SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
REVELANDO A COMPETÊNCIA ESCONDIDA: A ANÁLISE
PSICOLÓGICA DA ATIVIDADE DE SALA DE AULA(I)
MARIA STElJ...4. C. DE ALCÂNTARA GIL
Universidade Federal de S60 Carlot'1)
A competência do professor, velho tema desgastado tanto nos estudos
sobreo ensino, quanto na fala cotidiana dos profissionais da educação, vernsendo
revisitado aparentemente em decorrência da ncçcssidadc dc propostas conscqücn-
tcsparaaqualidadcdacdllCaçãofonnal
O objetivo deste textoé apresentar uma formulação conceitual da compe-
tência do professor e discutir as implicações práticas da utilização do conceito no
trabalhocscolar.
Os estudos sobre a competência do profes.o;or têm analisado, separada-
mente, conjuntos de variáveis considerados relcvan~ para a compreensão da
qunlid~de do fnzer do professor em sala de aula. Algumas pesquisas fOCHlizaram
as características do profcssorquantoà fonnação ou personalidade (Mello, 1974),
outrastrataramdeproccssllsdcpcnsamcnto,dejulgamentoedetomadadedcci-
sãu (Almeida, 1994), e IImaoutrd vertente de trabalhos centrou-se na análise das
ações do professor na preparação para o exercício das atividades de ensino ou no
pTÓprioexercíciodelas.
Do pontu de vist~ da nct:essidade de fundarnentaru exercício profissiunal
na:máliserigorosadosproccdimcntoscrcsultadosdcinvestigaçõcssistematiza-
das,observa-seo impacto rcstrito dos estudos no fazcr do professor cm sala de
aula. Freqüentemcnle, as an:íliscs rcalizadaspelospesqllisadoresniiotêm impli-
cação na partilha do conhecimento ubtido com os professores investigados, nem
na instrumcnlali:wçãoprofissional destesedeoutrosprofessores. A discussão
subreadiscrep~nciaenlre3amplitudedaán:adec.ludoss()brcl:ompelênciauo
profe-;.....IT ca rormu!:lçiio deproposlasdc aplicaçiio dcstcconhcçimcnto, nn melhoria
das SilU3iÕc.<; de ensino em sala de aula, ultrapassa o escopo deste trabalho.
O trabalho cotidiano com os professores e a investigação sistematizada
das situações de ensino-aprendizagem escolar mostram que, por um lado, o pro-
").... f'<$'I"i.... ~liz.ooj.~I••"IQ.. ~dlOd.........xlOro..m p.>~i.lm ..... E..." ...... ~I.CNPq
,"DqI........l<>dof':l.H:.okl"- olotlnivcrSÍd.odoF«k:rilldeSioC.rl...
Km215doV;.W.,bi.~"",L"i>
OIl565·905· SioC. rIol,Sio 1'..10.
fessor considerado incompetenle nãooé todo o tempo, nem em todas as situações
de S,1Ja de aula. Ocasionalmente, este professor desenvolve estratégias de ensino,
na medida em que propõe atividades bem sucedidas. O sucesso das ações do pro-
fessor, neslecasu, diz respeito ao fato de as suas açóes estatem estreitamente
relacionadas às ações dos seus alunos, de modo a criar condições de aprendiza-
gem. Por outro lado, o professor dito incompetente e o professor considerado
competente pelos seus pares e pelos técnirosdasescolasondetrabalha nãoconse-
guem formular com clareza as relações entre as suas ações e o desempenho dos
seus alunos.
Partindo dos objetivos educacionais, é possíVel representar esquematica-
mente a sala deaula como um ambiente interacional, cuja finalidade é transfonnar
as relações do aluno com o seu meio na direção do atendimento destes objetivos.
A~ transformações pretendidas, ou seja, o que se tem denominildo aprendizagem
dos alunos, teriam lugar, de imediato, no transcorrer do processo ensino-aprendi-
zagem, concretizado nas interações professor-aluno, isto é, nas relações efetivas
entre as ações do professor e as ações dos seus alunos. Nesta análise, a ênfase
recai em dois níveis de relações. O primeiro, por consistir na base e na finalidade
da ação educacional, diz respeito às relaçi.ieseslabclecidas entre o aluno e o ambi-
ente; o segundo refere-se às relações entIeo desempenho do professor e o desem-
penho dos alunos em sala de aula, das quais as primeiras seriam o fundamento e a
conseqüência. Assim, consideTllr a competência do professor, ou seja, o sucesso
ou o fracasso dos professores em sala dc aula, implica investigar um conjunto de
rcl3ÇÕesenvolvendo: as relaçôes estabelecidas entre as suas açõe5 easações dos
seus alunos e a relação entre estas eas transformações das relações do aluno com
o seu meio.
Para que se considere a competência do professor não parece suficiente,
contudo, o esL1belecimento de relações bem sucedidas entre o desempenho do
professor, o desempenho dos alunos e o conhecimento adquirido pelos últimos.
Seria imprescindível levar em contll um conhecimento do professor, derivado dil
sua experiência em sala de aula, deoorrente das contingências estabelecidas no
cotidiano escolar. Esta experiência - ou, podemos dizer, Moonhccimento prálico~
do professor - deveria estar acompanhada de um outm nível de conhecimento que
seria aqueJede ser capaz de identificar as suas próprias aquisiçóes e falar delas
com clareza duranteo processo ensino-aprendi:l:agem. O que se entende por aqui-
siçóes do proressor são, justamente, as alleraç&:s do seu fa:l:er, em função dos
resulladosalcançadosnoprocessoensino-aprendizagem.
A competência do profes.<;or, tomada ne.~1CS termos, pennite retomar a
idéia de que u fazer do proressor, a despeito de sua dificuldade em elaborá-lo
verbalmente (ou conceitualmenle), poderia scrconsiderado um nível de ~conhcci­
mento prálico~. Com muita freqüência, contudo, e:;le conhecimento pennanece
T_.. _pscokJ';_(IWJI,N'1
oculto na sua fala sobre o que ele próprio e os alunos fazem em sala de aula e
sobre os resultados daí decorrentes. Muitas vezes, a fala do professor sobre lIS
situações vividas durante as aulas não indica, em momento nenhum, o saber acuo
mulado no seu exercício profissional. O trabalho com os professores mostra a
existincia de.sle ~wnhecimento" cuja sofisticação, imperceptível no seu discurso
usual, pode ser verilicada através da análise das suas ações e das ações dos seus
alunos no dia a dia escolar. Aparentemente, portanto, o professor não teria "cons·
eitneia" da Sua competência (Del Prette, 1990). Não importa, aqui, se a "compe-
tênda" é consistente e durável ouseé restrita a momentos particulares, traduzin-
do·se em habilidades específicas para lidarcom determinadas situações.
As atividades de ensino supõem que o professor as planeje e o faça com
base nas relações queo aluno estabelece como o meio (repertório de entrada) e
nas alterações destas relações (repertório desejado) e, ainda, pressupõem que o
profcssoridentifiqueocstabelecimentodeinnuênciasentreassuas3ÇÕeSeasdos
alunos e, finalmente. que avalie todo o conjunto de relações para que proSliiga
com o plano de cnsino ou o reformule. É fundamental, então, que ele próprio
possa niíosó cstabelecercomo identirlcar as relações desejadas e efetivas no pro·
cesso ensino--aprendizagem do qual é pane, construindo um discurso onde estari·
am presentes estas (ormulaçõcs.
Para efeito deste trabalho, as considerações acima permitem propor queo
termo "oompetência" do professor remeta tanto .h relações entre as ações do
professor, as ações dos seus alunos e as aquisições dos alunos decorrentes deste
conjunto de interrelaçõesentreaçõts.quantoà possibilidade de o profcssoriden-
tifiçar as relações entre as suas ações e as ações de seus alunos, resultando no
desenvotvimento dcstcs últim05, dadas as condições objetivas e concretas do aqui
c agora da sala de aula.
Neste sentido, uma das tarefas dos que desenvolvem trabalhos com os
professores deveria ter por objetivo busçar a compclência que eles detêm, de fato,
mas que mio lhes é reconhecida pelos outros, nem é claramente identificada por
eles. O cumprimento desta tarefa implicaria realizaro exame rigoroso da nature·
za das influências mútu3.ll de desempenhos dos professores c dos alunos com os
CQrrespondentesprodutos efetivos destas influências (Gil, 1992) e partilhar oom
professor e alunos o processo em Curso na sala de aula, considerando a lríade
professor-aluno-conhecimenlO (Gil, 1994a).
Parte-se do pressuposto de que o trabalho com os professores exigiria
espaço privilegiado para a identificação das aÇÕC5 bem sucedidalõ do profC$SOT na
condução da situação pedagógica. Seria requerido dos técnicos em educação, tra·
balharcom os professores tcndo uma proposição semelhante àqucla preconizada
aosprofessores:oalunoéabasecafinaJidadedaaçãoeducativ3.jéprecisopartiT
do repcrlÓriodoaluno. Neste caso, a baseea finalidadeda intervenção estaria na
identificação da natureza das relaçôcs professor-aluno-aprendizagem do aluno. A
análise psicológica da compelência do professor teria por suporte o exame das
relações entre asaçôcsdo professoreo desempenho dos alunos, ou seja, o exame
da interação professor-aluno propriamente dita.
Buscar apoio para a realização das propostas mencionadas na literatura
daárea,interaçãoprofessor-aluno,exigiriaumgrandeesforçode5istcmatização
da produção existente. Esta área apresenta-se como um campo de estudos destitu-
ído de quadro teórico próprio, caracterizando-se mais pela diversidade do que
pela unidade de abordagens e de nrveis de análise. Esta diversidade diz respeito
30S diferentes enfoques dados ao tema. São várias as disciplinas que o abordam,
podendo-se citar a educação, a sociologia, a antropologia e a psicologia, entre
outras, com os respectivos insltumentais conceituais e metodológicos. Em uma
mesma disciplina há diversidade de concepções do que seja inter~ção professor-
aluno e de como se processam o ensino e a aprendizagem escolar. Em conseqüên-
cia, são diversifiClldos os objetivos aos quais se propõem os estudos, com a cor-
respondente multiplicidade de procedimentos de investigação adotados. E mais,
toda diversidade desemboca em diferentes implicações para0 desenll'Olvimento do
conhecimento na área e para a atuaçâo profissional daqueles que trabalham com
a educação escohir.
Todos estes níveis de exame da interação professor-aluno entrc:cruzam-se
mostrando, ao mesmo tempo, a riqueza e a fragilidade da área. Fragilidade decor-
rentedasdificuldadese,emmuitoscasos,daimpossibilidadedeconfrontarresul-
tados de pesquisas que sirvam de base para a ação educacional. A difícil convi-
vência com a diversidade e a diferença aponta, por outro lado, um espaço impor-
l<lnte: a despeito da diversidade, há convergência de perspectivas epistemol6gicas
e tooricas liio diferentes como as da Análise do Comportamento e da Escola de
Genebra. Ambas consideram a aquisiçâo do conhecimento pelo aluno como a
trajelÓria que ele efetivamente percorre (De Rose, no prelo b).
Em rei ação ao conhecimento escolar, o percurso efetivamente percorrido
é também aquele do professor, capaz de alterar suas ações em função das ações
dos seus alunos, consistindo, assim, na aprendizagem do próprio professor que
constrói um conhecimento decorrente da atualização do seu saber no aqui e agora
de sala de aula. O percurso do aluno, por sua veL, é construído nas relações dele
com o seu Ilmbienle, ambiente no qual o professor é figura de destaque. Esta
perspecliva IOma a interação professor-aluno como uma das principais bases de
aprendizagem escolar, 11 panir da qual se constrói o conhecimento do aluno e do
professor (Gil, 1990). Afinal, como aponta Fávero (1994), o fracasso eo sucesso
da escola são produzidos concretamente no processo ensino-aprendizagem que se
desenvolve em sala de aula. O processo ensino-aprendizagem nas salas de aula
coincide, portanto, com Oambiente interacional que aí se estabelece. O papel do
aluno na orientação das dedsões do professor é alçado ao mesmo patamar do
papel privilegiado atribuído ao professor na condução das atividades da sala de
aula, Na medida em que o desempenho do aluno se oonstitui em fundamento e
objetivo das ações do professor, o equilíbrio precirio das relações adulto-criança
é fortaleddo (Duran, 1987; Davis, Silva e Esp6sito, 1989), permitindo operaci-
onalizar acaracterística definidomdo lermO interBÇão: a reciprocidade de influências.
A necessidade de equilíbrio na importância do professor e do aluno na
constituição dos processos de ensino-aprendizagem é aponlada há longa dala,
mesmo que de forma implídta, na análise dos processos de sala de aula ou nos
programas de ensino. Destacamos, aqui, as formulações da Análise do Comporta-
mento que, embora atribuindo diferentes funções ao fazer do aluno e do professor,
enfatizam 3S ações do aluno como a base a partir da qual se planejaria qualquer
atividade educacional ou programa de ensino (De Rose, no prelo b; Kcller, 1972;
Sidman, 1985, e Skinner, 1972). Deste ponlo de vista, pode-se perguntar onde se
coloca a quesliio da compelência do professor.
Como proposto no inicio, é fundamental que o professor possa identificar
ele mesmo as relações entre as suas ações, as ações dos seus alunos e as transfor-
mações que sofrem em dcconincia das trocas realizadas em sala de aula. O uer-
cídode análise e sintese da sua prática profissional poderia resultar num processo
de sensibilização do professor ao aluno, no sentido de ter no aluno a sua principal
foate de innuências para o planejamento ea implementação do ensino (Gil, 1990;
Matos, 1992). No processo mencionado, estaria incluida a sua capacidadede iden·
liflearasrelaçõesprofessor'Hluno.conhecimentojámencionadas,edefalardelas.
Acompetência do professor, deste modo, estaria calcada em uma dupla sensibili·
dade. Em primeiro lugar, sensibilidade em relação ao aluno - "o aluno tem sempre
razão~ (Kcller, 1972, p.217). A sensibiJidadeem relação ao aluno implica alterar
o planejamento da aula, do semestre, do ano e, mais, modular o seu fazer, a cada
momento, ao fazer do aluno. Em segundo lugar, sensibilidade em identificar as
relações entre o seu desempenho eo desempenho do aluno, tarefacomplen, inclu-
sive pelo fato de estarenvolvidocomo objeto da sua própria análise. A questão da
competência do professor é crucial na medida em que o equilíbrio das relações
professor.aluno não exime o professor do fato de que "a responsabilidade pelo
ensino e pel3 aprendizagem 6do profcssor~ (MaioS, 1992, p.16O). Esta responSil·
bitidade do profcs;or é tanto maior quando se pensa que, dentre as aprendizagens
do aluno, inclui·sea responsabilidade do aluno pela sua própria aprendizagem.
Sem afastar o peso c as conseqüências da prediria formação básica dos
professores, da escassez de programas efetivos de formação continuada, sem oon·
tar a situação do ambiente físioo que enfrentam nas escolas e as oondições de
valorização pessoal e profissional, (incluinooo resgate da auto-estima e dignidade
perdidas),pretende-secenlrara discussão na contribuiçãopossivcJ da anál isepsi.
col6gica das atividades de ensino-aprendizagem para trazer à luz a capacidade
que profcs.sorcs do ensino básico têm de trabalhar de forma eficiente e eficaz no
cotidiano adverso das salas de aula das escolas públicas do Ensino Fundamental.
Uma fala recolhida no cotidiano da escola parece cristalizar a situação
enfrentada pelos professores, ilustrando não só as circunstâncias de trabalho do
professor mas dos que com ele atuam: ~ Como é que clas conscguem?l~
Quantas vezes 8 frase foi repelida nas conversas entre técnicos das esco-
las, nas falas de estagiários saindo da obse......ação obrigatória das aulas, nos co-
mentários de pesquiS3dorcs uu de tantos outros que um dia pensaram em uma
professora rodeada por, pelo menos, 30 crianÇllS. Desta frase, será dcslaCildo
aquilo que se refere propriamente li pergunta, pois que a exclamação parece reu-
nir um misto de surpre.'WI, reprovação, talvez admiração, ~Como conseguem'r.
As preferências educacionais são modificadas, os modismos substituem-se uns
aos outros e permanece a situação clássica, ainda hoje a mais freqüente, de um
profcs.sor li dar aula para classes com um númeru elevado de alunos, permitindo
que a velha pergunta continue exigindo resposta.
Dentre asdiferentcs possibilidades de responder à pergunta, oplOu-se pela
realização da análise funcional dos desempenhos de uma professora e de seus 32
alunos, durante atividades de rotina de uma sala de aula da primeira série do
Ensino Fundamental. Ou seja, buscou-se examinar a intera(.-ão professor-aluno e
sua relação com a aprendizagem dos alunos.
Foram selecionado!<; os alunosesua professora, uma professora "que con-
segue", ou seja, considerada competente pelos técnicos da escola pública na qual
trabalhava. As atividades de !IIIH de aula foram gravadas em vídeo teipe, durante
o período anterior ao honiria do recreio, nas sete primeiras semanas de aula do
semestre letivo. A câmem acompanhava os deslocamentos da profusora na sala,
registrando seus contatos com alunos individuaise, sempre que possível, registra-
va o desempenhu do cunjunto dos alunos<l).
Nas atividades registradas, foi identificado um certo padrão de desenvol-
vimento dasaul~s, subdividido em rotinas. As rotinas de sala de aula eram com-
postas por atividades que se repetiam com regularidade e pareciam obedecer a
uma seqüência. Três das rotinas foram analisadas: as Mseqiiências rítmicas", o
"escrever o cabcçalho~ e duas atividades iniciais de ensino-aprendi:l..agem de lei·
tura e escrita, nesta ordem.
Um l"'Onjunto de estudos abordou diferentes aspectos do cotidiano desta
sala de aula, traduzido no desempenho conjunto da prufessura e de seus alunos.
(~ AdOO<"riçlod<lIlba"" dos.ujei'.... "'!uipa..........mbie..... do ~"'.... derokll dotdadospo<le_
•• ro.,..d••mGil(!990~
Cada trabalho respondia a perguntas específicas sobre o modo pelo qual o ensino-
aprendi:wgem se institui nas inter~ções professor-aluno. Dos resultados obtidos
emergem:
· a eMreita articulação entre o razer da prOfCMOTa e o fazer dos alunos, observada
no.<; diferentes tipos de interações estabelecidas entre eles;
·3 construçIio gradu~l d~s chamildas ~~quisiçõesH uus alunus, dt:Currente dcstas
interações;
· adiversidade de alteraçõcs das rclaçÕc.<i dos alunoscom o ambiente que os cerca,
incluindo aí a professora, os colegas e o próprio "conhecimento" e, por fim,
· a rompetência da professora revelada na modulação rina das suas ações com as
ações dos alunos resultado em efetiva aprendizagem dos alunos, aprendizagem
aqui considerada romo a mudança das rclaçôc.<; dos alunos com o seu ambiente
em uma direção planejada do ponto de vista educacional.
A modulação do desempenho da professora e dos alunos indui diversas
dimensões do fazer da professora. Sem que a ordem de apresentação indique o
grau de importiincia, podemos citar três dimensõC!i analis.1das.
A primeirn refere·se ao fato de a professam alterar, simultaneamente, a
quantidade das atividades propostas aos alunos e o nível de exigência na sua exe·
cução. A proressorao fazde dois modos, scmprecom base nas conquistascFetivas
dos alunos: ~ medida queos alunos mostmm a aquisiç.'io de hahilidadcs.rcquisitn,
a professom elimina as tarefas preliminares, mantendo aquelas essenciais para o
ohjetivo pretendido; uma outra rorma está em eliminar algumas tarefas prelimina·
res, ao mesmo tempo em que introduz alteraçõ~ nas tilreras essenciais, wrnilndo-
as mais complexas. A este processo se poderia chamar ~esllatégias de economi~~
cujas l:mses wmsiuo exploradas nos conceitos de generalização e de desloc~menlo
de controle de estímulos (De Rose, no prelo a).
Urna segund:1 dimensão estaria na pennanente modificaçiio o:L1S funções
de cerL1S ações da proFessora que, na trHnsFonnaçiio d;JS relações dos alunos com
nsituaçüo de sala de nul~, implica a construção cotidiana de um quadro designi-
ficaçio próprio do grupo que interage (Gil, 1994:1).
Em terceiro, apontam-se as diferentes configurações assumidas pela
interação profc.<,SOr-aluno em sala dc aula. A ocorrência de interações diÍldicas
(Ferreira, Viana e Gil, 1(94), de interaçôes prolessor-classe (Gil, 1990; Cruz,
Neves e Gil, 1994), de superposições de interação (Rolim, Alencar e Gil, 1994) e
de outros modos de constituição das interações (Gil, 1994b), parece revelar 3
capacidade da professora de atender a um grupo constituído por 32 alunus.
Asanáliscs realizadas ncste cstudo de caso não permitem generalizações.
Mnstram, no cnI.<Jnto, li existência de um nível de "conhedmentu prático" da pro·
fessora em quesmo, revelando uma profunda sensibilidade em relação aos alunos.
Permanece o desafio de transformar este nível de conhecimento pnítico em capa-
cidade de identificaras relaçõesentreoseuproprio desempenho eo desempenho
dos alunos. Emergiria, deste modo, um processo de instrumentalização conceitual
do professor, imprescindível ao exerdcio profissional. A análise da natureza das
relações entre as ações dele e aquelas dos seus alunos e a análise da natureza do
desenvolvimento dos alunos, a partir das ações ocorridas em sala de aula, seriam
a base do scu planejamento.
Se é necessário desenvolver uma série de atividades de preparação para
Md3r aulaM
, e ninguém o nega, incluindo estudar a matéria que será trabalhada,
encontm-seaío planejamento das3ulas. Planejamento das aulas, easo interesse
ultrapassar uma ativid:llle mecânica de reprodução de normas e regras de manuais
oudcprofissionaisdacdueação,exigedoprofessoridentirlcarasrclaçõtsmenciona-
das construindo o seu MoonhecimentoM
para além do"conhccimento práticoM •
Parccequeo desafio está em revelar uma competência efetiva ou incipiente
na prática, pouco importa, para que o professor, ele mesmo, construa um conhe-
cimento partilhável sobre 3.0<; suas próprias ações. Neste percurso, poderia voltar
às mãos do professor o domínio do processo ensino-aprendizagem, a essência do
seu trabalho. Revelar 11 competência escondida através da análise psicológica nos
termos propostos, contribuiria, a médio e longo prazo, para o resgate neccss!irio
da auto-estima de um profissional imprescindível.
Rdereru:Uls Biblklgrifkas
Aln><idl, N.VF. d~ (1994)0. modos de 1"'...., <lo prof"",,~ ""~lOdocoml'fU~1os I p."i,de coo..~"'"
i.,...,i,oo. T..~d~doo"'rodo.p..I..1ad.o I FOCIldldedel'.d~ di U.i~...idodeEa..d...ldeCo~i.
C_.LL;No-.V.D.~GiI.M.S,C.deA.("'p~Io)Cor""",~dI'n""""r",f""",,""c~mr .......l.ode
..1.<IoErr.innF"ndam....l.C.mpinat.Arr... <IoXVUC"n&""""lnltof.ocionlldel'licoloJi.E'oooolareU
C."Il~N""iOllldef..icol"'i.Eoco...,
IkRooc:,J,C.C.(no~Io.)Arr'Ii""comp<>n.m<"..ldl.pmKI."""''''de..i'"'•• ..,ri... &o.MAAw<odo~C.
Wi,.., (0"',) /,.."'.... _Alfolxti>..,i~ EN<>J.,.
De R_, I.C.C. (r» p..1o b) A ro.'rib.i.... do ....Ii... <lo compo........'o p.o.. ' «I"caçio: coo""'1hciu.
~iv.~""i.. ""'" '1"'r<ptC,i~. do &011•• f.~ro,C.J<F"<1OJ. UNf;SP,
o...u.C.:SiIVl.M.A.S.• Eap60i",.Y,L(l989)~I ..voIo,dI.i.,,~roQ"Hm .."do.uI..C.ok,"""J~
O'Irr.'... 1.A.r.(199O)Um.....lisedloçloed...'.VI<Iopror....... p."i,d< ... "'lolO~0fbaI.da_.....çi<r
~....I. de ..... TesededoorlOnodoopruo_""f."'.lOdoPsiooloci'do U.i.......idadedeYo 1'..Io,Slo
F.rr.i... LM.R.: Vi...., I.G.• Gil, M.S.C..... A.(oo pt<Io)C...c..rinçi<r dao~í.d"rror..."..·.I"no~," "mo
.... de.ul.odoE.OooF"ndoJMo..I,COmpi.... Ao.isdoXVUeo........ "'_·_fdePsi<oloJi.o&co-
f.r~lfeo~Nocio...fdePh:clcJi'E..:oIu
GiI,M.S.C.deA(I990)I.~p",r_...I_, ... ~ltiriodeide.h~de",",ImIaJeáp_l*d~
1Io"..rodo.p,.,...IOdo .. I"';I"'O"'I'No:>Ior;·doU.i~rsido<Ie"'SinI',,"lo.Skrl'..1o.
GiI.M.S.C.deA.(l992)I....oçk>proiwcn••I.....,."'p""""""'u... pmd.-.V.ti~, A.ooisdo l Corr,.--.
r<locio...ldePsiarlop.""""lor,pp.I22-IU.
GiI.M.S.C.deA(Il94.)~,prof_••I.oo~OO/Ih"';m<.IO:.boooco",.,.i6eodoc"'!D"""C,,,,pi....
......isdoXVIlCooerc-l...tnocio...I...Poia>""'"Eocol.r<IICorr,~r<I..iorr.ol ... l'3ioo~.EocoI...
o;l.M.s.C.deA(I_)~isOO/lr.,.rocio... "'loi,,,,",,,,i6ro,,,...""_a,,rdi.....I'''''''cIe<>,4.JO-ll.
KoIl..,F.S.(1972)Ade.. MooI~!C;iJt<"<C.IJr.,*.]4(3).207.2l7
Mo.... M.A.(I992)""'liso"'OO/Ili"etllÓU"".p~"""r....",i".r. Em. E.s.... Al__ (0rs-)
No.... C""',;b..r~6aJ.~""Io,;••".l'rot:=ot:"'<E...;,"'<~ur_.Si<>P.ulo,Cor<eJ:&li'''"'''.
MtIIo.G.N.(I974)0bst1llÇ'od. i.'mçIoplOr.......I"...C..Ju-.«l'uqouo, 1(2), 19·27.
Rolirrr,S.G.;Ak.."r,J.deL.GiI,M.S.C.deA(""p..Io)c...cr.rizaotiodooobtq>ooiçio.... irr~pro-...
Si.lm... M.(I985)Ap~fldil.ae...-.."'~""'· .."·impot1l""'"J'Otlo ........do ...r"';......."..I.I'..;<oIosi.,
1I(3).I.l5.
SIi..... B.F.(I992)T«..oI~M""',,"'.SinP..Io,E.PU{&l~ori'i...I... I968).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ProfessorPrincipiante
 
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...ProfessorPrincipiante
 
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...ProfessorPrincipiante
 
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...ProfessorPrincipiante
 
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor Competente
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor CompetenteA Indisciplina E A FormaçãO De Professor Competente
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor CompetenteMessias Matusse
 
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
 
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludke
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludkeO professor, seu saber, sua pesquisa menga ludke
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludkeJéssica Rodrigues'
 
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...ProfessorPrincipiante
 
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLARO PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLARProfessorPrincipiante
 
A prática do bom professor
A prática do bom professorA prática do bom professor
A prática do bom professormilla250206
 
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRANARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRAProfessorPrincipiante
 
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...gepef
 
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...ProfessorPrincipiante
 
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...ProfessorPrincipiante
 
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESA ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESProfessorPrincipiante
 
Formação continuada de professores de química
Formação continuada de professores de químicaFormação continuada de professores de química
Formação continuada de professores de químicaJéssica Rodrigues'
 
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...ProfessorPrincipiante
 
A investigação ação na formação
A investigação ação na formaçãoA investigação ação na formação
A investigação ação na formaçãoMary Carneiro Rezende
 
A pesquisa na formação de formadores de professores
A pesquisa na formação de formadores de professoresA pesquisa na formação de formadores de professores
A pesquisa na formação de formadores de professoresJéssica Rodrigues'
 

Mais procurados (20)

ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...
 
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...
A FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM PEDAGOGIA E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO...
 
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA ENTRE PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS E PROBLEMATIZ...
 
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...
 
Prof reflexivo alarcao01
Prof reflexivo   alarcao01Prof reflexivo   alarcao01
Prof reflexivo alarcao01
 
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor Competente
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor CompetenteA Indisciplina E A FormaçãO De Professor Competente
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor Competente
 
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
 
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludke
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludkeO professor, seu saber, sua pesquisa menga ludke
O professor, seu saber, sua pesquisa menga ludke
 
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
 
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLARO PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O PROFESSOR INICIANTE NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
 
A prática do bom professor
A prática do bom professorA prática do bom professor
A prática do bom professor
 
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRANARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE O INÍCIO DE CARREIRA
 
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...
 
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...
A PERSPECTIVA DA CODOCÊNCIA NA PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA E NO ESTÁGIO SUPER...
 
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
O PERCURSO PROFISSIONAL DE TRÊS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
 
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESA ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
 
Formação continuada de professores de química
Formação continuada de professores de químicaFormação continuada de professores de química
Formação continuada de professores de química
 
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...
OS SABERES DOCENTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA: A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES E PROFES...
 
A investigação ação na formação
A investigação ação na formaçãoA investigação ação na formação
A investigação ação na formação
 
A pesquisa na formação de formadores de professores
A pesquisa na formação de formadores de professoresA pesquisa na formação de formadores de professores
A pesquisa na formação de formadores de professores
 

Destaque

Changes to schedules
Changes to schedulesChanges to schedules
Changes to schedulesSadie Bailey
 
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShareSlideShare
 
What to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareWhat to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareSlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareSlideShare
 

Destaque (6)

Blaise
BlaiseBlaise
Blaise
 
Changes to schedules
Changes to schedulesChanges to schedules
Changes to schedules
 
Modelo osi unidad3
Modelo osi unidad3Modelo osi unidad3
Modelo osi unidad3
 
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
 
What to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareWhat to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShare
 

Semelhante a Análise da competência escondida dos professores

Aula exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptx
Aula  exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptxAula  exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptx
Aula exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptxssuserfac3ac
 
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...ProfessorPrincipiante
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagemtecampinasoeste
 
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefas
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefasGraziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefas
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefasBeth Kozikoski
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...ProfessorPrincipiante
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...ProfessorPrincipiante
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
 
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Temas para TCC
 
Tcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalTcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalEdneusa Souza
 
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAUM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAProfessorPrincipiante
 
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfTEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
 
Papel pedagogo
Papel pedagogoPapel pedagogo
Papel pedagogoelanis10
 
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01Papelpedagogo 140209070225-phpapp01
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01Leila Mara Motta
 

Semelhante a Análise da competência escondida dos professores (20)

Aula exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptx
Aula  exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptxAula  exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptx
Aula exp dialogada_ As Implicações Éticas do Estágio Curricular na.pptx
 
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...
PROFESSORES SUPERVISORES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DO...
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagem
 
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefas
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefasGraziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefas
Graziela o processo_ensino_aprendizagem_tarefas
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
 
Tese
TeseTese
Tese
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
 
Trabalho da dona elena
Trabalho da dona elenaTrabalho da dona elena
Trabalho da dona elena
 
Artigo 7 saberes Andreucci
Artigo 7 saberes  AndreucciArtigo 7 saberes  Andreucci
Artigo 7 saberes Andreucci
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
 
Autonomia na formação de professores por meio de gêneros textuais
Autonomia na formação de professores por meio de gêneros textuaisAutonomia na formação de professores por meio de gêneros textuais
Autonomia na formação de professores por meio de gêneros textuais
 
As relações interativas em sala de aula
As relações interativas em sala de aulaAs relações interativas em sala de aula
As relações interativas em sala de aula
 
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
 
66-122-1-SM.pdf
66-122-1-SM.pdf66-122-1-SM.pdf
66-122-1-SM.pdf
 
Tcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão finalTcc ana cristina versão final
Tcc ana cristina versão final
 
Eixo2
Eixo2Eixo2
Eixo2
 
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAUM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA
 
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfTEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
 
Papel pedagogo
Papel pedagogoPapel pedagogo
Papel pedagogo
 
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01Papelpedagogo 140209070225-phpapp01
Papelpedagogo 140209070225-phpapp01
 

Mais de Robson S

Lista 7ANO[ A/B]
Lista 7ANO[ A/B] Lista 7ANO[ A/B]
Lista 7ANO[ A/B] Robson S
 
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...Robson S
 
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN-
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN- TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN-
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN- Robson S
 
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2ENEM | resumo vestibulares -- vol 2
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2Robson S
 
Desenho geométrico-régua e compasso
Desenho geométrico-régua e compassoDesenho geométrico-régua e compasso
Desenho geométrico-régua e compassoRobson S
 
Forex estratégia linhas de tendencia
Forex estratégia linhas de tendencia Forex estratégia linhas de tendencia
Forex estratégia linhas de tendencia Robson S
 
Chart patterns-reversal-e book
Chart patterns-reversal-e bookChart patterns-reversal-e book
Chart patterns-reversal-e bookRobson S
 
Horários do mercado forex no fuso brasileiro
Horários do mercado forex no fuso brasileiroHorários do mercado forex no fuso brasileiro
Horários do mercado forex no fuso brasileiroRobson S
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaRobson S
 
Teste de neurolinguistica
Teste de neurolinguisticaTeste de neurolinguistica
Teste de neurolinguisticaRobson S
 
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataTRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataRobson S
 
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...Robson S
 
Sensonres e matematica
Sensonres e matematicaSensonres e matematica
Sensonres e matematicaRobson S
 
Porcentagem 7 ano
Porcentagem 7 anoPorcentagem 7 ano
Porcentagem 7 anoRobson S
 
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02Robson S
 
Lista cruzadinha sistema
Lista cruzadinha sistemaLista cruzadinha sistema
Lista cruzadinha sistemaRobson S
 
Curso de análise 1
Curso de análise 1Curso de análise 1
Curso de análise 1Robson S
 
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadores
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadoresOs intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadores
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadoresRobson S
 
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...Robson S
 

Mais de Robson S (20)

Lista 7ANO[ A/B]
Lista 7ANO[ A/B] Lista 7ANO[ A/B]
Lista 7ANO[ A/B]
 
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...
Os Estilos de Aprendizagem no Ensino Médio a partir do Novo ILS e a Sua Influ...
 
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN-
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN- TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN-
TESTE- ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE FELDER E SOLOMAN-
 
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2ENEM | resumo vestibulares -- vol 2
ENEM | resumo vestibulares -- vol 2
 
Desenho geométrico-régua e compasso
Desenho geométrico-régua e compassoDesenho geométrico-régua e compasso
Desenho geométrico-régua e compasso
 
Forex estratégia linhas de tendencia
Forex estratégia linhas de tendencia Forex estratégia linhas de tendencia
Forex estratégia linhas de tendencia
 
Chart patterns-reversal-e book
Chart patterns-reversal-e bookChart patterns-reversal-e book
Chart patterns-reversal-e book
 
Horários do mercado forex no fuso brasileiro
Horários do mercado forex no fuso brasileiroHorários do mercado forex no fuso brasileiro
Horários do mercado forex no fuso brasileiro
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicada
 
Teste de neurolinguistica
Teste de neurolinguisticaTeste de neurolinguistica
Teste de neurolinguistica
 
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataTRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
 
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...
O ENSINO DE ÁLGEBRA FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DO ENSINO DE MAT...
 
Geoplana
GeoplanaGeoplana
Geoplana
 
Sensonres e matematica
Sensonres e matematicaSensonres e matematica
Sensonres e matematica
 
Porcentagem 7 ano
Porcentagem 7 anoPorcentagem 7 ano
Porcentagem 7 ano
 
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02
Matematicaeasprofisses 150417152808-conversion-gate02
 
Lista cruzadinha sistema
Lista cruzadinha sistemaLista cruzadinha sistema
Lista cruzadinha sistema
 
Curso de análise 1
Curso de análise 1Curso de análise 1
Curso de análise 1
 
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadores
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadoresOs intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadores
Os intervalos e sua aplicação na lógica de programação para computadores
 
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...
Simulados prova brasil – matemática: 5º e 9º ens. fundamental e 3º ano ens. m...
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

Análise da competência escondida dos professores

  • 1. REVELANDO A COMPETÊNCIA ESCONDIDA: A ANÁLISE PSICOLÓGICA DA ATIVIDADE DE SALA DE AULA(I) MARIA STElJ...4. C. DE ALCÂNTARA GIL Universidade Federal de S60 Carlot'1) A competência do professor, velho tema desgastado tanto nos estudos sobreo ensino, quanto na fala cotidiana dos profissionais da educação, vernsendo revisitado aparentemente em decorrência da ncçcssidadc dc propostas conscqücn- tcsparaaqualidadcdacdllCaçãofonnal O objetivo deste textoé apresentar uma formulação conceitual da compe- tência do professor e discutir as implicações práticas da utilização do conceito no trabalhocscolar. Os estudos sobre a competência do profes.o;or têm analisado, separada- mente, conjuntos de variáveis considerados relcvan~ para a compreensão da qunlid~de do fnzer do professor em sala de aula. Algumas pesquisas fOCHlizaram as características do profcssorquantoà fonnação ou personalidade (Mello, 1974), outrastrataramdeproccssllsdcpcnsamcnto,dejulgamentoedetomadadedcci- sãu (Almeida, 1994), e IImaoutrd vertente de trabalhos centrou-se na análise das ações do professor na preparação para o exercício das atividades de ensino ou no pTÓprioexercíciodelas. Do pontu de vist~ da nct:essidade de fundarnentaru exercício profissiunal na:máliserigorosadosproccdimcntoscrcsultadosdcinvestigaçõcssistematiza- das,observa-seo impacto rcstrito dos estudos no fazcr do professor cm sala de aula. Freqüentemcnle, as an:íliscs rcalizadaspelospesqllisadoresniiotêm impli- cação na partilha do conhecimento ubtido com os professores investigados, nem na instrumcnlali:wçãoprofissional destesedeoutrosprofessores. A discussão subreadiscrep~nciaenlre3amplitudedaán:adec.ludoss()brcl:ompelênciauo profe-;.....IT ca rormu!:lçiio deproposlasdc aplicaçiio dcstcconhcçimcnto, nn melhoria das SilU3iÕc.<; de ensino em sala de aula, ultrapassa o escopo deste trabalho. O trabalho cotidiano com os professores e a investigação sistematizada das situações de ensino-aprendizagem escolar mostram que, por um lado, o pro- ").... f'<$'I"i.... ~liz.ooj.~I••"IQ.. ~dlOd.........xlOro..m p.>~i.lm ..... E..." ...... ~I.CNPq ,"DqI........l<>dof':l.H:.okl"- olotlnivcrSÍd.odoF«k:rilldeSioC.rl... Km215doV;.W.,bi.~"",L"i> OIl565·905· SioC. rIol,Sio 1'..10.
  • 2. fessor considerado incompetenle nãooé todo o tempo, nem em todas as situações de S,1Ja de aula. Ocasionalmente, este professor desenvolve estratégias de ensino, na medida em que propõe atividades bem sucedidas. O sucesso das ações do pro- fessor, neslecasu, diz respeito ao fato de as suas açóes estatem estreitamente relacionadas às ações dos seus alunos, de modo a criar condições de aprendiza- gem. Por outro lado, o professor dito incompetente e o professor considerado competente pelos seus pares e pelos técnirosdasescolasondetrabalha nãoconse- guem formular com clareza as relações entre as suas ações e o desempenho dos seus alunos. Partindo dos objetivos educacionais, é possíVel representar esquematica- mente a sala deaula como um ambiente interacional, cuja finalidade é transfonnar as relações do aluno com o seu meio na direção do atendimento destes objetivos. A~ transformações pretendidas, ou seja, o que se tem denominildo aprendizagem dos alunos, teriam lugar, de imediato, no transcorrer do processo ensino-aprendi- zagem, concretizado nas interações professor-aluno, isto é, nas relações efetivas entre as ações do professor e as ações dos seus alunos. Nesta análise, a ênfase recai em dois níveis de relações. O primeiro, por consistir na base e na finalidade da ação educacional, diz respeito às relaçi.ieseslabclecidas entre o aluno e o ambi- ente; o segundo refere-se às relações entIeo desempenho do professor e o desem- penho dos alunos em sala de aula, das quais as primeiras seriam o fundamento e a conseqüência. Assim, consideTllr a competência do professor, ou seja, o sucesso ou o fracasso dos professores em sala dc aula, implica investigar um conjunto de rcl3ÇÕesenvolvendo: as relaçôes estabelecidas entre as suas açõe5 easações dos seus alunos e a relação entre estas eas transformações das relações do aluno com o seu meio. Para que se considere a competência do professor não parece suficiente, contudo, o esL1belecimento de relações bem sucedidas entre o desempenho do professor, o desempenho dos alunos e o conhecimento adquirido pelos últimos. Seria imprescindível levar em contll um conhecimento do professor, derivado dil sua experiência em sala de aula, deoorrente das contingências estabelecidas no cotidiano escolar. Esta experiência - ou, podemos dizer, Moonhccimento prálico~ do professor - deveria estar acompanhada de um outm nível de conhecimento que seria aqueJede ser capaz de identificar as suas próprias aquisiçóes e falar delas com clareza duranteo processo ensino-aprendi:l:agem. O que se entende por aqui- siçóes do proressor são, justamente, as alleraç&:s do seu fa:l:er, em função dos resulladosalcançadosnoprocessoensino-aprendizagem. A competência do profes.<;or, tomada ne.~1CS termos, pennite retomar a idéia de que u fazer do proressor, a despeito de sua dificuldade em elaborá-lo verbalmente (ou conceitualmenle), poderia scrconsiderado um nível de ~conhcci­ mento prálico~. Com muita freqüência, contudo, e:;le conhecimento pennanece T_.. _pscokJ';_(IWJI,N'1
  • 3. oculto na sua fala sobre o que ele próprio e os alunos fazem em sala de aula e sobre os resultados daí decorrentes. Muitas vezes, a fala do professor sobre lIS situações vividas durante as aulas não indica, em momento nenhum, o saber acuo mulado no seu exercício profissional. O trabalho com os professores mostra a existincia de.sle ~wnhecimento" cuja sofisticação, imperceptível no seu discurso usual, pode ser verilicada através da análise das suas ações e das ações dos seus alunos no dia a dia escolar. Aparentemente, portanto, o professor não teria "cons· eitneia" da Sua competência (Del Prette, 1990). Não importa, aqui, se a "compe- tênda" é consistente e durável ouseé restrita a momentos particulares, traduzin- do·se em habilidades específicas para lidarcom determinadas situações. As atividades de ensino supõem que o professor as planeje e o faça com base nas relações queo aluno estabelece como o meio (repertório de entrada) e nas alterações destas relações (repertório desejado) e, ainda, pressupõem que o profcssoridentifiqueocstabelecimentodeinnuênciasentreassuas3ÇÕeSeasdos alunos e, finalmente. que avalie todo o conjunto de relações para que proSliiga com o plano de cnsino ou o reformule. É fundamental, então, que ele próprio possa niíosó cstabelecercomo identirlcar as relações desejadas e efetivas no pro· cesso ensino--aprendizagem do qual é pane, construindo um discurso onde estari· am presentes estas (ormulaçõcs. Para efeito deste trabalho, as considerações acima permitem propor queo termo "oompetência" do professor remeta tanto .h relações entre as ações do professor, as ações dos seus alunos e as aquisições dos alunos decorrentes deste conjunto de interrelaçõesentreaçõts.quantoà possibilidade de o profcssoriden- tifiçar as relações entre as suas ações e as ações de seus alunos, resultando no desenvotvimento dcstcs últim05, dadas as condições objetivas e concretas do aqui c agora da sala de aula. Neste sentido, uma das tarefas dos que desenvolvem trabalhos com os professores deveria ter por objetivo busçar a compclência que eles detêm, de fato, mas que mio lhes é reconhecida pelos outros, nem é claramente identificada por eles. O cumprimento desta tarefa implicaria realizaro exame rigoroso da nature· za das influências mútu3.ll de desempenhos dos professores c dos alunos com os CQrrespondentesprodutos efetivos destas influências (Gil, 1992) e partilhar oom professor e alunos o processo em Curso na sala de aula, considerando a lríade professor-aluno-conhecimenlO (Gil, 1994a). Parte-se do pressuposto de que o trabalho com os professores exigiria espaço privilegiado para a identificação das aÇÕC5 bem sucedidalõ do profC$SOT na condução da situação pedagógica. Seria requerido dos técnicos em educação, tra· balharcom os professores tcndo uma proposição semelhante àqucla preconizada aosprofessores:oalunoéabasecafinaJidadedaaçãoeducativ3.jéprecisopartiT do repcrlÓriodoaluno. Neste caso, a baseea finalidadeda intervenção estaria na
  • 4. identificação da natureza das relaçôcs professor-aluno-aprendizagem do aluno. A análise psicológica da compelência do professor teria por suporte o exame das relações entre asaçôcsdo professoreo desempenho dos alunos, ou seja, o exame da interação professor-aluno propriamente dita. Buscar apoio para a realização das propostas mencionadas na literatura daárea,interaçãoprofessor-aluno,exigiriaumgrandeesforçode5istcmatização da produção existente. Esta área apresenta-se como um campo de estudos destitu- ído de quadro teórico próprio, caracterizando-se mais pela diversidade do que pela unidade de abordagens e de nrveis de análise. Esta diversidade diz respeito 30S diferentes enfoques dados ao tema. São várias as disciplinas que o abordam, podendo-se citar a educação, a sociologia, a antropologia e a psicologia, entre outras, com os respectivos insltumentais conceituais e metodológicos. Em uma mesma disciplina há diversidade de concepções do que seja inter~ção professor- aluno e de como se processam o ensino e a aprendizagem escolar. Em conseqüên- cia, são diversifiClldos os objetivos aos quais se propõem os estudos, com a cor- respondente multiplicidade de procedimentos de investigação adotados. E mais, toda diversidade desemboca em diferentes implicações para0 desenll'Olvimento do conhecimento na área e para a atuaçâo profissional daqueles que trabalham com a educação escohir. Todos estes níveis de exame da interação professor-aluno entrc:cruzam-se mostrando, ao mesmo tempo, a riqueza e a fragilidade da área. Fragilidade decor- rentedasdificuldadese,emmuitoscasos,daimpossibilidadedeconfrontarresul- tados de pesquisas que sirvam de base para a ação educacional. A difícil convi- vência com a diversidade e a diferença aponta, por outro lado, um espaço impor- l<lnte: a despeito da diversidade, há convergência de perspectivas epistemol6gicas e tooricas liio diferentes como as da Análise do Comportamento e da Escola de Genebra. Ambas consideram a aquisiçâo do conhecimento pelo aluno como a trajelÓria que ele efetivamente percorre (De Rose, no prelo b). Em rei ação ao conhecimento escolar, o percurso efetivamente percorrido é também aquele do professor, capaz de alterar suas ações em função das ações dos seus alunos, consistindo, assim, na aprendizagem do próprio professor que constrói um conhecimento decorrente da atualização do seu saber no aqui e agora de sala de aula. O percurso do aluno, por sua veL, é construído nas relações dele com o seu Ilmbienle, ambiente no qual o professor é figura de destaque. Esta perspecliva IOma a interação professor-aluno como uma das principais bases de aprendizagem escolar, 11 panir da qual se constrói o conhecimento do aluno e do professor (Gil, 1990). Afinal, como aponta Fávero (1994), o fracasso eo sucesso da escola são produzidos concretamente no processo ensino-aprendizagem que se desenvolve em sala de aula. O processo ensino-aprendizagem nas salas de aula coincide, portanto, com Oambiente interacional que aí se estabelece. O papel do
  • 5. aluno na orientação das dedsões do professor é alçado ao mesmo patamar do papel privilegiado atribuído ao professor na condução das atividades da sala de aula, Na medida em que o desempenho do aluno se oonstitui em fundamento e objetivo das ações do professor, o equilíbrio precirio das relações adulto-criança é fortaleddo (Duran, 1987; Davis, Silva e Esp6sito, 1989), permitindo operaci- onalizar acaracterística definidomdo lermO interBÇão: a reciprocidade de influências. A necessidade de equilíbrio na importância do professor e do aluno na constituição dos processos de ensino-aprendizagem é aponlada há longa dala, mesmo que de forma implídta, na análise dos processos de sala de aula ou nos programas de ensino. Destacamos, aqui, as formulações da Análise do Comporta- mento que, embora atribuindo diferentes funções ao fazer do aluno e do professor, enfatizam 3S ações do aluno como a base a partir da qual se planejaria qualquer atividade educacional ou programa de ensino (De Rose, no prelo b; Kcller, 1972; Sidman, 1985, e Skinner, 1972). Deste ponlo de vista, pode-se perguntar onde se coloca a quesliio da compelência do professor. Como proposto no inicio, é fundamental que o professor possa identificar ele mesmo as relações entre as suas ações, as ações dos seus alunos e as transfor- mações que sofrem em dcconincia das trocas realizadas em sala de aula. O uer- cídode análise e sintese da sua prática profissional poderia resultar num processo de sensibilização do professor ao aluno, no sentido de ter no aluno a sua principal foate de innuências para o planejamento ea implementação do ensino (Gil, 1990; Matos, 1992). No processo mencionado, estaria incluida a sua capacidadede iden· liflearasrelaçõesprofessor'Hluno.conhecimentojámencionadas,edefalardelas. Acompetência do professor, deste modo, estaria calcada em uma dupla sensibili· dade. Em primeiro lugar, sensibilidade em relação ao aluno - "o aluno tem sempre razão~ (Kcller, 1972, p.217). A sensibiJidadeem relação ao aluno implica alterar o planejamento da aula, do semestre, do ano e, mais, modular o seu fazer, a cada momento, ao fazer do aluno. Em segundo lugar, sensibilidade em identificar as relações entre o seu desempenho eo desempenho do aluno, tarefacomplen, inclu- sive pelo fato de estarenvolvidocomo objeto da sua própria análise. A questão da competência do professor é crucial na medida em que o equilíbrio das relações professor.aluno não exime o professor do fato de que "a responsabilidade pelo ensino e pel3 aprendizagem 6do profcssor~ (MaioS, 1992, p.16O). Esta responSil· bitidade do profcs;or é tanto maior quando se pensa que, dentre as aprendizagens do aluno, inclui·sea responsabilidade do aluno pela sua própria aprendizagem. Sem afastar o peso c as conseqüências da prediria formação básica dos professores, da escassez de programas efetivos de formação continuada, sem oon· tar a situação do ambiente físioo que enfrentam nas escolas e as oondições de valorização pessoal e profissional, (incluinooo resgate da auto-estima e dignidade perdidas),pretende-secenlrara discussão na contribuiçãopossivcJ da anál isepsi.
  • 6. col6gica das atividades de ensino-aprendizagem para trazer à luz a capacidade que profcs.sorcs do ensino básico têm de trabalhar de forma eficiente e eficaz no cotidiano adverso das salas de aula das escolas públicas do Ensino Fundamental. Uma fala recolhida no cotidiano da escola parece cristalizar a situação enfrentada pelos professores, ilustrando não só as circunstâncias de trabalho do professor mas dos que com ele atuam: ~ Como é que clas conscguem?l~ Quantas vezes 8 frase foi repelida nas conversas entre técnicos das esco- las, nas falas de estagiários saindo da obse......ação obrigatória das aulas, nos co- mentários de pesquiS3dorcs uu de tantos outros que um dia pensaram em uma professora rodeada por, pelo menos, 30 crianÇllS. Desta frase, será dcslaCildo aquilo que se refere propriamente li pergunta, pois que a exclamação parece reu- nir um misto de surpre.'WI, reprovação, talvez admiração, ~Como conseguem'r. As preferências educacionais são modificadas, os modismos substituem-se uns aos outros e permanece a situação clássica, ainda hoje a mais freqüente, de um profcs.sor li dar aula para classes com um númeru elevado de alunos, permitindo que a velha pergunta continue exigindo resposta. Dentre asdiferentcs possibilidades de responder à pergunta, oplOu-se pela realização da análise funcional dos desempenhos de uma professora e de seus 32 alunos, durante atividades de rotina de uma sala de aula da primeira série do Ensino Fundamental. Ou seja, buscou-se examinar a intera(.-ão professor-aluno e sua relação com a aprendizagem dos alunos. Foram selecionado!<; os alunosesua professora, uma professora "que con- segue", ou seja, considerada competente pelos técnicos da escola pública na qual trabalhava. As atividades de !IIIH de aula foram gravadas em vídeo teipe, durante o período anterior ao honiria do recreio, nas sete primeiras semanas de aula do semestre letivo. A câmem acompanhava os deslocamentos da profusora na sala, registrando seus contatos com alunos individuaise, sempre que possível, registra- va o desempenhu do cunjunto dos alunos<l). Nas atividades registradas, foi identificado um certo padrão de desenvol- vimento dasaul~s, subdividido em rotinas. As rotinas de sala de aula eram com- postas por atividades que se repetiam com regularidade e pareciam obedecer a uma seqüência. Três das rotinas foram analisadas: as Mseqiiências rítmicas", o "escrever o cabcçalho~ e duas atividades iniciais de ensino-aprendi:l..agem de lei· tura e escrita, nesta ordem. Um l"'Onjunto de estudos abordou diferentes aspectos do cotidiano desta sala de aula, traduzido no desempenho conjunto da prufessura e de seus alunos. (~ AdOO<"riçlod<lIlba"" dos.ujei'.... "'!uipa..........mbie..... do ~"'.... derokll dotdadospo<le_ •• ro.,..d••mGil(!990~
  • 7. Cada trabalho respondia a perguntas específicas sobre o modo pelo qual o ensino- aprendi:wgem se institui nas inter~ções professor-aluno. Dos resultados obtidos emergem: · a eMreita articulação entre o razer da prOfCMOTa e o fazer dos alunos, observada no.<; diferentes tipos de interações estabelecidas entre eles; ·3 construçIio gradu~l d~s chamildas ~~quisiçõesH uus alunus, dt:Currente dcstas interações; · adiversidade de alteraçõcs das rclaçÕc.<i dos alunoscom o ambiente que os cerca, incluindo aí a professora, os colegas e o próprio "conhecimento" e, por fim, · a rompetência da professora revelada na modulação rina das suas ações com as ações dos alunos resultado em efetiva aprendizagem dos alunos, aprendizagem aqui considerada romo a mudança das rclaçôc.<; dos alunos com o seu ambiente em uma direção planejada do ponto de vista educacional. A modulação do desempenho da professora e dos alunos indui diversas dimensões do fazer da professora. Sem que a ordem de apresentação indique o grau de importiincia, podemos citar três dimensõC!i analis.1das. A primeirn refere·se ao fato de a professam alterar, simultaneamente, a quantidade das atividades propostas aos alunos e o nível de exigência na sua exe· cução. A proressorao fazde dois modos, scmprecom base nas conquistascFetivas dos alunos: ~ medida queos alunos mostmm a aquisiç.'io de hahilidadcs.rcquisitn, a professom elimina as tarefas preliminares, mantendo aquelas essenciais para o ohjetivo pretendido; uma outra rorma está em eliminar algumas tarefas prelimina· res, ao mesmo tempo em que introduz alteraçõ~ nas tilreras essenciais, wrnilndo- as mais complexas. A este processo se poderia chamar ~esllatégias de economi~~ cujas l:mses wmsiuo exploradas nos conceitos de generalização e de desloc~menlo de controle de estímulos (De Rose, no prelo a). Urna segund:1 dimensão estaria na pennanente modificaçiio o:L1S funções de cerL1S ações da proFessora que, na trHnsFonnaçiio d;JS relações dos alunos com nsituaçüo de sala de nul~, implica a construção cotidiana de um quadro designi- ficaçio próprio do grupo que interage (Gil, 1994:1). Em terceiro, apontam-se as diferentes configurações assumidas pela interação profc.<,SOr-aluno em sala dc aula. A ocorrência de interações diÍldicas (Ferreira, Viana e Gil, 1(94), de interaçôes prolessor-classe (Gil, 1990; Cruz, Neves e Gil, 1994), de superposições de interação (Rolim, Alencar e Gil, 1994) e de outros modos de constituição das interações (Gil, 1994b), parece revelar 3 capacidade da professora de atender a um grupo constituído por 32 alunus. Asanáliscs realizadas ncste cstudo de caso não permitem generalizações. Mnstram, no cnI.<Jnto, li existência de um nível de "conhedmentu prático" da pro· fessora em quesmo, revelando uma profunda sensibilidade em relação aos alunos. Permanece o desafio de transformar este nível de conhecimento pnítico em capa-
  • 8. cidade de identificaras relaçõesentreoseuproprio desempenho eo desempenho dos alunos. Emergiria, deste modo, um processo de instrumentalização conceitual do professor, imprescindível ao exerdcio profissional. A análise da natureza das relações entre as ações dele e aquelas dos seus alunos e a análise da natureza do desenvolvimento dos alunos, a partir das ações ocorridas em sala de aula, seriam a base do scu planejamento. Se é necessário desenvolver uma série de atividades de preparação para Md3r aulaM , e ninguém o nega, incluindo estudar a matéria que será trabalhada, encontm-seaío planejamento das3ulas. Planejamento das aulas, easo interesse ultrapassar uma ativid:llle mecânica de reprodução de normas e regras de manuais oudcprofissionaisdacdueação,exigedoprofessoridentirlcarasrclaçõtsmenciona- das construindo o seu MoonhecimentoM para além do"conhccimento práticoM • Parccequeo desafio está em revelar uma competência efetiva ou incipiente na prática, pouco importa, para que o professor, ele mesmo, construa um conhe- cimento partilhável sobre 3.0<; suas próprias ações. Neste percurso, poderia voltar às mãos do professor o domínio do processo ensino-aprendizagem, a essência do seu trabalho. Revelar 11 competência escondida através da análise psicológica nos termos propostos, contribuiria, a médio e longo prazo, para o resgate neccss!irio da auto-estima de um profissional imprescindível. Rdereru:Uls Biblklgrifkas Aln><idl, N.VF. d~ (1994)0. modos de 1"'...., <lo prof"",,~ ""~lOdocoml'fU~1os I p."i,de coo..~"'" i.,...,i,oo. T..~d~doo"'rodo.p..I..1ad.o I FOCIldldedel'.d~ di U.i~...idodeEa..d...ldeCo~i. C_.LL;No-.V.D.~GiI.M.S,C.deA.("'p~Io)Cor""",~dI'n""""r",f""",,""c~mr .......l.ode ..1.<IoErr.innF"ndam....l.C.mpinat.Arr... <IoXVUC"n&""""lnltof.ocionlldel'licoloJi.E'oooolareU C."Il~N""iOllldef..icol"'i.Eoco..., IkRooc:,J,C.C.(no~Io.)Arr'Ii""comp<>n.m<"..ldl.pmKI."""''''de..i'"'•• ..,ri... &o.MAAw<odo~C. Wi,.., (0"',) /,.."'.... _Alfolxti>..,i~ EN<>J.,. De R_, I.C.C. (r» p..1o b) A ro.'rib.i.... do ....Ii... <lo compo........'o p.o.. ' «I"caçio: coo""'1hciu. ~iv.~""i.. ""'" '1"'r<ptC,i~. do &011•• f.~ro,C.J<F"<1OJ. UNf;SP, o...u.C.:SiIVl.M.A.S.• Eap60i",.Y,L(l989)~I ..voIo,dI.i.,,~roQ"Hm .."do.uI..C.ok,"""J~ O'Irr.'... 1.A.r.(199O)Um.....lisedloçloed...'.VI<Iopror....... p."i,d< ... "'lolO~0fbaI.da_.....çi<r ~....I. de ..... TesededoorlOnodoopruo_""f."'.lOdoPsiooloci'do U.i.......idadedeYo 1'..Io,Slo F.rr.i... LM.R.: Vi...., I.G.• Gil, M.S.C..... A.(oo pt<Io)C...c..rinçi<r dao~í.d"rror..."..·.I"no~," "mo .... de.ul.odoE.OooF"ndoJMo..I,COmpi.... Ao.isdoXVUeo........ "'_·_fdePsi<oloJi.o&co- f.r~lfeo~Nocio...fdePh:clcJi'E..:oIu
  • 9. GiI,M.S.C.deA(I990)I.~p",r_...I_, ... ~ltiriodeide.h~de",",ImIaJeáp_l*d~ 1Io"..rodo.p,.,...IOdo .. I"';I"'O"'I'No:>Ior;·doU.i~rsido<Ie"'SinI',,"lo.Skrl'..1o. GiI.M.S.C.deA.(l992)I....oçk>proiwcn••I.....,."'p""""""'u... pmd.-.V.ti~, A.ooisdo l Corr,.--. r<locio...ldePsiarlop.""""lor,pp.I22-IU. GiI.M.S.C.deA(Il94.)~,prof_••I.oo~OO/Ih"';m<.IO:.boooco",.,.i6eodoc"'!D"""C,,,,pi.... ......isdoXVIlCooerc-l...tnocio...I...Poia>""'"Eocol.r<IICorr,~r<I..iorr.ol ... l'3ioo~.EocoI... o;l.M.s.C.deA(I_)~isOO/lr.,.rocio... "'loi,,,,",,,,i6ro,,,...""_a,,rdi.....I'''''''cIe<>,4.JO-ll. KoIl..,F.S.(1972)Ade.. MooI~!C;iJt<"<C.IJr.,*.]4(3).207.2l7 Mo.... M.A.(I992)""'liso"'OO/Ili"etllÓU"".p~"""r....",i".r. Em. E.s.... Al__ (0rs-) No.... C""',;b..r~6aJ.~""Io,;••".l'rot:=ot:"'<E...;,"'<~ur_.Si<>P.ulo,Cor<eJ:&li'''"'''. MtIIo.G.N.(I974)0bst1llÇ'od. i.'mçIoplOr.......I"...C..Ju-.«l'uqouo, 1(2), 19·27. Rolirrr,S.G.;Ak.."r,J.deL.GiI,M.S.C.deA(""p..Io)c...cr.rizaotiodooobtq>ooiçio.... irr~pro-... Si.lm... M.(I985)Ap~fldil.ae...-.."'~""'· .."·impot1l""'"J'Otlo ........do ...r"';......."..I.I'..;<oIosi., 1I(3).I.l5. SIi..... B.F.(I992)T«..oI~M""',,"'.SinP..Io,E.PU{&l~ori'i...I... I968).