SlideShare uma empresa Scribd logo
FUNGOS
Professor Marcello
(Adaptado por Prof. Reinaldo G. Ribela)
Características gerais
• Eucarióticos
• Com parede celular: quitina
• Foram considerados plantas degeneradas
• Reservam glicogênio
• Heterótrofos:
– Lançam enzimas no meio
– Nutrição por absorção
• Número de espécies fúngicas
– patogênicas: (cerca de 200)
– não-patogênicas: (conhecidas cerca de 70.000)
– (estimado em até 1,5 milhão)
Estrutura
• podem ser uni ou pluricelulares
• Filamentos: hifas
• Conjunto de hifas: micélio
Nutrição e Crescimento dos fungos
•Heterotróficos
saprofitismo
parasitismo
simbiose
•Obtenção do alimento por absorção
•Acumulam glicogênio como
material de reserva
•Versatilidade para utilizar #s
substratos e interação com outros
organismos
•Fatores ambientais importantes:
Temperatura
Umidade
Luz
pH
Reprodução dos Fungos
•R. assexuada: Propagação vegetativa; alta frequência; mitose
presente em todos os grupos de fungos
•Tipos
•Por fissão
•Blastósporos (brotamento)
•Artrósporos (fragmentação de hifas)
•Clamidósporos (presença de parede espessa)
•Esporangiósporos (em estrutura fechada)
•Zoósporos (esporangiósporos móveis)
•Conidiósporos (em estrutura aberta)
•R. sexuada: Amplifica variabilidade genética; baixa frequência,
meiose; ausente em alguns grupos (imperfeitos)
•Fases: Plasmogamia, Cariogamia e Meiose
Define os tipos de reprodução sexuada
Maior ser vivo do mundo
micélio
As hifas são ou não septadas
Importância
• 5.000 espécies são pragas
Terminologia e Classificação das Micoses
• Localização do processo:
dermatomicoses, oftalmomicoses, etc
• O fungo responsável:
aspergilose, histoplasmose, etc
• Literatura médica ou leiga:
sapinho, pé-de-atleta, etc
Segundo os tecidos e órgão afetados:
•Micoses superficiais
•Micoses cutâneas
•Micoses subcutâneas
•Micoses sistêmicas
-por fungos patogênicos
-por fungos oportunistas
Diagnóstico Microbiológico das Micoses I
Exame microscópico (micromorfologia parasitária):
•Direto (raspado, secreções, escarro, etc)
-clareamento com KOH 10-20%
•Direto com coloração (Giemsa, Nanquim, Gram, etc)
•Histopatologia (biópsia), coloração:
HE (Hematoxilina Eosina)
PAS (Periodic Acid-Schiff)
GMS (Gomori Methenamine Silver
Isolamento fúngico
•Meios de cultura como Ágar Sabouraud, adicionados ou
não de antibióticos bacterianos e antifúngicos (actidione)
•O resultado da cutura pode demorar semanas e até meses
Diagnóstico Microbiológico das Micoses II
Micromorfologia saprofítica
cultivo em lâmina em bloco de ágar-meio
Atividades bioquímicas (auxanograma e zimograma)
importante para leveduras
Sorologia
testes intradérmicos (inquéritos epidemiológicos)
pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes
Métodos de biologia molecular
hibridização com sondas marcadas
amplificação específica de DNA pela PCR
PCR (reação de polimerização em cadeia). Técnica para a amplificação de regiões
específicas de DNA, através de ciclos múltiplos de polimerização de DNA cada um
seguido por um breve tratamento de calor para separar fitas complementares.
Fungos - patologiasFungos - patologias
Doenças
• Infecções hospitalares (40%)
• Pneumonia
• Histoplasmose
• Candidíase
Micose horrível!
Antibióticos
• Penicilina
• Ciclosporina:
– Ação contra rejeição
Penicillium notatum
Claviceps purpurea: LSD
Tóxicos
Aspergillus e o amendoim
Amendoim sob suspeita:
• Na década de 1960, o amendoim importado do
Brasil, utilizado na fabricação de ração para aves
no Reino Unido, foi considerado responsável pela
morte de milhares de animais. A semente
apresentava altos índices de contaminação por
aflotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por
fungos. Desde então, órgãos de Vigilância
Sanitária vêm realizando monitoramentos
constantes do amendoim brasileiro.[...]
• Revista Ciência Hoje de janeiro/fevereiro de 2004
(vol. 34, n° 201 – publicação: SBPC, RJ).
• Amendoim (leguminosa)
• Gêneros Aspergillus e Penicillium produzem
AflotoxinaAflotoxina;
– Ingestão excessiva pode causar:
• Câncer
• Mutações genéticas
• Deformidades em fetos animais
– Substância produzida durante o processo de
secagem quando em contato com o solo onde
encontram-se os fungos.
Alimentação
Saccharomyces cerevisiae
Fermentação:
Produção de álcool
Panificação
Decomposição
• Grande variedade de enzimas
• Destrói quase tudo
• Há muitas espécies no solo e na água
(inclusive na salgada)
Classificação
• Zigomicetos:
– Formam esporo de paredes grossas
– Bolor negro do pão
• Ascomiceto
– Esporos em um asco: forma de saco
• Basidiomiceto:
– Formam esporos no basídio.
Ciclo de vida
Associações
• Micorriza:
– 80% das plantas
– O fungo ganha alimento
– A planta ganha nutrientes
– Trata-se de mutualismo
Líquens
• Associação entre:
– Fungos e clorófitas
– Fungos e cianobactérias
– O fungo ganha alimento
– O fotobionte ganha proteção e
umidade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
emanuel
 
Aula bacteriologia
Aula   bacteriologiaAula   bacteriologia
Aula bacteriologia
Rogger Wins
 

Mais procurados (20)

Bacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasBacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elas
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 
Protozoários e protozooses
Protozoários e protozoosesProtozoários e protozooses
Protozoários e protozooses
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Aula 12 virus
Aula   12 virusAula   12 virus
Aula 12 virus
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Introdução à microbiologia
Introdução à microbiologiaIntrodução à microbiologia
Introdução à microbiologia
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Doenças causadas por bacterias
Doenças  causadas por bacteriasDoenças  causadas por bacterias
Doenças causadas por bacterias
 
Membrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOMembrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETO
 
Bacterias
BacteriasBacterias
Bacterias
 
Virus e viroses
Virus e virosesVirus e viroses
Virus e viroses
 
Doenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoáriosDoenças causadas por protozoários
Doenças causadas por protozoários
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
Aula bacteriologia
Aula   bacteriologiaAula   bacteriologia
Aula bacteriologia
 

Destaque

Destaque (20)

Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
Microbiologia: Fungos na Produção de Alimentos
Microbiologia: Fungos na Produção de AlimentosMicrobiologia: Fungos na Produção de Alimentos
Microbiologia: Fungos na Produção de Alimentos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
reino fungi
reino fungireino fungi
reino fungi
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
REINO FUNGI
REINO FUNGIREINO FUNGI
REINO FUNGI
 
Doenças causadas por fungos
Doenças causadas por fungosDoenças causadas por fungos
Doenças causadas por fungos
 
Aula fungos
Aula fungosAula fungos
Aula fungos
 
Microbiologia Geral - Fungos
Microbiologia Geral - FungosMicrobiologia Geral - Fungos
Microbiologia Geral - Fungos
 
Os Fungos
Os FungosOs Fungos
Os Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
I micologia
I micologiaI micologia
I micologia
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 

Semelhante a Slides fungos

Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
santhdalcin
 

Semelhante a Slides fungos (20)

Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Aula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdfAula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdf
 
Introdmicolmarise1
Introdmicolmarise1Introdmicolmarise1
Introdmicolmarise1
 
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemmicrobiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
 
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCAULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
 
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixesAula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
 
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Classificação dos Seres Vivos
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Classificação dos Seres Vivoswww.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Classificação dos Seres Vivos
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Classificação dos Seres Vivos
 
Parasitologia Fungos
Parasitologia FungosParasitologia Fungos
Parasitologia Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Reino fungi
Reino fungi Reino fungi
Reino fungi
 
Reino fungi (1)
Reino fungi (1)Reino fungi (1)
Reino fungi (1)
 
Microbiologia05
Microbiologia05Microbiologia05
Microbiologia05
 
Microbiologia Geral - Vírus
Microbiologia Geral - VírusMicrobiologia Geral - Vírus
Microbiologia Geral - Vírus
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
 
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
 
1. Introdução à Parasitologia básica.pptx
1. Introdução à Parasitologia básica.pptx1. Introdução à Parasitologia básica.pptx
1. Introdução à Parasitologia básica.pptx
 
Procariontes
ProcariontesProcariontes
Procariontes
 

Último

AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
rarakey779
 

Último (20)

Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptxDESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
 

Slides fungos

  • 1. FUNGOS Professor Marcello (Adaptado por Prof. Reinaldo G. Ribela)
  • 2. Características gerais • Eucarióticos • Com parede celular: quitina • Foram considerados plantas degeneradas • Reservam glicogênio • Heterótrofos: – Lançam enzimas no meio – Nutrição por absorção • Número de espécies fúngicas – patogênicas: (cerca de 200) – não-patogênicas: (conhecidas cerca de 70.000) – (estimado em até 1,5 milhão)
  • 3. Estrutura • podem ser uni ou pluricelulares • Filamentos: hifas • Conjunto de hifas: micélio
  • 4. Nutrição e Crescimento dos fungos •Heterotróficos saprofitismo parasitismo simbiose •Obtenção do alimento por absorção •Acumulam glicogênio como material de reserva •Versatilidade para utilizar #s substratos e interação com outros organismos •Fatores ambientais importantes: Temperatura Umidade Luz pH
  • 5. Reprodução dos Fungos •R. assexuada: Propagação vegetativa; alta frequência; mitose presente em todos os grupos de fungos •Tipos •Por fissão •Blastósporos (brotamento) •Artrósporos (fragmentação de hifas) •Clamidósporos (presença de parede espessa) •Esporangiósporos (em estrutura fechada) •Zoósporos (esporangiósporos móveis) •Conidiósporos (em estrutura aberta) •R. sexuada: Amplifica variabilidade genética; baixa frequência, meiose; ausente em alguns grupos (imperfeitos) •Fases: Plasmogamia, Cariogamia e Meiose Define os tipos de reprodução sexuada
  • 6. Maior ser vivo do mundo
  • 8. As hifas são ou não septadas
  • 10. Terminologia e Classificação das Micoses • Localização do processo: dermatomicoses, oftalmomicoses, etc • O fungo responsável: aspergilose, histoplasmose, etc • Literatura médica ou leiga: sapinho, pé-de-atleta, etc Segundo os tecidos e órgão afetados: •Micoses superficiais •Micoses cutâneas •Micoses subcutâneas •Micoses sistêmicas -por fungos patogênicos -por fungos oportunistas
  • 11. Diagnóstico Microbiológico das Micoses I Exame microscópico (micromorfologia parasitária): •Direto (raspado, secreções, escarro, etc) -clareamento com KOH 10-20% •Direto com coloração (Giemsa, Nanquim, Gram, etc) •Histopatologia (biópsia), coloração: HE (Hematoxilina Eosina) PAS (Periodic Acid-Schiff) GMS (Gomori Methenamine Silver Isolamento fúngico •Meios de cultura como Ágar Sabouraud, adicionados ou não de antibióticos bacterianos e antifúngicos (actidione) •O resultado da cutura pode demorar semanas e até meses
  • 12. Diagnóstico Microbiológico das Micoses II Micromorfologia saprofítica cultivo em lâmina em bloco de ágar-meio Atividades bioquímicas (auxanograma e zimograma) importante para leveduras Sorologia testes intradérmicos (inquéritos epidemiológicos) pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes Métodos de biologia molecular hibridização com sondas marcadas amplificação específica de DNA pela PCR PCR (reação de polimerização em cadeia). Técnica para a amplificação de regiões específicas de DNA, através de ciclos múltiplos de polimerização de DNA cada um seguido por um breve tratamento de calor para separar fitas complementares.
  • 14. Doenças • Infecções hospitalares (40%) • Pneumonia • Histoplasmose • Candidíase
  • 16. Antibióticos • Penicilina • Ciclosporina: – Ação contra rejeição Penicillium notatum
  • 19. Aspergillus e o amendoim
  • 20. Amendoim sob suspeita: • Na década de 1960, o amendoim importado do Brasil, utilizado na fabricação de ração para aves no Reino Unido, foi considerado responsável pela morte de milhares de animais. A semente apresentava altos índices de contaminação por aflotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos. Desde então, órgãos de Vigilância Sanitária vêm realizando monitoramentos constantes do amendoim brasileiro.[...] • Revista Ciência Hoje de janeiro/fevereiro de 2004 (vol. 34, n° 201 – publicação: SBPC, RJ).
  • 21. • Amendoim (leguminosa) • Gêneros Aspergillus e Penicillium produzem AflotoxinaAflotoxina; – Ingestão excessiva pode causar: • Câncer • Mutações genéticas • Deformidades em fetos animais – Substância produzida durante o processo de secagem quando em contato com o solo onde encontram-se os fungos.
  • 24. Decomposição • Grande variedade de enzimas • Destrói quase tudo • Há muitas espécies no solo e na água (inclusive na salgada)
  • 25. Classificação • Zigomicetos: – Formam esporo de paredes grossas – Bolor negro do pão
  • 26. • Ascomiceto – Esporos em um asco: forma de saco
  • 27. • Basidiomiceto: – Formam esporos no basídio.
  • 29. Associações • Micorriza: – 80% das plantas – O fungo ganha alimento – A planta ganha nutrientes – Trata-se de mutualismo
  • 30.
  • 31. Líquens • Associação entre: – Fungos e clorófitas – Fungos e cianobactérias – O fungo ganha alimento – O fotobionte ganha proteção e umidade