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André Luis Brdignon
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representativa
● a nova geração tem uma forma de pensar, agir,
se comunicar e relacionar que não encontra
ressonância no modelo escolar.
● o aluno hoje aprendeu que ele tem voz e vez,
direitos que durante muitos anos lhes foram
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isso na Internet e nas redes sociais.
● Nas redes
– o aluno pode curtir,
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– pode convocar uma manifestação,
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a Internet.
E ai eu pergunto o que o
aluno pode fazer dentro da
sala de aula?
● As crianças e os jovens encontram nas novas
tecnologias os recursos necessários para o
processo de aprendizagem. Não se trata
somente de conteúdos, mas sim de estímulo à
curiosidade, de diversão, de oportunidades
para que se percebam autores, de diálogos
múltiplos, de desafios constantes, de aventura.
É assim que saem da passividade da sala de
aula para o engajamento nas redes sociais.
● A tecnologia na educação é panaceia quando, ao
invés de promover a autoria do estudante no
processo de aprendizagem, reproduz na forma
digital a estrutura das aulas centradas no saber
dos professores. Ver uma aula filmada pode
ajudar o aluno a reter conteúdos, superando a
relação hostil que marca a sala de aula real e
dando-lhe a oportunidade de pausar e voltar, mas
está longe de promover efetivo aprendizado.
● A tecnologia é inovadora na educação quando potencializa o
autoaprendizado e as formas colaborativas de produção de
conhecimento. A tecnologia é pílula dourada quando usada como
ferramenta para reter conteúdos definidos externamente, ou para
reproduzir no ambiente virtual um simulacro do real, assim como se
faz em sala de aula. Nesta medida, quando reduzida a vídeos de
aulas ou games de determinados conteúdos, a tecnologia aplica-se
perfeitamente adoçar os amargos exames baseados em testes de
múltipla escolha, por exemplo, tornando menos desagradável a
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fazerem mais em organizações formais
que operam fora da esfera do mercado.
Yochai Benkler
é um professor
da escola de
direito na
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de Harvard,
que escreve
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organização
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Internet e Cidadania - A importância do acesso à rede para a participação social

  • 1. Internet e Cidadania Movimento Sócio Educativo Educar em Tempos Díficeis André Luis Brdignon albordignon@gmail.com @AndreBordignon
  • 2. Pesquisas realizadas em 09 de Agosto de 2013
  • 3.
  • 4. 4 O que é a Internet
  • 5. 5 Linguagem é o TCP (Aberta, livre, pública) Transmission Control Protocol INTERNET
  • 6. 6 “...a Internet nasceu da improvável interseção da big science, da pesquisa militar e da cultura libertária.” Manuel Castells. “Os sistemas tecnológicos são socialmente produzidos. A produção social é estruturada culturalmente. A cultura dos produtores da Internet moldou o meio.” Manuel Castells
  • 7. Internet é ● Democracia – Qualquer pessoa pode adicionar informações na rede e disponibilizar para bilhões de pessoas. ● Colaboração – Posso aprender, posso ensinar na rede. ● Interação – Amigos, conversas, tristezas, alegrias compartilhadas através das redes sociais. ● Cidadania – Eu tenho o mesmo direito que os outros milhões de brasileiros e brasileiras que acessam. ● Acompanhamento – Posso acompanhar o trabalho daqueles que comandam o país de maneira muito mais fácil e simples. ● Denúncia – Posso denunciar injustiças, irregularidades, abusos de poder. E o melhor, posso fazer isso anonimamente. ● Radicalizar a democracia – Poderíamos ter através da Internet uma democracia muito mais participativa do que a representativa
  • 8. ● a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar. ● o aluno hoje aprendeu que ele tem voz e vez, direitos que durante muitos anos lhes foram negados. E ele aprende e exercita muito bem isso na Internet e nas redes sociais.
  • 9. ● Nas redes – o aluno pode curtir, – pode comentar, – pode fazer um abaixo assinado, – pode convocar uma manifestação, – pode expor uma música autoral, – pode compartilhar músicas e filmes – enfim um mundo de direitos e deveres se abre com a Internet. E ai eu pergunto o que o aluno pode fazer dentro da sala de aula?
  • 10. ● As crianças e os jovens encontram nas novas tecnologias os recursos necessários para o processo de aprendizagem. Não se trata somente de conteúdos, mas sim de estímulo à curiosidade, de diversão, de oportunidades para que se percebam autores, de diálogos múltiplos, de desafios constantes, de aventura. É assim que saem da passividade da sala de aula para o engajamento nas redes sociais.
  • 11. ● A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de promover a autoria do estudante no processo de aprendizagem, reproduz na forma digital a estrutura das aulas centradas no saber dos professores. Ver uma aula filmada pode ajudar o aluno a reter conteúdos, superando a relação hostil que marca a sala de aula real e dando-lhe a oportunidade de pausar e voltar, mas está longe de promover efetivo aprendizado.
  • 12. ● A tecnologia é inovadora na educação quando potencializa o autoaprendizado e as formas colaborativas de produção de conhecimento. A tecnologia é pílula dourada quando usada como ferramenta para reter conteúdos definidos externamente, ou para reproduzir no ambiente virtual um simulacro do real, assim como se faz em sala de aula. Nesta medida, quando reduzida a vídeos de aulas ou games de determinados conteúdos, a tecnologia aplica-se perfeitamente adoçar os amargos exames baseados em testes de múltipla escolha, por exemplo, tornando menos desagradável a tarefa de estudar conteúdos que não interessam às crianças e aos jovens. Mas, a tecnologia será inovadora quando for usada para avaliação da aprendizagem significativa em outras bases, que favoreçam a criatividade, o pensamento e a atitude críticos.
  • 13. Benkler nos diz ● A economia de informação em rede melhora a capacidade prática de indivíduos em três dimensões: 1. ela melhora a capacidade dos indivíduos fazer mais para e por eles próprios; 2. ela aumenta a sua capacidade de fazer mais coletivamente, sem ser limitado a organizar a sua relação por um sistema de preços ou por sistemas tradicionais hierárquicos tradicionais de organizações sociais e econômicas; 3. ela melhora a capacidade de indivíduos fazerem mais em organizações formais que operam fora da esfera do mercado. Yochai Benkler é um professor da escola de direito na Universidade de Harvard, que escreve sobre a Internet e o surgimento da economia da sociedade em rede, bem como sobre a organização da infra- estrutura, por exemplo, a comunicação sem fios.
  • 14. Fazer mais para e por nós mesmos
  • 15. Organizações formais que operam fora da esfera do mercado.
  • 16. Fazer mais pelo bem bem comum
  • 17. David Ugarte, em seu texto: O Poder da Redes, considera que as tentativas de controle são ineficazes uma vez que em uma rede distribuída, "por definição, ninguém depende exclusivamente de ninguém para poder levar a qualquer outro sua mensagem. Não há filtros únicos" (2008: 26).
  • 18. Trecho do Filme Turning Information into Action ● 2:30 à 8:30
  • 19. Maior exemplo de criação livre, aberta e compartilhada
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. E de lá pra cá vários atos
  • 26. E de lá pra cá vários atos
  • 27. Adel Khadri, de 27 anos
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. David Ugarte, em seu texto: O Poder da Redes, considera que as tentativas de controle são ineficazes uma vez que em uma rede distribuída, "por definição, ninguém depende exclusivamente de ninguém para poder levar a qualquer outro sua mensagem. Não há filtros únicos" (2008: 26).
  • 32.
  • 33. @samadeu "todo ator individual decide sobre si mesmo, mas carece da capacidade e da oportunidade para decidir sobre qualquer dos demais atores". (Alexander Bard e Jan Söderqvist)
  • 34. Acesso a Internet como um Direito Humano Em2010aONUdeclarou queoacessoaInterneté umdireitohumano.
  • 35.
  • 36.
  • 37. E como nós em Campinas fazemos isso?
  • 38. nossa missão Promover a inclusão social utilizando as tecnologias de informação e comunicação como um instrumento para a construção e o exercício da cidadania. nossos valores solidariedade - o que nos move cooperação - como trabalhamos organização - para ser eficiente transparente - para ter credibilidade não assistencialista - para transformar vidas não partidário - para influir em políticas públicas sem vínculos religiosos - para engajar a todos
  • 39. 39 Qualidade de acesso Segundo Manuel Castells: “Na sociedade da Internet, o complicado não é saber navegar, mas saber onde ir, onde buscar o que se quer encontrar e o que fazer com o que se encontra. Isso requer educação. Na realidade, a Internet amplifica a velha exclusão social da história, que é o nível de educação. O mais importante segue sendo o acesso ao trabalho e à carreira profissional e, ainda anteriormente, ao nível educativo, porque sem educação, a tecnologia não serve para nada.“

Notas do Editor

  1. Liberdade Democrática Colaborativa