1) O documento aborda os principais métodos e abordagens de pesquisa educacional, incluindo pesquisa qualitativa, quantitativa, exploratória, descritiva e explicativa.
2) São descritas as etapas de uma pesquisa, como escolha do tema, revisão de literatura, formulação do problema, objetivos, metodologia, coleta e análise de dados.
3) Também são discutidos conceitos como variáveis, validade da pesquisa, ética e atitudes importantes para o pesquisador.
Aula como elaborar um artigo científicoLudmila Moura
Regras para elaboração de um artigo científico,com sua estrutura; Introdução, Objetivos, Método, Resultados, Discussão, Método, Resumo, Apêndice, Anexo, Referências.
Aula como elaborar um artigo científicoLudmila Moura
Regras para elaboração de um artigo científico,com sua estrutura; Introdução, Objetivos, Método, Resultados, Discussão, Método, Resumo, Apêndice, Anexo, Referências.
Este trabalho ira falar sobre oque a pesquisa nos demonstra o quanto dela necessitamos e a partir de seus vários tipos juntamente com seus delineamentos, podemos criar hipóteses, para resolver possíveis problemas que posamos encontrar tanto em nossa vida particular, quanto em nossa vida acadêmica.
Metodologia Científica - Tipos de PesquisaKarlandrade26
De acordo com Gil(2008), qualquer classificação de pesquisa deve seguir algum critério. Se utilizarmos o objetivo geral como critério, teremos 3 grupos de pesquisa: Pesquisas Exploratórias, Pesquisas Descritivas e Pesquisas Explicativas.
Este trabalho ira falar sobre oque a pesquisa nos demonstra o quanto dela necessitamos e a partir de seus vários tipos juntamente com seus delineamentos, podemos criar hipóteses, para resolver possíveis problemas que posamos encontrar tanto em nossa vida particular, quanto em nossa vida acadêmica.
Metodologia Científica - Tipos de PesquisaKarlandrade26
De acordo com Gil(2008), qualquer classificação de pesquisa deve seguir algum critério. Se utilizarmos o objetivo geral como critério, teremos 3 grupos de pesquisa: Pesquisas Exploratórias, Pesquisas Descritivas e Pesquisas Explicativas.
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...IFSC
Aqui você encontra um resumo prático e útil para a classificação de sua Pesquisa Científica. Depois de obter os dados principais, vá até os livros e detalhe cata item.
Um abraço,
Prof. CLEVERSON TABAJARA VIANNA
Nesta apresentação você vai conhecer uma das fases da análise de dados; A fase de coleta de dados, conceitos e digas sobre 4 formas de coletas de dados segundo a ABNT: Questionário, Entrevista, Observação e Análise de Conteúdo.
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Klicia Mendonca
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução à Pesquisa Científica pela Universidade Federal de São Carlos pelos seguintes graduandos de Biblioteconomia e Ciência da Informação: Cristina Patriota, Klicia Mendonça, Leonardo Orlandini, Marcela Bassoli, Paulo Aparecido Rodriguês da Silva e Rebeca Carrari.
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoJoão Uchôa
Trabalho realizado para a disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa, ministrado por Mônica Fontana, do curso de Publicidade e Propaganda, 5º período, na AESO - Faculdades Integradas Barros Melo.
Aula do dia 05/06 do estágio em docência na disciplina Psicologia Comunitária do curso de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Orientação: Dr. Telmo Mota Ronzani
O arquivo apresenta algumas aulas de MIC para os estudantes interessados em aperfeiçoar o ramo da investigação científica. Lembre-se conhecimento é poder
1. Metodologia da Pesquisa
Educacional – IBB046
Abordagens de Pesquisas e métodos
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Departamento de Biologia
Área de Ensino
Prof°. Me. Saulo C. Seiffert Santos
2012
1
3. Dinâmica
Tabuleiro de xadrez
mutilado (SINGH, 2008)
Seria possível cobrir todas
as casas do xadrez mutilado
com 31 peças de dominó?
• Tente preencher com
trinta uma peças.
• Qual foi a explicação que
você elaboraram?
– O mesmo procedimento de
verificação pode abrir
espaço para analisar de
formas diferentes!
3
4. Revisão - A pesquisa se desenha?
Problema de Discussão e
Analise das
pesquisa elaboração de
informações
(novidade) relatório
Submeter aos
Pesquisa Registro das
pares de
reconhecimento informações
profissionais
Divulgação do
Preparação de Aplicação do
trabalho e
um projeto planejamento
crítica
Elaboração do
Elaboração do
procedimento
corpo conceitual
metodológico
4
5. Revisão - Positivismo
Evolução do positivismo:
• positivismo clássico: os fatos são percebidos
por teorias, e submete a imaginação à
observação, e busca prever;
• Empiriocriticismo;
• Neopositivismo ou Positivismo lógico;
O Círculo de Viena que incluía alguns dos mais
conhecidos pesquisadores nas áreas das ciências
naturais (Otto Neurath, M. Schlick, R. Carnap
etc.), preocupava-se antes de tudo com as
funções da filosofia.
O emprego do termo “variável” permitiu medir
as relações entre os fenômenos e estabelecer
generalizações. Os conceitos operacionalizados
formavam as proposições que permitiam
formular as teorias.
Não podia existir qualquer tipo de conhecimento
elaborado a priori (antes da experiência).
5
6. Revisão - Fenomenologia
• Intencionalidade é da consciência que sempre
está dirigida a um objeto;
• princípio que não existe objeto sem sujeito;
• intencionalidade: se apresenta a consciência
de estar orientada para um objeto.
• Não é possível nenhum tipo de conhecimento
se o entendimento não se sente atraído por
algo, concretamente por um objeto
(Triviños, 2009, p. 45).
• A intencionalidade de algo é “puramente
descritivo, uma peculiaridade íntima de
algumas vivências”.
• A fenomenologia descreve os fatos, não explica
e nem analisa. Seu principal objeto é o mundo
vivido, ou seja, os sujeitos de forma isolada.
• A fenomenologia não leva em consideração a
historicidade, mas descreve um pouco mais os
fatos e exalta a interpretação do mundo
intencionalmente.
6
7. Revisão - Marxismo
• Karl Marx (1818-1883), ao fundar a doutrina marxista
na década de 1840, revolucionou o pensamento
filosófico.
• O marxismo compreende três aspectos principais:
– o materialismo dialético,
– o materialismo histórico
– e a economia política.
• tendência dentro do materialismo filosófico;
• A partir das ideias de Helgel desenvolveu o conceito
de alienação ;
• ponto de vista dialético da compreensão da realidade.
• Desenvolveu-as dentro de sua concepção materialista
do mundo, ao invés de vinculá-las ao espírito absoluto
hegeliano (Triviños, 2009, p. 50).
• Substitui-se o idealismo hegeliano por um realismo
materialista: a matéria é o princípio fundamental e a
consciência, produto da matéria.
7
9. Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa
• Ciências
– Pesquisa qualitativa: Ciências Sociais e Humanas O ferro conduz eletricidade
– Pesquisa quantitativa: Ciências Naturais O ferro é metal
e também nas Sociais O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
• Orientação da pesquisa O cobre é metal
– Pesquisa qualitativa: compreensão, descoberta Logo os metais conduzem
– Pesquisa quantitativa: relação causa-efeito eletricidade.
• Formas de raciocínio Todo metal conduz
– Pesquisa qualitativa: indutivo eletricidade.
– Pesquisa quantitativa: dedutivo O mercúrio é um metal.
Logo, o mercúrio conduz
eletricidade.
• O problema e as hipóteses
– Pesquisa qualitativa: o problema é revisto durante o estudo e não há hipóteses a
priori
– Pesquisa quantitativa: problema e hipóteses definidos a priori. As hipóteses são
testadas.
9
10. • Relação pesquisador-sujeito
– Pesquisa qualitativa: envolvimento, não-neutralidade
– Pesquisa quantitativa: objetividade, neutralidade
• Os dados
– Pesquisa qualitativa: fenômenos não-quantificáveis
– Pesquisa quantitativa: variáveis quantificáveis passíveis de
mensuração
• Instrumentos de coleta de dados
– Pesquisa qualitativa: observação participante, entrevista não-
diretiva, história de vida, análise de conteúdo
– Pesquisa quantitativa: testes, observação simples, questionário.
• Análise dos dados
– Pesquisa qualitativa: busca a essência dos fenômenos.
Interpretação de acordo com o contexto
– Pesquisa quantitativa: métodos estatísticos e comparação com
ouros estudos
10
11. Pesquisas exploratórias
Geralmente a primeira etapa de uma pesquisa mais ampla. Tem o objetivo de
proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato, com vistas à
elaboração de problemas mais precisos e hipóteses para estudos posteriores.
Pesquisas descritivas
Consiste na descrição de caraterísticas de determinada população
ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
Pesquisas explicativas
Têm como preocupação central identificar os fatores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
Tenta explicar a razão das coisas, o porquê. Tipo mais delicado e
complexo pois aumenta consideravelmente o risco de se cometer
erros. 11
12. Tipos de pesquisas
experimental
não-experimental
bibliográfica
histórica
levantamento
participante ou pesquisa-ação
12
13. Organização do Projeto de Pesquisa
Procedimento Considerações
Tema
Metodológico Cronograma
Delimitação Referencial
Referências
do tema Teórico
Objetivos
Problema de
(Geral e
Pesquisa
Específico)
Questões
Orientadoras – Justificativa
Hipótese
13
14. Organização do Artigo
Título
Referências Resumo
Palavras-
Considerações
chaves
Síntese teórica,
problema de
pesquisa,
Discussão Introdução
justificativa,
objetivo da pesquisa
e hipóteses)
Procedimento
Resultados
metodológico
14
15. Como Pesquisar:
1) Escolha do Tema;
2) Revisão de Literatura, Justificativa,
3) Formulação do problema,
4) Determinação de objetivos,
5) Metodologia,
6) Coleta de Dados,
7) Tabulação de Dados,
8) Análise e Discussão dos Resultados,
9) Conclusão da análise dos resultados,
10) Redação e
11) Apresentação do Trabalho Científico
15
16. O problema
Introdução
Faz uma introdução ao tema da pesquisa. É adequado
citar os autores mais importantes, mostrando o “estado
da arte”.
Problema de pesquisa: não pode ser problema de
engenharia ou valor (como se faz?), deve ser científico.
Para isso, necessita envolver variáveis que possam ser
testáveis.
16
17. Objetivos
• O que se pretende com o desenvolvimento da
pesquisa e quais resultados se procura alcançar;
Justificativa
• Consiste na apresentação das razões de ordem
teórica e/ ou prática que justificam a realização
da pesquisa;
Delimitação
• Restrição do campo de interesse.
17
18. Revisão de literatura
• É de extrema importância, irá familiarizar o
leitor com outros estudos;
• Demonstra a necessidade da realização do
estudo, assim como, a obtenção de resultados
expressivos por outros autores.
18
19. Metodologia
Modelo de estudo;
Descrição da amostra: seleção dos sujeitos;
• Instrumentos: Indicação de
testes, questionários, entrevistas, observações a serem
utilizados;
• Procedimento da coleta de dados: como, quando e por quem
foram aplicados os instrumentos;
• Tratamento de dados: explicitação estatística utilizada ou
outros modos de interpretação de dados – abordado no
Referencias teórico;
• Limitação do estudo: aspectos indesejáveis que influenciarão
os resultados e não são controláveis;
19
20. Resultados e Discussão
• Tabelas e figuras: devem ID AD E_M E v s . EST AT U R A (C as ew is e M D deletion)
EST AT U R A = 83,043 + 5,7031 * ID AD E_M E
conter título e
C orrelation: r = ,92320
200
numeração; 180
• Ênfase nos resultados
160
E S TA TUR A
140
mais 120
significativos, apontar 100
divergências e
R egres s ion
80
2 4 6 8 10 12 14 16 18 95% c onfid.
ID AD E_M E
convergências com a
literatura.
• Obras e autores: citação
simples, sobrenome dos
autores seguido do ano.
Ex: (JACOBS,1932);
(ARY, JACOBS &
RAZAVIER, 1972) 20
21. • Mais de três autores, sobrenome do primeiro, seguido
da expressão “et al.” e ano;
• Quando mencionado um autor que está sendo citado
na obra consultada, deve-se indicar o primeiro
autor, seguido da expressão “apud” ou “citado por” e
finalmente o autor e ano da obra atual. Ex: COOPER
apud MCARDLE,1986);
21
22. Referências Bibliográficas:
Todos e, somente, os autores citados no texto devem
aparecer nas referências bibliográficas e vice-versa.
Material consultado sem alusão no texto não é
referenciado, podendo, no entanto, aparecer em outra
seção sob o título bibliografia suplementar.
A sequência deverá obedecer a ordem alfabética dos
sobrenomes dos autores. As referências variam em função
do número de autores e da fonte utilizada. (ABNT – NBR
6023/2002)
22
24. Critérios de validação da pesquisa:
Internos
Fidedignidade
Coerência lógica
Consistência
Objetividade
Originalidade
Externos
Comparabilidade
Divulgação
Crítica (verificação, replicação)
Reconhecimento pela comunidade científica
Controle das variáveis que ameaçam a validade
(tanto interna quanto externa)
24
25. Atitude (vigilância e abertura):
Suspeitar das verdades pré-estabelecidas de senso
comum
Capacidade de “suspender” suas próprias opiniões,
convicções e preconceitos para ouvir o outro
sem julgá-lo (ser X dever ser)
Ter consciência da teoria e das hipóteses ou
pressupostos que está utilizando, assim como das
limitações da pesquisa
Prestar atenção aos seus próprios envolvimentos
pessoais, políticos e/ou ideológicos no tema da
pesquisa
Estar aberto(a) para aceitar resultados que contrariem suas
hipóteses e/ou suas convicções pessoais 25
26. Ética:
Observância da legislação (Constituição, ECA etc.), dos
códigos de conduta profissional específicos, conforme a
área, e dos princípios éticos gerais da atividade científica
Informação clara e precisa aos pesquisados sobre
objetivos, responsabilidade institucional, usos e formas
de divulgação da pesquisa
Consentimento para a realização da pesquisa
Garantia de anonimato individual aos pesquisados
Ausência de danos para os pesquisados
Relação de equidade, respeito e não-julgamento para com as
pessoas pesquisadas
26
27. VARIÁVEIS
• Elementos aos quais podem ser atribuídos diferentes valores.
Também chamadas de conceitos ou constructos.
•
DEFINIÇÕES OPERACIONAIS
• Atribui significado a uma variável ou constructo especificando as
operações necessárias para medi-la.
y = a + bx. y=dependentes; x=independentes.
• VARIÁVEIS INDEPENDENTES: aquela (s) que influencia(m) outras variáveis.
• VARIÁVEIS DEPENDENTES: aquela(s) que é (são) influenciada(s) pela variável
independente.
•VARIÁVEIS DE CONTROLE: controla ou mantém constante aspectos que não
se deseja que influenciam no estudo.
•VARIÁVEIS MODERADORAS (ou categóricas): variáveis secundárias divididas
em pelo menos duas categorias ou grupos.
VARIAVEIS MEDIDAS, CATEGÓRICAS E MANIPULADAS (KERLINGER, 1980).
27
28. HIPÓTESE
É um enunciado das relações entre duas ou mais variáveis.
Devem implicar a verificação empírica das relações
enunciadas.
• Semelhantes aos problemas. Os problemas são sentenças
interrogativas e as hipóteses sentenças afirmativas. A
diferença entre os dois é que as hipóteses tendem a ser mais
específicas que os problemas para facilitar a verificação
empírica.
• Problema: Privação na infância pode levar à deficiência
mental?
• Hipótese: Se privação afetiva nos primeiros anos de vida
então deficiência mental na vida adulta ( Se ..., então ...)
28
29. AMOSTRAGEM
Universo ou população: Conjunto definido de elementos
com características comuns.
Amostra: Subconjunto do universo ou da população, por
meio do qual se estabelecem ou se estimam as
características desse universo ou população.
29
30. TIPOS DE AMOSTRAGEM
Probabilista (aleatória): Todos os elementos da
população tem a mesma probabilidade (chance)
de serem escolhidos para comporem a amostra.
Não-probabilista (não-aleatória): As
probabilidades dos elementos da população
serem selecionados não são as mesmas.
30
31. Variável/estímulo experimental
• O conjunto de materiais, eventos, situações
e/ou metodologias que serão aplicados aos
grupos experimentais
• Como exemplos de variável/estímulo
experimental temos:
– A aplicação de uma sequência didática
– A utilização de um recurso tecnológico como
recurso educacional
– O estudo de um texto
31
32. Observação, teste ou medição
• Método utilizado para
se obter os dados
– Entrevistas, filmagens, te
stes de papel e
lápis, testes
computacionais
• O pré-teste é
considerado uma
observação
32
33. Tipos de validade
• De conteúdo: quando o conteúdo presente no
instrumento contempla uma vasta gama dos
conteúdos/conhecimento que está sendo medido
• Concorrente: quando um instrumento obtém resultados
que se relacionam aos resultados obtidos por outro
instrumento que já tenha sido validado
• Preditiva: quando o pesquisador utiliza os resultados
obtidos com esse instrumento para fazer predições sobre
os respondentes e estas predições são confirmadas
33
34. Validade interna - variáveis a controlar
• Variáveis que possuem impacto e que se não
controladas podem produzir efeitos
confundidos com o efeito do estímulo
experimental:
1. História: são os eventos ocorridos entre a
primeira e segunda observação ou entre o
estímulo experimental e uma observação
2. Maturação: processos internos aos sujeitos, que
são função do transcorrer do tempo
34
35. Validade interna – variáveis a controlar
3. Testagem: efeitos da aplicação de um teste sobre
os escores de uma segunda aplicação
4. Instrumentação: mudanças nos instrumentos de
medida, nos observadores e nos encarregados
da atribuição das notas
5. Regressão estatística: fenômeno que ocorre
quando grupos tenham sido selecionados com
base em seus escores extremos
6. Vieses de seleção: causados por seleção
diferencial de sujeitos para a comparação de
grupos
35
36. Validade interna – variáveis a controlar
7. Mortalidade diferencial: causada pela perda de
respondentes por parte dos grupos comparados
8. Interação seleção-maturação e outras
interações: ocorrem quando um dos grupos (de
controle ou experimental) está sujeito a uma
maturação ou a uma evolução significativamente
maior do que a do outro grupo
36
37. Validade externa – variáveis a controlar
• Devem ser controladas as variáveis que
ameaçam a generalização do experimento:
1. Efeito reativo: o pré-teste pode aumentar ou
diminuir a sensibilidade ou a capacidade de
resposta dos sujeitos à variável experimental
2. Interação entre os vieses decorrentes da seleção
e a variável experimental: pode ocorrer que os
efeitos demonstrados sejam válidos apenas para
a população onde foram selecionados o grupo
de controle e o experimental
37
38. Validade externa – variáveis a controlar
3. Interferência de
tratamentos múltiplos:
pois os efeitos dos
tratamentos anteriores
não podem ser
cancelados
38
40. A pesquisa quantitativa: características
• Baseia-se na experimentação, onde os
delineamentos podem ser:
– Pré-experimentais: pouco controle; quase
nenhum valor científico
– Experimentais: grande controle e valor científico
– Quase-experimentais: similares aos
experimentais, mas sem o mesmo controle
experimental
40
41. A pesquisa quantitativa: características
• Faz uso intensivo de
técnicas
estatísticas, correlacion
ando as variáveis e
verificando o impacto e
a validade do
experimento:
– Essas técnicas devem ser
adequadas ao tipo de
delineamento adotado
41
42. O instrumento de coleta de dados
• Deve ser:
– Válido: o instrumento consegue medir aquilo a
que se propõem?
• Alguns tipos de validade: de conteúdo, concorrente e
preditiva
– Fidedigno: qual é o erro proveniente do uso do
instrumento de coleta de dados e o quão estável
é esse instrumento?
• Um instrumento não pode ser válido se não
for fidedigno
42
43. O instrumento de coleta de dados
• Nas pesquisas
quantitativas:
– A fidedignidade é
resolvida por meio da
estatística
– A validade deve ser
alcançada por meio do
maior número possível
de critérios de validade
43
44. Alguns Delineamentos
• Pré-experimental
– Pré-teste e pós-teste aplicados a um grupo
O1 X O2
A validade interna está ameaçada por:
História, maturação, testagem, instrumentação, regre
ssão estatística e interação de seleção e maturação
A validade externa está ameaçada por:
Reatividade, interação de testagem e X, e a interação
de seleção e X
44
45. Alguns Delineamentos
• Experimental
– Pré-teste e pós-teste a grupos experimentais e
de controle (D4)
A O1 X O2
A O3 O4
A validade interna está “assegurada”
A validade externa está ameaçada pela interação
entre X e alguma outra variável:
Os efeitos observados de X podem ser específicos aos
grupos aquecidos pelo pré-teste
45
46. Alguns Delineamentos
• Quase-experimental
– Delineamento com grupo de controle (não-
equivalente )
O1 X O2
O3 O4
É utilizado quando não é possível o D4
Está suscetível às mesmas fraquezas que D4 e
ainda à interação de seleção e maturação (validade
interna)
46
49. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA
QUALITATIVA EM CIÊNCIAS SOCIAIS:
Busca descrever e analisar a cultura e o comportamento de
indivíduos e grupos do ponto de vista dos pesquisados.
Preocupação essencial é captar o significado que as pessoas dão
aos fenômenos estudados.
CULTURA: sistema de valores, crenças, hábitos, atitudes e representações
SIGNIFICADOS: explícitos e implícitos (latentes)
Parte de uma visão “holística” (pressupõe interrelação
indivíduo/sociedade e entre os vários aspectos da vida social).
Observa as pessoas e o seu contexto como uma totalidade.
49
50. CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA QUALITATIVA (cont.)
É flexível e interativa (não se limita a um conjunto de
questões predefinidas, constrói-se parcialmente no processo e
na relação com os pesquisados)
Aproxima “sujeito” e “objeto”, enfatizando o diálogo entre
diferentes tipos de conhecimento
A subjetividade e o envolvimento pessoal do observador,
desde que controlados, podem ser instrumentos úteis para a
pesquisa (intuição, empatia, imaginação, sensibilidade,
experiência pessoal)
Pode combinar diferentes técnicas e também estar associada
a pesquisas quantitativas
50
51. Alguns tipos de
pesquisa qualitativa:
1. Etnografia
3. Estudo de caso
2. História de vida
4. Pesquisa documental
5. Pesquisa-ação
51
53. Entrevista aberta (não-estruturada)
Características:
Essencial para histórias de vida e sempre que se queira conhecer
em profundidade valores, normas e representações de um grupo.
Preocupação maior com o que o(a) entrevistado(a) pensa do que
com o que ele ou ela sabe.
Vantagens:
Maior liberdade ao pesquisado maior profundidade das
respostas
Alta flexibilidade: roteiro aberto permite introduzir novas
questões durante o processo
53
54. Entrevista aberta (cont.)
Limitação:
Entrevistas diferentes respondem a diferentes questões
Dificuldade de sistematizar e analisar o material
Critérios de seleção:
Diversificação dos entrevistados, de acordo com os objetivos da
pesquisa
Gravar? Tomar nota?
Exemplos:
Pesquisa Elemento suspeito (2003) – entrevistas com jovens de favelas e
com comandantes de batalhões das Zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro,
sobre abordagem policial na cidade.
O Brasil no estudo multipaíses da OMS sobre violência doméstica e
saúde da mulher (2002) – histórias de vida de mulheres vítimas de
violência conjugal
54
55. Entrevista estruturada
Características
Roteiro de questões previamente construído, mas com
possibilidade de alteração da ordem
Vantagens:
Maior facilidade de comparar, sistematizar e analisar o material
Possibilidade de utilizar múltiplos entrevistadores; replicabilidade
das entrevistas
Limitação:
Menor flexibilidade pontos importantes podem ficar de fora
Exemplo:
Pesquisa Mulheres policiais – entrevistas com mulheres policiais
militares do Estado do Rio de Janeiro.
55
56. Observação participante /etnografia
Características
“Mergulho” do(a) pesquisador(a) no grupo estudado e na sua cultura,
essencial para conhecer interrelações entre discursos, comportamentos,
interações não-verbais e contextos
Vantagens:
Profundidade, abrangência temática, flexibilidade Impor-
tância do
Limitações: diário de
Tempo e custo da pesquisa campo
Aceitação pelo grupo
Perfil específico de pesquisador(a); técnica de difícil ensino
Dificuldade de replicação e de comparação
Exemplo:
Tiras, gansos e trutas: Cotidiano e reforma na polícia civil, de Guaracy Mingardi
(1990) pesquisador tornou-se investigador da Polícia Civil de São Paulo
56
57. Observação estruturada
Características:
Observador não-participante
Forma de registro predeterminada
Contexto natural ou artificial
Vantagens:
Pode gerar também dados quantitativos
Pode ser repetida para monitorar mudanças no tempo
Limitações:
Foco da observação deve ser bem definido pontos
importantes podem ficar de fora
Exemplo:
Policiamento comunitário de Copacabana (1995) pesquisadores
acompanharam rondas de policiais militares nos quarteirões do bairro,
utilizando fichas pré-estruturadas para registro de observações
57
58. Grupo focal
Características:
Discussão entre participantes de um grupo convidado/convocado
segundo determinados critérios e com roteiro pré-estabelecido
Também utilizado como técnica auxiliar para pesquisas quantitativas
Vantagens:
Rapidez de geração das informações
Pode ser repetido para monitorar mudanças no tempo
Limitações:
Contexto de interação artificial
Exige treino específico dos moderadores/observadores
Exemplo:
Pesquisa Elemento suspeito – grupos de jovens: negros, universitários, de
favelas, da Zona Oeste
58
59. Pesquisa documental
Características:
Levantamento e análise de material escrito (mídia, documentos
institucionais, diários, obras literárias, cartas etc.) ou visual (fotografias,
filmes, obras pictóricas etc.)
Também utilizada como técnica auxiliar
Vantagens:
Permite estudar pessoas e contextos às quais não se tem acesso físico
Durabilidade das informações e possibilidade de reanálises
Permite comparações no tempo longo
Limitações:
Documentos têm viés de quem os produziu (não-pesquisador)
Representações diretas só das camadas sociais letradas
Dificuldade de captar comportamentos não-verbais
59
60. Etapas de uma pesquisa (quanti ou quali):
1. Fase exploratória:
Delimitação do objeto e definição do método de
estudo
Busca do referencial teórico e do “estado das
artes”
Elaboração do projeto de pesquisa
2. Trabalho de campo (coleta de dados)
3. Processamento (tabulação ou transcrição) e
sistematização dos dados
4. Análise
60
61. Checklist para controle de qualidade:
As perguntas da pesquisa foram claramente formuladas?
O método de pesquisa escolhido é consistente com o objetivo e
as perguntas?
Os pressupostos foram bem explicitados?
A posição teórica e as expectativas do pesquisador foram
explicitadas?
Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos metodológicos?
Os procedimentos metodológicos são bem documentados?
Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos analíticos?
Os procedimentos analíticos são bem documentados?
61
62. Controle de qualidade (cont.)
O detalhamento da análise leva em conta resultados não-
esperados e contrários ao esperado?
A discussão dos resultados leva em conta possíveis alternativas
de interpretação?
Os resultados são congruentes com as expectativas teóricas?
Explicitou-se a teoria que pode ser derivada dos dados e utilizada
em outros contextos?
Os resultados são acessíveis, tanto para a comunidade
acadêmica quanto para os usuários no campo?
Os resultados estimulam ações – básicas e aplicadas – futuras?
(GÜNTHER, Hartmut, 2006) 62
63. Atividade
• Visite a Revista eletrônica Investigação em Ensino de Ciências (URL:
http://www.if.ufrgs.br/ienci/?go=artigos&idEdicao=52)
• Responda as perguntas da página 64 da apostila com base na leitura
– dos resumos dos artigos encontrados no volume 17, número 1 ou
volume 16, número 2. São seis artigos.
– Três pôsteres de pesquisa (bloco E).
• Leia os textos 2 a 6 da apostila para próxima aula.
• Enviar para o e-mail: saulo.seiffert.at@gmail.com, até a terça-feira.
Caso queira os slides solicite solicite por e-mail.
• Sala do prof°. Saulo Seiffert: Bloco B, sala B.15. Horário de
atendimento toda terça-feira e quinta-feira das 14-18 horas (agende
de preferência por e-mail).
Obrigado e Bom final de semana!
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64. Algumas Bibliografias
DURHAM, Eunice. A pesquisa antropológica com populaçoes urbanas: problemas e
perspectivas. In: A aventura antropológica. Teoría e pesquisa. Rio de Janeiro, Ed. Paz e
Terra, 1986, p. 17-37.
FALCÃO, Márcia Thereza Couto. Pesquisa qualitativa: potencialidades
e limites. São Paulo, Escola de Enfermagem/USP, 2003. [disponível em
http://www.ee.usp.br/pesquisa/documentos/pesqui%20quali%20EEUSP.ppt]
GODÓI, Arilda Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de
Administração de Empresas, v. 35, n. 2, mar./abr. 1995, p. 57-63. [disponível em
http://www.rae.com.br/artigos/3317.pdf]
GODÓI, Arilda Schmidt. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de
Empresas, v. 35, n. 3, mai./jun. 1995, p. 20-29. [disponível em
http://www.rae.com.br/redirect.cfm?ID=461]
GÜNTHER, Hartmut. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão?
Psicologia: Teoria e Pesquisa, vol. 22, n. 2, maio/ago. 2006, p. 201-210. [disponível em
http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a10v22n2.pdf]
LAMY FILHO, Fernando. Pesquisa Qualitativa. Slides de aula da disciplina Abordagens
Metodológicas da Pesquisa em Saúde. São Luís, Programa de Pós-Graduação em Saúde
Coletiva/UFMA, s/data. [disponível em
http://www.pgsc.ufma.br/arquivos/pesquisaqualitativa.pdf] 64
65. Algumas Bibliografias (cont.)
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na
metrópole. In: MAGNANI, J. G. C. e TORRES, Lilian de L. (orgs.). Na metrópote – Textos de
Antropologia Urbanai. São Paulo, Edusp, 1996. [disponível em http://www.n-a-
u.org/QUANDOOCAMPOCAPI.pdf]
MARTINS, Heloísa Helena T. de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e
Pesquisa, v. 30, n. 2, maio/ago. 2004, p. 289-300. [disponível em
http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n2/v30n2a07.pdf]
MINAYO, Maria Cecilia de S. e SANCHES, Odécio. Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou
Complementaridade? Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 9 (3): 239-262, jul/set, 1993.
[disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v9n3/02.pdf]
WOLFFENBÜTTEL, Cristina Rolim. Pesquisa qualitativa e quantitativa: dois
paradigmas. Caminhos do Conhecimento [online]. vol. 1, no. 1, 2008.
[disponível em: http://www.fasev.edu.br/revista?q=node/25]
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