Este documento discute o papel do formador na educação e formação de adultos. Apresenta sete funções principais do formador: 1) acolhimento e inscrição dos adultos, 2) reconhecimento das competências dos adultos, 3) validação das competências, 4) adaptação do dispositivo, 5) interpretação do referencial de competências, 6) formação complementar, e 7) divulgação do processo. Também discute desafios como a tensão entre avaliação humanista versus instrumental e a necessidade de enquadramento institucional para a prof
A iniciativa novas oportunidades um novo rumo napaulatrigo
Comunicação apresentada em 14-07-2011 no Fórum-Debate "A iniciativa Novas Oportunidades: um novo rumo na educação e formação de adultos", organizada pela Escola Básica e Secundária dos 2º e 3º ciclos de São Roque.
A iniciativa novas oportunidades um novo rumo napaulatrigo
Comunicação apresentada em 14-07-2011 no Fórum-Debate "A iniciativa Novas Oportunidades: um novo rumo na educação e formação de adultos", organizada pela Escola Básica e Secundária dos 2º e 3º ciclos de São Roque.
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verdeBartolomeu Varela
A abordagem curricular por competências, enquanto fenómeno recente no discurso educativo em Cabo Verde, corre o risco de não passar de mero modismo, sem se traduzir numa inovação efectiva ao nível das práxis educacionais, se não for correctamente compreendida pelos diversos actores envolvidos na obra educativa e, em particular, nos processos de deliberação, gestão e realização dos currículos escolares
Condições de profissionalização no campo da Educação de AdultosMiguel Martins
Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular "Sociologia da Educação Não Escolar" do Mestrado em Ciências da Educação - Área de Especialização em Educação de Adultos da Universidade do Minho (ed. 2010/2011).
Docente: José Augusto Palhares
Grupo de trabalho: Glória Oliveira, Miguel Martins, Rosa Hurtado e Sónia Vieira.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...ProfessorPrincipiante
O presente estudo, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa “Práticas Pedagógicas
e suas relações com a formação docente”, da Universidade Católica Dom Bosco–UCDB,
de Mato Grosso do Sul, Brasil, caracteriza-se como uma pesquisa formação cujos
sujeitos são professores de diferentes níveis de ensino, áreas de conhecimento e tempo
de magistério. Mediante a produção de narrativas, relatos de experiências, histórias de
vida, memórias e análise de situações problema ou de casos vivenciados por esses
professores, a pesquisa objetivou identificar elementos que contribuem no processo de
aprendizagem da docência, bem como os fatores que a condicionam. Nessas produções
a maior parte dos sujeitos relata o impacto do início da docência, marcado, por um lado,
pelo entusiasmo e expectativa, e, por outro, pela sensação de despreparo e medo do
insucesso. Além disso, expressam o sentimento de solidão que decorre da falta de apoio
por parte dos especialistas da escola e da família dos alunos. Quando existe, o apoio
vem dos pares. As narrativas são marcadas fortemente pela preocupação com o
“domínio da sala” e, por conseguinte, com os procedimentos para “conquistar o aluno” e
“obter o respeito ao professor. Nos relatos percebe-se o silêncio em relação ao papel do
curso de graduação como formador do professor. Nesse contexto, vários iniciantes
pensam em desistir da carreira do magistério.
EFA Secundário.
Power Point apresentado na sessão de trabalho realizada na Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, na Amadora, no dia 22 de Novembro de 2007.
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?comunidades@ina
Oradora: Prof. Teresa Oliveira, Consultora de RH e Talent Management. Formadora e Coach. Coordenadora Científica do DELGEPE
A reforma em curso na Administração Pública implica uma alteração profunda na forma como são geridas as pessoas. Nos processos de selecção, na formação, na avaliação de desempenho, o conceito de competência entrou na nossa linguagem quotidiana. Mais difícil é aplicar este conceito na gestão diária das pessoas, com definições díspares de acordo com a abordagem e até de acordo com a formação da pessoa.
Nos processos de avaliação as competências têm sido relegadas para segundo plano, seja pelo peso modesto que assumem na classificação final, seja pela dificuldade em avaliar objectivamente as actividades profissionais que evidenciam o domínio das competências. Isto apesar da avaliação das competências ter um papel crítico na compreensão do papel que é esperado do colaborador, de orientação para a correcção de desempenhos e na motivação individual e da equipa.
26 de Junho de 2010
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...ProfessorPrincipiante
O presente artigo apresenta alguns resultados de uma investigação que objetivou
produzir conhecimento sobre desenvolvimento profissional e aprendizagem da docência
de professores iniciantes e experientes quando em interação; investigar processos
formativos de mentoras para atuar, por e-mails, junto a professoras em início de carreira;
avaliar a metodologia de formação continuada adotada e oferecer subsídios à formação
básica e continuada de professores. Por meio de uma pesquisa- intervenção segundo um
modelo construtivo-colaborativo (COLE e KNOWLES, 1993) de formação de professores
desenvolveu-se um programa de formação continuada on-line cujo objetivo é o de
oferecer apoio e suporte para professores iniciantes lidarem com as dificuldades
características dessa fase da carreira docente a partir de interações mantidas com
professoras experientes, as mentoras. As ferramentas principais de coleta de dados
foram as narrativas escritas (e-mails e diários reflexivos) das mentoras e professoras
iniciantes e as narrativas orais das mentoras nas reuniões com as pesquisadoras.
Maio de 2008 - "Avaliar "Competência". Como e porquê?" Comunicação apresentada no III Fórum Internacional de Educação de Infância. Centro Cultural da ATC, Joane. V.N. Famalicão
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verdeBartolomeu Varela
A abordagem curricular por competências, enquanto fenómeno recente no discurso educativo em Cabo Verde, corre o risco de não passar de mero modismo, sem se traduzir numa inovação efectiva ao nível das práxis educacionais, se não for correctamente compreendida pelos diversos actores envolvidos na obra educativa e, em particular, nos processos de deliberação, gestão e realização dos currículos escolares
Condições de profissionalização no campo da Educação de AdultosMiguel Martins
Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular "Sociologia da Educação Não Escolar" do Mestrado em Ciências da Educação - Área de Especialização em Educação de Adultos da Universidade do Minho (ed. 2010/2011).
Docente: José Augusto Palhares
Grupo de trabalho: Glória Oliveira, Miguel Martins, Rosa Hurtado e Sónia Vieira.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...ProfessorPrincipiante
O presente estudo, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa “Práticas Pedagógicas
e suas relações com a formação docente”, da Universidade Católica Dom Bosco–UCDB,
de Mato Grosso do Sul, Brasil, caracteriza-se como uma pesquisa formação cujos
sujeitos são professores de diferentes níveis de ensino, áreas de conhecimento e tempo
de magistério. Mediante a produção de narrativas, relatos de experiências, histórias de
vida, memórias e análise de situações problema ou de casos vivenciados por esses
professores, a pesquisa objetivou identificar elementos que contribuem no processo de
aprendizagem da docência, bem como os fatores que a condicionam. Nessas produções
a maior parte dos sujeitos relata o impacto do início da docência, marcado, por um lado,
pelo entusiasmo e expectativa, e, por outro, pela sensação de despreparo e medo do
insucesso. Além disso, expressam o sentimento de solidão que decorre da falta de apoio
por parte dos especialistas da escola e da família dos alunos. Quando existe, o apoio
vem dos pares. As narrativas são marcadas fortemente pela preocupação com o
“domínio da sala” e, por conseguinte, com os procedimentos para “conquistar o aluno” e
“obter o respeito ao professor. Nos relatos percebe-se o silêncio em relação ao papel do
curso de graduação como formador do professor. Nesse contexto, vários iniciantes
pensam em desistir da carreira do magistério.
EFA Secundário.
Power Point apresentado na sessão de trabalho realizada na Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, na Amadora, no dia 22 de Novembro de 2007.
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?comunidades@ina
Oradora: Prof. Teresa Oliveira, Consultora de RH e Talent Management. Formadora e Coach. Coordenadora Científica do DELGEPE
A reforma em curso na Administração Pública implica uma alteração profunda na forma como são geridas as pessoas. Nos processos de selecção, na formação, na avaliação de desempenho, o conceito de competência entrou na nossa linguagem quotidiana. Mais difícil é aplicar este conceito na gestão diária das pessoas, com definições díspares de acordo com a abordagem e até de acordo com a formação da pessoa.
Nos processos de avaliação as competências têm sido relegadas para segundo plano, seja pelo peso modesto que assumem na classificação final, seja pela dificuldade em avaliar objectivamente as actividades profissionais que evidenciam o domínio das competências. Isto apesar da avaliação das competências ter um papel crítico na compreensão do papel que é esperado do colaborador, de orientação para a correcção de desempenhos e na motivação individual e da equipa.
26 de Junho de 2010
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...ProfessorPrincipiante
O presente artigo apresenta alguns resultados de uma investigação que objetivou
produzir conhecimento sobre desenvolvimento profissional e aprendizagem da docência
de professores iniciantes e experientes quando em interação; investigar processos
formativos de mentoras para atuar, por e-mails, junto a professoras em início de carreira;
avaliar a metodologia de formação continuada adotada e oferecer subsídios à formação
básica e continuada de professores. Por meio de uma pesquisa- intervenção segundo um
modelo construtivo-colaborativo (COLE e KNOWLES, 1993) de formação de professores
desenvolveu-se um programa de formação continuada on-line cujo objetivo é o de
oferecer apoio e suporte para professores iniciantes lidarem com as dificuldades
características dessa fase da carreira docente a partir de interações mantidas com
professoras experientes, as mentoras. As ferramentas principais de coleta de dados
foram as narrativas escritas (e-mails e diários reflexivos) das mentoras e professoras
iniciantes e as narrativas orais das mentoras nas reuniões com as pesquisadoras.
Maio de 2008 - "Avaliar "Competência". Como e porquê?" Comunicação apresentada no III Fórum Internacional de Educação de Infância. Centro Cultural da ATC, Joane. V.N. Famalicão
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
Vários são os estudos que mostram que a entrada na profissão docente está envolta em vários constrangimentos e dificuldades. Este estudo emerge das dificuldades sentidas por educadores de infância, na sua inserção profissional, descrevendo o percurso que realizaram aquando do seu início de carreira e a forma como foram colmatadas as dificuldades sentidas. A investigação foi realizada com dois grupos de educadoras de infância. Um dos grupos realizou a sua formação inicial numa instituição de ensino superior pública e outro grupo numa instituição de ensino superior privada. Concretizou-se através de dois questionários on-line, com questões abertas, sendo um questionário focalizado na formação prática dos educadores de infância (estágio) e o outro na inserção profissional. Foi feita a análise de conteúdo e a interpretação dos mesmos, evidenciou lacunas na formação inicial, bem como dificuldades relacionadas com o próprio contexto de trabalho. Constitui propósito final deste estudo contribuir para a análise de quais os aspetos da formação inicial a melhorar, para que no futuro possam ser suprimidos e, assim, permitam uma melhor integração profissional dos educadores principiantes.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
A iniciativa novas oportunidades um novo rumo na educação e formação de adultos
1. FÓRUM-DEBATE
A iniciativa Novas Oportunidades: um
novo rumo na educação e formação de
adultos
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de São Roque
Auditório do Arquivo Regional da Madeira
14 e 15 de Julho de 2011
2. O papel do formador na educação
e formação de adultos
Paula Trigo
paulatrigo@epcc.pt
14 de Julho de 2011
4. Aprendizagem como necessidade permanente (de
responsabilidade individual);
Emergência do conceito de competência
• Saberes mais complexos, mais abstractos, mais
globalizantes, mais transferíveis;
• Competitividade / Reorganização das formas tradicionais
de produção e organização do trabalho (visão
instrumental da aprendizagem - lógica economicista);
A Aprendizagem ao Longo da Vida
Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola…
5. Contradições e paradoxos nos discursos sobre as aprendizagens -
perspectiva remediativa dos discursos políticos (1) – “melhoria
dos conhecimentos, aptidões e competências…”
Reorganização dos sistemas educativos (conteúdos / formas
organizativas / relação com a esfera económica e social);
A Aprendizagem ao Longo da Vida
Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola…
(1)
Livro Branco sobre Educação e Formação (desenvolvimento da autonomia / capacidade profissional)
Memorando sobre ALV (lifelong, lifewide, aprendizagem formal, não formal e informal)
http://www.alv.gov.pt/dl/memopt.pdf
7. Perspectivas teóricas sobre a EFA
Freire (2001) – características da EFA
Afastamento em relação ao modelo escolar (desescolarização);
Espaço informal;
Ausência de currículo pré-estabelecido.
8. Perspectivas teóricas sobre a EFA
Schön (2000) – abordagem construtivista
Domínio onde a reflexão crítica e a subjectividade devem ser
valorizadas, em oposição ao saber e agir técnico-instrumental,
redutor da riqueza conteudística dos vários discursos.
Schön sublinha ainda o papel da reflexão crítica na
produção de novos conhecimentos.
9. Perspectivas teóricas sobre a EFA
Nóvoa (1999) – princípios da EFA
Cada adulto é uma pessoa com história de vida, portadora de
saberes e experiências. O que importa é compreender o modo
como ele constrói o conhecimento e não impor um currículo a
geri-lo segundo o modelo técnico-instrumental;
A educação de adultos implica sempre um processo
de transformação (nos domínios cognitivo, prático e
atitudinal) no qual o sujeito participa activamente.
Tal supõe o desenho prévio de estratégias
motivacionais que tornem visível aquela mobilização
no adulto, como construtor e co-responsável do seu
próprio processo de formação/ educação;
10. Perspectivas teóricas sobre a EFA
Nóvoa (1999) – princípios da EFA
Os espaços para estas transformações devem ser objecto de
mudanças. Neste sentido, a reorganização da escola como
instituição impõe-se, dado que mantém um registo taylorista,
onde se mantém um modelo mecanicista;
•A educação de adultos deve ter em conta que cada aluno é uma pessoa com história de vida, portadora de saberes e•A educação de adultos implica sempre um processo de transformação (nos domínios cognitivo, prático e atitudinal) n
A educação de adultos constitui um processo
endógeno (na pessoa e comunidade a que
pertence) e por essa característica estimula para
a resolução de problemas.
12. Acolhimento empático e incentivador;
Explicação do processo RVC (fases e implicações);
Orientação e apoio ao adulto no preenchimento das fichas de
inscrição e no tipo de elementos que deve reunir sobre o seu
percurso de vida;
Identificação e análise (através do diálogo e dos elementos
constantes nos instrumentos de inscrição) sobre se o adulto possui
perfil para o processo, orientando-o para outro tipo de
possibilidade formativa, caso não o possua.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
1. ACOLHIMENTO E INSCRIÇÃO DOS ADULTOS NO PROCESSO DE RVCC,
RECOLHA DE ELEMENTOS SOBRE O ADULTO E ESCLARECIMENTOS SOBRE O
PROCESSO.
13. Identificação de saberes e competências dos adultos, através da
explicitação das suas experiências de vida e de situações
proporcionadas nas sessões de reconhecimento;
Promoção, no adulto, de um processo de auto-reconhecimento
(tomada de consciência);
Confrontação do adulto com situações-problema para este
evidenciar competências e assim promover o reconhecimento nas
áreas de competências-chave, quer por via directa, quer através do
apoio e orientação aos profissionais de RVC.;
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
2. RECONHECIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE
RVCC ATRAVÉS DA EXPLICITAÇÃO DA SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA E DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
14. Comparação entre as competências inferidas ao longo do processo
e as identificadas no referencial de competências-chave;
Análise e discussão, em equipa, de propostas de formação
complementar para cada adulto;
Reflexão
retrospectiva (balanço) sobre o processo de RVC de cada adulto
no momento do júri de certificação
Prospectiva, incentivando o adulto a prosseguir o seu percurso
formativo, numa perspectiva de valorização e reconhecimento
do potencial de cada pessoa.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
3. VALIDAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE RVCC,
ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO ENTRE AS COMPETÊNCIAS DO ADULTO E AS
COMPETÊNCIAS DO REFERENCIAL
15. Análise das potencialidades e fragilidades do dispositivo propondo
alterações metodológicas e procedimentais para garantir maior
qualidade e eficácia ao processo;
Concepção e reformulação dos instrumentos de mediação
aplicados na inscrição e no RC, promovendo a qualidade do
trabalho do Centro e o envolvimento do adulto;
Concepção de situações-problema que permitam identificar um
conjunto alargado de competências que possam fazer sentido para
os adultos, tendo por base as suas experiências e motivações.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
4. ADAPTAÇÃO DO DISPOSITIVO DE RVCC, REFORMULAÇÃO E CONCEPÇÃO
DOS INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO E DE INSCRIÇÃO
16. Interpretação e descodificação das competências do referencial,
tornando-o um instrumento de trabalho passível de ser utilizado
pela equipa e pelos adultos;
Análise crítica do referencial de competências-chave no sentido de
o tornar um instrumento mais adequado e pertinente para o
processo RVC, sugerindo a introdução, suspensão ou alteração de
competências.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
5. INTERPRETAÇÃO, DESCODIFICAÇÃO E SUGESTÕES DE ALTERAÇÃO DO
REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE
17. Concepção de planos formativos adaptados a cada adulto que
permitam desenvolver competências não reconhecidas ao longo do
processo;
Orientação e apoio ao adulto promovendo pesquisa autónoma por
parte deste, no sentido de desenvolvimento de competências não
reconhecidas ao longo do processo;
Operacionalização de situações-problema para percepção da
medida em que o adulto desenvolveu as competências necessárias.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
6. REALIZAÇÃO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA DESENVOLVER
COMPETÊNCIAS NÃO RECONHECIDAS AO LONGO DO PROCESSO DE RVCC
18. Explicação do processo de RVCC e da organização e funcionamento
do Centro, quer a responsáveis institucionais, quer a grupos de
adultos em condições de vir a beneficiar do processo, promovendo
a sua participação.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
7. DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE RVCC E DA ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DO CENTRO
19. O papel do formador na EFA
Dificuldades e tensões
Tensão entre as lógicas de avaliação humanista e as lógicas de
avaliação instrumental;
Tensão entre a decisão de encaminhar o adulto para outras
ofertas, ou aceitá-lo em processo quando aquelas não existem;
Dificuldade em fazer perceber ao adulto a lógica do processo
e o vocabulário a ele inerente;
Dificuldade em estabelecer fronteiras precisas entre o papel
de formador, o de psicólogo e o de amigo em situações mais
emotivas para o adulto;
20. O papel do formador na EFA
Dificuldades e tensões
Dificuldade em induzir competências a partir dos relatos dos
adultos, especialmente quando se trata de situações que os
formadores desconhecem ou sobre as quais não têm qualquer
tipo de referência;
Tensão entre complexidade/adequação na construção de
situações-problema;
Tensão entre expor/reconhecer na formação complementar;
22. O papel do formador na EFA
Função tradicional versus função na EFA
Os formadores integrados em processos de educação e formação de
adultos asseguram um conjunto de funções que dão lugar à
mudança do conteúdo funcional da profissão de formador.
Assumem, essencialmente, funções ligadas à avaliação de
competências distanciando-se assim da função que lhes é
tradicionalmente associada – a transmissão dos saberes.
Estas novas funções, implicam desaprendizagem e reaprendizagem,
processos complexos a nível cognitivo e emocional, que apenas
ocorrem quando os actores estão envolvidos e motivados para fazer
face aos novos desafios.
23. O papel do formador na EFA
Enquadramento institucional
Há que assegurar que o perfil de competências e a formação
destas equipas são adequados ao exercício da profissão;
É necessária e urgente a definição legal da carreira destes
agentes, combatendo a rotatividade acentuada das equipas e
garantindo a sua estabilização, em benefício do processo.
24. Obrigada pela vossa atenção !
Paula Trigo
paulatrigo@epcc.pt
14 de Julho de 2011