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PROFESSOR: IGOR STORTI PIZZOTTI
TRABALHO E SOCIEDADE
Trabalho análogo á escravidão
Trabalho
Sentido etimológico, na nossa língua a palavra
“trabalho” tem sua origem no vocábulo latino
“Tripallium” – denominação de um instrumento
de tortura formado por três (tri) paus (pallium);
Usado para punição dos escravos (sociedade
greco-romana);
Desse modo, originalmente, “trabalhar” significa
ser torturado – tortura – algo penoso etc.
Antiguidade
O trabalho foi visto como atividade desvalorizada,
considerado, pelos gregos antigos, como a expressão
da miséria humana. Para Platão (428 - 347 a.C.)
e Aristóteles (384-322 a.C.), o trabalho era aquilo que
estava ligado à necessidade: de alimentar-se, de
cobrir-se, entre outras. Dessa forma, a necessidade
limita a liberdade do homem e, assim, tudo que se
destinava ao produzir e comercializar, ficava a cargo
dos escravos.
Atividade digna dos homens livres era o
"ócio". Neste sentido, a noção de cidadania
grega estava intimamente ligada com o
trabalho.
O cidadão grego cultuava o ócio (ato de não
fazer nada – não trabalhar). Destaque para o
Ócio Produtivo – processo intelectual – arte,
filosofia, política, teatro etc. (trabalho
intelectual).
Antiguidade
Idade Média
Durante a Idade Média (séculos V a XV),
seguiu-se o referencial religioso católico do
trabalho como castigo, sofrimento e
penitência do homem, ou seja, dos servos, já
que o nobre não deveria trabalhar, pois a
sociedade estava dividida em três ordens com
funções bem definidas: aos nobres cabia
guerrear, ao clero orar e aos servos trabalhar.
Na modernidade (séculos XV ao XVIII), com
mudanças profundas pela qual a sociedade europeia passou
com o revigoramento comercial e urbano, que o trabalho
passou a ser valorizado. Neste período, o
idealizado como um símbolo de liberdade
transformação da natureza, das coisas e
trabalho foi
do homem, de
da sociedade,
assumindo os anseios da burguesia nascente.
Modernidade
Clássicos das Sociologia
 A Reforma Protestante gerou uma
nova ética (trabalho como vocação)
que influenciou o desenvolvimento
do capitalismo ocidental moderno;
 Este processo gerou o
desencantamento do mundo ou
racionalização das relações sociais
(uma sociedade fundamentada no
cálculo, no planejamento para a
rentabilidade).
Clássicos das Sociologia
 O trabalho é a protoforma humana,
fonte de toda riqueza;
 Por meio do trabalho, o ser humano
transforma a natureza e acumula
conhecimentos e informações
necessários para a produção de bens e
serviços. Essa produção serve para
resolver os problemas e desafios que a
sociedade apresenta.
 Porém, no modo de produção
capitalista, o trabalhador é explorado,
pois existe extração de mais-valia.
Clássicos das Sociologia
 A principal função da Isso
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
é gerar
solidariedade
coesão
orgânica,
social,
através
da interdependência das
funções;
 Porém, a intensa DIVISÃO
SOCIAL DO TRABALHO, também
pode gerar ANOMIA SOCIAL.
Modernidade
Nas sociedades modernas, ocorre à ideia de
que todos têm que trabalhar e a constante
repressão à vadiagem. Desse modo, o
trabalho assalariado se impõe como
condição de existência humana, na medida
em que esta foi a forma de produzir instituída
na sociedade capitalista. Nesta sociedade
ocorre o processo de disciplinarização
da força de trabalho.
Nascimento da Gerência
do Trabalho
A administração científica é um modelo
de administração criado pelo americano Frederick
Winslow Taylor no fim do século XIX e início do
século XX e que se baseia na aplicação do
método científico na administração com o intuito
de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas
produtivos.
Frederick Taylor (1856 – 1915)
Taylorismo
• Criação da gerência do trabalho (racionalização do
processo produtivo);
movimentos: objetivava a isenção
• Análise do trabalho e estudo dos tempos e
de movimentos
inúteis, para que o operário executasse de forma mais
simples e rápida a sua função, estabelecendo um
tempo médio;
• Racionalização do tempo – Uso do cronômetro.
Taylorismo
• Aumento da divisão do trabalho e especialização
do operário;
• Supervisão funcional: os operários são
supervisionados por supervisores especializados, e
não por uma autoridade centralizada (uso de fiscais).
• Incentivos salariais e prêmios por produtividade (uso
de bonificações);
•Terminologia – “homem boi” (monofuncional e
ultraespecializado).
Fordismo
Henry Ford (1863-1947)
• O Fordismo é um sistema racional de produção em massa,
que transformou radicalmente a indústria automobilística na
primeira metade do século XX;
• Um sistema produtivo baseado numa linha de montagem
objetivando a produção industrial elevada;
• Aumento da produção no menor espaço de tempo, utilizando
o trabalhador que reproduzia mecanicamente a mesma ação
durante todo o dia;
• Os veículos eram colocados numa esteira e passavam de
um operário a outro para que cada um fizesse sua parte no
serviço.
Fordismo
• Com este modelo surgiam as esteiras rolantes
que movimentavam-se enquanto o operário ficava
praticamente parado, realizando uma pequena
etapa da produção, como se fosse uma extensão
ou componente da máquina;
• Introduziu o estímulo ao desempenho individual
(five dollars a day);
• Inseriu a supervisão funcional para verificar se as
operações eram desenvolvidas em conformidade
com as instruções programadas.
Fordismo
• Resultados da produção: o tempo de
montagem do chassi reduziu-se de
12h8m para 1h33m, sendo a atividade
separada em 45 operações
extremamente simplificadas.
• Na linha de montagem, o trabalho
também foi parcelado nas mesmas
proporções. Antes, realizada por uma só
pessoa, com a esteira rolante ficou
dividida em 84 operários.
Toyotismo
 Origem – Japão após 1945 (2º Guerra
Mundial) Denominado – Acumulação
Flexível/Produção Flexível – Ohnismo –
Produção Enxuta – Pós-fordismo;
 Cenário global surgiu como solução para
a crise do capital ocorrida nos anos 70;
 Modelo industrial baseado na
automatização e na flexibilização
produtiva.
Taiichi Ohno 1912-1990
Toyotismo
 A produção em série (fordismo) passa a ser
substituída pela flexibilização da produção;
 Produção determinada pela demanda (demanda
de mercado – nichos de mercado – grupos
específicos);
 Produção diversificada – personalizada –
flexibilizada;
 Este modelo combatia qualquer forma de
desperdício criando o just-in-time (produção no
tempo certo e na quantidade ideal);
 Redução de estoques (estoques mínimos).
Toyotismo
 Trabalhador polivalente / multifuncional:
Qualificado;
Trabalha por meta, em equipes;
Motivado;
Bonificado;
Flexível.
 Automatização:
Desemprego conjuntural
x
Desemprego estrutural
- Alto grau de especialização de tarefas
Taylorismo/Fordismo
- Produção em massa
- Uniformidade e padronização
- Grandes estoques
- Testes de qualidade ex-post (detecção tardia de
erros e produtos defeituosos)
- Realização de uma única tarefa pelo trabalhador
(monofuncional)
- Ênfase na redução da responsabilidade do
trabalhador (disciplinamento da força de trabalho)
- Rigidez
- Socialização do bem-estar social (Welfare state)
- Consumo de massa de bens duráveis: a
sociedade de consumo
Acumulação Flexível
- Produção flexível e em pequenos lotes de
uma variedade de tipos de produto
- Sem estoques
- Controle de qualidade integrado ao
processo (detecção imediata de erros)
- Múltiplas tarefas (polifuncional)
- Eliminação da demarcação de tarefas
na co-responsabilidade do
- Ênfase
trabalhador
- Flexibilidade
- Privatização das necessidades coletivas e
da seguridade social (neoliberalismo)
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  • 1. PROFESSOR: IGOR STORTI PIZZOTTI TRABALHO E SOCIEDADE
  • 2. Trabalho análogo á escravidão
  • 3. Trabalho Sentido etimológico, na nossa língua a palavra “trabalho” tem sua origem no vocábulo latino “Tripallium” – denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (pallium); Usado para punição dos escravos (sociedade greco-romana); Desse modo, originalmente, “trabalhar” significa ser torturado – tortura – algo penoso etc.
  • 4. Antiguidade O trabalho foi visto como atividade desvalorizada, considerado, pelos gregos antigos, como a expressão da miséria humana. Para Platão (428 - 347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), o trabalho era aquilo que estava ligado à necessidade: de alimentar-se, de cobrir-se, entre outras. Dessa forma, a necessidade limita a liberdade do homem e, assim, tudo que se destinava ao produzir e comercializar, ficava a cargo dos escravos.
  • 5. Atividade digna dos homens livres era o "ócio". Neste sentido, a noção de cidadania grega estava intimamente ligada com o trabalho. O cidadão grego cultuava o ócio (ato de não fazer nada – não trabalhar). Destaque para o Ócio Produtivo – processo intelectual – arte, filosofia, política, teatro etc. (trabalho intelectual). Antiguidade
  • 6. Idade Média Durante a Idade Média (séculos V a XV), seguiu-se o referencial religioso católico do trabalho como castigo, sofrimento e penitência do homem, ou seja, dos servos, já que o nobre não deveria trabalhar, pois a sociedade estava dividida em três ordens com funções bem definidas: aos nobres cabia guerrear, ao clero orar e aos servos trabalhar.
  • 7. Na modernidade (séculos XV ao XVIII), com mudanças profundas pela qual a sociedade europeia passou com o revigoramento comercial e urbano, que o trabalho passou a ser valorizado. Neste período, o idealizado como um símbolo de liberdade transformação da natureza, das coisas e trabalho foi do homem, de da sociedade, assumindo os anseios da burguesia nascente. Modernidade
  • 8. Clássicos das Sociologia  A Reforma Protestante gerou uma nova ética (trabalho como vocação) que influenciou o desenvolvimento do capitalismo ocidental moderno;  Este processo gerou o desencantamento do mundo ou racionalização das relações sociais (uma sociedade fundamentada no cálculo, no planejamento para a rentabilidade).
  • 9. Clássicos das Sociologia  O trabalho é a protoforma humana, fonte de toda riqueza;  Por meio do trabalho, o ser humano transforma a natureza e acumula conhecimentos e informações necessários para a produção de bens e serviços. Essa produção serve para resolver os problemas e desafios que a sociedade apresenta.  Porém, no modo de produção capitalista, o trabalhador é explorado, pois existe extração de mais-valia.
  • 10. Clássicos das Sociologia  A principal função da Isso DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO é gerar solidariedade coesão orgânica, social, através da interdependência das funções;  Porém, a intensa DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO, também pode gerar ANOMIA SOCIAL.
  • 11. Modernidade Nas sociedades modernas, ocorre à ideia de que todos têm que trabalhar e a constante repressão à vadiagem. Desse modo, o trabalho assalariado se impõe como condição de existência humana, na medida em que esta foi a forma de produzir instituída na sociedade capitalista. Nesta sociedade ocorre o processo de disciplinarização da força de trabalho.
  • 12. Nascimento da Gerência do Trabalho A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Frederick Taylor (1856 – 1915)
  • 13. Taylorismo • Criação da gerência do trabalho (racionalização do processo produtivo); movimentos: objetivava a isenção • Análise do trabalho e estudo dos tempos e de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio; • Racionalização do tempo – Uso do cronômetro.
  • 14. Taylorismo • Aumento da divisão do trabalho e especialização do operário; • Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada (uso de fiscais). • Incentivos salariais e prêmios por produtividade (uso de bonificações); •Terminologia – “homem boi” (monofuncional e ultraespecializado).
  • 15. Fordismo Henry Ford (1863-1947) • O Fordismo é um sistema racional de produção em massa, que transformou radicalmente a indústria automobilística na primeira metade do século XX; • Um sistema produtivo baseado numa linha de montagem objetivando a produção industrial elevada; • Aumento da produção no menor espaço de tempo, utilizando o trabalhador que reproduzia mecanicamente a mesma ação durante todo o dia; • Os veículos eram colocados numa esteira e passavam de um operário a outro para que cada um fizesse sua parte no serviço.
  • 16. Fordismo • Com este modelo surgiam as esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção, como se fosse uma extensão ou componente da máquina; • Introduziu o estímulo ao desempenho individual (five dollars a day); • Inseriu a supervisão funcional para verificar se as operações eram desenvolvidas em conformidade com as instruções programadas.
  • 17. Fordismo • Resultados da produção: o tempo de montagem do chassi reduziu-se de 12h8m para 1h33m, sendo a atividade separada em 45 operações extremamente simplificadas. • Na linha de montagem, o trabalho também foi parcelado nas mesmas proporções. Antes, realizada por uma só pessoa, com a esteira rolante ficou dividida em 84 operários.
  • 18. Toyotismo  Origem – Japão após 1945 (2º Guerra Mundial) Denominado – Acumulação Flexível/Produção Flexível – Ohnismo – Produção Enxuta – Pós-fordismo;  Cenário global surgiu como solução para a crise do capital ocorrida nos anos 70;  Modelo industrial baseado na automatização e na flexibilização produtiva. Taiichi Ohno 1912-1990
  • 19. Toyotismo  A produção em série (fordismo) passa a ser substituída pela flexibilização da produção;  Produção determinada pela demanda (demanda de mercado – nichos de mercado – grupos específicos);  Produção diversificada – personalizada – flexibilizada;  Este modelo combatia qualquer forma de desperdício criando o just-in-time (produção no tempo certo e na quantidade ideal);  Redução de estoques (estoques mínimos).
  • 20. Toyotismo  Trabalhador polivalente / multifuncional: Qualificado; Trabalha por meta, em equipes; Motivado; Bonificado; Flexível.  Automatização: Desemprego conjuntural x Desemprego estrutural
  • 21. - Alto grau de especialização de tarefas Taylorismo/Fordismo - Produção em massa - Uniformidade e padronização - Grandes estoques - Testes de qualidade ex-post (detecção tardia de erros e produtos defeituosos) - Realização de uma única tarefa pelo trabalhador (monofuncional) - Ênfase na redução da responsabilidade do trabalhador (disciplinamento da força de trabalho) - Rigidez - Socialização do bem-estar social (Welfare state) - Consumo de massa de bens duráveis: a sociedade de consumo Acumulação Flexível - Produção flexível e em pequenos lotes de uma variedade de tipos de produto - Sem estoques - Controle de qualidade integrado ao processo (detecção imediata de erros) - Múltiplas tarefas (polifuncional) - Eliminação da demarcação de tarefas na co-responsabilidade do - Ênfase trabalhador - Flexibilidade - Privatização das necessidades coletivas e da seguridade social (neoliberalismo) - Consumo individualizado: cultura “yuppie”