Este documento discute as relações entre Estado, Sociedade e Políticas Públicas no Brasil. Ele analisa criticamente como o Estado brasileiro tem legitimidade para formular e implementar políticas públicas diante de um mundo globalizado e uma sociedade civil diversificada. O documento também descreve a história do Sistema Único de Saúde brasileiro, desde sua criação na Constituição de 1988 até os desafios atuais de implementá-lo de forma universal e igualitária.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute os conceitos de território, cultura e saúde e como eles estão interligados. O território é entendido como mais do que limites geográficos, envolvendo aspectos sociais, culturais e de identidade. O documento argumenta que é necessário considerar as especificidades culturais de cada território para promover saúde de forma efetiva.
A construção social de um sistema público de segurança alimentar e nutriciona...Oxfam Brasil
1. O documento descreve o processo de construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada.
2. Ele relata como o Brasil vem adotando estratégias para enfrentar a fome e a pobreza por meio de políticas públicas efetivas e da promoção da soberania e segurança alimentar.
3. O documento é dirigido a organizações da sociedade civil, movimentos sociais, agentes públicos e setor privado interess
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
1) O documento discute a educação em saúde no Brasil desde o final do século XIX, quando foi estabelecido um modelo normativo e autoritário para higienizar as cidades, até propostas atuais de educação popular.
2) Nas décadas de 1930-1950, a educação em saúde se individualizou e culpabilizou os pobres por doenças, ignorando fatores sociais. Nas décadas seguintes, movimentos comunitários defenderam uma abordagem mais participativa.
3) Atualmente há maior ênfase na educação popular
O documento analisa a trajetória das políticas públicas de saúde no Brasil, identificando como foram historicamente centradas no modelo curativo e hospitalar, em detrimento dos cuidados primários. Relatos apontam desafios como falta de gestão, fiscalização e burocracia, que dificultam o acesso universal prometido pelo SUS. A compreensão das políticas requer análise das determinações econômicas, sociais e culturais ao longo do tempo, desde a ênfase inicial no saber científico e na segregação social.
1) O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período imperial até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988;
2) O SUS é regulado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Saúde de 1990, baseando-se nos princípios da universalidade, integralidade e equidade;
3) O SUS é financiado e gerido de forma tripartite e descentralizada entre a União, estados e municípios.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute os conceitos de território, cultura e saúde e como eles estão interligados. O território é entendido como mais do que limites geográficos, envolvendo aspectos sociais, culturais e de identidade. O documento argumenta que é necessário considerar as especificidades culturais de cada território para promover saúde de forma efetiva.
A construção social de um sistema público de segurança alimentar e nutriciona...Oxfam Brasil
1. O documento descreve o processo de construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada.
2. Ele relata como o Brasil vem adotando estratégias para enfrentar a fome e a pobreza por meio de políticas públicas efetivas e da promoção da soberania e segurança alimentar.
3. O documento é dirigido a organizações da sociedade civil, movimentos sociais, agentes públicos e setor privado interess
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
1) O documento discute a educação em saúde no Brasil desde o final do século XIX, quando foi estabelecido um modelo normativo e autoritário para higienizar as cidades, até propostas atuais de educação popular.
2) Nas décadas de 1930-1950, a educação em saúde se individualizou e culpabilizou os pobres por doenças, ignorando fatores sociais. Nas décadas seguintes, movimentos comunitários defenderam uma abordagem mais participativa.
3) Atualmente há maior ênfase na educação popular
O documento analisa a trajetória das políticas públicas de saúde no Brasil, identificando como foram historicamente centradas no modelo curativo e hospitalar, em detrimento dos cuidados primários. Relatos apontam desafios como falta de gestão, fiscalização e burocracia, que dificultam o acesso universal prometido pelo SUS. A compreensão das políticas requer análise das determinações econômicas, sociais e culturais ao longo do tempo, desde a ênfase inicial no saber científico e na segregação social.
1) O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período imperial até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988;
2) O SUS é regulado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Saúde de 1990, baseando-se nos princípios da universalidade, integralidade e equidade;
3) O SUS é financiado e gerido de forma tripartite e descentralizada entre a União, estados e municípios.
Rede - Intersetorialidade - Necessidades em saúdeferaps
Apresentação tenta mostrar como conceitos como rede, intersetorialidade e necessidades em saúde são a base para o conceito trino do SUS da Universalidade - Integralidade - Equidade. E, como a atual estrutura do Governo prejudica a consolidação desses princípios o que torna imprescindível que uma nova organização do serviço se faça necessário para a Vigilância em Saúde prestar um serviço que ajuda a melhorar a saúde e a empoderar a população e fortalecer o SUS.
O documento discute o conceito de políticas públicas, seus modelos e experiências no Brasil. Em 3 frases: (1) Aborda as origens do termo políticas públicas na Europa e EUA e definições propostas; (2) Apresenta modelos como "lata de lixo" e "ciclo de vida política" para analisar o processo de formulação; (3) Discutem a experiência do SUS no Brasil como política de estado que democratizou o acesso à saúde.
1) O documento discute a importância da intersetorialidade em saúde para abordar os determinantes sociais da saúde e doença.
2) Fatores como educação, trabalho, habitação e cultura influenciam a saúde e requerem ações conjuntas entre setores.
3) A participação da sociedade é essencial para enfrentar desigualdades e produzir mudanças nas condições de vida da população.
Políticas e práticas em saúde coletiva (2)Feernascimento
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. A construção das políticas de saúde foi influenciada pelo contexto político-social em cada época e passou por diferentes modelos ao longo do tempo. Atualmente, o modelo brasileiro se encaixa no institucional-redistributivo de Titmuss, que prega a universalidade e igualdade no acesso.
O documento discute a promoção da saúde como um novo paradigma que enfatiza fatores sociais e ambientais, além do tratamento médico. A promoção da saúde busca mudanças políticas e culturais através da participação comunitária. Conferências internacionais desde os anos 1970 enfatizaram a importância de estilos de vida saudáveis e acesso a serviços básicos.
O documento discute como a globalização e o modelo econômico neoliberal afetam a saúde e a cidadania no Brasil. O neoliberalismo promove a privatização dos serviços de saúde e cortes nos gastos sociais, limitando o acesso universal à saúde. Isso aumenta a desigualdade entre ricos e pobres e contradiz os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro. Uma abordagem de saúde coletiva que promova a participação popular é necessária para superar essas questões
O documento discute a inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), descrevendo suas principais áreas de atuação e evolução ao longo das décadas. Também aborda as demandas dos pacientes, modelos de atenção e tradições teóricas como a biomedicina, psicossomática e psicologia social no entendimento do processo saúde-doença.
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute as políticas públicas de saúde no Brasil. Ele define políticas públicas como conjuntos de programas e ações implementadas pelo governo para garantir direitos dos cidadãos. Apresenta o Sistema Único de Saúde como uma política pública que visa garantir o direito à saúde para todos os brasileiros. Também discute outros exemplos de políticas públicas de saúde no país como a Saúde da Família e campanhas de vacinação.
A importância do controle social no SUS e a participação do controle social na consolidação do SUS e nas melhorias dos serviços e ações destinados à saúde da população.
O documento discute a história dos sistemas de saúde modernos e do sistema de saúde brasileiro. Ele traça a origem da medicina moderna no século 18 e como a saúde passou a ser objeto de políticas públicas. Também aborda os principais marcos históricos da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988.
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
O documento discute as origens e diferenças entre Saúde Coletiva e Saúde Pública. A Saúde Coletiva surgiu nos anos 1970 como campo interdisciplinar que critica a perspectiva biomédica da Saúde Pública, enfatizando fatores sociais, econômicos e políticos na saúde da população. Ambos os campos têm origens na Medicina Social dos séculos XVIII-XIX, mas a Saúde Coletiva incorpora mais ciências humanas e sociais em sua abordagem.
A construçã do sus história da reforma sanitáriamonicarochag
1) A mobilização instituinte nas décadas de 1970 e 1980 que levou à criação do SUS.
2) A participação e institucionalização no período de 1990 a 1994, com embates sobre o papel da sociedade civil.
3) As novas relações entre instituições e sociedade civil no período FHC de 1995 a 2002.
4) O balanço e perspectivas
O documento discute políticas e programas de saúde no Brasil. Apresenta conceitos como políticas públicas de saúde, programas de saúde e níveis de atenção à saúde. Também descreve a estrutura do sistema de saúde brasileiro e os principais programas federais e estaduais.
O documento discute a comunicação em saúde, abordando três tópicos principais: 1) as diferenças entre a comunicação científica primária e secundária e como cada uma é representada; 2) os desafios na interface entre jornalistas e cientistas da área da saúde; 3) a importância da comunicação estratégica para a saúde coletiva e a necessidade de romper espaços hegemônicos na comunicação social.
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Análise sobre a inserção do assistente social no programa saúde da familiaRosane Domingues
1. O documento analisa a inserção do assistente social no Programa Saúde da Família no Recôncavo da Bahia e sua importância para lidar com as questões sociais que afetam a saúde das comunidades tradicionais da região.
2. Discute os desafios enfrentados pelos assistentes sociais no Sistema Único de Saúde brasileiro diante do avanço do neoliberalismo e como sua atuação é essencial para garantir os princípios de universalidade, equidade e integralidade na
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO BRASILJoanna Novaes
1. O documento analisa a construção histórica da participação política no Brasil, desde os movimentos populares do século XIX até a Constituição de 1988.
2. A política social brasileira evoluiu de ações filantrópicas e de caridade para um sistema público de saúde, com a criação do SUS na década de 1980.
3. No entanto, o financiamento do SUS permanece um desafio devido às políticas neoliberais que desvincularam recursos da saúde para pagar a dívida externa.
O SUS se baseia em uma concepção ampliada de saúde e em princípios de solidariedade social. As noções de direito à
saúde, universalidade, atenção integral, são fundamentais em uma sociedade democrática, se considerarmos uma noção
substantiva de democracia, que não se restringe à dimensão formal (eleitoral/representativa).
Rede - Intersetorialidade - Necessidades em saúdeferaps
Apresentação tenta mostrar como conceitos como rede, intersetorialidade e necessidades em saúde são a base para o conceito trino do SUS da Universalidade - Integralidade - Equidade. E, como a atual estrutura do Governo prejudica a consolidação desses princípios o que torna imprescindível que uma nova organização do serviço se faça necessário para a Vigilância em Saúde prestar um serviço que ajuda a melhorar a saúde e a empoderar a população e fortalecer o SUS.
O documento discute o conceito de políticas públicas, seus modelos e experiências no Brasil. Em 3 frases: (1) Aborda as origens do termo políticas públicas na Europa e EUA e definições propostas; (2) Apresenta modelos como "lata de lixo" e "ciclo de vida política" para analisar o processo de formulação; (3) Discutem a experiência do SUS no Brasil como política de estado que democratizou o acesso à saúde.
1) O documento discute a importância da intersetorialidade em saúde para abordar os determinantes sociais da saúde e doença.
2) Fatores como educação, trabalho, habitação e cultura influenciam a saúde e requerem ações conjuntas entre setores.
3) A participação da sociedade é essencial para enfrentar desigualdades e produzir mudanças nas condições de vida da população.
Políticas e práticas em saúde coletiva (2)Feernascimento
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. A construção das políticas de saúde foi influenciada pelo contexto político-social em cada época e passou por diferentes modelos ao longo do tempo. Atualmente, o modelo brasileiro se encaixa no institucional-redistributivo de Titmuss, que prega a universalidade e igualdade no acesso.
O documento discute a promoção da saúde como um novo paradigma que enfatiza fatores sociais e ambientais, além do tratamento médico. A promoção da saúde busca mudanças políticas e culturais através da participação comunitária. Conferências internacionais desde os anos 1970 enfatizaram a importância de estilos de vida saudáveis e acesso a serviços básicos.
O documento discute como a globalização e o modelo econômico neoliberal afetam a saúde e a cidadania no Brasil. O neoliberalismo promove a privatização dos serviços de saúde e cortes nos gastos sociais, limitando o acesso universal à saúde. Isso aumenta a desigualdade entre ricos e pobres e contradiz os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro. Uma abordagem de saúde coletiva que promova a participação popular é necessária para superar essas questões
O documento discute a inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), descrevendo suas principais áreas de atuação e evolução ao longo das décadas. Também aborda as demandas dos pacientes, modelos de atenção e tradições teóricas como a biomedicina, psicossomática e psicologia social no entendimento do processo saúde-doença.
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute as políticas públicas de saúde no Brasil. Ele define políticas públicas como conjuntos de programas e ações implementadas pelo governo para garantir direitos dos cidadãos. Apresenta o Sistema Único de Saúde como uma política pública que visa garantir o direito à saúde para todos os brasileiros. Também discute outros exemplos de políticas públicas de saúde no país como a Saúde da Família e campanhas de vacinação.
A importância do controle social no SUS e a participação do controle social na consolidação do SUS e nas melhorias dos serviços e ações destinados à saúde da população.
O documento discute a história dos sistemas de saúde modernos e do sistema de saúde brasileiro. Ele traça a origem da medicina moderna no século 18 e como a saúde passou a ser objeto de políticas públicas. Também aborda os principais marcos históricos da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988.
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
O documento discute as origens e diferenças entre Saúde Coletiva e Saúde Pública. A Saúde Coletiva surgiu nos anos 1970 como campo interdisciplinar que critica a perspectiva biomédica da Saúde Pública, enfatizando fatores sociais, econômicos e políticos na saúde da população. Ambos os campos têm origens na Medicina Social dos séculos XVIII-XIX, mas a Saúde Coletiva incorpora mais ciências humanas e sociais em sua abordagem.
A construçã do sus história da reforma sanitáriamonicarochag
1) A mobilização instituinte nas décadas de 1970 e 1980 que levou à criação do SUS.
2) A participação e institucionalização no período de 1990 a 1994, com embates sobre o papel da sociedade civil.
3) As novas relações entre instituições e sociedade civil no período FHC de 1995 a 2002.
4) O balanço e perspectivas
O documento discute políticas e programas de saúde no Brasil. Apresenta conceitos como políticas públicas de saúde, programas de saúde e níveis de atenção à saúde. Também descreve a estrutura do sistema de saúde brasileiro e os principais programas federais e estaduais.
O documento discute a comunicação em saúde, abordando três tópicos principais: 1) as diferenças entre a comunicação científica primária e secundária e como cada uma é representada; 2) os desafios na interface entre jornalistas e cientistas da área da saúde; 3) a importância da comunicação estratégica para a saúde coletiva e a necessidade de romper espaços hegemônicos na comunicação social.
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Análise sobre a inserção do assistente social no programa saúde da familiaRosane Domingues
1. O documento analisa a inserção do assistente social no Programa Saúde da Família no Recôncavo da Bahia e sua importância para lidar com as questões sociais que afetam a saúde das comunidades tradicionais da região.
2. Discute os desafios enfrentados pelos assistentes sociais no Sistema Único de Saúde brasileiro diante do avanço do neoliberalismo e como sua atuação é essencial para garantir os princípios de universalidade, equidade e integralidade na
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO BRASILJoanna Novaes
1. O documento analisa a construção histórica da participação política no Brasil, desde os movimentos populares do século XIX até a Constituição de 1988.
2. A política social brasileira evoluiu de ações filantrópicas e de caridade para um sistema público de saúde, com a criação do SUS na década de 1980.
3. No entanto, o financiamento do SUS permanece um desafio devido às políticas neoliberais que desvincularam recursos da saúde para pagar a dívida externa.
O SUS se baseia em uma concepção ampliada de saúde e em princípios de solidariedade social. As noções de direito à
saúde, universalidade, atenção integral, são fundamentais em uma sociedade democrática, se considerarmos uma noção
substantiva de democracia, que não se restringe à dimensão formal (eleitoral/representativa).
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
O documento discute a atuação dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) no fornecimento de serviços e benefícios de proteção social básica para idosos brasileiros. Descreve a evolução do sistema de proteção social no Brasil desde a Constituição de 1988 e como os governos de FHC e Lula abordaram a assistência social, saúde e previdência social. Também analisa os desafios atuais na implementação de políticas públicas de proteção social no país.
A política social brasileira antes e depois da constituição de 1988 e o fato ...Ronyson Santos
O documento discute a construção da política de assistência social no Brasil após a Constituição de 1988. Ele explica como a assistência social foi estruturada legalmente através da Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, descentralizando os serviços e garantindo os direitos sociais como previsto na Constituição. Também descreve os princípios e serviços oferecidos pela proteção social básica e especial no Sistema Único de Assistência Social.
1) O documento discute os conceitos de saúde, direito à saúde e seus determinantes sociais, argumentando que entender esses conceitos é fundamental para políticas de saúde pública efetivas.
2) Determinantes sociais da saúde, como estilo de vida, redes sociais e condições socioeconômicas, influenciam significativamente a saúde das pessoas e devem ser considerados em políticas públicas.
3) Políticas de saúde eficazes devem visar a promoção da saúde de forma holística
Apresentação semana do serviço social maringáAllan Vieira
O assistente social e a gestão de políticas públicas. O assistente social e a política de assistência social O assistente social e a direção/aplicação do fundo público
O documento discute um curso sobre políticas sociais e infraestrutura no Brasil. O professor pede atenção aos alunos sobre temas como SUS, FUNDEF e ANEEL. Ele também comenta questões aplicadas em concursos públicos sobre esses temas, fornecendo respostas detalhadas.
O documento discute conceitos gerais de políticas sociais no Brasil, incluindo:
1) A descentralização das políticas sociais com a transferência de atribuições da União para estados e municípios.
2) O histórico das políticas sociais no Brasil, com ênfase no período da era Vargas e na Constituição de 1988.
3) Os conceitos de pobreza e desigualdade social.
1) O capítulo analisa a organização e abrangência das políticas sociais brasileiras, destacando suas principais formas de atuação e tensões.
2) As políticas sociais brasileiras se organizaram a partir de três vertentes históricas: políticas corporativas dos anos 1930, assistência social filantrópica, e direitos sociais da cidadania a partir de 1988.
3) A Constituição de 1988 expandiu a responsabilidade do Estado nas áreas de seguridade social, saúde, assistência social e previdência, porém não realizou uma
Este documento descreve a evolução histórica das políticas sociais brasileiras desde o surgimento do Welfare State na Europa até o contexto atual. Apresenta as principais fases do sistema de proteção social no Brasil desde 1930 e como as políticas foram se adaptando, com avanços na década de 1980 com a nova Constituição e retrocessos na década de 1990 com as políticas neoliberais.
O documento discute as políticas públicas de saúde no Brasil. Ele define políticas públicas e explica que elas visam assegurar direitos de cidadania para grupos da sociedade de acordo com a Constituição. Também descreve os pactos pela vida, em defesa do SUS e de gestão, que estabelecem compromissos e prioridades para melhorar a saúde pública.
A atenção à saúde pode ser examinada basicamente
mediante dois enfoques: a) como resposta social aos problemas e necessidades de saúde; b) como um serviço
compreendido no interior de processos de produção, distribuição e consumo. Como resposta social, insere-se no campo disciplinar da Política de Saúde, sobretudo quando são analisadas as ações e omissões do Estado no que tange à saúde dos indivíduos e da coletividade. Como um serviço, a atenção à saúde situa-se no setor terciário da economia e depende de processos que perpassam os espaços do Estado e do mercado. Mas ao tempo em que é um serviço, a atenção à saúde engendra mercadorias produzidas no setor industrial a exemplo de medicamentos, imunobiológicos, equipamentos, reagentes, descartáveis, alimentos dietéticos, produtos químicos de diversas ordens etc. Nesse caso, o sistema de serviços de saúde configura-se como lócus privilegiado de utilização dessas mercadorias e, como tal, alvo de pressão para o consumo, independentemente da existência ou não de necessidades
O documento discute a evolução das políticas sociais no Brasil em três períodos: Era Vargas, Governos Militares e pós-Constituição de 1988. As políticas sociais foram construídas sob regimes autoritários e expandiram a cobertura, mas de forma segmentada e injusta. A Constituição de 1988 trouxe avanços como a seguridade social e financiamento das políticas, porém problemas como inflação dificultaram a consolidação desses direitos. O texto também discute pobreza e desigualdade no Brasil.
1) Várias entidades da saúde criaram um movimento para propor alterações na regulamentação da Emenda Constitucional 29 sobre financiamento do SUS.
2) O movimento quer que 10% da receita da União seja destinada à saúde e que haja sanções em caso de descumprimento.
3) Para avançar, o movimento precisa coletar 1,5 milhão de assinaturas em apoio ao projeto de lei de iniciativa popular.
1. O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
O documento descreve a história e formação do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), desde os movimentos sociais da década de 1970 que defenderam a saúde pública até a consagração do direito à saúde na Constituição de 1988. O SUS é caracterizado como um sistema nacional e único que garante a assistência à saúde de forma universal e igualitária para todos os cidadãos brasileiros. A formação do SUS é analisada à luz de marcos legais como a
O documento descreve os princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), criado pela Constituição de 1988 para substituir o antigo sistema de saúde considerado inadequado. O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para garantir acesso igualitário de todos os cidadãos aos serviços de saúde. Ele deve ser organizado de forma regionalizada, hierarquizada e descentralizada.
O documento descreve os princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), criado pela Constituição de 1988 para substituir o antigo sistema de saúde considerado inadequado. O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para garantir acesso de todos os cidadãos aos serviços de saúde de forma justa. Ele será implantado por meio de uma rede regionalizada e hierarquizada de serviços públicos e complementares sob gestão descentralizada dos governos federal, estadual e municipal.
O documento descreve os princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), criado pela Constituição de 1988 para substituir o antigo sistema de saúde considerado inadequado. O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para garantir acesso igualitário aos serviços de saúde para todos os cidadãos. Sua organização se dá de forma regionalizada e hierarquizada para fornecer diferentes níveis de atendimento de acordo com a complexidade de cada caso.
O documento descreve os princípios e doutrinas do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), criado pela Constituição de 1988 para substituir o antigo sistema de saúde considerado inadequado. O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para garantir acesso igualitário de todos os cidadãos aos serviços de saúde. Ele deve ser organizado de forma regionalizada, hierarquizada e descentralizada.
Salmonelose é uma doença de importância socioeconômica para a avicultura que requer monitoramento constante para prevenir a disseminação de novos sorovares. Várias estratégias de controle são usadas, como regulamentações do MAPA, biossegurança nas granjas e boas práticas nos abatedouros, para reduzir a transmissão de Salmonella na cadeia de produção avícola e proteger a saúde pública.
Este documento resume um estudo que avalia as mudanças projetadas na temperatura e precipitação da região continental brasileira entre 2021-2040 simuladas por modelos climáticos globais do CMIP6 para 3 cenários de emissões. Os resultados demonstraram uma tendência de resfriamento de 1,59°C, manutenção da temperatura máxima em 30°C e diminuição da precipitação em 5mm distribuída para todo o Brasil, com pouca variabilidade entre os cenários.
Este documento descreve um estudo que avaliou o efeito de diferentes doses de um aditivo à base de própolis na dieta de cordeiros confinados sobre o desempenho, consumo de nutrientes e comportamento. O estudo não encontrou nenhum efeito significativo do aditivo em qualquer dose nas variáveis medidas. Portanto, para cordeiros confinados em dieta à base de concentrado, não é recomendado o uso deste aditivo à base de própolis nas doses testadas.
Este estudo identificou 98 espécies de macrófitas aquáticas em Belo Horizonte, representando 75 gêneros e 44 famílias. As plantas foram coletadas em corpos d'água naturais e artificiais entre 2014-2019. A maioria das espécies são nativas do Brasil e não ameaçadas.
This study assessed the effect of different agricultural land-use systems on soil structural quality in São Miguel do Iguaçu, Brazil using the rapid soil structure diagnostic (DRES) method. Five systems were evaluated: 1) permanent preservation area (PPA), 2) pastureland (PAST), 3) no-tillage system (NTS), 4) minimum tillage system (MTS), and 5) conventional tillage system (CTS). Samples were taken from each system and analyzed using DRES. The NTS system had the best soil structural quality indexes compared to PAST, MTS, and CTS systems. PPA did not differ from NTS and PAST. PAST was similar to
O documento descreve um estudo etnobotânico realizado na região urbana do município de Axixá, no Maranhão. O estudo identificou 59 espécies de plantas usadas na medicina popular local, sendo a espécie Plectranthus ornatus a mais citada. As mulheres autônomas entre 51-70 anos foram os principais usuários. Folhas eram a parte vegetal mais utilizada, principalmente por infusão para tratar distúrbios gastrointestinais.
O documento descreve um estudo realizado para avaliar as áreas potencialmente irrigáveis e sua aptidão para cultivos na bacia hidrográfica do rio Paraíba, utilizando o Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação (SiBCTI). As áreas com potencial muito baixo para irrigação predominaram na bacia, classificadas como classe 6 de aptidão. Culturas como milho e feijão podem ser cultivadas na área utilizando irrigação por aspersão, enquanto a banana pode ser expandid
Este documento resume um estudo sobre o uso de espécies frutíferas nativas da Mata Atlântica em projetos paisagísticos no estado de São Paulo. O estudo aplicou questionários a 65 profissionais de paisagismo e encontrou que a maioria atua na capital de São Paulo. Embora a maioria dos profissionais opta por frutíferas da Mata Atlântica em seus projetos devido à estética e outros fatores, a frequência de uso é baixa. Conclui-se que são necessárias ações para aumentar a utilização dessas
This document reports the observation of predation of Corydalus sp. dobsonfly eggs by Crematogaster sp. ants in Brazil. Approximately 1,570 intact Corydalus sp. eggs arranged in three layers on a leaf were being fed upon by around 18 Crematogaster sp. ants. This represents the first record of ants preying on eggs of the order Megaloptera. Further studies are needed to better understand the relationship between Corydalus dobsonflies and Crematogaster ants.
This study observed four species of social wasps feeding on the honeydew excretion of the leafhopper Idioscopus sp. in mango trees in Brazil. The wasps stimulated the leafhoppers to release sugary honeydew by touching them with their antennae. They were then observed consuming the excretion. Interspecific competition for the honeydew resource was also observed between the wasp species. The honeydew provides a carbohydrate-rich food source for the adult wasps. This represents a novel observation of a symbiotic relationship between social wasps and leafhoppers in the exchange of honeydew.
Este documento relata a ocorrência da mariposa Palpita flegia (Lepidoptera: Pyralidae) como praga em espécimes de Thevetia thevetioides na arborização urbana de Belo Horizonte e Igarapé, MG. Lagartas de P. flegia causaram desfolhamento e seca dos ramos. Este é o primeiro registro de P. flegia como praga urbana em Minas Gerais.
Este documento descreve um estudo que avaliou o desempenho agronômico de 76 progênies de açaizeiros usando análise multivariada e gráfica para identificar as progênies superiores. Os resultados mostraram que a combinação de dendrograma e GGE Biplot foi eficiente para seleção, com a progênie P76 destacando-se como a melhor, seguida por P50, P12, P68 e outras. Os anos foram mais discriminantes que as progênies, exceto P76.
O documento descreve um estudo que analisou as mudanças na cobertura do manguezal do estuário da Baía do Iguape, Bahia, Brasil ao longo do tempo usando imagens de satélite. Verificou-se que a área do manguezal foi menor em 1973 e maior em 2019, possivelmente devido à intrusão da cunha salina causada pela barragem de Pedra do Cavalo. Os dados sobre a distribuição e quantificação da área de mangue podem ser usados para futuros estudos de monitoramento do ambiente.
O documento avalia a qualidade microbiológica do ar em ambientes internos de uma universidade pública no Ceará, Brasil. A pesquisa encontrou crescimento de microrganismos em todos os ambientes avaliados, porém em nenhum deles os limites estabelecidos pela legislação brasileira foram excedidos, indicando boas condições de qualidade do ar.
The document discusses using bioremediation through biofilm and macrophyte management (BioMac) to improve water quality in a polluted tropical urban river in Brazil. Monitoring was conducted before and after installing BioMac structures. Results showed that after installation, there was a large decrease in nutrients along the river, increased transparency, biological diversity, and dissolved oxygen. This effect was strongest in the most polluted areas. It was concluded that the low-cost BioMac pilot system was effective at reducing phosphates, increasing nitrification, and improving water quality, making it a potential tool for depolluting rivers receiving sewage.
O documento descreve um estudo que analisou as mudanças na cobertura de mangue no estuário da Baía do Iguape, Bahia, Brasil ao longo do tempo usando imagens de satélite. Verificou-se que a área de mangue foi menor em 1973 e maior em 2019, provavelmente devido à intrusão de salinidade causada pela barragem de Pedra do Cavalo. As informações coletadas podem ser usadas para monitorar esse ambiente no futuro.
1) O documento descreve um estudo sobre o processo de secagem das cascas de umbu utilizando diferentes temperaturas e tempos de secagem.
2) Foi realizado um planejamento fatorial 22 para analisar o efeito dessas variáveis na constante cinética de secagem.
3) Os resultados mostraram que a temperatura teve um efeito significativo na constante cinética, enquanto que o tempo de secagem e a interação entre as variáveis não foram significativas.
Este estudo avaliou substratos alternativos ao xaxim no cultivo da orquídea Cattleya loddigesii. Os substratos de sabugo de milho e carvão vegetal misturados com outros materiais apoiaram igualmente o crescimento da planta em comparação com o xaxim. Esses substratos podem ser usados como alternativa sustentável ao xaxim.
1. O estudo avaliou os efeitos do estresse salino causado por diferentes níveis de condutividade elétrica da água de irrigação no cajueiro anão precoce.
2. Foi observado que taxas de transpiração, fotossíntese e condutância estomática diminuíram com o aumento da salinidade da água, enquanto os teores foliares de cloreto e sódio aumentaram.
3. Os resultados indicam que a salinidade reduz importantes processos fisiológicos e altera
This study analyzed the effects of different diets and food concentrations on two species of Cladocera, Moina minuta and Diaphanosoma spinulosum. The study tested plurialgal (mixed algae) and unialgal (single algae species) diets at three concentrations: T103 (2.4x103 cells/mL), T104 (2.4x104 cells/mL), and T105 (2.4x105 cells/mL). Results showed M. minuta did not survive the lowest concentration in either diet. In unialgal diet, T104 and T105 had 17 individuals on the last day. D. spinulosum reached a maximum of 45 individuals in
Mais de Universidade Federal de Sergipe - UFS (20)
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Artigo bioterra v20_n1_07
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 20 - Número 1 - 1º Semestre 2020
ESTADO, SOCIEDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS – UMA ANÁLISE CRÍTICA
Flávio Henrique Ferreira Barbosa1
RESUMO
Este artigo teve como objetivo realizar uma análise crítica a respeito das relações entre Estado,
Sociedade e Políticas Públicas no Brasil. De acordo com Hermílio Santos (Civitas – Revista de
Ciências Sociais, v. 5. n. 1, jan.-jun. 2005), as políticas públicas constituem um dos principais
resultados da ação do Estado. Contudo, algumas questões se impõem: por um lado, devemos nos
perguntar se o Estado possui a legitimidade necessária para produzir efeitos no processo de políticas
públicas. Com um mundo cada vez mais globalizado economicamente, o que significa dizer com
atores institucionais do mercado cada vez mais potentes politicamente, e com uma sociedade civil
que se diversifica tanto na sua agenda quanto na quantidade de atores relevantes, é previsível que
esse cenário represente algum desafio adicional às tarefas estatais relacionadas à formulação e
implementação de políticas.
Palavras-chave: Estado, Sociedade, Políticas Públicas, SUS.
STATE, SOCIETY AND PUBLIC POLICIES - A CRITICAL ANALYSIS
ABSTRACT
This article aimed to carry out a critical analysis regarding the relations between State, Society and
Public Policies in Brazil. According to Hermílio Santos (Civitas – Revista de Ciências Sociais, v. 5.
n. 1, jan.-jun. 2005), public policies are one of the main results of State action. However, some
questions are necessary: on the one hand, we must ask ourselves if the State has the necessary
legitimacy to produce effects in the public policy process. With a world that is increasingly
globalized economically, which means with institutional actors in the market that are increasingly
politically powerful, and with a civil society that diversifies both in its agenda and in the number of
relevant actors, it is foreseeable that this scenario will represent some additional challenge to state
tasks related to policy formulation and implementation.
Keywords: State, Society, Public Policy, SUS.
57
2. INTRODUÇÃO
Em seu trabalho sobre a história da
Saúde Pública, George Rosen defende a ideia de
que os problemas de saúde vividos pelo homem
durante toda a sua história vinculam-se à
organização comunitária e à estrutura social
desenvolvida. A confluência histórica dos
contornos encontrados na contenção das
epidemias desde a melhoria do ambiente físico,
a provisão de águas, a assistência médica e
outras medidas originou o que atualmente se
conhece como Saúde Pública (Silva, 2017).
A noção atual de Saúde Pública ganha
nitidez no Estado liberal burguês do fim do
século XVIII. A assistência pública, envolvendo
tanto a assistência social propriamente dita
como a assistência médica, continuou a ser
considerada matéria dependente da
solidariedade de vizinhança, na qual o Estado
deveria se envolver apenas se a ação das
comunidades locais fosse insuficiente. Pode-se
notar nessa atuação subsidiária do Estado um
primeiro germe do que viria a ser o serviço
público de saúde, que será instaurado apenas
durante o período conhecido como Restauração
(Silva, 2017).
Será na segunda metade do século XIX
que a higiene se torna um saber social que
envolve toda a sociedade e faz da Saúde Pública
uma prioridade política. São desse momento as
primeiras tentativas de relacionar a saúde à
economia, reforçando a utilidade do
investimento no setor.
Neste sentido, Rousseau (2003) afirmava
que a liberdade natural do homem, seu bem-
estar e sua segurança seriam preservados através
de um contrato social. A composição do
conjunto de regras que forma a noção de Estado
é estabelecida pela aglutinação de sociedades, as
quais, situadas em determinado território,
visando à proteção da propriedade privada e a
regulação de atribuições gerais e coletivas, se
submetem a regras e acordos comuns
(Fernandes, 2013).
O termo sociedade envolve o conjunto de
relações mediante as quais os indivíduos vivem
e atuam solidariamente capaz de formar uma
entidade nova e superior. Partindo da premissa
de que o homem é um ser social, o Estado passa
a desenvolver funções distintas e necessárias à
manutenção da vida da coletividade. Sendo
assim, o contrato social, mencionado por
Rousseau, que muito influenciou a criação do
Estado como conhecemos, faz com que o povo
seja, ao mesmo tempo, parte ativa e passiva
nessa relação. Constitui-se em um acordo
legítimo, o qual a vontade individual é
subjugada em prol da vontade de todos. Vendo
dessa maneira, é possível destacar que
considerando a faixa temporal, a sociedade
surge primeiro e o Estado depois (Silva, 2017).
Fato é que a convivência social requer
ferramentas que venham a proteger direitos e
promover a harmoniosa convivência entre os
indivíduos em uma coletividade, além do
reconhecimento territorial nacional diante de
outros povos.
Neste sentido, as políticas públicas
constituem um dos principais resultados da ação
do Estado. Podem ser entendidas como um
campo de ação governamental voltada para
questões que dizem respeito ao conjunto dos
cidadãos, à vida da população em um
determinado espaço social: país, região,
continente, etc. De modo mais transparente, e
por que não dizer mais claro, as políticas
públicas são processos por meio dos quais os
vários níveis de governo e as instâncias da
sociedade civil organizada transformam seus
propósitos em programas, projetos e ações. Fato
esse que, desde o movimento da reforma
sanitária à constituição de 1988, deu origem ao
Sistema Único de Saúde (SUS) (Souza, 2006).
Uma vez compreendido o que são: o
Estado, a sociedade e as Políticas Públicas,
podemos discorrer sobre a saúde no Brasil e o
SUS.
A elaboração e a implantação do SUS
significou uma ruptura com o caráter das
políticas sociais autofinanciadas de períodos
anteriores, como foram o Sistema Financeiro de
Habitação, o saneamento básico e a atenção
médica. Essa ruptura só foi possível graças à
intensa mobilização dos atores sociais na área da
Saúde, que souberam elaborar uma crítica e
propor uma nova orientação sobre o setor para
outras instâncias da sociedade, conseguindo um
nível significativo de transformação de caráter
legal, administrativo e de assistência (Lima &
D´Ascenzi, 2013).
Essa crítica baseava-se na identificação
do grave quadro da saúde no país refém de um
modelo de desenvolvimento econômico e social.
3. Esta se mostrava atrelada à um sistema
irracional que oferecia serviços em excesso em
determinadas regiões, faltando oferta em outras,
financiamento insuficiente, falta de integração
entre diferentes setores da assistência, assim
como competências dos diferentes níveis,
gerando baixa cobertura, falta de uma política de
recursos humanos que agisse sobre a qualidade
do setor, centralização excessiva e falta de
participação da comunidade (Souza, 2006).
Iniciou-se no Brasil, no começo da
década de 1980, com a instalação do governo de
transição democrática, um movimento político e
social em prol de mudanças na configuração do
sistema de Saúde Pública. As políticas públicas
de saúde desenvolveram-se durante profunda
crise econômica e em paralelo ao processo de
redemocratização brasileiro. Esse cenário
político-econômico determinou os caminhos
assumidos no período (Frey, 2000; Faria, 2005).
Dessa discussão crítica, o movimento
pela reforma sanitária conseguiu uma
reorientação no modelo conforme o que se segue
(Frey, 2000; Fernades, 2013; Silva 2017):
- elaboração de um conceito ampliado,
pelo qual o nível de saúde de uma população é
definido por condicionantes culturais, sociais,
econômicos e ambientais, e pelo acesso aos
serviços de promoção, proteção e recuperação
da saúde;
- estabelecimento da saúde como direito
universal do cidadão;
- responsabilização do poder público
pelo setor; e
- criação do Sistema Único de Saúde
(SUS), de caráter público e universal.
A reforma constitucional de 1988
incorporou conceitos, princípios e diretrizes no
setor de saúde, que se tornou uma mistura de
duas propostas: a da Reforma Sanitária e a do
projeto neoliberal. A proposta final aprovada na
Constituição brasileira contém importantes
pontos, como (Frey, 2000; Fernades, 2013; Silva
2017):
- o conceito de saúde relacionado com a
perspectiva social, política e econômica;
- a saúde como um direito social da
população e responsabilidade do governo;
- a criação de um sistema único com a
participação da comunidade, descentralizado e
com assistência integral; e
- a integração da saúde no sistema de
seguridade social.
Embora o projeto brasileiro de Saúde
Pública tenha avançado com a Constituição de
1988, a realidade da saúde ainda está distante da
organização prevista no texto constitucional. As
razões parecem ser (Frey, 2000; Fernades, 2013;
Silva 2017):
- o projeto político social do
neoliberalismo não foi capaz de solucionar as
desigualdades presentes na realidade brasileira;
ao contrário, intensificou-as;
- o Estado não foi capaz de organizar e
coordenar o setor privado de saúde, que é forte e
independente (no caso dos hospitais, por
exemplo, a maior parte dos serviços está no setor
privado);
- os gastos com o setor de saúde no Brasil
são insuficientes e a implementação da proposta
tem sido lenta e desintegrada; e
- a proposta de assistência para todos tem
demonstrado, em sua desigualdade de
implementação, as profundas diferenças sociais
e econômicas da sociedade brasileira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas, não sejamos tão céticos assim com
o sistema. A despeito dessa gama de
dificuldades, os princípios introduzidos na
Constituição brasileira de 1988 para a ordenação
do novo sistema de saúde, em especial a
descentralização e a universalização, tiveram, na
última década do século XX, avanços
consideráveis. Ressalte-se a importância dos
municípios na ampliação dos recursos e a
participação popular por intermédio dos
Conselhos de Saúde instituídos pela Lei
Orgânica da Saúde em 1990
Não se pode negar que a estrada a ser
percorrida ainda é muito longa e seu horizonte
pleno pode estar ainda distante. Nesse quadro
conturbado pela globalização da economia,
reduz-se o poder de ação das agências
multilaterais, como a OMS (Organização
Mundial da Saúde) e a própria ONU
(Organização das Nações Unidas). Entretanto,
não se pode negar que avançamos.
O Brasil de 1988 até os dias atuais,
passou a ter relevância internacional no campo
4. da saúde através da atuação de suas lideranças
nos colegiados e nas Assembleias Internacionais
de Saúde (na OMS e na OPAS – Organização
Pan-americana de Saúde), introduzindo ideias
consistentes para a busca do bem-estar de toda a
população do mundo.
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da avaliação de políticas públicas. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, v. 20, n. 59, p. 97-
169, 2005.
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de políticas públicas: intersetorialidade e
regionalização. VI Congresso CONSAD de
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conceitual e reflexões referentes à prática da
análise de políticas públicas no Brasil.
Planejamento e Políticas Públicas, n. 21. p. 211-
260, jun. 2000.
LIMA, Luciana Leite; D'ASCENZI, Luciano.
Implementação de políticas públicas:
perspectivas analíticas. Revista de Sociologia e
Política, v. 21, n. 48, p. 101-110, dez. 2013.
ROSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. 3.
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SILVA, Allan Gustavo Freira da. A relação
entre Estado e políticas públicas: uma análise
teórica sobre o caso brasileiro. Revista Debates,
Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 25-42, jan.-abr.
2017.
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão
de literatura. Sociologias, Porto Alegre, v. 8, n.
16, p. 20-45, jul./dez. 2006.
______________________________________
1 – Prof. Flávio Henrique Ferreira Barbosa, PhD
Biólogo / Professor Adjunto
Departamento de Morfologia
Sub-área: Microbiologia e Imunologia
Universidade Federal de Sergipe – UFS
flaviobarbosaufs@gmail.com 60