Este documento discute a importância de incluir as ciências sociais em feiras de ciências escolares. Atualmente, essas feiras geralmente se concentram apenas nas ciências naturais. No entanto, as ciências sociais também fazem parte do fazer científico e podem ajudar os alunos a compreender melhor como a ciência influencia e é influenciada pela sociedade. O documento defende que estimular projetos interdisciplinares nas feiras de ciências que misturem ciências sociais e naturais.
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
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Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioLeonardo Kaplan
Este documento discute as visões de estudantes do ensino médio sobre ciência e cientistas. Apresenta definições de ciência e cientista de dicionários, e discute como essas definições podem ser limitadas. Também analisa concepções informais de estudantes sobre esses temas, identificando visões reducionistas, e propõe a importância de se ensinar os processos da cultura científica.
O documento apresenta um caderno de sociologia para alunos do ensino médio no estado de São Paulo. O caderno introduz a disciplina de sociologia e discute a importância do olhar de estranhamento para desenvolver uma perspectiva sociológica. Ele também fornece uma situação de aprendizagem sobre pesquisa de campo para treinar o olhar sociológico dos alunos.
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
(1) O documento discute a necessidade de práticas interdisciplinares na educação a partir de uma perspectiva marxista, questionando os motivos pelos quais a fragmentação do conhecimento tornou necessárias tais práticas. (2) Apresenta como a divisão social do trabalho levou à separação entre trabalho intelectual e manual, contribuindo para a fragmentação do saber. (3) Conclui que as práticas interdisciplinares não devem tratar a fragmentação como natural, mas questionar como ela auxilia na exploração e como pode ser superada.
Este documento propõe uma abordagem de ensino de ciências com temas CTS/CTSA em uma perspectiva crítica. Discute o movimento CTS, seus objetivos de promover educação científica e decisões responsáveis. Também apresenta sugestões para contextualizar o ensino de ciências com situações sociais, sem reduzir conteúdos, mas re-significando-os para formar cidadãos capazes de transformação social.
O documento discute os fundamentos teóricos de um currículo em movimento. Apresenta conceitos como educação integral, teoria crítica, pedagogia histórico-crítica e eixos transversais como sustentação para um currículo menos fragmentado e mais contextualizado.
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Livro didático de SOCIOLOGIA voltado para os estudantes do Ensino Médio, agora em sua terceira edição, finalizada em 2013 e publicada em 2014.
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
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Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioLeonardo Kaplan
Este documento discute as visões de estudantes do ensino médio sobre ciência e cientistas. Apresenta definições de ciência e cientista de dicionários, e discute como essas definições podem ser limitadas. Também analisa concepções informais de estudantes sobre esses temas, identificando visões reducionistas, e propõe a importância de se ensinar os processos da cultura científica.
O documento apresenta um caderno de sociologia para alunos do ensino médio no estado de São Paulo. O caderno introduz a disciplina de sociologia e discute a importância do olhar de estranhamento para desenvolver uma perspectiva sociológica. Ele também fornece uma situação de aprendizagem sobre pesquisa de campo para treinar o olhar sociológico dos alunos.
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
(1) O documento discute a necessidade de práticas interdisciplinares na educação a partir de uma perspectiva marxista, questionando os motivos pelos quais a fragmentação do conhecimento tornou necessárias tais práticas. (2) Apresenta como a divisão social do trabalho levou à separação entre trabalho intelectual e manual, contribuindo para a fragmentação do saber. (3) Conclui que as práticas interdisciplinares não devem tratar a fragmentação como natural, mas questionar como ela auxilia na exploração e como pode ser superada.
Este documento propõe uma abordagem de ensino de ciências com temas CTS/CTSA em uma perspectiva crítica. Discute o movimento CTS, seus objetivos de promover educação científica e decisões responsáveis. Também apresenta sugestões para contextualizar o ensino de ciências com situações sociais, sem reduzir conteúdos, mas re-significando-os para formar cidadãos capazes de transformação social.
O documento discute os fundamentos teóricos de um currículo em movimento. Apresenta conceitos como educação integral, teoria crítica, pedagogia histórico-crítica e eixos transversais como sustentação para um currículo menos fragmentado e mais contextualizado.
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Livro didático de SOCIOLOGIA voltado para os estudantes do Ensino Médio, agora em sua terceira edição, finalizada em 2013 e publicada em 2014.
Sociologia para jovens_do_seculo_xxi_3ª_edicao-libre (Manual 2013-2014)Ricardo Costa
Livro didático de SOCIOLOGIA voltado para os estudantes do Ensino Médio, agora em sua terceira edição, finalizada em 2013 e publicada em 2014. O manual está sendo disponibilizado gratuitamente.
Autores: Luiz Fernandes de Oliveira e Ricardo Cesar Rocha da Costa.
Este documento discute o papel da universidade na sociedade e sua relação com outros atores sociais. Aborda as crises de hegemonia, legitimidade e institucional que as universidades enfrentam, incluindo a perda de centralidade cultural, questionamento de sua democratização e autonomia versus responsabilidade social. Duas experiências universitárias no Nordeste brasileiro são analisadas para entender como responderam às demandas sociais.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
1) O documento é um resumo de uma pesquisa sobre como os modelos atômicos são apresentados em livros didáticos de química do ensino médio brasileiro.
2) Cinco livros didáticos foram analisados para ver como incorporam a história da ciência e qual concepção de história é transmitida aos alunos.
3) Os resultados mostraram que em geral os livros apresentam histórias anedóticas que induzem uma visão distorcida da ciência, em vez de contextualizar historicamente os modelos atô
1) O documento discute a educação para além das disciplinas escolares através de uma abordagem crítica e dialógica do currículo.
2) Defende que o currículo deve partir da realidade vivida pelos alunos e da problematização das contradições locais de forma interdisciplinar.
3) Propõe que a prática pedagógica deve ser organizada metodologicamente de forma dialógica para permitir a apreensão crítica da realidade e a transformação da mesma.
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
1) O documento discute a importância da alfabetização científica nas séries iniciais do ensino fundamental.
2) A alfabetização científica é definida como a capacidade de ler, compreender e expressar opiniões sobre assuntos científicos.
3) Ensinar alfabetização científica nas séries iniciais pode auxiliar no processo de aquisição do código escrito pelos alunos.
O documento apresenta um livro com 17 capítulos discutindo temas relacionados ao ensino de sociologia na educação básica no Rio de Janeiro. Os capítulos abordam questões como a institucionalização da sociologia, currículos, experiências pedagógicas, perfil de professores e desafios da formação de professores de sociologia.
Artigo conhecimento interdisciplinar e globalizadoFranciscoSenna
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e dos conhecimentos globalizados na educação moderna. Apresenta uma breve história do conhecimento, desde os gregos e romanos até a fragmentação em disciplinas isoladas no século XIX. Argumenta que a educação precisa preparar estudantes para a vida real por meio de saberes contextualizados, globais e interligados.
1. O documento apresenta o planejamento de um curso de Filosofia para o ensino médio, com objetivos, justificativa, conteúdos, recursos e estratégias de ensino, proposta de avaliação.
2. Os objetivos são desenvolver o pensamento crítico e autônomo dos estudantes, além de contribuir para a formação da cidadania e preparo para o trabalho.
3. A justificativa enfatiza que a Filosofia questiona os modos de ser e as práticas sociais, políticas e culturais, desenvolv
O documento discute a natureza e o sentido dos conteúdos no ensino, definindo-os como fatos, conceitos, procedimentos, habilidades, valores e atitudes. Apresenta uma tipologia para os conteúdos conceituais, focando nos conceitos substantivos e meta-históricos como tempo, fonte e interpretação, e como esses conceitos podem ser ensinados para crianças.
O documento apresenta um gabarito de uma prova de história do 6o ano sobre diferentes temas:
1) Critérios utilizados para elaborar calendários no mundo antigo, como olimpíadas, fundação de Roma e ciclos agrícolas e religiosos.
2) Como vestígios como a cidade de Harappa fornecem informações sobre como humanos interagiram com a natureza no passado.
3) Diferença entre explicações tradicionais e científicas sobre a origem da humanidade, sem necessariamente haver contradição
1) O documento discute as relações entre antropologia, estudos culturais e educação no contexto das transformações da modernidade.
2) A antropologia clássica enfocou a alteridade e exterioridade de outros grupos, mas foi questionada por não captar o contexto político das diferenças.
3) Estudos culturais emergiram como nova perspectiva teórica questionando os limites do conhecimento produzido pela modernidade.
O documento discute a importância da reflexão sobre identidade e currículo na prática pedagógica. A identidade é uma construção social que é afetada pela globalização e dinâmicas culturais. As salas de aula devem reconhecer as diferenças entre os alunos e ensiná-los a lidar com preconceitos e discriminações.
Este documento discute três estudos sobre a história do currículo de ciências: 1) Como as disciplinas se desenvolvem de forma mutável através de controvérsias; 2) Como inicialmente surgem com objetivos práticos e se tornam acadêmicas; 3) Como disputas por status, recursos e território influenciam seu desenvolvimento. Também compara a história da psiquiatria no século XIX, mostrando padrões semelhantes de formalização do conhecimento.
Este documento apresenta os planos de ensino para o curso de Sociologia ao longo dos quatro bimestres do ano letivo de 2015. Ele descreve as competências, conteúdos, metodologias, recursos e formas de avaliação para cada bimestre. Os temas incluem a introdução à Sociologia, teorias sociológicas clássicas, diversidade cultural, classes sociais e globalização.
Este documento fornece as diretrizes para uma sequência didática de duas aulas sobre a construção do conhecimento histórico no 6o ano. Os objetivos são discutir conceitos fundamentais como tempo, ruptura e continuidade através da construção de uma linha do tempo coletiva com fotos e marcos históricos trazidos pelos alunos. Nas aulas, os alunos escrevem suas próprias histórias de vida, apresentam fotos significativas e, juntos, constroem a linha do tempo com essas contribuições.
Atps fundamentos sociológicos da educação pronta 1keulene1989
1. O documento descreve um projeto de produção de um portfólio virtual sobre sociologia da educação para estudantes de pedagogia. O objetivo é refletir criticamente sobre temas relacionados à sociologia da educação e sua representação na sociedade.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento apresenta um gabarito de uma prova de história do 6o ano sobre diferentes temas como a percepção do tempo no passado, as origens da humanidade e a relação entre o homem e a natureza. O gabarito fornece as respostas corretas para cada questão, critérios de correção e orientações para interpretar os resultados da avaliação.
O documento fornece informações sobre extensão universitária, definindo-a como um processo educativo que envolve ações científicas, culturais e artísticas voltadas para a integração entre a universidade e a sociedade. A extensão deve promover a socialização do conhecimento e uma relação dialética entre a universidade e a comunidade. Ela é obrigatória por lei e pode incluir atividades de estágio curricular.
Este documento discute as concepções de estudantes do ensino médio sobre ciência e cientistas. Ele apresenta ideias de filósofos sobre epistemologia das ciências e defende a necessidade de introduzir elementos da cultura científica no ensino de ciências nas escolas.
Sociologia para jovens_do_seculo_xxi_3ª_edicao-libre (Manual 2013-2014)Ricardo Costa
Livro didático de SOCIOLOGIA voltado para os estudantes do Ensino Médio, agora em sua terceira edição, finalizada em 2013 e publicada em 2014. O manual está sendo disponibilizado gratuitamente.
Autores: Luiz Fernandes de Oliveira e Ricardo Cesar Rocha da Costa.
Este documento discute o papel da universidade na sociedade e sua relação com outros atores sociais. Aborda as crises de hegemonia, legitimidade e institucional que as universidades enfrentam, incluindo a perda de centralidade cultural, questionamento de sua democratização e autonomia versus responsabilidade social. Duas experiências universitárias no Nordeste brasileiro são analisadas para entender como responderam às demandas sociais.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
1) O documento é um resumo de uma pesquisa sobre como os modelos atômicos são apresentados em livros didáticos de química do ensino médio brasileiro.
2) Cinco livros didáticos foram analisados para ver como incorporam a história da ciência e qual concepção de história é transmitida aos alunos.
3) Os resultados mostraram que em geral os livros apresentam histórias anedóticas que induzem uma visão distorcida da ciência, em vez de contextualizar historicamente os modelos atô
1) O documento discute a educação para além das disciplinas escolares através de uma abordagem crítica e dialógica do currículo.
2) Defende que o currículo deve partir da realidade vivida pelos alunos e da problematização das contradições locais de forma interdisciplinar.
3) Propõe que a prática pedagógica deve ser organizada metodologicamente de forma dialógica para permitir a apreensão crítica da realidade e a transformação da mesma.
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
1) O documento discute a importância da alfabetização científica nas séries iniciais do ensino fundamental.
2) A alfabetização científica é definida como a capacidade de ler, compreender e expressar opiniões sobre assuntos científicos.
3) Ensinar alfabetização científica nas séries iniciais pode auxiliar no processo de aquisição do código escrito pelos alunos.
O documento apresenta um livro com 17 capítulos discutindo temas relacionados ao ensino de sociologia na educação básica no Rio de Janeiro. Os capítulos abordam questões como a institucionalização da sociologia, currículos, experiências pedagógicas, perfil de professores e desafios da formação de professores de sociologia.
Artigo conhecimento interdisciplinar e globalizadoFranciscoSenna
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e dos conhecimentos globalizados na educação moderna. Apresenta uma breve história do conhecimento, desde os gregos e romanos até a fragmentação em disciplinas isoladas no século XIX. Argumenta que a educação precisa preparar estudantes para a vida real por meio de saberes contextualizados, globais e interligados.
1. O documento apresenta o planejamento de um curso de Filosofia para o ensino médio, com objetivos, justificativa, conteúdos, recursos e estratégias de ensino, proposta de avaliação.
2. Os objetivos são desenvolver o pensamento crítico e autônomo dos estudantes, além de contribuir para a formação da cidadania e preparo para o trabalho.
3. A justificativa enfatiza que a Filosofia questiona os modos de ser e as práticas sociais, políticas e culturais, desenvolv
O documento discute a natureza e o sentido dos conteúdos no ensino, definindo-os como fatos, conceitos, procedimentos, habilidades, valores e atitudes. Apresenta uma tipologia para os conteúdos conceituais, focando nos conceitos substantivos e meta-históricos como tempo, fonte e interpretação, e como esses conceitos podem ser ensinados para crianças.
O documento apresenta um gabarito de uma prova de história do 6o ano sobre diferentes temas:
1) Critérios utilizados para elaborar calendários no mundo antigo, como olimpíadas, fundação de Roma e ciclos agrícolas e religiosos.
2) Como vestígios como a cidade de Harappa fornecem informações sobre como humanos interagiram com a natureza no passado.
3) Diferença entre explicações tradicionais e científicas sobre a origem da humanidade, sem necessariamente haver contradição
1) O documento discute as relações entre antropologia, estudos culturais e educação no contexto das transformações da modernidade.
2) A antropologia clássica enfocou a alteridade e exterioridade de outros grupos, mas foi questionada por não captar o contexto político das diferenças.
3) Estudos culturais emergiram como nova perspectiva teórica questionando os limites do conhecimento produzido pela modernidade.
O documento discute a importância da reflexão sobre identidade e currículo na prática pedagógica. A identidade é uma construção social que é afetada pela globalização e dinâmicas culturais. As salas de aula devem reconhecer as diferenças entre os alunos e ensiná-los a lidar com preconceitos e discriminações.
Este documento discute três estudos sobre a história do currículo de ciências: 1) Como as disciplinas se desenvolvem de forma mutável através de controvérsias; 2) Como inicialmente surgem com objetivos práticos e se tornam acadêmicas; 3) Como disputas por status, recursos e território influenciam seu desenvolvimento. Também compara a história da psiquiatria no século XIX, mostrando padrões semelhantes de formalização do conhecimento.
Este documento apresenta os planos de ensino para o curso de Sociologia ao longo dos quatro bimestres do ano letivo de 2015. Ele descreve as competências, conteúdos, metodologias, recursos e formas de avaliação para cada bimestre. Os temas incluem a introdução à Sociologia, teorias sociológicas clássicas, diversidade cultural, classes sociais e globalização.
Este documento fornece as diretrizes para uma sequência didática de duas aulas sobre a construção do conhecimento histórico no 6o ano. Os objetivos são discutir conceitos fundamentais como tempo, ruptura e continuidade através da construção de uma linha do tempo coletiva com fotos e marcos históricos trazidos pelos alunos. Nas aulas, os alunos escrevem suas próprias histórias de vida, apresentam fotos significativas e, juntos, constroem a linha do tempo com essas contribuições.
Atps fundamentos sociológicos da educação pronta 1keulene1989
1. O documento descreve um projeto de produção de um portfólio virtual sobre sociologia da educação para estudantes de pedagogia. O objetivo é refletir criticamente sobre temas relacionados à sociologia da educação e sua representação na sociedade.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento apresenta um gabarito de uma prova de história do 6o ano sobre diferentes temas como a percepção do tempo no passado, as origens da humanidade e a relação entre o homem e a natureza. O gabarito fornece as respostas corretas para cada questão, critérios de correção e orientações para interpretar os resultados da avaliação.
O documento fornece informações sobre extensão universitária, definindo-a como um processo educativo que envolve ações científicas, culturais e artísticas voltadas para a integração entre a universidade e a sociedade. A extensão deve promover a socialização do conhecimento e uma relação dialética entre a universidade e a comunidade. Ela é obrigatória por lei e pode incluir atividades de estágio curricular.
Este documento discute as concepções de estudantes do ensino médio sobre ciência e cientistas. Ele apresenta ideias de filósofos sobre epistemologia das ciências e defende a necessidade de introduzir elementos da cultura científica no ensino de ciências nas escolas.
1. O documento descreve um projeto de feira de conhecimentos sobre sustentabilidade realizado pela Secretaria Municipal de Educação de Açailândia, Maranhão.
2. O objetivo é promover a construção de conhecimento científico na cidade envolvendo cerca de 1800 alunos e professores por meio de pesquisas sobre temas locais como impactos ambientais.
3. As pesquisas serão apresentadas na feira em setembro de 2013 para aproximar a comunidade da escola e despertar o interesse pelas ci
ARTIGO NÚCLEO DE ENSINO DE CIÊNCIA E MATEMÁTICA DA UFC.docxElbaSoares2
Este artigo descreve a história, ações e contribuições do Núcleo de Ensino de Ciência e Matemática da Universidade Federal do Ceará (NECIM-UFC) para o ensino de ciências no Ceará. O NECIM-UFC foi fundado para promover o diálogo entre a academia e as escolas sobre o ensino de ciências. Ao longo dos anos, o NECIM-UFC realizou diversos projetos de formação de professores e eventos como feiras de ciências para disseminar concepções modernas de ensino de ciências
1) O documento analisa o projeto "História da Ciência e Divulgação Científica" desenvolvido com alunos do ensino médio para ensinar ciências de forma interdisciplinar.
2) O autor relata algumas atividades do projeto que podem ser usadas por professores de diferentes disciplinas e compartilha a experiência no curso de formação de professores.
3) O documento discute os desafios no ensino de ciências, como a falta de contextualização histórica e interdisciplinaridade, e a importância de abordagens como a história da ci
A Produção Discente: atual conjuntura do Curso de Biblioteconomia da Universi...Zayr Silva
O documento discute a importância da produção científica de alunos de graduação, tomando como exemplo o curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alagoas. O objetivo é caracterizar a produção de alunos deste curso e identificar aspectos que podem melhorar a pesquisa e produção científica. Uma pesquisa com questionários e análise de currículos mostrou que há falta de interesse dos alunos em pesquisa, pouco incentivo dos professores e curto tempo de existência do curso.
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta os pressupostos teóricos para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental. Ele discute a evolução histórica do ensino de Ciências no Brasil e justifica a importância da área para a formação dos estudantes, visando torná-los cidadãos autônomos, críticos e capazes de intervir na transformação da sociedade. O documento também aborda os objetivos do ensino de Ciências da Natureza e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo.
Este documento descreve um estudo de caso sobre a análise de argumentos de pós-graduandos em debates sobre temas controversos abordados em uma disciplina no Brasil. Os alunos debateram a construção da barragem de Alqueva em Portugal e suas consequências socioambientais usando um site sobre o tema. As argumentações dos alunos foram categorizadas em quatro perspectivas: cientificista, desenvolvimentista, populista e preservacionista/ambientalista.
O documento discute o papel das Ciências Humanas no ensino médio, enfatizando a importância de: 1) Compreender as inter-relações entre fenômenos naturais, sociais e culturais; 2) Usar estratégias de pesquisa que coloquem o aluno como construtor do conhecimento; 3) Abordar temas como gênero, etnia e sexualidade que interferem no processo de humanização.
O documento discute a alfabetização científica no Brasil. Os dados do PISA 2015 mostram que os estudantes brasileiros não estão aprendendo conceitos científicos básicos. A alfabetização científica deve fornecer conhecimentos para interpretar fenômenos da realidade. Vários autores defenderam a inclusão das ciências na educação ao longo da história.
O documento discute a comunicação científica entre cientistas e escolas básicas, apresentando o evento "Masterclass Hands On Physics Particles" no IFUSP. O texto argumenta que a divulgação científica precisa ir além da transmissão de conteúdo e promover a aquisição de capital cultural, engajando estudantes em atividades práticas que mostrem a produção real da ciência.
O documento discute a importância de se ensinar Ciências Naturais de forma contextualizada e significativa para estudantes de Educação de Jovens e Adultos. Deve-se abordar temas relevantes como meio ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, levando os alunos a refletir criticamente sobre suas concepções e a realidade do mundo. O ensino deve promover o pensamento crítico e a compreensão do método científico.
1. O documento discute possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza no Ensino Médio.
2. Ele argumenta que é preciso superar visões fragmentadas e descontextualizadas das Ciências da Natureza e abordá-las de forma interdisciplinar e contextualizada na realidade dos estudantes.
3. Também defende que as abordagens devem garantir os direitos dos estudantes à aprendizagem científica e à formação humana integral, considerando seus interesses.
1. O documento discute possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza no Ensino Médio, notando que é necessário superar visões fragmentadas e descontextualizadas do conhecimento científico.
2. Aborda a importância de se levar em conta os interesses dos estudantes e garantir seus direitos de aprendizagem, bem como articular os conhecimentos científicos à realidade dos jovens.
3. Defende que as abordagens pedagógicas devem ser
O documento discute a importância da epistemologia para a pesquisa educacional. Apresenta diferentes perspectivas epistemológicas de autores como Bunge, Foucault, Bachelard e Morin. Argumenta que a pesquisa educacional deve ter um olhar crítico sobre a educação e ajudar a construir caminhos que beneficiem a comunidade científica e a sociedade.
Este texto discute a Alfabetização Científica como um direito de aprendizagem das crianças, abordando algumas características da atividade científica que podem ser trabalhadas em sala de aula, como a curiosidade diante de fenômenos da natureza, a construção de modelos explicativos e a consideração das limitações humanas no conhecimento do mundo. Atividades como observações, registros, coleta de dados e visitas a espaços fora da escola podem aproximar as crianças do "fazer ciência".
Investigação no campo das ciencias da naturezaTecaAdri
O texto discute a necessidade de se ensinar ciência nas escolas com novas bases, aproximando o conhecimento científico do cotidiano dos estudantes e das necessidades da sociedade. Defende que o ensino de ciência precisa superar a memorização de conteúdos desconectados da realidade e passar a abordar temas atuais de forma a despertar o interesse dos alunos e prepará-los para o mundo do trabalho.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade na pesquisa científica e na formação educacional. A interdisciplinaridade é desafiadora devido à especialização e fragmentação do conhecimento, mas foi comum na história, como durante o Renascimento e Iluminismo. A dimensão ética da interdisciplinaridade é importante, requerendo diálogo e atitude crítica.
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...cerradounb
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil
LARANJEIRA, N.P.F.; RODRIGUES, L.P.F.; LULKIN, C; BARBOSA, C.A.; DHELOMME, A.M.
Semelhante a Desenvolver projetos e_organizar (20)
Este documento descreve um projeto de extensão universitária chamado Show de Física, realizado por acadêmicos e professores da Universidade Estadual de Maringá. O projeto tem como objetivo popularizar a Física por meio de experimentos interativos para a comunidade. O documento discute a importância da extensão universitária para a formação docente e cidadã e analisa como o Show de Física contribui para um aprendizado dinâmico e desenvolvimento do senso crítico.
Este documento descreve a criação do Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá através de uma abordagem empreendedora. Analisa como um grupo de professores e funcionários da universidade conseguiram recursos e implementaram ações para construir o museu ao longo de 20 anos, caracterizando um ato de empreendedorismo social no serviço público.
- O documento trata de um estudo realizado sobre o Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá e seu papel no ensino não-formal de física para alunos do ensino fundamental.
- A autora analisou as perguntas de alunos que visitaram o museu para identificar como eles desenvolvem processos heurísticos sobre ideias científicas.
- Os resultados mostraram que as crianças se interessaram mais pelas atividades do Banco de Pregos e que os brinquedos receberam
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Este documento discute a importância da integração entre educação formal e não formal por meio de visitas a museus de ciências, parques e reservas florestais. A autora descreve sua preparação para planejar e implementar tais visitas com alunos visando complementar o ensino formal e promover a alfabetização científica. Ela realizou visitas a três espaços e reflete sobre como aproveitar melhor esses espaços para integrar ensino formal e não formal.
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Este documento descreve museus de ciências, parques e reservas florestais da região de Cianorte e suas possibilidades para o ensino de ciências. Ele apresenta informações sobre o acervo, visitação e atividades de 12 espaços de ensino não formal, incluindo museus universitários em Cianorte, Umuarama e Maringá, parques municipais e estaduais, reservas florestais e uma estação ecológica. O objetivo é incentivar o uso desses espaços para atividades educativas que complementem o ensino formal
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Este documento discute as relações entre o desempenho escolar, as estações do ano e a depressão. Apresenta como a cronobiologia pode ajudar a entender os altos e baixos no desempenho dos alunos ao longo do ano letivo, e como a depressão sazonal, mais comum no outono e inverno, pode afetar o rendimento escolar nesses períodos. Também discute os sintomas da depressão sazonal e a importância do diagnóstico precoce para apoiar os estudantes.
1) O documento discute a plasticidade do sistema nervoso e como a estimulação e aprendizagem podem modificar sua estrutura e função.
2) Inicialmente, há uma formação excessiva de neurônios, mas os que não são utilizados acabam sendo eliminados. Estímulos e aprendizagem auxiliam na manutenção dos neurônios.
3) A plasticidade é máxima na infância, quando estimulação adequada por pais e professores pode ajudar no desenvolvimento cerebral e prevenir perda neuronal.
Este documento discute a importância do sono e dos sonhos para a aprendizagem. A privação de sono causa alterações na afetividade, atenção, memória e pensamento, prejudicando a aprendizagem. O sono REM é importante para a consolidação da memória através dos sonhos e da atividade cerebral durante o sono. Diferentes necessidades de sono entre crianças, adolescentes e adultos devem ser consideradas para evitar privação do sono.
O documento descreve as propriedades medicinais do cogumelo Agaricus blazei Murill, nativo do Brasil e conhecido como "Cogumelo do Sol". Ele contém nutrientes, vitaminas e compostos antioxidantes que podem ajudar a prevenir câncer e outras doenças. Estudos mostraram que o extrato de A. blazei melhora o sistema imunológico e protege contra carcinogênese no fígado de ratos. Pesquisas adicionais investigam seus efeitos no envelhecimento e no trato gastrointestinal.
O documento descreve as propriedades medicinais do cogumelo Agaricus blazei Murill, nativo do Brasil e conhecido como "Cogumelo do Sol". Ele contém nutrientes como proteínas, carboidratos e vitaminas e tem propriedades antioxidantes e imunomoduladoras que podem ajudar no tratamento do câncer e no envelhecimento. Estudos mostram que o extrato de A. blazei aumenta a expressão de interleucinas e pode melhorar a saúde do trato gastrointestinal.
1) O documento discute a experiência de uma professora em organizar feiras de conhecimento com seus alunos.
2) A professora aprendeu que feiras de conhecimento devem ser planejadas com antecedência e ter um processo de construção de conceitos, não apenas exposição de trabalhos.
3) Ela orientou equipes de alunos do 5o e 8o ano na produção de trabalhos para a feira, notando que os alunos mais velhos tiveram mais dificuldade em produzir trabalhos de forma autônoma.
Este documento fornece as diretrizes de formatação para trabalhos submetidos ao 28o Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, incluindo oficinas temáticas de extensão, pôsteres estendidos e convencionais e vídeo-relatos. Ele especifica os requisitos de formatação como margens, fontes, número de páginas, estrutura de cabeçalho e rodapé para cada tipo de trabalho. Exemplos de citações bibliográficas em diversos formatos também são fornecidos.
Este documento fornece orientações sobre a metodologia e avaliação para trabalhos a serem apresentados no 28o SEURS sobre diversidade cultural. Cada universidade pode submeter até 10 oficinas, 10 pôsteres estendidos ou convencionais e 5 vídeos-relatos. Os trabalhos serão avaliados por comitês indicados pelas universidades participantes.
O cronograma apresenta as atividades do 28o SEURS, incluindo oficinas, apresentações orais e poster, além de atividades culturais à noite, como visita à Colônia de Pesca da Barra da Lagoa. As atividades ocorrerão entre 8 e 10 de setembro na Universidade Federal de Santa Catarina.
O documento discute as características da Terra primitiva e atual, com foco no carbono e oxigênio. Explica que a atmosfera primitiva era diferente e como a fotossíntese levou ao aumento do oxigênio ao longo de bilhões de anos. Também descreve os ciclos naturais do carbono e oxigênio e como a atividade humana vem interferindo no ciclo do carbono através da queima de combustíveis fósseis.
1. DESENVOLVER PROJETOS E ORGANIZAR EVENTOS NA ESCOLA: uma oportunidade para
pesquisar e compartilhar conhecimentos
Marcílio Hubner de Miranda Neto Rafael Bruno Neto Ana Lúcia Crisostimo
INTRODUÇÃO
“Quando o desejo humano de compreender o mundo está organizado de forma criteriosa para coletar, testar
e partilhar, temos o que chamamos de ciência”. (Harlan e Rivkin, 2002)
Quando se fala em ciência no ambiente escolar ocorre uma imediata associação com as questões que
envolvem a biologia, a física e a química, raramente as ciências sociais são lembradas. Talvez seja por isto
que sempre que a escola organiza uma “feira de ciências” as humanidades são deixadas de lado e as questões
sociais contemporâneas não são discutidas, apesar de influenciarem o fazer científico e de serem fortemente
influenciadas pela introdução dos aparatos tecnológicos na sociedade. Verifica-se uma carência de
aproximação entre as ciências sociais e as ciências naturais, entre o fazer científico e a vida. Nesse sentido
chama a atenção Boaventura de Souza santos (1995) ao argumentar que o conhecimento científico deve
ensinar a viver e traduzir-se num saber prático, derivando daí uma característica da ciência pós-moderna: todo
conhecimento científico visa constituir-se em senso comum sem carregar consigo o caráter pejorativo que o
termo possui, pois estaria ligado a socialização do saber. Mas não é somente nas feiras de ciências que as
ciências sociais são desconsideradas como alerta Siqueira (2005) nos programas de televisão voltados ao
público infantil o modelo de cientistas apresentado é aquele dos laboratórios, das experiências tubos de
ensaio, pipetas e equipamentos eletrônicos. Nunca aparece um sociólogo, antropólogo, psicólogo ou cientista
político. Ressalta que no universo do desenho e das animações, esses não parecem ser reconhecidos como
profissionais das ciências. Agora eu indago a você que está lendo este texto: no universo de nossas escolas e
de nossas feiras de ciências quem é reconhecido como cientista? Quais os tipos de pesquisas são ou podem ser
desenvolvidas? Será que as Escolas de Ensino Básico podem realizar pesquisas que gerem novos
conhecimentos? Quais os tipos de trabalhos apresentados nas feiras de ciências que organizamos e como eles
contribuem para a construção da cidadania? Há necessidade de separar feiras de ciências de feiras culturais?
Qual o percurso a ser percorrido pelos alunos, pelos professores e pelas escolas no desenvolvimento dos
projetos e na organização das feiras de ciências? Frente a estes questionamentos elaboramos o presente
trabalho que tem por objetivo promover reflexões sobre a temática, bem como reunir informações da
literatura que colaborem para a compreensão da importância de tais eventos.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Mancuso (2000) “As Feiras de Ciências são eventos realizados nas escolas ou na comunidade com a
intenção de, durante a exposição dos trabalhos, oportunizar um diálogo com os visitantes, constituindo- se na
oportunidade de discussão dos conhecimentos, das metodologias de pesquisa e da criatividade dos alunos.”
Vejam que no conceito não existem restrições as metodologias das ciências sociais, então porque não
estimular os alunos para que surjam cada vez mais trabalhos que mostram o universo das ciências sociais e
suas relações com as ciências naturais, com as tradições humanas e com as artes? Conforme é destacado nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997), a manifestação artística tem em comum com o
conhecimento científico, técnico ou filosófico o seu caráter de criação e inovação. Essencialmente, o ato
criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios
que dele emanam, num constante processo de transformação do homem e da realidade circundante. Tanto a
ciência quanto a arte respondem a essa necessidade mediante a construção de objetos de conhecimento que,
juntamente com as relações sociais, políticas e econômicas, sistemas filosóficos e éticos, formam o conjunto
de manifestações simbólicas de uma determinada cultura. Ciência e arte são, assim, produtos que expressam
as representações imaginárias das distintas culturas, que se renovam através dos tempos, construindo o
percurso da história humana.
2. Em que pesem as críticas ao reducionismo com que muitas vezes são tratadas as feiras de ciências elas
representam uma excelente oportunidade dos alunos deixarem de ocupar uma posição passiva no processo de
aprendizagem e de serem estimulados a realizar pesquisas que fundamentem os projetos que irão desenvolver
e tornar público quando da realização do evento.
A realização das feiras de ciências, mostras culturais e outros eventos similares geram um grande movimento
na escola, pois colocam os alunos na condição de pesquisadores, e os professores devem assumir o papel de
orientadores. Esses novos papéis causam uma tensão positiva que desperta nos alunos e nos professores a
necessidade de rever seus aprendizados anteriores e aprofundar conhecimentos, pois estão cientes que no
momento da apresentação do trabalho para a comunidade muitos questionamentos irão surgir e os alunos
apresentadores só darão conta de realizar a transposição didática se estiverem seguros do conhecimento que
fundamenta sua ação enquanto mediadores no processo ensino/aprendizagem. Desta maneira quanto maior a
fundamentação teórica e o envolvimento nas atividades práticas que resultaram na produção do trabalho,
melhor será a capacidade de interlocução do aluno no momento da socialização dos resultados do seu trabalho
com a comunidade escolar e extra-escolar.
Essa busca por conhecimentos possibilita aos alunos conhecerem diferentes fontes de informações que vão
desde a pesquisa em livros, artigos de jornais e revistas, “sites” e, muitas vezes, centros de ciências, museus
de divulgação científica e tecnológica, universidades entre outras. Portanto, o aprendizado ocorrido no
desenvolvimento de um projeto, vai muito além do mero conhecimento de um conteúdo, pois amplia a
capacidade do aluno para buscar informações, reuni-las, sintetizá-las e estabelecer suas próprias
conclusões.Este contexto contribui para a construção de uma visão da ciência como uma interpretação do
mundo, e não como um conjunto de respostas prontas e definidas (Campus e Nigro, 1999).
O processo de aprendizagem obedece algumas etapas que se sucedem e que permitem graus variados de
aprofundamento do raciocínio. O “simplesmente ler” implica em um nível de complexidade; o “ler
escrevendo”, outro nível de complexidade; executando uma atividade, outro nível mais profundo de
complexidade de mobilização cerebral. Ao elaborar uma atividade com o nível de exigência de um trabalho
científico, de qualquer complexidade, ou simplicidade, conforme o esperado em uma feira de ciências do
ensino fundamental ou médio, tem-se o máximo de mobilização das funções cognitivas, de memória,
aprendizagem e de criação que se pode exigir de um indivíduo. Dessa forma, as feiras de ciências, enquanto
extensões da escola tornam-se instrumento de construção da linguagem e de sistematização do pensamento,
do raciocínio e do trabalho. Apresentam-se também como oportunidade para abrir as janelas: da curiosidade e
interesse do aluno, da criatividade e mobilização do professor, da vida e sentido social da Escola.
Do ponto de vista metodológico, segundo Pavão (2005) as feiras de ciências são utilizadas para repetição de
experiências realizadas em sala de aula; montagem de exposições com fins demonstrativos; como estímulo
para aprofundar estudos e busca de novos conhecimentos; oportunidade de proximidade com a comunidade
científica; espaço para iniciação científica; desenvolvimento do espírito criativo; discussão de problemas
sociais e integração escola-sociedade.
A produção estudantil apresentada em feiras de ciências de acordo com Mancuso (2000) pode ser resumida
em três modalidades:
1- Trabalhos de montagem de aparelhos e artefatos demonstrativos. Ex: maquetes, vulcões, eletroímãs, etc.
2-Trabalhos informativos com demonstração de conhecimentos acadêmicos/alertas/denúncias. Ex: Destilação
de cana de açúcar, formação da chuva...AIDS, câncer de mama, tabagismo, etc.
3- Trabalhos investigatórios desenvolvidos a partir de projetos onde costuma ocorrer produção de
conhecimentos com ênfase em temas referentes à saúde pública (ex: aditivos – o perigo nos alimentos...),
educação ambiental (ex: restauração ecológica no aterro...), temas didático-pedagógicos (ex: uso de
brinquedos no ensino de...), interesse comunitários (ex: relação salário mínimo X cesta básica...), saber
popular/investigações do cotidiano (ex: remédios caseiros para piolhos...), interesse econômico/produtividade
(ex: que marca de arroz dendê mais?...), pesquisa de opinião, investigação descritiva/classificatória (Ex; ciclo
de vida do coleóptero do amendoim...), funcionamento do corpo humano (ex: cafezinho X ritmo cardíaco...),
ativismo tecnicista (ex: efeito de vinagre/álcool/leite/água no crescimento do alface,...), assuntos não usuais
(ex: o poder das pirâmides na conservação da maçã...).
Etapas de organização de uma feira de ciências:
3. 1- Definição no planejamento anual da escola do período de realização da feira, que poderá ser da
própria escola ou em parceria com outros órgãos;
2- Escolha de um tema geral;
a. Esse tema deverá estar em sincronia com o currículo e representar uma forma de ampliar a
aquisição de conhecimentos, bem como de socializá-los com a comunidade em que a escola
está inserida;
3- Elaboração do regulamento para apresentação de trabalhos;
4- Estabelecimento de critérios de avaliação;
5- Planejamento das turmas que desenvolverão projetos para apresentação na feira;
6- Definição dos temas que serão pesquisados por cada equipe;
7- Elaboração do projeto de cada equipe.
Elaborando o projeto de cada equipe:
As feiras de ciências representam um grande estímulo para que crianças e jovens também construam
conhecimentos científicos, rompendo com o mito de que pesquisa é privilégio de professores universitários e
de pesquisadores ligados a institutos de pesquisa que só vivem na imaginação do jovem. Entretanto é preciso
que esse jovem “cientista” seja orientado a sistematizar os conhecimentos que irá adquirir/construir, ou
reconstruir, pois o fazer científico implica, necessariamente, em observar, elaborar e sistematizar.
Ao se fazer o projeto, é importante definir onde se quer chegar com ele (é importante não querer salvar o
mundo com um único projeto). A complexidade dos projetos deve respeitar o nível de conhecimento que os
alunos já possuem e a capacidade para adquirir novos conhecimentos, dessa forma, projetos do ensino
fundamental serão mais simples que projetos do ensino médio. Pois mais importante do que o resultado é a
possibilidade de conhecer o processo. É fundamental que os temas sejam de interesse dos alunos, e que o
professor tenha atitudes contagiantes, demonstre interesse autêntico em realizar o projeto, pois assim irá atrair
o interesse emocional e intelectual dos alunos, e tornar essa experiência uma oportunidade de construir
compreensões válidas da ciência, fazendo com que a pesquisa deixe de ser uma obrigação para se tornar uma
atividade prazerosa.
O percurso abaixo sugerido pode colaborar para que alunos de ensino fundamental e médio possam
desenvolver seus projetos e compreender as fases de uma pesquisa.
1- Escolha do tema - Cada equipe vai escolher um tema que contemple o tema geral da feira. Essa
escolha deve ser feita, preferencialmente, no início do ano letivo para que os alunos possam
pesquisar e elaborar um projeto com característica permanente.
2- Lendo e compreendendo textos técnico-científicos - O professor orientador da equipe deverá
solicitar-lhes que, periodicamente, tragam um texto referente ao tema escolhido e manifestem-se em
sala de aula. É importante que o professor oriente os alunos sobre a forma correta de se ler e
compreender um texto técnico científico. Isso, de acordo com Silva, (2004) poderá ser facilitado se o
aluno obedecer como roteiro a busca de respostas às cinco perguntas que se seguem:
a. Do que o texto trata (tema)?
b. Qual o problema a ser solucionado (problema)?
c. Que idéia defende e o que se quer demonstrar (idéia central ou tese)?
d. Como o autor demonstra sua tese (argumentação)?
e. O que é proposto como superação do problema (conclusão)?
Todos irão perceber que, na verdade, essas mesmas perguntas deverão ser respondidas pelos alunos
ao longo do processo de preparação dos seus próprios temas para a feira de ciências. Essa leitura lhes
permitirá entender o percurso mental feito pelo autor/pesquisador/cientista para desenvolver a ação
(pesquisa) que resultou nos subsídios para a construção do texto científico.
4. 3- Pesquisando sobre o tema para montar o projeto – Pesquisa vem do latim perquiro que significa
“procurar; buscar com cuidado; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar
bem, aprofundar na busca”. Conforme alerta Bagno (1998), nada tem a ver com trabalhos
superficiais feitos só para “dar nota”. Nesta fase, os alunos devem procurar informações na Internet,
na biblioteca, em jornais e também, quando possível, através de conversas e entrevistas com
autoridades no assunto (que em termos de relato como referência é chamada de comunicação
pessoal);
4- Papéis do professor -Agora que os alunos já sabem como montar seu projeto e qual tema irão
abordar é hora de muita leitura, troca de informações e discussões. Nesta fase os alunos devem ser
estimulados a se perguntarem o que gostariam de descobrir e transmitir para os outros e a recordarem
o que já sabem sobre o tema. O professor desempenha o papel de catalisador que de acordo com
Harlan e Rivkin (2002), auxilia os alunos a organizarem suas idéias e a perceberem–se como sujeitos
que pensam e resolvem problemas, resistindo a tentação de mostrar-se como grande conhecedor,
estabelece o diálogo com alunos e uma relação de companheirismo onde todos compartilhem o
prazer de ensinar e aprender.
Na seqüência o professor assume o papel de consultor, observando, ouvindo, oferecendo dicas para os
alunos. Deve também fazer algumas perguntas à equipe que a auxilie a focalizar o que é relevante para o seu
projeto. É fundamental que os alunos tenham tempo para encontrar as respostas. Deve também atuar como
Modelo deixando os alunos perceberem que ele reúne as qualidades necessárias ao sucesso na aprendizagem:
curiosidade, persistência e criatividade. È importante que ele conte para os alunos sobre dificuldades que
encontrou ou está encontrando e as tentativas sucessivas que fez ou vem fazendo até ter sucesso no
desenvolvimento de um projeto.
5- Itens que compõe o projeto – Título; objetivo; justificativa; metodologia; resultado esperado ou
produto final; fontes de consulta ou bibliografia; cronograma.
Título: Inicialmente pode ser adotado um título provisório que contemple o tema, assim o projeto já terá um
nome, posteriormente ao final do trabalho um novo título mais criativo ou mais representativo poderá ser
escolhido é sempre bom lembrar que o título é o menor resumo do trabalho.
Vamos imaginar uma equipe de uma escola de Maringá que estabeleceu como tema estudar os fatores que
levam a ocorrência de dengue no ambiente urbano e à partir de suas pesquisas elaborar texto, cartazes e uma
exposição para a feira de ciência;
Os título provisórios poderá ser:
Investigação dos fatores que facilitam a proliferação de dengue no município de Maringá.
Objetivos:
Para estabelecer os objetivos é fundamental que todos se perguntem: qual a contribuição que queremos dar
para ampliação, sistematização e socialização do conhecimento já produzido sobre o tema escolhido?
O objetivo jamais pode ser fazer um trabalho para o professor dar nota ou fazer um trabalho para apresentar
na feira de ciências isto é obvio. No exemplo que adotamos os objetivos podem ser:
1-compreender as causas da proliferação do mosquito da dengue em Maringá;
2-investigar as contribuições oferecidas pela população para a proliferação ou para a eliminação do
mosquito.
Justificativa:
Neste capítulo devemos deixar claro porque optamos por pesquisar um tema. Algumas perguntas devem ser
respondidas: é importante para as pessoas da comunidade de nossa escola e de nosso município saber mais
sobre o tema? Os conhecimentos reunidos quando compartilhados com os colegas da escola e com os
freqüentadores da feira de ciências contribuirão para que haja um crescimento cultural, pessoal ou social?
Contribuirão para resolver algum problema que vivenciamos? Contribuirão para que as pessoas adotem uma
nova conduta? Estimulará a criatividade na busca de alternativas científicas e tecnológicas no
5. desenvolvimento de produtos acessíveis a toda população? Resumindo elaborar uma justificativa é mostrar a
importância e defender seu projeto. É aconselhável que você leia sobre o tema pois nos textos consultados
você poderá encontrar fundamentação teórica que reforça a sua defesa do projeto.
Equipe 1 - justificativa: Com certa freqüência ouvimos nos noticiários e lemos nos jornais sobre a ocorrência
de casos de dengue em Maringá ou em cidades vizinhas, também em nossas escolas o tema é abordado nas
aulas de ciências e biologia. Com freqüência são feitas campanhas de combate ao mosquito transmissor
desta doença. Entretanto muitas pessoas não sabem reconhecer o mosquito e também não tomam as medidas
necessárias para combater a sua proliferação. De acordo com Milaneze e Miranda Neto (2002) A dengue e a
malária são doenças transmitidas por mosquitos que se reproduzem em águas limpas e paradas. No meio
urbano, grande preocupação tem sido demonstrada com objetos que acumulam água como pneus, latas,
caixas d’ água, pratos que suportam vasos com plantas, etc. Alertam também que há uma crescente utilização
de diferentes tipos de bromélias na jardinagem pública e doméstica e aparentemente a população não
relaciona a água armazenada nos “copos” destas plantas com a proliferação de mosquitos transmissores de
doenças.
Metodologia:
A metodologia indica o caminho a ser percorrido e a forma utilizada para realizar o trabalho. Deve possibilitar
o alcance dos objetivos estabelecidos e ser compatível com os resultados esperados.
Vamos supor que nosso objetivo fosse apenas escrever um texto e elaborar cartazes à partir daquilo
que encontrarmos em jornais, revistas e livros. Neste caso a metodologia para as duas equipes consistiria
em:
1-reunir e ler textos; 2- fichar os textos lidos; 3- redigir o texto próprio da equipe; 3- elaborar cartazes
explicativos para expor na feira de ciências.
Outra possibilidade: equipe 1 - escrever um texto e elaborar cartazes com informações obtidas em jornais,
revistas e livros e com dados obtidos por meio da observação dos jardins e terrenos baldios de Maringá, bem
como montar uma exposição reproduzindo o ambiente que o mosquito da dengue prolifera. Neste caso a
metodologia consistiria em:
1-reunir e ler textos; 2- fichar os textos lidos; 3- observação e registro de jardins e terrenos baldios onde
existam situações de risco para a proliferação do mosquito da dengue; 4-redação do trabalho; 5- elaboração
de cartazes explicativos para expor na feira de ciências; 6- montagem de uma exposição para feira de
ciências.
Produto Final:
O produto final será um trabalho para apresentação na feira de ciências, desta forma os alunos poderão
compartilhar com muitas pessoas aquilo que aprenderam. É interessante que as feiras de ciências produzam
um livro de resumos onde os alunos deixarão registrado o trabalho que realizaram e ao mesmo tempo terão a
oportunidade de atuar como autores de um trabalho publicado. Atualmente o livro de resumos também
denominado de anais, não precisa ser impresso, a escola pode criar uma página na internet o livro de resumos
pode ficar disponível na página com isto ocorre uma redução de custos e os resumos podem ser lidos por
internautas de todo o mundo.
Bibliografia:
É importante dar crédito aos autores consultados e citados no texto incluindo-os na bibliografia.
Após a feira de ciências:
Tomando como base os escritos de Gasparin (2005) ao propor uma didática para a pedagogia histórico crítica
entendemos que este é o momento do professor resgatar com os alunos o que representou para eles
6. desenvolver o projeto, como era a sua atitude enquanto cidadão antes de desenvolver o trabalho e como é sua
atitude agora. Mudou alguma coisa?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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