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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE HEPATITE B NO ESTADO DE
SANTA CATARINA NO PERÍODO ENTRE 2001 E 2010
Anapaula Martins Mendes1
; Andréia Assmann Pettres2
; Caroline Bandeira3
; Janaína Turcato Zanchin4
;
Rubens Alex de Oliveira Menezes5
; Flávio Henrique Ferreira Barbosa6
RESUMO
A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um importante problema de saúde pública em muitos países,
inclusive no Brasil, caracterizando-se como uma patologia infecciosa e de evolução aguda ou crônica. Este
estudo teve como objetivo principal descrever o perfil epidemiológico dos portadores de HBV no Estado de
Santa Catarina no período de 2001 a 2010. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, tendo como
unidade de análise os dados secundários provenientes do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de
Notificação), SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) e PNI (Programa Nacional de Imunização) para o
Estado de Santa Catarina. Os resultados apontam que foram registrados 11.723 casos de HBV no Estado,
distribuindo-se majoritariamente entre as mulheres (51,01%); na faixa etária dos 20 aos 39 anos (56,31%);
85,30% eram da raça branca. Dentre os portadores, 79,18% residiam na zona urbana, 35,88% apresentaram
escolaridade entre 4 e 7 anos e quanto à forma clínica, 43% tiveram hepatite crônica, seguido de 30% de
portadores assintomáticos do agravo. A cobertura vacinal para menores de um ano observou índices maiores
que 94% para o período 2001-2010, sendo que no ano de 2003 o Estado de Santa Catarina teve a maior
cobertura vacinal da referida faixa etária (100,70%). A incidência de HBV teve um aumento de
18,73/100.000 em 2001 para 20,22/100.000 em 2010. A taxa de mortalidade mostrou um discreto aumento
de 2,38/1.000.000 em 2001 para 2,40/1.000.000 em 2010. Conclui-se que há necessidade periódica de
estudos para verificar o perfil dos portadores para este agravo no intuito de subsidiar estratégias para o
Estado de Santa Catarina na prevenção do HBV e no tratamento dos portadores do agravo.
Palavras-chave: Hepatite B, Epidemiologia, Santa Catarina.
EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS WITH HEPATITIS B IN THE STATE OF
SANTA CATARINA THE PERIOD BETWEEN 2001 AND 2010
ABSTRACT
Infection with the hepatitis B virus (HBV) is a major public health problem in many countries, including
Brazil, characterized as an infectious disease and acute or chronic. This study aimed to describe the
epidemiological profile of patients with HBV in the state of Santa Catarina in 2001 and 2010. This is a
descriptive, retrospective study in which the analysis unit, secondary data from SINAN (System Diseases
Information Notification), SIM (Mortality Information System) and NBP (National Immunization Program)
for the state of Santa Catarina. The results show that were recorded 11,723 cases of HBV in the state,
distributing mainly among women (51.01%); aged between 20 and 39 years (56.31%); 85.30% were white.
Among the patients, 79.18% lived in urban areas, 35.88% had schooling between 4 and 7 years, as the
clinical form, 43% had chronic hepatitis, followed by 30% of asymptomatic carriers of the disorder.
Vaccination coverage for children under one year observed: higher than 94% for the period 2001-2010, and
in 2003 the state of Santa Catarina had the highest vaccination coverage of that age group (100.70%). The
incidence of HBV had an increase of 18.73 / 100,000 in 2001 to 20.22 / 100,000 in 2010. The mortality rate
showed a slight increase of 2.38 / 1 million in 2001 to 2.40 / 1,000,000 in 2010. It is concluded that there is
periodic need for studies to verify the profile of patients toward the problem in order to support strategies for
the state of Santa Catarina in the prevention and treatment of HBV carriers of this disease.
Keywords: Hepatitis B, Epidemiology, Santa Catarina.
24
INTRODUÇÃO
A hepatite é uma doença infecciosa que
ataca diretamente o fígado, podendo apresentar
diversas causas, como infecções por vírus,
álcool, medicamentos, drogas, doenças
autoimune e hereditariedade. Entretanto, as
causas mais comuns são as virais, podendo ser
classificada como aguda ou crônica (ROBBINS;
COTRA; KUMA, 2005). As hepatites virais são
um grave problema de saúde pública no Brasil e
no mundo, pelo número de indivíduos atingidos
e pela possibilidade de complicações das formas
agudas e crônicas (BRASIL, 2005a).
As hepatites têm grande importância
pelo número de indivíduos atingidos e pela
possibilidade de fortes complicações das formas
agudas e de médio a longo prazo quando da
cronificação. É considerada um grave problema
de saúde pública, hoje, devido a estas
complicações e aos problemas que acarreta
referente à manutenção das atividades diárias e
da vida, acometendo, principalmente adultos
jovens, no caso da Hepatite B.
A hepatite B (HBV) se caracteriza por
uma inflamação do fígado após infecção pelo
vírus. É transmitida através de relações sexuais,
aleitamento materno, lesões na pele e mucosa,
instrumentos contaminados ou agulhas,
procedimentos como transfusão de sangue,
odontológicos, cirúrgicos e hemodiálise que
desrespeitam normas de segurança, uso de
drogas injetáveis e pela transmissão perinatal. O
agravo ocorre especialmente em indivíduos que
tenham entre 20 e 40 anos, havendo um período
de incubação da doença que varia de 30 a 180
dias (CHÁVEZ; CAMPANA; HAAS, 2003).
Para a vigilância das hepatites B é
necessária à confirmação da etiologia com a
realização dos marcadores sorológicos de
triagem: HBsAg e anti-HBc (BRASIL, 2008).
Este é um agravo considerado de notificação
compulsória, de acordo com a Portaria 125 de
janeiro de 2011, e deve ser encaminhada à
Vigilância Epidemiológica para serem
investigados, mesmo os casos suspeitos, e
acompanhada e, ainda inserida no sistema
SINAN. A notificação serve de base para a
busca da principal fonte de infecção, o
acompanhamento da doença e suas tendências,
além de investigar os comunicantes para
quebrar possíveis cadeias de transmissão e
avaliar as medidas de prevenção e tratamento
utilizadas pelo serviço.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS, 2008), mais de 2 bilhões de
pessoas já foram infectadas pelo HBV e cerca
de 350 milhões já foram cronicamente
infectados. No mundo, três quartos da
população vive em áreas onde há altos níveis de
infecção. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS)
(BRASIL, 2011a) estima que pelo menos 15%
da população já teve contato com o vírus e que
os casos crônicos de HBV devem corresponder
a cerca de 1% da população brasileira, e a maior
parte desses sujeitos desconhece seu estado de
portador. Na Região Sul há baixa endemicidade
e as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste já
são consideradas áreas de endemicidade
intermediária. São considerados locais de alta
transmissão no Brasil a Amazônia, o Estado do
Espírito Santo e o oeste do Estado de Santa
Catarina (SOUZA et al., 2007).
Livramento et al (2011) relatam que a
vacinação contra o HBV é a maneira mais
eficaz de prevenir a infecção da transmissão do
vírus. Com a implementação de campanhas de
vacinação contra hepatite B em algumas regiões
do estado do Amazonas, desde 1989 e a
implantação da vacina em menores de 1 ano e
em menores de 15 anos nos anos de 1991 e
1996 respectivamente, vem apresentando
redução da taxa de portadores do HBV . No ano
de 1992 implantou-se a vacinação no estado do
Acre para as mesmas faixas etárias e em 1993
para o restante da Amazônia Legal.
Em 1993 foi implantada a vacinação
para menores de 4 anos nos Estados de Santa
Catarina, Espírito Santo, Paraná, redefinida em
1996 para menores de 15 anos e no mesmo ano
para o restante do país para menores de 1 ano.
Em 1999, houve a ampliação para a faixa etária
de 12 a 23 meses. Em 2001 a imunização contra
a hepatite B foi estendida em todo o território
até 19 anos. É importante notar que a resposta
inicial à vacina diminui com o avançar da idade:
em crianças, adolescentes e adultos jovens (20-
39 anos) saudáveis, a resposta protetora é em
geral superior a 90%, caindo para 70% nos
indivíduos entre 50 a 59 anos, e em torno de
50% para os adultos acima de 60 anos
(MORAES; LUNA; GRIMALDI, 2010).
O Ministério da Saúde, atentando para
este agravo, criou em fevereiro de 2002 o
Programa Nacional para a Prevenção e o
Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2002).
O Programa visa estabelecer diretrizes e
estratégias junto às diversas áreas programáticas
do setor Saúde, nos diversos níveis do Sistema
Único de Saúde (SUS), com o objetivo de
sistematizar os esforços na identificação das
hepatites, inserindo a temática dentro das
políticas públicas de saúde, visando controlar de
maneira efetiva as infecções em nosso meio.
Segundo o Relatório de Situação do
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para
o Estado de Santa Catarina (BRASIL, 2006) as
redes de atenção primária e de serviços de
média complexidade que atendam hepatites
virais é uma das prioridades do SUS. O Estado
já instituiu Comitê Estadual de Hepatites Virais,
conforme Portaria nº 2.080, de outubro de 2003,
e tem oito Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA). Em 2009 o
Departamento de Vigilância Epidemiológica do
Estado de Santa Catarina (DIVE) elaborou
Norma Técnica de Vigilância Epidemiológica
das Hepatites Virais (SANTA CATARINA,
2009). A Norma prevê ações de diagnóstico e
controle destas doenças, dando especial ênfase
ao controle nos centros de hemodiálise e a
normatização relacionada a quimioprofilaxia e
utilização da imunoglobulina.
A partir dos dados colocados, percebe-se
a importância de conhecer a realidade
epidemiológica dos portadores de HBV no
Estado de Santa Catarina, a cobertura vacinal e
a mortalidade pelo referido agravo para o
período recente. O principal objetivo deste
estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos
portadores de HBV no Estado de Santa Catarina
entre os anos 2001 e 2010. Buscou-se ainda
calcular as taxas de incidência e de mortalidade
no Estado e nas Macrorregiões de saúde,
juntamente com a evolução da cobertura vacinal
em menores de um ano para o período.
METODOLOGIA
Este trabalho se constitui num estudo
descritivo que contempla a análise dos
portadores de HBV residentes no Estado de
Santa Catarina no período compreendido entre
2001 e 2010. Utilizou-se de bases de dados
secundários coletados das plataformas do
Sistema Nacional de Agravos e Notificação
(SINAN), do Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM) e do Programa Nacional de
Imunização (PNI), em pesquisa realizada no ano
de 2011. Informações sobre a população foram
obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Censo 2010.
Para a análise do perfil dos portadores de
HBV fez-se uso das variáveis presentes na ficha
de investigação epidemiológica de Hepatites
Virais do SINAN. As variáveis utilizadas foram:
grau de escolaridade, faixa etária, sexo, zona
geográfica, raça e forma clínica da doença. A
informação sobre a escolaridade agrupou os
intervalos: Nenhum, 1 a 3, 4 a 7, 8 a 11, 12 e
mais. Os dados quanto ao sexo foram separados
em masculino e feminino. Quanto à faixa etária
foi agrupada em intervalos definidos, assim
identificados: < 1 ano, de 1 a 4, 5 a 9, 10 a 14,
15 a 19, 20 a 39, 40 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a
79 e ≥80.
Quanto à zona geográfica foram
caracterizados em urbana, rural e periurbana.
Em relação à cor da pele caracterizou-se como
branca, preta, parda, amarela e indígena. A
forma clínica da doença classificou-se em
hepatite aguda, hepatite crônica, portador
assintomático, infecção assintomática e hepatite
fulminante. Os cálculos utilizados para verificar
as taxas de incidência e de mortalidade do
agravo HBV expressaram-se através:
Taxa de incidência: número de casos novos de hepatite B em determinado ano x100.000
número de pessoas sob risco de desenvolver hepatite B durante o mesmo ano
Taxa de mortalidade: número de óbitos por hepatite B, em determinado ano x 1.000.000
população total residente, para o mesmo ano
Nesse estudo, para a taxa de incidência
utilizou-se no numerador os casos novos de
hepatite B durante determinado ano e no
denominador, a população residente sob risco de
contrair hepatite B do Estado de Santa Catarina
no mesmo período (realizado também para as
macrorregiões de saúde), multiplicado pela
constante 100.000. A taxa de incidência
calculada dessa forma mede com precisão a
probabilidade de ser atingido por uma doença,
constituindo instrumento fundamental para
estudos etiológicos.
A taxa de mortalidade utilizou-se do
número de óbitos por hepatite B em
determinado ano e no denominador, a população
total residente no Estado de Santa Catarina para
o mesmo período (realizado também para as
macrorregiões de saúde), multiplicado pela
constante 1.000.000. Os óbitos por hepatite B
corresponde ao código B16 do capítulo 1-
Doenças Infecciosas e Parasitárias da
Classificação Internacional de Doenças (CID-
10).
O Guia de Vigilância Epidemiológica
(2005) define como caso suspeito de hepatite B
todo indivíduo que apresenta icterícia aguda e
colúria; e/ou elevação de dosagem de
aminotransferases (transaminases) no soro, igual
ou superior a três vezes o valor máximo normal
destas enzimas, segundo o método utilizado; ou
história de exposição percutânea ou mucosa a
sangue e/ou secreções, ou com contato sexual
ou domiciliar com indivíduo sabidamente
HBsAg reator e/ou anti-HBc reator;
História de exposição percutânea a
sangue de indivíduo sabidamente anti-HCV
reator; ou exames sorológicos reatores para
hepatites virais em serviços que realizam
triagem sorológica (doadores de sangue e/ou
órgãos, usuários de hemodiálise e casos de
doença sexualmente transmissível); ou história
de contato de paciente com hepatite viral aguda
confirmada. Todos os casos suspeitos devem ser
notificados na ficha do SINAN e encaminhados
ao órgão responsável pela vigilância
epidemiológica: municipal, regional, estadual
ou federal.
Para os casos confirmados de hepatite B
define-se todo indivíduo que preenche as
condições de caso suspeito, do qual se detecta
antígeno de superfície contra o vírus da hepatite
B (HBSAg) e/ou anticorpo IgM contra o vírus B
(anti-HBc IgM, marcador considerado
diagnóstico para fase aguda de hepatite B) no
soro, ou então caso de óbito em que se detecte
antígenos ou DNA do vírus B em tecido.
Para o período 2001-2010 levantou–se a
cobertura vacinal da HBV no Estado de Santa
Catarina, de acordo com o PNI pela população
estimada por meio do Sistema de Informação
sobre Nascidos Vivos (SINASC). Para
cobertura vacinal, considerou-se a 3ª dose da
vacina aplicada contra o HBV, considerando
que quem tem a 3ª dose recebeu o esquema
completo. Para os cálculos e a confecção dos
gráficos e tabelas, utilizou-se o programa Excel
2003 para tratamento dos dados encontrados.
Observou-se também a taxa incidência de HBV
por 100.000 habitantes no período, no Estado de
Santa Catarina (coletada por macrorregiões de
saúde), por meio dos dados constantes no
SINAN.
RESULTADOS
De acordo com o banco de dados do
SINAN, este consta de 11.723 casos de HBV no
período compreendido entre 2001 e 2010 no
Estado de Santa Catarina, sendo que a
incidência (por 100.000 habitantes) passou de
18,73 em 2001 para 20,22 em 2010,
representando um aumento de 7,95%, conforme
figura 1. Nota-se que houve um aumento
importante nos anos 2005 e 2006, atingindo
cerca de 23 casos para 100.000 habitantes.
Figura 1 – Incidência de Hepatite B em Santa Catarina, no período de 2001 a 2010, segundo SINAN.
Fonte: SINAN, 2011.
A distribuição por faixa etária revela
predomínio dos 20 aos 39 anos, com 56,31% dos
casos. Em relação à freqüência por sexo, a
proporção de mulheres com HBV foi
discretamente mais elevada do que o dos
homens, atingindo respectivamente 51,01% e
48,98%. Na variável escolaridade, observou-se
que a maioria (35,88%) tinha entre 4 e 7 anos de
estudos. Quanto à zona de residência, observou-
se predomínio da urbana com 79,18%. A raça
predominante foi branca com total de 85,30%.
Mediante a forma clínica da doença, 43%
classificaram-se com hepatite crônica, seguido do
portador assintomático do agravo (30%) (Tabela
1).
Tabela 1 – Características dos portadores de hepatite B em Santa Catarina no período 2001-2010, segundo SINAN.
Variável N %
Sexo n = 11.723
Feminino 5.980 51,01
Masculino 5.742 48,98
Ignorado 1 0,01
Faixa etária n = 11.723
< 1 ano 48 0,41
1 a 4 35 0,30
5 a 9 80 0,68
10 a 14 161 1,37
15 a 19 953 8,14
20 a 39 6.602 56,32
40 a 59 3.251 27,73
60 a 64 304 2,59
65 a 69 166 1,42
70 a 79 104 0,88
≥ 80 19 0,16
Raça n = 11.723
Branca 10.000 85,30
Preta 250 2,13
Amarela 25 0,21
Parda 320 2,74
Indígena 16 0,13
Ignorado 1.112 9,49
Zona de Residência n = 11.723
Urbana 9.275 79,16
Rural 2.141 18,25
Periurbana 77 0,64
Ignorado 230 1,95
Anos de Escolaridade n = 11.723
Nenhum 123 1,05
1 a 3 1.144 9,76
4 a 7 4.207 35,89
8 a 11 3.283 28,00
12 e mais 2.083 17,78
Não se aplica 146 1,24
Ignorado 737 6,28
Forma clínica n = 11.723
Hepatite aguda 1.679 14,32
Hepatite crônica 5.001 42,66
Portador assintomático 3.561 30,38
Infecção assintomática 178 1,52
Hepatite fulminante 30 0,26
Inconclusivo 64 0,54
Ignorado 1210 10,32
Fonte: SINAN, 2011.
Segundo dados do IBGE para o ano de
2010, a população do Estado de Santa Catarina
é de 6.248.436 pessoas, observando-se a
predominância do sexo feminino (50,38%),
maior concentração da população residente na
zona urbana com 83,99% e faixa etária
predominante dos 20 aos 39 anos com 33,84%,
como consta na Tabela 2.
Tabela 2 – Características demográficas e socioeconômicas da população de Santa Catarina em 2010, de acordo com
IBGE.
Variável N %
Sexo n = 6.248.436
Feminino 3.148.076 50,38
Masculino 3.100.360 49,62
Faixa etária n = 6.248.436
< 1 ano 81.608 1,31
1 a 4 324.137 5,19
5 a 9 436.785 6,99
10 a 14 519.783 8,32
15 a 19 545.186 8,72
20 a 39 2.114.378 33,84
40 a 59 1.569.646 25,12
60 a 64 223.470 3,58
65 a 69 157.357 2,52
70 a 79 195.349 3,12
≥ 80 80.737 1,29
Zona de Residência n = 6.248.436
Urbana 5.247.913 83,99
Rural 1.000.523 16,01
Fonte: IBGE, Censo 2010.
50% para os adultos acima de 60 anos
(MORAES; LUNA; GRIMALDI, 2010).
O Ministério da Saúde, atentando para
este agravo, criou em fevereiro de 2002 o
Programa Nacional para a Prevenção e o
Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2002).
O Programa visa estabelecer diretrizes e
estratégias junto às diversas áreas programáticas
do setor Saúde, nos diversos níveis do Sistema
Único de Saúde (SUS), com o objetivo de
sistematizar os esforços na identificação das
hepatites, inserindo a temática dentro das
políticas públicas de saúde, visando controlar de
maneira efetiva as infecções em nosso meio.
Segundo o Relatório de Situação do
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para
o Estado de Santa Catarina (BRASIL, 2006) as
redes de atenção primária e de serviços de
média complexidade que atendam hepatites
virais é uma das prioridades do SUS. O Estado
já instituiu Comitê Estadual de Hepatites Virais,
conforme Portaria nº 2.080, de outubro de 2003,
e tem oito Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA). Em 2009 o
Departamento de Vigilância Epidemiológica do
Estado de Santa Catarina (DIVE) elaborou
Norma Técnica de Vigilância Epidemiológica
das Hepatites Virais (SANTA CATARINA,
2009). A Norma prevê ações de diagnóstico e
controle destas doenças, dando especial ênfase
ao controle nos centros de hemodiálise e a
normatização relacionada a quimioprofilaxia e
utilização da imunoglobulina.
A partir dos dados colocados, percebe-se
a importância de conhecer a realidade
epidemiológica dos portadores de HBV no
Estado de Santa Catarina, a cobertura vacinal e
a mortalidade pelo referido agravo para o
período recente. O principal objetivo deste
estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos
portadores de HBV no Estado de Santa Catarina
entre os anos 2001 e 2010. Buscou-se ainda
calcular as taxas de incidência e de mortalidade
no Estado e nas Macrorregiões de saúde,
juntamente com a evolução da cobertura vacinal
em menores de um ano para o período.
METODOLOGIA
Este trabalho se constitui num estudo
descritivo que contempla a análise dos
portadores de HBV residentes no Estado de
Santa Catarina no período compreendido entre
2001 e 2010. Utilizou-se de bases de dados
secundários coletados das plataformas do
Sistema Nacional de Agravos e Notificação
(SINAN), do Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM) e do Programa Nacional de
Imunização (PNI), em pesquisa realizada no ano
de 2011. Informações sobre a população foram
obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Censo 2010.
Para a análise do perfil dos portadores de
HBV fez-se uso das variáveis presentes na ficha
de investigação epidemiológica de Hepatites
Virais do SINAN. As variáveis utilizadas foram:
grau de escolaridade, faixa etária, sexo, zona
geográfica, raça e forma clínica da doença. A
informação sobre a escolaridade agrupou os
intervalos: Nenhum, 1 a 3, 4 a 7, 8 a 11, 12 e
mais. Os dados quanto ao sexo foram separados
em masculino e feminino. Quanto à faixa etária
foi agrupada em intervalos definidos, assim
identificados: < 1 ano, de 1 a 4, 5 a 9, 10 a 14,
15 a 19, 20 a 39, 40 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a
79 e ≥80.
Quanto à zona geográfica foram
caracterizados em urbana, rural e periurbana.
Em relação à cor da pele caracterizou-se como
branca, preta, parda, amarela e indígena. A
forma clínica da doença classificou-se em
hepatite aguda, hepatite crônica, portador
assintomático, infecção assintomática e hepatite
fulminante. Os cálculos utilizados para verificar
as taxas de incidência e de mortalidade do
agravo HBV expressaram-se através:
Taxa de incidência: número de casos novos de hepatite B em determinado ano x100.000
número de pessoas sob risco de desenvolver hepatite B durante o mesmo ano
Taxa de mortalidade: número de óbitos por hepatite B, em determinado ano x 1.000.000
população total residente, para o mesmo ano
Nesse estudo, para a taxa de incidência
utilizou-se no numerador os casos novos de
hepatite B durante determinado ano e no
denominador, a população residente sob risco de
Figura 3 – Taxa de Mortalidade por hepatite B em Santa Catarina, 2001-2010, segundo Sistema de Informação de
Mortalidade – SIM/MS.
Fonte: SIM, 2011.
De acordo com a taxa de mortalidade
observada para cada ano do período analisado
conforme as Macrorregiões de Saúde do Estado
de Santa Catarina obteve-se a média aritmética
do período, no qual se observaram as maiores
taxas de mortalidade nas macrorregiões do Vale
do Itajaí (3,49 óbitos para 1.000.000 de
habitantes), seguido da Grande Florianópolis
(3,38 óbitos para 1.000.000 de habitantes) e
Extremo-Oeste (2,74 óbitos para 1.000.000 de
habitantes) (Figura 4).
Figura 4 – Taxa de Mortalidade por Hepatite B nas Macrorregiões de Saúde em Santa Catarina, período 2001 a 2010,
segundo SIM/MS.
Fonte: SIM, 2011.
Em relação à cobertura vacinal para
menores de um ano no Estado de Santa Catarina,
observou-se índice acima de 94%. No ano de
2003 o Estado apresentou maior cobertura
vacinal, correspondendo a 100,70 % (Figura 5).
Figura 5 – Cobertura vacinal da hepatite B para menores de 1 ano em Santa Catarina, período 2001 a 2010, segundo
PNI/MS.
Fonte: Programa Nacional de Imunização/MS, (2011).
DISCUSSÃO
Por ser uma doença silenciosa, a hepatite
muitas vezes não é notificada por não apresentar
sintomas, o que faz acreditar que o agravo é
subnotificado no Brasil (BRASIL, 2011a). Essa
situação vem sendo alterada nos últimos anos,
com a criação de programas específicos para
acompanhar a situação das hepatites virais, tanto
em nível nacional quanto em alguns Estados e
municípios do país, porém ainda é preciso
avançar na detecção do agravo.
Percebe-se na comparação dos dados
levantados nesta pesquisa e dos apresentados
pelo IBGE do censo de 2010 que há uma
discrepância entre os percentuais relativos à
faixa etária. No caso dos portadores de HBV, há
56,31% de pessoas concentradas na faixa de 20
a 39 anos, enquanto na população geral esta
faixa contém apenas 33,84% da população. Isto
se dá principalmente porque a forma de
contágio pela via sexual é, segundo o MS, umas
das principais formas de transmissão do HBV
no país. Nos dados apresentados pelo MS no
Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais, a
população desta faixa etária concentra cerca de
20% dos portadores de HBV. Como há uma
grande discrepância, é preciso observar
atentamente a evolução destes indicadores para
o Estado de Santa Catarina para aprimorar os
atendimentos dos usuários de serviços de saúde
que tenham esta idade, avaliando com esses
sujeitos a necessidade de encaminhá-los para
testagem e fazendo orientações preventivas à
infecção (BRASIL, 2011a).
Conforme relatado anteriormente,
percebeu-se um aumento significativo da
incidência de HBV nos anos de 2005 e 2006,
com posterior queda nos anos seguintes no
Estado de Santa Catarina. O padrão aqui
mencionado é similar ao encontrado no Estudo
de Prevalência de Base Populacional das
Infecções pelos Vírus das Hepatites A, B e C
nas capitais do Brasil (BRASIL, 2010a), onde se
verificou a queda da ocorrência deste agravo em
todo o país. Contudo, Santa Catarina é o Estado
do país com a quinta mais alta taxa de detecção
da HBV (BRASIL, 2011a), o que denota a
importância de conhecer o perfil do portador
deste agravo no Estado para planejar
intervenções específicas para esta situação.
Um dos motivos da queda nas taxas de
incidência pode ser relativo à implantação do
Programa Nacional para a Prevenção e o
Controle das Hepatites Virais (BRASIL,
2005b). Neste Programa estão previstas
importantes ações de prevenção e descritas às
formas de tratamento, as quais ganham destaque
entre os profissionais de saúde com essa
publicação. É possível que o Programa tenha
gerado um aumento na busca ativa dos casos
por parte das equipes de saúde, além de ampliar
as atividades de orientação e educação, podendo
ser responsável por uma maior busca ao serviço
por sujeitos que se observavam em situação de
risco havendo, consequentemente, um aumento
no número de notificações. Contudo, não é
possível afirmar a centralidade desta hipótese
neste trabalho, sendo necessários estudos
específicos para a avaliação do impacto deste
Programa no país e, especificamente, em Santa
Catarina.
As estratégias de prevenção são
fundamentais para o controle do HBV,
especialmente a vacinação. No Estado de Santa
Catarina, conforme a figura 5 percebe-se que a
cobertura vacinal para crianças de até um ano
está atingindo 100% da população-alvo. Esta
situação deve favorecer a queda da taxa de
incidência de HBV nos próximos anos no
Estado, o que deve ser monitorado e avaliado
constantemente, para verificar a efetividade da
prática de vacinação (LIVRAMENTO et al.,
2011).
Ainda a respeito da cobertura vacinal,
conforme o Relatório de Situação do Sistema
Nacional de Vigilância em Saúde do ano de
2009 (BRASIL, 2009), os municípios de
Criciúma e Florianópolis não cumpriram as
metas estabelecidas para a vacinação de
crianças menores de um ano. A mesma meta foi
cumprida pelos demais municípios, o que faz
com que o Estado de Santa Catarina tenha
atingido a meta prevista.
Contudo, ainda é recente a implantação
do Programa Nacional para a Prevenção e o
Controle das Hepatites Virais (BRASIL,
2005b), sendo uma sugestão dos pesquisadores
que este estudo seja realizado periodicamente,
para verificar possíveis mudanças no perfil do
portador de HBV, bem como nas taxas de
incidência e mortalidade por este agravo no
Estado de Santa Catarina.
Em relação às hepatites virais de forma
geral, as metas do MS se referem à queda na
taxa de incidência de hepatites nos próximos
anos e a melhoria na qualidade de vida dos
portadores de hepatites B, C e D. Ressaltam-se
as metas de ampliação da distribuição de
preservativos, o aumento da faixa etária com
cobertura vacinal, chegando até os 29 anos de
idade no ano de 2012 e a realização de medidas
profiláticas em todas as mães e recém-nascidos
portadores do HBV, dentre outras (BRASIL,
2010b). Estudos como este são importantes,
pois verificam as tendências da doença e
auxiliam a aferição das metas pactuadas.
Destaca-se, ao finalizar, que o presente
estudo optou por não inserir os dados referentes
à fonte de infecção e mecanismo de transmissão
do HBV pelos dados apresentarem
inconsistência. Os dados do SINAN apontam
que aproximadamente cinco mil sujeitos teriam
sido contagiados com o HBV nos últimos quatro
anos, sendo que este dado não é compatível com
os dados apresentados quanto à faixa etária dos
portadores do HBV (conforme Tabela 1).
Antes de finalizar, é preciso ressaltar as
possíveis limitações deste estudo. Um fato
importante é a incompletude de algumas fichas
de notificação ou o preenchimento inadequado
das mesmas. Em relação à raça, por exemplo,
aproximadamente 10% da amostra não teve este
item respondido no formulário. Outro fator
relevante, conforme apontado no Boletim
Epidemiológico de Hepatites Virais (BRASIL,
2011a), os dados apresentados pelo SINAN
apresentam algumas duplicidades que, neste
trabalho, não foram corrigidas, podendo haver
diferenças para relatórios em que haja esta
correção. O SINAN apresenta uma ferramenta
para detecção de duplicidades, mas esta não
consegue captar todas as possíveis duplas
entradas, como as decorrentes de erros de
digitação (o SINAN utiliza, como critério de
verificação de duplicidade, a digitação
exatamente igual de alguns campos da ficha de
notificação). Contudo, as taxas de incidência
pouco ou nada variam com a retirada das
notificações duplas (BRASIL, 2011b).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia Básica. 2ª.
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SOUZA,D.E.R.; PANIZZI,M.;
CAVALCANTI,L.;DAL’RI,M.; SAKAE, T.M.
Incidência de Hepatite B e Vacinação no
Estado de Santa Catarina. Brasil, 1996-2004.
Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, no.
2, de 2007.
______________________________________
1- Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva.
Docente do quadro efetivo na Universidade
Federal do Amapá.
2- Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva.
Universidade Federal do Paraná.
3- Nutricionista. Mestre em Saúde Coletiva.
Docente na Universidade do Oeste de Santa
Catarina.
4- Psicóloga. Especialista em Saúde Mental.
Mestre em Saúde Coletiva. Instituto Federal de
Santa Catarina.
5- Enfermeiro. Especialista em Microbiologia
pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR;
Especialista em Docência do Ensino Superior
pela Faculdade META e Mestre em Ciência da
Saúde - Macapá (AP), Brasil;
6- Professor Adjunto A - Nível 1 (Dedicação
Exclusiva) da Universidade Federal de Sergipe -
UFS, vinculado ao Departamento de Morfologia
na Área de Conhecimento: Microbiologia e
Imunologia.
Fonte de Financiamento: Financiado pelos
Proponentes da Pesquisa.
Correspondência: Rubens Alex de Oliveira
Menezes – Laboratório Central de Saúde Pública de
Macapá – LACEN (AP). Endereço: Avenida
Tancredo Neves, 1118. Bairro: São Lázaro, CEP -
68908-530, Setor de Bacteriologia, Tel:
32126175∕81311306∕32235534, Macapá – AP,
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Perfil epidemiológico HBV SC 2001-2010

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE HEPATITE B NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO ENTRE 2001 E 2010 Anapaula Martins Mendes1 ; Andréia Assmann Pettres2 ; Caroline Bandeira3 ; Janaína Turcato Zanchin4 ; Rubens Alex de Oliveira Menezes5 ; Flávio Henrique Ferreira Barbosa6 RESUMO A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um importante problema de saúde pública em muitos países, inclusive no Brasil, caracterizando-se como uma patologia infecciosa e de evolução aguda ou crônica. Este estudo teve como objetivo principal descrever o perfil epidemiológico dos portadores de HBV no Estado de Santa Catarina no período de 2001 a 2010. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, tendo como unidade de análise os dados secundários provenientes do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) e PNI (Programa Nacional de Imunização) para o Estado de Santa Catarina. Os resultados apontam que foram registrados 11.723 casos de HBV no Estado, distribuindo-se majoritariamente entre as mulheres (51,01%); na faixa etária dos 20 aos 39 anos (56,31%); 85,30% eram da raça branca. Dentre os portadores, 79,18% residiam na zona urbana, 35,88% apresentaram escolaridade entre 4 e 7 anos e quanto à forma clínica, 43% tiveram hepatite crônica, seguido de 30% de portadores assintomáticos do agravo. A cobertura vacinal para menores de um ano observou índices maiores que 94% para o período 2001-2010, sendo que no ano de 2003 o Estado de Santa Catarina teve a maior cobertura vacinal da referida faixa etária (100,70%). A incidência de HBV teve um aumento de 18,73/100.000 em 2001 para 20,22/100.000 em 2010. A taxa de mortalidade mostrou um discreto aumento de 2,38/1.000.000 em 2001 para 2,40/1.000.000 em 2010. Conclui-se que há necessidade periódica de estudos para verificar o perfil dos portadores para este agravo no intuito de subsidiar estratégias para o Estado de Santa Catarina na prevenção do HBV e no tratamento dos portadores do agravo. Palavras-chave: Hepatite B, Epidemiologia, Santa Catarina. EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS WITH HEPATITIS B IN THE STATE OF SANTA CATARINA THE PERIOD BETWEEN 2001 AND 2010 ABSTRACT Infection with the hepatitis B virus (HBV) is a major public health problem in many countries, including Brazil, characterized as an infectious disease and acute or chronic. This study aimed to describe the epidemiological profile of patients with HBV in the state of Santa Catarina in 2001 and 2010. This is a descriptive, retrospective study in which the analysis unit, secondary data from SINAN (System Diseases Information Notification), SIM (Mortality Information System) and NBP (National Immunization Program) for the state of Santa Catarina. The results show that were recorded 11,723 cases of HBV in the state, distributing mainly among women (51.01%); aged between 20 and 39 years (56.31%); 85.30% were white. Among the patients, 79.18% lived in urban areas, 35.88% had schooling between 4 and 7 years, as the clinical form, 43% had chronic hepatitis, followed by 30% of asymptomatic carriers of the disorder. Vaccination coverage for children under one year observed: higher than 94% for the period 2001-2010, and in 2003 the state of Santa Catarina had the highest vaccination coverage of that age group (100.70%). The incidence of HBV had an increase of 18.73 / 100,000 in 2001 to 20.22 / 100,000 in 2010. The mortality rate showed a slight increase of 2.38 / 1 million in 2001 to 2.40 / 1,000,000 in 2010. It is concluded that there is periodic need for studies to verify the profile of patients toward the problem in order to support strategies for the state of Santa Catarina in the prevention and treatment of HBV carriers of this disease. Keywords: Hepatitis B, Epidemiology, Santa Catarina. 24
  • 2. INTRODUÇÃO A hepatite é uma doença infecciosa que ataca diretamente o fígado, podendo apresentar diversas causas, como infecções por vírus, álcool, medicamentos, drogas, doenças autoimune e hereditariedade. Entretanto, as causas mais comuns são as virais, podendo ser classificada como aguda ou crônica (ROBBINS; COTRA; KUMA, 2005). As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas (BRASIL, 2005a). As hepatites têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de fortes complicações das formas agudas e de médio a longo prazo quando da cronificação. É considerada um grave problema de saúde pública, hoje, devido a estas complicações e aos problemas que acarreta referente à manutenção das atividades diárias e da vida, acometendo, principalmente adultos jovens, no caso da Hepatite B. A hepatite B (HBV) se caracteriza por uma inflamação do fígado após infecção pelo vírus. É transmitida através de relações sexuais, aleitamento materno, lesões na pele e mucosa, instrumentos contaminados ou agulhas, procedimentos como transfusão de sangue, odontológicos, cirúrgicos e hemodiálise que desrespeitam normas de segurança, uso de drogas injetáveis e pela transmissão perinatal. O agravo ocorre especialmente em indivíduos que tenham entre 20 e 40 anos, havendo um período de incubação da doença que varia de 30 a 180 dias (CHÁVEZ; CAMPANA; HAAS, 2003). Para a vigilância das hepatites B é necessária à confirmação da etiologia com a realização dos marcadores sorológicos de triagem: HBsAg e anti-HBc (BRASIL, 2008). Este é um agravo considerado de notificação compulsória, de acordo com a Portaria 125 de janeiro de 2011, e deve ser encaminhada à Vigilância Epidemiológica para serem investigados, mesmo os casos suspeitos, e acompanhada e, ainda inserida no sistema SINAN. A notificação serve de base para a busca da principal fonte de infecção, o acompanhamento da doença e suas tendências, além de investigar os comunicantes para quebrar possíveis cadeias de transmissão e avaliar as medidas de prevenção e tratamento utilizadas pelo serviço. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2008), mais de 2 bilhões de pessoas já foram infectadas pelo HBV e cerca de 350 milhões já foram cronicamente infectados. No mundo, três quartos da população vive em áreas onde há altos níveis de infecção. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) (BRASIL, 2011a) estima que pelo menos 15% da população já teve contato com o vírus e que os casos crônicos de HBV devem corresponder a cerca de 1% da população brasileira, e a maior parte desses sujeitos desconhece seu estado de portador. Na Região Sul há baixa endemicidade e as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste já são consideradas áreas de endemicidade intermediária. São considerados locais de alta transmissão no Brasil a Amazônia, o Estado do Espírito Santo e o oeste do Estado de Santa Catarina (SOUZA et al., 2007). Livramento et al (2011) relatam que a vacinação contra o HBV é a maneira mais eficaz de prevenir a infecção da transmissão do vírus. Com a implementação de campanhas de vacinação contra hepatite B em algumas regiões do estado do Amazonas, desde 1989 e a implantação da vacina em menores de 1 ano e em menores de 15 anos nos anos de 1991 e 1996 respectivamente, vem apresentando redução da taxa de portadores do HBV . No ano de 1992 implantou-se a vacinação no estado do Acre para as mesmas faixas etárias e em 1993 para o restante da Amazônia Legal. Em 1993 foi implantada a vacinação para menores de 4 anos nos Estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, redefinida em 1996 para menores de 15 anos e no mesmo ano para o restante do país para menores de 1 ano. Em 1999, houve a ampliação para a faixa etária de 12 a 23 meses. Em 2001 a imunização contra a hepatite B foi estendida em todo o território até 19 anos. É importante notar que a resposta inicial à vacina diminui com o avançar da idade: em crianças, adolescentes e adultos jovens (20- 39 anos) saudáveis, a resposta protetora é em geral superior a 90%, caindo para 70% nos indivíduos entre 50 a 59 anos, e em torno de
  • 3. 50% para os adultos acima de 60 anos (MORAES; LUNA; GRIMALDI, 2010). O Ministério da Saúde, atentando para este agravo, criou em fevereiro de 2002 o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2002). O Programa visa estabelecer diretrizes e estratégias junto às diversas áreas programáticas do setor Saúde, nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de sistematizar os esforços na identificação das hepatites, inserindo a temática dentro das políticas públicas de saúde, visando controlar de maneira efetiva as infecções em nosso meio. Segundo o Relatório de Situação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para o Estado de Santa Catarina (BRASIL, 2006) as redes de atenção primária e de serviços de média complexidade que atendam hepatites virais é uma das prioridades do SUS. O Estado já instituiu Comitê Estadual de Hepatites Virais, conforme Portaria nº 2.080, de outubro de 2003, e tem oito Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Em 2009 o Departamento de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina (DIVE) elaborou Norma Técnica de Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais (SANTA CATARINA, 2009). A Norma prevê ações de diagnóstico e controle destas doenças, dando especial ênfase ao controle nos centros de hemodiálise e a normatização relacionada a quimioprofilaxia e utilização da imunoglobulina. A partir dos dados colocados, percebe-se a importância de conhecer a realidade epidemiológica dos portadores de HBV no Estado de Santa Catarina, a cobertura vacinal e a mortalidade pelo referido agravo para o período recente. O principal objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos portadores de HBV no Estado de Santa Catarina entre os anos 2001 e 2010. Buscou-se ainda calcular as taxas de incidência e de mortalidade no Estado e nas Macrorregiões de saúde, juntamente com a evolução da cobertura vacinal em menores de um ano para o período. METODOLOGIA Este trabalho se constitui num estudo descritivo que contempla a análise dos portadores de HBV residentes no Estado de Santa Catarina no período compreendido entre 2001 e 2010. Utilizou-se de bases de dados secundários coletados das plataformas do Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN), do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Programa Nacional de Imunização (PNI), em pesquisa realizada no ano de 2011. Informações sobre a população foram obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo 2010. Para a análise do perfil dos portadores de HBV fez-se uso das variáveis presentes na ficha de investigação epidemiológica de Hepatites Virais do SINAN. As variáveis utilizadas foram: grau de escolaridade, faixa etária, sexo, zona geográfica, raça e forma clínica da doença. A informação sobre a escolaridade agrupou os intervalos: Nenhum, 1 a 3, 4 a 7, 8 a 11, 12 e mais. Os dados quanto ao sexo foram separados em masculino e feminino. Quanto à faixa etária foi agrupada em intervalos definidos, assim identificados: < 1 ano, de 1 a 4, 5 a 9, 10 a 14, 15 a 19, 20 a 39, 40 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a 79 e ≥80. Quanto à zona geográfica foram caracterizados em urbana, rural e periurbana. Em relação à cor da pele caracterizou-se como branca, preta, parda, amarela e indígena. A forma clínica da doença classificou-se em hepatite aguda, hepatite crônica, portador assintomático, infecção assintomática e hepatite fulminante. Os cálculos utilizados para verificar as taxas de incidência e de mortalidade do agravo HBV expressaram-se através: Taxa de incidência: número de casos novos de hepatite B em determinado ano x100.000 número de pessoas sob risco de desenvolver hepatite B durante o mesmo ano Taxa de mortalidade: número de óbitos por hepatite B, em determinado ano x 1.000.000 população total residente, para o mesmo ano Nesse estudo, para a taxa de incidência utilizou-se no numerador os casos novos de hepatite B durante determinado ano e no denominador, a população residente sob risco de
  • 4. contrair hepatite B do Estado de Santa Catarina no mesmo período (realizado também para as macrorregiões de saúde), multiplicado pela constante 100.000. A taxa de incidência calculada dessa forma mede com precisão a probabilidade de ser atingido por uma doença, constituindo instrumento fundamental para estudos etiológicos. A taxa de mortalidade utilizou-se do número de óbitos por hepatite B em determinado ano e no denominador, a população total residente no Estado de Santa Catarina para o mesmo período (realizado também para as macrorregiões de saúde), multiplicado pela constante 1.000.000. Os óbitos por hepatite B corresponde ao código B16 do capítulo 1- Doenças Infecciosas e Parasitárias da Classificação Internacional de Doenças (CID- 10). O Guia de Vigilância Epidemiológica (2005) define como caso suspeito de hepatite B todo indivíduo que apresenta icterícia aguda e colúria; e/ou elevação de dosagem de aminotransferases (transaminases) no soro, igual ou superior a três vezes o valor máximo normal destas enzimas, segundo o método utilizado; ou história de exposição percutânea ou mucosa a sangue e/ou secreções, ou com contato sexual ou domiciliar com indivíduo sabidamente HBsAg reator e/ou anti-HBc reator; História de exposição percutânea a sangue de indivíduo sabidamente anti-HCV reator; ou exames sorológicos reatores para hepatites virais em serviços que realizam triagem sorológica (doadores de sangue e/ou órgãos, usuários de hemodiálise e casos de doença sexualmente transmissível); ou história de contato de paciente com hepatite viral aguda confirmada. Todos os casos suspeitos devem ser notificados na ficha do SINAN e encaminhados ao órgão responsável pela vigilância epidemiológica: municipal, regional, estadual ou federal. Para os casos confirmados de hepatite B define-se todo indivíduo que preenche as condições de caso suspeito, do qual se detecta antígeno de superfície contra o vírus da hepatite B (HBSAg) e/ou anticorpo IgM contra o vírus B (anti-HBc IgM, marcador considerado diagnóstico para fase aguda de hepatite B) no soro, ou então caso de óbito em que se detecte antígenos ou DNA do vírus B em tecido. Para o período 2001-2010 levantou–se a cobertura vacinal da HBV no Estado de Santa Catarina, de acordo com o PNI pela população estimada por meio do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Para cobertura vacinal, considerou-se a 3ª dose da vacina aplicada contra o HBV, considerando que quem tem a 3ª dose recebeu o esquema completo. Para os cálculos e a confecção dos gráficos e tabelas, utilizou-se o programa Excel 2003 para tratamento dos dados encontrados. Observou-se também a taxa incidência de HBV por 100.000 habitantes no período, no Estado de Santa Catarina (coletada por macrorregiões de saúde), por meio dos dados constantes no SINAN. RESULTADOS De acordo com o banco de dados do SINAN, este consta de 11.723 casos de HBV no período compreendido entre 2001 e 2010 no Estado de Santa Catarina, sendo que a incidência (por 100.000 habitantes) passou de 18,73 em 2001 para 20,22 em 2010, representando um aumento de 7,95%, conforme figura 1. Nota-se que houve um aumento importante nos anos 2005 e 2006, atingindo cerca de 23 casos para 100.000 habitantes.
  • 5. Figura 1 – Incidência de Hepatite B em Santa Catarina, no período de 2001 a 2010, segundo SINAN. Fonte: SINAN, 2011. A distribuição por faixa etária revela predomínio dos 20 aos 39 anos, com 56,31% dos casos. Em relação à freqüência por sexo, a proporção de mulheres com HBV foi discretamente mais elevada do que o dos homens, atingindo respectivamente 51,01% e 48,98%. Na variável escolaridade, observou-se que a maioria (35,88%) tinha entre 4 e 7 anos de estudos. Quanto à zona de residência, observou- se predomínio da urbana com 79,18%. A raça predominante foi branca com total de 85,30%. Mediante a forma clínica da doença, 43% classificaram-se com hepatite crônica, seguido do portador assintomático do agravo (30%) (Tabela 1). Tabela 1 – Características dos portadores de hepatite B em Santa Catarina no período 2001-2010, segundo SINAN. Variável N % Sexo n = 11.723 Feminino 5.980 51,01 Masculino 5.742 48,98 Ignorado 1 0,01 Faixa etária n = 11.723 < 1 ano 48 0,41 1 a 4 35 0,30 5 a 9 80 0,68 10 a 14 161 1,37 15 a 19 953 8,14 20 a 39 6.602 56,32 40 a 59 3.251 27,73 60 a 64 304 2,59 65 a 69 166 1,42 70 a 79 104 0,88 ≥ 80 19 0,16 Raça n = 11.723 Branca 10.000 85,30 Preta 250 2,13 Amarela 25 0,21 Parda 320 2,74 Indígena 16 0,13 Ignorado 1.112 9,49 Zona de Residência n = 11.723 Urbana 9.275 79,16 Rural 2.141 18,25 Periurbana 77 0,64
  • 6. Ignorado 230 1,95 Anos de Escolaridade n = 11.723 Nenhum 123 1,05 1 a 3 1.144 9,76 4 a 7 4.207 35,89 8 a 11 3.283 28,00 12 e mais 2.083 17,78 Não se aplica 146 1,24 Ignorado 737 6,28 Forma clínica n = 11.723 Hepatite aguda 1.679 14,32 Hepatite crônica 5.001 42,66 Portador assintomático 3.561 30,38 Infecção assintomática 178 1,52 Hepatite fulminante 30 0,26 Inconclusivo 64 0,54 Ignorado 1210 10,32 Fonte: SINAN, 2011. Segundo dados do IBGE para o ano de 2010, a população do Estado de Santa Catarina é de 6.248.436 pessoas, observando-se a predominância do sexo feminino (50,38%), maior concentração da população residente na zona urbana com 83,99% e faixa etária predominante dos 20 aos 39 anos com 33,84%, como consta na Tabela 2. Tabela 2 – Características demográficas e socioeconômicas da população de Santa Catarina em 2010, de acordo com IBGE. Variável N % Sexo n = 6.248.436 Feminino 3.148.076 50,38 Masculino 3.100.360 49,62 Faixa etária n = 6.248.436 < 1 ano 81.608 1,31 1 a 4 324.137 5,19 5 a 9 436.785 6,99 10 a 14 519.783 8,32 15 a 19 545.186 8,72 20 a 39 2.114.378 33,84 40 a 59 1.569.646 25,12 60 a 64 223.470 3,58 65 a 69 157.357 2,52 70 a 79 195.349 3,12 ≥ 80 80.737 1,29 Zona de Residência n = 6.248.436 Urbana 5.247.913 83,99 Rural 1.000.523 16,01 Fonte: IBGE, Censo 2010.
  • 7. 50% para os adultos acima de 60 anos (MORAES; LUNA; GRIMALDI, 2010). O Ministério da Saúde, atentando para este agravo, criou em fevereiro de 2002 o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2002). O Programa visa estabelecer diretrizes e estratégias junto às diversas áreas programáticas do setor Saúde, nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de sistematizar os esforços na identificação das hepatites, inserindo a temática dentro das políticas públicas de saúde, visando controlar de maneira efetiva as infecções em nosso meio. Segundo o Relatório de Situação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para o Estado de Santa Catarina (BRASIL, 2006) as redes de atenção primária e de serviços de média complexidade que atendam hepatites virais é uma das prioridades do SUS. O Estado já instituiu Comitê Estadual de Hepatites Virais, conforme Portaria nº 2.080, de outubro de 2003, e tem oito Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Em 2009 o Departamento de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina (DIVE) elaborou Norma Técnica de Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais (SANTA CATARINA, 2009). A Norma prevê ações de diagnóstico e controle destas doenças, dando especial ênfase ao controle nos centros de hemodiálise e a normatização relacionada a quimioprofilaxia e utilização da imunoglobulina. A partir dos dados colocados, percebe-se a importância de conhecer a realidade epidemiológica dos portadores de HBV no Estado de Santa Catarina, a cobertura vacinal e a mortalidade pelo referido agravo para o período recente. O principal objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos portadores de HBV no Estado de Santa Catarina entre os anos 2001 e 2010. Buscou-se ainda calcular as taxas de incidência e de mortalidade no Estado e nas Macrorregiões de saúde, juntamente com a evolução da cobertura vacinal em menores de um ano para o período. METODOLOGIA Este trabalho se constitui num estudo descritivo que contempla a análise dos portadores de HBV residentes no Estado de Santa Catarina no período compreendido entre 2001 e 2010. Utilizou-se de bases de dados secundários coletados das plataformas do Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN), do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Programa Nacional de Imunização (PNI), em pesquisa realizada no ano de 2011. Informações sobre a população foram obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo 2010. Para a análise do perfil dos portadores de HBV fez-se uso das variáveis presentes na ficha de investigação epidemiológica de Hepatites Virais do SINAN. As variáveis utilizadas foram: grau de escolaridade, faixa etária, sexo, zona geográfica, raça e forma clínica da doença. A informação sobre a escolaridade agrupou os intervalos: Nenhum, 1 a 3, 4 a 7, 8 a 11, 12 e mais. Os dados quanto ao sexo foram separados em masculino e feminino. Quanto à faixa etária foi agrupada em intervalos definidos, assim identificados: < 1 ano, de 1 a 4, 5 a 9, 10 a 14, 15 a 19, 20 a 39, 40 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a 79 e ≥80. Quanto à zona geográfica foram caracterizados em urbana, rural e periurbana. Em relação à cor da pele caracterizou-se como branca, preta, parda, amarela e indígena. A forma clínica da doença classificou-se em hepatite aguda, hepatite crônica, portador assintomático, infecção assintomática e hepatite fulminante. Os cálculos utilizados para verificar as taxas de incidência e de mortalidade do agravo HBV expressaram-se através: Taxa de incidência: número de casos novos de hepatite B em determinado ano x100.000 número de pessoas sob risco de desenvolver hepatite B durante o mesmo ano Taxa de mortalidade: número de óbitos por hepatite B, em determinado ano x 1.000.000 população total residente, para o mesmo ano Nesse estudo, para a taxa de incidência utilizou-se no numerador os casos novos de hepatite B durante determinado ano e no denominador, a população residente sob risco de
  • 8. Figura 3 – Taxa de Mortalidade por hepatite B em Santa Catarina, 2001-2010, segundo Sistema de Informação de Mortalidade – SIM/MS. Fonte: SIM, 2011. De acordo com a taxa de mortalidade observada para cada ano do período analisado conforme as Macrorregiões de Saúde do Estado de Santa Catarina obteve-se a média aritmética do período, no qual se observaram as maiores taxas de mortalidade nas macrorregiões do Vale do Itajaí (3,49 óbitos para 1.000.000 de habitantes), seguido da Grande Florianópolis (3,38 óbitos para 1.000.000 de habitantes) e Extremo-Oeste (2,74 óbitos para 1.000.000 de habitantes) (Figura 4). Figura 4 – Taxa de Mortalidade por Hepatite B nas Macrorregiões de Saúde em Santa Catarina, período 2001 a 2010, segundo SIM/MS. Fonte: SIM, 2011.
  • 9. Em relação à cobertura vacinal para menores de um ano no Estado de Santa Catarina, observou-se índice acima de 94%. No ano de 2003 o Estado apresentou maior cobertura vacinal, correspondendo a 100,70 % (Figura 5). Figura 5 – Cobertura vacinal da hepatite B para menores de 1 ano em Santa Catarina, período 2001 a 2010, segundo PNI/MS. Fonte: Programa Nacional de Imunização/MS, (2011). DISCUSSÃO Por ser uma doença silenciosa, a hepatite muitas vezes não é notificada por não apresentar sintomas, o que faz acreditar que o agravo é subnotificado no Brasil (BRASIL, 2011a). Essa situação vem sendo alterada nos últimos anos, com a criação de programas específicos para acompanhar a situação das hepatites virais, tanto em nível nacional quanto em alguns Estados e municípios do país, porém ainda é preciso avançar na detecção do agravo. Percebe-se na comparação dos dados levantados nesta pesquisa e dos apresentados pelo IBGE do censo de 2010 que há uma discrepância entre os percentuais relativos à faixa etária. No caso dos portadores de HBV, há 56,31% de pessoas concentradas na faixa de 20 a 39 anos, enquanto na população geral esta faixa contém apenas 33,84% da população. Isto se dá principalmente porque a forma de contágio pela via sexual é, segundo o MS, umas das principais formas de transmissão do HBV no país. Nos dados apresentados pelo MS no Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais, a população desta faixa etária concentra cerca de 20% dos portadores de HBV. Como há uma grande discrepância, é preciso observar atentamente a evolução destes indicadores para o Estado de Santa Catarina para aprimorar os atendimentos dos usuários de serviços de saúde que tenham esta idade, avaliando com esses sujeitos a necessidade de encaminhá-los para testagem e fazendo orientações preventivas à infecção (BRASIL, 2011a). Conforme relatado anteriormente, percebeu-se um aumento significativo da incidência de HBV nos anos de 2005 e 2006, com posterior queda nos anos seguintes no Estado de Santa Catarina. O padrão aqui mencionado é similar ao encontrado no Estudo de Prevalência de Base Populacional das Infecções pelos Vírus das Hepatites A, B e C nas capitais do Brasil (BRASIL, 2010a), onde se verificou a queda da ocorrência deste agravo em todo o país. Contudo, Santa Catarina é o Estado do país com a quinta mais alta taxa de detecção da HBV (BRASIL, 2011a), o que denota a importância de conhecer o perfil do portador deste agravo no Estado para planejar intervenções específicas para esta situação. Um dos motivos da queda nas taxas de incidência pode ser relativo à implantação do Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2005b). Neste Programa estão previstas
  • 10. importantes ações de prevenção e descritas às formas de tratamento, as quais ganham destaque entre os profissionais de saúde com essa publicação. É possível que o Programa tenha gerado um aumento na busca ativa dos casos por parte das equipes de saúde, além de ampliar as atividades de orientação e educação, podendo ser responsável por uma maior busca ao serviço por sujeitos que se observavam em situação de risco havendo, consequentemente, um aumento no número de notificações. Contudo, não é possível afirmar a centralidade desta hipótese neste trabalho, sendo necessários estudos específicos para a avaliação do impacto deste Programa no país e, especificamente, em Santa Catarina. As estratégias de prevenção são fundamentais para o controle do HBV, especialmente a vacinação. No Estado de Santa Catarina, conforme a figura 5 percebe-se que a cobertura vacinal para crianças de até um ano está atingindo 100% da população-alvo. Esta situação deve favorecer a queda da taxa de incidência de HBV nos próximos anos no Estado, o que deve ser monitorado e avaliado constantemente, para verificar a efetividade da prática de vacinação (LIVRAMENTO et al., 2011). Ainda a respeito da cobertura vacinal, conforme o Relatório de Situação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde do ano de 2009 (BRASIL, 2009), os municípios de Criciúma e Florianópolis não cumpriram as metas estabelecidas para a vacinação de crianças menores de um ano. A mesma meta foi cumprida pelos demais municípios, o que faz com que o Estado de Santa Catarina tenha atingido a meta prevista. Contudo, ainda é recente a implantação do Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais (BRASIL, 2005b), sendo uma sugestão dos pesquisadores que este estudo seja realizado periodicamente, para verificar possíveis mudanças no perfil do portador de HBV, bem como nas taxas de incidência e mortalidade por este agravo no Estado de Santa Catarina. Em relação às hepatites virais de forma geral, as metas do MS se referem à queda na taxa de incidência de hepatites nos próximos anos e a melhoria na qualidade de vida dos portadores de hepatites B, C e D. Ressaltam-se as metas de ampliação da distribuição de preservativos, o aumento da faixa etária com cobertura vacinal, chegando até os 29 anos de idade no ano de 2012 e a realização de medidas profiláticas em todas as mães e recém-nascidos portadores do HBV, dentre outras (BRASIL, 2010b). Estudos como este são importantes, pois verificam as tendências da doença e auxiliam a aferição das metas pactuadas. Destaca-se, ao finalizar, que o presente estudo optou por não inserir os dados referentes à fonte de infecção e mecanismo de transmissão do HBV pelos dados apresentarem inconsistência. Os dados do SINAN apontam que aproximadamente cinco mil sujeitos teriam sido contagiados com o HBV nos últimos quatro anos, sendo que este dado não é compatível com os dados apresentados quanto à faixa etária dos portadores do HBV (conforme Tabela 1). Antes de finalizar, é preciso ressaltar as possíveis limitações deste estudo. Um fato importante é a incompletude de algumas fichas de notificação ou o preenchimento inadequado das mesmas. Em relação à raça, por exemplo, aproximadamente 10% da amostra não teve este item respondido no formulário. Outro fator relevante, conforme apontado no Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais (BRASIL, 2011a), os dados apresentados pelo SINAN apresentam algumas duplicidades que, neste trabalho, não foram corrigidas, podendo haver diferenças para relatórios em que haja esta correção. O SINAN apresenta uma ferramenta para detecção de duplicidades, mas esta não consegue captar todas as possíveis duplas entradas, como as decorrentes de erros de digitação (o SINAN utiliza, como critério de verificação de duplicidade, a digitação exatamente igual de alguns campos da ficha de notificação). Contudo, as taxas de incidência pouco ou nada variam com a retirada das notificações duplas (BRASIL, 2011b). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONITA, R.; BEAGHEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia Básica. 2ª. Ed. Santos, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 263, de 5 de fevereiro de 2002. Institui no ambito
  • 11. do SUS, o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais. 2002. Disponível em: <http://www.funasa.gov.br/web%20Funasa/Leg is/pdfs/portarias_m/pm_263_2002.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6ª ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005a. _______. Ministério da Saúde. Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais: Manual de aconselhamento em Hepatites Virais. Brasília, 2005b. _______. Ministério da Saúde. Sistema nacional de vigilância em saúde: relatório de situação: Santa Catarina. 2. ed. – Brasília, 2006. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Material instrucional para capacitação em vigilância epidemiológica das Hepatites Virais. Brasília, 2008. _______. Ministério da Saúde. Sistema nacional de vigilância em saúde: relatório de situação: Santa Catarina. – Brasília, 2009. _______. Ministério da Saúde. Estudo de prevalência de base populacional das infecções pelos vírus das hepatites A, B e C nas capitais do Brasil. Brasília, 2010a. Disponível em: < http://www.aids.gov.br/publicacao/2010/estudo _de_prevalencia_de_base_populacional_das_inf eccoes_pelos_virus_das_hepatites_b>. Acesso em: 3 out. 2011. _______. Ministério da Saúde. Hepatites Virais: desafios para o período de 2011 a 2012. Brasília, 2010b. Disponível em: < http://www.aids.gov.br/publicacao/hepatites- virais-desafios-para-o-periodo-de-2011-2012>. Acesso em: 12 out. 2011. _______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico: Hepatites Virais. Ano II, nº 1. Brasília, 2011a. _______. Ministério da Saúde. Hepatites em foco. Portal da Saúde. 2011b. Acessado em 8 de outubro de 2011. http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto .cfm?idtxt=18044 CHÁVEZ, J. H.; CAMPANA, S. G.; HAAS, P. Panorama da hepatite B no Brasil e no Estado de Santa Catarina. Rev Panam Salud Publica. 2003;14(2):91-6 FERREIRA, C.T.; SILVEIRA, T.R. Hepatites Virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. Bras. Epidemiol., v.7, n.4, São Paulo, 2004 LIVRAMENTO, A.; CORDOVA, C. M.; SCARAVELI, N. G.; TONIAL, G. C.; SPADA, C.; TREITINGER, A. Anti-HBS levels among children and adolescents with complete immunization Schedule against hepatitis B vírus. A cross-sectional study in Blumenau, State of Santa Catarina, Brazil, 2007-2008. Rev. Soc. Bras. Med. Trop, vol. 44, n. 4, Uberaba, 2011. MORAES, J.C.; LUNA, E.J.A.; GRIMALDI, R.A. Imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B em adultos. Rev. Saúde Pública, vol.44, no.2, São Paulo, 2010. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Nota descritiva nº 204. 2008. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs20 4/es/ Acessado em: 8 de outubro de 2011. ROBBINS, S.T., COTRA, R.S, KUMA, V. Robbins: Patologia estrutural e funcional.7ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. SANTA CATARINA. Norma Técnica de Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Florianópolis, 2009. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizac ao/hepatites/Documentos_Tecnicos/Norma_Tec nica_da_Vigilancia_Epidemiologica_das_Hepat ites_Virais.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011.
  • 12. SOUZA,D.E.R.; PANIZZI,M.; CAVALCANTI,L.;DAL’RI,M.; SAKAE, T.M. Incidência de Hepatite B e Vacinação no Estado de Santa Catarina. Brasil, 1996-2004. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, no. 2, de 2007. ______________________________________ 1- Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Docente do quadro efetivo na Universidade Federal do Amapá. 2- Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Paraná. 3- Nutricionista. Mestre em Saúde Coletiva. Docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina. 4- Psicóloga. Especialista em Saúde Mental. Mestre em Saúde Coletiva. Instituto Federal de Santa Catarina. 5- Enfermeiro. Especialista em Microbiologia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR; Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade META e Mestre em Ciência da Saúde - Macapá (AP), Brasil; 6- Professor Adjunto A - Nível 1 (Dedicação Exclusiva) da Universidade Federal de Sergipe - UFS, vinculado ao Departamento de Morfologia na Área de Conhecimento: Microbiologia e Imunologia. Fonte de Financiamento: Financiado pelos Proponentes da Pesquisa. Correspondência: Rubens Alex de Oliveira Menezes – Laboratório Central de Saúde Pública de Macapá – LACEN (AP). Endereço: Avenida Tancredo Neves, 1118. Bairro: São Lázaro, CEP - 68908-530, Setor de Bacteriologia, Tel: 32126175∕81311306∕32235534, Macapá – AP, Brasil. E-mail: ra-menezes@hotmail.com 35