe e a formação do solo da região que permitiu o desenvolvimento do tipo de floresta existente e a fauna que já habitou ou ainda habita a região fitogeográfica na qual está inserido o parque. Essas trilhas podem ser guiadas por monitores ou autoguiadas através de placas e outros componentes visuais. No levantamento
  • 13. identificou-se duas trilhas no Parque Estadual Lago Azul Usina Mourão, cidade de Campo Mourão (“Perobas” e “Aventura”), ambas guiadas por guardas- parque e diferem no grau de dificuldade de percurso; duas trilhas no Parque Municipal Cinturão Verde, Cianorte (“Trilha das Perobas” e “Trilha do Fantasminha”), diferente das anteriores por não apresentarem diversidade de percurso, sendo que as caminhadas só podem realizar-se mediante autorização prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente por se tratar de área ambiental protegida; Três trilhas no Parque Estadual Vila Rica Do Espírito Santos em Fênix todas abertas a livre visitação, o parque possui ainda trilhas exclusiva a pesquisadores devido ao seu grande valor histórico arqueológico, haja vista nelas existirem as ruínas de Vila Rica do Espírito Santo II, uma das quatro comunidades espanholas fundadas entre nos séculos XVI e XVII; uma trilha na Reserva Florestal de Figueira na cidade de Engenheiro Beltrão com início no Centro de Sementes Florestais e término no viveiro, onde, durante o percurso, é possível identificar vários estágios da vegetação; uma trilha na Reserva Florestal do Caraguatatiba em São Manoel do Paraná; outra trilha no Parque das Palmeiras em Maringá na qual consta com brinquedos rústicos. Conforme levantamento realizado por Bovo e Amorim, (2008) a parte externa do parque conta com lanchonete, sanitários e bebedouros, a iluminação tanto baixa como alta é considerada ótima havendo ainda várias lixeiras instaladas por todo o parque. Os parques e reservas urbanas dispõem também de pistas de caminhada ideais para exercícios físicos, contemplação e observação da atividade antrópica nestas áreas, como veremos a seguir; • Estudo do Efeito de Borda: os parques e reservas das cidades de Cianorte, Umuarama, Campo Mourão, Maringá contam ainda com pistas de caminhada em seu entorno, ideais para observação da atividade antrópica, pois, conforme destacado por Costa (2003, p. 20) áreas periféricas de fragmentos florestais são mais susceptíveis a impactos externos, ocasionando um desequilíbrio do ecossistema de fora para dentro, pois essas áreas de transição entre a parte externa e a parte interna da floresta são mais quentes e mais secas por receber maior iluminação, além de estarem mais susceptíveis a atividade humana. Sendo assim, podem-se realizar estudos e análises da situação de borda dos parques e reservas de forma a detectar os potenciais impactos causados pela ação antrópica no local; • Educação Ambiental: os parques e reservas de Cianorte, São Manoel do
  • 14. Paraná, Engenheiro Beltrão, Campo Mourão e Fênix possuem centro de educação ambiental onde são recebidos grupos participantes de atividades culturais como cursos e palestras. Em todos os parques visitados é possível a realização dessa atividade por meio de panfletos ou placas distribuídos ou espalhados na localidade; • Pesquisa Científica: as visitas aos museus, parques e reservas podem ser realizadas também com o intuito de produção científica. No MUDI/UEM é possível desenvolver atividades que levem os alunos a explorarem aspectos da metodologia científica e proporcionem oportunidades para o desenvolvimento da capacidade de observação, compreensão, da relação entre desenvolvimento científico e social, utilização de procedimentos de investigação, análise crítica do papel da ciência e da tecnologia na melhoria das condições de vida da população, bem como de suas repercussões ambientais; agendar visita a laboratórios de pesquisa do MUDI/UEM para que os alunos possam interagir com pesquisadores e seus orientados (iniciação científica, mestrado e doutorado) de maneira a se interar das pesquisas por eles realizadas, conhecer equipamentos e procedimentos utilizados nas pesquisas e na popularização de seus resultados. Já os parques e reservas florestais, por se tratarem de uma área com a vegetação hoje edificada por cidades, possui apenas alguns fragmentos isolados em determinados pontos da malha urbana, representa um rico objeto de estudo para a fitogeografia, a geografia, a biologia e outras áreas afins, caracterizam-se como um laboratório vivo e ao ar livre para o desenvolvimento das mais variadas pesquisas; • Visitas Orientadas: Krapas e Rebello (1999, pág. 12) definem a visita orientada ou guiada como sendo “a maneira de atendimento mais freqüente oferecida ao público nos espaços de educação não formal” e como aquela que “se caracteriza pelo acompanhamento de um grupo (escolar ou não) por um guia ou monitor que transmite informações previamente selecionadas” ( Id., 1999). Através das visitas guiadas os espaços não formais de educação conseguem que os visitantes façam uma leitura do local mais próxima possível dos objetivos pretendidos por seus idealizadores. De acordo com as especificidades do grupo visitante a visita guiada pode adquirir características de reconhecimento, de aprofundamento ou visitas por temáticas. A esse respeito, vale lembrar que no agendamento da visita fique claro o objetivo do grupo visitante;
  • 15. Observação, Contemplação e Lazer: os estudos elaborados por Costa (2003, p. 20) revelam que os espaços de educação não formal possuem ainda grande potencial turístico e de entretenimento podendo ser explorados por outros grupos, sem função educativa, haja vista o mais importante ser o entretenimento e o lazer. Os parques e reservas florestais de Cianorte, São Manoel do Paraná, Engenheiro Beltrão, Campo Mourão, Fênix e Maringá possuem infra-estrutura que conta com brinquedos, trilha em seu interior, aparelhos para atividades físicas, pista para caminhada, campo de futebol e praça de alimentação. Além disso podem ser explorados por observadores de pássaros, borboletas e até morcegos. Os parques de Fênix e Campo Mourão (Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santos, e o Parque Estadual Lago Azul de Campo Mourão) recebem visitantes aos sábados e domingos. O Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá, além da programação diária, recebe visitantes no período noturno; aos sábados e domingos oferece programação especial a grupo de idosos e familiares, as visitas individuais ou de grupos familiares são livres e não carecem de agendamento prévio, aos domingos o enfoque das visitas é, principalmente, para grupos familiares. Portanto os espaços de educação não formal possuem atrativos para a visitação de qualquer membro da comunidade, possibilitando através da procura do lazer, a realização de todas as outras atividades propostas anteriormente. 2.4 IMPLEMENTAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DA INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL A implementação na escola ocorreu com alunos de quinta série, turma - Maurício de Souza do Colégio Estadual Igléa Grollmann de Cianorte. A primeira atividade realizada foi uma visita ao Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá (MUDI/UEM), desenvolvida de acordo com o planejamento característico da educação não formal. A referida visita foi embasada na literatura, e em especial na proposta de Requeijo (2009), cuja concepção assegura que o “ ‘sucesso’ de uma visita escolar a um espaço de educação não formal é, em grande parte, dependente das expectativas, do conhecimento prévio e, sobretudo, das atitudes dos professores em relação a tal espaço, antes e depois da visita” (REQUEIJO et al.
  • 16. 2009, p. 2). A visita foi efetuada com o intuito de desenvolver um trabalho contextualizado social e historicamente, além de estar comprometida com a alfabetização científica e tecnológica tem como base as especificidades do museu enquanto espaço de educação não formal. Em sua proposta metodológica, a visita orientada compreende três momentos: antes, durante e depois da visita ao espaço físico do museu, detalhados a seguir. No momento antes, em função do programa curricular desenvolvido com os alunos foram selecionados e agendados os espaços a fim de que as informações trabalhadas na escola pudessem ser complementadas por meio de vivências: A exposição Celebração Galineana; A Biodiversidade no Mundo com e Sem Água; Tabagismo Neste momento os principais papéis do professor consistem em proporcionar atividades que fundamentem o processo de visitação de maneira que os alunos durante a visita possa encontrar significados diferenciados e cientificamente pautados, bem como incutir neles o desejo de conhecer o local, contemplá-lo e analisá-lo. Como atividade de fundamentação foram apresentados aos discentes textos variados sobre as temáticas, realizadas visitas ao Parque Municipal Cinturão Verde, bem como um jogo de tabuleiro, um vídeo sobre consumismo e um questionário da “pegada ecológica”. Proporcionadas as atividades de fundamentação deu-se continuidade à proposta, momento durante, realizando a visita ao MUDI/UEM. A ansiedade gerada pela visita foi minimizada disponibilizando-se aos visitantes um primeiro momento para percorrem todos os ambientes apenas com a finalidade de reconhecê-los. Só então, baixada a expectativa, foram exploradas as temáticas que desejávamos em estudo. Esse momento pode ser usado para informar onde ficam os banheiros, a praça de alimentação, locais para descansar e relaxar, saídas de emergência. Outros elementos que compõem o ambiente como placas informativas, legendas, textos de parede, etiquetas, vitrinas, áudios, gráficos e computadores interativos também podem ser explorados rapidamente neste primeiro momento. Conhecer o ambiente propicia ao visitante um nível maior de controle sobre a experiência pedagógica, o que faz com que a visita seja mais satisfatória. De acordo com a proposta metodológica de Requeijo, durante a visita orientada estabeleceu-se discussões que valorizam o conhecimento prévio dos alunos, gerados nas atividades de fundamentação. Nesse momento, o mediador utilizou questões provocativas para estabelecer um diálogo sobre os assuntos relacionados às temáticas. As questões
  • 17. procuraram ir além da transmissão de conteúdos e buscaram estabelecer relações entre a ciência e o dia a dia, a história, a cultura, do aluno-visitante. Por meio dessas respostas o próximo passo foi sendo construído; as relações estabelecidas em um espaço são pontes para a tomada de um novo assunto no mesmo ou em outro espaço. Desta forma constrói- se o caminho a ser percorrido pelos alunos e pelo mediador por meio de diálogos (relações entre saberes) estabelecidos durante a visita. Espera-se, desse modo, contribuir para o reconhecimento não só dos produtos da ciências, mas das relações existentes entre a mesma, os indivíduos e o mundo. Para que as discussões não se restringissem a visita orientada foram propostas atividades para serem feitas no momento depois da visita garantindo a continuidade das reflexões, complementando o aprendizado, e despertando nos alunos o desejo de socialização o conhecimento adquirido com seus familiares e principalmente de retornarem a esses espaços atuando como mediadores, pois segundo Gil e Lourenço os museus de ciência e tecnologia servem para que os visitantes, após a visita, olhem para o mundo de maneira diferente, vejam coisas que nunca viram e, eventualmente, façam coisas que nunca fizeram porque achavam que não eram capazes. Este é o âmbito dos Centros e Museus de Ciência: a sensibilização para a cultura científica, a remoção de eventuais bloqueios “anti-científicos” e o estímulo das atitudes e dos processos da ciência, em particular a curiosidade e o espírito crítico (GIL E LOURENÇO 1999, p.04, grifo nosso). Como atividades complementares foram produzidos textos, ilustrações, uma pesquisa sobre tabagismo, uma visita ao Museu Interdisciplinar de Ciências (MIC) vinculado à Universidade Paranaense (UNIPAR), Unidade Campus de Cianorte, a programação de uma visita à Reserva Florestal do Caraguatatiba em São Manoel do Paraná e de uma segunda visita ao MUDI/UEM a fim de que os alunos-visitantes socializassem os conhecimentos vivenciados com seus familiares. Devido ao mau tempo a visita à reserva foi cancelada e uma falha mecânica durante o trajeto Cianorte/Maringá impossibilitou que a segunda visita ao MUDI/UEM fosse realizada. As atividades após a visita contribuíram para avaliar o processo, pois durante a mesma torna-se difícil saber se a mediação está sendo ou não adequada e se promove ou não aprendizagem. A concretização das ações descritas, tendo como público alvo a quinta série Maurício de Souza envolveu parcerias com outros seguimentos da comunidade escolar e municipal como a equipe pedagógica, a direção, os professores, os pais de alunos, a
  • 18. prefeitura municipal, a divisão de transportes municipais, a coordenação dos museus, parques e reservas florestais e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). A conciliação entre agendamentos, disponibilidade de transporte, previsão de chuva, horários compatíveis podem ser citados como alguns entraves à realização de algumas ações. No entanto, as dificuldades não comprometeram o objetivo principal, a ampliação e a melhoria do conhecimento científico dos alunos e comunidade em geral, muito menos ofuscaram a alegria e prazer de aprender ciências de forma prazerosa diferente da tradicional, peculiar ao ensino formal. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Segundo Lorenzete e Delizoicov ( 2001, s/p) a alfabetização científica preocupa-se com os conhecimentos científicos e suas respectivas abordagens constituindo-se num aliado para que o aluno possa ler e compreender o seu universo. Pensar em transformar o mundo que nos rodeia tem como pressuposto conhecer os aportes científicos, tecnológicos assim como a realidade social e política. Portanto, a alfabetização científica no ensino de ciências naturais é compreendida como processo pelo qual a linguagem das ciências naturais adquire significados contribuindo para o indivíduo ampliar seu universo de conhecimento, sua cultura como cidadão inserido na sociedade. Esses autores partem do pressuposto de que a escola, dissociada de seu contexto, não dá conta de alfabetizar cientificamente e mencionam a existência de uma série de espaços e meios que podem auxiliá-la na complexa tarefa de possibilitar a compreensão do mundo, sendo portanto necessário o planejamento do docente para a condução das atividades que se propõem nos espaços extra escolares. Busca-se com este trabalho, num primeiro momento, identificar espaços e possibilidades para a alfabetização científica e posteriormente implementar ações práticas por meio da visitação em tais espaços. Observando-se o comportamento dos alunos durante e depois do processo de visitação percebeu-se que as atividades realizadas nesses espaços aumentam a curiosidade, o senso de observação, a criatividade, o interesse pelas Ciências e desenvolvem principalmente a alfabetização científica. Porém, para que esta alfabetização ocorra, além das interações entre os objetos e artefatos das exposições museais ou dos elementos do meio natural, dos mediadores da aprendizagem e dos conhecimentos prévios dos alunos é necessário que, ao retornarem à escola, os professores e alunos sistematizem este conhecimento, aprofundem conhecimentos e o
  • 19. socializem o que se aprendeu com outros escolares, familiares e amigos. Sugere-se, portanto, que tais visitas ou aulas passeio tenham um roteiro previamente elaborado, que o professor conheça o local, selecionando os materiais e determinando o tempo necessário para a realização de cada atividade. A visita aos parques e reservas florestais necessita ainda de cuidados específicos tais como: tipo de vestimenta e calçados, uso de protetores e repelentes, manter-se junto ao grupo durante as trilhas, seguir as orientações do guia, entre outras. Embora consideremos importante a existência de um roteiro previamente preparado, parte das descrições feitas pelos alunos após a visita destacam fatos, objetos e conhecimentos que foram observados fora do que havia sido programado e apresentado, ressaltando ainda mais necessidade de se estreitar laços entre a educação formal, não formal e informal para a alfabetização científica e tecnológica e para a formação de cidadãos. Em suma, a educação não formal e informal coexistem nos museus, parques e reservas florestais, sendo sutis os limites entre ambas. Tornar uma aula passeio uma ação de educação não formal é responsabilidade do professor que irá acompanhar os alunos. Esta responsabilidade passa pela preparação prévia para que os alunos levem em sua bagagem cognitiva elementos que lhe permitam compreender e valorizar o que está sendo visitado. Implica também delimitar o tema central da visita solicitando aos mediadores do espaço a possibilidade de maior ênfase nas exposições ou ambientes onde se encontram os “objetos de mediação” que estão mais voltados aos objetivos da aula passeio em consonância com os estudos curriculares que estão sendo realizados. Mas é preciso também que o professor tenha bom senso e no início da visita deixe deliberadamente um tempo para que os alunos conheçam e conversem sobre o espaço livremente, ou seja informalmente. Ao final do período em que foram “abordados” os temas previstos para a visitação é novamente hora de um tempo livre para que cada um possa rever o tema que lhe despertou a curiosidade; destas observações sem compromisso pode emergir a construção de um conceito científico não previsto na programação. Além do mais não faz sentido realizar uma aula passeio totalmente “engessada” onde o professor, à semelhança do que ocorre em exposição teórica na sala de aula, continua na postura de que é o único a decidir o que deve despertar a atenção dos alunos. Nossa região possui vários e diversificados espaços ou instituições onde podem ocorrer ações de educação não formal e informal voltadas à alfabetização científica, a maioria deles era desconhecida pelos autores deste trabalho. Infelizmente por falta de uma maior divulgação, por “surdez” da sociedade e dos educadores e da comunidade em
  • 20. geral, por falta de intensificação de atividades formadoras de público para estes importantes espaços, por dificuldades administrativas criadas no âmbito da escola, por falta de uma política de aulas passeio por parte das escolas públicas e privadas, dentre outros motivos estes espaços e as oportunidades que oferecem são pouco aproveitados. Segundo a Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências, ao longo da última década, museus e centros de ciência vêm sendo criados em todo o país. Porém, de acordo com o edital do CNPq n.º 064/2009, os espaços científico-culturais brasileiros, especialmente aqueles com características interativas, são relativamente poucos, apresentam distribuição muito desigual pelo território nacional e têm ainda pequena capacidade para promover a divulgação científica em grande escala. Enquanto em países desenvolvidos esses espaços são freqüentados por parcela significativa da população, no Brasil, a visitação média exibe números muito baixos: cerca de 4% da população visita alguma destas instituições uma vez por ano. Frente ao exposto questiona-se: quais são os espaços para a educação não formal de sua região, que contribuição eles podem oferecer para formar cidadãos cientificamente alfabetizados com capacidade de analisar, criticar, sugerir e deliberar sobre os caminhos da ciência e da tecnologia em nossa sociedade? REFERÊNCIAS AMORIM, Selma A.; MIRANDA NETO, Marcílio H. Museus de ciências, parques e reservas florestais de Cianorte e região: Possibilidades de utilização na dinamização do ensino formal de ciências por meio do ensino não formal. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos>. Acesso em: 10 jun. 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIAS. Guia de Centros e Museus de Ciências do Brasil 2009. Rio de Janeiro: Casa da Ciência. Fiocruz. Museu da Vida, 2009. 232p. BARROS, H.L. A integração dos professores com os centros e Museus de Ciência. In: CRESTANA, S; CASTRO, M.G.; PEREIRA, G.R.M. (Org.). Centros e Museus de Ciências: visões e experiências: subsídios para um programa nacional de popularização da ciência. São Paulo: Saraiva, 1998. p.197-203. BARROS, S. S. Educação formal versus informal: desafios da alfabetização científica. In: ALMEIDA, M.J.P.; SILVA, H. C. (orgs.). Linguagens, leituras e ensino da ciência. Campinas, SP: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil – ALB, 1998. p.69- 86. BOVO, Marcos Clair; AMORIM, Margarete C. C. T. Análise e Diagnóstico dos Parques
  • 21. Urbanos de Maringá –PR. Universidade Estadual Paulista – Campus Presidente Prudente, São Paulo. 2008. 20f. CAZELLI, S. Divulgação científica em espaços não formais. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ZOOLÓGICO DO BRASIL . 24.,2000, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2000. p.10-10. CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: Uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 22, Jan/Fev/Mar/Abr. 2003. COSTA, Jorge Luís Ferreira da. Parque Florestal Municipal das Palmeiras em Maringá–Paraná: Proposta para atividades de campo. In: SEMANA DE GEOGRAFIA. 7., 2003, Maringá. Anais... Maringá: UEM, 2003. CNPq/SECIS/MCT /Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa nº 064/2009 Disponível em: <http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/064.htm>. Acesso em: 14 maio 2011. CONSTANTIN, Ana C. Chaves. Museus Interativos de Ciências: Espaços complementares de educação? Revista de Ciência y Tecnologia de América, Caracas: Asociación Interciencia, v. 26, n. 5, p.195-200, Maio. 2001. DELICIO, Maria Paula; GANDINI, Antônio Luciano; NUNES, Gilson Antônio. Museus: ferramenta de ensino de ciências. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA EM ENSINO E HISTÓRIA DE CIÊNCIAS. 1., 2009, Campinas. Simpósio... UNICAMP, 2009. GASPAR, Alberto. A educação Formal e a Educação Informal em Ciências. In: Massarani, Luisa; Moreira, Ildeu de Castro; Brito, Fátima. (org.). Ciências e Público: Caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciências e tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de Ciências e Cultura, p.171-183. 2002. GASPAR, Alberto; HAMBURGER, E. W. Museus e centros de ciência: conceituação e proposta de um referencial teórico. In: Nardi, Roberto (org.). Pesquisa em ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998. GASPARIM, João Luís. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. rev. Campinas: Autores associados, 2005.191p. GIL, F. Bragança, LOURENÇO, C. Marta. Que ganhamos hoje em levar os nossos alunos a um museu. Comunicar Ciência. n..3, p. 4-5, Set/Out. 1999. GOHN, M.G. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 1999.
  • 22. JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão, Uberlândia, v.7, p.55- 66, 2008. KRAPAS, Sonia.; REBELLO, Lúcia. O Perfil dos Museus de Ciência da Cidade do Rio de Janeiro: A perspectiva dos profissionais. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/abrapec/revistas/v1n1a6.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2011. KRASILCHIK, M; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. LOPES, Paarai Hommerding. O potencial didático das trilhas. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/736-4.pdf? PHPSESSID=2009050615332531> . Acesso em: 31 maio 2011. LORENZETTI, Leonir; DELIZOICOV, Demétrio. Alfabetização Científica no Contexto das Séries Iniciais. ENSAIO - Pesquisa em Educação em Ciências. v.3, n.1, jun.2001. MARANDINO, et al. A Educação Não Formal e a Divulgação Científica: o que pensa quem faz? In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências – ENPC. 4., 2003, Bauru. Atas... Bauru: ENPEC. 2003. MASSARANI, Luisa. MOREIRA, Ildeu de Castro. BRITO, Fátima (org.). Ciências e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciências e tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de Ciências e Cultura, 230p. 2002. MENÉNDEZ, A. R. P. El papel de los museos em la actividad educativa en Cuba. Disponível em: <http://www.redepop.org/publicaciones/mainelpapeldelos.html>. Acesso em: 21 janeiro, 2011. MIRANDA NETO, M.H.; MOLINARI, S.L.;SANT’ANA,D.M.C. O papel dos centros e museus de ciências na alfabetização científica. Arquivos da Apadec. 9(2): 9-13, 2005. MIRANDA-NETO, et al. O programa de monitoria do Museu de Anatomia da Universidade Estadual de Maringá: exercício das atividades x hierarquia de funções. Arquivos da Apadec. 5(2):28-34, 2001. MOREIRA, Ildeu de Castro. A popularização da ciência e tecnologia como um elemento de inclusão social. Ministério da Ciência e Tecnologia. Brasília.
  • 23. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Documento Síntese. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, 2009. PASSOS, Evandro Ferreira, et al. A relação entre o museu de ciências e a escola: Uma discussão com professores do ensino básico. In: REUNIÃO DA REDE-POP. 6.,1999, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro. 1999. PICCOLO, Maria Lúcia B. Quando você visita uma área de conservação, ela serve de fato para aumentar seu conhecimento? Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/278-2.pdf>. Acesso: 8 jun.2011. REQUEIJO, Flávia et al. Professores, Visitas Orientadas e Museu de Ciência: uma proposta de estudo da colaboração entre museu e escola. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS CENTRO DE CULTURA E EVENTOS DA UFSC. 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Enpec 2009. ROCHA, Marco; GARCIA, Nilson Marcos Dias. Educação científica na parceria entre o Museu de ciências e a escola nas séries iniciais do Ensino fundamental: reflexões sob o olhar da Alfabetização científica ampliada.In: ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA.11.,Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2008. ROCHA, V. et al. A contribuição do Museu da Vida para a educação não formal em saúde e ambiente: uma proposta de produção de indicadores para a elaboração de novas atividades educativas. In: REUNIÓN DE LA RED DE POPULARIZACIÓN DE LA CIENCIA Y LA TECNOLOGIA EM AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE (RED POP – UNESCO) Y IV TALLER “CIENCIA, COMUNICACIÓN Y SOCIEDAD”, 10., 2007. San José. Anais... San José: RED POP – UNESCO, 2007. Disponível em: <http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-VaniaRocha.pdf>. Acesso em: setembro, 2010. SABBATINI, M. Museus e Centros de Ciência Virtuais: uma nova fronteira para a cultura científica. Disponível em: <HTTP://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura14.shtml>. Acesso: 24 maio 2011. _____________. Alfabetização e cultura científica: conceitos convergentes? Ciência e Comunicação. V. 1, n.1, dez, 2004. Disponível em: <http://www.jornalismocientifico.com.br/revista1artigomarcelosabbatini.htm>. Acesso em: 08 jun. 2011. SANTOS, M.E.V.M. dos. Cidadania, conhecimento, ciência e educação CTS. Rumo a “novas”
  • 24. dimensões epistemológicas. Revista Iberoamericana de Ciência Tecnologia y Sociedad. v. 2, n.6, p. 137-157. 2005. SÁPIRAS, Agnes. Aprendizagem em museus: uma análise das visitas escolares no Museu Biológico do Instituto Butantan. 2007. 155f. Dissertação (Mestrado em Matemática) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo: FEUSP, 2007. SOUZA. A ciência mora aqui: reflexões acerca dos museus e centros de ciência interativos do Brasil. 2008. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: Ildeu de Castro Moreira. Rio de Janeiro, 2008. TSYBULSKAYA, D. ; CAMHI, J. Accessing and Incorporating Visitors’ Entrance Narratives in Guided Museum Tours. Curator: The Museum Journal, v.52, n. 1, p.81, 2009. In: REQUEIJO, Flavia, et al. Professores, Visitas Orientadas e Museu de Ciência: uma proposta de estudo da colaboração entre museu e escola. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS CENTRO DE CULTURA E EVENTOS DA UFSC. 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Enpec 2009. VALENTE, M.E. Educação em museu: o público de hoje no museu de ontem. 1995. Dissertação ( Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 1995. VIEIRA, V.; BIANCONI, M. L. A importância do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro para o ensino não-formal em ciências. Ciências & Cognição 2007, v. 11, p. 21-36, jul. 2007. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org>. Acesso em: setembro, 2010. VIEIRA, V; BIANCONI, M. L. ; DIAS, M. Espaços não-formais de ensino e o Currículo de Ciências. Ciências e Cultura. Vol. 57, nº4 São Paulo out/dez.2005 <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009- 67252005000400014&script=sci_arttext>. Acesso em: 24 de fev. 2011.