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MICROBIOLOGIA
Profª Bárbara Gabrielly
AS BACTÉRIAS
 O termo Bacterium foi introduzido em 1828;
 As bactérias se reúnem em dois grupos
diferentes e antigos: Archea e Bactéria;
 São os seres mais abundantes do planeta;
 Vivem praticamente em todos os ambientes;
 Na maioria de nutrição heterótrofa e vivendo do
mutualismo e parasitismo.
 Elas cobrem nossa pele,
revestem as passagens
nasais, auditivas e bucais,
vivem nas gengivas e entre
os dentes, colonizam
nosso trato digestivo;
 São unicelulares e têm
célula procariótica;
 Tanto arqueas como
bactérias sobrevivem
numa extraordinária
abrangência de habitats
hostis aos seres
eucarióticos.
 As bactérias de interesse
médico podem
apresentar diversas
formas:
 cocos, bacilos e de
espiral;
 Essas formas são uma
característica genética e
geralmente as bactérias
são monomórficas, isto
é, mantém uma única
forma.
 COCOS
 São redondos, mas podem
ser ovais, alongados ou
achatados em uma das
extremidades;
 Quando as bactérias em
forma de coco se dividem,
as células pode
permanecer unidas umas
às outras, surgindo assim
cocos aos pares
(diplococos), cadeias
(estreptococos), cachos
(estafilococos).
 BACILOS
 Alguns bacilos
assemelham-se a
lanças, outros têm
extremidades
arredondadas ou
retas. Outros bacilos
assemelham-se
tanto aos cocos que
são chamados de
cocobacilos.
 ESPIRAIS
 Podem ter uma ou mais espirais;
 Quando tem o corpo rígido e são como vírgulas,
são chamadas vibriões;
 Quando têm forma de saca-rolhas, são chamadas
de espirilos;
 Há também um grupo de organismos espiralados,
mas de corpo flexível, chamado espiroquetas.
Vibrião Espirilo
Espiroqueta
 A célula bacteriana
apresenta várias
estruturas, algumas
das quais estão
presentes apenas em
determinadas
espécies, enquanto
outras são essenciais
e, portanto,
encontradas em todas
as bactérias.
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA BACTERIANA
 Estrutura vital para a célula, pois forma uma
barreira responsável pela separação do meio
interno e externo da célula.
 Responsável por: transporte de solutos; Produção
de energia; Biossíntese de enzimas e outras
macromoléculas; Duplicação do DNA; e Secreção
de enzimas e outras toxinas.
 PAREDE CELULAR
 Uma estrutura complexa, semi-rígida,
responsável pela forma da célula, que circunda a
membrana citoplasmática, protegendo-a das
alterações adversas no ambiente externo.
 A principal função é prevenir a ruptura (proteção)
das células bacterianas e serve como ponto de
ancoragem para os flagelos.
 PAREDE CELULAR
 De acordo com a constituição da parede, as
bactérias podem ser divididas em dois grandes
grupos:
▪ Bactérias Gram-negativas: se apresentam de cor
avermelhada quando coradas pelo método de Gram;
▪ Bactérias Gram-positivas: se apresentam de cor roxa
quando coradas pelo método de Gram.
 CÁPSULA
 Muitas bactérias apresentam externamente à
parede celular, uma camada viscosa denominada
cápsula.
 A cápsula constitui um dos antígenos de superfície
das bactérias e está relacionada com a virulência
da bactéria, uma vez que a cápsula confere
resistência à fagocitose
 FLAGELO
 Confere movimento
à célula e apresenta-
se ancorado a
membrana
plasmática e a
parede celular por
uma estrutura
denominado corpo
basal;
 CITOPLASMA
 É o conteúdo celular
bacteriano, onde há
milhares de
ribossomos, grânulos
de reserva,
mesossomo,
cromossomo e
plasmídios (menores
que o DNA
cromossômico)
 RIBOSSOMOS
 Estão espalhados no interior da célula e conferem
uma aparência granular ao citoplasma
 GRÂNULOS
 As células
procarióticas não
apresentam
vacúolos, porém
podem acumular
substâncias de
reserva sob a
forma de grânulos
de reserva.
 MESOSSOMOS
 São invaginações da membrana celular, que
tanto, podem ser simples dobras como estruturas
tubulares ou vesiculares.
 Diversas funções têm sido atribuídas aos
mesossomos, tais como: papel na divisão celular e
na respiração.
 CROMOSSOMOS
 As bactérias apresentam
um cromossomo
circular, que é
constituído por uma
única molécula de DNA.
 O cromossomo
bacteriano contém todas
as informações
necessárias à
sobrevivência da célula e
é capaz de
autorreplicação.
 PLASMÍDEOS
 São bactérias, menores de
DNA, também circulares;
 Estes elementos
extracromossômicos,
denominados plasmídeos
são autônomos, isto é, são
capazes de autoduplicação
independente da replicação
do cromossomo e podem
existir em número variável
no citoplasma bacteriano.
 ESPORO
 Célula, formada no interior da célula vegetativa,
altamente resistente ao calor, dessecação e outros
agentes físicos e químicos, capaz de permanecer em
estado latente por longos períodos e de germinar
dando início à nova célula vegetativa;
 A esporulação tem início quando os nutrientes
bacterianos se tornam escassos, geralmente pela falta
de fontes de carbono e nitrogênio.
 NUCLEÓIDE
 Consiste em uma
única grande
molécula de DNA
com proteínas
associadas, sem
delimitação por
membrana, portanto
não é um verdadeiro
núcleo e o seu
tamanho varia de
espécie para espécie.
 PÍLI OU FÍMBRIAS
 São apêndices filamentosos menores, mais curtos e
mais numerosos que os flagelos e que não formam
ondas regulares;
 São encontrados tanto nas espécies móveis como nas
imóveis e portanto, não desempenham papel relativo à
mobilidade;
 Podem funcionar como sítios de adsorção de vírus
bacterianos, como mecanismo de aderência à
superfícies e como porta de entrada de material
genético durante a conjugação bacteriana.
 A estrutura das bactérias é formada por
diferentes macromoléculas, como por
exemplo: água, proteínas, lipídios e
carboidratos;
 Os precursores das
macromoléculas podem
ser retirados do meio
ambiente ou ser
sintetizado pelas
bactérias a partir de
compostos mais simples;
 As substâncias ou
elementos retirados do
ambiente e usados para
construir novos
componentes celulares
ou para obter energia
são chamados
nutrientes.
 Os nutrientes podem se dividir em duas classes:
macronutrientes (carbono, oxigênio, hidrogênio,
nitrogênio e enxofre, que são usados com
combustível celular) e micronutrientes (potássio,
cálcio, ferro, manganês, etc).
 As bactérias podem ser divididas em grupos com
base em suas exigências nutritivas;
 A principal separação corresponde aos grupos:
 Fototróficos (organismos que utilizam a energia
radiante como fonte de energia);
 Quimiotróficos (organismos incapazes de utilizar a
energia radiante; dependem da oxidação de
compostos químicos para a obtenção de energia).
 Fototróficos: existem bactérias que utilizam o CO2
como principal fonte de carbono; são as
fotolitotróficas. Outras exigem um composto
orgânico e são ditas fotorganotróficas.
 Quimiotróficos: bactérias que utilizam o CO2 como
fonte de carbono e oxidam compostos inorgânicos
(como o nitrito) ou elementos químicos (como o
enxofre) para obtenção de energia são chamadas
quimiolitotróficas.
 Outras: há ainda as que utilizam compostos orgânicos
para obter energia, são chamadas
quimiorganotróficas.
 Fotolitotróficas e quimiolitotróficas são
conhecidas, comumente, como autotróficas;
 E as espécies fotorganotróficas e
quimiorganotróficas são designadas
heterotróficas.
 As bactérias heterotróficas foram estudadas
mais profundamente porque, sob certo aspecto,
demonstram um interesse mais imediato;
 As bactérias heterotróficas apresentam
exigências nutritivas mais simples.
 Neste grupo se encontram todas as bactérias
patogênicas para o homem, para outros animais
e para os vegetais, assim como a maior parte da
população microbiana do ambiente humano.
 Uma vez garantidos pelo ambiente os nutrientes e as
condições adequadas para assimilá-los, as bactérias
irão absorvê-los e transformá-los para que cumpram
suas funções básicas, quais sejam, o suprimento de
energia e de matéria-prima;
 Como matéria-prima, os
nutrientes vão ser
transformados em
estruturas celulares ou em
moléculas acessórias à sua
síntese e funcionamento;
 A contínua tomada de
nutrientes permite que a
bactéria atinja seu objetivo
máximo, que é o da
multiplicação.
 O cultivo dos
microrganismos em um
meio de cultura, em
condições laboratoriais,
é um pré-requisito para
seu estudo adequado.
Para que isto possa ser
realizado, é necessário o
conhecimento de suas
exigências nutritivas e
das condições físicas
requeridas.
 Meio de cultura é uma
mistura de nutrientes
necessários ao
crescimento microbiano.
Basicamente deve
conter a fonte de
energia e todos os
elementos
imprescindíveis à vida
das células e deve ainda
atender às necessidades
específicas do grupo,
família ou espécie que se
deseja cultivar.
 Assim como as bactérias variam
com relação às exigências
nutritivas, também demonstram
respostas diversas às condições
físicas do ambiente;
 Quanto a temperatura, o
crescimento bacteriano pode ter
seu ritmo e quantidade
determinados pela temperatura,
uma vez que esta influencia as
reações químicas do processo de
crescimento.
 Cada espécie de bactéria cresce sob
temperaturas situadas em faixas características
e, sendo assim, são classificadas nos seguintes
grupos:
 Bactérias psicrófilas: são capazes de crescer a 0° C ou
menos, embora seu ótimo seja entre 15° C ou 20° C;
 Bactérias mesófilas: crescem melhor numa faixa de 25
a 40° C;
 Bactérias termófilas: crescem melhor a temperaturas
de 45 a 60° C.
 Quanto as exigências atmosféricas, os principais
gases que afetam o crescimento bacteriano são
o oxigênio e o dióxido de carbônico. Como as
bactérias apresentam grande variedade de
resposta ao oxigênio livre, elas são divididas em:
 Bactérias aeróbias: crescem na presença de oxigênio
livre;
 Bactérias anaeróbias: crescem na ausência de
oxigênio livre;
 Bactérias anaeróbias facultativas: crescem tanto na
presença como na ausência do oxigênio livre.
 Quanto a acidez e alcalinidade (pH): para a maioria
das bactérias, o pH ótimo de crescimento localiza-se
entre 6,5 e 7,5. Embora poucos microrganismos
possam desenvolver-se nos limites extremos de pH,
as variações mínimas e máximas, para a maior parte
das espécies, estão entre pH 4 e pH 9.
 Bactérias geralmente reproduzem-se assexuadamente
por fissão binária transversa;
 Quando ocorre a replicação do cromossomo bacteriano e
a célula desenvolve uma parede celular transversa,
dividindo-se então em duas novas células;
 Após a replicação do cromossomo, a parede transversa
forma como uma invaginação da membrana plasmática e
da parede celular;
 Quando a nova parede formada não se separa
completamente em duas paredes, pode-se formar uma
cadeia (ou filamento) de bactérias.
 A fissão binária não é o único método reprodutivo entre as
bactérias;
 As espécies do gênero Streptomyces produzem muitos esporos
reprodutivos por organismo, cada esporo dando origem a um
novo indivíduo;
 Bactérias do gênero Nocardia produzem extenso crescimento
filamentoso, seguido pela fragmentação dos filamentos em
pequenas células bacilares ou cocóides;
 Espécies do gênero Hyphomicrobium podem reproduzir-se por
brotamento: desenvolve-se um broto, a partir da célula-mãe e,
depois de um período de aumento de tamanho, o broto se separa
da célula original, formando um novo indivíduo.
 Embora não ocorra uma reprodução sexuada
complexa nos moneras, algumas vezes as bactérias
realizam troca de material genético.Tal recombinação
genética pode ocorrer por transformação,
conjugação ou transdução.
 Na transformação, a
célula bacteriana
"pega" fragmentos de
DNA perdidos por
outra bactéria que se
rompeu.
 Este mecanismo tem
sido usado
experimentalmente
para mostrar que os
genes podem ser
transferidos de uma
bactéria para outra;
 Na conjugação, duas células bacterianas geneticamente
diferentes trocam DNA diretamente;
 Este processo tem sido extensivamente estudado na bactéria
Escherichia coli, que tem linhagens F- e F+;
 As células F+ são cobertas com pêlos e contêm um plasmídeo
conhecido como fator F, ou fator da fertilidade;
 Quando uma célula F+ entra em contato com uma célula F-, os
pêlos organizam um tubo de conjugação, chamado de pêlo sexual
ou pêlo F, que conecta a célula F+ à célula F-;
 O pêlo F é "oco", permitindo que o DNA passe de uma bactéria
para outra.
 Na transdução, genes bacterianos são carregados de
uma bactéria para outra, dentro de um bacteriófago
(vírus bacteriano);
 Quando o bacteriófago entra numa célula bacteriana,
o DNA do vírus mistura-se com uma parte do DNA
bacteriano, de modo que o vírus agora carrega esta
parte do DNA;
 Se o vírus infecta uma segunda bactéria, o DNA da
primeira bactéria pode misturar-se com o DNA da
segunda bactéria. Esta nova informação genética é
então replicada a cada nova divisão.
 Como já foi mencionado, o processo de reprodução
prevalecente entre as bactérias é a fissão binária; uma
célula se divide, formando duas células;
 O aumento populacional se faz em progressão
geométrica.
 O tempo necessário para que
uma célula se divida - ou para
que a população duplique - é
conhecido como tempo de
geração, que não é o mesmo
para todas as bactérias;
 Para algumas, como a
Escherichia coli, pode ser de 15
a 20 minutos; para outras pode
ser de muitas horas;
 O tempo de geração está na
forte dependência dos
nutrientes existentes.
 Primeiros
organismos a
aparecerem na
superfície terrestre,
há cerca de 4,6
bilhões de anos;
 Penicilina;
 Doenças;
 Bactérias
decompositoras e
saprófitas;
 Presença de
determinadas
espécies no sistema
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 Na pele, contribuem
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Microbiologia básica sobre estrutura e nutrição bacteriana

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Microbiologia básica sobre estrutura e nutrição bacteriana

  • 3.  O termo Bacterium foi introduzido em 1828;  As bactérias se reúnem em dois grupos diferentes e antigos: Archea e Bactéria;  São os seres mais abundantes do planeta;  Vivem praticamente em todos os ambientes;  Na maioria de nutrição heterótrofa e vivendo do mutualismo e parasitismo.
  • 4.  Elas cobrem nossa pele, revestem as passagens nasais, auditivas e bucais, vivem nas gengivas e entre os dentes, colonizam nosso trato digestivo;  São unicelulares e têm célula procariótica;  Tanto arqueas como bactérias sobrevivem numa extraordinária abrangência de habitats hostis aos seres eucarióticos.
  • 5.  As bactérias de interesse médico podem apresentar diversas formas:  cocos, bacilos e de espiral;  Essas formas são uma característica genética e geralmente as bactérias são monomórficas, isto é, mantém uma única forma.
  • 6.  COCOS  São redondos, mas podem ser ovais, alongados ou achatados em uma das extremidades;  Quando as bactérias em forma de coco se dividem, as células pode permanecer unidas umas às outras, surgindo assim cocos aos pares (diplococos), cadeias (estreptococos), cachos (estafilococos).
  • 7.  BACILOS  Alguns bacilos assemelham-se a lanças, outros têm extremidades arredondadas ou retas. Outros bacilos assemelham-se tanto aos cocos que são chamados de cocobacilos.
  • 8.  ESPIRAIS  Podem ter uma ou mais espirais;  Quando tem o corpo rígido e são como vírgulas, são chamadas vibriões;  Quando têm forma de saca-rolhas, são chamadas de espirilos;  Há também um grupo de organismos espiralados, mas de corpo flexível, chamado espiroquetas.
  • 10.  A célula bacteriana apresenta várias estruturas, algumas das quais estão presentes apenas em determinadas espécies, enquanto outras são essenciais e, portanto, encontradas em todas as bactérias.
  • 11.  MEMBRANA CITOPLASMÁTICA BACTERIANA  Estrutura vital para a célula, pois forma uma barreira responsável pela separação do meio interno e externo da célula.  Responsável por: transporte de solutos; Produção de energia; Biossíntese de enzimas e outras macromoléculas; Duplicação do DNA; e Secreção de enzimas e outras toxinas.
  • 12.
  • 13.  PAREDE CELULAR  Uma estrutura complexa, semi-rígida, responsável pela forma da célula, que circunda a membrana citoplasmática, protegendo-a das alterações adversas no ambiente externo.  A principal função é prevenir a ruptura (proteção) das células bacterianas e serve como ponto de ancoragem para os flagelos.
  • 14.
  • 15.  PAREDE CELULAR  De acordo com a constituição da parede, as bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos: ▪ Bactérias Gram-negativas: se apresentam de cor avermelhada quando coradas pelo método de Gram; ▪ Bactérias Gram-positivas: se apresentam de cor roxa quando coradas pelo método de Gram.
  • 16.
  • 17.  CÁPSULA  Muitas bactérias apresentam externamente à parede celular, uma camada viscosa denominada cápsula.  A cápsula constitui um dos antígenos de superfície das bactérias e está relacionada com a virulência da bactéria, uma vez que a cápsula confere resistência à fagocitose
  • 18.
  • 19.  FLAGELO  Confere movimento à célula e apresenta- se ancorado a membrana plasmática e a parede celular por uma estrutura denominado corpo basal;
  • 20.  CITOPLASMA  É o conteúdo celular bacteriano, onde há milhares de ribossomos, grânulos de reserva, mesossomo, cromossomo e plasmídios (menores que o DNA cromossômico)
  • 21.  RIBOSSOMOS  Estão espalhados no interior da célula e conferem uma aparência granular ao citoplasma
  • 22.  GRÂNULOS  As células procarióticas não apresentam vacúolos, porém podem acumular substâncias de reserva sob a forma de grânulos de reserva.
  • 23.  MESOSSOMOS  São invaginações da membrana celular, que tanto, podem ser simples dobras como estruturas tubulares ou vesiculares.  Diversas funções têm sido atribuídas aos mesossomos, tais como: papel na divisão celular e na respiração.
  • 24.
  • 25.  CROMOSSOMOS  As bactérias apresentam um cromossomo circular, que é constituído por uma única molécula de DNA.  O cromossomo bacteriano contém todas as informações necessárias à sobrevivência da célula e é capaz de autorreplicação.
  • 26.  PLASMÍDEOS  São bactérias, menores de DNA, também circulares;  Estes elementos extracromossômicos, denominados plasmídeos são autônomos, isto é, são capazes de autoduplicação independente da replicação do cromossomo e podem existir em número variável no citoplasma bacteriano.
  • 27.  ESPORO  Célula, formada no interior da célula vegetativa, altamente resistente ao calor, dessecação e outros agentes físicos e químicos, capaz de permanecer em estado latente por longos períodos e de germinar dando início à nova célula vegetativa;  A esporulação tem início quando os nutrientes bacterianos se tornam escassos, geralmente pela falta de fontes de carbono e nitrogênio.
  • 28.  NUCLEÓIDE  Consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas, sem delimitação por membrana, portanto não é um verdadeiro núcleo e o seu tamanho varia de espécie para espécie.
  • 29.  PÍLI OU FÍMBRIAS  São apêndices filamentosos menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos e que não formam ondas regulares;  São encontrados tanto nas espécies móveis como nas imóveis e portanto, não desempenham papel relativo à mobilidade;  Podem funcionar como sítios de adsorção de vírus bacterianos, como mecanismo de aderência à superfícies e como porta de entrada de material genético durante a conjugação bacteriana.
  • 30.
  • 31.
  • 32.  A estrutura das bactérias é formada por diferentes macromoléculas, como por exemplo: água, proteínas, lipídios e carboidratos;
  • 33.  Os precursores das macromoléculas podem ser retirados do meio ambiente ou ser sintetizado pelas bactérias a partir de compostos mais simples;  As substâncias ou elementos retirados do ambiente e usados para construir novos componentes celulares ou para obter energia são chamados nutrientes.
  • 34.  Os nutrientes podem se dividir em duas classes: macronutrientes (carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e enxofre, que são usados com combustível celular) e micronutrientes (potássio, cálcio, ferro, manganês, etc).
  • 35.  As bactérias podem ser divididas em grupos com base em suas exigências nutritivas;  A principal separação corresponde aos grupos:  Fototróficos (organismos que utilizam a energia radiante como fonte de energia);  Quimiotróficos (organismos incapazes de utilizar a energia radiante; dependem da oxidação de compostos químicos para a obtenção de energia).
  • 36.  Fototróficos: existem bactérias que utilizam o CO2 como principal fonte de carbono; são as fotolitotróficas. Outras exigem um composto orgânico e são ditas fotorganotróficas.  Quimiotróficos: bactérias que utilizam o CO2 como fonte de carbono e oxidam compostos inorgânicos (como o nitrito) ou elementos químicos (como o enxofre) para obtenção de energia são chamadas quimiolitotróficas.  Outras: há ainda as que utilizam compostos orgânicos para obter energia, são chamadas quimiorganotróficas.
  • 37.  Fotolitotróficas e quimiolitotróficas são conhecidas, comumente, como autotróficas;  E as espécies fotorganotróficas e quimiorganotróficas são designadas heterotróficas.
  • 38.  As bactérias heterotróficas foram estudadas mais profundamente porque, sob certo aspecto, demonstram um interesse mais imediato;  As bactérias heterotróficas apresentam exigências nutritivas mais simples.  Neste grupo se encontram todas as bactérias patogênicas para o homem, para outros animais e para os vegetais, assim como a maior parte da população microbiana do ambiente humano.
  • 39.  Uma vez garantidos pelo ambiente os nutrientes e as condições adequadas para assimilá-los, as bactérias irão absorvê-los e transformá-los para que cumpram suas funções básicas, quais sejam, o suprimento de energia e de matéria-prima;
  • 40.  Como matéria-prima, os nutrientes vão ser transformados em estruturas celulares ou em moléculas acessórias à sua síntese e funcionamento;  A contínua tomada de nutrientes permite que a bactéria atinja seu objetivo máximo, que é o da multiplicação.
  • 41.  O cultivo dos microrganismos em um meio de cultura, em condições laboratoriais, é um pré-requisito para seu estudo adequado. Para que isto possa ser realizado, é necessário o conhecimento de suas exigências nutritivas e das condições físicas requeridas.
  • 42.  Meio de cultura é uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano. Basicamente deve conter a fonte de energia e todos os elementos imprescindíveis à vida das células e deve ainda atender às necessidades específicas do grupo, família ou espécie que se deseja cultivar.
  • 43.  Assim como as bactérias variam com relação às exigências nutritivas, também demonstram respostas diversas às condições físicas do ambiente;  Quanto a temperatura, o crescimento bacteriano pode ter seu ritmo e quantidade determinados pela temperatura, uma vez que esta influencia as reações químicas do processo de crescimento.
  • 44.  Cada espécie de bactéria cresce sob temperaturas situadas em faixas características e, sendo assim, são classificadas nos seguintes grupos:  Bactérias psicrófilas: são capazes de crescer a 0° C ou menos, embora seu ótimo seja entre 15° C ou 20° C;  Bactérias mesófilas: crescem melhor numa faixa de 25 a 40° C;  Bactérias termófilas: crescem melhor a temperaturas de 45 a 60° C.
  • 45.  Quanto as exigências atmosféricas, os principais gases que afetam o crescimento bacteriano são o oxigênio e o dióxido de carbônico. Como as bactérias apresentam grande variedade de resposta ao oxigênio livre, elas são divididas em:  Bactérias aeróbias: crescem na presença de oxigênio livre;  Bactérias anaeróbias: crescem na ausência de oxigênio livre;  Bactérias anaeróbias facultativas: crescem tanto na presença como na ausência do oxigênio livre.
  • 46.  Quanto a acidez e alcalinidade (pH): para a maioria das bactérias, o pH ótimo de crescimento localiza-se entre 6,5 e 7,5. Embora poucos microrganismos possam desenvolver-se nos limites extremos de pH, as variações mínimas e máximas, para a maior parte das espécies, estão entre pH 4 e pH 9.
  • 47.  Bactérias geralmente reproduzem-se assexuadamente por fissão binária transversa;  Quando ocorre a replicação do cromossomo bacteriano e a célula desenvolve uma parede celular transversa, dividindo-se então em duas novas células;  Após a replicação do cromossomo, a parede transversa forma como uma invaginação da membrana plasmática e da parede celular;  Quando a nova parede formada não se separa completamente em duas paredes, pode-se formar uma cadeia (ou filamento) de bactérias.
  • 48.
  • 49.  A fissão binária não é o único método reprodutivo entre as bactérias;  As espécies do gênero Streptomyces produzem muitos esporos reprodutivos por organismo, cada esporo dando origem a um novo indivíduo;  Bactérias do gênero Nocardia produzem extenso crescimento filamentoso, seguido pela fragmentação dos filamentos em pequenas células bacilares ou cocóides;  Espécies do gênero Hyphomicrobium podem reproduzir-se por brotamento: desenvolve-se um broto, a partir da célula-mãe e, depois de um período de aumento de tamanho, o broto se separa da célula original, formando um novo indivíduo.
  • 50.  Embora não ocorra uma reprodução sexuada complexa nos moneras, algumas vezes as bactérias realizam troca de material genético.Tal recombinação genética pode ocorrer por transformação, conjugação ou transdução.
  • 51.  Na transformação, a célula bacteriana "pega" fragmentos de DNA perdidos por outra bactéria que se rompeu.  Este mecanismo tem sido usado experimentalmente para mostrar que os genes podem ser transferidos de uma bactéria para outra;
  • 52.  Na conjugação, duas células bacterianas geneticamente diferentes trocam DNA diretamente;  Este processo tem sido extensivamente estudado na bactéria Escherichia coli, que tem linhagens F- e F+;  As células F+ são cobertas com pêlos e contêm um plasmídeo conhecido como fator F, ou fator da fertilidade;  Quando uma célula F+ entra em contato com uma célula F-, os pêlos organizam um tubo de conjugação, chamado de pêlo sexual ou pêlo F, que conecta a célula F+ à célula F-;  O pêlo F é "oco", permitindo que o DNA passe de uma bactéria para outra.
  • 53.
  • 54.
  • 55.  Na transdução, genes bacterianos são carregados de uma bactéria para outra, dentro de um bacteriófago (vírus bacteriano);  Quando o bacteriófago entra numa célula bacteriana, o DNA do vírus mistura-se com uma parte do DNA bacteriano, de modo que o vírus agora carrega esta parte do DNA;  Se o vírus infecta uma segunda bactéria, o DNA da primeira bactéria pode misturar-se com o DNA da segunda bactéria. Esta nova informação genética é então replicada a cada nova divisão.
  • 56.
  • 57.  Como já foi mencionado, o processo de reprodução prevalecente entre as bactérias é a fissão binária; uma célula se divide, formando duas células;  O aumento populacional se faz em progressão geométrica.
  • 58.  O tempo necessário para que uma célula se divida - ou para que a população duplique - é conhecido como tempo de geração, que não é o mesmo para todas as bactérias;  Para algumas, como a Escherichia coli, pode ser de 15 a 20 minutos; para outras pode ser de muitas horas;  O tempo de geração está na forte dependência dos nutrientes existentes.
  • 59.  Primeiros organismos a aparecerem na superfície terrestre, há cerca de 4,6 bilhões de anos;  Penicilina;
  • 62.  Presença de determinadas espécies no sistema digestório de animais ruminantes e de seres humanos;
  • 63.  Na pele, contribuem na degradação de células mortas e eliminação de resíduos;  Cianobactérias.