- O ato de tocar é considerado um meio de comunicação não verbal que auxilia no cuidado de enfermagem.
- Este trabalho tem como objetivo, analisar, através de pesquisas, a importância do toque da enfermagem no cuidado ao paciênte, e identificar o seu significado e o momento onde ele é utilizado como instrumento de cuidado, técnico e afetivo, definindo assim, seus efeitos positivo e negativos.
O cálculo de medicação e gotejamento é uma etapa importante do
tratamento de saúde, mostrando-se fundamental tanto para a
recuperação dos pacientes quando para a prevenção de eventuais
problemas ao longo da abordagem terapêutica
O cálculo de medicação e gotejamento é uma etapa importante do
tratamento de saúde, mostrando-se fundamental tanto para a
recuperação dos pacientes quando para a prevenção de eventuais
problemas ao longo da abordagem terapêutica
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Cada instituição deve constituir seus Núcleos de Segurança do Paciente de acordo com seus recursos estruturais e humanos e adequar esta composição à sua realidade.
Material de 29 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A enfermagem é, historicamente, uma ciência pioneira na chamada arte de cuidar inaugurada por sua pioneira Florence Nightingale e conta com modelos de assistência que buscam atender com qualidade e segurança as necessidades assistenciais dos pacientes segundo o nível de complexidade e o grau de dependência em relação à demanda de cuidado de enfermagem
Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderançaProqualis
Aula apresentada por Claudia Tartaglia Reis, tutora do Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente, da ENSP - Universidade Nova de Lisboa, durante webinar sobre 'Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança', realizado pelo Proqualis em novembro de 2018.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Cada instituição deve constituir seus Núcleos de Segurança do Paciente de acordo com seus recursos estruturais e humanos e adequar esta composição à sua realidade.
Material de 29 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A enfermagem é, historicamente, uma ciência pioneira na chamada arte de cuidar inaugurada por sua pioneira Florence Nightingale e conta com modelos de assistência que buscam atender com qualidade e segurança as necessidades assistenciais dos pacientes segundo o nível de complexidade e o grau de dependência em relação à demanda de cuidado de enfermagem
Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderançaProqualis
Aula apresentada por Claudia Tartaglia Reis, tutora do Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente, da ENSP - Universidade Nova de Lisboa, durante webinar sobre 'Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança', realizado pelo Proqualis em novembro de 2018.
Documento de apoio ao curso de Massagem Terapêutica e Desportiva. Introdução à temática das disfunções neuromusculares e sua importância para o técnico de massagem.
Relatório apresentado como requisito de avaliação do curso de Psicologia do Centro Universitário UNA para à aprovação na Disciplina Estágio Básico – Psicologia e Políticas Públicas.
Professora Orientadora: Simone Francisca de Oliveira
ACUPUNTURA NO CUIDADO DE EFT: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.AbenaNacional
Este estudo objetiva relatar experiências vivenciadas durante o tratamento de
acupuntura utilizando a técnica de EFT (técnica de libertação emocional). A EFT é uma
técnica holística relativamente simples, que envolve pontos de acupuntura sem
introdução de agulhas, mas com taping na região nos acupontos correspondentes a EFT,
acompanhado da utilização de palavras junto com o cliente, almejando a resolução dos
sinais e sintomas do mesmo. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com
abordagem qualitativa, desenvolvido em três pacientes com queixas de insônia, medo,
ansiedade e distúrbios de autoimagem, no período de 2014 e 2015 na cidade do Rio de
Janeiro. Os efeitos terapêuticos da EFT foram relatados de imediato no decorrer do
atendimento. Manifestações de sinais de relaxamento e descontração como: bocejo,
lacrimejamento, eructação, sensações de relaxamento físico e mental foram
evidenciados. Todos os envolvidos no estudo relataram melhora e remissão de suas
queixas, sentindo-se mais dispostos para os afazeres do dia-a-dia, menos ansiosos e
mais proativos em suas vidas. Dessa forma, concluímos que a técnica de EFT, pela sua
simplicidade e consistência, pode ser aplicada como uma poderosa ferramenta no
tratamento de pessoas que necessitem resgatar o equilíbrio emocional para a conquista
do empoderamento social e consequentemente, aquisição de uma melhor qualidade de
vida.
Não podemos fechar os olhos, pois essa é uma nua e cruel realidade que enfrentamos, e a cada ano, vai ficando mais difícil, diagnosticar e proteger jovens e crianças sobre essa doença crônica, que não vê, dia, hora, idade, cor, classe social ou sexo, para se instalar. Se você é, tem ou conhece alguém, não deixe de procurar ajuda, conhecimento.
O crack, a forma mais potente da cocaína, é também a mais perigosa.
É entre 75% a 90% mais forte que a cocaína regular. Como vivem os dependentes na cracolândia?
Definição, sintomas, consequências, tratamentos, etc
Dependência de cocaína: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, complicações
O uso da cocaína causa intensa e rápida euforia, seguida por uma igualmente intensa depressão e um estado de grande tensão e avidez por mais cocaína. Ela produz um efeito estimulante e de prazer muito mais potente que o das anfetaminas.
A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, é uma das drogas mais usadas no Brasil, por ser barata e de fácil acesso nos grandes centros urbanos.
Entenda seus: efeitos, consequências, como ajudar um dependente
O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pela tendência de beber mais do que o pretendido,
tentativas fracassadas de interromper o consumo de bebidas alcoólicas e o consumo contínuo apesar
das más consequências sociais e inapacidade laborativa, o alcoolismo é comum.
A dependência química é uma doença e considerada como um Transtorno Mental.
Os dependentes químicos são vistos como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem sabedoria. Porem, quando consideramos como uma doença, podemos olhar sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente.
Este trabalho contém 7 slides: Definição de drogas em geral, Efeitos: psíquicos, físicos, e biológico do Álcool, maconha, cocaína e crack, que vem devastado a vida dos jovens, adultos, sociedade e famílias, em todo o mundo. sem distinção de sexo, posição social, raça, religião, etc. É um grave caso de saúde pública
Nascemos, vivemos, morremos, e neste processo, envelhecemos .. e nos deparamos
com as complicações, em geral normais do envelhecimento, mas, iremos abordar neste
trabalho, uma séria e grave complicação, muito comum, mais do que imaginamos.
Grandes Síndromes Geriátrica - 7 Is da geriatria (4D´s)
Demência, Delirium, Depressão, Doença mental.
Quais os fatores de risco e quais os metodos preventivos a serem seguidos para evitarmos
essa patologia que atinge mais de 5 milhões de pessoas só no Brasil, é o foco deste trabalho. - É uma doença bastante comum entre os brasileiros. Segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), cerca de 5,4 milhões de Brasileiros, sofrem de hérnia.
Definição, Etiologia, Transmissão, Período de incubação, Sintomatologia, Tratamento, Prognóstico, Prevenção, Cuidados de Enfermagem.
Edição e montagem: Adriana Bonadia
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. - O ato de tocar é considerado um meio de comunicação não verbal que auxilia
no cuidado de enfermagem. Diante da doença os pacientes se mostram
extremamente fragilizados, tanto física quanto emocionalmente, pois existe uma
exacerbação de suas necessidades, dai a importância do toque na área da
saúde. O toque e a proximidade física são citados como as maneiras mais
importantes de se comunicar com o paciente e de demonstrar afeto,
envolvimento, segurança e sua valorização como ser humano (MONTAGU,
1988). Além disso, o toque é um dos instrumentos primários que os enfermeiros
dispõem para estabelecer um contato direto dentro de um curto período e para
identificar as necessidades dos pacientes. Muitas vezes, palavras são
insuficientes, a atividade mais importante para o enfermeiro é simplesmente estar
junto ou segurar a mão do paciente.
- O ato de tocar têm íntima relação com o exercício profissional da enfermagem,
e nos remete a humanização das práticas técnicas que nos faz profissionais
humanos e não máquinas de realizar procedimentos; o toque nos aproxima do
paciente e dos nossos objetivos enquanto enfermeiros. É possível diferenciar as
várias maneiras de tocar nossos pacientes, como veremos na analise a seguir,
deste trabalho.
3. - Este trabalho tem como objetivo, analisar, através de pesquisas, a
importância do toque da enfermagem no cuidado ao paciente, e
identificar o seu significado e o momento onde ele é utilizado como
instrumento de cuidado, técnico e afetivo, definindo assim, seus efeitos
positivo e negativos.
4. Definição de toque :
Ato ou efeito de tocar contato, aperto de mão, forma de exame. (FERREIRA, 2001).
Definição de tocar :
Pôr a mão em, apalpar, atingir, chegar a, estar junto, sensibilizar, impressionar, executar.
(XIMENES, 2001) .
É pela mão e pela pele que o profissional está, permanentemente, em contato com o
paciente prestando cuidado. O tato não deve ser entendido como, apenas, uma habilidade
para desenvolver procedimento. O ato de tocar poderá provocar, nas enfermeiras, prazer e
repulsa, como também no paciente que é tocado, conforme afirmam Figueiredo e Carvalho
( 1999, p.30).
Para Ackermam (1993, p.102), é surpreendente a quantidade de informações que podem
ser transmitidas pelo toque. Os bebês prematuros massageados ganham peso cinquenta
por cento mais rápido do que os não massageados. Com o toque podemos transmitir mais
amor, em cinco segundos, do que através de palavras, em cinco minutos. O contato físico,
fazendo parte do processo do amor, é natural e saudável nos seres humanos. Na verdade,
é necessário a saúde emocional e física. Tocando afetuosamente, não há o que perder, só
a ganhar, conforme afirma Oliveira (2004, p.18).
5.
6.
7.
8.
9. Quanto aos tipos de toques Pearce (1988) indica as seguintes classificações:
1- Toque instrumental (efetivo)
2- Toque afetivo/expressivo (efetivo) Dell'aqua (1998,p.17), ressalta a necessidade de
trazer o toque expressivo como parte da interação necessária no cuidar, pois o ser
humano, possui aspectos biopsicossocial.
3- Toque terapêutico
Toque afetivo e o toque instrumental:
Enfatiza a dualidade do tocar, demonstrando como o toque pode ser usado tanto, expressivo,
afetivo, no cuidado ao paciente, como pode somente servir, para efetivação de procedimentos
técnicos de enfermagem, através do toque instrumental.
- O toque pode ser caracterizado como, somente instrumental, que é aquele que requer
contato físico deliberado para que se realizem procedimentos técnicos como, por exemplo,
punções venosas, sondagens, curativos, dentre outros; afetivo/expressivo, empregado de uma
forma mais humanizada para oferecer ao paciente uma assistência embasada no objetivo de
encorajá-lo a se comunicar e demonstrar aceitação, apóio, segurança, empatia e proximidade;
expressivo instrumental, quando um procedimento técnico de enfermagem pode ser
acompanhado do toque afetivo. (GODOY, 1998; SILVA; STEFANELLI, 1994; DELL'ACQUA;
ARAÚJO, SILVA, 1998).
10. Oliveira (2004, p.26), em estudo de interpretações do toque sob a ótica do paciente, identificou
em sua análise, mais dois tipos de toque que se ressalta:
- Que acolhe: aquele que é protetor e solidário, e o
- Que repele: sendo aquele que exclui, ignora e não respeita.
O toque pode ser representado de muitas formas, dependendo dos seguintes fatores:
duração, localização, freqüência, ação, intensidade e sensação.
A linguagem do toque:
A linguagem do toque pode ser analisada segundo os seguintes símbolos: duração,
localização, (áreas mais sensíveis, mais externas e mais próximas do coração), a
velocidade com que um se aproxima do outro, a intensidade ou a pressão exercida no corpo
do outro, frequência, sensação provocada, como ressalta, Weiss (1979).
Henley (1977), demonstrou em seus estudos, que uma pessoa toca a outra em maior
frequência, quando dá uma ordem ou informação. Ao receber informação ou ordem,
as pessoas tendem a não tocar o que indica consentimento.
11. a) Duração do toque - é o tempo total no qual ocorre o episódio do toque;
b) Localização do toque - refere-se às áreas e partes do corpo tocadas;
c) Frequência do toque - é a quantidade de vezes que se toca;
d) Ação do toque - é a velocidade com que nos aproximamos do outro para tocá-lo;
e) Intensidade do toque - refere-se à pressão usada sobre a superfície do corpo durante
o toque e varia de acordo com a sensibilidade do local;
f) Sensação provocada - é a interpretação do toque pelo corpo como agradável ou não.
12. Toque terapêutico:
É uma visão moderna da técnica de imposição de mãos ou ainda, cura psíquica, espiritual.
Todos estes, são nomes recebidos ao longo dos séculos e seus registros datam de 1552 A.C
(BROWN, 1997). O toque terapêutico foi introduzido na enfermagem pela Dra. Dolores
Krieger, professora de enfermagem na Universidade de Nova Iorque (GERBER,1997). Dra.
Dolores, em uma de suas pesquisas detectou que os níveis de homoglobina, em pacientes
submetidos ao toque terapêutico, aumentaram significativamente (krieger, 1979).
O que pode fazer o toque terapêutico:
Relaxamento
Redução da dor
Aceleração do processo de cura
Alívio de doenças psicossomáticas.
13. Em SÁ, 2003, vemos: Tocar em alguém quando temos a intenção de esta pessoa se
sinta melhor por si só já é terapêutico. É intuitivo e multicultural tocar o ombro ou
as mãos de quem esta precisando de ajuda, somente precisamos estar atentos à
não invasão do espaço pessoal de quem vai ser tocado. Há pessoas que
sentem dificuldade em serem tocadas. A dica que nos dão é a expressão
corporal: o afastamento de um segmento ou de todo o corpo da tentativa de
estabelecer um contato físico. Também em SÁ, 2003: De um modo geral,
portanto, o ato de tocar alguém é confortador e faz parte ativa do Cuidado
Emocional. Não tenha medo de tocar, de abraçar, de interagir desde que perceba
o limite do espaço pessoal do paciente.
14. Toque e sensualidade; Toque e privacidade;
Toque e cultura; Toque e patologias (alterações sensoriais)
Toque e sensualidade:
Para Amora (2001), sensual é aquilo que excita o prazer dos sentidos. como instituição
social, a enfermagem é, segundo Miranda e Sobral (1992), a única profissão que tem
permissão social, para tocar qualquer, parte do corpo do outro. Essa "autorização" social
para manipular o corpo do outro assegura, ao coletivo da enfermagem, um poder
incontestável, embora ainda não completamente percebido, entendido e utilizado como
instrumento terapêutico. Importante avaliar onde, como e quando tocar o paciente. Deve-se
ter em mente as condições afetivas e emocionais da pessoa.
15. Toque e privacidade:
O capítulo, IV - DOS DEVERES do código de Ética dos profissionais de enfermagem,
diz que o enfermeiro deve:
Art. 27 - Respeitar e conhecer o direito do paciente de decidir sobre sua pessoa,
seu tratamento e seu bem-estar.
Art. 28 Respeitar o natural pudor, privacidade e a intimidade do paciente.
Ao mesmo tempo o enfermeiro tem que reconhecer que o paciente possui:
"O direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos
os profissionais da saúde.
16. - Em algumas situações, a enfermagem inevitavelmente invadirá a privacidade
e a intimidade dos pacientes:
Cateterismo vesical; Banho no leito; Enemas; Exame físico; Partos.
Toque e cultura:
Cada cultura permite uma forma diferente de contato físico, deve-se ter isso em mente
ao se tocar o corpo do outro. Significado do toque varia de cultura para cultura.
17. Toque e Patologias:
Algumas patologias influenciam na percepção do tato, consequentemente, no toque.
Nesses casos, deve ser valorizada a expressão corporal ao do paciente, como a expressão
facial e olhar, embora o paciente não deixe de ser tocado.
- O ser humano como sociável, necessita do contato físico, o toque é essencial para
efetivar os atos que geram o cuidado, o toque deve ser realizado com prudência. As
enfermeiras, devem decidir se vão utilizar o toque indiscriminadamente, intuitivamente ou
se vão tomar por base algum conhecimento, ensinamento ou planejamento.
(SILVA; ESTEFANELLI, 2005)
18. Diante de tudo que pesquisamos e analisamos podemos dizer que:
O enfermeiro por ser o profissional que mais interage com o paciente deve, estabelecer uma forma de
contato, não somente os procedimentos técnicos, mas, buscando estabelecer de forma empática
(sentimento de identificação) a relação enfermeiro/paciente. Isso pode ser sinalizado pelo profissional de
diversas formas, porém é através do toque que se proporciona conforto, calor humano e transmite-se a
mensagem de que o paciente não esta só diante da dor e do sofrimento. A pele é o órgão de transformação
de estímulos físicos em comunicadores químicos e em estados psicológicos. Em qualquer época da vida, um contato
terno e amoroso na pele produz a sensação de apoio, consolo, companhia e presença amiga; um contato rude e
agressivo faz a pessoa sentir-se rejeitada, desprezada, invadida e provoca-lhe reação de defesa ou raiva. O toque
caracteriza-se, portanto, como uma forma de comunicação não verbal entre o paciente e o enfermeiro, onde é
possível estabelecer empatia na relação, dependendo do sentimento exteriorizado nessa atitude, a principal
ferramenta de comunicação entre o enfermeiro e o paciente é a empatia, podendo o profissional alcançá-la
observando as reações que provoca nas outras pessoas e também refletindo sobre suas experiências, sendo essa
relação, enfermeiro/paciente, a própria essência do propósito da enfermagem. Essa interação se refere a qualquer
contato durante o qual dois indivíduos têm influência recíproca se comunicando verbalmente ou não, sendo que a
forma não verbal abrange manifestações tais como a expressão facial, o andar, a postura, o tom de voz, gemidos e
gestos, configurando a comunicação como o processo que pode capacitar o enfermeiro a estabelecer contato, com a
finalidade de ajudar no enfrentamento da doença, do sofrimento e, se necessário, dar assistência para que seja
buscado um significado nessa experiência
19. - O toque está inserido, portanto, no contexto de manifestações não verbais, que possibilita
a enfermagem demonstrarem tanto sua habilidade técnica, quanto sua capacidade de ser
solidária e compreensiva. - E para finalizar, concluímos que, a conjunção do toque técnico e
afetivo/expressivo, pode e deve ser mais praticado, não só pelos profissionais de
enfermagem, mas também em todas as áreas da saúde, claro que, sempre respeitando, a
lei, a ética, a técnica e o direito do paciente.
Em um estudo realizado em um hospital na região norte do estado do Paraná por acadêmicas
de enfermagem do 4° ano, percebeu-se que 100% dos enfermeiros utilizavam o toque afetivo
e 93% em pacientes que precisam de apoio ou consolo; em relação aos pacientes, 86% vê o
toque como uma experiência positiva quando tem necessidade de apoio, 66% preferem ser
tocados nas mãos e 53% vê o toque como experiência negativa quando é técnico e sem
afetividade.
20. AMORA, A.S. Minidicionário da língua portuguesa. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2003
ARCKMAN, D. Uma história natural dos sentidos: Rio de Janeiro: Berthand do Brasil, 1992.
BACK, F. H; GRISA, P. A. A Cura Pela Imposição das Mãos. 13.ed. Florianópolis, Edipappi- Lipappi.
2000.
BENNER, P; WRUBEL, J. The primacyof caring: stress and illness.New york, 1989.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (RJ). Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio
de Janeiro (RJ), 1993 CARVALHO, V. Os sentidos. O corpo da enfermeira como instrumento do cuidado.
Rio de Janeiro:Revinter, 1999. cap.4. p.25-34.
DELL’AQUA, M.Q; ARAUJO, V.A; SILVA, M.J.P. Toque: Qual uso atual pelo Enfermeiro? Revista Latino
Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto. v. 6, n.2, p.17-22, Abril de 1998.
FIGUEIREDO.A.B.H. Miniaurélio séc XXI escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4ed.Rio de
Janeiro: Nova fronteira, 2001.
FIGUEIREDO, N. M. O corpo da Enfermeira: Instrumento do Cuidado de Enfermagem – Um estudo
sobre representações de Enfermeiros.
Rio de Janeiro: EEAN/UFRJ, 1994 (Tese de Doutorado Enfermagem)
. O sentido dos sentidos do corpo da Enfermeira no ato de cuidar: O que é e o que não é subjetivo nesta
ação: Representação de Enfermeiros. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.3, n.1, p 3-9,
Maio de 1995.
(GODOY, 1998; SILVA; STEFANELLI, 1994; DELL'ACQUA; ARAÚJO, SILVA, 1998).
HENLEY, N.M. Body politics; power, sex and nonverbal communication. Englewood chiffs: Prentice hall,
1979.
KEATING, K. A terapia do abraço. São Paulo: Pensamento, 1993.
KRIZINOFSKI, M. T. Sexualidade Humana y Practica de la Enfermeria. In: Clinical de Enfermeria de
Norte América: Interamericana, México.