O documento discute procedimentos cirúrgicos como traqueostomia, colostomia, drenos e sondas. Ele fornece detalhes sobre o que são esses procedimentos, quando são indicados, como são realizados os cuidados de higiene e os cuidados de enfermagem necessários para cada um.
Apresentação do Cronograma e Introdução à disciplina:
● Visão estrutural, organizacional e funcional do Centro Cirúrgico.
● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
●Terminologia das Cirurgias
●Posições Cirúrgicas
O Paciente Internado
1.1 Procedimentos para Admissão
1.2 Procedimentos para Visita
1.3 Procedimentos para Alta
1.4 Procedimentos para Transferências de leito e unidades hospitalares
1.5 Procedimentos para óbito, amputações
1.6 Limpeza da Unidade diária, concorrente e terminal
1.7 Arrumação de Leito
1 8.Tipos de Leitos
2.Higiene do Paciente
2.1 Técnicas e materiais de Higiene corporal
2.2 Técnicas e materiais de Higiene Oral
2.3 Tipos de Banho, técnicas e materiais
2.4 Cuidados com os Cabelos, materiais e Técnicas
Apresentação do Cronograma e Introdução à disciplina:
● Visão estrutural, organizacional e funcional do Centro Cirúrgico.
● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
●Terminologia das Cirurgias
●Posições Cirúrgicas
O Paciente Internado
1.1 Procedimentos para Admissão
1.2 Procedimentos para Visita
1.3 Procedimentos para Alta
1.4 Procedimentos para Transferências de leito e unidades hospitalares
1.5 Procedimentos para óbito, amputações
1.6 Limpeza da Unidade diária, concorrente e terminal
1.7 Arrumação de Leito
1 8.Tipos de Leitos
2.Higiene do Paciente
2.1 Técnicas e materiais de Higiene corporal
2.2 Técnicas e materiais de Higiene Oral
2.3 Tipos de Banho, técnicas e materiais
2.4 Cuidados com os Cabelos, materiais e Técnicas
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Traqueostomia
O que é traqueostomia?
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que proporciona a
comunicação entre a região da traqueia e o meio externo. Ela é indicada
quando se identifica obstrução das vias aéreas por diversas causas, entre
elas:
disfunção da laringe;
traumas;
queimaduras;,
neoplasias na região etc.
3. Traqueostomia
A traqueostomia tem o propósito de desobstruir as vias aéreas
independentemente da causa. Por isso, é fundamental se certificar de
que a ventilação e a oxigenação estejam de acordo com as necessidades
do paciente.
Algumas complicações: pneumotórax, a aerofagia, o pneumomediastino
e o deslocamento da cânula.
A traqueo é composta pela cânula e endocanula,
balonete
4. Traqueostomia
Como é feita a higiene da traqueo?
Materiais:
Saco plástico
Gaze umedecida com soro
Cotonete
Pote com água morna
1. Segura a base e remova a endocanula, coloque-a por 2 ou4 minutos
na água morna.
2. em seguida com o auxilio do cotonete, passe a gaze por dentro da
endocanula. Repita esse processo até remover toda a secreção.
Reposicione a endocanula na canula, e comece a limpeza da área
externa da traqueostomia.
5. traqueostomia
Como é feita a higiene da traqueo?
3. Remova as gazes ao redor da traqueostomia, passe em volta gazes
umedecidas de cima para baixo até que a pele esteja realmente limpa.
4. Deixar a pele bem seca, e logo em seguida colocar duas gazes dobradas
ao meio em cada lado da traqueo.
5. Trocar o cadarço sempre com muito cuidado, sem soltar a traqueo,
sempre deixando com um dedo de folga.
7. Traqueostomia
Quais os cuidados de enfermagem?
Reduza os riscos de infecção no paciente
Assegure a ventilação e a oxigenação adequada
Atente para a higienização da boca
Realize o monitoramento continuamente
8. Colostomia
O que é uma colostomia?
É uma exteriorização de uma parte do intestino grosso ou colón, serve para
que haja a eliminação de gases e fezes.
Quando é indicado?
Quando há dificuldade ou ausência da eliminação espontânea das fezes pelo
anus, que pode ser feita após a realização de cirurgias como: câncer de
intestino, diverticulite.
A colostomia é composta por: bolsa de colostomia.
A estomia é super sensível, sabendo disso, deve-se ter um cuidado
redobrado para que não venha a feri-la, e consequentemente ficar livre de
inflamações ou sangramento.
9. Colostomia
Como é feita a higiene da colostomia?
Materiais
Bolsa de colostomia
Gazes
soro
1. A higiene pode ser feita logo após o banho. A limpeza deve ser feita
com soro e gazes em volta da alça do intestino
2. Após a limpeza com soro, secar bastante em volta da aberta, para que
não fique umidade na pele
3. Corta a bolsa de colostomia de acordo com o tamanho da abertura do
estoma
10. Colostomia
Como é feita a higiene da colostomia?
4. Fazer o encaixe do estoma na bolsa
5. Conferir se a bolsa esta devidamente fechada para que não vaze nem
um material
11. Colostomia
Cuidados de enfermagem
Observar sempre a integridade da pele
Observar a coloração do estoma (deve ser sempre vermelho brilhante)
Manter a pele periestoma sempre limpa e seca
Atentar a presença de necrose, sangramento, prolapso do estoma
Esvaziar a bolsa quando atingir 2/3 da sua capacidade
Realizar anotações de enfermagem quanto ao aspecto e quantidade da
eliminação intestinal
Manter a bolsa sempre fechada
12. Sonda
Conceito de sonda
Colocação de sondas na luz dos órgãos para obtenção/drenagem do seu
conteúdo ou administração de substâncias. Trata-se de um
procedimento invasivo.
13. Sonda
Classificação
As sondagens podem ser classificadas de acordo com a finalidade, o
local e complexidade (tipo de procedimento).
finalidade diagnóstica (duodenal) ou
terapêutica (pleural, gástrica)
local gástrica, pleural, vesical.
complexidade se o acesso é via incruenta (pela
luz) ou cruenta (acesso cirúrgico)
14. Sonda
As sondas são específicas para cada tipo. Podem ser de plástico, látex,
silicone, téflon, polietileno. A flexibilidade é variável (semi-rígida ou
flexíveis). Podem ter um lúmen ou mais. Geralmente são cilíndricas, de
comprimentos e calibres diversos.
15. Sondas
Tipos de sonda:
Sonda nasogratrica: passagem de um
tubo plástico desde a narina até o
estômago.
outro acesso pode ser feito de forma
cruenta: uma via de acesso abdominal e
introduzida diretamente no estômago
(sondas de gastrostomia)
Indicação: drenagem gástrica pós-
operatória, obstruções, alimentação.
16. Sonda
Tipos de sonda:
Sondagem vesical: colocação de sondas no
interior da bexiga, através da uretra.
As sondas vesicais, ou de “Foley”, têm duplo
lumen e são identificadas pelo seu diâmetro
externo: Foley 20, Foley 18, Foley 16...
A sondagem vesical também pode ser
cruenta (cistostomia): por punção
suprapúbica (cateter ou trocater) ou por
acesso cirúrgico (cistostomia)
Indicação: monitorização da diurese, pós-
operações pélvicas, procedimentos trato
urinário inferior, eliminação.
17. Drenos
conceito:
Os drenos são tubos ou lâminas de tecido mole, maleáveis, de lúmen
único ou múltiplos, de calibre e tamanho variáveis, que se destinam à
retirada de secreções de uma cavidade, associados ou não à irrigação
combinada, podendo ser usados de forma terapêutica ou profilática
20. Dreno
Tipos de drenos:
Drenos de Penrose
Tubo de látex, Dupla lâmina de borracha,
Luz colabada, Extremidade interna
simples ou bifurcada.
Indicado para: Flutuação - Infiltração -
Incisão - Esvaziamento - Inserção dreno –
fins curativo.
A enfermagem deve sempre manter todo
o liquido drenado dentro da bolsa coletora
Manter os cuidados diários com o curativo,
fazendo a limpeza com gazes e soro sf.
Sempre anotar o debito de secreção
21. Dreno
Tipos de dreno:
Drenagem de tórax
Indicação: - hemotórax -
pneumotórax - pós-operatório
Material: - frasco - tampa com 2
tubos: curto (pressão, aspiração) longo
(transparente)
SF 2-3 cm acima tubo longo
22. Dreno
Cuidados de enfermagem com o dreno de tórax
Ao manusear, sempre higienizar as mãos, e clampear para que não haja
entrada de ar durante o procedimento.
Manter selo dagua com 300-500ml de sf 0.9%.
Troca-lo a casa 12-24 horas
Posiciona-lo no piso com um suporte próprio
Nunca eleva-lo acima do tórax sem que esteja clampeado
Mensurar debito do dreno a cada 6 horas
Sempre registrar aspecto do liquido
Troca diária do curativo
Verificar oscilação na coluna liquida: deve subir na inspiração e descer na
expiração. Caso não tenha esse movimento, pode haver obstrução.
23. Drenos
Cuidados de enfermagem:
Atentar a presença de vazamento
Manter cabeceira elevada
Atentar a presença de bolhas no frasco de drenagem, que podem ser
indicativo de fistula aerea
24. Dreno
Tipos de dreno:
Dreno de sucção:
O Dreno de Sucção é uma bolsa
sanfonada feita para retirar a
secreção produzida após a cirurgia.
Indicado: É usado para drenagem
de líquido seroso ou sanguinolento,
de locais de dissecção.
Os cuidados de enfermagem:
manter o reservatório sanfonado e
sempre abaixo do local inserido,
sempre ao manuseá-lo, clampear a
bolsa, ao terminar o procedimento,
desclampear.
25. Dreno
Tipos de dreno:
Dreno de keer:
Dreno confeccionado de látex é formado
por duas hastes tubulares. Sua indicação
é restrita a drenagem da via biliar
principal príncipal.
Os cuidados de enfermagem são alguns:
Todo o conteúdo drenado deve cair
direto na bolsa coletora, se atentar a
possíveis reações adversas. Sangramentos.
Cuidados com infecções.