2. FILME “TEMPOS MODERNOS” (IMAGEM) RETRATA DE FORMA BEM
HUMORADA AS CONDIÇÕES DO TRABALHADOR INDUSTRIAL NO
INÍCIO DO SÉCULO XX
3. COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL...
Começou-se a refletir e estudar várias novas formas de produzir
mercadorias, que visavam aumentar a produção, reduzir custos e,
por conseguinte, aumentar os lucros.
Estes mecanismos (teorias científicas que visavam organizar o
espaço produtivo) criados para este objetivo ficaram conhecidos
como modelos produtivos, dos quais se destacam o fordismo, o
taylorismo e, mais recentemente, o toyotismo.
4. TAYLORISMO
No final do século XIX,
Frederick Taylor, engenheiro
mecânico, elaborou uma
teoria visando a eficiência
operacional na
administração industrial: o
taylorismo.
5. CARACTERÍSTICAS DO MODELO
TAYLORISTA
Rigoroso controle do tempo e dos
movimentos
Especialização das atividades
Remuneração por desempenho
Separação entre planejamento e
execução das atividades (forte grau de
hierarquização – trabalhadores eram
pagos para trabalhar, não para pensar)
Padronização das atividades
produtivas – e, por consequência, das
mercadorias fabricadas.
6. A BUSCA DESENFREADA PELA
PRODUÇÃO...
O objetivo do sistema é o
aumento da produtividade
através de mecanismos que
permitem às administrações
controlarem e intensificarem o
ritmo de produção e aumentar,
assim, o lucro dos donos dos
meios de produção.
PARTIA-SE DO PRINCÍPIO QUE O LUCRO
ESTAVA ASSOCIADO AO AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE
7. FORDISMO
O empresário Henry Ford,
proprietário da Ford Motor Company,
aplica a filosofia taylorista na sua
fábrica e inova o cenário industrial no
início do século XX.
Passa a produzir modelos
padronizados e em grandes
quantidades (com destaque para o
modelo T), o que barateava o custo
de produção e estimulou o consumo
em massa.
Ideia original de Ford: linha de
montagem como estratégia de
8. ASCENSÃO E QUEDA DO MODELO
TAYLORISTA-FORDISTA
Esse sistema se expandiu para o mundo
em meados do século XX, sobretudo no
pós 2ª Guerra Mundial, calcado no
grande crescimento econômico
permitido pelo consumo de massa.
Entretanto, as crises cíclicas do
capitalismo (sobretudo a crise do
petróleo em 1973, que barrou o
crescimento econômico do mundo e,
consequentemente, o consumo) levaram
este modelo produtivo ao desgaste,
forçando os estudiosos e o mercado a
desenvolverem novas estratégias de
9. TOYOTISMO
Criado depois da Segunda Guerra Mundial pelo japonês Taiichi Ohno,
este sistema de produção foi implementado pela primeira vez na fábrica
da Toyota, mas expandido mundialmente na década de 1970.
10. CARACTERÍSTICAS DO MODELO
TOYOTISTA
Flexibilidade na produção, com capacidade de rápida alteração dos modelos
a serem produzidos
Organização da produção e da entrega mais rápidas, no momento e na
quantidade exatos
Importância da qualidade (não mais da quantidade) dos produtos – começou-
se a se criticar bastante as mercadorias padronizadas por “falta de capricho”.
Empresa enxuta – aumento da terceirização e redução de trabalhadores que
provocaram o fenômeno do desemprego estrutural
Estoques baixos
Just in Time
12. A FLEXIBILIZAÇÃO PRODUTIVA
ACABOU COM O TRABALHO
ALIENADO?
Diferente do modelo taylorista-fordista, o toyotismo desenvolve a figura do trabalhador
multifuncional ou polivalente. Partindo do princípio marxista que entende ser a alienação
resultado da divisão social do trabalho, poderíamos afirmar que o toyotismo extingue a
alienação do trabalho?
A resposta é NÃO!
Pois apesar de maior estímulo da criatividade nas atividades laborais, 3 fatores devem
ser considerados:
1. O trabalhador ainda permanece sem dominar todo o processo produtivo (e
mantém-se como classe que não possui os meios de produção)
2. A forma de produção se flexibilizou, mas o controle sobre a produção não. O
trabalhador ainda permanece com pouco grau de autonomia sobre a produção.
3. A horizontalização produtiva (diferente da hierarquização taylorista-fordista) piorou
as condições de trabalho por três motivos: aumento da competitividade entre os
trabalhadores, maior fiscalização entre os trabalhadores e degradação do
sindicalismo.