O antropólogo Otávio Velho argumenta que a "modernidade de redoma" construída no Brasil e em outros países latino-americanos servia para distinguir e hierarquizar a sociedade, ao invés de estabelecer igualdade como a modernidade propunha. No entanto, ele afirma que essa "modernidade de redoma" está apresentando sinais de crise, como a proliferação de universidades particulares e a discussão sobre cotas raciais.
2. amadeus.cin.ufpe.br
CCTE-Cin-UFPE
Unsafe Social Globe
Para o antropólogo Otávio Velho, elite brasileira quis ser "mais moderna que os inventores da
modernidade", um recurso de distinção social; agora, ele afirma, as coisas começam a mudar
RAFAEL CARIELLO
DA REPORTAGEM LOCAL
"Por que pretendemos ser mais modernos que os supostos modernos, aqueles que inventaram a
modernidade?” A questão, proposta pelo antropólogo Otávio Velho, 65, professor emérito do Museu
Nacional, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), pode servir para amarrar boa parte dos
artigos reunidos em seu novo livro, "Mais Realistas do que o Rei - Ocidentalismo, Religião e
Modernidades Alternativas.
Parte da resposta é que no Brasil, como em vizinhos latino-americanos, foram construídas
"modernidades de redoma", ele diz, que serviam ao final para distinguir e estabelecer
hierarquias sociais. Resultado de resto oposto ao objetivo manifesto da modernidade, que seria o
do estabelecimento da igualdade entre os indivíduos e da impessoalidade da lei.
(...)
A novidade, para o antropólogo, é que por toda parte essa "modernidade de redoma" parece
apresentar sinais de crise, e as distinções já não são tão seguras. Algo que se manifesta na
proliferação de universidades particulares -mesmo que de má qualidade- e na discussão sobre as
cotas, por exemplo.
Fonte: Folha de São Paulo, 07/04/2007
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10. Aprendizagens cognitivas
Uso de descritores para
indexar as situações,
atividades e materiais e
assim permitir monitorar de
que maneira os alunos
estão usando os materiais
e espaços em relação aos
itens das Matrizes de
Referência, Temas,
Tópicos e Descritores
associados a cada um
deles.
MEC http://j.mp/rR9twL
12. Competências do Milênio
Em 2008, durante o APEC
Education Reform
Symposium in Xi'an, China,
definida uma das
competências do Século
XXI (21CC).
• Aprender ao longo da
vida
• Trabalhar em equipe
• Resolver problemas
• Regular seu aprendizado
13. autorregulação da
aprendizagem
Durante o processo de autorregulação o
aluno:
Diagnostica as necessidades de
aprendizagem
Formula objetivos de aprendizagem
Seleciona estratégias de aprendizagem
Implementa as estratégias selecionadas
Avalia resultados
segundo Zimmerman mesmo alunos mais
dedicados apresentam dificuldade nesse
momento
24. A turma volta do recreio para o momento de leitura. Os alunos sabem que só um livro será lido e este
já está em poder da professora. Os alunos sentam-se, ansiosos para que a atividade seja iniciada, e
fazem silêncio. A professora liga o projetor que está em cima da sua mesa, voltado para o quadro
branco. O projetor automaticamente “procura” [RF 1.1] (através de rede sem fio) um livro ao seu
redor e, ao detectá-lo, projeta a capa do mesmo no quadro, aguardando que uma das páginas seja
selecionada. Todos os alunos têm uma boa visão da projeção do livro. A professora escolhe opção
“com narração original” [RF 1.3] pressionando um botão no projetor. A professora abre o livro, voltado
para ela. Ao tocar no canto superior da página em que o livro está aberto, a mesma aparece
projetada no quadro [RF 1.2], e uma gravação narra a história do livro. Além das vozes dos
personagens, há também todo um conjunto de efeitos sonoros que prende a atenção dos alunos e
ajuda a ambientar a história. A gravação pára ao fim de cada página e só recomeça quando a
professora seleciona uma nova página. A história vai assim sendo contada até o fim. A professora
designa então um certo número de alunos para ler as falas dos personagens e do narrador. Há vários
voluntários, mas todos aceitam a escolha da professora, sabendo que ter˜ao outras oportunidades
de participar. A professora pressiona, no projetor, a opção “gravar” [RF 1.4]. Ela recomeça então a
passar as páginas do livro, que vão sendo projetadas. Os alunos respeitam sua vez na leitura e
ordenadamente lêem as falas dos seus personagens, que vão sendo gravadas [RNF 1.3]. Ao fim da
leitura, a professora pressiona o botão “com narração gravada” [RF 1.5]. Ela recomeça a passar as
páginas do livro, atividade agora acompanhada pela narração dos próprios alunos, recém-gravada.
A narração é clara e em bom volume [RNF 1.3], e todos mostram-se satisfeitos com o resultado e
orgulhosos de sua produção. Ao fim da leitura, a professora desliga o projetor e guarda o
equipamento, dando a atividade por encerrada. A professora está feliz com o andamento da
atividade e faz planos de repeti-la com frequência. A professora percebe a motivação que a
tecnologia trouxe aos alunos na atividade de leitura em grupo, permitindo-lhes ter uma participação
muito mais ativa e aumentando a sua concentração. Os alunos estão empolgados com a atividade
e anseiam pelo próximo livro a ser trabalhado.
FALCÃO, T. P. R, e GOMES, A. S. . Design de soluções ubíquas educacionais baseado em modelo sócio-cultural
e cenários. In: 5o Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interface Humano Máquina, 2005,
Rio de Janeiro. Anais do 5o Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interface Humano
Máquina. Rio de Janeiro, 2005.
25. Facilidade para executar planos
Deve permitir ao professor
planejar sequencias de
aulas e mediar a
aprendizagem usando
seus materiais, seus temas,
suas fontes
26. Organizar sequências didáticas
Será possível criar e
compartilhar planos de
aulas e materiais.
A rede pode avaliar cada
um dos planos, permitindo
criar uma consciência
coletiva acerca de cada
uma das contribuições da
rede.
27. Dispor materiais antes de encontros
A interface deve refletir as estruturas
da prática docente, desde o
planejamento, passando por
processos de mediação da
aprendizagem, até as atividades de
avaliação, monitoramento e
avaliação.
Gomes et al., Colaboração,
Comunicação e Aprendizagem em
Rede Social Educativa, In Xavier A. C.
(Ed.) Hipertexto e Cibercultura, 2011.
30. Avaliar e promover a reflexão
Avaliação formativa,
diagnóstica e formadora
dos alunos criando
exames a partir de bancos
de questões.
31. Dialogar
Constitui-se como um canal de
comunicação entre os alunos e o
professor nos contextos de ensino e
aprendizagem, mudando a
relação entre professor e aluno.
32. Perceber o que alunos pensam
Por meio de celulares e
redes sociais as dúvidas
de cada participante são
resolvidas pelo coletivo do
grupo.
O professor acompanha e
atende individualmente
cada solicitação.
33. Perceber o que alunos pensam
Sinais de presença e de
ações realizadas por
outros participantes
ajudam a dar consciência
das ações dos colegas
34. Perceber desempenho coletivo
Facilidade para integrar
com sistemas de
monitoramento de
indicadores de qualidade,
informando dados já
definidos e dados de
engajamento e
participação nas
situações mediadas a
distância.
39. Muito agradecido :: asg@cin.ufpe.br
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California, 94041, USA.
Notas do Editor
A aprendizagem na escola ocorre aninhada em um complexo contexto social e histórico. Uma das formas de simplificar a análise desse contexto de relações é pelo referencial da didática. Atividades didáticas serão sempre mediadas por artefatos culturais. O que se discute nesta mesa é a apropriação de artefatos digitais na prática profissional de professores. Nesta mesa, formularemos perguntas e apresentaremos uma agenda de pesquisa acerca do entendimento dos fenômenos didáticos, como estes são transformados qualitativamente pela incorporação de aplicativos digitais e quais as implicações para o design de novos produtos e para a formação de professores.
Knowles, M. (1975). Self-directedlearning: A guide for learnersandteachers. New York, AssociationPress.