2. Escola Básica 2,3 da Cruz de Pau
Gastronomia Grega
Professora:
• Sílvia Mendonça
Trabalho realizado por:
• Andreia Ribeiro Nº6
• Inês Melo Nº13
Ano lectivo 07/08
3. Introdução
Foi-nos pedido para elaborar um trabalho para a disciplina de Historia, em
que tínhamos em escolha três temas: Poleolitico e Neolítico, Egipto e Grécia.
Dentro dos temas havia subtemas e nós escolhemos a gastronomia da
Grécia.
Nos escolhemos este tema porque, queríamos saber mais sobre uma das
culturas gregas.
4. Índice
Gastronomia da Grécia antiga:
• Os gregos e a culinária…………………………………….…pag.5
• O banquete grego…………………………………………………pag.5
• Cevada, o alimento básico dos gregos………………pag.6
Receitas gregas:
Charutinhos de folhas de uva com arroz…………pag.7
•
Torta folhada de espinafres………………………………pag.8
•
Bolinhos de carne………………………………………………….pag.9
•
Conclusão ……………………………………………………………….pag.10
•
Bibliografia…………………………………………………………….pag.11
•
5. Gastronomia da Grécia antiga
Os gregos e a culinária
Viam os gregos na alimentação o meio mais eficaz de combater a doença,
opondo-se aos desequilíbrios do organismo. Hipócrates, médico de Cós, que
viveu no fim do século V a.C., deteve-se sobre questões de dietética,
compondo um conjunto de tratados sobre o assunto. Um verdadeiro
receituário, com uma listagem minuciosa dos alimentos consumidos na Grécia
Clássica. Era da terra que os gregos tiravam o seu principal sustento
alimentar. Os romanos chamavam-lhes “comedores de cevada” .
A democracia grega estendia-se à posse da terra. Esta pertencia ao
cidadão. Era explorada em pequenas parcelas, fruto da geografia
fragmentada do país. As oliveiras espalhavam-se nas orlas dos campos ou
surgiam neles disseminadas. A vinha também caracterizava a paisagem.
O banquete grego
Viam os gregos na alimentação um meio de nutrir e endurecer os homens
para a guerra. Mas também reconheciam nos períodos de paz, o deleite da
boa mesa.Os gregos prezavam as refeições comunitárias, desdenhando os
povos que nunca, ou apenas ocasionalmente o faziam. Para eles o banquete
surgia como uma exteriorização artística. Viam nesta manifestação à mesa a
negação da barbárie. Os banquetes gregos faziam-se a dois tempos:
primeiro comia-se, depois bebia-se. Faziam-no reclinados em divãs diante
dos quais se colocavam mesas amovíveis; o corpo repousava sobre mantas o
cotovelo era suportado por uma almofada. O serviço era assegurado pelos
escravos da casa. Contudo, os festins não se resumiam a este espaço. Eram
comuns nos ginásios e praças públicas reunindo, por vezes, toda a
comunidade. Estas acçoes são practicadas apenas na cidade. Os cozinheiros
gregos eram homens livres. Chegou até nós o nome de alguns “chefs”. Na
época da dominação romana houve mesmo algumas escolas de cozinhas em
Atenas, onde eram organizados concursos. Era uma profissão lucrativa e
honrada.
A Grécia antiga está na origem de quatro contributos fundamentais para a
cozinha: a criação e o freqüentar habitual do mercado; o estatuto especial
atribuído ao cozinheiro; a frugalidade; inúmeras receitas para a
posteridade.
6. Cevada, o alimento básico dos gregos
O douto Hipócrates salientava no seu Regime, a cevada, alimento básico
para os gregos. Esta cevada não era consumida sob a forma de pão, mas sim
como massa, feita com cevada pré-cozida, reduzida à farinha de sêmola.
Adicionava-se-lhe um líquido (água, azeite, mel ou leite) e condimentos,
amassando-se tudo cuidadosamente. A massa, estava assim pronta a ser
consumida acabada de fazer, ou em conserva.
Com a farinha de sêmola e hortelã-pimenta, confeccionava-se o cyceon,
bebida sagrada e rústica. No campo, a cevada era também comida em grãos
descascados e cozidos sendo, posteriormente secos. Não obstante o
extenso rol de aplicações da cevada, a dieta grega era relativamente
diversificada. Trigo, milho-painço, grão-de-bico, favas, lentilhas, eram
consumidas avidamente pelos antigos gregos. Menos comum, e mais dado a
ocasiões festivas, era o consumo de cão. Entre as carnes eleitas
encontravam-se o javali, veado, lebre, raposa e mesmo porco-espinho –
devidamente destituído das suas agulhas. Nas aves, os gregos mostravam
predileção pelo pombo, perdiz, galo, rola e ganso.
Rodeados por mares repletos de peixe e marisco, os antigos gregos foram
grandes apreciadores destes alimentos. Os atuns eram salgados, as enguias,
os salmonetes, os pregados, os polvos, as douradas, os pargos, as tremelgas
e os congros são citados com freqüência nos textos. Para os gregos qualquer
refeição que se prezasse, mesmo a mais humilde, tinha que ser
convenientemente regada com os calorosos vinhos da Trácia, de Tassos, de
Quios. Amadurecendo em ânforas, estes néctares, tornaram os gregos, a
par das suas inclinações artísticas e intelectuais, sobejamente conhecidos
no mundo antigo.
7. Receitas
*Charutinhos de folhas de uva com arroz (Dolmadakia me Rizi)
Ingredientes:
1 xícara de azeite de oliva
•
300g de cebola picada
•
1 xícara de arroz cru
•
2 colheres de sopa de hortelã ou dil picado
•
1 xícara de agua quente
•
1 colher de sopa de sal
•
1/4 de colher de sobremesa de pimenta do reino
•
50-60 folhas de uva fresca ou uma conserva de folha de limão.
•
Preparação:
Esquente 1/2 xícara de azeite em uma frigideira e refogue as cebolas até
dourar e amolecer. Acrescente o arroz, tape e deixe cozinhar por 5 minutos
em fogo baixo. Acrescente todos os ingredientes restantes, menos as
folhas de uva, e deixe cozinhar por mais 5 minutos em fogo baixo. Deixe o
recheio arrefecer. Lave as folhas de uva com água fria. Se usar folhas de
uva frescas, ponha-as em água a ferver por 3 minutos. Enxagúe as folhas e
molhe-as com água fria. No meio de cada folha (com sua face lisa voltada
para baixo) coloque uma colher de sobremesa de recheio de arroz. Dobre as
folhas por cima do recheio e enrole-as. Não aperte muito para evitar que os
charutinhos estourem, pois o arroz cresce ao ser cozido. Cubra o fundo de
uma panela rasa uma camada de folhas de uva para que os charutinhos não
estourem, cubra e deixe cozinhar em fogo baixo por mais ou menos uma
hora. Deixe arrefecer dentro da panela. Sirva como entrada junto com
coalhada.
8. *Torta folhada de espinafre (Spanakópita)
Ingredientes:
1/2 kg de espinafres
•
4 ou 5 cebolinhas verdes
•
750g de queijo féta
•
2 ou 3 ovos batidos
•
Sal e pimenta do reino salsinha e dil a gosto
•
1 xícara de azeite de oliva
•
1/5 kg de massa do tipo filo
•
Preparação:
Lave bem o espinafre e pique. Acrescente uma colher de sopa rasa de sal e
amasse bem com as mãos. Deixe descansar no sal por 1 hora e depois
esprema com as mãos para sair a água. Ponha o espinafre numa tigela e
acrescente 1/3 de xícara de azeite, a cebolinha picada, o queijo picado em
pedaços pequenos, os ovos batidos, o dil e a salsa, o sal e a pimenta. Numa
forma de dimensões 10 Χ 14 Χ 2 untada com manteiga, arrume uma folha de
massa folhada e unte-a com azeite. Em seguida, coloque sobre ela o recheio
de espinafre e cubra-o com 6 folhas de massa, untando cada uma com
azeite. Com a ponta de uma faca, trace as 3 folhas superiores da massa,
desenhando quadrados de cerca de 6 cm de lado. Salpique com água para
evitar que as folhas dobrem. Asse a torta em forno médio por 40-45
minutos. Deixe arrefecer e, em seguida, corte em quadrados. Sirva quente
ou fria.
9. *Bolinhos de carne (Keftedes)
Ingredientes:
2 cebolas pequenas picadas
•
2 colheres de sopa de manteiga
•
1/2 kg de carne moída de vitela
•
xícara de farinha de rosca
•
2 colheres de sobremesa de sal
•
1/2 xícara de leite
•
1/4 de colher de sobremesa de pimenta do reino
•
1 ovo, salsa picada a gosto manteiga ou azeite de oliva
•
4 colheres de sopa de vinho branco ou tinto
•
Preparação:
Refogue a cebola em 2 colheres de manteiga até dourar e amolecer, misture
numa tigela com a carne moída, a farinha de rosca, o leite, o sal, a pimenta e
o ovo. Amasse bem até a mistura ficar homogénea, e modele-a em bolinhos
de cerca de 5 cm de diâmetro. Em uma frigideira grande, aqueça a manteiga
ou o azeite e frite os bolinhos por todos os lados. Regue com o vinho e deixe
esquentar por alguns minutos. Sirva quente, salpicado com a salsa picada.
Obtêm-se mais ou menos 36 pedaços, servidos como entrada
10. Conclusão
Com a elaboração deste trabalho aprendemos mais sobre a
alimentação grega. Percebemos que tinham uma alimentação
equilibrada.