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ANOS 60, 70 e 80
CULTURA
A Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no
final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era
apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela
época. Anos depois, Bossa Nova tornar-se-ia um dos gêneros musicais
brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado
a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
Bossa Nova
Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase
desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a Bossa Nova iniciou-
se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do
violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções
Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista
Foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de
vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo).
Houve a mistura de manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas
radicais.
Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o
regime militar, no final da década de 1960.
O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé .
Houve o diálogo com outras manifestações artísticas como as artes plásticas, o Cinema Novo
Glauber Rocha e o teatro brasileiro.
Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e
sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções
abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que
não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas
tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto:
acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento
social revolucionário.
Jovem Guarda
Foi um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música,
comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela Rede
Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época,
a Jovem Guarda não possuía cunho político.
Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e
pela precursora do rock no país, Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do
rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o
filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê“), com letras românticas e
descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como
inspiração o rock da década de 50/60, comandado por cantores como Elvis Presley e bandas
como os Beatles.
Entre os artistas do movimento destacaram-se:
Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo
Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha,
Martinha... e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus
Blue Caps, Golden Boys e The Fevers.
Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá
Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o
Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni de
Bolinha Amarelinha"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha
Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta";
"Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O
Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa
do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda".
A partir dos anos de 1990, regravações da Jovem
Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso
entre os adolescentes.
Festivais na TV Excelsior
I Festival de Música Popular Brasileira
Local: Guarujá, São Paulo
Data: Abril 1965
Classificação:
1º Lugar: Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elis Regina
2º Lugar: Valsa do Amor Que Não Vem (Baden Powell e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elizete
Cardoso
Festivais na TV Record
II Festival de Música Popular Brasileira
Local: Teatro Record
Data: Setembro e Outubro 1966
Prêmio Viola de Ouro
Classificação:
1º Lugar: A Banda (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e Nara Leão
Disparada (Geraldo Vandré e Teo de Barros) - Intérpretes: Jair Rodrigues, Trio Maraiá
e Trio Novo
2º Lugar: De Amor ou Paz (Luís Carlos Paraná e Adauto Santos) - Intérprete: Elza
Soares
III Festival de Música Popular Brasileira
"O FESTIVAL DA VIRADA"
Local: Teatro Paramount
Data: Outubro 1967
Prêmio Sabiá de Ouro
Classificação:
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto
Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4
Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta)
Momento Marcante do III Festival de MPB
Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo) - Intérprete: Sérgio Ricardo
A Contestação no Teatro
A partir do final dos anos 50, a orientação do TBC, de dar prioridade a textos estrangeiros e
importar encenadores europeus, é acusada de ser culturalmente colonizada por uma nova
geração de atores e diretores que prefere textos nacionais e montagens simples.
Cresce a preocupação social, e diversos grupos encaram o teatro como ferramenta política
capaz de contribuir para mudanças na realidade brasileira.
O Teatro de Arena, que com seu palco circular aumenta a intimidade entre a platéia e os
atores, encena novos dramaturgos - Augusto Boal ''Marido magro, mulher chata'',
Gianfrancesco Guarnieri ''Eles não usam black-tie'', Oduvaldo Vianna Filho ''Chapetuba Futebol
Clube'' - e faz musicais como ''Arena conta Zumbi'', que projeta Paulo José e Dina Sfat.
Trabalho semelhante é o de José Celso Martinez Correa no Grupo Oficina, também de São
Paulo: além de montar ''Os pequenos burgueses'', de Gorki, ''Galileu, Galilei'', de Brecht, e
''Andorra'', de Max Frisch, redescobre ''O rei da vela'', escrito em 1934 por Oswald de Andrade,
mas proibido pelo Estado Novo; e cria ''Roda viva'', do músico Chico Buarque de Holanda.
Chico havia feito a trilha sonora para ''Vida e morte Severina'', auto nordestino de Natal, de
João Cabral de Melo Neto, montado pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca) e
premiado no Festival Internacional de Teatro de Nancy, na França.
Os passos do Arena, de conotações nitidamente políticas, são seguidos pelo Grupo Opinião, do
Rio de Janeiro. Seu maior sucesso é ''Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'', de
Oduvaldo Vianna Filho.
No final da década de 60, novo impulso à dramaturgia realista é dado por Plínio Marcos em
''Dois perdidos numa noite suja'' e ''Navalha na carne''. Outros autores importantes são Bráulio
Pedroso ''O fardão'' e Lauro César Muniz ''O santo milagroso''.
Cinema brasileiro
Com mais de um século de existência e sem uma indústria consolidada, a produção de cinema
no Brasil sempre foi marcada por altos e baixos. Conheça as fases e alguns dos grandes
sucessos que fizeram a história das telas nacionais
Primórdios – Início do século 20
Marco: A primeira sessão de cinema brasileiro no dia 1º de maio de 1897, em Petrópolis, no Rio
de Janeiro
Na tela: Quatro curtas dirigidos pelos irmãos Affonso e Paschoal Segreto
Fora dela: Durante os anos 20, nascem núcleos regionais de produção em diversas cidades
brasileiras, como Recife, Taubaté, Belo Horizonte, Pelotas, Campinas, Porto Alegre e Cataguases,
de onde saiu o diretor Humberto Mauro, um dos expoentes dessa fase
Limite - Melhor filme segundo a crítica
Diretor: Mário Peixoto
Ano: 1931
A Era dos Estúdios – Anos 30 a 50
Marco: A criação dos centros cinematográficos Cinédia (1930), Atlântida (1941) e Vera Cruz
(1949)
Na tela: As comédias musicais, que eternizaram Carmem Miranda, Grande Otelo e Oscarito, e as
chanchadas. Já a Vera Cruz fazia filmes mais intelectualizados, como O Cangaceiro
Fora dela: O Brasil desejava criar uma Hollywood tupiniquim, mas os altos custos levam a Vera
Cruz à falência e à redução do ritmo da produção
Cinema Novo – Anos 60
Marco: O mote “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eternizado por Glauber Rocha e
que se tornou lema do Cinema Novo
Na tela: Filmes baratos, com preocupações sociais, enraizados na cultura – e muitas vezes na
miséria – brasileira
Fora dela: O governo militar, por meio do Instituto Nacional de Cinema, patrocinava apenas
cineastas dispostos a falar bem do país. É como alternativa a essa produção que surge o Cinema
Novo
Vidas Secas
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Ano: 1963
Deus e o Diabo na Terra do Sol
Diretor: Gauber Rocha
Ano: 1964
Embrafilme – Anos 70 e 80
Marco: A criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em 1969
Na tela: Longas que serviam de propaganda do governo e comédias apolíticas. Com a ditadura
mais branda, o órgão patrocina uma produção bem diversificada
Fora dela: As salas são obrigadas a exibir filmes nacionais por 112 dias no ano, o que impulsiona
as bilheterias. Cheia de dívidas, a Embrafilme é extinta no primeiro dia do governo Collor, em
1990, e a produção quase desaparece
Dona Flor e Seus Dois Maridos - Maior bilheteria
Diretor: Bruno Barreto
Ano: 1976
Pra Frente Brasil
Diretor: Roberto Farias
Ano: 1983
Retomada – Anos 90
Marco: Carla Camurati se dedica a todas as etapas de produção de Carlota Joaquina – da busca
de patrocínio à regência da orquestra que fez a trilha
Na tela: Produções bem-sucedidas mostram que sim, nós temos cinema: Terra Estrangeira, O
Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? são exemplos
Fora dela: Para incentivar as produções, o governo Fernando Henrique cria, em 1995, a Lei
Rouanet e a Lei do Audiovisual, para que empresas possam deduzir do Imposto de Renda o
dinheiro investido em cinema
Carlota Joaquina - A princesa do Brasil
Diretora: Carla Camurati
Ano: 1994
Brasil no Mundo – Virada do século
Marco: Reconhecimento internacional com sucessivas indicações aos festivais internacionais,
como Berlim e o Oscar
Na tela: Filmes bem produzidos, bem finalizados e respeitados mundialmente como Central do
Brasil e Cidade de Deus
Fora dela: Os críticos criam o selo “cosmética da fome” para rotular os dois filmes, já que ambos
exportam um retrato tecnicamente bem acabado da miséria em nosso país
Central do Brasil - Vencedor do Festival de Berlim
Diretor: Walter Salles
Ano: 1998
Cidade de Deus - 4 indicações ao Oscar
Diretor: Fernando Meirelles
Ano: 2002
Sala cheia – Século 21
Marco: Filmes brasileiros voltam a encher as salas de cinema
Na tela: Os filmes de maior bilheteria têm sido produzidos pelo braço cinematográfico da Rede
Globo. No primeiro semestre de 2003, Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Carandiru, de Hector
Babenco, e O Homem que Copiava, arrastaram em torno de 6,8 milhões de espectadores às
salas. Olga é a maior bilheteria deste ano
Fora dela: A produção de cinema é totalmente dependente das leis de incentivo que permitem
renúncia fiscal por parte dos patrocinadores
O Homem Que Copiava
Diretor: Jorge Furtado
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Anos 60, 70 e 80 cultura

  • 1. ANOS 60, 70 e 80 CULTURA
  • 2. A Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova tornar-se-ia um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá. Bossa Nova
  • 3. Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a Bossa Nova iniciou- se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
  • 4. A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista Foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo). Houve a mistura de manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé . Houve o diálogo com outras manifestações artísticas como as artes plásticas, o Cinema Novo Glauber Rocha e o teatro brasileiro.
  • 5. Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto: acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento social revolucionário.
  • 6. Jovem Guarda Foi um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música, comportamento e moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela Rede Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a Jovem Guarda não possuía cunho político. Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e pela precursora do rock no país, Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê"(expressão surgida em 1964, quando os Beatles lançaram o filme "A Hard Day's Night", batizado no Brasil de "Os Reis do Iê-Iê-Iê“), com letras românticas e descontraídas, voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como inspiração o rock da década de 50/60, comandado por cantores como Elvis Presley e bandas como os Beatles.
  • 7. Entre os artistas do movimento destacaram-se: Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, Martinha... e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni de Bolinha Amarelinha"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; "Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda". A partir dos anos de 1990, regravações da Jovem Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso entre os adolescentes.
  • 8. Festivais na TV Excelsior I Festival de Música Popular Brasileira Local: Guarujá, São Paulo Data: Abril 1965 Classificação: 1º Lugar: Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elis Regina 2º Lugar: Valsa do Amor Que Não Vem (Baden Powell e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elizete Cardoso
  • 9. Festivais na TV Record II Festival de Música Popular Brasileira Local: Teatro Record Data: Setembro e Outubro 1966 Prêmio Viola de Ouro Classificação: 1º Lugar: A Banda (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e Nara Leão Disparada (Geraldo Vandré e Teo de Barros) - Intérpretes: Jair Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo 2º Lugar: De Amor ou Paz (Luís Carlos Paraná e Adauto Santos) - Intérprete: Elza Soares
  • 10. III Festival de Música Popular Brasileira "O FESTIVAL DA VIRADA" Local: Teatro Paramount Data: Outubro 1967 Prêmio Sabiá de Ouro Classificação: 1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo 2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes 3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4 4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys 5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos 6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4 Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta) Momento Marcante do III Festival de MPB Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo) - Intérprete: Sérgio Ricardo
  • 11. A Contestação no Teatro A partir do final dos anos 50, a orientação do TBC, de dar prioridade a textos estrangeiros e importar encenadores europeus, é acusada de ser culturalmente colonizada por uma nova geração de atores e diretores que prefere textos nacionais e montagens simples. Cresce a preocupação social, e diversos grupos encaram o teatro como ferramenta política capaz de contribuir para mudanças na realidade brasileira. O Teatro de Arena, que com seu palco circular aumenta a intimidade entre a platéia e os atores, encena novos dramaturgos - Augusto Boal ''Marido magro, mulher chata'', Gianfrancesco Guarnieri ''Eles não usam black-tie'', Oduvaldo Vianna Filho ''Chapetuba Futebol Clube'' - e faz musicais como ''Arena conta Zumbi'', que projeta Paulo José e Dina Sfat.
  • 12. Trabalho semelhante é o de José Celso Martinez Correa no Grupo Oficina, também de São Paulo: além de montar ''Os pequenos burgueses'', de Gorki, ''Galileu, Galilei'', de Brecht, e ''Andorra'', de Max Frisch, redescobre ''O rei da vela'', escrito em 1934 por Oswald de Andrade, mas proibido pelo Estado Novo; e cria ''Roda viva'', do músico Chico Buarque de Holanda. Chico havia feito a trilha sonora para ''Vida e morte Severina'', auto nordestino de Natal, de João Cabral de Melo Neto, montado pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca) e premiado no Festival Internacional de Teatro de Nancy, na França.
  • 13. Os passos do Arena, de conotações nitidamente políticas, são seguidos pelo Grupo Opinião, do Rio de Janeiro. Seu maior sucesso é ''Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'', de Oduvaldo Vianna Filho. No final da década de 60, novo impulso à dramaturgia realista é dado por Plínio Marcos em ''Dois perdidos numa noite suja'' e ''Navalha na carne''. Outros autores importantes são Bráulio Pedroso ''O fardão'' e Lauro César Muniz ''O santo milagroso''.
  • 14. Cinema brasileiro Com mais de um século de existência e sem uma indústria consolidada, a produção de cinema no Brasil sempre foi marcada por altos e baixos. Conheça as fases e alguns dos grandes sucessos que fizeram a história das telas nacionais Primórdios – Início do século 20 Marco: A primeira sessão de cinema brasileiro no dia 1º de maio de 1897, em Petrópolis, no Rio de Janeiro Na tela: Quatro curtas dirigidos pelos irmãos Affonso e Paschoal Segreto Fora dela: Durante os anos 20, nascem núcleos regionais de produção em diversas cidades brasileiras, como Recife, Taubaté, Belo Horizonte, Pelotas, Campinas, Porto Alegre e Cataguases, de onde saiu o diretor Humberto Mauro, um dos expoentes dessa fase Limite - Melhor filme segundo a crítica Diretor: Mário Peixoto Ano: 1931
  • 15. A Era dos Estúdios – Anos 30 a 50 Marco: A criação dos centros cinematográficos Cinédia (1930), Atlântida (1941) e Vera Cruz (1949) Na tela: As comédias musicais, que eternizaram Carmem Miranda, Grande Otelo e Oscarito, e as chanchadas. Já a Vera Cruz fazia filmes mais intelectualizados, como O Cangaceiro Fora dela: O Brasil desejava criar uma Hollywood tupiniquim, mas os altos custos levam a Vera Cruz à falência e à redução do ritmo da produção
  • 16. Cinema Novo – Anos 60 Marco: O mote “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eternizado por Glauber Rocha e que se tornou lema do Cinema Novo Na tela: Filmes baratos, com preocupações sociais, enraizados na cultura – e muitas vezes na miséria – brasileira Fora dela: O governo militar, por meio do Instituto Nacional de Cinema, patrocinava apenas cineastas dispostos a falar bem do país. É como alternativa a essa produção que surge o Cinema Novo Vidas Secas Diretor: Nelson Pereira dos Santos Ano: 1963 Deus e o Diabo na Terra do Sol Diretor: Gauber Rocha Ano: 1964
  • 17. Embrafilme – Anos 70 e 80 Marco: A criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em 1969 Na tela: Longas que serviam de propaganda do governo e comédias apolíticas. Com a ditadura mais branda, o órgão patrocina uma produção bem diversificada Fora dela: As salas são obrigadas a exibir filmes nacionais por 112 dias no ano, o que impulsiona as bilheterias. Cheia de dívidas, a Embrafilme é extinta no primeiro dia do governo Collor, em 1990, e a produção quase desaparece Dona Flor e Seus Dois Maridos - Maior bilheteria Diretor: Bruno Barreto Ano: 1976 Pra Frente Brasil Diretor: Roberto Farias Ano: 1983
  • 18. Retomada – Anos 90 Marco: Carla Camurati se dedica a todas as etapas de produção de Carlota Joaquina – da busca de patrocínio à regência da orquestra que fez a trilha Na tela: Produções bem-sucedidas mostram que sim, nós temos cinema: Terra Estrangeira, O Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? são exemplos Fora dela: Para incentivar as produções, o governo Fernando Henrique cria, em 1995, a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, para que empresas possam deduzir do Imposto de Renda o dinheiro investido em cinema Carlota Joaquina - A princesa do Brasil Diretora: Carla Camurati Ano: 1994
  • 19. Brasil no Mundo – Virada do século Marco: Reconhecimento internacional com sucessivas indicações aos festivais internacionais, como Berlim e o Oscar Na tela: Filmes bem produzidos, bem finalizados e respeitados mundialmente como Central do Brasil e Cidade de Deus Fora dela: Os críticos criam o selo “cosmética da fome” para rotular os dois filmes, já que ambos exportam um retrato tecnicamente bem acabado da miséria em nosso país Central do Brasil - Vencedor do Festival de Berlim Diretor: Walter Salles Ano: 1998 Cidade de Deus - 4 indicações ao Oscar Diretor: Fernando Meirelles Ano: 2002
  • 20. Sala cheia – Século 21 Marco: Filmes brasileiros voltam a encher as salas de cinema Na tela: Os filmes de maior bilheteria têm sido produzidos pelo braço cinematográfico da Rede Globo. No primeiro semestre de 2003, Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Carandiru, de Hector Babenco, e O Homem que Copiava, arrastaram em torno de 6,8 milhões de espectadores às salas. Olga é a maior bilheteria deste ano Fora dela: A produção de cinema é totalmente dependente das leis de incentivo que permitem renúncia fiscal por parte dos patrocinadores O Homem Que Copiava Diretor: Jorge Furtado Ano: 2002 Olga Diretor: Jayme Monjardim Ano: 2004