O documento discute as transformações nas relações entre família e escola no contexto da Educação para Todos e da inclusão escolar. A família passou a ter um papel de parceira na educação ao invés de mera fonte do alunado, enquanto a escola expandiu seu papel para além do ensino acadêmico. Documentos internacionais enfatizam a importância da cooperação entre estas instituições para o sucesso dos estudantes, especialmente aqueles com necessidades especiais.
[1] O documento discute a importância da colaboração entre a escola, a família e a comunidade para promover o sucesso educativo das crianças.
[2] A teoria das esferas de influência argumenta que estas três instituições compartilham objetivos comuns e que uma maior colaboração entre elas é mais eficaz para atingir esses objetivos.
[3] A colaboração traz benefícios para os alunos, famílias e escola, incluindo melhores resultados escolares e maior motivação dos alunos.
Este documento discute a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. Apresenta o contexto histórico da educação familiar e da participação dos pais na educação dos filhos. Argumenta que a família é a primeira instituição responsável pela educação e formação das crianças e que é importante haver uma parceria entre a família e a escola no processo educativo. O objetivo é analisar a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos.
Este documento discute os desafios da indisciplina no contexto escolar. A família e a escola desempenham papéis cruciais na educação das crianças, mas muitas famílias estão desestruturadas e delegam responsabilidades para a escola. Isso contribui para problemas de indisciplina entre os alunos. A escola precisa rever suas práticas pedagógicas para lidar melhor com a indisciplina e preparar os alunos para a cidadania.
Este documento discute as relações entre família e escola no processo educacional das crianças. A família exerce grande influência na aprendizagem através de fatores hereditários e valores educacionais, mas a escola também desempenha um papel importante. É essencial que família e escola trabalhem juntas para superar os problemas individuais das crianças e fornecer uma educação completa.
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola no processo educativo das crianças. Apesar de algumas famílias ainda verem a escola como responsável principal pela educação, família e escola devem trabalhar juntas, com cada uma desempenhando seu papel de forma complementar para garantir a formação integral da criança.
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresJonathan Amorim Perez
O documento discute como a escola geralmente adota um modelo único de família heteronormativa, ignorando as novas configurações familiares. Isso pode prejudicar a relação entre escola e família e a aceitação de alunos de famílias diversas. É necessário capacitar a comunidade escolar sobre as diferentes estruturas familiares modernas para promover o respeito e o acolhimento.
Relação Família Escola_Monografia_Michele_Cristine_Costa_Fonseca_ UFMG_2011Michele Costa
O documento discute a relação entre família e escola e suas implicações no desempenho escolar dos alunos do ensino fundamental no Brasil a partir da década de 1990. Apresenta como as transformações sócio-econômicas impactaram essa relação e como novas dinâmicas familiares e mudanças na educação influenciam o desempenho dos alunos. Também analisa como programas de políticas públicas, como o Bolsa Família, e a participação das famílias na escola podem melhorar os resultados escolares.
Este documento analisa a importância da integração entre família e escola na educação básica. Ele discute como a participação dos pais na vida escolar pode trazer resultados positivos para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Também descreve o papel fundamental da família no processo de socialização e aquisição de valores das crianças. Finalmente, justifica a relevância deste tema ao apontar que a integração entre esses dois ambientes pode melhorar o rendimento escolar dos alunos.
[1] O documento discute a importância da colaboração entre a escola, a família e a comunidade para promover o sucesso educativo das crianças.
[2] A teoria das esferas de influência argumenta que estas três instituições compartilham objetivos comuns e que uma maior colaboração entre elas é mais eficaz para atingir esses objetivos.
[3] A colaboração traz benefícios para os alunos, famílias e escola, incluindo melhores resultados escolares e maior motivação dos alunos.
Este documento discute a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. Apresenta o contexto histórico da educação familiar e da participação dos pais na educação dos filhos. Argumenta que a família é a primeira instituição responsável pela educação e formação das crianças e que é importante haver uma parceria entre a família e a escola no processo educativo. O objetivo é analisar a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos.
Este documento discute os desafios da indisciplina no contexto escolar. A família e a escola desempenham papéis cruciais na educação das crianças, mas muitas famílias estão desestruturadas e delegam responsabilidades para a escola. Isso contribui para problemas de indisciplina entre os alunos. A escola precisa rever suas práticas pedagógicas para lidar melhor com a indisciplina e preparar os alunos para a cidadania.
Este documento discute as relações entre família e escola no processo educacional das crianças. A família exerce grande influência na aprendizagem através de fatores hereditários e valores educacionais, mas a escola também desempenha um papel importante. É essencial que família e escola trabalhem juntas para superar os problemas individuais das crianças e fornecer uma educação completa.
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola no processo educativo das crianças. Apesar de algumas famílias ainda verem a escola como responsável principal pela educação, família e escola devem trabalhar juntas, com cada uma desempenhando seu papel de forma complementar para garantir a formação integral da criança.
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresJonathan Amorim Perez
O documento discute como a escola geralmente adota um modelo único de família heteronormativa, ignorando as novas configurações familiares. Isso pode prejudicar a relação entre escola e família e a aceitação de alunos de famílias diversas. É necessário capacitar a comunidade escolar sobre as diferentes estruturas familiares modernas para promover o respeito e o acolhimento.
Relação Família Escola_Monografia_Michele_Cristine_Costa_Fonseca_ UFMG_2011Michele Costa
O documento discute a relação entre família e escola e suas implicações no desempenho escolar dos alunos do ensino fundamental no Brasil a partir da década de 1990. Apresenta como as transformações sócio-econômicas impactaram essa relação e como novas dinâmicas familiares e mudanças na educação influenciam o desempenho dos alunos. Também analisa como programas de políticas públicas, como o Bolsa Família, e a participação das famílias na escola podem melhorar os resultados escolares.
Este documento analisa a importância da integração entre família e escola na educação básica. Ele discute como a participação dos pais na vida escolar pode trazer resultados positivos para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Também descreve o papel fundamental da família no processo de socialização e aquisição de valores das crianças. Finalmente, justifica a relevância deste tema ao apontar que a integração entre esses dois ambientes pode melhorar o rendimento escolar dos alunos.
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre a escola e a família no Colégio Padre João Bagozzi em Curitiba. O resumo apresenta o objetivo geral de verificar como ocorre essa relação, analisando os recursos utilizados pela escola para interagir com os pais, as dificuldades encontradas e como a escola busca resolvê-las. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos coordenadores pedagógicos. Os resultados mostraram que a escola deve propor estratégias para for
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola na formação ética das crianças e adolescentes. Aponta que tanto a família quanto a escola desempenham papéis fundamentais nessa formação, mas que atualmente existe uma crise de valores. Defende que é necessário estabelecer metas comuns e envolver mais as famílias na vida escolar para melhor atender as necessidades dos estudantes.
A importância do meio familiar no processo de aprendizagem da criançaMiriam Martins Nunes
O documento discute a importância da relação entre a família e a escola no processo de aprendizagem da criança. Ele destaca que o ambiente familiar influencia significativamente a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e que família e escola devem trabalhar juntas para proporcionar uma educação de qualidade. O documento também aborda as dificuldades de aprendizagem das crianças e a necessidade de orientar as famílias para que possam apoiar melhor o aprendizado dos filhos.
Que alternativas poderiam promover a integração da família na escola?Elisandra Manfroi
O documento discute como promover a integração entre a família e a escola na educação das crianças. Sugere que o diálogo entre as duas instituições e a participação da família em atividades escolares podem ajudar a desenvolver uma parceria produtiva no processo de ensino-aprendizagem.
A problemática da relação família escola e a criança com necessidades educati...Joaquim Colôa
Este documento descreve uma pesquisa sobre a problemática da relação entre a família e a escola no contexto da criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE). O estudo analisa as diferenças e semelhanças entre a família e a escola como sistemas de desenvolvimento da criança, e como a interação entre ambos é afetada pelas NEE da criança. O objetivo é compreender como pais e professores colaboram e quais as motivações para estabelecer uma relação. A metodologia utilizada foi um
O documento discute as causas do fracasso escolar, incluindo fatores individuais dos alunos e do ambiente escolar. Estudos na década de 1960 culpavam os alunos, mas pesquisas posteriores mostraram que o desempenho dos professores e a estrutura da escola também contribuem. Fatores como liderança, expectativas positivas e envolvimento dos pais podem favorecer o sucesso escolar. Conferências globais promoveram a educação básica para todos.
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre a relação entre escola e família. Ele discute a necessidade de aproximação entre escola e família, define os conceitos de família e escola, e analisa a interação entre esses dois sistemas. A pesquisa qualitativa foi realizada em uma escola e entrevistou pais, professores e a diretora para investigar como a participação dos pais afeta o desempenho escolar dos filhos. Os resultados mostraram que os pais reconhecem a importância de acompanhar
O documento discute as relações entre escola e família no contexto da educação e como essas relações são estruturadas por questões de classe social e gênero. Historicamente, a educação foi dividida entre o trabalho das mulheres na família e dos homens na escola. Atualmente, a política educacional promove a participação dos pais na escola, porém baseada em um modelo de família de classe média que sobrecarrega as mães.
Este documento trata da relação entre Administração da Educação e Administração Pública no Brasil. A autora analisa como os princípios e modelos da Administração influenciaram essas duas áreas, especialmente a partir das reformas administrativas promovidas pelo Estado brasileiro ao longo do século XX e início do século XXI. Ela busca entender o papel mediador da Administração Pública na transposição dos conceitos da Administração para a Administração da Educação.
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre as relações entre família, escola e violência escolar realizada em duas escolas públicas.
2. Os educadores tendem a culpar as famílias dos alunos, especialmente as famílias pobres, pelos comportamentos violentos na escola.
3. No entanto, é importante que a escola compreenda as condições de vida das famílias e busque uma parceria com elas para reduzir a violência, em vez de estigmatizá-las.
Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolarDaniella Bezerra
1. O documento descreve o relatório de prática de ensino de Daniella Ferreira Bezerra no curso de Pedagogia da UFRN.
2. O relatório discute a importância dos métodos de ensino para a prática educativa e descreve a experiência de Daniella em uma escola municipal.
3. Daniella reflete sobre sua prática, analisando os resultados alcançados e concluindo sobre a importância da relação entre teoria e prática na formação docente.
Este documento analisa a relação entre a escola e a família em Portugal e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem. A autora realizou entrevistas com diretores de turma e questionários com pais/encarregados de educação para compreender como a participação parental afeta o sucesso educativo dos alunos. Os resultados indicam que existe uma relação positiva entre o envolvimento dos pais na escola e o desempenho acadêmico dos alunos, porém, fatores como o trabalho e problemas financeiros dificultam a participação dos p
Este documento discute as causas do fracasso escolar e possíveis soluções. Apresenta como a estrutura da escola mudou ao longo do tempo e analisa fatores que contribuem para o fracasso escolar como problemas familiares, sociais e na formação do professor. Defende que a culpa não é apenas do aluno e que toda a sociedade precisa ajudar. Também sugere usar brinquedos e o lúdico para melhorar o rendimento escolar.
Este documento discute a relação entre a família e a aprendizagem escolar. Ele explora como a estrutura familiar mudou ao longo do tempo e como isso afeta o desempenho dos estudantes. Também examina como a falta de apoio e afeto familiar pode levar a problemas de aprendizagem. Defende que a família desempenha um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.
1. O documento discute o dever de casa como um objeto ausente de pesquisa educacional, apesar de sua importância nas relações entre família e escola.
2. O dever de casa é visto como uma política educacional que capitaliza o tempo e recursos das famílias e afeta o planejamento pedagógico e trabalho docente.
3. O documento argumenta que o dever de casa deve ser estudado em seu contexto sócio-histórico e político, com implicações de classe e gênero.
O documento discute uma pesquisa sobre pais que cuidam ativamente dos filhos no cotidiano. Os resultados mostram que esses pais experienciam a paternidade com grande intensidade emocional, contrariando o estereótipo masculino de controle das emoções. A paternidade ativa envolve a reativação de sentimentos de dependência e cuidado, geralmente negados na experiência masculina tradicional.
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
A atitude dos pais face à escola e à escolaridadeHenrique Santos
Este documento discute dinâmicas formativas com pais e famílias de crianças nos primeiros anos de escolaridade. O Agrupamento de Escolas do Monte da Caparica organizou sessões de participação com pais para identificar projetos de promoção entre a família e a escola. As sessões focaram-se no papel das famílias no contexto educativo e na escolarização, com o pressuposto de que a comunicação entre a escola e a família é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
Este documento apresenta uma monografia sobre a importância da integração entre família e escola no desempenho dos alunos. A monografia foi apresentada por quatro alunos do curso de licenciatura em pedagogia da Universidade do Estado da Bahia e analisa a participação dos pais na vida escolar dos filhos e seu impacto no aprendizado.
Este documento descreve um projeto de intervenção educacional inclusiva para um aluno com autismo em uma turma de terceiro ano. O projeto visava promover a interação entre pares e em grupo para desenvolver as competências do aluno, como leitura, escrita e comunicação, assim como sua socialização e autonomia. Os resultados indicaram melhorias significativas nas áreas acadêmicas e sociais do aluno.
Este documento discute o conceito de saúde mental na escola. Primeiro, define saúde mental segundo a Organização Mundial de Saúde e a 8a Conferência Nacional de Saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social influenciado por fatores como alimentação, habitação e educação. Em seguida, propõe uma tarefa para os leitores elaborarem uma síntese sobre o conceito de saúde mental. Por fim, discute a importância de se avaliar a evolução da saúde mental na escola e na sociedade
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre a escola e a família no Colégio Padre João Bagozzi em Curitiba. O resumo apresenta o objetivo geral de verificar como ocorre essa relação, analisando os recursos utilizados pela escola para interagir com os pais, as dificuldades encontradas e como a escola busca resolvê-las. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos coordenadores pedagógicos. Os resultados mostraram que a escola deve propor estratégias para for
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola na formação ética das crianças e adolescentes. Aponta que tanto a família quanto a escola desempenham papéis fundamentais nessa formação, mas que atualmente existe uma crise de valores. Defende que é necessário estabelecer metas comuns e envolver mais as famílias na vida escolar para melhor atender as necessidades dos estudantes.
A importância do meio familiar no processo de aprendizagem da criançaMiriam Martins Nunes
O documento discute a importância da relação entre a família e a escola no processo de aprendizagem da criança. Ele destaca que o ambiente familiar influencia significativamente a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e que família e escola devem trabalhar juntas para proporcionar uma educação de qualidade. O documento também aborda as dificuldades de aprendizagem das crianças e a necessidade de orientar as famílias para que possam apoiar melhor o aprendizado dos filhos.
Que alternativas poderiam promover a integração da família na escola?Elisandra Manfroi
O documento discute como promover a integração entre a família e a escola na educação das crianças. Sugere que o diálogo entre as duas instituições e a participação da família em atividades escolares podem ajudar a desenvolver uma parceria produtiva no processo de ensino-aprendizagem.
A problemática da relação família escola e a criança com necessidades educati...Joaquim Colôa
Este documento descreve uma pesquisa sobre a problemática da relação entre a família e a escola no contexto da criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE). O estudo analisa as diferenças e semelhanças entre a família e a escola como sistemas de desenvolvimento da criança, e como a interação entre ambos é afetada pelas NEE da criança. O objetivo é compreender como pais e professores colaboram e quais as motivações para estabelecer uma relação. A metodologia utilizada foi um
O documento discute as causas do fracasso escolar, incluindo fatores individuais dos alunos e do ambiente escolar. Estudos na década de 1960 culpavam os alunos, mas pesquisas posteriores mostraram que o desempenho dos professores e a estrutura da escola também contribuem. Fatores como liderança, expectativas positivas e envolvimento dos pais podem favorecer o sucesso escolar. Conferências globais promoveram a educação básica para todos.
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre a relação entre escola e família. Ele discute a necessidade de aproximação entre escola e família, define os conceitos de família e escola, e analisa a interação entre esses dois sistemas. A pesquisa qualitativa foi realizada em uma escola e entrevistou pais, professores e a diretora para investigar como a participação dos pais afeta o desempenho escolar dos filhos. Os resultados mostraram que os pais reconhecem a importância de acompanhar
O documento discute as relações entre escola e família no contexto da educação e como essas relações são estruturadas por questões de classe social e gênero. Historicamente, a educação foi dividida entre o trabalho das mulheres na família e dos homens na escola. Atualmente, a política educacional promove a participação dos pais na escola, porém baseada em um modelo de família de classe média que sobrecarrega as mães.
Este documento trata da relação entre Administração da Educação e Administração Pública no Brasil. A autora analisa como os princípios e modelos da Administração influenciaram essas duas áreas, especialmente a partir das reformas administrativas promovidas pelo Estado brasileiro ao longo do século XX e início do século XXI. Ela busca entender o papel mediador da Administração Pública na transposição dos conceitos da Administração para a Administração da Educação.
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre as relações entre família, escola e violência escolar realizada em duas escolas públicas.
2. Os educadores tendem a culpar as famílias dos alunos, especialmente as famílias pobres, pelos comportamentos violentos na escola.
3. No entanto, é importante que a escola compreenda as condições de vida das famílias e busque uma parceria com elas para reduzir a violência, em vez de estigmatizá-las.
Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolarDaniella Bezerra
1. O documento descreve o relatório de prática de ensino de Daniella Ferreira Bezerra no curso de Pedagogia da UFRN.
2. O relatório discute a importância dos métodos de ensino para a prática educativa e descreve a experiência de Daniella em uma escola municipal.
3. Daniella reflete sobre sua prática, analisando os resultados alcançados e concluindo sobre a importância da relação entre teoria e prática na formação docente.
Este documento analisa a relação entre a escola e a família em Portugal e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem. A autora realizou entrevistas com diretores de turma e questionários com pais/encarregados de educação para compreender como a participação parental afeta o sucesso educativo dos alunos. Os resultados indicam que existe uma relação positiva entre o envolvimento dos pais na escola e o desempenho acadêmico dos alunos, porém, fatores como o trabalho e problemas financeiros dificultam a participação dos p
Este documento discute as causas do fracasso escolar e possíveis soluções. Apresenta como a estrutura da escola mudou ao longo do tempo e analisa fatores que contribuem para o fracasso escolar como problemas familiares, sociais e na formação do professor. Defende que a culpa não é apenas do aluno e que toda a sociedade precisa ajudar. Também sugere usar brinquedos e o lúdico para melhorar o rendimento escolar.
Este documento discute a relação entre a família e a aprendizagem escolar. Ele explora como a estrutura familiar mudou ao longo do tempo e como isso afeta o desempenho dos estudantes. Também examina como a falta de apoio e afeto familiar pode levar a problemas de aprendizagem. Defende que a família desempenha um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.
1. O documento discute o dever de casa como um objeto ausente de pesquisa educacional, apesar de sua importância nas relações entre família e escola.
2. O dever de casa é visto como uma política educacional que capitaliza o tempo e recursos das famílias e afeta o planejamento pedagógico e trabalho docente.
3. O documento argumenta que o dever de casa deve ser estudado em seu contexto sócio-histórico e político, com implicações de classe e gênero.
O documento discute uma pesquisa sobre pais que cuidam ativamente dos filhos no cotidiano. Os resultados mostram que esses pais experienciam a paternidade com grande intensidade emocional, contrariando o estereótipo masculino de controle das emoções. A paternidade ativa envolve a reativação de sentimentos de dependência e cuidado, geralmente negados na experiência masculina tradicional.
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
A atitude dos pais face à escola e à escolaridadeHenrique Santos
Este documento discute dinâmicas formativas com pais e famílias de crianças nos primeiros anos de escolaridade. O Agrupamento de Escolas do Monte da Caparica organizou sessões de participação com pais para identificar projetos de promoção entre a família e a escola. As sessões focaram-se no papel das famílias no contexto educativo e na escolarização, com o pressuposto de que a comunicação entre a escola e a família é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
Este documento apresenta uma monografia sobre a importância da integração entre família e escola no desempenho dos alunos. A monografia foi apresentada por quatro alunos do curso de licenciatura em pedagogia da Universidade do Estado da Bahia e analisa a participação dos pais na vida escolar dos filhos e seu impacto no aprendizado.
Este documento descreve um projeto de intervenção educacional inclusiva para um aluno com autismo em uma turma de terceiro ano. O projeto visava promover a interação entre pares e em grupo para desenvolver as competências do aluno, como leitura, escrita e comunicação, assim como sua socialização e autonomia. Os resultados indicaram melhorias significativas nas áreas acadêmicas e sociais do aluno.
Este documento discute o conceito de saúde mental na escola. Primeiro, define saúde mental segundo a Organização Mundial de Saúde e a 8a Conferência Nacional de Saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social influenciado por fatores como alimentação, habitação e educação. Em seguida, propõe uma tarefa para os leitores elaborarem uma síntese sobre o conceito de saúde mental. Por fim, discute a importância de se avaliar a evolução da saúde mental na escola e na sociedade
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento descreve o Programa Saúde na Escola (PSE) implementado em Taboão da Serra, Brasil. O PSE promove a saúde de crianças, adolescentes e jovens por meio de ações intersetoriais entre educação e saúde. Ele inclui avaliações de saúde, promoção da saúde, capacitação de profissionais e monitoramento de resultados. O cronograma detalha as atividades do componente I em diversas escolas municipais.
A Comunidade Aprender Criança, Instituto Glia, ABDA e mais 18 instituições e Associações têm a honra de apresentar a versão para download gratuito da Cartilha da Inclusão Escolar.
Trata-se da primeira Cartilha com diretrizes claras e objetivas, que não se restringe à criança com deficiência, nem tampouco, de forma mais ampla, àquelas com necessidades educacionais especiais, mas contempla toda criança, em sua vasta diversidade de habilidades e dificuldades.
O papel do professor frente à inclusão de crianças com autismoAmanda Barbosa
Este slide foi criado com o intuito de apresentar uma pesquisa realizada em uma escola de tempo integral do municipio de Arapiraca-AL. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o papel do professor frente à inclusão da criança com autismo na rede regular de ensino. Neste mesmo slide compartilho citações de Renata Mousinho, Silvana Maria Nunes e Marcela Rodriguez Coscia.
O documento discute o autismo, apresentando perspectivas de pessoas autistas sobre como seus cérebros e mentes funcionam de forma diferente. Também aborda temas como tratamentos, inclusão escolar, pesquisas científicas e o apoio de que necessitam.
Este documento discute a inclusão de crianças autistas na escola inclusiva. Primeiro, aborda o histórico da inclusão e das instituições manicomiais. Em seguida, descreve os critérios diagnósticos e características do autismo. Por fim, discute os desafios e estratégias para a inclusão de crianças autistas na escola.
1) O documento discute os níveis de perda auditiva, tipos de surdez de acordo com o momento de ocorrência e a legislação que reconhece a Língua Brasileira de Sinais.
2) Apresenta características da LIBRAS como língua de modalidade gestual-visual e estrutura diferenciada da Língua Portuguesa.
3) Discorre sobre o bilinguismo na educação de surdos e recursos de comunicação e aprendizagem para crianças surdas.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
Autismo os educadores são a chave para inclusão!Raline Guimaraes
O documento discute o autismo, incluindo sintomas, causas, tratamentos e a importância da inclusão. Aborda síndromes associadas ao autismo e o papel fundamental dos educadores na promoção da inclusão de crianças autistas.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
O documento fornece um resumo sobre autismo, definindo-o como uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a comunicação, relacionamentos e resposta ao ambiente. Ele discute a história, estatísticas, características, diagnóstico e tratamento do autismo, concluindo que embora permanente, o autismo pode ser tratado de forma eficaz com uma equipe multidisciplinar e inclusão social.
O documento discute o autismo, incluindo seus sintomas, diagnóstico e tratamento. O autismo afeta a comunicação, socialização e comportamento de uma pessoa. O tratamento visa estimular o desenvolvimento social e comunicativo, melhorar o aprendizado e reduzir comportamentos problemáticos.
O documento discute a importância da rotina na educação de pessoas autistas. Ele enfatiza que a rotina permite que a pessoa autista saiba o que esperar e tenha consistência, e também é importante perceber quando novas habilidades são adquiridas para repeti-las em diferentes situações. Da mesma forma, é importante que as atividades educacionais sejam bem estruturadas e compatíveis com o desenvolvimento da pessoa autista.
O documento discute vários métodos, programas e técnicas educacionais para autistas, incluindo o Método Padovan, Método ABA, Programa Son-Rise, entre outros. O Programa Son-Rise é descrito em maior detalhe, tendo sido desenvolvido para crianças com autismo severo e levado a recuperações significativas baseado em aceitação, entusiasmo e interações dinâmicas.
O documento discute a importância dos jogos no desenvolvimento de crianças autistas, destacando que eles promovem a interação social, o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem. Recomenda jogos simples com pistas visuais para manter a atenção e estimular habilidades.
75 jogos e brincadeiras na aprendizagem do autista por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute como jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser usados para construir o processo de aprendizagem de pessoas autistas. Ele explica que atividades lúdicas tornam a aprendizagem significativa e dinâmica para autistas e permitem que eles aprendam se divertindo e interagindo com os outros. Além disso, jogos e brincadeiras são as melhores técnicas que educadores podem usar para aproximar autistas de interações sociais.
80 planejamento de atividades para desenvolver a linguagem do autistaSimoneHelenDrumond
Este documento descreve técnicas para desenvolver a linguagem de pessoas autistas usando o programa Son-Rise. As técnicas enfatizam manter a pessoa autista altamente motivada através do prazer e diversão na interação social. Planejamentos diários são desenvolvidos para atividades interativas focadas em desenvolver a comunicação verbal usando canções, brincadeiras e exercícios de sons específicos.
TEACCH é um método americano desenvolvido na Carolina do Norte para o tratamento de pessoas com autismo e suas famílias. O método enfatiza a estruturação do ambiente, a comunicação visual e a colaboração entre profissionais e pais. Desde os anos 1980, o método TEACCH tem sido adotado em diversos países como uma abordagem eficaz para o autismo.
Este documento discute os desafios da indisciplina escolar no contexto das transformações sociais e familiares. Ele argumenta que 1) as mudanças na sociedade afetaram as relações humanas e valores, 2) muitas famílias estão desestruturadas e delegam a educação de seus filhos para outras instituições, e 3) isso tem impactos negativos no desenvolvimento das crianças e no trabalho da escola de educar para a cidadania.
O presente trabalho tem como tema: Relação, família e escola. E tem como objetivo pesquisar sobre a importância dessa relação e suas contribuições para o desenvolvimento da criança.
Este documento discute como as escolas podem ser organizadas para serem de qualidade e democráticas ao mesmo tempo. A estrutura dos sistemas educacionais é comparada a uma cebola, com camadas sucessivas que influenciam a aprendizagem. Diferentes fatores dentro das escolas, como gastos, instalações, tempo letivo, professores e clima escolar podem contribuir para reduzir as disparidades de aprendizagem entre os alunos.
1) O documento discute o papel da escola e como os atores escolares percebem seu papel. Foi realizada uma pesquisa com diretores e supervisores de escolas públicas para entender suas perspectivas.
2) A escola tem a função de inserir os alunos na sociedade, reconstruir o conhecimento de forma crítica e propor normas de convivência. No entanto, pensar o papel da escola na atualidade é um desafio complexo.
3) Ao longo da história, as expectativas em relação
O documento discute os desafios enfrentados por profissionais que trabalham em escolas TEIP, incluindo: 1) Como educar para a competitividade sem prejudicar o desenvolvimento dos alunos; 2) Como respeitar as especificidades individuais dos alunos ao ensiná-los e avaliá-los; 3) Como os profissionais podem apoiar a aprendizagem dos alunos sem assegurar as aprendizagens.
O documento discute as creches, jardins de infância e escolas. Apresenta como as creches surgiram para atender às necessidades das mulheres que passaram a trabalhar fora de casa. Também discute os papéis das educadoras em promover o desenvolvimento adequado e a qualidade do atendimento às crianças. Finalmente, destaca como as crianças aprendem significados culturais através das interações com educadores e outros adultos nesses ambientes educacionais.
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre escolas públicas e os alunos que moram em favelas no Rio de Janeiro. A pesquisa observou reuniões de pais em nove escolas e encontrou que os professores conhecem pouco a realidade dos alunos e que há barreiras entre a escola e as famílias. As escolas precisam melhorar no reconhecimento da diversidade cultural para promover a equidade educacional.
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
O documento discute a influência da família no ensino e aprendizagem das crianças. A família desempenha um papel importante no desenvolvimento da criança e sua participação na vida escolar está associada a melhores resultados de aprendizagem. Contudo, muitas famílias deixam a educação exclusivamente a cargo da escola, o que pode prejudicar o aprendizado da criança. É importante que a família e a escola trabalhem juntas para apoiar o desenvolvimento e aprendizado da criança.
Tcc - Escola e Família - Parceria NecessáriaCirlei Santos
Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia, descreve a relação da família com a escola, um pouco da história da criança, das leis de proteção aos menores e relacionamento entre escola e família. Propões união de todos em prol da melhoria da educação.
O documento discute a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Dom Helder Câmara. Ele apresenta a introdução, objetivos e metodologia da pesquisa, que inclui entrevistas com professores, alunos e outros profissionais para analisar as perspectivas sobre evasão escolar. Também discute os possíveis fatores que contribuem para a evasão, como trabalho noturno e cansaço, e a importância de a escola adotar práticas educacionais diferenciadas para combater a evas
Este artigo discute:
1) A percepção de professoras sobre a organização do trabalho pedagógico na educação infantil e como os cuidados são fundamentais nas interações entre professoras e crianças.
2) A legislação determina a integração entre cuidados e educação, porém na prática há priorização de um ou outro aspecto.
3) Os desafios de garantir a qualidade na educação infantil incluem acesso, espaço físico, proposta pedagógica, recursos e formação de professoras.
Este documento discute a importância da parceria entre escola e família para a formação ética das crianças. A família e a escola passaram por mudanças históricas e enfrentam desafios atuais. Uma parceria cooperativa que promova o diálogo entre as instituições pode ajudar na educação moral e na formação de cidadãos.
O documento discute a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema de ensino brasileiro. Aponta que, apesar de avanços, ainda há desafios como a falta de investimento e preparo adequado de professores para atender a esses alunos de forma efetiva. Também questiona se a inclusão tem sido feita de forma a promover o desenvolvimento global desses estudantes.
O documento discute a importância da escola no contexto social local. Aponta que a escola é influenciada pela cultura da comunidade, mas também pode influenciá-la, e deve levar em conta as características e demandas específicas do contexto local. Defende que os currículos escolares devem valorizar os saberes e a realidade das comunidades, para possibilitar o desenvolvimento humano dos alunos.
Este documento discute a importância da interação entre escola e família para apoiar a aprendizagem dos estudantes. Ele apresenta uma história fictícia sobre um projeto de uma escola pública para visitar as casas dos alunos e envolver as famílias, que inicialmente não deu certo, mas acabou levando à criação de uma grande área verde na região através da colaboração entre a escola, famílias e governo local. O documento argumenta que projetos de aproximação entre escola e família têm crescido
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdfThainJaine1
Este artigo analisa os processos de significação na relação entre professores e alunos à luz da perspectiva sociocultural construtivista. Ele discute como as interações sociais na sala de aula influenciam a construção do conhecimento e podem favorecer ou dificultar o processo de aprendizagem. O artigo também enfatiza a importância da unidade entre cognição e afeto nesse processo.
O documento discute a importância da identificação precoce de altas habilidades/superdotação na educação infantil para que essas crianças recebam atendimento especializado e desenvolvam todo o seu potencial. Ele também aborda os desafios de incluir essas crianças na educação regular e a necessidade de professores estarem preparados para atendê-las adequadamente.
1) O documento discute a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do 1o ano do ensino fundamental.
2) Ele analisa a relação entre família e escola na sociedade brasileira e como a escola assumiu papéis originais da família.
3) O documento também aborda a alfabetização e o processo de ensino-aprendizagem e como políticas públicas podem melhorar a participação familiar.
Este capítulo discute a educação como um processo de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida de uma pessoa e não se restringe à educação formal na escola. A educação é influenciada por fatores como a família, mídia e contexto social mais amplo. A educação formal surgiu com a escola, enquanto a educação informal ocorre por meio de experiências no dia a dia e transmissão cultural entre gerações. O capítulo também diferencia educação formal, não-formal e informal.
Semelhante a A inclusao nas relacoes entre a familia e a escola monica (20)
A inclusao nas relacoes entre a familia e a escola monica
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A Inclusão e as Relações entre a Família e a Escola
(Mônica Pereira dos Santos)1
Introdução
A perspectiva da relação entre família e escola pouco tem sido tratada na literatura do ponto de vista educacional, e sim predominantemente clínico. Freqüentemente, estas relações têm sido caracterizadas por laços de ‘autoridade’ por parte da instituição escolar, que muitas vezes mais se assemelham a laços de autoritarismo, dado o lugar que a escola ocupa, no imaginário da instituição familiar, de lugar de saber, que lhe confere autoridade sobre rumos e decisões a serem tomados sobre seus próprios filhos.
Entretanto, com o advento da oficialização, em Declaração Mundial, da proposta de Educação para Todos (em Jomtiem, Tailândia, 1990), o quadro destas relações tem sido transformado, senão na prática, pelo menos no plano das recomendações. É que a Educação para Todos trouxe à tona o paradigma da Inclusão e, com este, a importância de se analisar os fenômenos educacionais de um ponto de vista múltiplo, que considere todas as dimensões implicadas nos referidos fenômenos. Assim, a família passa a adquirir um outro status nestes processos: o status de quem não apenas é fonte de origem do alunado, mas também o de quem provê as primeiras formas de relações educativas, ainda que num ambiente não escolar.
Por outro lado, as mesmas mudanças nos cenários internacional e nacional quanto aos rumos da educação no terceiro milênio têm implicado numa reavaliação do papel da escola e da forma como esta se organiza, tanto no sentido de suas respostas às necessidades educacionais dos alunos, quanto no sentido de sua própria identidade enquanto instituição social. Assim é que as instituições escolares têm também passado por uma transformação de seu status: o daquela que muitas vezes acaba ocupando um lugar que ultrapassa os limites da ação pedagógica e da relação ensino-aprendizagem, para ocupar espaços de ordem pessoal que influi diretamente no cotidiano de seus alunos.
Este artigo se propõe a fazer uma revisão das transformações por que têm passado estas duas instituições sociais (a família e a escola), dentro dos paradigmas da Educação Para Todos, com ênfase especial ao movimento pela Inclusão de alunos que passam por barreiras à
1 Profa. Adjunta do Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Educação da UFRJ.
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aprendizagem, seja por apresentarem dificuldades específicas, deficiências ou quaisquer outros motivos, inclusive de ordem externa ao indivíduo.
Iniciaremos analisando as ‘trocas’ de papéis entre cada uma das instituições. Em seguida, apresentaremos o que dizem as recomendações internacionais a respeito do assunto para, por fim, tentar indicar alguns caminhos que desatem nós nesta relação e promovam, com isso, uma das principais recomendações da proposta de uma Educação para Todos: a de aproximação e parceria entre família e escola.
O Lado Educacional da Família
A família, primeiro berço educacional do ser humano, possui algumas obrigações convencionalmente estabelecidas no seio das sociedades às quais pertencem. Em nossa sociedade, ocidental, alguns papéis que lhe cabem são claramente demarcados inclusive em documentos legais, como por exemplo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1992) e a Constituição de 1988.
Nos dois documentos é possível verificar aspectos comuns quanto ao papel da família no crescimento e desenvolvimento de seus filhos, como por exemplo:
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garantir a escolarização;
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garantir uma criação voltada para a cidadania e uma vida digna;
-
garantir carinho, proteção e afeto.
No entanto, nem sempre estes papéis são cumpridos à risca em muitas sociedades, e os motivos para tal são de ordens variadas. Destaca-se, por exemplo, o caso de sociedades em que as crianças são, desde cedo, retiradas ou impedidas de freqüentar a escola, por terem que trabalhar e contribuir para o orçamento familiar. Ou ainda o caso de sociedades em que há famílias de viajantes, retirantes ou povos nômades, cujos filhos têm sua freqüência a uma determinada escola prejudicada pelo fato de se encontrarem majoritariamente em trânsito. Ou mesmo casos de sociedades que simplesmente não têm como prioridade a educação escolar de seus povos, simplesmente por não atribuírem a esta o valor que outras sociedades convencionaram atribuir.
Mas, mesmo quando os fatores acima não acontecem e as crianças freqüentam a escola, muitas vezes acabam sofrendo a falta de apoio por parte da família em seu processo de
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escolarização e aprendizagem. Isto também pode ser dar por vários motivos, incluindo os descritos acima. Nos primeiros casos, de ausência, trata-se de buscar estratégias que façam com que as famílias percebam a importância da escolarização dos filhos, e de informá-las inclusive da obrigatoriedade desta função. No segundo caso, no entanto, a situação pode se tornar mais complexa. Dado que há a presença física (mas não necessariamente emocional) da criança na escola, caberá à esta última desenvolver estratégias de aproximação com a família no sentido de estabelecer laços não de cobrança, mas de parceria com a família. Trata-se de tentar fazer com que a família se perceba como participante do processo educacional, porque pode contribuir com aspectos fundamentais quando a criança se encontra em casa, sem no entanto, substituir a escola e assumir o papel de professor de seu próprio filho, ou de provedor único das alternativas educacionais, psicológicas e sociais para seus filhos, nos casos de maiores dificuldades.
Em outras palavras, trata-se de rever o aspecto que coloca a escola em posição de cobrança e a família em posição de culpada, ou cobrada. Assim, a família funcionaria como mais um elemento estratégico no processo de escolarização daqueles alunos que estivessem apresentado resultados diferentes do esperado.
Estas necessidades ficam muito claramente expressas nas recomendações internacionais. A Declaração de Salamanca (1994)2, por exemplo, diz, em suas diretrizes de ação nos níveis nacionais, no artigo 58:
Os Ministérios da Educação e as escolas não devem ser os únicos a perseguir o objetivo de dispensar o ensino a crianças com necessidades educacionais especiais. Isso exige também a cooperação das famílias e a mobilização da comunidade (...)
E continua, no artigo 61:
Deverão ser estreitadas as relações de cooperação e de apoio entre administradores das escolas, professores e pais, fazendo que estes últimos participem na tomada de decisões, em atividades educativas no lar e na escola (...) e na supervisão e no apoio da aprendizagem de seus filhos.
2 Documento aprovado em Conferência das nações Unidas em 1994, na Espanha, que, entre outras coisas, recontextualiza o papel da Educação Especial dentro da plataforma lançada na Tailândia, na Conferência Mundial sobre Educação Para Todos.
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O Lado Maternal da Escola
Do outro lado da moeda, encontra-se a escola, passando por uma transformação histórica com implicações diretas a uma revisão de seu papel. Há muito a escola vem deixando de se preocupar com os aspectos acadêmicos da aprendizagem para se ocupar com os aspectos afetivos e sociais de seus alunos.
Assim é que vemos a escola como pólo central para onde se encaminham denúncias relativas a negligências nos cuidados infantis, como centro de alimentação das crianças de muitas famílias desprivilegiadas, como centro de recurso a cuidados relativos à saúde, e muitos outros. Também não é raro ver professores, diretores e técnicos de uma escola assumindo um papel em que o afeto é literalmente marcado por uma relação de quase parentesco (maternal, paternal, filial...).
Aqui, também, os documentos atestam. No documento Necessidades Especiais na Sala de Aula (MEC, 1998), da série Atualidades Pedagógicas, discute-se, no capítulo referente às necessidades dos professores, que o estresse atual da profissão é considerável. E, entre os fatores que geram o estresse, está levantado o “excesso de funções”, que exige do professor maiores responsabilidades no desempenho de suas funções (...) para ampliá-las (...) a aspectos administrativos e de orientação aos alunos (p. 145).
A própria Declaração de Salamanca também já abordava, em suas diretrizes de ação nos níveis nacionais, no artigo 37, que:
Toda escola deve ser uma comunidade coletivamente responsável pelo êxito ou fracasso de cada aluno. O corpo docente, e não cada professor, [grifo meu] deverá partilhar a responsabilidade do ensino ministrado a crianças com necessidades especiais (...).
E no artigo 40, que:
A preparação adequada de todos os profissionais da educação é também um dos fatores-chave para propiciar a mudança (...) Cada vez mais se reconhece a importância da contratação de professores que sirvam de modelo para crianças com deficiência.
Portanto, parece ficar clara a abrangência do papel da escola e da família, e da respectiva parceria que deveriam estabelecer.
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Caberia perguntar, a esta altura, sobre a propriedade desta troca, ou abrangência, de papéis. A resposta, como praticamente todas as respostas a questões de ordem social, é relativa. Se a relação de troca se efetiva de fato numa troca, implicando uma relação bidirecional entre família e escola, cabe afirmar a positividade da troca. Se, no entanto, a “troca” se caracteriza por uma inversão, em que responsabilidades básicas deixam de ser assumidas, ou ficam “esquecidas”, todos os problemas que levaram à necessidade de uma revisão destas relações no sentido de uma troca efetiva maior, permanecem.
A César o que é de César, mas... o que cabe a César?
Definitivamente, as relações mudaram. Na verdade, estas transformações não constituem um “privilégio” apenas entre família e escola. Praticamente em todas as áreas em que seres humanos se relacionam, as relações passam por transformações dramáticas: no trabalho, entre os amigos, entre os cônjuges, entre pais e filhos, entre todos, enfim. O mundo está muito mais marcado pela velocidade, pelo acesso à informação imediata, por novos parâmetros de competitividade. Ao mesmo tempo, os ideais por um mundo mais justo se afirmam e solidificam cada vez mais, pelo menos no discurso. Faz-se mister atualizarmo-nos a respeito desses aspectos, se quisermos acompanhar o mundo no passo de hoje.
No que cabe às relações entre família e escola, torna-se imperativo assumir um compromisso com a reciprocidade. De um lado, a família, com sua vivência e sabedoria prática a respeito de seus filhos. De outro, a escola com sua convivência e sabedoria não menos prática a respeito de seus alunos. É preciso entender que esses mesmos alunos são também os filhos, e que os filhos são (ou serão) os alunos. Dito de outra forma: cabe às duas instituições mais básicas das sociedades letradas o movimento de aproximação num plano mais horizontal, de distribuição mais igualitária de responsabilidades.
Esta idéia já estava expressa em 1990, na Declaração Mundial sobre Educação para Todos. O artigo 5, por exemplo, diz:
A diversidade, a complexidade e o caráter mutável das necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos, exigem que se amplie e se redefina continuamente o alcance da educação básica, para que nela se incluam os seguintes aspectos:
(a) A aprendizagem começa com o nascimento. Isto implica cuidados básicos e educação inicial na infância, proporcionados seja através de estratégias que
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envolvam as famílias e comunidades ou programas institucionais, como for mais apropriado. (...)
E o artigo 7 fundamenta o artigo 58 da Declaração de Salamanca e reitera o exposto acima:
As autoridades responsáveis pela educação aos níveis nacional, estadual e municipal têm a obrigação prioritária de proporcionar educação básica para todos. Não se pode, todavia, esperar que elas supram a totalidade dos requisitos humanos, financeiros e organizacionais necessários a esta tarefa. Novas e crescentes articulações e alianças serão necessárias em todos os níveis (...) É particularmente importante reconhecer o papel vital dos educadores e das famílias. (...) Quando nos referimos a um ‘enfoque abrangente e a um compromisso renovado’, incluímos as alianças como parte fundamental.
As famílias precisam se aproximar da escola não apenas comparecendo a reuniões de pais ou participando de Conselhos Escola-Comunidade através de representantes, mas é preciso que ela se inteire mais diretamente do processo educacional acadêmico de seus filhos, ajudando-os a aprender a aprender. Coisa que a escola há muito já não pode fazer sozinha, por estar sobrecarregada com outras, novas tarefas.
A escola, por sua vez, precisa abrir suas portas às famílias, de fato (e de direito). Não alimentando uma relação hierárquica e autoritária, fazendo papel de juiz ou cobrador, da família. Mas ampliando cada vez mais o espaço verdadeira da participação, dividindo seu conhecimento sobre a criança com a família, respeitando o desejo desta e auxiliando esta a se informar para crescer numa relação de maior igualdade.
Apenas com o estabelecimento de uma relação neste nível é que as propostas educacionais relativas à formação de cidadãos nos dias de hoje poderá acontecer. Pois se à própria família for negado acesso e participação no processo educacional de seus filhos, de que democracia falamos? Com que parceria poderemos sonhar?
Por fim, um último alerta: este compromisso com a reciprocidade entre a família e a escola não deve significar isenção de responsabilidades por parte das autoridades. O ensino deve continuar público e gratuito. Ao contrário, o compromisso das autoridades é duplo: assegurar o que já lhe cabe como responsabilidade, e fomentar, incentivar, apoiar moralmente o estabelecimento de relações horizontais entre família, comunidades e escola.
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Bibliografia:
Brasil/MEC/SEESP (1998) Necessidades Especiais na Sala de Aula. Atualidades Pedagógicas, vol 2.
Brasil/MJ/Secretaria Nacional dos Direitos Humanos/CORDE (1994) Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais.
Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) World Conference on Education For All Jomtiem, Tailândia.