SlideShare uma empresa Scribd logo
II FÓRUM DE PROFESSORES
 O ENSINO DE FILOSOFIA
A pergunta:


Crianças de seis anos.
E agora, o que fazer?
Como seria possível estabelecer o
contato entre filosofia e crianças?
O Cenário:




  O atual cenário que pode ser identificado
  como um momento de crise -do grego Krisis -
  um momento de busca de alternativas, saídas
  necessárias que devem se oferecer a uma
  situação.

   A sociedade narcísica e individualista vê tudo
   como uma extensão de seu braço, tudo pode
   ser seu objeto, incluindo o outro.
A criança

Tentar conhecer a criança.

As crianças em idade escolar, especialmente as de
seis anos de idade, não possuem todas as
características do pensamento lógico de um adulto.

A criança se manifesta copiando o universo adulto. As
maneiras de agir de um membro de seu grupo familiar são
imitadas. Essa imitação, porém, não garante que a criança
tenha apreensão e consciência dos gestos e palavras que
ela repete.


No entanto a incorporação de padrões culturais não se
encontra fechada na criança que passa por uma fase
constante de desenvolvimento e aquisição de conhecimento.
Mas como iniciar o processo de
questionamento da realidade
com crianças, que como já foi
mencionado encontra-se em
fase de desenvolvimento?
Captar os fatores de interesse em
comum entre crianças e filosofia.
O fator de interesse emocional:
Os afetos de raiva, simpatia, alegria,
prazer, angustia, entre outros fazem
parte da vivência pessoal da criança e
norteiam suas escolhas e
manifestações.

O fator de interesse moral:
O que ela interroga?
Para a criança a moral é saber julgar o que é
bom ou ruim, certo ou errado, de verdade ou
de mentira, que faz bem ou que faz mal, o
que pode lhe dar prazer e a que preço.
“Segundo Piaget, toda moral consiste num sistema de regras,
e a essência de toda moralidade deve ser procurada no
respeito que o indivíduo adquire por essas regras”. (Telma
Pileggi Vinha)




“Para Piaget, o mais importante não é possuir esse ou aquele
valor moral, mas sim o motivo pelo qual aceitamos ou
seguimos esses valores”.
Dilemas morais: Um bom começo e uma boa
ferramenta de trabalho.
Os dilemas morais são notoriamente um
bom vínculo para estabelecer entre o
professor e as crianças uma linha comum
de interesse, uma ferramenta que
também ajuda no desenvolvimento lógico
e moral da criança, além de ajudar na
descentralização do egocentrismo infantil
presente nos alunos de seis anos.

“Os dilemas morais são pequenas
histórias que revelam um conflito
moral, solicitando assim uma decisão
individual: a pessoa deve pensar sobre
qual a melhor solução para o dilema e
fundamentar sua decisão na forma de
raciocínios morais e logicamente
válidos”.[Telma Pileggi Vinha]
Atenção

A moralidade vista deste aspecto serve à
filosofia, mas não a excede. O discurso
filosófico libera uma série de outras
possibilidades e discussões em seu
campo.
O diálogo e a investigação. Sócrates e as crianças.

“Conhece-te a ti mesmo”. “A Inscrição no templo de Apolo –
significa que o conhecimento não é um estado (o estado de
sabedoria), mas um processo, uma busca, uma procura da
verdade.


“Diferentemente dos sofistas, Sócrates não se apresenta como
professor. Pergunta, não responde. Indaga, não ensina. Não faz
preleções, mas introduz o diálogo como busca da
verdade”.[Marilena Chauí]
“Sócrates trabalha de tal maneira
que o interlocutor possa responder:
vem      de    nós    mesmos     (a
verdade), isto é do juízo que
fazemos sobre as coisas. Se temos
dificuldade para encontrá-la é
porque vivemos como autômatos
que obedecem cegamente a ordens
externas, isto é, porque aceitamos
passivamente      os   preconceitos
estabelecidos”.
O diálogo socrático suscita no
interlocutor    o     desejo     de
investigação e questionamento.
(Marilena Chauí).
A Filosofia: As expressões artísticas, a
problematização e a (des)construção da
subjetividade.
“Uma tela, como Ceci n´est pás une pipe de Magritte, ou como
outra qualquer, não existe para afirmar, mas para interrogar o
seu espectador e criar novas espacialidades, suscitar novas
interpretações sobre o mundo. Assim como o livro é para o
narrador de D. Quixote de La Mancha uma máquina de soadas
sonhadas invenções. Sendo pintura, escultura ou cinema, a
arte não tem a função de afirmar placidamente os sentidos e
engessá-los para todo o sempre, pelo contrário, ela pretende
sempre amolecer os sentidos, dar novas e contínuas formas a
eles. D. Quixote quis copiar as palavras que leu para
reinterpretar as coisas do mundo, mas a cópia já não era
cópia, já era interpretação”. (Marisa Martins Gama Khalil)
O Cinema: Kiriku e a Feiticeira
A problematização do filme:


Quem é Kiriku?
Ele tem idéias?
Quando ele as têm?
Como ele nasce?
O que te chamou a atenção?
O que ele faz na história?
Ele é diferente de você?
O que ele tem de parecido com você?
O que você não entendeu do filme?
O pensar. O que é?


“O que distingue o pensamento é que ele é totalmente diferente
do conjunto das representações implicadas em um
comportamento; ele também é diferente do campo das atitudes
que podem determiná-lo. O pensamento não é o que se
presentifica em uma conduta e lhe dá um sentido: é, sobretudo,
aquilo que permite tomar uma distância em relação a essa
maneira de fazer ou de reagir, e tomá-la como objeto de
pensamento e interrogá-la sobre seu sentido, suas condições e
seus fins. O pensamento é liberdade em relação aquilo que se
faz, o movimento pelo qual dele nos separamos, constituímo-lo
como objeto e pensamo-lo como problema”. (Foucault)
As crianças querem pensar a realidade de forma
crítica.
O que você vê?
Eu vejo uma roda.




              Eu vejo pessoas brincando.




Eu vejo pessoas dançando.
Por     fim   o   discurso
filosófico se ligando a
outros discursos e num
processo de troca com a
criança quer permitir que
essa criança se perca do
que já representa e
experimente a indagação
brincalhona de como ela
fala,     como    ela   se
representa,     como   ela
interpreta, de como o
mundo a sua volta se
manifesta. Enfim, que ela
se reinvente na sala de
aula e quem sabe fora
dela.
O estilo e o estilete.
“O senhor... Mire e veja: o mais
importante e bonito, do mundo, é isto:
que as pessoas não estão sempre
iguais, ainda não foram terminadas –
mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam”. (Guimarães
Rosa).
Bibliografia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Epistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piagetEpistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piaget
Roxana Alhadas
 
Piaget e a teoria psicogenética
Piaget e a teoria psicogenéticaPiaget e a teoria psicogenética
Piaget e a teoria psicogenética
Thiago de Almeida
 
Piage Completo
Piage CompletoPiage Completo
Piage Completo
Andréa Forgiarni Cechin
 
Desenvolvimento Humano Piaget 1
Desenvolvimento Humano Piaget 1Desenvolvimento Humano Piaget 1
Desenvolvimento Humano Piaget 1
Nilson Dias Castelano
 
Gestalt
GestaltGestalt
Gestalt
Misterios10
 
PIAGET
PIAGET PIAGET
Jean Piaget
Jean PiagetJean Piaget
Jean piaget epistemologia genética
Jean piaget   epistemologia genéticaJean piaget   epistemologia genética
Jean piaget epistemologia genética
Fluminense Federal University
 
As leis da perceção
As leis da perceçãoAs leis da perceção
As leis da perceção
Luis De Sousa Rodrigues
 
Piaget
PiagetPiaget
Piaget
drycaaa
 
Piaget e o construtivismo
Piaget e o construtivismo Piaget e o construtivismo
Piaget e o construtivismo
mluisavalente
 
A epistemologia genética de jean piaget
A epistemologia genética de jean piagetA epistemologia genética de jean piaget
A epistemologia genética de jean piaget
Karla Schymeny
 
8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas
Ulisses Vakirtzis
 
Apresentacao piajet
Apresentacao piajetApresentacao piajet
Apresentacao piajet
Kamila Assink de Liz
 

Mais procurados (14)

Epistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piagetEpistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piaget
 
Piaget e a teoria psicogenética
Piaget e a teoria psicogenéticaPiaget e a teoria psicogenética
Piaget e a teoria psicogenética
 
Piage Completo
Piage CompletoPiage Completo
Piage Completo
 
Desenvolvimento Humano Piaget 1
Desenvolvimento Humano Piaget 1Desenvolvimento Humano Piaget 1
Desenvolvimento Humano Piaget 1
 
Gestalt
GestaltGestalt
Gestalt
 
PIAGET
PIAGET PIAGET
PIAGET
 
Jean Piaget
Jean PiagetJean Piaget
Jean Piaget
 
Jean piaget epistemologia genética
Jean piaget   epistemologia genéticaJean piaget   epistemologia genética
Jean piaget epistemologia genética
 
As leis da perceção
As leis da perceçãoAs leis da perceção
As leis da perceção
 
Piaget
PiagetPiaget
Piaget
 
Piaget e o construtivismo
Piaget e o construtivismo Piaget e o construtivismo
Piaget e o construtivismo
 
A epistemologia genética de jean piaget
A epistemologia genética de jean piagetA epistemologia genética de jean piaget
A epistemologia genética de jean piaget
 
8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas
 
Apresentacao piajet
Apresentacao piajetApresentacao piajet
Apresentacao piajet
 

Destaque

Parrilla de programacion 12 al 18 nov 2012
Parrilla de programacion 12 al 18  nov 2012Parrilla de programacion 12 al 18  nov 2012
Parrilla de programacion 12 al 18 nov 2012
canalwebpdf
 
Daniel Johnson Resume - Linkin
Daniel Johnson Resume - LinkinDaniel Johnson Resume - Linkin
Daniel Johnson Resume - Linkin
Daniel Johnson
 
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentation
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentationANSYS Fluent Validation - in-progress presentation
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentationAndrey Lepikhov
 
Micaella 2ND Resume Draft
Micaella 2ND Resume DraftMicaella 2ND Resume Draft
Micaella 2ND Resume Draft
Micaella Colombo
 
ATF Resume 4.5
ATF Resume 4.5ATF Resume 4.5
ATF Resume 4.5
Patrick DeStefano
 
new logo celtic food
new logo celtic foodnew logo celtic food
new logo celtic foodFiona Lee
 
El nucleo del sujeto
El nucleo del sujetoEl nucleo del sujeto
El nucleo del sujeto
Karen Ríos Castañeda
 
Mise en-scene
Mise en-sceneMise en-scene
Mise en-scene
krober4
 

Destaque (11)

Esquema hardware
Esquema hardwareEsquema hardware
Esquema hardware
 
Parrilla de programacion 12 al 18 nov 2012
Parrilla de programacion 12 al 18  nov 2012Parrilla de programacion 12 al 18  nov 2012
Parrilla de programacion 12 al 18 nov 2012
 
Daniel Johnson Resume - Linkin
Daniel Johnson Resume - LinkinDaniel Johnson Resume - Linkin
Daniel Johnson Resume - Linkin
 
46 47
46 4746 47
46 47
 
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentation
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentationANSYS Fluent Validation - in-progress presentation
ANSYS Fluent Validation - in-progress presentation
 
4
44
4
 
Micaella 2ND Resume Draft
Micaella 2ND Resume DraftMicaella 2ND Resume Draft
Micaella 2ND Resume Draft
 
ATF Resume 4.5
ATF Resume 4.5ATF Resume 4.5
ATF Resume 4.5
 
new logo celtic food
new logo celtic foodnew logo celtic food
new logo celtic food
 
El nucleo del sujeto
El nucleo del sujetoEl nucleo del sujeto
El nucleo del sujeto
 
Mise en-scene
Mise en-sceneMise en-scene
Mise en-scene
 

Semelhante a Apresentação2006 Filosofia.

SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxSLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
TharykBatatinha
 
Para ler quando tiver vontade... (2)
Para ler quando tiver vontade... (2)Para ler quando tiver vontade... (2)
Para ler quando tiver vontade... (2)
Denise Vilardo
 
Construtivismo na educação
Construtivismo na educaçãoConstrutivismo na educação
Construtivismo na educação
Julie Christie Do Brasil
 
Jean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptxJean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptx
TatyaneViana1
 
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciaisA construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
Marisol Villalonga Aguilera
 
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
ssuserdd552c1
 
Educação e Regras de Ética
Educação e Regras de ÉticaEducação e Regras de Ética
Educação e Regras de Ética
Silvana
 
Jean Piaget
Jean PiagetJean Piaget
Jean Piaget
Ana Rita Rochynski
 
Apostila de sociologia 1⺠termo Eja
Apostila de sociologia   1⺠termo EjaApostila de sociologia   1⺠termo Eja
Apostila de sociologia 1⺠termo Eja
Marcelo Henrique Bastos
 
A PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
A  PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptxA  PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
A PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
alineoaraujopsi
 
Coaching Ontológico
Coaching OntológicoCoaching Ontológico
Coaching Ontológico
Antonino Silva
 
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDFComo-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
FernandoFrancoSerpa
 
Metodologia do Ensino de Artes - parte II
Metodologia do Ensino de Artes - parte IIMetodologia do Ensino de Artes - parte II
Metodologia do Ensino de Artes - parte II
Ana Guimaraes
 
A teoria básica de jean piaget
A teoria básica de jean piagetA teoria básica de jean piaget
A teoria básica de jean piaget
Castilho Junior
 
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Leandro (Inpes-Uscs)
 
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptxTEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
AnieleSousa4
 
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptxsocialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
CarladeOliveira25
 
Educação para Tolerância
Educação para TolerânciaEducação para Tolerância
Educação para Tolerância
rafaelsf
 
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
Deia1975
 
As origens da filosofia
As origens da filosofiaAs origens da filosofia
As origens da filosofia
greghouse48
 

Semelhante a Apresentação2006 Filosofia. (20)

SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxSLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
 
Para ler quando tiver vontade... (2)
Para ler quando tiver vontade... (2)Para ler quando tiver vontade... (2)
Para ler quando tiver vontade... (2)
 
Construtivismo na educação
Construtivismo na educaçãoConstrutivismo na educação
Construtivismo na educação
 
Jean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptxJean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptx
 
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciaisA construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
 
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
 
Educação e Regras de Ética
Educação e Regras de ÉticaEducação e Regras de Ética
Educação e Regras de Ética
 
Jean Piaget
Jean PiagetJean Piaget
Jean Piaget
 
Apostila de sociologia 1⺠termo Eja
Apostila de sociologia   1⺠termo EjaApostila de sociologia   1⺠termo Eja
Apostila de sociologia 1⺠termo Eja
 
A PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
A  PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptxA  PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
A PRIMEIRA INFÂNCIA DE DOIS A SETE ANOS.pptx
 
Coaching Ontológico
Coaching OntológicoCoaching Ontológico
Coaching Ontológico
 
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDFComo-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
Como-Educar-a-Imaginacao-Matheus-Araujo-PDF
 
Metodologia do Ensino de Artes - parte II
Metodologia do Ensino de Artes - parte IIMetodologia do Ensino de Artes - parte II
Metodologia do Ensino de Artes - parte II
 
A teoria básica de jean piaget
A teoria básica de jean piagetA teoria básica de jean piaget
A teoria básica de jean piaget
 
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
Dialnet o brincar-umapercepcao-3694660
 
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptxTEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
TEORICOS_DA_EDUCAÇÃO_PIAGET_ VYGOTSKY_WALLON_PARTE1.pptx
 
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptxsocialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
socialização entre comunidade e sociedade 3 ano.pptx
 
Educação para Tolerância
Educação para TolerânciaEducação para Tolerância
Educação para Tolerância
 
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
Asorigensdafilosofia 110322080951-phpapp02
 
As origens da filosofia
As origens da filosofiaAs origens da filosofia
As origens da filosofia
 

Último

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 

Apresentação2006 Filosofia.

  • 1. II FÓRUM DE PROFESSORES O ENSINO DE FILOSOFIA
  • 2. A pergunta: Crianças de seis anos. E agora, o que fazer?
  • 3. Como seria possível estabelecer o contato entre filosofia e crianças?
  • 4. O Cenário: O atual cenário que pode ser identificado como um momento de crise -do grego Krisis - um momento de busca de alternativas, saídas necessárias que devem se oferecer a uma situação. A sociedade narcísica e individualista vê tudo como uma extensão de seu braço, tudo pode ser seu objeto, incluindo o outro.
  • 5. A criança Tentar conhecer a criança. As crianças em idade escolar, especialmente as de seis anos de idade, não possuem todas as características do pensamento lógico de um adulto. A criança se manifesta copiando o universo adulto. As maneiras de agir de um membro de seu grupo familiar são imitadas. Essa imitação, porém, não garante que a criança tenha apreensão e consciência dos gestos e palavras que ela repete. No entanto a incorporação de padrões culturais não se encontra fechada na criança que passa por uma fase constante de desenvolvimento e aquisição de conhecimento.
  • 6. Mas como iniciar o processo de questionamento da realidade com crianças, que como já foi mencionado encontra-se em fase de desenvolvimento?
  • 7. Captar os fatores de interesse em comum entre crianças e filosofia. O fator de interesse emocional: Os afetos de raiva, simpatia, alegria, prazer, angustia, entre outros fazem parte da vivência pessoal da criança e norteiam suas escolhas e manifestações. O fator de interesse moral: O que ela interroga? Para a criança a moral é saber julgar o que é bom ou ruim, certo ou errado, de verdade ou de mentira, que faz bem ou que faz mal, o que pode lhe dar prazer e a que preço.
  • 8. “Segundo Piaget, toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”. (Telma Pileggi Vinha) “Para Piaget, o mais importante não é possuir esse ou aquele valor moral, mas sim o motivo pelo qual aceitamos ou seguimos esses valores”.
  • 9. Dilemas morais: Um bom começo e uma boa ferramenta de trabalho.
  • 10. Os dilemas morais são notoriamente um bom vínculo para estabelecer entre o professor e as crianças uma linha comum de interesse, uma ferramenta que também ajuda no desenvolvimento lógico e moral da criança, além de ajudar na descentralização do egocentrismo infantil presente nos alunos de seis anos. “Os dilemas morais são pequenas histórias que revelam um conflito moral, solicitando assim uma decisão individual: a pessoa deve pensar sobre qual a melhor solução para o dilema e fundamentar sua decisão na forma de raciocínios morais e logicamente válidos”.[Telma Pileggi Vinha]
  • 11. Atenção A moralidade vista deste aspecto serve à filosofia, mas não a excede. O discurso filosófico libera uma série de outras possibilidades e discussões em seu campo.
  • 12. O diálogo e a investigação. Sócrates e as crianças. “Conhece-te a ti mesmo”. “A Inscrição no templo de Apolo – significa que o conhecimento não é um estado (o estado de sabedoria), mas um processo, uma busca, uma procura da verdade. “Diferentemente dos sofistas, Sócrates não se apresenta como professor. Pergunta, não responde. Indaga, não ensina. Não faz preleções, mas introduz o diálogo como busca da verdade”.[Marilena Chauí]
  • 13. “Sócrates trabalha de tal maneira que o interlocutor possa responder: vem de nós mesmos (a verdade), isto é do juízo que fazemos sobre as coisas. Se temos dificuldade para encontrá-la é porque vivemos como autômatos que obedecem cegamente a ordens externas, isto é, porque aceitamos passivamente os preconceitos estabelecidos”. O diálogo socrático suscita no interlocutor o desejo de investigação e questionamento. (Marilena Chauí).
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. A Filosofia: As expressões artísticas, a problematização e a (des)construção da subjetividade.
  • 18.
  • 19. “Uma tela, como Ceci n´est pás une pipe de Magritte, ou como outra qualquer, não existe para afirmar, mas para interrogar o seu espectador e criar novas espacialidades, suscitar novas interpretações sobre o mundo. Assim como o livro é para o narrador de D. Quixote de La Mancha uma máquina de soadas sonhadas invenções. Sendo pintura, escultura ou cinema, a arte não tem a função de afirmar placidamente os sentidos e engessá-los para todo o sempre, pelo contrário, ela pretende sempre amolecer os sentidos, dar novas e contínuas formas a eles. D. Quixote quis copiar as palavras que leu para reinterpretar as coisas do mundo, mas a cópia já não era cópia, já era interpretação”. (Marisa Martins Gama Khalil)
  • 20. O Cinema: Kiriku e a Feiticeira
  • 21. A problematização do filme: Quem é Kiriku? Ele tem idéias? Quando ele as têm? Como ele nasce? O que te chamou a atenção? O que ele faz na história? Ele é diferente de você? O que ele tem de parecido com você? O que você não entendeu do filme?
  • 22. O pensar. O que é? “O que distingue o pensamento é que ele é totalmente diferente do conjunto das representações implicadas em um comportamento; ele também é diferente do campo das atitudes que podem determiná-lo. O pensamento não é o que se presentifica em uma conduta e lhe dá um sentido: é, sobretudo, aquilo que permite tomar uma distância em relação a essa maneira de fazer ou de reagir, e tomá-la como objeto de pensamento e interrogá-la sobre seu sentido, suas condições e seus fins. O pensamento é liberdade em relação aquilo que se faz, o movimento pelo qual dele nos separamos, constituímo-lo como objeto e pensamo-lo como problema”. (Foucault)
  • 23. As crianças querem pensar a realidade de forma crítica.
  • 24. O que você vê?
  • 25. Eu vejo uma roda. Eu vejo pessoas brincando. Eu vejo pessoas dançando.
  • 26. Por fim o discurso filosófico se ligando a outros discursos e num processo de troca com a criança quer permitir que essa criança se perca do que já representa e experimente a indagação brincalhona de como ela fala, como ela se representa, como ela interpreta, de como o mundo a sua volta se manifesta. Enfim, que ela se reinvente na sala de aula e quem sabe fora dela.
  • 27. O estilo e o estilete. “O senhor... Mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam”. (Guimarães Rosa).