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 A sociedade feudal era constituída pelos senhores
feudais e pelos camponeses.
 o servo podia trabalhar uma parte do tempo na sua
parcela de terra e era dono, até certo ponto, da sua
própria pessoa
 Segundo Leontiev e Ostrovitianov (1988), a economia
capitalista originou-se no interior do regime feudal
através do capital comercial.
 A produção mercantil se desenvolveu gradualmente
levando os produtos da economia camponesa (a
produção dos pequenos artesões e camponeses) para o
sistema de trocas, o que se denominava de “produção
mercantil simples” (Leontiev e Ostrovitianov, 1988,
p.56).
 As manufaturas, empresas capitalistas que
empregavam os operários assalariados que exerciam
funções manuais.
 Para Marx (2000), a transformação do capital
comercial em capital industrial deu-se pela
transformação do mero comerciante em capitalista
industrial, ou seja, o fabricante, que produz suas
mercadorias, passa a comprar sua matéria prima e a
comercializar seu produto.
 É o comércio que dá origem à transformação da
produção agrícola feudal numa produção capitalista,
ao transformar o produto em mercadoria, ou seja, ao
imputar-lhe, além do valor de uso (presente na relação
agrícola), um valor de troca.
 Manufaturas substituído pela produção
industrial (máquinas a vapor).
 Revoluções A revolta dos camponeses contra a
opressão dos senhores feudais foi utilizada pela
burguesia para deflagrar as “revoluções burguesas”.
 Assalariamento surge com o desenvolvimento
da industrialização e com o processo de
urbanização, a partir da segunda metade do século
XIX, mas chega ao auge, segundo o autor, na
segunda metade do século XX (Castel, 1998).
O início da industrialização esteve
na origem efetiva da formação de
um proletariado urbano,
constituído por trabalhadores
assalariados, que viviam dos frutos
do seu trabalho nas indústrias.
O modelo taylorista
 “Os princípios da administração científica”, elaborados
pelo engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor,
em 1911.
 Ênfase à intensificação da divisão do trabalho:
Produção (trabalho manual) X Elaboração (trabalho intelectual)
 Cada um executando uma parcela ou “migalha” da
fabricação → aumento do ritmo de trabalho através da
eliminação de atividades que desperdiçam tempo.
 Submissão do operário a um trabalho rotineiro,
irreflexivo e repetitivo, reduzindo o trabalhador apenas
a gestos mecânicos.
O modelo fordista
Henry Ford, empresário e fundador da Ford Motor
Company. O fordismo caracterizava-se:
 pela produção em massa de produtos mais
homogêneos;
 pela existência do trabalho parcelar e da fragmentação
das funções (cronômetro);
 pela separação entre execução e elaboração no
processo de trabalho e
 pela existência de unidades fabris concentradas e
verticalizadas, consolidando o “operário massa”.
 Fabricação em larga escala de produtos padronizados
através de linhas de montagem.
 O que havia de especial em Ford (e que em última
análise distingue o fordismo do taylorismo) era a sua
visão, seu reconhecimento explícito de que produção
de massa significava consumo de massa.
 Produção em série de mercadorias de forma mais
homogeneizada e verticalizada (esteira),
 Tarefas simples e repetitivas – facilitava também o
processo de seleção e de treinamento.
 O estancamento econômico do ciclo de acumulação e
as lutas de classes, ocorridas no final dos anos 60 e
início dos nos 70, colocaram a “estabilidade” do
domínio do capital em crise.
 No fordismo/taylorismo, eram comuns as queixas e
resistências dos trabalhadores sobre o trabalho
rotineiro e monótono, críticas ao embotamento e à
“simplificação” do trabalho operário que, destinado a
apertar botões e ativar circuitos, era visto como um
apêndice da máquina, como apenas mais uma
engrenagem.
A “Acumulação Flexível” ou
o modelo toyotista
 Nova forma de acumulação e de regulamentação
política e social “se apoia na flexibilidade dos
processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos
produtos e padrões de consumo  implicou uma
intensificação dos processos de trabalho e uma
aceleração na desqualificação e requalificação
necessária ao atendimento de novas necessidades de
trabalho.
 Esse modelo iniciou-se no Japão, nas fábricas da
Toyota Motor Corporation, com Eiji Toyoda, seu
fundador.
 Seu modelo compreende a utilização de estruturas
organizacionais mais horizontalizadas, menos
compartimentalizadas e trabalhadores que operam
simultaneamente com várias máquinas, o que permite
o aumento da produção com um menor número de
funcionários.
• flexibilidade dos processos de trabalho, dos
mercados de trabalho, dos produtos e padrões de
consumo;
• estruturas organizacionais mais horizontalizadas;
• redução da rotina e da dicotomia
elaboração/execução;
• produção em pequenos lotes, produtos
diversificados atendendo a demanda;
• produção de estoque mínimo;
• controle de qualidade total;
• liofilização; downsizings, reengenharia.
• Flexibilidade e desregulamentação –
sobrecarga de trabalho e desemprego
estrutural – insegurança
• Sindicatos fracos.
• Investimento em sua qualificação – garantir
sua empregabilidade.
 O trabalho hoje exige criatividade, “autonomia”,
flexibilidade, mas também tem gerado
insegurança, stress e captura da subjetividade do
trabalhador.
 Conforme Fontes (2005), as jornadas se alongam,
não mais sob o comando direto do capital, mas sob
sua lógica econômica – internalizada também
pelos próprios trabalhadores, ao custo de
incalculável sofrimento social e psicológico
 Na era fordista-taylorista,
havia estabilidade no
emprego; horário
determinado e com tempo
integral; tempos e lugares
determinados; e uma
hierarquização bem
definida entre patrões e
empregados.
 Políticas públicas que
propunham criar sistemas
de proteção social e de
segurança social.
 Na era toyotista, não há
obrigatoriedade do tempo
determinado, mas
ausência ou insuficiência
de garantias formais e
contratuais.
 No lugar de trabalhadores
assalariados encontra-se
assalariados inseguros,
ameaçados pelo
desemprego.
REFERÊNCIAS
 ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho: ensaios sobre as metamorfoses e
a centralidade do mundo do trabalho. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
 ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e
a negação do trabalho. 7. ed. São Paulo: Boitempo, 2005.
 CASTEL, Robert. As metamorfoses do trabalho. In: FIORI, José Luís e
LOURENÇO, Marta Skinner de (Orgs.). Globalização: o fato e o mito.
Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
 FONTES, Virginia. Reflexões im-pertinentes: história e capitalismo
contemporâneo. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2005.
 HARVEY, David. Condição pós-moderna. 16ª ed. São Paulo: Edições
Loyola, 2005.
 LEONTIEV, Lev. Abramovich e OSTROVITIANOV, Konstantin Vasilevich.
Modos de produção pré-capitalistas. São Paulo: Global, 1988.
(Universidade Popular).
 MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 6. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2000. (Coleção Leitura).

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Apresentação revolução industrial

  • 1.
  • 2.  A sociedade feudal era constituída pelos senhores feudais e pelos camponeses.  o servo podia trabalhar uma parte do tempo na sua parcela de terra e era dono, até certo ponto, da sua própria pessoa  Segundo Leontiev e Ostrovitianov (1988), a economia capitalista originou-se no interior do regime feudal através do capital comercial.
  • 3.
  • 4.
  • 5.  A produção mercantil se desenvolveu gradualmente levando os produtos da economia camponesa (a produção dos pequenos artesões e camponeses) para o sistema de trocas, o que se denominava de “produção mercantil simples” (Leontiev e Ostrovitianov, 1988, p.56).  As manufaturas, empresas capitalistas que empregavam os operários assalariados que exerciam funções manuais.
  • 6.  Para Marx (2000), a transformação do capital comercial em capital industrial deu-se pela transformação do mero comerciante em capitalista industrial, ou seja, o fabricante, que produz suas mercadorias, passa a comprar sua matéria prima e a comercializar seu produto.  É o comércio que dá origem à transformação da produção agrícola feudal numa produção capitalista, ao transformar o produto em mercadoria, ou seja, ao imputar-lhe, além do valor de uso (presente na relação agrícola), um valor de troca.
  • 7.  Manufaturas substituído pela produção industrial (máquinas a vapor).  Revoluções A revolta dos camponeses contra a opressão dos senhores feudais foi utilizada pela burguesia para deflagrar as “revoluções burguesas”.  Assalariamento surge com o desenvolvimento da industrialização e com o processo de urbanização, a partir da segunda metade do século XIX, mas chega ao auge, segundo o autor, na segunda metade do século XX (Castel, 1998).
  • 8. O início da industrialização esteve na origem efetiva da formação de um proletariado urbano, constituído por trabalhadores assalariados, que viviam dos frutos do seu trabalho nas indústrias.
  • 9. O modelo taylorista  “Os princípios da administração científica”, elaborados pelo engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor, em 1911.  Ênfase à intensificação da divisão do trabalho: Produção (trabalho manual) X Elaboração (trabalho intelectual)  Cada um executando uma parcela ou “migalha” da fabricação → aumento do ritmo de trabalho através da eliminação de atividades que desperdiçam tempo.  Submissão do operário a um trabalho rotineiro, irreflexivo e repetitivo, reduzindo o trabalhador apenas a gestos mecânicos.
  • 10.
  • 11. O modelo fordista Henry Ford, empresário e fundador da Ford Motor Company. O fordismo caracterizava-se:  pela produção em massa de produtos mais homogêneos;  pela existência do trabalho parcelar e da fragmentação das funções (cronômetro);  pela separação entre execução e elaboração no processo de trabalho e  pela existência de unidades fabris concentradas e verticalizadas, consolidando o “operário massa”.
  • 12.  Fabricação em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem.  O que havia de especial em Ford (e que em última análise distingue o fordismo do taylorismo) era a sua visão, seu reconhecimento explícito de que produção de massa significava consumo de massa.  Produção em série de mercadorias de forma mais homogeneizada e verticalizada (esteira),  Tarefas simples e repetitivas – facilitava também o processo de seleção e de treinamento.
  • 13.
  • 14.  O estancamento econômico do ciclo de acumulação e as lutas de classes, ocorridas no final dos anos 60 e início dos nos 70, colocaram a “estabilidade” do domínio do capital em crise.  No fordismo/taylorismo, eram comuns as queixas e resistências dos trabalhadores sobre o trabalho rotineiro e monótono, críticas ao embotamento e à “simplificação” do trabalho operário que, destinado a apertar botões e ativar circuitos, era visto como um apêndice da máquina, como apenas mais uma engrenagem.
  • 15. A “Acumulação Flexível” ou o modelo toyotista  Nova forma de acumulação e de regulamentação política e social “se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo  implicou uma intensificação dos processos de trabalho e uma aceleração na desqualificação e requalificação necessária ao atendimento de novas necessidades de trabalho.
  • 16.  Esse modelo iniciou-se no Japão, nas fábricas da Toyota Motor Corporation, com Eiji Toyoda, seu fundador.  Seu modelo compreende a utilização de estruturas organizacionais mais horizontalizadas, menos compartimentalizadas e trabalhadores que operam simultaneamente com várias máquinas, o que permite o aumento da produção com um menor número de funcionários.
  • 17.
  • 18.
  • 19. • flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo; • estruturas organizacionais mais horizontalizadas; • redução da rotina e da dicotomia elaboração/execução; • produção em pequenos lotes, produtos diversificados atendendo a demanda; • produção de estoque mínimo; • controle de qualidade total; • liofilização; downsizings, reengenharia.
  • 20. • Flexibilidade e desregulamentação – sobrecarga de trabalho e desemprego estrutural – insegurança • Sindicatos fracos. • Investimento em sua qualificação – garantir sua empregabilidade.
  • 21.  O trabalho hoje exige criatividade, “autonomia”, flexibilidade, mas também tem gerado insegurança, stress e captura da subjetividade do trabalhador.  Conforme Fontes (2005), as jornadas se alongam, não mais sob o comando direto do capital, mas sob sua lógica econômica – internalizada também pelos próprios trabalhadores, ao custo de incalculável sofrimento social e psicológico
  • 22.  Na era fordista-taylorista, havia estabilidade no emprego; horário determinado e com tempo integral; tempos e lugares determinados; e uma hierarquização bem definida entre patrões e empregados.  Políticas públicas que propunham criar sistemas de proteção social e de segurança social.  Na era toyotista, não há obrigatoriedade do tempo determinado, mas ausência ou insuficiência de garantias formais e contratuais.  No lugar de trabalhadores assalariados encontra-se assalariados inseguros, ameaçados pelo desemprego.
  • 23. REFERÊNCIAS  ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho: ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1999.  ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 7. ed. São Paulo: Boitempo, 2005.  CASTEL, Robert. As metamorfoses do trabalho. In: FIORI, José Luís e LOURENÇO, Marta Skinner de (Orgs.). Globalização: o fato e o mito. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.  FONTES, Virginia. Reflexões im-pertinentes: história e capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2005.  HARVEY, David. Condição pós-moderna. 16ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.  LEONTIEV, Lev. Abramovich e OSTROVITIANOV, Konstantin Vasilevich. Modos de produção pré-capitalistas. São Paulo: Global, 1988. (Universidade Popular).  MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. (Coleção Leitura).