O documento discute como ensinar estudantes a relatar experimentos científicos de maneira estruturada. Ele sugere dividir a classe em grupos para criar um relatório em conjunto, com cada grupo responsável por uma seção como introdução, materiais e métodos, resultados ou conclusão. Também fornece um modelo para o relatório, incluindo seções como local e data, nomes dos integrantes, introdução, materiais e métodos, resultados e conclusão.
1. Ciências
Aprendendo a relatar um experimento científico
Maria Silvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
Aprender a realizar um experimento científico;
Aprender a elaborar um relatório de um experimento científico.
Ponto de partida
A partir de uma conversa com os alunos, selecionar um experimento bastante simples
para servir como modelo para a elaboração de um relatório científico.
Estratégias
1) Em uma aula expositiva, debater a finalidade de um experimento científico, as
normas a serem seguidas e a organização necessária para se chegar a uma conclusão;
2) Esquematizar na lousa as partes integrantes do relatório:
2 Introdução
2 Material e métodos
2 Resultados
2 Conclusão
2 Bibliografia
3) Dividir a classe em grupos de três ou quatro alunos para a criação de um relatório.
Cada grupo pode redigir uma das partes do relatório e depois toda a classe pode dar
acabamento a um documento único.
Sugestão
Pode ser fornecido aos alunos um roteiro para a criação do relatório, como o seguinte:
a) Local e data: necessidade de identificação do período e condições da localidade, pois
podem interferir no experimento.
b) Nome dos integrantes do grupo: identificação do pesquisador para possíveis
questionamentos.
c) Introdução: pequeno texto indicando quais estudos vêm sendo feitos e por que este
experimento será realizado, o que se espera que ocorra e por que razões.
d) Material e métodos: descrição e montagem do experimento.
2. e) Resultados: registros das observações feitas durante o experimento. Deve-se registrar
a situação inicial do experimento e todas as alterações que estão ocorrendo ao longo das
observações, indicando sempre o momento da observação.
f) Conclusão: deve conter a explicação para o que foi observado, baseando-se nos dados
obtidos através do experimento e em pesquisas bibliográficas.
Ciências
Compostagem
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
- Identificar a problemática do lixo.
- Analisar a situação do lixo no Brasil.
- Resgatar as cores utilizadas na coleta seletiva.
- Aprender que o lixo orgânico pode ser decomposto, gerando adubo.
- Conhecer a importância do ciclo de nutrientes.
- Conhecer o processo de compostagem e suas vantagens.
- Estabelecer a relação entre a compostagem e sua importância para o ambiente,
despertando a consciência ecológica nos alunos.
Comentários
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam
matéria orgânica - como estrume, folhas, papel e cascas de frutas - num material
semelhante ao solo, ao qual damos o nome de composto e que pode ser utilizado como
adubo.
As vantagens da compostagem são: reaproveitamento de resíduos orgânicos, diminuindo
o impacto nos aterros sanitários; produção de um adubo ecologicamente correto; maior
aeração do solo, com infiltração de água e crescimento de raízes, evitando assim a
erosão.
O uso do composto diminui a utilização em larga escala de adubos químicos, que
comprometem a qualidade do solo, empobrecendo e desequilibrando a microbiologia, o
que pode provocar um aumento no número de pragas e doenças.
Materiais
- terra;
- barrica plástica ou metálica;
- estrume, folhas, papel e cascas de frutas.
Estratégias
3. 1) O professor deverá fazer uma pesquisa com a classe, para saber se alguém já realiza
compostagem - e, também, se alguma pessoa pode ministrar uma palestra e/ou ajudar
durante as aulas, de forma a introduzir o assunto.
2) O professor levará alguns dados sobre a decomposição da matéria orgânica e o tempo
necessário para que ela se torne adubo.
3) O professor destacará a importância de se reciclar as diferentes embalagens, bem
como reutilizar os recursos de consumo.
4) Retomar as cores de cada tipo de lixo:
PLÁSTICO
METAL
PAPEL
VIDRO
MADEIRA
RESÍDUOS PERIGOSOS
RESÍDUOS RADIOATIVOS
RESÍDUOS GERAIS NÃO RECICLÁVEIS
RESÍDUOS LABORATORIAIS
RESÍDUOS ORGÂNICOS
5) Solicitar que os alunos armazenem compostos orgânicos em suas casas, mas em
embalagens fechadas (pote de sorvete, por exemplo), para evitar odores e, também,
atrair insetos ou animais. Combinar um dia para que todos tragam os compostos
armazenados à escola.
6) O professor deverá preparar um local com a instalação para capturar o chorume
produzido durante a decomposição.
7) Os alunos irão até o local e colocarão terra na barrica; em seguida, os resíduos; e,
depois, novamente terra, que deverá cobrir o recipiente. Vale lembrar que a mistura
deve ser mexida a cada sete dias.
8) Repetir o procedimento 2 ou 3 vezes, conforme o espaço do tambor. A partir daí,
deve-se apenas mexer.
9) Deixar a mistura na barrica por cerca de 45 dias, mexendo com frequência. Após três
meses, o produto final poderá ser utilizado como adubo orgânico.
10) Vale ressaltar que o professor deverá evitar grande quantidade de um mesmo
alimento nas barricas. Muitas cascas de laranja, por exemplo, podem deixar o pH final
do composto muito ácido.
4. Dicas
Para maiores esclarecimentos, visite o site do Instituto de Biociências da
USP.
Agenda Ambiental
Programa Nacional de Educação Ambiental do M.M.A. (Ministério do
Meio Ambiente)
1 - O que é?
É um plano de desenvolvimento e manejo ambiental que identifica os problemas e as
soluções para o ser humano reduzir os impactos negativos, decorrentes de sua interação
com o meio ambiente.
2 - Quais organizações podem fazer a agenda ambiental?
Quaisquer organizações. Indústrias, serviços, escolas, universidades, organizações não-
governamentais, órgãos públicos e até uma residência. Uma família pode e até deveria
construir a sua agenda ambiental.
3 - Quais os passos para construir uma agenda ambiental?
a) é de fundamental importância que a direção da instituição comunique, voluntariamente,
ao público interno e externo da instituição, a decisão de implementar a agenda ambiental.
Em seguida, deve ser feito um amplo trabalho de divulgação, conscientização e
sensibilização, com palestras e folhetos informativos junto ao público envolvido nesse
processo;
b) deve ser instalada a Comissão Coordenadora da Agenda Ambiental, com a participação
de vários segmentos da comunidade interna e do local onde a instituição está inserida.
c) delimitar o espaço interno e externo. Se for uma escola, delimitar as fronteiras do lote
físico e construir a agenda dentro desse espaço, sem deixar de considerar os efeitos
ambientais negativos de fora da escola;
d) identificar o público ou atores do processo, ou seja, aquelas pessoas direta ou
indiretamente envolvidas nas ações desenvolvidas pela instituição;
e) fazer o diagnóstico do meio ambiente encontrado, identificando, no caso da escola: os
prédios que a compõe, salas, móveis, plantas, animais, a água que chega para o uso, a
rede de esgoto, o ar, o solo, os alimentos, a rede elétrica, materiais (papéis, canetas, lápis,
giz, produtos químicos, quadro-negro), as pessoas e os aspectos externos da escola, como
ruídos e poluição do ar. Esse diagnóstico poderá ser elaborado a partir do resultado de uma
pesquisa de opinião junto aos atores envolvidos para identificar os problemas ambientais e
soluções a serem implementadas;
f) apartir desse diagnóstico propor as correções ou soluções necessárias de modo que o
ambiente da instituição receba melhorias, a partir de metas de curto, médio e longo
prazos;
g) fazer o Plano de Gestão Ambiental - o resultado do diagnóstico dos impactos ambientais
e respectivas soluções - no qual para cada ação será indicado como será a realização,
definindo o responsável, o prazo, os meios e recursos;
h) deve ser criado um Sistema de Acompanhamento e Avaliação da Agenda Ambiental, se
possível informatizado para facilitar o processo gerencial. Isto pressupõe que os dados
devem ser monitorados continuamente, inclusive conferindo se as soluções estão sendo
alcançadas, verificar o percentual atingido das metas previstas e fazer ajustes de percurso.
Esse sistema é de responsabilidade da direção da instituição e deve ser acompanhado por
uma comissão coordenadora da agenda ambiental, com a participação de dirigentes,
profissionais e demais integrantes da instituição. É importante que sejam realizadas
reuniões e seminários entre várias instituições, visando a troca de experiências sobre a
5. construção da agenda ambiental;
i) a agenda ambiental deverá ser revisada anualmente pelos integrantes da instituição.
Todos direta ou indiretamente relacionados com a instituição devem ser mobilizados a
participar do processo. No caso, por exemplo, de uma escola, é preciso estudar de forma
didática como será a participação das turmas de ensino fundamental e médio.
4 - Quais os produtos de uma agenda ambiental?
a) o diagnóstico da situação encontrada identificando problemas e soluções;
b) o plano de ação que inclui programas, projetos, atividades para correção de problemas
e/ou minimização de impactos ambientais negativos decorrentes da intervenção do homem
no meio e ainda da melhoria na qualidade das relações humanas. O processo de construção
de uma agenda ambiental nos propicia oportunidades para a solução dos mais diferentes
tipos de interesses.
É importante lembrar que, por ser um processo interdisciplinar, a construção de uma
Agenda Ambiental deverá, se possível, envolver especialistas das mais variadas áreas,
como engenheiros, educadores, especialistas em resíduos e psicólogos.
5-Agenda ambiental interna do MMA
A construção da Agenda Ambiental Interna do MMA teve início no ano passado. Foi
constituída uma comissão, formada por representantes de todas as secretarias, do gabinete
do ministro, do Ibama e do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de
Brasília (UnB). A primeira reunião ocorreu em agosto de 99 e ficou definido que seria
elaborada uma agenda que tornasse as funções administrativas voltadas para a eliminação
do desperdício – papel, energia, água e outros insumos – inclusive do tempo de cada
servidor, sem perda da eficiência no atendimento ao público. Essa atividade busca a
melhoria do relacionamento interpessoal, do atendimento ao público externo e a redução
de gastos em insumos.
Para isto realizou-se pesquisa de urna entre os funcionários, de modo a conhecer os
problemas ambientais e humanos existentes no MMA. Com os resultados obtidos,
aproximadamente 190 formulários, foram classificados em 13 temas distintos. A tabulação
das respostas revelou que grande parte das ações era de caráter administrativo. Uma
parcela destas ações poderia ser executada a curto prazo, mas a maioria somente a médio
e longo prazos. A comissão organizou todas as sugestões e definiu as primeiras atividades,
que são a campanha de coleta de papel e a série vídeo.
A comissão utilizou recursos lúdicos e uma série de vídeos no processo se sensibilização e
mobilização, visando a mudança de hábitos exigida para a implantação dos princípios
ambientais, compatíveis com a proposta de desenvolvimento sustentável.
Entre as ações desenvolvidas pela Comissão, durante o segundo semestre de 1999,
destacam-se:
• realização da Série Vídeo (módulo I) para os funcionários da limpeza
• coleta seletiva de papel (10 toneladas)
• coleta seletiva de vidro (300 quilos)
• redução do consumo de papel
• substituição parcial de copos descartáveis por copos de vidro
• programa de sensibilização, utilizando o teatro como forma de difusão de informações
• palestra dos consultores Helen e Gibson
• ação dos personagens Passarinho e Drika
• ação "Cemave" – ação teatral realizada durante a reunião do ministro com as suas chefias
para sensibilizá-los e comprometê-los com a Agenda Ambiental do MMA
• exposição dos passos da Agenda Ambiental
• entrega das fotos da exposição e divulgação dos passos
• exposição de artes com material alternativo
• campanha do bloco
• substituição de torneiras tradicionais por torneiras com temporizador (restam os 7º, 8º e
9º andares)
• instalação de válvulas automáticas nos mictórios masculinos (faltam alguns andares)
• aprimoramento do programa de manutenção de ar condicionado
6. • curso de formação de brigadas de incêndio
Em 2000 entre as ações realizadas destacam-se: a Série Vídeo (módulo II), sduas
exposições Arte no Lixo e Versando o Meio, entre outros.
6- O que é a genda 21 Local
É o processo que busca envolver governos, setor produtivo e comunidade numa nova visão
de vida, que deve ser sustentável, procurando melhorar a qualidade de vida para as
gerações futuras. É o processo que integra os aspectos sociais, ambientais, econômicos e
institucionais, com o objetivo de estabelecer o desenvolvimento sustentável no futuro. A
agenda 21 local refere-se essencialmente à qualidade de vida. Esse, talvez, seja o termo
mais apropriado para descrever o principal objetivo: qualidade de vida. É um processo que
busca trabalhar a parceria – governo, setor produtivo e comunidade – para definir uma
estratégia que compreenda uma série de planos de ação na qual se estabeleça como todos
vão trabalhar juntos para alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI.
A construção da agenda 21 é composta pelas agendas ambiental, econômica, social e
institucional, de forma interligada e coerente.
Fonte:www.mma.gov.br
Ciências
Importância do solo
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Perceber a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos;
2) Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo;
3) Reconhecer os diferentes tipos de solo, relacionando-os ao desenvolvimento de
determinadas culturas.
Comentário introdutório
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Ele foi se formando através da
ação de agentes do meio, como por exemplo, sol, chuva, calor etc., que assim
transformaram as rochas em terra.
Há diferentes tipos de solos, entre eles o arenoso, argiloso, calcáreo e humífero.
7. Estratégias
1) O ponto de partida será a leitura do texto Solo - Sem ele, o mundo seria uma selva de
pedra, do site Educação.
2) Posteriormente, o professor deverá abordar com seus alunos se eles conhecem algum
outro tipo de solo. A partir desse levantamento, verificar hipóteses das diferenças entre
os mesmos.
3) O professor providenciará alguns tipos de solo, colocando-os separadamente sobre a
folha de sulfite. O objetivo é que os alunos observem, com o auxílio da lupa, a textura,
a quantidade de água ou a retenção, a cor, que sintam o cheiro etc.
4) Pode-se realizar diversos procedimentos com os diferentes tipos de solo. Por
exemplo: plantar feijão ou outra semente e verificar se há diferença de crescimento.
Vale lembrar que as outras variáveis devem ser iguais para todos (iluminação, local,
quantidade de água etc.), modificando-se apenas o solo.
Materiais
M Folhas de sulfite branca ou outro papel de cor clara;
M Solos arenoso, argiloso, humífero, etc.;
M Lupa.
Sugestões e dicas
Juntamente com o professor de Matemática, pode-se elaborar gráficos a fim de
organizar os dados coletados (crescimento, por exemplo) em diferentes solos.
Outra sugestão é realizar uma produção plástica juntamente com o professor de Artes,
utilizando a areia e a argila, entre outros.
O professor poderá ainda aprofundar o assunto, solicitando uma pesquisa sobre a
produção de vidro para que os alunos descubram a matéria-prima utilizada.
Ciências
Cadeia alimentar
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
8. 1) Verificar a importância da cadeia alimentar, identificando os produtores,
consumidores e decompositores.
2) Observar as diferentes relações ecológicas existentes nas diversas cadeias alimentares.
Comentário introdutório:
A manutenção da vida e do equilíbrio ecológico entre as populações depende da cadeia
alimentar. Ela se compõedos produtores (Reino Plantae), dos consumidores (Reino
Animmalia) e dos decompositores (Reinos Monera e Funghi). No reino Animmalia há
os animais herbívoros (consumidores primários) e carnívoros (consumidores
secundários e terciários).
Por meio do estudo da cadeia alimentar podem-se avaliar os tipos de relações ecológicas,
como por exemplo: predatismo, herbivorismo, comensalismo, competição intra e inter-
específica, parasitismo, etc.
É importante ressaltar que o conceito de cadeia alimentar é meramente didático, uma
vez que na natureza ocorre a grande teia alimentar.
Estratégias
1) O professor deverá explicar o que é cadeia alimentar e sua importância para a
manutenção da vida, destacando os produtores, consumidores (primário, secundário,
terciário...) e decompositores.
2) Os alunos formarão duplas e discutirão um exemplo de cadeia alimentar.
3) O educador deverá orientar as duplas a fim de assegurar que os animais da cadeia
alimentar que elas escolheram estejam condizentes com o habitat em que vivem.
4) Posteriormente, os alunos representarão o habitat e suas características (fatores
abióticos) através de pintura e/ou colagem na folha de papel A3 ou tela.
5) Em seguida elaborarão com a massa de modelar o produtor, os consumidores
(primário, secundário, terciário...) e decompositores.
6) Ao término da atividade, o professor poderá classificar as telas, juntamente com os
alunos, baseando-se em um ou mais critérios, como por exemplo; quais pertencem a
ecossistemas aquáticos, quais são terrestres, quais da Mata Atlântica, etc...
Materiais
Tela ou folha de papel A3, massa de modelar e outros materiais diversos como papéis,
lantejoulas, miçangas, etc.
Produto final
Painéis em relevo sobre cadeia alimentar.
9. Sugestões e dicas
O educador poderá priorizar cadeias alimentares que pertencem aos ecossistemas
brasileiros.
Ciências
Óleo usado pode virar sabão
Duva L. S. Brunelli*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Ensinar noção de e reciclagem e sustentatibilidade do planeta, diminuindo a produção
de lixo e reaproveitando ao máximo o produto antes de descartá-los.
2) Reciclar óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão.
Materiais
1) 5 litros de óleo comestível usado;
2) 2 litros de água;
3) 200 ml de amaciante de roupas;
4) 1 Kg de soda cáustica em escama.
Atividades
1) Coloque a água - na temperatura ambiente - em um balde de plástico.
2) Adicione, com cuidado, a soda cáustica. Mexa para auxiliar na dissolução, com um
instrumento de plástico (um cano de PVC, por exemplo).
3) Adicione o óleo levemente aquecido (50°C aproximadamente) e mexa por 40-50
minutos. Está ocorrendo uma reação química de saponificação.
4) Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5) Mexa até formar uma mistura homogênea.
6) Jogue a mistura em uma fôrma plástica e espere secar.
10. 7) Corte o sabão em barras.
Comentários
C A atividade deve ser realizada preferencialmente no laboratório da escola, se houver.
Os materiais podem ser trazidos pelos alunos. As barras de sabão produzidas podem ser
levadas para casa.
l Usar luvas de borracha ao manipular os materiais.
l Caixas de leite vazias e lavadas podem servir como fôrma.
Ciências
Cadeia alimentar
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Verificar a importância da cadeia alimentar, identificando os produtores,
consumidores e decompositores.
2) Observar as diferentes relações ecológicas existentes nas diversas cadeias alimentares.
Comentário introdutório:
A manutenção da vida e do equilíbrio ecológico entre as populações depende da cadeia
alimentar. Ela se compõedos produtores (Reino Plantae), dos consumidores (Reino
Animmalia) e dos decompositores (Reinos Monera e Funghi). No reino Animmalia há
os animais herbívoros (consumidores primários) e carnívoros (consumidores
secundários e terciários).
Por meio do estudo da cadeia alimentar podem-se avaliar os tipos de relações ecológicas,
como por exemplo: predatismo, herbivorismo, comensalismo, competição intra e inter-
específica, parasitismo, etc.
É importante ressaltar que o conceito de cadeia alimentar é meramente didático, uma
vez que na natureza ocorre a grande teia alimentar.
Estratégias
1) O professor deverá explicar o que é cadeia alimentar e sua importância para a
manutenção da vida, destacando os produtores, consumidores (primário, secundário,
terciário...) e decompositores.
11. 2) Os alunos formarão duplas e discutirão um exemplo de cadeia alimentar.
3) O educador deverá orientar as duplas a fim de assegurar que os animais da cadeia
alimentar que elas escolheram estejam condizentes com o habitat em que vivem.
4) Posteriormente, os alunos representarão o habitat e suas características (fatores
abióticos) através de pintura e/ou colagem na folha de papel A3 ou tela.
5) Em seguida elaborarão com a massa de modelar o produtor, os consumidores
(primário, secundário, terciário...) e decompositores.
6) Ao término da atividade, o professor poderá classificar as telas, juntamente com os
alunos, baseando-se em um ou mais critérios, como por exemplo; quais pertencem a
ecossistemas aquáticos, quais são terrestres, quais da Mata Atlântica, etc...
Materiais
Tela ou folha de papel A3, massa de modelar e outros materiais diversos como papéis,
lantejoulas, miçangas, etc.
Produto final
Painéis em relevo sobre cadeia alimentar.
Sugestões e dicas
O educador poderá priorizar cadeias alimentares que pertencem aos ecossistemas
brasileiros.
Ciências
Conhecendo as células
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Reconhecer uma célula eucariótica, identificando suas principais partes.
2) Elaborar uma célula eucariótica comestível, reconhecendo sua organização (núcleo) e
suas organelas.
3) Diferenciar a célula eucariótica animal da vegetal.
12. Comentário introdutório
Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Existem seres
formados por uma única célula, denominados unicelulares, e os pluricelulares ou
multicelulares, que contêm duas ou mais células. A espécie humana tem cerca de
alguns trilhões delas.
Há seres vivos que apresentam células procarióticas, como o caso dos organismos que
pertencem ao Reino Monera (bactérias e cianobactérias), enquanto os organismos
pertencentes aos outros Reinos (Protozoa, Fungi, Plantae e Animalia) apresentam
células eucarióticas. Estas diferem quanto à organização do material nuclear e quanto
às organelas citoplasmáticas.
Estratégias
1) Após uma prévia explicação sobre células procarióticas e eucarióticas, suas
semelhanças e suas diferenças, o professor pedirá aos alunos que desenhem em seu
próprio caderno, uma célula eucariótica (animal ou vegetal). Neste desenho, os alunos
identificarão a membrana plasmática, o citoplasma, o núcleo organizado e suas
organelas citoplasmáticas.
2) Depois, os alunos devem pesquisar as respectivas funções de cada organela e quais
destas são exclusivamente da célula eucariótica animal e quais as da célula eucariótica
vegetal.
3) Dividir a classe em grupos de alunos, os quais podem decidir que ingredientes
utilizarão para representar as estruturas das células, como o citoplasma, a membrana
plasmática e as organelas. Doces podem ser utilizados: por exemplo, jujuba para
representar a mitocôndria, fios de ovos para o retículo endoplasmático, etc.
4) O educador pode orientar o trabalho durante a aula e pedir para que o grupo execute
sua obra em casa e a traga na aula posterior. Se a escola apresentar um espaço
adequado, o trabalho pode ser executado durante a aula. Ao final, as células poderão ser
saboreadas, claro.
5) É importante que os grupos façam uma legenda com os alimentos utilizados.
Materiais
Desenho das células eucarióticas (animal e vegetal) realizada no caderno e a pesquisa
sobre as diferentes funções de suas estruturas. Ingredientes alimentares diversos trazidos
pelos alunos, depois de combinação prévia.
Sugestões e dicas
1) Seria interessante que se realizasse uma aula prática de observação de células
animais e vegetais, utilizando o microscópio, a fim de que os alunos observassem as
diferenças básicas entre os dois tipos.
13. 2) Durante ou após a degustação, o docente poderia estimular a oralidade, perguntando
qual organela determinado aluno comeu, por exemplo, e pedindo para que explique sua
respectiva função.
Ciências
Ecossistemas
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Reconhecer os diferentes ecossistemas brasileiros.
2) Diferenciar e relacionar as características marcantes de cada ecossistema.
Comentário introdutório
O Brasil é um país rico em biodiversidade e este apresenta diferentes ecossistemas com
características marcantes e muitas vezes desconhecidas pelos próprios brasileiros. Faça
seus alunos embarcarem nesta viagem para descobrir os diferentes ecossistemas
brasileiros.
Ponto de partida
Leitura dos textos referentes aos ecossistemas brasileiros: Mata Atlântica, Mata de
Araucárias, Manguezal e restinga, Pantanal, Pampas e Mata de cocais.
Estratégias
1) Depois da leitura dos textos, o docente deverá separar a sala em grupos. Cada um
deles vai se responsabilizar por um ecossistema.
2) Cada grupo deverá localizar estes ecossistemas em suas respectivas regiões. Pesquisar
em outras fontes, como livros, revistas, Internet, a fim de descobrir a fauna, a flora, o
clima, o relevo, os problemas ambientais do ecossistema pesquisado.
3) Baseados na pesquisa, os grupos planejarão a montagem de uma maquete
"ecológica", ou seja, representarão o seu ecossistema através de uma maquete.
Naturalmente, esta deverá ser confeccionada com materiais recicláveis e/ou
biodegradáveis. É bom salientar que o uso de isopor está proibido.
4) É importante que o professor programe algumas aulas para a execução da maquete,
pois assim poderá orientar os grupos tanto em relação aos materiais, quanto às
características predominantes de cada ecossistema.
Produto final:
14. Ao final, cada grupo apresentará sua maquete para a sala, dizendo a quais Estados
pertencem o ecossistema, a flora (se é densa ou não, se recebe muita luz, se o solo é
rico em nutrientes ou não, as adaptações de algumas plantas, plantas características desse
ecossistema, etc.), a fauna típica da região (alguns hábitos alimentares, adaptações, etc.),
o clima e o relevo e os problemas ambientais e as possíveis soluções. As maquetes
podem posteriormente ser exibidas na biblioteca ou em outro lugar da escola para serem
vistas por outras turmas.
Ciências
Classificação dos seres vivos
Maria Sílvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Sensibilizar os alunos para a necessidade de classificar os objetos de estudo;
2) Levá-los a fazer uma classificação a partir de critérios por eles criados;
3) Levá-los a explicar os critérios escolhidos;
4) Conhecer a classificação científica dos seres vivos.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos e pedir que os integrantes de cada grupo traga para a
classe uma certa quantidade de botões diferentes entre si (cinco por aluno, por exemplo);
2) Supondo que o cada grupo tenha quatro alunos, vão ser formados conjuntos com 20
botões;
Atividades
1) Agora, cada grupo deve subdividir o seu conjunto de botões em subconjuntos de
acordo com as características que eles observarem nos botões: tamanho, cores, número
de furos, relevo, formato, material de que é feito, etc.;
2) Cada grupo deve formar o maior número possível de subconjuntos, sem que o mesmo
botão figure em mais de um subconjunto;
3) Pedir que cada grupo explique os critérios adotados para criar os subconjuntos, ou
seja, seus critérios de classificação;
4) Comparar os critérios estabelecidos pelos grupos.
Comentários
15. A partir das atividades acima descritas, de caráter lúdico e aparentemente
despretensioso, o professor pode introduzir os alunos à classificação dos seres vivos,
mostrando como esta se estrutura de maneira análoga à que eles desenvolveram ao
classificar os botões.
c A exposição do professor pode ser complementada pela leitura do texto
Classificação dos seres vivos no site Educação, que aprofunda o tema, apresentando
seu desenvolvimento histórico de Aristóteles a nossos dias.
Ciências
Tipos de poluição
Cristina Faganeli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
- Retomar com os alunos o tema da poluição.
- Caracterizar os tipos de poluição que afetam, principalmente, os grandes centros
urbanos.
- Conhecer as implicações de cada tipo de poluição.
- Pesquisar informações em diferentes fontes.
- Aprimorar a oralidade.
- Propor soluções para a problemática abordada.
Comentários
Poluição é um assunto muito discutido na sociedade contemporânea, em virtude da
própria atuação do homem. A poluição pode ser definida como a introdução de
substâncias que alteram o equilíbrio natural do ambiente, podendo causar danos à saúde
humana, aos seres vivos em geral e ao ecossistema.
Da Revolução Industrial até os dias atuais ocorreu uma ampliação na produção de
diferentes indústrias, favorecendo assim o aumento da poluição atmosférica,
principalmente com a emissão de gases por automóveis, fábricas, etc. Além da poluição
atmosférica, temos:
- poluição hídrica;
- poluição do solo;
- poluição sonora;
- poluição térmica;
- poluição luminosa;
- poluição visual.
Atualmente, devemos repensar nossos hábitos, a fim de não poluir ainda mais o
ambiente, pois tal prática interfere em nossa qualidade de vida e compromete a vida das
gerações futuras, bem como os diferentes biomas encontrados na biosfera.
Materiais
16. - Pesquisa realizada previamente pelos alunos sobre os tipos de poluição.
- Diferentes tecidos, material para fazer cabelos e olhos de fantoches, linha, tesoura e
agulha.
Estratégias
1) Discutir com os alunos sobre os diferentes tipos de poluição.
2) Solicitar que os alunos se organizem em grupos de 4 integrantes.
3) Pedir que cada grupo escolha um tipo de poluição e se aprofunde no estudo desse
tipo.
4) Pedir para que os grupos criem personagens com características próprias, a fim de
que, posteriormente, eles possam ser transformados em fantoches.
5) Os alunos trazem à sala de aula os materiais necessários e confeccionam os
fantoches.
6) Os grupos elaboram falas para uma determinada situação-problema, representada,
individualmente, pelos personagens/fantoches. Por exemplo: um personagem apresenta
determinada doença respiratória associada à poluição atmosférica. Ele deve descrever o
problema à classe, suas causas, os sintomas, o que fazer para melhorar e,
principalmente, buscar soluções para diminuir ou eliminar a poluição.
7) Construir, com os alunos, o palco, as cortinas, etc.
8) Os alunos devem explorar, com a ajuda do professor, todas as possibilidades de
expressão e de movimento que o teatro de fantoches oferece.
9) Os grupos apresentam suas peças à classe.
Dicas
1) Utilizar músicas populares, folclóricas ou clássicas, enriquecendo a apresentação.
2) Apresentar os trabalhos para toda a escola.