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Universidade Estadual do Ceará – UECE
Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - FAFIDAM
Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas
Período: 6º Semestre
Disciplina: Citogenética
Professora: Manuella Rocha
DEFESA DE ARTIGO
Francisco Lidiano Guimarães Oliveira
Limoeiro do Norte – CE
Novembro/2012
ANÁLISE CITOGENÉTICA NA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
•Vanderléia da S. Montenegro¹ ;
• Vera Maria Valporto O. dos Santos ²;
• Melissa Veith³.
1 - Acadêmica do curso de Biomedicina -
Universidade Presidente Antonio Carlos -
UNIPAC/MG;
2- Professora adjunta de Genética -
UNIPAC/MG;
3- Co-orientadora citogeneticista do
Laboratório Côrtes Villela Ltda.
Revista da Faculdade de Ciências Médicas de
Sorocaba, v. 10, n. 3, p. 5 - 12, 2008.
Introdução
3
A análise citogenética das células malignas:
Avanço
Biológico
Neoplasias Leucemogênese
Crescimento descontrolado das células
malignas (tumores) que proliferam
anormalmente os tecidos, parcial ou
total.
4
Neoplasia
Introdução
Desenvolvimento das leucemias.
5
Introdução
Leucemogênese
Doença maligna dos glóbulos brancos
(leucócitos) devido o acúmulo de
células jovens anormais na medula
óssea.
Leucemia
Eletromicrografia
mostrando acúmulo
de glóbulos brancos.
6
• As leucemias são classificadas de acordo com o tipo celular
presente no sangue e seu grau de maturação. Compreendem duas
fases: a aguda e a crônica;
• Impedem a produção dos glóbulos vermelhos (causando
anemia).
Leucemia
7
Diferenciação das células hematopoiéticas.
8
Fase Crônica
• A sobrevida é maior, podendo passar de um ano após instalação dos
sintomas;
• O tipo celular encontrado nesta fase é bem diferenciado, ou seja,
encontram-se todas as linhagens hematopoiéticas matura, imatura e
com pouco blasto na circulação.
Fase Aguda
• A MO fica recoberta de células primitivas (blastos) das séries
celulares envolvidas;
• Caracteriza-se pela proliferação clonal acompanhada de bloqueio
maturativo (anaplasia) variável;
• Pode ser fatal dentro de três meses.
Medula - Esterno e Bacia
9
10
Investigar
Objetivo
Evolução das
técnicas
Leucemia Mielóide
Crônica
Urgência no serviço
público de saúde
Implantação
ANÁLISE CITOGENÉTICA CLÁSSICA
11
Citogenética clássica ou convencional - envolve a cultura de célula.
•Banda Q, R, G, C, NOR e Bandeamento de Alta resolução.
Funções:
• Permite ver o genoma inteiro de uma só vez;
• Usado quando se suspeita uma anomalia específica;
• Utilizado de forma geral para detectar cromossomos adicionais;
• Anormalidades comumente vistas com a progressão da enfermidade.
12
A partir da técnica do bandeamento, comprovou-se o que se acreditava
ser uma deleção era, na realidade, uma translocação recíproca,
envolvendo os cromossomos 9 e 22.
Detecção segura e confiável
Cromossomos
Cromossomo
Philadelphia - Ph
Cromossomo
22q11 9q34 e 22q11.2
Ph
13
• Resultado de uma translocação recíproca entre os braços longos
dos cromossomos 9 e 22, que foi devido a um erro no processo de
divisão celular;
• Detectado por citogenética clássica em 90% - 95% dos indivíduos
com LMC, e pode ocorrer em 2% - 10% em rearranjos variantes:
CROMOSSOMO PHILADELPHIA
Simples
aberração
Complexas
alterações
14
• Uma translocação entre dois cromossomos, tal, é designada pela
letra minúscula t seguida, entre parênteses, dos dois cromossomos
envolvidos separados por ponto e vírgula e novamente entre
parênteses o braço e a banda, respectivamente, de cada
cromossomo envolvido. Exemplo: 46,XX, t (9;22) (q34;q11.2).
15
• Essa translocação t (9;22)(q34; q11.2) justapõe o oncogene ABL
(Abelson Leukemia Vírus), mapeado no cromossomo 9, que codifica
uma proteína tirosina quinase, e o gene BCR (Breakpoint Cluster
Region), mapeado no cromossomo 22.
• Os oncogenes são genes ligados ao surgimento de tumores.
16
• A proteína mutante BCR/ ABL apresenta uma
atividade tirosina quinase elevada pela
patogênese da doença.
• O BCR/ABL transforma a célula
hematopoiética normal em células malignas e
apresenta uma mieloproliferação contínua que
resulta em proliferação.
17
• A análise citogenética é feita nas células hematopoiéticas em
amostra da Medula Óssea (MO) por estar em completo processo de
divisão celular e conter mais material para análise.
1. Deve-se utilizar como anticoagulante a heparina;
2. A célula deve estar na metáfase, onde os cromossomos estão
condensados, os centríolos estão em pólos opostos na célula;
3. O aspirado da medular, então, passa por uma lavagem com meio
específico que também nutrirá as células;
4. Para melhorar a nutrição e o cultivo, utiliza-se também o soro
fetal Bovino;
5. Incuba na estufa de CO e, logo após, é necessário fazer com que
todas as células parem de se dividir;
MÉTODO DE DETECÇÃO
18
6. Para tanto, utiliza-se a colchicina (substância capaz de parar a
divisão celular mitótica). Após basta dar um “choque hipotônico” com
salina (KCL) por 15 a 20 minutos. Isso causará inchaço e separação dos
cromossomos e, ainda, eliminará restos citoplasmáticos. É preciso
colocar fixador na diluição 1:3 (ácido acético e metanol);
7. Devem-se preparar, então, as lâminas para a análise citogenética,
sendo necessário que o material seja bem espalhado para ter uma boa
visualização;
8. Em seguida, essas lâminas já podem ser coradas com corante
convencional (Giemsa ou Leishman). No caso da LMC, o melhor é o
bandeamento G. Ao se fazer uma análise de, no mínimo, 20 metáfases,
fazendo uma varredura na lâmina e analisando as melhores células. A
presença de pelo menos quatro cromossomos Ph + pode levar ao
diagnóstico positivo para LMC.
19
A LMC é uma doença clonal maligna de célula progenitora
hematopoiética da linhagem mielóide, com intensa proliferação
medular e periférica, esplenomegalia e anemia.
Contribui com 15 % da leucemia adulta que em criança é raro e tem
uma incidência de 1 a 2 por 100.000 em adultos.
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
20
É caracterizada pela presença do cromossomo Ph, após
translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 em que
encontramos o gene híbrido BCR/ABL na análise molecular.
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
Montagem de ideograma de cariótipo humano do sexo
masculino (46, XY) t (9;22) (q34;q11.2).
21
22
O principal efeito funcional da fusão BCR/ABL parece ser o aumento na
atividade tirosina quinase.
A proteína de fusão BCR/ABL na LMC interfere na morte celular
programada que é inibida. Assim, as células sobrevivem um tempo maior
na circulação maior que o normal, acumulando-se em vários órgãos e
tecidos.
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
A LMC tem um cursor clínico bifásico ou trifásico, constituído pela fase
crônica que pode durar três a quatro anos.
Ressalta-se que a doença pode ser controlada com o uso de
medicamentos mielossupressores, como bissulfato ou hidroxiuréia.
23
• Cada vez com melhores resultados, as técnicas de citogenética têm
aplicabilidade no diagnóstico da leucemia mielóide crônica,
principalmente a clássica;
• Portanto, a urgência e extrema necessidade de se implantar no serviço
público de Saúde laboratórios responsáveis por análises citogenéticas;
• Minimizar o tempo decorrido para liberação do diagnóstico correto é de
suma urgência para que se possa utilizar a medida terapêutica mais
adequada ao tratamento o mais rápido possível.
CONCLUSÃO
24
REFERÊNCIAS
MONTENEGRO, S. V.; SANTOS, O. V. M. V.; VEITH, M. Análise
citogenética na leucemia mielóide crônica - Revista da
Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 10, n. 3, p.
5 - 12, 2008.
“A vida é mais do que
um simples dia, o que
hoje podemos sofrer,
amanhã poderá nos
fortalecer e nos ensinar
a melhor maneira de
sermos felizes. “
Obrigado...

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Lidiano Oliveira, Artigo - defesa

  • 1. Universidade Estadual do Ceará – UECE Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - FAFIDAM Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas Período: 6º Semestre Disciplina: Citogenética Professora: Manuella Rocha DEFESA DE ARTIGO Francisco Lidiano Guimarães Oliveira Limoeiro do Norte – CE Novembro/2012
  • 2. ANÁLISE CITOGENÉTICA NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA •Vanderléia da S. Montenegro¹ ; • Vera Maria Valporto O. dos Santos ²; • Melissa Veith³. 1 - Acadêmica do curso de Biomedicina - Universidade Presidente Antonio Carlos - UNIPAC/MG; 2- Professora adjunta de Genética - UNIPAC/MG; 3- Co-orientadora citogeneticista do Laboratório Côrtes Villela Ltda. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 10, n. 3, p. 5 - 12, 2008.
  • 3. Introdução 3 A análise citogenética das células malignas: Avanço Biológico Neoplasias Leucemogênese
  • 4. Crescimento descontrolado das células malignas (tumores) que proliferam anormalmente os tecidos, parcial ou total. 4 Neoplasia Introdução
  • 5. Desenvolvimento das leucemias. 5 Introdução Leucemogênese Doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) devido o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea. Leucemia Eletromicrografia mostrando acúmulo de glóbulos brancos.
  • 6. 6 • As leucemias são classificadas de acordo com o tipo celular presente no sangue e seu grau de maturação. Compreendem duas fases: a aguda e a crônica; • Impedem a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia). Leucemia
  • 7. 7 Diferenciação das células hematopoiéticas.
  • 8. 8 Fase Crônica • A sobrevida é maior, podendo passar de um ano após instalação dos sintomas; • O tipo celular encontrado nesta fase é bem diferenciado, ou seja, encontram-se todas as linhagens hematopoiéticas matura, imatura e com pouco blasto na circulação. Fase Aguda • A MO fica recoberta de células primitivas (blastos) das séries celulares envolvidas; • Caracteriza-se pela proliferação clonal acompanhada de bloqueio maturativo (anaplasia) variável; • Pode ser fatal dentro de três meses.
  • 9. Medula - Esterno e Bacia 9
  • 11. ANÁLISE CITOGENÉTICA CLÁSSICA 11 Citogenética clássica ou convencional - envolve a cultura de célula. •Banda Q, R, G, C, NOR e Bandeamento de Alta resolução. Funções: • Permite ver o genoma inteiro de uma só vez; • Usado quando se suspeita uma anomalia específica; • Utilizado de forma geral para detectar cromossomos adicionais; • Anormalidades comumente vistas com a progressão da enfermidade.
  • 12. 12 A partir da técnica do bandeamento, comprovou-se o que se acreditava ser uma deleção era, na realidade, uma translocação recíproca, envolvendo os cromossomos 9 e 22. Detecção segura e confiável Cromossomos Cromossomo Philadelphia - Ph
  • 13. Cromossomo 22q11 9q34 e 22q11.2 Ph 13 • Resultado de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22, que foi devido a um erro no processo de divisão celular; • Detectado por citogenética clássica em 90% - 95% dos indivíduos com LMC, e pode ocorrer em 2% - 10% em rearranjos variantes: CROMOSSOMO PHILADELPHIA Simples aberração Complexas alterações
  • 14. 14 • Uma translocação entre dois cromossomos, tal, é designada pela letra minúscula t seguida, entre parênteses, dos dois cromossomos envolvidos separados por ponto e vírgula e novamente entre parênteses o braço e a banda, respectivamente, de cada cromossomo envolvido. Exemplo: 46,XX, t (9;22) (q34;q11.2).
  • 15. 15 • Essa translocação t (9;22)(q34; q11.2) justapõe o oncogene ABL (Abelson Leukemia Vírus), mapeado no cromossomo 9, que codifica uma proteína tirosina quinase, e o gene BCR (Breakpoint Cluster Region), mapeado no cromossomo 22. • Os oncogenes são genes ligados ao surgimento de tumores.
  • 16. 16 • A proteína mutante BCR/ ABL apresenta uma atividade tirosina quinase elevada pela patogênese da doença. • O BCR/ABL transforma a célula hematopoiética normal em células malignas e apresenta uma mieloproliferação contínua que resulta em proliferação.
  • 17. 17 • A análise citogenética é feita nas células hematopoiéticas em amostra da Medula Óssea (MO) por estar em completo processo de divisão celular e conter mais material para análise. 1. Deve-se utilizar como anticoagulante a heparina; 2. A célula deve estar na metáfase, onde os cromossomos estão condensados, os centríolos estão em pólos opostos na célula; 3. O aspirado da medular, então, passa por uma lavagem com meio específico que também nutrirá as células; 4. Para melhorar a nutrição e o cultivo, utiliza-se também o soro fetal Bovino; 5. Incuba na estufa de CO e, logo após, é necessário fazer com que todas as células parem de se dividir; MÉTODO DE DETECÇÃO
  • 18. 18 6. Para tanto, utiliza-se a colchicina (substância capaz de parar a divisão celular mitótica). Após basta dar um “choque hipotônico” com salina (KCL) por 15 a 20 minutos. Isso causará inchaço e separação dos cromossomos e, ainda, eliminará restos citoplasmáticos. É preciso colocar fixador na diluição 1:3 (ácido acético e metanol); 7. Devem-se preparar, então, as lâminas para a análise citogenética, sendo necessário que o material seja bem espalhado para ter uma boa visualização; 8. Em seguida, essas lâminas já podem ser coradas com corante convencional (Giemsa ou Leishman). No caso da LMC, o melhor é o bandeamento G. Ao se fazer uma análise de, no mínimo, 20 metáfases, fazendo uma varredura na lâmina e analisando as melhores células. A presença de pelo menos quatro cromossomos Ph + pode levar ao diagnóstico positivo para LMC.
  • 19. 19 A LMC é uma doença clonal maligna de célula progenitora hematopoiética da linhagem mielóide, com intensa proliferação medular e periférica, esplenomegalia e anemia. Contribui com 15 % da leucemia adulta que em criança é raro e tem uma incidência de 1 a 2 por 100.000 em adultos. LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
  • 20. 20 É caracterizada pela presença do cromossomo Ph, após translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 em que encontramos o gene híbrido BCR/ABL na análise molecular. LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
  • 21. Montagem de ideograma de cariótipo humano do sexo masculino (46, XY) t (9;22) (q34;q11.2). 21
  • 22. 22 O principal efeito funcional da fusão BCR/ABL parece ser o aumento na atividade tirosina quinase. A proteína de fusão BCR/ABL na LMC interfere na morte celular programada que é inibida. Assim, as células sobrevivem um tempo maior na circulação maior que o normal, acumulando-se em vários órgãos e tecidos. LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA A LMC tem um cursor clínico bifásico ou trifásico, constituído pela fase crônica que pode durar três a quatro anos. Ressalta-se que a doença pode ser controlada com o uso de medicamentos mielossupressores, como bissulfato ou hidroxiuréia.
  • 23. 23 • Cada vez com melhores resultados, as técnicas de citogenética têm aplicabilidade no diagnóstico da leucemia mielóide crônica, principalmente a clássica; • Portanto, a urgência e extrema necessidade de se implantar no serviço público de Saúde laboratórios responsáveis por análises citogenéticas; • Minimizar o tempo decorrido para liberação do diagnóstico correto é de suma urgência para que se possa utilizar a medida terapêutica mais adequada ao tratamento o mais rápido possível. CONCLUSÃO
  • 24. 24 REFERÊNCIAS MONTENEGRO, S. V.; SANTOS, O. V. M. V.; VEITH, M. Análise citogenética na leucemia mielóide crônica - Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 10, n. 3, p. 5 - 12, 2008.
  • 25. “A vida é mais do que um simples dia, o que hoje podemos sofrer, amanhã poderá nos fortalecer e nos ensinar a melhor maneira de sermos felizes. “