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1
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
A sociedade da colaboração : um ensaio
2
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
I. Redes Sociais
II. Inclusão Digital
III. Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC)
IV. Governança da Informação
V. Gestão do Conhecimento
VI. Agradecimentos
3
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
I. Redes Sociais
• A geração conectada
• O valor agregado
• A revolução inconsciente
II. Inclusão Digital
• O direito universal
• A cidadania
• A liderança
III. TIC
• O desenvolvimento espontâneo
• O suporte tecnológico : a principal função
social
• As tendências
IV. Governança da Informação
• Uma nova fronteira
• O engajamento e a generosidade
• A ética e a integridade
V. Gestão do Conhecimento
• O uso consciente
• O conhecimento colaborativo : um desafio
VI. Agradecimentos
4
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
A sociedade da colaboração : um ensaio
Na sociedade da colaboração serão imperativos :
a solidariedade ;
o respeito mútuo ;
o saber dar espaço ao outro ;
o compartilhar conhecimento ;
elevar o outro além dos seus limites ;
tomar um copo de água pura.
Todas as partes interessadas e engajadas terão como objetivo o
bem comum, o bem-estar de todos e que todos sejam bem-
sucedidos.
A generosidade será um ato contínuo, inconsciente.
5
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
I. Redes Sociais
• A geração conectada
Que as redes sociais são um fenômeno, isto ninguém pode negar. Mas,
é importante identificar que a função básica das redes sociais é a
criação de uma base de dados de clientes para prospecção das
empresas interessadas.
É através das imagens, conexões, gostos, compartilhamentos e
comentários existentes nas redes sociais que as empresas podem
realizar suas análises e criar uma identificação com os grupos
pertinentes e que interessam.
Assim, uma geração, que já tem em seu DNA a participação em redes
sociais de forma contínua, gera um novo desafio ao marketing das
empresas : como criar uma identificação e projeção de suas marcas de
forma sustentável nas pessoas que participam das redes sociais?
As redes sociais demonstram ter a liberdade de movimento, ou a
mobilidade, como principal fonte de atração às pessoas. Hoje, uma
pessoa pode participar de pelo menos duas a três redes sociais sem
afetar a rotina diária e com uma capacidade migratória muito forte, que
proporciona a existência de relações voláteis e sem identificação ou
projeção.
Afinal, como reconhecer um cliente que migra de forma tão rápida e que
não cria relações de fidelidade com seu meio e em seu contexto social ?
A geração conectada é livre para migrar para onde quiser e quando
quiser, sem normas ou padrões de comportamento para esta migração.
Suas conexões, gostos, grupos, compartilhamentos e comentários
variam conforme sua necessidade e sua vontade, tornando-se tão
voláteis e, possivelmente, não identificáveis.
Esta é uma geração conectada mas sem vínculos de fidelidade com seu
meio de convivência. E sem estes vínculos, como esta geração
contribuirá com sua família, sua comunidade, sua cidade, seu estado,
seu país, ou até com seu planeta?
Pois aí está a grande diferença : a geração conectada está sim
colaborando mas, agora, de forma global e integral.
6
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• O valor agregado
O grande segredo é este : a colaboração não é mais local e sim global,
integral.
Hoje, as redes sociais demonstram a força que sempre existiu dentro do
ser humano : a liberdade de escolha e a liberdade de ir e vir, onde e
quando quiser.
A acessibilidade e a mobilidade impulsionam a liberdade de expressão
e tornam-se um direito universal.
Mas, surgem algumas questões :
a liberdade de escolha e de ir e vir está disponível para todos?
a acessibilidade é factível e um direito universal a todos?
a inclusão digital é uma prioridade?
as pessoas estão tendo o direito de liberdade e acesso ao
conhecimento assegurados?
as pessoas estão tendo o direito de gerar conhecimento
colaborativo e compartilhar este conhecimento ?
Se todas as respostas acima forem sim, então, as redes sociais tem uma
função social muito importante : agregar valor onde a inclusão digital é
também uma força propulsora da inclusão social.
7
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• A revolução inconsciente
Com as redes sociais, o direito à mobilidade e à acessibilidade torna-se
muito mais efetivo e a colaboração agora é global e integral.
As pessoas sentem a necessidade de se expressarem, conectarem,
demonstrarem gostos, compartilharem idéias e comentarem sobre fatos
em vários grupos diferentes. Isto acontece porque as pessoas tem
necessidades e vontades que variam a cada instante, a cada momento,
a cada acontecimento que ocorre em suas vidas.
Esta grande variedade de sentimentos estão agora sendo expressos e
armazenados, mas também estão sendo expostos, divulgados,
compartilhados. As pessoas estão demonstrando seus sentimentos de
forma clara e transparente. A verdade nua e crua está sendo mostrada e
compartilhada.
Com certeza temos uma revolução inconsciente:
O ser humano está se mostrando !!
Os sentimentos estão aflorando !!
8
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
II. Inclusão Digital
• O direito universal
As redes sociais, ou ainda, a internet, ou ainda, a WEB como meio de
expressão e de comunicação, além de toda a mobilidade que possibilita,
tornam as relações, nela existentes, voláteis e de pouca intensidade.
Mas, as pessoas, agora, podem colaborar de forma global e integral,
sem limites de tempo e espaço. A única restrição é ter o direito à
acessibilidade e à mobilidade.
As interações existentes não se limitam ao local de convivência física
das pessoas, mas ultrapassam os horizontes visíveis.
Este caráter da colaboração, de onde estiver e de onde quiser, cria uma
identificação com várias camadas sociais. Todos se identificam e
querem colaborar de forma integral.
As pessoas querem ter o direito de se expressarem e comunicarem com
outras pessoas que se identificam de forma única e pessoal.
Estas mesmas pessoas estão dispostas a acessar o conhecimento e a
compartilhar o conhecimento com outras pessoas que possam também
compartilhá-lo. Não existem limites na forma como o conhecimento será
gerado e compartilhado entre todos.
Elas não querem mais ficar sozinhas e isoladas. Estar na rede é um
direito adquirido e universal.
A acessibilidade e a mobilidade tornam-se um direito universal e deve
estar na agenda de toda a liderança.
9
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• A cidadania
Ao nos depararmos com o direito de acessibilidade e de mobilidade,
estamos considerando também um outro direito universal : a liberdade
de pensamento, ou melhor ainda, a liberdade da pessoa expressar seu
pensamento e colaborar de forma integral para o conhecimento existente.
Na sociedade da colaboração, a liberdade de pensamento e a
colaboração integral tem como principal fator a generosidade, isto é, por
estar colaborando integralmente, o sentimento de se tornar parte
integrante ativa da sociedade, e neste caso de forma global, é maior e
gratificante. A pessoa se torna bem-sucedida em sua colaboração.
Tornamo-nos responsáveis em colaborar na geração do conhecimento e
de participar ativamente na busca pelo bem comum e o bem-estar de
todos.
Estamos conscientes de que nossas ações são efetivas para que todos
com quem nos relacionamos, agora de forma global, sejam bem-
sucedidos.
Não queremos mais apenas nos conectar, queremos ir além, queremos
gerar conhecimento e torná-lo disponível.
Queremos ser cidadãos ativos e respeitados, com nossos direitos e
deveres em uma perspectiva global e integral.
Não há como negar : a colaboração deve ser global e integral, de todos
e para todos.
10
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• A liderança
Várias iniciativas em vários países estão acontecendo com a proposta
onde a inclusão digital é um dos fatores propulsores da inclusão social.
São iniciativas que determinam a acessibilidade ao conhecimento
através da tecnologia da informação e da comunicação.
Assim, ao permitir esta acessibilidade, todas as pessoas incluídas
também estão em colaboração gerando conhecimento e disponibilizando
este conhecimento a todos.
Esta é a principal força que impulsiona a geração de conhecimento : o
sentimento de colaboração integral com a interação efetiva com o
conhecimento identificado.
As pessoas não querem apenas participar, elas querem mostrar seus
pensamentos, suas atitudes, seus gostos, seus compartilhamentos, seus
comentários, sua personalidade, o seu conhecimento e enfim, o ser
único que ela é.
Não é mais permitido às lideranças não estarem atentas à revolução
existente : a inclusão digital deve fazer parte da agenda de toda
liderança , deve ser tornar um ato contínuo como o de respirar, deve
estar em todas as ações de forma inconsciente.
11
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
III. TIC
• O desenvolvimento espontâneo
É inegável a evolução espontânea tanto da tecnologia da informação
como da tecnologia da comunicação nestas duas últimas décadas.
Passamos a observar que, praticamente, todas as funções na sociedade
tem o suporte tecnológico da informação e da comunicação para
realizarem seus objetivos.
Mas, o que é mais impressionante, é como este desenvolvimento é
espontâneo, natural, instintivo. Algo como que se este desenvolvimento
parar, estancar, estacionar, não teremos mais como sobreviver. Estamos
na época em que desenvolver é sobreviver. Inovar a todo instante é
preciso para estarmos satisfeitos e atingirmos o sucesso.
Não podemos pensar em algo inovador que, ao pesquisarmos na WEB
se isto já existe ou foi pensado, temos a grata surpresa que alguém já
está desenvolvendo algo sobre esta idéia em algum lugar .
Desta forma, em poucos instantes, podemos interagir com esta pessoa
para troca de informação, experiência, dados, fatos . Assim, a idéia que
parecia inovadora e particular, agora, já está sendo amadurecida através
de um processo colaborativo até ao ponto de gerar um conhecimento.
Ao gerarmos, em colaboração integral, o conhecimento através desta
interação, verificamos que a idéia inicial se torna um conhecimento de
aplicação global e universal. Ele pode ser compartilhado e utilizado
globalmente porque várias interações, com suas diferenças culturais,
influenciaram na geração deste conhecimento.
Não há mais limites para a aplicação do conhecimento. Hoje, o único
limite são as pessoas estarem dispostas a colaborarem e
compartilharem.
A troca de experiências para a geração do conhecimento através de
interações multifuncionais e multidisciplinares em âmbito global
proporcionam uma aplicação global e integral do conhecimento gerado.
12
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• O suporte tecnológico : a principal função social
Quando pensamos em uma função social, imaginamos que estaremos
atendendo uma demanda social com o objetivo de atingirmos o bem
comum e o bem-estar do maior número de pessoas possível.
A inclusão digital, como uma função social, deve agregar pessoas à
sociedade através da colaboração ativa na geração do conhecimento,
seja criando uma imagem, ou um filme, ou gostando de um comentário,
ou até mesmo realizando um comentário.
O principal suporte para esta função social de inclusão é a tecnologia da
informação e da comunicação.
Não é mais cabível, na sociedade da colaboração, imaginar que um
cidadão desta sociedade não tenha acesso à informação de forma
transparente onde estiver e onde quiser, ou ainda, de qualquer ponto
físico disponível em sua comunidade. Novamente, a acessibilidade é um
direito universal e deve ser preservada para todos.
A transparência da informação, às partes interessadas por esta
informação, deve ser um ponto de atenção na agenda de todos.
E esta demanda só pode ser atendida com um planejamento e com
ações efetivas de implementação da infra-estrutura necessária e
adequada realizada pelo órgão público responsável.
A formação continuada é essencial para atender a demanda para a
implementação da infra-estrutura da tecnologia da informação e da
comunicação. E este investimento não pode mais esperar. Ele é uma
urgência para que possamos acompanhar mais esta revolução que é a
sociedade da colaboração, que está bem à frente dos nossos olhos.
13
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• Tendências
È muito importante entender que tendência não é uma previsão de um
fato, mas sim, uma análise de dados e fatos, que foram levantados e
analisados durante um certo período de tempo, e que podem indicar a
possibilidade de um fato acontecer em um intervalo de tempo
determinado.
Assim, uma tendência tem uma maior chance de acontecer do que uma
previsão.
E, para a tecnologia da informação e da comunicação em uma
sociedade da colaboração, temos as seguintes tendências :
Toda cidade terá pelo menos um ponto de suporte à
acessibilidade para a WEB, ou internet, ou à rede social. O
acesso ao conhecimento será um direito universal e intrínseco da
sociedade da colaboração.
o direito ao conhecimento global será inquestionável mas
facultativo ao cidadão, assim como a aplicação do mesmo. A
única restrição é que a aplicação do conhecimento deverá ser
norteada com o objetivo de alcançar o bem comum e o bem-estar
de todos. Para isto será essencial que as pessoas utilizem a ética
com integridade.
A mobilidade e a acessibilidade serão direitos universais e cada
cidadão terá um dispositivo disponível que garanta este direito.
Na sociedade da colaboração, o cuidar será tão importante como
o gerir e o liderar. Com certeza, teremos cuidadores e não apenas
gestores e líderes. Teremos que cuidar de pessoas de diferentes
funções e de diferentes culturas, portanto de diferentes realidades
em um mesmo projeto. Não será bastante gerir e liderar, será
essencial saber cuidar.
14
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
IV. Governança da Informação
• Uma nova fronteira
Quando existe o direito universal para a mobilidade e a acessibilidade
de qualquer pessoa ou cidadão ao conhecimento, é importante entender
que isto deve ser definido tanto no âmbito público como no corporativo,
ou privado.
As políticas e diretrizes da governança devem surgir e amparar todas as
iniciativas para assegurar este direito universal de forma global.
Assim, todos aqueles que participam da governança, ou ainda, todas as
partes interessadas na governança, seja ela pública ou privada,
corporativa, devem estar atentos aos seguintes pontos:
a acessibilidade e a mobilidade são direitos universais na
sociedade da colaboração
formar pessoas é um ato de responsabilidade social porque
alavanca a inclusão social
a ética e a integridade devem andar juntas e permear todas as
ações políticas e todas as diretrizes
não basta gerir e liderar, também é essencial saber cuidar
Basicamente, são com os pontos citados acima que poderemos iniciar
uma mudança no processo de governança que possa direcionar ao
direito universal de todos à acessibilidade ao conhecimento de qualquer
lugar e em qualquer momento.
15
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• O engajamento e a generosidade
Tanto gerir como liderar são conceitos já muito discutidos e
compreendidos em nossa sociedade da colaboração. As pessoas tem
uma vasta literatura de como estes conceitos devem ser aplicados para
o bem comum e o bem-estar de todos.
Mas, agora, com a maior atenção ao direito universal de mobilidade e
acessibilidade ao conhecimento por qualquer cidadão, é necessário a
definição de um novo conceito : o cuidar.
Não o cuidar simplesmente de ficar observando, mas aquele cuidar
atento e generoso com as pessoas que estão sob sua gestão e
liderança.
E, para que isto aconteça, o engajamento é essencial.
O cuidador, além da liderança e da gestão, deve estar atento às
pessoas e suas angústias, limitações, sonhos e perspectivas.
As pessoas serão de diversas funções e culturas, com projeções e
identificações as mais variadas possíveis, e o cuidador terá que saber
lidar com isto.
O cuidador deve saber ouvir, respeitar, formar e, principalmente, praticar
a generosidade para elevar as pessoas além de seus limites e saber dar
espaço ao outro.
Precisamos sim de gestores e líderes, mas cuidadores são essenciais
em uma sociedade da colaboração.
O cuidar, tendo como forças propulsoras o engajamento e a
generosidade, deve se tornar um ato contínuo de todo gestor e todo líder.
Colabore ! Forme! Transforme! Inclua! Cuide!
16
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• A ética e a integridade
A ética e a integridade devem permear todas as ações políticas e todas
as diretrizes que vão amparar a governança, principalmente a
governança da informação, na sociedade da colaboração. E, isto deve
acontecer em todos os âmbitos, tanto público como privado, ou
corporativo.
Não é o conceito, ou ainda o significado, que já foram amplamente
discutidos, mas sim a sua aplicação, ou ainda, o seu uso como um ato
contínuo e presente em todas as ações, assim como é o ato de respirar.
Não poderemos respeitar o direito universal de acessibilidade e
mobilidade na sociedade da colaboração, se tanto a ética como a
integridade não forem aplicadas, não forem utilizadas.
Podemos ainda dizer que devemos aplicar a ética com integridade.
É imperativo que um direito tenha como contrapartida um dever e que,
mais do que nunca, em um ambiente de colaboração global e integral,
ética e integridade são essenciais;
As pessoas têm seus próprios caminhos, suas próprias verdades e suas
próprias vidas.
A elas competem o direito à liberdade de escolha e de ações, mas
também lhes competem o dever de saber o limite em relação à outra
pessoa, para que todos possam trilhar seus próprios caminhos,
respeitando-se uns aos outros.
17
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
V. Gestão do Conhecimento
• O uso consciente
É inegável a quantidade de conhecimento que está sendo gerado e
compartilhado com o uso da acessibilidade e da mobilidade através da
tecnologia da informação e da comunicação na sociedade da
colaboração.
Dados e fatos, que antes não eram possíveis de serem relatados, hoje,
além de serem relatados, são, efetivamente, compartilhados de forma
global.
Não é mais só a instantaneidade dos fatos que estão acontecendo a
quilômetros de distância do meio em que convivemos, mas também
sentimentos estão sendo compartilhados. Estes sentimentos
demonstram a reação de cada pessoa diante dos acontecimentos.
As pessoas estão mostrando os sentimentos que norteiam as suas vidas.
Por isto, é imperativo que saibamos usar todo este conhecimento de
forma consciente e com respeito aos sentimentos envolvidos.
A tecnologia da informação e da comunicação são suporte para que o
conhecimento, e portanto os sentimentos das pessoas, seja gerado,
armazenado e compartilhado.
Assim é muito importante que a governança, envolvendo gestores,
líderes e cuidadores, tenham o engajamento necessário para a
formação de uma cultura de um uso consciente do conhecimento gerado.
A ética, a integridade, o respeito mútuo, o saber dar espaço ao outro, o
saber ouvir, o cuidar são essenciais.
Pratique a generosidade ! É essencial na sociedade da colaboração.
18
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
• O desafio : o conhecimento colaborativo
A geração do conhecimento de forma colaborativa já é uma realidade
na sociedade da colaboração.
Ao pesquisar, na própria WEB (internet), encontramos vários exemplos
onde se destacam : o desenvolvimento do sistema operacional LINUX e
a enciclopédia WIKIPEDIA.
Desta forma, concluímos que gerar conhecimento de forma colaborativa
não é mais um sonho e sim uma realidade na sociedade da colaboração.
Entretanto, temos neste momento algumas questões a serem
respondidas :
Quem será o cuidador de todo o conhecimento gerado na WEB
(internet) ?
As pessoas estão preparadas para usar o conhecimento
colaborativo de forma ética e com integridade ?
Como esta cultura será disseminada, já que estamos falando de uma
cultura global e integral ?
A inclusão digital já está na agenda da governança ? Dos gestores?
Dos líderes? Dos cuidadores ?
O ser humano já está preparado para ser generoso ? Será possível
sobreviver com a generosidade ?
Nós devemos buscar respostas para todas estas perguntas e outras que
poderão surgir durante a evolução do processo de amadurecimento da
sociedade da colaboração e que efetivamente tenha como princípios
básicos : o bem comum, o bem estar de todos e que todos sejam bem-
sucedidos.
Você aceita colaborar ?
19
Eng, Eduardo Ferreira dos Santos
VI. Agradecimentos
Àqueles que aprenderam e sabem tomar um copo de água pura no
momento certo.

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A sociedade da colaboração global

  • 1. 1 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos A sociedade da colaboração : um ensaio
  • 2. 2 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos I. Redes Sociais II. Inclusão Digital III. Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) IV. Governança da Informação V. Gestão do Conhecimento VI. Agradecimentos
  • 3. 3 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos I. Redes Sociais • A geração conectada • O valor agregado • A revolução inconsciente II. Inclusão Digital • O direito universal • A cidadania • A liderança III. TIC • O desenvolvimento espontâneo • O suporte tecnológico : a principal função social • As tendências IV. Governança da Informação • Uma nova fronteira • O engajamento e a generosidade • A ética e a integridade V. Gestão do Conhecimento • O uso consciente • O conhecimento colaborativo : um desafio VI. Agradecimentos
  • 4. 4 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos A sociedade da colaboração : um ensaio Na sociedade da colaboração serão imperativos : a solidariedade ; o respeito mútuo ; o saber dar espaço ao outro ; o compartilhar conhecimento ; elevar o outro além dos seus limites ; tomar um copo de água pura. Todas as partes interessadas e engajadas terão como objetivo o bem comum, o bem-estar de todos e que todos sejam bem- sucedidos. A generosidade será um ato contínuo, inconsciente.
  • 5. 5 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos I. Redes Sociais • A geração conectada Que as redes sociais são um fenômeno, isto ninguém pode negar. Mas, é importante identificar que a função básica das redes sociais é a criação de uma base de dados de clientes para prospecção das empresas interessadas. É através das imagens, conexões, gostos, compartilhamentos e comentários existentes nas redes sociais que as empresas podem realizar suas análises e criar uma identificação com os grupos pertinentes e que interessam. Assim, uma geração, que já tem em seu DNA a participação em redes sociais de forma contínua, gera um novo desafio ao marketing das empresas : como criar uma identificação e projeção de suas marcas de forma sustentável nas pessoas que participam das redes sociais? As redes sociais demonstram ter a liberdade de movimento, ou a mobilidade, como principal fonte de atração às pessoas. Hoje, uma pessoa pode participar de pelo menos duas a três redes sociais sem afetar a rotina diária e com uma capacidade migratória muito forte, que proporciona a existência de relações voláteis e sem identificação ou projeção. Afinal, como reconhecer um cliente que migra de forma tão rápida e que não cria relações de fidelidade com seu meio e em seu contexto social ? A geração conectada é livre para migrar para onde quiser e quando quiser, sem normas ou padrões de comportamento para esta migração. Suas conexões, gostos, grupos, compartilhamentos e comentários variam conforme sua necessidade e sua vontade, tornando-se tão voláteis e, possivelmente, não identificáveis. Esta é uma geração conectada mas sem vínculos de fidelidade com seu meio de convivência. E sem estes vínculos, como esta geração contribuirá com sua família, sua comunidade, sua cidade, seu estado, seu país, ou até com seu planeta? Pois aí está a grande diferença : a geração conectada está sim colaborando mas, agora, de forma global e integral.
  • 6. 6 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • O valor agregado O grande segredo é este : a colaboração não é mais local e sim global, integral. Hoje, as redes sociais demonstram a força que sempre existiu dentro do ser humano : a liberdade de escolha e a liberdade de ir e vir, onde e quando quiser. A acessibilidade e a mobilidade impulsionam a liberdade de expressão e tornam-se um direito universal. Mas, surgem algumas questões : a liberdade de escolha e de ir e vir está disponível para todos? a acessibilidade é factível e um direito universal a todos? a inclusão digital é uma prioridade? as pessoas estão tendo o direito de liberdade e acesso ao conhecimento assegurados? as pessoas estão tendo o direito de gerar conhecimento colaborativo e compartilhar este conhecimento ? Se todas as respostas acima forem sim, então, as redes sociais tem uma função social muito importante : agregar valor onde a inclusão digital é também uma força propulsora da inclusão social.
  • 7. 7 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • A revolução inconsciente Com as redes sociais, o direito à mobilidade e à acessibilidade torna-se muito mais efetivo e a colaboração agora é global e integral. As pessoas sentem a necessidade de se expressarem, conectarem, demonstrarem gostos, compartilharem idéias e comentarem sobre fatos em vários grupos diferentes. Isto acontece porque as pessoas tem necessidades e vontades que variam a cada instante, a cada momento, a cada acontecimento que ocorre em suas vidas. Esta grande variedade de sentimentos estão agora sendo expressos e armazenados, mas também estão sendo expostos, divulgados, compartilhados. As pessoas estão demonstrando seus sentimentos de forma clara e transparente. A verdade nua e crua está sendo mostrada e compartilhada. Com certeza temos uma revolução inconsciente: O ser humano está se mostrando !! Os sentimentos estão aflorando !!
  • 8. 8 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos II. Inclusão Digital • O direito universal As redes sociais, ou ainda, a internet, ou ainda, a WEB como meio de expressão e de comunicação, além de toda a mobilidade que possibilita, tornam as relações, nela existentes, voláteis e de pouca intensidade. Mas, as pessoas, agora, podem colaborar de forma global e integral, sem limites de tempo e espaço. A única restrição é ter o direito à acessibilidade e à mobilidade. As interações existentes não se limitam ao local de convivência física das pessoas, mas ultrapassam os horizontes visíveis. Este caráter da colaboração, de onde estiver e de onde quiser, cria uma identificação com várias camadas sociais. Todos se identificam e querem colaborar de forma integral. As pessoas querem ter o direito de se expressarem e comunicarem com outras pessoas que se identificam de forma única e pessoal. Estas mesmas pessoas estão dispostas a acessar o conhecimento e a compartilhar o conhecimento com outras pessoas que possam também compartilhá-lo. Não existem limites na forma como o conhecimento será gerado e compartilhado entre todos. Elas não querem mais ficar sozinhas e isoladas. Estar na rede é um direito adquirido e universal. A acessibilidade e a mobilidade tornam-se um direito universal e deve estar na agenda de toda a liderança.
  • 9. 9 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • A cidadania Ao nos depararmos com o direito de acessibilidade e de mobilidade, estamos considerando também um outro direito universal : a liberdade de pensamento, ou melhor ainda, a liberdade da pessoa expressar seu pensamento e colaborar de forma integral para o conhecimento existente. Na sociedade da colaboração, a liberdade de pensamento e a colaboração integral tem como principal fator a generosidade, isto é, por estar colaborando integralmente, o sentimento de se tornar parte integrante ativa da sociedade, e neste caso de forma global, é maior e gratificante. A pessoa se torna bem-sucedida em sua colaboração. Tornamo-nos responsáveis em colaborar na geração do conhecimento e de participar ativamente na busca pelo bem comum e o bem-estar de todos. Estamos conscientes de que nossas ações são efetivas para que todos com quem nos relacionamos, agora de forma global, sejam bem- sucedidos. Não queremos mais apenas nos conectar, queremos ir além, queremos gerar conhecimento e torná-lo disponível. Queremos ser cidadãos ativos e respeitados, com nossos direitos e deveres em uma perspectiva global e integral. Não há como negar : a colaboração deve ser global e integral, de todos e para todos.
  • 10. 10 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • A liderança Várias iniciativas em vários países estão acontecendo com a proposta onde a inclusão digital é um dos fatores propulsores da inclusão social. São iniciativas que determinam a acessibilidade ao conhecimento através da tecnologia da informação e da comunicação. Assim, ao permitir esta acessibilidade, todas as pessoas incluídas também estão em colaboração gerando conhecimento e disponibilizando este conhecimento a todos. Esta é a principal força que impulsiona a geração de conhecimento : o sentimento de colaboração integral com a interação efetiva com o conhecimento identificado. As pessoas não querem apenas participar, elas querem mostrar seus pensamentos, suas atitudes, seus gostos, seus compartilhamentos, seus comentários, sua personalidade, o seu conhecimento e enfim, o ser único que ela é. Não é mais permitido às lideranças não estarem atentas à revolução existente : a inclusão digital deve fazer parte da agenda de toda liderança , deve ser tornar um ato contínuo como o de respirar, deve estar em todas as ações de forma inconsciente.
  • 11. 11 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos III. TIC • O desenvolvimento espontâneo É inegável a evolução espontânea tanto da tecnologia da informação como da tecnologia da comunicação nestas duas últimas décadas. Passamos a observar que, praticamente, todas as funções na sociedade tem o suporte tecnológico da informação e da comunicação para realizarem seus objetivos. Mas, o que é mais impressionante, é como este desenvolvimento é espontâneo, natural, instintivo. Algo como que se este desenvolvimento parar, estancar, estacionar, não teremos mais como sobreviver. Estamos na época em que desenvolver é sobreviver. Inovar a todo instante é preciso para estarmos satisfeitos e atingirmos o sucesso. Não podemos pensar em algo inovador que, ao pesquisarmos na WEB se isto já existe ou foi pensado, temos a grata surpresa que alguém já está desenvolvendo algo sobre esta idéia em algum lugar . Desta forma, em poucos instantes, podemos interagir com esta pessoa para troca de informação, experiência, dados, fatos . Assim, a idéia que parecia inovadora e particular, agora, já está sendo amadurecida através de um processo colaborativo até ao ponto de gerar um conhecimento. Ao gerarmos, em colaboração integral, o conhecimento através desta interação, verificamos que a idéia inicial se torna um conhecimento de aplicação global e universal. Ele pode ser compartilhado e utilizado globalmente porque várias interações, com suas diferenças culturais, influenciaram na geração deste conhecimento. Não há mais limites para a aplicação do conhecimento. Hoje, o único limite são as pessoas estarem dispostas a colaborarem e compartilharem. A troca de experiências para a geração do conhecimento através de interações multifuncionais e multidisciplinares em âmbito global proporcionam uma aplicação global e integral do conhecimento gerado.
  • 12. 12 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • O suporte tecnológico : a principal função social Quando pensamos em uma função social, imaginamos que estaremos atendendo uma demanda social com o objetivo de atingirmos o bem comum e o bem-estar do maior número de pessoas possível. A inclusão digital, como uma função social, deve agregar pessoas à sociedade através da colaboração ativa na geração do conhecimento, seja criando uma imagem, ou um filme, ou gostando de um comentário, ou até mesmo realizando um comentário. O principal suporte para esta função social de inclusão é a tecnologia da informação e da comunicação. Não é mais cabível, na sociedade da colaboração, imaginar que um cidadão desta sociedade não tenha acesso à informação de forma transparente onde estiver e onde quiser, ou ainda, de qualquer ponto físico disponível em sua comunidade. Novamente, a acessibilidade é um direito universal e deve ser preservada para todos. A transparência da informação, às partes interessadas por esta informação, deve ser um ponto de atenção na agenda de todos. E esta demanda só pode ser atendida com um planejamento e com ações efetivas de implementação da infra-estrutura necessária e adequada realizada pelo órgão público responsável. A formação continuada é essencial para atender a demanda para a implementação da infra-estrutura da tecnologia da informação e da comunicação. E este investimento não pode mais esperar. Ele é uma urgência para que possamos acompanhar mais esta revolução que é a sociedade da colaboração, que está bem à frente dos nossos olhos.
  • 13. 13 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • Tendências È muito importante entender que tendência não é uma previsão de um fato, mas sim, uma análise de dados e fatos, que foram levantados e analisados durante um certo período de tempo, e que podem indicar a possibilidade de um fato acontecer em um intervalo de tempo determinado. Assim, uma tendência tem uma maior chance de acontecer do que uma previsão. E, para a tecnologia da informação e da comunicação em uma sociedade da colaboração, temos as seguintes tendências : Toda cidade terá pelo menos um ponto de suporte à acessibilidade para a WEB, ou internet, ou à rede social. O acesso ao conhecimento será um direito universal e intrínseco da sociedade da colaboração. o direito ao conhecimento global será inquestionável mas facultativo ao cidadão, assim como a aplicação do mesmo. A única restrição é que a aplicação do conhecimento deverá ser norteada com o objetivo de alcançar o bem comum e o bem-estar de todos. Para isto será essencial que as pessoas utilizem a ética com integridade. A mobilidade e a acessibilidade serão direitos universais e cada cidadão terá um dispositivo disponível que garanta este direito. Na sociedade da colaboração, o cuidar será tão importante como o gerir e o liderar. Com certeza, teremos cuidadores e não apenas gestores e líderes. Teremos que cuidar de pessoas de diferentes funções e de diferentes culturas, portanto de diferentes realidades em um mesmo projeto. Não será bastante gerir e liderar, será essencial saber cuidar.
  • 14. 14 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos IV. Governança da Informação • Uma nova fronteira Quando existe o direito universal para a mobilidade e a acessibilidade de qualquer pessoa ou cidadão ao conhecimento, é importante entender que isto deve ser definido tanto no âmbito público como no corporativo, ou privado. As políticas e diretrizes da governança devem surgir e amparar todas as iniciativas para assegurar este direito universal de forma global. Assim, todos aqueles que participam da governança, ou ainda, todas as partes interessadas na governança, seja ela pública ou privada, corporativa, devem estar atentos aos seguintes pontos: a acessibilidade e a mobilidade são direitos universais na sociedade da colaboração formar pessoas é um ato de responsabilidade social porque alavanca a inclusão social a ética e a integridade devem andar juntas e permear todas as ações políticas e todas as diretrizes não basta gerir e liderar, também é essencial saber cuidar Basicamente, são com os pontos citados acima que poderemos iniciar uma mudança no processo de governança que possa direcionar ao direito universal de todos à acessibilidade ao conhecimento de qualquer lugar e em qualquer momento.
  • 15. 15 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • O engajamento e a generosidade Tanto gerir como liderar são conceitos já muito discutidos e compreendidos em nossa sociedade da colaboração. As pessoas tem uma vasta literatura de como estes conceitos devem ser aplicados para o bem comum e o bem-estar de todos. Mas, agora, com a maior atenção ao direito universal de mobilidade e acessibilidade ao conhecimento por qualquer cidadão, é necessário a definição de um novo conceito : o cuidar. Não o cuidar simplesmente de ficar observando, mas aquele cuidar atento e generoso com as pessoas que estão sob sua gestão e liderança. E, para que isto aconteça, o engajamento é essencial. O cuidador, além da liderança e da gestão, deve estar atento às pessoas e suas angústias, limitações, sonhos e perspectivas. As pessoas serão de diversas funções e culturas, com projeções e identificações as mais variadas possíveis, e o cuidador terá que saber lidar com isto. O cuidador deve saber ouvir, respeitar, formar e, principalmente, praticar a generosidade para elevar as pessoas além de seus limites e saber dar espaço ao outro. Precisamos sim de gestores e líderes, mas cuidadores são essenciais em uma sociedade da colaboração. O cuidar, tendo como forças propulsoras o engajamento e a generosidade, deve se tornar um ato contínuo de todo gestor e todo líder. Colabore ! Forme! Transforme! Inclua! Cuide!
  • 16. 16 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • A ética e a integridade A ética e a integridade devem permear todas as ações políticas e todas as diretrizes que vão amparar a governança, principalmente a governança da informação, na sociedade da colaboração. E, isto deve acontecer em todos os âmbitos, tanto público como privado, ou corporativo. Não é o conceito, ou ainda o significado, que já foram amplamente discutidos, mas sim a sua aplicação, ou ainda, o seu uso como um ato contínuo e presente em todas as ações, assim como é o ato de respirar. Não poderemos respeitar o direito universal de acessibilidade e mobilidade na sociedade da colaboração, se tanto a ética como a integridade não forem aplicadas, não forem utilizadas. Podemos ainda dizer que devemos aplicar a ética com integridade. É imperativo que um direito tenha como contrapartida um dever e que, mais do que nunca, em um ambiente de colaboração global e integral, ética e integridade são essenciais; As pessoas têm seus próprios caminhos, suas próprias verdades e suas próprias vidas. A elas competem o direito à liberdade de escolha e de ações, mas também lhes competem o dever de saber o limite em relação à outra pessoa, para que todos possam trilhar seus próprios caminhos, respeitando-se uns aos outros.
  • 17. 17 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos V. Gestão do Conhecimento • O uso consciente É inegável a quantidade de conhecimento que está sendo gerado e compartilhado com o uso da acessibilidade e da mobilidade através da tecnologia da informação e da comunicação na sociedade da colaboração. Dados e fatos, que antes não eram possíveis de serem relatados, hoje, além de serem relatados, são, efetivamente, compartilhados de forma global. Não é mais só a instantaneidade dos fatos que estão acontecendo a quilômetros de distância do meio em que convivemos, mas também sentimentos estão sendo compartilhados. Estes sentimentos demonstram a reação de cada pessoa diante dos acontecimentos. As pessoas estão mostrando os sentimentos que norteiam as suas vidas. Por isto, é imperativo que saibamos usar todo este conhecimento de forma consciente e com respeito aos sentimentos envolvidos. A tecnologia da informação e da comunicação são suporte para que o conhecimento, e portanto os sentimentos das pessoas, seja gerado, armazenado e compartilhado. Assim é muito importante que a governança, envolvendo gestores, líderes e cuidadores, tenham o engajamento necessário para a formação de uma cultura de um uso consciente do conhecimento gerado. A ética, a integridade, o respeito mútuo, o saber dar espaço ao outro, o saber ouvir, o cuidar são essenciais. Pratique a generosidade ! É essencial na sociedade da colaboração.
  • 18. 18 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos • O desafio : o conhecimento colaborativo A geração do conhecimento de forma colaborativa já é uma realidade na sociedade da colaboração. Ao pesquisar, na própria WEB (internet), encontramos vários exemplos onde se destacam : o desenvolvimento do sistema operacional LINUX e a enciclopédia WIKIPEDIA. Desta forma, concluímos que gerar conhecimento de forma colaborativa não é mais um sonho e sim uma realidade na sociedade da colaboração. Entretanto, temos neste momento algumas questões a serem respondidas : Quem será o cuidador de todo o conhecimento gerado na WEB (internet) ? As pessoas estão preparadas para usar o conhecimento colaborativo de forma ética e com integridade ? Como esta cultura será disseminada, já que estamos falando de uma cultura global e integral ? A inclusão digital já está na agenda da governança ? Dos gestores? Dos líderes? Dos cuidadores ? O ser humano já está preparado para ser generoso ? Será possível sobreviver com a generosidade ? Nós devemos buscar respostas para todas estas perguntas e outras que poderão surgir durante a evolução do processo de amadurecimento da sociedade da colaboração e que efetivamente tenha como princípios básicos : o bem comum, o bem estar de todos e que todos sejam bem- sucedidos. Você aceita colaborar ?
  • 19. 19 Eng, Eduardo Ferreira dos Santos VI. Agradecimentos Àqueles que aprenderam e sabem tomar um copo de água pura no momento certo.