SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
1
A CONSTRUÇÃO DE UM APLICATIVO PARA O ENSINO HÍBRIDO: UM
ESTUDO DE CASO NAS AULAS DE GEOGRAFIA EM UMA ESCOLA PÚBLICA
ESTADUAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO.
THE CREATION OF AN APPLICATION FOR BLENDED LEARNING: A CASE
STUDY IN GEOGRAPHY CLASSES IN A PUBLIC SCHOOL OF SÃO
BERNARDO DO CAMPO.
EIXO TEMÁTICO 5: PESQUISA, EPISTEMOLOGIA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO
CONTEXTODA EDUCAÇÃOE TECNOLOGIA.
SUBEIXO 5.1: EDUCAÇÃO BÁSICA
Resumo: O presente artigo tem como proposta relatar uma prática pedagógica
vivenciada durantetrêsaulasde Geografia na escola estadualClaricedeMagalhães
Castro, em São Bernardo do Campo, nas quais durante o ensino do conceito de
“Paisagem”foramutilizadaspráticastecnológicashíbridascomo intuito de tornar
o processo de ensino-aprendizagem mais atrativo aos alunos, propiciando maior
elucidação do conteúdo proposto.Logo, serão relatadas as etapas de atividades
efetuadas durante as aulas, bem como também serão descritos os procedimentos
metodológicos utilizados para o desenvolvimento do aplicativo que serviu de base
para o prosseguimento dos trabalhos. Diversos teóricos pertinentes a essa
abordagemmetodológica serão referenciadosa partirdeuma revisão bibliográfica
e osprincipais resultadosserão expostoscombaseno que foiobservado nasaulas
durantea execução dasatividadesdesenvolvidas.
Palavras-chave: Ensino de Geografia – Práticas Híbridas – Paisagem – Novas
tecnologias
Abstract: The present article has as a proposal to report a pedagogical practice
experienced during three classes of Geography at Clarice de Magalhães Castro,a
public school, where during the teaching of the concept of "Landscape", hybrid
technological practices were used, with the purpose of making the teaching-
learning process more attractive to students, providing more clarification of the
proposed content.Therefore,the stagesof activities carried outduring the classes
will be reported, as well as the methodological proceduresapplied to develop the
applicative which is the basis for the continuation of the hybrid proposal.It will be
referenced several pertinent theorists to this methodological approach from a
bibliographical review and the main results will be exposed based on what it was
observed in the classes during theexecution of the developed activities.
Keywords: Teaching Geography - Hybrid Practices - Landscape- New technologies
2
1. Introdução.
O maior objetivo da Geografia escolaré instrumentalizar os alunos para compreender
o espaço local e global, compreender fenômenos sociais e ambientais pretéritos e
atuais. As práticas pedagógicas, obviamente, também têm um papel fundamental no
ensino de Geografia segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais definema Geografia
como uma ciência da realidade contemporânea que oferece capacidades e habilidades
para utilizar as noções como espaço, sociedade e Estado (BRASIL, 2000).
“Objeto de estudo da Geografia está aí, exposto a todos os sentidos de cada
aluno, todos os dias. professores de Geografia, temos a oportunidade de
transformar essas percepções desordenadas, baseadas em uma dinâmica
funcional, em categorias de conteúdos e habilidades significativas para o
desenvolvimento da inteligência.”(SOMMA, 1999, p. 163).
Segundo Veen (2009), a educação formal que transferia a ciência bruta para o
aluno na era da informação não faz mais sentindo, uma vez que o mesmo detém o
acesso preciso e permanente de tais por meio digital. Por conseguinte, o objetivo da
educação deve-se focar nas habilidades necessárias ao discente para atuar ativamente
na sociedade, resolvendo problemas de forma colaborativa, selecionando as
informações e transformando-as em conhecimento útil e prático.
Hannah Arendt (apud VESENTINI, 2004) utiliza a expressão “conhecimento
petrificado”, deve demonstrar constantemente de que forma o saber é produzido. Para
Vesentini (2004), o ensino crítico correto da Geografia não se limita a renovações no
conteúdo, mas também numa valorização de determinadas atitudes e habilidades
(respeito à diversidade; ética; raciocínio; aplicação e elaboração de conceitos, dentre
outros).
Muitos são os desafios da educação contemporânea, embora a globalização não
seja uma novidade histórica, é necessária uma adaptação para a era digital, que
contemple a necessidade adaptativa da disciplina para a fluidez global e ao mesmo
tempo não padronize numa “homogeneidade cultural” assinalada por Dale (2004). Ou
seja, o ensino de Geografia deve trabalhar concretamente com o local e valorizar o
cotidiano do aluno para que ele manipule as informações e transforme-as em
conhecimento útil a leitura do mundo.
"Globalização é frequentemente considerada como representando um
inelutável progresso no sentido da homogeneidade cultural, como um
conjunto de forças queestão a tornar os Estados-nação obsoletos e que pode
resultar em algo parecido como uma política mundial, e como refletindo o
crescimento irresistível da tecnologia da informação" DALE apud FREIRE
(2004 p. 424).
Assim, para alcançar o objetivo proposto o método do ensino híbrido, ou
blended learning, deve-se promover uma interação e manipulação das informações,
possibilitando a cada aluno, dentro do seu tempo de assimilação, cumprir as atividades
orientadas pelo professor. A UNESCO aponta a TIC como uma potencialidade para a
equidade na educação na qualidade de ensino e aprendizagem.
Assim,adota-sea definição consolidada pela fundação Lemann¹ organizada
por Christensen (2013).
3
“1. Ele apresenta tanto a nova quanto a antiga tecnologia, enquanto uma
inovação puramente disruptiva não oferece a tecnologia anterior em sua
forma plena.
2. Ele busca atender aos clientes já existentes,em vez dos não-consumidores
— ou seja,aqueles para os quaisa alternativaao uso da nova tecnologia seria
não utilizar nada.
3. Ele procura ocupar o espaço da tecnologia pré-existente. Como resultado,
a obrigação de se atingir um desempenho que supere as expectativas dos
clientes existentes é bastante alta, uma vez que o híbrido precisa realizar o
trabalho pelo menos tão bem quanto o próprio produto anterior,seanalisado
pela definição original dedesempenho.
4. Seu uso tende a ser mais simples queo deuma inovação disruptiva.Elenão
reduz significativamente o nível de renda e/ou conhecimento necessários
para comprá-lo e operá-lo.” CHRISTENSEN (2013,p. 2,3.)
Dentro dessa a problemática o ensino de Geografia ganha relevo frente a
velocidade das transformações sócio políticas do mundo. Por outro lado, a rede
estadual, com acesso limitado a internet fica a margem da globalização e sócio
segregada das potencialidades dos recursos e do campo informacional.
O presente trabalho sistematizou o uso do aplicativo landscape.me para a rede
estadual visando compensar os limites institucionais. Através dele é possível antecipar
conteúdos programados para a aula com o propósito de problematizar o conteúdo
previamente, fazer avaliações cíclicas para fixação, organizar a rotina de estudo,
promover a manipulação e ainda criar uma rede para interação efetiva com alunos nos
moldes da conceituação supracitada do ensino híbrido explicitado na figura 01.
Figura01- Abrangênciadoensinohíbrido(blendedlearning) feitoporPicciano&Dziuban(2007).
A partir de um mapeamento feito em SIG com as informações da Secretaria
Estadual de Educação e do Censo Escolar de 2015, conduzido pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as escolas serão selecionadas
no município de São Bernardo do Campo complementando a proposta de levantamento
do engajamento escolar desenvolvida pela Unesco e disponível em:
http://cetic.br/pesquisa/educacao/.
Assim, o projeto de pesquisa pretende seguir os conteúdos determinados na
Resolução nº 3/98 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,
para propor atividades práticas relacionadas aos princípios da interdisciplinaridade
transversalidade e interdisciplinaridade da Geografia escolar. Conforme Pontuschka.
(2007) idealiza, a organização de unidades didáticas partirá dos saberes prévios dos
alunos e da percepção do contexto no qual eles se encontram, problematizando os
4
conteúdos complexos através das categorias de análises geográficas como paisagem,
região e território.
2. Justificativa
A proposta metodológica do aplicativo foi pautada em AB’SÁBER (1968) e
representa uma construção de uma real leitura geográfica abarcando as formas e
processos presentes na atual configuração espacial, contrária a tendência acadêmica
para a especialização do nosso atual período, ou seja, eleger fenômenos e destacá-los
de seu contexto.
Esta dicotomia esterilizante dentre Geografia física e humana é transgredida por
AB’SÁBER (1968) no seu tratamento metodológico e proposta conceitual, pois realiza-
se uma leitura concisa da organização espacial através da dialética, dentre meio físico e
a história sócio-territorial. Assim, considera-se que o real papel da ciência é reconhecer
as problemáticas humanas e instrumentalizar o homem para a práxis das mudanças é
contemplado pelo referido autor. Destaca-se:
(...) escrevem e rescrevem sobre pequenos assuntos, até certo ponto
marginais à Geografia, visando criar rapidamente uma bagagem biográfica,
que além de ser ilusória e falsa, serve para lançar confusão no espírito dos
que se iniciam e ocasionar desprestígio da ciência brasileira no plano
internacional (...) Felizes daqueles cientistas que, ao escrever, tenham
consciência de que cada linha de seus escritos estará permanentemente
sujeita a apreciação crítica de todos seus colegas de especialização, no
presente, como no futuro próximo.” AB’SÁBER, (1958,pg 2,3)
O conceito de fisiologia busca romper com a rigidez da categoria “Paisagem”.
.Para Engels (1979), a fisiologia é a prova mais racional e finalmente, a identidade
evidente das forças da natureza e sua interconversão pondo fim a toda rigidez das
categorias. (Engels, 1979, p.127). A paisagem, portanto, não deve ser entendida
somente através de sua fisionomia ou morfologia como propõe a Geografia clássica
francesa. Ela não é estática, é mutável. O estudo da fisiologia trata a paisagem em
movimento e não como uma mera materialização de um instante da sociedade no
espaço.
A fisiologia da paisagemvai alémdo visível, compreende os processos passados,
responsáveis pela compartimentação regional da superfície, e atuais que respondem
pela dinâmica atual da paisagem(Vitte, 2007). A paisagemseria então o resultado da
combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e humanos que reagem
dialeticamente uns sobre os outros, tornando a paisagem um conjunto único e
indissociável (Bertrand, 1978 apud Cavalcanti e Viadana, 2007); seria uma porção do
espaço resultante da combinação de fatos visíveis einvisíveis e interações as quais, num
dado momento, não percebemos senão o resultado global (Tricart, 1982 apud Passos,
1996).
Para concluir, cita-se a colocação de Santos (1998, p. 20): (...) “o conhecimento
científico ensina a viver e traduz-se num saber prático.” A paisagem portanto permite
uma aproximação do sujeito com seu objeto de estudo, decifrando na organização
espacial os processos históricos e geofísicos responsáveis pela sua formação, assim
5
como explicitar as projeções futuras que são essências para um real planejamento,
competência da Geografia demonstradas no esquema da figura 02 orientador da
construção do aplicativo.
Figura 02: A estrutura do aplicativo montado utilizando uma conta gratuita da plataforma Fábrica de
aplicativos.Fonte: Autoria própria.
O trabalho foi realizado na escola Estadual Professora Clarice de Magalhães Castro
localizada no município de São Bernardo do Campo com a turma 8 ano e 7 série do
período diurno. Obviamente o aparato tecnológico dos alunos não é homogêneo, no
entanto, o aplicativo permite o acesso por celular e computadores. As atividades em
sala foram separadas em estações privilegiando as maiores dificuldades detectadas em
uma avaliação diagnóstica no início do ciclo.
3. Objetivos
A estrutura da aula segue a conceituação supracitada do ensino híbrido no qual
é focado na preparação dos alunos para localizar os fenômenos e processos no espaço
geográfico, compreender as relações sociais e ambientais, resolver problemas
complexos da realidade e formalizar propostas. As rotinas pilotos vão seguir o
ordenamento da figura 03.
6
Figura 03: Rotina da disciplina de Geografia.Fonte: Autoria própria
(01) Flipped classroom: atividade que antecipa o conteúdo a
ser trabalhado numa prática indutiva, ou seja, sensibiliza o aluno para a
matéria da unidade. Há possibilidade de diversos formatos como leitura de
notícias, pesquisa aberta, documentário ou reportagem dentre outras que
motive e desperte o discente através de uma informação.
(02) Aula expositiva bem ilustrada e contextualizada: sugere-
se para a construção do conhecimento geográfico um formato específico
para a disciplina de Geografia. Após o levantamento das impressões do
estudo antecipado, deve-se localizar no macro e na escala histórica o
fenômeno ou processo estudado, seguindo para uma descrição e análise da
estrutura fisiográfica denominada de Geografia física, posteriormente são
analisadas as variáveis econômicas e demográficas e, por fim, os problemas
sociais e ambientais serão abordados superficialmente como demonstrado
na figura 04.
(03) Fixação: a retomada em período oposto ao da aula com
exercícios de fixação conceitual, na taxonomia de Bloom (1956) refere-se à
etapa de conhecer o significado do conteúdo, lembrar da informação
parafraseando os conceitos.
(04) Manipulação e aplicação: fase na qual se inserem jogos
virtuais ou presenciais que desafiem e problematizem dentro da matéria
exposta, trazendo nuances reais do conteúdo exposto. A estrutura da sala
7
deve ser em grupos heterogêneos e em estações rotativas com atividades
distintas.
(05) Avaliação Somativa: busca-se uma avaliação contínua: da
atitude do aluno em fazer o estudo antecipado, dos procedimentos na
realização dos exercícios de fixação e envolvimento com os jogos e, por fim,
idealiza-se uma avaliação das competências e habilidades adquiridas ao
longo da sequência didática.
4. Análise dos resultados.
O planejamento pedagógico seguiu a orientação metodológica da proposta de
ensino híbrido como uma sequência didática mesclando atividades digitais e
presenciais.AGeografia escolar demanda um ensino contextualizado para avisualização
dos processos, fenômenos ambientais e humanos.
Em lei o uso do celular foi violentamente proibido , marginalizando
a escola pública cujas estruturas já são deficitárias em relação aos ambientes
particulares. A proposta do aplicativo visou compensar o desnível educacional
proporcionando aos alunos manipulação e aplicação do conhecimento acadêmico.
O principal objetivo era compreender a relação homem natureza e as alterações
ambientais formadas pelo uso e ocupação. A transposição didática segue na aplicação
dos conceitos sempre contextualizada por imagens conforme a figura 04.
Figura 04: Exemplos de conteúdos que podem entrar no aplicativo.
8
Figura 5: estrutura da orientação metodológica que inspirou a construção do aplicativo. Fonte: autoria
própria.
Figura 06: Plataforma selecionada. http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/landscape.me
A escolha da plataforma foi pautada na facilidadeda criaçãodo aplicativo, layout
simples e claro possibilitou a formatação do landscape.me na plataforma Fábrica de
Aplicativos. Outro fator que corrobora para o seu uso é a possibilidadede gerar link para
IOS e Android facilitando o seu compartilhamento, conforme indicado na figura 07.
Figura 07 A divulgação do material digital em cada salafeito através dos QRcode.
As atividades digitais foram disponibilizadas em forma de QRcode nas salas,
utilizou-se como ambientes digitais a páginano facebook, a plataforma do slidesharedo
LinkedIn, atividades no Google Form como sistema complementar as aulas presenciais.
9
Principal objetivo da utilização de estruturas virtuais é promover a aplicação do
conteúdo visto em sala empaisagens e problemáticas reais do cotidiano.
O início da sequência didática ocorre com o levantamento do conhecimento
prévio nas turmas do 8 ano. Observou-se a grande dificuldade em trabalhar com escala
global e abstrair fenômenos geológicos e climaticos. Assim, a professora estruturou
atividades em estações com porpostas distintas utilizando materiais didáticos que
estimulassem a visualização das formas e processos em escala global, indicadas nas
figuras 08 até 11.
Figura 08: Atividade 01 material utilizado foi Atlas e Globo para alfabetização e compreensão das zonas
climáticas edas convenções cartográficas
Figuras 9 : Atividade Atividade 02 – Montagem do mapa da América e localização dos fenômenos do El
Nino, Cordilheira dos Andes,floresta Amazônica e do nosso município de São Bernardo.
10
Figura 10: Atividade 03 - Jogo cronometrado do quebra cabeça das placas tectônicas juntamente com
análisedemapas dos principais eventos sísmicos.Fonte: autoria própria.
Figura 11:Atividade04 - Montagem do quebra cabeça da América elocalização dosfenômenos tectônicos
estudados em aula conforme a seleção do grupo para apresentação e justificação para o grupo da sala.
Fonte: autoria própria.
A avaliação foi processual considerando as atividades de fixação, manipulação e
aplicação. O choque com hábitos anteriores também foram ponderados e não
resultaram numa diminuição direta da nota, os maiores desafios no processo foram a
resistências e limitações dos alunos frente a diversificação de atividades, juntamente,
com a falta de motivação e comprometimento causadas por inúmeros fatores.
No início houve uma grande dificuldade em localizar os territórios no globo, pois
a visualizaçãosempre foi plana emmapas com projeções simples que colocam o Oceano
11
Atlântico como centro. Recomenda-se que antes da reprodução dessa atividade seja
feita uma pesquisa ou aula expositiva sobre influência da latitude na criação de zonas
térmicas, deste modo, os alunos terão maior arcabouço para selecionar e relacionar os
fenômenos a localização geográfica no globo.
Na montagem do mapa da América, o trabalho em grupo foi essencial nesse
momento o professor não orientou na organização das folhas sulfites para constituição
do mapa. Assim,houve o exercício duplo da montagem e representação dos fenômenos
estudados anteriormente. Dentre todas as estações essa exigiu maior
compartilhamento e cooperação.
Na atividade 03 a maquete com informações sobre rotação, translação e as
camadas da Terra promoveram maior interesse e complementaram a atividade com o
quebra cabeça das placas tectônicas. Os maiores desafios do ensino de geologia são
claramente a análise dos fenômenos geofísicos e a sua distribuição no globo. A
manipulação analógica é uma das alternativas para compensar essas dificuldades.
Em suma, o aplicativo facilita e direciona o trabalho de fixação e visualização do
conteúdo na realidade, aproximando o conhecimento escolar das situações vividas em
diferentes recortes espaciais. Considerou-se as múltiplas inteligências na construção
das atividades com imagens,vídeos e games.No entanto, nem todos possuíamos meios
técnicos para acessá-las, por isso, o acesso não foi considerado como definitivo para
atribuição de nota.
O método fisiologia da paisagem seguido nas atividades digitais iniciaram com
estudo da geologia no caso a constituição da Serra do Mar, seguido da leitura histórica
da formação da cidade e por último a análise dos principais problemas ambientais de
São Bernardo que são as enchentes e deslizamentos. O objetivo principal foi promover
uma sensibilizaçãoeanáliseprofundados do contexto sócio ambiental no qual o homem
modificou o ambiente e passaa sofrer com os desequilíbrios estabelecidos.O grupo que
concluiu as atividades realizou as atividades em rotação com maior facilidade e
obtiveram os maiores resultados na avaliação final.
A transposição didática clara numa relação causal dialética induzem os alunos a
analisar a relação dentre homem natureza sendo uma alternativa aos modelos
desatualizados trazidos pelos livros didáticos do governo do Estado de São Paulo e ainda
permitiram promover uma compreensão da gênese natural e antrópica dos principais
problemas do município.
BILIOGRAFIA
AB’ SÁBER, A.N. & BERNARDES, N.(1958) Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e
Arredores de São Paulo. Edição do Conselho Nacional de Geografia: Rio de Janeiro.
AB’ SÁBER, A.N. 1969 Um Conceito de Geomorfologia a Serviço das pesquisas sobre o
quartenário (18). São Paulo: IG USP.
________________. Breves considerações sobre a história da geomorfologia geográfica
no BrasilGeo UERJ, Ano 12, v.1, n. 21, 1º semestre de 2010, Rio de Janeiro . p. 1-19.
12
________________. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.
5ª ed. Ateliê Editorial: 2008.
_________________. Um Conceito de Geomorfologia a Serviço das pesquisas sobre o
quartenário (18). São Paulo: IG USP, 1969.
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956.
262 p. (v. 1)
CAVALCANTI, Agostinho e VIADANA, Adler Guilherme. Organização do Espaço e Análise
da Paisagem. Rio Claro: UNESP-IGCE, Laboratório de Planejamento Municipal /
Programa de Pós Graduação em Geografia, 2007.
CHRISTENSEN, C (2012). Inovação na sala de aula: como a inovação disruptiva muda a
forma de aprender. Porto Alegre: Bookman
DALE, R. (2004). Globalização e educação: demonstrando a existência de uma "cultura
educacional mundial comum" ou localizando uma "agenda globalmente estruturada
para a educação"? IN: Revista Educação e Sociedade. Campinas, vol. 25, nº 87, p. 423-
460, maio/agosto.
ENGELS, F. Dialética da Natureza; prólogo de J.B.S Haldane. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1979. 3ºed. 240 p.21(Pensamento crítico v.8).
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom:
revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de
objetivos instrucionais. Gest.Prod., São Carlos , v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 . Available
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X2010000200015&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Jan. 2016.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015.
HORN, M.B & STAKER, H. (2015). Blended: using disruptive innovation to improve
schools.
MARTINS, L.C.B. 2016 Implicações da organização da atividade didática com o uso de
tecnologias digitais na formação de conceitos em uma proposta de ensino híbrido.
Doutorado em Psicologia Universidade de São Paulo.
PICCIANO, A. G., & DZIUBAN, C. D. (EDS.) (2007), Blended learning: Research
perspectives, Sloan Consortium, Needham, MA.
13
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Geografia em
perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 331-341.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências.Texto versão ampliada da Oração de
Sapiência proferida na abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra no ano
lectivo de 1985/86.
SCOCUGLIA, Afonso Celso. A pedagogia social de Paulo Freire como contraponto da
pedagogia globalizada. In Proceedings of the 1. I Congresso Internacional de Pedagogia
Social, 2006, São Paulo (SP) [online]. 2006 [cited 04 April 2017]. Available from:
<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC000000009
2006000100002&lng=en&nrm=iso>
SOMMA, Miguel Liguera. Alguns problemas metodológicos no ensino de Geografia. In:
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões.
2 ed. Porto Alegre: UFRGS/ Associação dos Geógrafos Brasileiros, 1999. p. 161-165
TRICART, J. 1980. O Campo na Dialética da Geografia. Reflexões sobre a Geografia. São
Paulo: Edições AGB.
VEEN, W.; VRAKKING, B. Homo Zappiens: educando na era digital. Trad. de Vinícius
Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2009. 141 p
VESENTINI, José William. Realidades e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil. In:
VESENTINI, José William(Org.). O Ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus,
2004. p. 219-248.
VIADANA, Adler Guilherme. A Excursão Geográfica Didática (Pontal do Triângulo
Mineiro). Rio Claro-SP: LPM/IGCE-UNESP, 2005.
VITTE, A. C. 2009 Uma introdução à história da geomorfologia no Brasil: A contribuição
de Aziz Nacib Ab’Sáber. Revista brasileira de Geografia física 2(1) 41:50.
____________. Uma introdução àhistória da geomorfologia no Brasil:A contribuição de
Aziz Nacib Ab’Sáber. Revista brasileira de Geografia física, Recife, v. 2, n. 1, jan/abril
20098. p. 41-50

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasil
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilDesafios e perspectivas do ensino de geografia no brasil
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilenoque candido
 
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Abraão Matos
 
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade EscolarLana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade EscolarPriscilla Abrantes
 
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
Currículo referência  matemática6º ao 9º anoCurrículo referência  matemática6º ao 9º ano
Currículo referência matemática6º ao 9º anotecnicossme
 
Produção inicial proposta eja 2012
Produção inicial    proposta eja 2012Produção inicial    proposta eja 2012
Produção inicial proposta eja 2012josivaldopassos
 
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dezTrabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dezAndré Alencar
 
Dinâmicas para o ensino da geografia
Dinâmicas para o ensino da geografiaDinâmicas para o ensino da geografia
Dinâmicas para o ensino da geografiaMárcia Ajala
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoJuscelino C Felipe
 
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013Artigo tic carmem 3 janeiro 2013
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013equipetics
 
Proposta curricular para geografia
Proposta curricular para geografiaProposta curricular para geografia
Proposta curricular para geografiaMara Salvucci
 
Resumo expandido 2 thiago
Resumo expandido 2 thiagoResumo expandido 2 thiago
Resumo expandido 2 thiagoThiago Araújo
 
Proposta curricular de biologia cprp
Proposta curricular de  biologia cprpProposta curricular de  biologia cprp
Proposta curricular de biologia cprpfamiliaestagio
 
Márcio amanda semana acadêmica 2010
Márcio  amanda   semana acadêmica 2010Márcio  amanda   semana acadêmica 2010
Márcio amanda semana acadêmica 2010Mara Salvucci
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografiaguest395b01
 
Exemplo. Relatório. Fundamentação
Exemplo. Relatório. FundamentaçãoExemplo. Relatório. Fundamentação
Exemplo. Relatório. FundamentaçãoBárbara Caldeira
 
Didaticageoaula1
Didaticageoaula1Didaticageoaula1
Didaticageoaula1Ana Beatriz
 
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1s
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1sCadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1s
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1sprofessora de geografia
 

Mais procurados (20)

Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasil
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilDesafios e perspectivas do ensino de geografia no brasil
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasil
 
A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso...
A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso...A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso...
A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso...
 
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
 
Cbc geografia marcione
Cbc geografia marcioneCbc geografia marcione
Cbc geografia marcione
 
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade EscolarLana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
Lana de Souza Cavalcanti - Realidade Escolar
 
Vol2 geografia
Vol2 geografiaVol2 geografia
Vol2 geografia
 
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
Currículo referência  matemática6º ao 9º anoCurrículo referência  matemática6º ao 9º ano
Currículo referência matemática6º ao 9º ano
 
Produção inicial proposta eja 2012
Produção inicial    proposta eja 2012Produção inicial    proposta eja 2012
Produção inicial proposta eja 2012
 
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dezTrabalho charge   simposio geografia - uespi 2014 - dez
Trabalho charge simposio geografia - uespi 2014 - dez
 
Dinâmicas para o ensino da geografia
Dinâmicas para o ensino da geografiaDinâmicas para o ensino da geografia
Dinâmicas para o ensino da geografia
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
 
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013Artigo tic carmem 3 janeiro 2013
Artigo tic carmem 3 janeiro 2013
 
Proposta curricular para geografia
Proposta curricular para geografiaProposta curricular para geografia
Proposta curricular para geografia
 
Resumo expandido 2 thiago
Resumo expandido 2 thiagoResumo expandido 2 thiago
Resumo expandido 2 thiago
 
Proposta curricular de biologia cprp
Proposta curricular de  biologia cprpProposta curricular de  biologia cprp
Proposta curricular de biologia cprp
 
Márcio amanda semana acadêmica 2010
Márcio  amanda   semana acadêmica 2010Márcio  amanda   semana acadêmica 2010
Márcio amanda semana acadêmica 2010
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografia
 
Exemplo. Relatório. Fundamentação
Exemplo. Relatório. FundamentaçãoExemplo. Relatório. Fundamentação
Exemplo. Relatório. Fundamentação
 
Didaticageoaula1
Didaticageoaula1Didaticageoaula1
Didaticageoaula1
 
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1s
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1sCadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1s
Cadernodoprofessor 2014_vol1_baixa_ch_geografia_em_1s
 

Semelhante a A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas aulas de Geografia em uma escola pública estadual de São Bernardo.

Três de Maio - Terezinha Nilza Zawatski
Três de Maio - Terezinha Nilza ZawatskiTrês de Maio - Terezinha Nilza Zawatski
Três de Maio - Terezinha Nilza ZawatskiCursoTICs
 
Projeto Aguas Rio Bacalhau
Projeto Aguas Rio BacalhauProjeto Aguas Rio Bacalhau
Projeto Aguas Rio BacalhauMatheus Bueno
 
Cbc 6º ao 9º ano geografia
Cbc 6º ao 9º ano geografiaCbc 6º ao 9º ano geografia
Cbc 6º ao 9º ano geografiagtallitag
 
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdf
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdfA CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdf
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdfcarloscardoso948296
 
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.Luis Borges de Sousa Silva
 
PROJETO IRENILDE.docx
PROJETO IRENILDE.docxPROJETO IRENILDE.docx
PROJETO IRENILDE.docxCostaLeila
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Restinga Sêca - Diane Spat Brondani
Restinga Sêca - Diane Spat BrondaniRestinga Sêca - Diane Spat Brondani
Restinga Sêca - Diane Spat BrondaniCursoTICs
 
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaReflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaMurilo Rebecchi
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado
Pibid   subprojeto geografia 2012 alteradoPibid   subprojeto geografia 2012 alterado
Pibid subprojeto geografia 2012 alteradoluizraldiufgd
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)Luiz Raldi
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)Luiz Raldi
 
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º ano
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anoCurrículo referência geohgrafia 6º ao 9º ano
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
 
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciais
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciaisMetodologia do ensino de geografia nas séries iniciais
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciaisKarla Lopes
 
Angelita scalamato
Angelita scalamatoAngelita scalamato
Angelita scalamatoequipetics
 

Semelhante a A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas aulas de Geografia em uma escola pública estadual de São Bernardo. (20)

Três de Maio - Terezinha Nilza Zawatski
Três de Maio - Terezinha Nilza ZawatskiTrês de Maio - Terezinha Nilza Zawatski
Três de Maio - Terezinha Nilza Zawatski
 
Artigo Eng 2012
Artigo   Eng 2012Artigo   Eng 2012
Artigo Eng 2012
 
Projeto Aguas Rio Bacalhau
Projeto Aguas Rio BacalhauProjeto Aguas Rio Bacalhau
Projeto Aguas Rio Bacalhau
 
Cbc 6º ao 9º ano geografia
Cbc 6º ao 9º ano geografiaCbc 6º ao 9º ano geografia
Cbc 6º ao 9º ano geografia
 
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdf
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdfA CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdf
A CIDADE É A SALA DE AULA- ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA A PARTIR DO LUGAR.pdf
 
Bom
BomBom
Bom
 
O mundo dentro da escola refletindo sobre os recursos hídricos com o uso do g...
O mundo dentro da escola refletindo sobre os recursos hídricos com o uso do g...O mundo dentro da escola refletindo sobre os recursos hídricos com o uso do g...
O mundo dentro da escola refletindo sobre os recursos hídricos com o uso do g...
 
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.
O USO DAS NTCI (SIG) NO PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA.
 
PROJETO IRENILDE.docx
PROJETO IRENILDE.docxPROJETO IRENILDE.docx
PROJETO IRENILDE.docx
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Restinga Sêca - Diane Spat Brondani
Restinga Sêca - Diane Spat BrondaniRestinga Sêca - Diane Spat Brondani
Restinga Sêca - Diane Spat Brondani
 
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaReflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado
Pibid   subprojeto geografia 2012 alteradoPibid   subprojeto geografia 2012 alterado
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
 
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)Pibid   subprojeto geografia 2012 alterado (1)
Pibid subprojeto geografia 2012 alterado (1)
 
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º ano
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anoCurrículo referência geohgrafia 6º ao 9º ano
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º ano
 
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciais
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciaisMetodologia do ensino de geografia nas séries iniciais
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciais
 
Angelita scalamato
Angelita scalamatoAngelita scalamato
Angelita scalamato
 
Cbc anos finais - geografia
Cbc   anos finais - geografiaCbc   anos finais - geografia
Cbc anos finais - geografia
 
T12 re1286
T12 re1286T12 re1286
T12 re1286
 

Mais de Camila Brito

Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias AtivasCamila Brito
 
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Camila Brito
 
Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Camila Brito
 
Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Camila Brito
 
Flipped classroom online
Flipped classroom onlineFlipped classroom online
Flipped classroom onlineCamila Brito
 
Innovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeInnovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeCamila Brito
 
Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Camila Brito
 
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Camila Brito
 
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Camila Brito
 
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Camila Brito
 
Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Camila Brito
 
Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Camila Brito
 
Geologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilGeologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilCamila Brito
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Camila Brito
 
Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Camila Brito
 
Guia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoGuia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoCamila Brito
 
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Camila Brito
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaCamila Brito
 

Mais de Camila Brito (20)

Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias Ativas
 
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
Flipped Classroom a perspective from the East and West Methodology.
 
Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)Kahoot presentation (1)
Kahoot presentation (1)
 
Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.Exemplo de Curriculo para professor.
Exemplo de Curriculo para professor.
 
Flipped classroom online
Flipped classroom onlineFlipped classroom online
Flipped classroom online
 
Innovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith CollegeInnovation for Learning - Griffith College
Innovation for Learning - Griffith College
 
Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.Aula Filosofia Contemporânea.
Aula Filosofia Contemporânea.
 
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
Aula conjugando alfabetização para crianças bilíngues e Geografia.
 
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
Poster sobre questão LGB no Ensino Superior.
 
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
Atividades de Geografia para alunos portadores de necessidades especiais do 8...
 
Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano Guia de estudos 9ano
Guia de estudos 9ano
 
Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano Guia de estudos 8 ano
Guia de estudos 8 ano
 
Geologia geral e do Brasil
Geologia geral e do BrasilGeologia geral e do Brasil
Geologia geral e do Brasil
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico
 
Filosofia resumo
Filosofia resumoFilosofia resumo
Filosofia resumo
 
Aula
Aula Aula
Aula
 
Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .Geopolítica da América Latina .
Geopolítica da América Latina .
 
Guia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7anoGuia de estudo para prova oficial 7ano
Guia de estudo para prova oficial 7ano
 
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
Design thinking na construção do trabalho científico no Fundamental II.
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografia
 

Último

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 

Último (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 

A construção de um aplicativo para o ensino híbrido: um estudo de caso nas aulas de Geografia em uma escola pública estadual de São Bernardo.

  • 1. 1 A CONSTRUÇÃO DE UM APLICATIVO PARA O ENSINO HÍBRIDO: UM ESTUDO DE CASO NAS AULAS DE GEOGRAFIA EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. THE CREATION OF AN APPLICATION FOR BLENDED LEARNING: A CASE STUDY IN GEOGRAPHY CLASSES IN A PUBLIC SCHOOL OF SÃO BERNARDO DO CAMPO. EIXO TEMÁTICO 5: PESQUISA, EPISTEMOLOGIA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO CONTEXTODA EDUCAÇÃOE TECNOLOGIA. SUBEIXO 5.1: EDUCAÇÃO BÁSICA Resumo: O presente artigo tem como proposta relatar uma prática pedagógica vivenciada durantetrêsaulasde Geografia na escola estadualClaricedeMagalhães Castro, em São Bernardo do Campo, nas quais durante o ensino do conceito de “Paisagem”foramutilizadaspráticastecnológicashíbridascomo intuito de tornar o processo de ensino-aprendizagem mais atrativo aos alunos, propiciando maior elucidação do conteúdo proposto.Logo, serão relatadas as etapas de atividades efetuadas durante as aulas, bem como também serão descritos os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento do aplicativo que serviu de base para o prosseguimento dos trabalhos. Diversos teóricos pertinentes a essa abordagemmetodológica serão referenciadosa partirdeuma revisão bibliográfica e osprincipais resultadosserão expostoscombaseno que foiobservado nasaulas durantea execução dasatividadesdesenvolvidas. Palavras-chave: Ensino de Geografia – Práticas Híbridas – Paisagem – Novas tecnologias Abstract: The present article has as a proposal to report a pedagogical practice experienced during three classes of Geography at Clarice de Magalhães Castro,a public school, where during the teaching of the concept of "Landscape", hybrid technological practices were used, with the purpose of making the teaching- learning process more attractive to students, providing more clarification of the proposed content.Therefore,the stagesof activities carried outduring the classes will be reported, as well as the methodological proceduresapplied to develop the applicative which is the basis for the continuation of the hybrid proposal.It will be referenced several pertinent theorists to this methodological approach from a bibliographical review and the main results will be exposed based on what it was observed in the classes during theexecution of the developed activities. Keywords: Teaching Geography - Hybrid Practices - Landscape- New technologies
  • 2. 2 1. Introdução. O maior objetivo da Geografia escolaré instrumentalizar os alunos para compreender o espaço local e global, compreender fenômenos sociais e ambientais pretéritos e atuais. As práticas pedagógicas, obviamente, também têm um papel fundamental no ensino de Geografia segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais definema Geografia como uma ciência da realidade contemporânea que oferece capacidades e habilidades para utilizar as noções como espaço, sociedade e Estado (BRASIL, 2000). “Objeto de estudo da Geografia está aí, exposto a todos os sentidos de cada aluno, todos os dias. professores de Geografia, temos a oportunidade de transformar essas percepções desordenadas, baseadas em uma dinâmica funcional, em categorias de conteúdos e habilidades significativas para o desenvolvimento da inteligência.”(SOMMA, 1999, p. 163). Segundo Veen (2009), a educação formal que transferia a ciência bruta para o aluno na era da informação não faz mais sentindo, uma vez que o mesmo detém o acesso preciso e permanente de tais por meio digital. Por conseguinte, o objetivo da educação deve-se focar nas habilidades necessárias ao discente para atuar ativamente na sociedade, resolvendo problemas de forma colaborativa, selecionando as informações e transformando-as em conhecimento útil e prático. Hannah Arendt (apud VESENTINI, 2004) utiliza a expressão “conhecimento petrificado”, deve demonstrar constantemente de que forma o saber é produzido. Para Vesentini (2004), o ensino crítico correto da Geografia não se limita a renovações no conteúdo, mas também numa valorização de determinadas atitudes e habilidades (respeito à diversidade; ética; raciocínio; aplicação e elaboração de conceitos, dentre outros). Muitos são os desafios da educação contemporânea, embora a globalização não seja uma novidade histórica, é necessária uma adaptação para a era digital, que contemple a necessidade adaptativa da disciplina para a fluidez global e ao mesmo tempo não padronize numa “homogeneidade cultural” assinalada por Dale (2004). Ou seja, o ensino de Geografia deve trabalhar concretamente com o local e valorizar o cotidiano do aluno para que ele manipule as informações e transforme-as em conhecimento útil a leitura do mundo. "Globalização é frequentemente considerada como representando um inelutável progresso no sentido da homogeneidade cultural, como um conjunto de forças queestão a tornar os Estados-nação obsoletos e que pode resultar em algo parecido como uma política mundial, e como refletindo o crescimento irresistível da tecnologia da informação" DALE apud FREIRE (2004 p. 424). Assim, para alcançar o objetivo proposto o método do ensino híbrido, ou blended learning, deve-se promover uma interação e manipulação das informações, possibilitando a cada aluno, dentro do seu tempo de assimilação, cumprir as atividades orientadas pelo professor. A UNESCO aponta a TIC como uma potencialidade para a equidade na educação na qualidade de ensino e aprendizagem. Assim,adota-sea definição consolidada pela fundação Lemann¹ organizada por Christensen (2013).
  • 3. 3 “1. Ele apresenta tanto a nova quanto a antiga tecnologia, enquanto uma inovação puramente disruptiva não oferece a tecnologia anterior em sua forma plena. 2. Ele busca atender aos clientes já existentes,em vez dos não-consumidores — ou seja,aqueles para os quaisa alternativaao uso da nova tecnologia seria não utilizar nada. 3. Ele procura ocupar o espaço da tecnologia pré-existente. Como resultado, a obrigação de se atingir um desempenho que supere as expectativas dos clientes existentes é bastante alta, uma vez que o híbrido precisa realizar o trabalho pelo menos tão bem quanto o próprio produto anterior,seanalisado pela definição original dedesempenho. 4. Seu uso tende a ser mais simples queo deuma inovação disruptiva.Elenão reduz significativamente o nível de renda e/ou conhecimento necessários para comprá-lo e operá-lo.” CHRISTENSEN (2013,p. 2,3.) Dentro dessa a problemática o ensino de Geografia ganha relevo frente a velocidade das transformações sócio políticas do mundo. Por outro lado, a rede estadual, com acesso limitado a internet fica a margem da globalização e sócio segregada das potencialidades dos recursos e do campo informacional. O presente trabalho sistematizou o uso do aplicativo landscape.me para a rede estadual visando compensar os limites institucionais. Através dele é possível antecipar conteúdos programados para a aula com o propósito de problematizar o conteúdo previamente, fazer avaliações cíclicas para fixação, organizar a rotina de estudo, promover a manipulação e ainda criar uma rede para interação efetiva com alunos nos moldes da conceituação supracitada do ensino híbrido explicitado na figura 01. Figura01- Abrangênciadoensinohíbrido(blendedlearning) feitoporPicciano&Dziuban(2007). A partir de um mapeamento feito em SIG com as informações da Secretaria Estadual de Educação e do Censo Escolar de 2015, conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as escolas serão selecionadas no município de São Bernardo do Campo complementando a proposta de levantamento do engajamento escolar desenvolvida pela Unesco e disponível em: http://cetic.br/pesquisa/educacao/. Assim, o projeto de pesquisa pretende seguir os conteúdos determinados na Resolução nº 3/98 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para propor atividades práticas relacionadas aos princípios da interdisciplinaridade transversalidade e interdisciplinaridade da Geografia escolar. Conforme Pontuschka. (2007) idealiza, a organização de unidades didáticas partirá dos saberes prévios dos alunos e da percepção do contexto no qual eles se encontram, problematizando os
  • 4. 4 conteúdos complexos através das categorias de análises geográficas como paisagem, região e território. 2. Justificativa A proposta metodológica do aplicativo foi pautada em AB’SÁBER (1968) e representa uma construção de uma real leitura geográfica abarcando as formas e processos presentes na atual configuração espacial, contrária a tendência acadêmica para a especialização do nosso atual período, ou seja, eleger fenômenos e destacá-los de seu contexto. Esta dicotomia esterilizante dentre Geografia física e humana é transgredida por AB’SÁBER (1968) no seu tratamento metodológico e proposta conceitual, pois realiza- se uma leitura concisa da organização espacial através da dialética, dentre meio físico e a história sócio-territorial. Assim, considera-se que o real papel da ciência é reconhecer as problemáticas humanas e instrumentalizar o homem para a práxis das mudanças é contemplado pelo referido autor. Destaca-se: (...) escrevem e rescrevem sobre pequenos assuntos, até certo ponto marginais à Geografia, visando criar rapidamente uma bagagem biográfica, que além de ser ilusória e falsa, serve para lançar confusão no espírito dos que se iniciam e ocasionar desprestígio da ciência brasileira no plano internacional (...) Felizes daqueles cientistas que, ao escrever, tenham consciência de que cada linha de seus escritos estará permanentemente sujeita a apreciação crítica de todos seus colegas de especialização, no presente, como no futuro próximo.” AB’SÁBER, (1958,pg 2,3) O conceito de fisiologia busca romper com a rigidez da categoria “Paisagem”. .Para Engels (1979), a fisiologia é a prova mais racional e finalmente, a identidade evidente das forças da natureza e sua interconversão pondo fim a toda rigidez das categorias. (Engels, 1979, p.127). A paisagem, portanto, não deve ser entendida somente através de sua fisionomia ou morfologia como propõe a Geografia clássica francesa. Ela não é estática, é mutável. O estudo da fisiologia trata a paisagem em movimento e não como uma mera materialização de um instante da sociedade no espaço. A fisiologia da paisagemvai alémdo visível, compreende os processos passados, responsáveis pela compartimentação regional da superfície, e atuais que respondem pela dinâmica atual da paisagem(Vitte, 2007). A paisagemseria então o resultado da combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e humanos que reagem dialeticamente uns sobre os outros, tornando a paisagem um conjunto único e indissociável (Bertrand, 1978 apud Cavalcanti e Viadana, 2007); seria uma porção do espaço resultante da combinação de fatos visíveis einvisíveis e interações as quais, num dado momento, não percebemos senão o resultado global (Tricart, 1982 apud Passos, 1996). Para concluir, cita-se a colocação de Santos (1998, p. 20): (...) “o conhecimento científico ensina a viver e traduz-se num saber prático.” A paisagem portanto permite uma aproximação do sujeito com seu objeto de estudo, decifrando na organização espacial os processos históricos e geofísicos responsáveis pela sua formação, assim
  • 5. 5 como explicitar as projeções futuras que são essências para um real planejamento, competência da Geografia demonstradas no esquema da figura 02 orientador da construção do aplicativo. Figura 02: A estrutura do aplicativo montado utilizando uma conta gratuita da plataforma Fábrica de aplicativos.Fonte: Autoria própria. O trabalho foi realizado na escola Estadual Professora Clarice de Magalhães Castro localizada no município de São Bernardo do Campo com a turma 8 ano e 7 série do período diurno. Obviamente o aparato tecnológico dos alunos não é homogêneo, no entanto, o aplicativo permite o acesso por celular e computadores. As atividades em sala foram separadas em estações privilegiando as maiores dificuldades detectadas em uma avaliação diagnóstica no início do ciclo. 3. Objetivos A estrutura da aula segue a conceituação supracitada do ensino híbrido no qual é focado na preparação dos alunos para localizar os fenômenos e processos no espaço geográfico, compreender as relações sociais e ambientais, resolver problemas complexos da realidade e formalizar propostas. As rotinas pilotos vão seguir o ordenamento da figura 03.
  • 6. 6 Figura 03: Rotina da disciplina de Geografia.Fonte: Autoria própria (01) Flipped classroom: atividade que antecipa o conteúdo a ser trabalhado numa prática indutiva, ou seja, sensibiliza o aluno para a matéria da unidade. Há possibilidade de diversos formatos como leitura de notícias, pesquisa aberta, documentário ou reportagem dentre outras que motive e desperte o discente através de uma informação. (02) Aula expositiva bem ilustrada e contextualizada: sugere- se para a construção do conhecimento geográfico um formato específico para a disciplina de Geografia. Após o levantamento das impressões do estudo antecipado, deve-se localizar no macro e na escala histórica o fenômeno ou processo estudado, seguindo para uma descrição e análise da estrutura fisiográfica denominada de Geografia física, posteriormente são analisadas as variáveis econômicas e demográficas e, por fim, os problemas sociais e ambientais serão abordados superficialmente como demonstrado na figura 04. (03) Fixação: a retomada em período oposto ao da aula com exercícios de fixação conceitual, na taxonomia de Bloom (1956) refere-se à etapa de conhecer o significado do conteúdo, lembrar da informação parafraseando os conceitos. (04) Manipulação e aplicação: fase na qual se inserem jogos virtuais ou presenciais que desafiem e problematizem dentro da matéria exposta, trazendo nuances reais do conteúdo exposto. A estrutura da sala
  • 7. 7 deve ser em grupos heterogêneos e em estações rotativas com atividades distintas. (05) Avaliação Somativa: busca-se uma avaliação contínua: da atitude do aluno em fazer o estudo antecipado, dos procedimentos na realização dos exercícios de fixação e envolvimento com os jogos e, por fim, idealiza-se uma avaliação das competências e habilidades adquiridas ao longo da sequência didática. 4. Análise dos resultados. O planejamento pedagógico seguiu a orientação metodológica da proposta de ensino híbrido como uma sequência didática mesclando atividades digitais e presenciais.AGeografia escolar demanda um ensino contextualizado para avisualização dos processos, fenômenos ambientais e humanos. Em lei o uso do celular foi violentamente proibido , marginalizando a escola pública cujas estruturas já são deficitárias em relação aos ambientes particulares. A proposta do aplicativo visou compensar o desnível educacional proporcionando aos alunos manipulação e aplicação do conhecimento acadêmico. O principal objetivo era compreender a relação homem natureza e as alterações ambientais formadas pelo uso e ocupação. A transposição didática segue na aplicação dos conceitos sempre contextualizada por imagens conforme a figura 04. Figura 04: Exemplos de conteúdos que podem entrar no aplicativo.
  • 8. 8 Figura 5: estrutura da orientação metodológica que inspirou a construção do aplicativo. Fonte: autoria própria. Figura 06: Plataforma selecionada. http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/landscape.me A escolha da plataforma foi pautada na facilidadeda criaçãodo aplicativo, layout simples e claro possibilitou a formatação do landscape.me na plataforma Fábrica de Aplicativos. Outro fator que corrobora para o seu uso é a possibilidadede gerar link para IOS e Android facilitando o seu compartilhamento, conforme indicado na figura 07. Figura 07 A divulgação do material digital em cada salafeito através dos QRcode. As atividades digitais foram disponibilizadas em forma de QRcode nas salas, utilizou-se como ambientes digitais a páginano facebook, a plataforma do slidesharedo LinkedIn, atividades no Google Form como sistema complementar as aulas presenciais.
  • 9. 9 Principal objetivo da utilização de estruturas virtuais é promover a aplicação do conteúdo visto em sala empaisagens e problemáticas reais do cotidiano. O início da sequência didática ocorre com o levantamento do conhecimento prévio nas turmas do 8 ano. Observou-se a grande dificuldade em trabalhar com escala global e abstrair fenômenos geológicos e climaticos. Assim, a professora estruturou atividades em estações com porpostas distintas utilizando materiais didáticos que estimulassem a visualização das formas e processos em escala global, indicadas nas figuras 08 até 11. Figura 08: Atividade 01 material utilizado foi Atlas e Globo para alfabetização e compreensão das zonas climáticas edas convenções cartográficas Figuras 9 : Atividade Atividade 02 – Montagem do mapa da América e localização dos fenômenos do El Nino, Cordilheira dos Andes,floresta Amazônica e do nosso município de São Bernardo.
  • 10. 10 Figura 10: Atividade 03 - Jogo cronometrado do quebra cabeça das placas tectônicas juntamente com análisedemapas dos principais eventos sísmicos.Fonte: autoria própria. Figura 11:Atividade04 - Montagem do quebra cabeça da América elocalização dosfenômenos tectônicos estudados em aula conforme a seleção do grupo para apresentação e justificação para o grupo da sala. Fonte: autoria própria. A avaliação foi processual considerando as atividades de fixação, manipulação e aplicação. O choque com hábitos anteriores também foram ponderados e não resultaram numa diminuição direta da nota, os maiores desafios no processo foram a resistências e limitações dos alunos frente a diversificação de atividades, juntamente, com a falta de motivação e comprometimento causadas por inúmeros fatores. No início houve uma grande dificuldade em localizar os territórios no globo, pois a visualizaçãosempre foi plana emmapas com projeções simples que colocam o Oceano
  • 11. 11 Atlântico como centro. Recomenda-se que antes da reprodução dessa atividade seja feita uma pesquisa ou aula expositiva sobre influência da latitude na criação de zonas térmicas, deste modo, os alunos terão maior arcabouço para selecionar e relacionar os fenômenos a localização geográfica no globo. Na montagem do mapa da América, o trabalho em grupo foi essencial nesse momento o professor não orientou na organização das folhas sulfites para constituição do mapa. Assim,houve o exercício duplo da montagem e representação dos fenômenos estudados anteriormente. Dentre todas as estações essa exigiu maior compartilhamento e cooperação. Na atividade 03 a maquete com informações sobre rotação, translação e as camadas da Terra promoveram maior interesse e complementaram a atividade com o quebra cabeça das placas tectônicas. Os maiores desafios do ensino de geologia são claramente a análise dos fenômenos geofísicos e a sua distribuição no globo. A manipulação analógica é uma das alternativas para compensar essas dificuldades. Em suma, o aplicativo facilita e direciona o trabalho de fixação e visualização do conteúdo na realidade, aproximando o conhecimento escolar das situações vividas em diferentes recortes espaciais. Considerou-se as múltiplas inteligências na construção das atividades com imagens,vídeos e games.No entanto, nem todos possuíamos meios técnicos para acessá-las, por isso, o acesso não foi considerado como definitivo para atribuição de nota. O método fisiologia da paisagem seguido nas atividades digitais iniciaram com estudo da geologia no caso a constituição da Serra do Mar, seguido da leitura histórica da formação da cidade e por último a análise dos principais problemas ambientais de São Bernardo que são as enchentes e deslizamentos. O objetivo principal foi promover uma sensibilizaçãoeanáliseprofundados do contexto sócio ambiental no qual o homem modificou o ambiente e passaa sofrer com os desequilíbrios estabelecidos.O grupo que concluiu as atividades realizou as atividades em rotação com maior facilidade e obtiveram os maiores resultados na avaliação final. A transposição didática clara numa relação causal dialética induzem os alunos a analisar a relação dentre homem natureza sendo uma alternativa aos modelos desatualizados trazidos pelos livros didáticos do governo do Estado de São Paulo e ainda permitiram promover uma compreensão da gênese natural e antrópica dos principais problemas do município. BILIOGRAFIA AB’ SÁBER, A.N. & BERNARDES, N.(1958) Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Arredores de São Paulo. Edição do Conselho Nacional de Geografia: Rio de Janeiro. AB’ SÁBER, A.N. 1969 Um Conceito de Geomorfologia a Serviço das pesquisas sobre o quartenário (18). São Paulo: IG USP. ________________. Breves considerações sobre a história da geomorfologia geográfica no BrasilGeo UERJ, Ano 12, v.1, n. 21, 1º semestre de 2010, Rio de Janeiro . p. 1-19.
  • 12. 12 ________________. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 5ª ed. Ateliê Editorial: 2008. _________________. Um Conceito de Geomorfologia a Serviço das pesquisas sobre o quartenário (18). São Paulo: IG USP, 1969. BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1) CAVALCANTI, Agostinho e VIADANA, Adler Guilherme. Organização do Espaço e Análise da Paisagem. Rio Claro: UNESP-IGCE, Laboratório de Planejamento Municipal / Programa de Pós Graduação em Geografia, 2007. CHRISTENSEN, C (2012). Inovação na sala de aula: como a inovação disruptiva muda a forma de aprender. Porto Alegre: Bookman DALE, R. (2004). Globalização e educação: demonstrando a existência de uma "cultura educacional mundial comum" ou localizando uma "agenda globalmente estruturada para a educação"? IN: Revista Educação e Sociedade. Campinas, vol. 25, nº 87, p. 423- 460, maio/agosto. ENGELS, F. Dialética da Natureza; prólogo de J.B.S Haldane. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979. 3ºed. 240 p.21(Pensamento crítico v.8). FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest.Prod., São Carlos , v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 530X2010000200015&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Jan. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015. HORN, M.B & STAKER, H. (2015). Blended: using disruptive innovation to improve schools. MARTINS, L.C.B. 2016 Implicações da organização da atividade didática com o uso de tecnologias digitais na formação de conceitos em uma proposta de ensino híbrido. Doutorado em Psicologia Universidade de São Paulo. PICCIANO, A. G., & DZIUBAN, C. D. (EDS.) (2007), Blended learning: Research perspectives, Sloan Consortium, Needham, MA.
  • 13. 13 PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 331-341. SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências.Texto versão ampliada da Oração de Sapiência proferida na abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra no ano lectivo de 1985/86. SCOCUGLIA, Afonso Celso. A pedagogia social de Paulo Freire como contraponto da pedagogia globalizada. In Proceedings of the 1. I Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2006, São Paulo (SP) [online]. 2006 [cited 04 April 2017]. Available from: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC000000009 2006000100002&lng=en&nrm=iso> SOMMA, Miguel Liguera. Alguns problemas metodológicos no ensino de Geografia. In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 2 ed. Porto Alegre: UFRGS/ Associação dos Geógrafos Brasileiros, 1999. p. 161-165 TRICART, J. 1980. O Campo na Dialética da Geografia. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: Edições AGB. VEEN, W.; VRAKKING, B. Homo Zappiens: educando na era digital. Trad. de Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2009. 141 p VESENTINI, José William. Realidades e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil. In: VESENTINI, José William(Org.). O Ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. p. 219-248. VIADANA, Adler Guilherme. A Excursão Geográfica Didática (Pontal do Triângulo Mineiro). Rio Claro-SP: LPM/IGCE-UNESP, 2005. VITTE, A. C. 2009 Uma introdução à história da geomorfologia no Brasil: A contribuição de Aziz Nacib Ab’Sáber. Revista brasileira de Geografia física 2(1) 41:50. ____________. Uma introdução àhistória da geomorfologia no Brasil:A contribuição de Aziz Nacib Ab’Sáber. Revista brasileira de Geografia física, Recife, v. 2, n. 1, jan/abril 20098. p. 41-50