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A Importância do Negro na Sociedade Brasileira
Quando recebemos no Brasil este povo maravilhoso, não sabíamos da sua grande importância e
contribuição para todos os setores da economia, da cultura, da religião, das artes, da política e tantos
outros. O continente Africano com sua grande diversidade cultural vê-se intensamente ligado à cultura
brasileira, uma vez que recebemos neste país cerca de cinco milhões de negros africanos, que através
da sua alegria e seu jeito de ser conseguiram produzir uma geração de pessoas alegres, mulatas
lindas e um povo que de toda dificuldade tira uma lição de vida e se fortalece ainda mais.
Os africanos que aqui checaram prezam muito a moral e a assemelham à religião, valorizam as
tradições familiares, a natureza e o semelhante, para que não sejam punidos pelos espíritos com
secas, enchentes, pestes, doenças, morte, etc.
A influência do negro apesar de não ser aceita em muitas regiões foi automaticamente se implantando
e sendo incorporada ao dia-dia da nação, contribuiu principalmente nos setores:
-Religião: candomblé - usam para adorar seus orixás; as expressões corporais, a dança, os tambores,
batuques, atabaques, adornos, sacrifícios de animais ao som de cânticos;
-Capoeira: durante a escravidão era utilizada como forma defensiva, já que não tinham acesso a
armas;
-Culinária: acrescentou aos costumes indígenas e aos produtos naturais da terra o leite de coco, óleo
de palmeira, azeite de dendê, a pimenta e até a feijoada feita a partir dos restos do boi ou do porco.
Nas fazendas brasileiras, apesar da maioria executar o trabalho braçal nas lavouras, sendo os únicos
trabalhadores a movimentar toda a economia, alguns deles executavam trabalhos domésticos, serviam
como reprodutores e até amas de leite. As mulheres raramente se casavam com coronéis, e acabavam
influenciando nas decisões políticas dos vilarejos.
Os quilombos na sua maioria eram auto-suficientes, produzindo a agricultura de subsistência, tecidos,
utensílios de barro, remédios naturais (a maioria desses conhecimentos trouxeram da sua terra natal).
Era importante para os colonizadores, divulgar que os africanos não possuíam almas, sendo assim
também não possuiriam hábitos, costumes e cultura. Quem não possui cultura, não possui história
conseqüentemente não existe, facilitando muito sua escravização. Se este fato cruel não houvesse
ocorrido com certeza seríamos uma nação muito mais rica e avançada em todos os sentidos.
De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem
europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram
muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte
marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas
manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o
lundu, foram toleradas e até estimuladas.
Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser
gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas
genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O
samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou
posição de destaque na música popular, no início do século XX.
Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de
incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial.
Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental
através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.
Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de
bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a
chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".
A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda
passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1]
. Na década seguinte, as religiões afro-
brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.
Culinária
A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido
criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém,
considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida
normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela
cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé,
vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira
africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes
pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de
candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as
comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do
acarajé e degustadas em restaurantes e residências.
Música e dança
A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com
elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de
estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música
afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o
maxixe.
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música
feita pelos afro-descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou
notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.
Instrumentos afro-brasileiras: Afoxe, Agogô, Atabaque, Berimbau, Tambor
Multiculturalismo no Brasil é a mistura de culturas. Trata-se da miscigenação dos credos e culturas
que ocorrem no Brasil desde os tempos da colonização. E uma das principais características da cultura
brasileira é esta diversidade. O processo imigratório teve grande importância para a formação desta
cultura. O Brasil incorpora em seu território culturas de todas as partes do mundo. Podemos dizer que
este processo de imigração começou em 1530 quando os portugueses deram início à colonização do
Brasil. Os primeiros imigrantes não-portugueses que vieram para o Brasil foram os africanos, que eram
utilizados como escravos nas lavouras de café.
Graças ao rápido desenvolvimento das plantações de café, esta colonização intensificou-se a partir de
1818, quando para cá vieram imigrantes de fora de Portugal à procura de oportunidades. Vieram
suíços, alemães, eslavos, turcos, árabes, italianos, japoneses, entre outros.
O caso brasileiro é bem mais complexo, porque aqui se desenvolveu um processo colonizador cuja
característica fundamental foi a mestiçagem cultural. A riqueza cultural e étnica do país não é levada
em consideração no quotidiano, tendendo ao estereótipo e à disseminação de preconceitos.
O Brasil é um país de raízes mestiças, e que não constitui historicamente minorias. Deveríamos estar
abertos às diferenças que faz do povo brasileiro um povo tão misto em nossas heranças culturais. É
nesta pluralidade e na diversidade dos brasileiros que se pode construir o presente e perseguir o sonho
do futuro possível.

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A importância do negro na sociedade brasileira

  • 1. A Importância do Negro na Sociedade Brasileira Quando recebemos no Brasil este povo maravilhoso, não sabíamos da sua grande importância e contribuição para todos os setores da economia, da cultura, da religião, das artes, da política e tantos outros. O continente Africano com sua grande diversidade cultural vê-se intensamente ligado à cultura brasileira, uma vez que recebemos neste país cerca de cinco milhões de negros africanos, que através da sua alegria e seu jeito de ser conseguiram produzir uma geração de pessoas alegres, mulatas lindas e um povo que de toda dificuldade tira uma lição de vida e se fortalece ainda mais. Os africanos que aqui checaram prezam muito a moral e a assemelham à religião, valorizam as tradições familiares, a natureza e o semelhante, para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, pestes, doenças, morte, etc. A influência do negro apesar de não ser aceita em muitas regiões foi automaticamente se implantando e sendo incorporada ao dia-dia da nação, contribuiu principalmente nos setores: -Religião: candomblé - usam para adorar seus orixás; as expressões corporais, a dança, os tambores, batuques, atabaques, adornos, sacrifícios de animais ao som de cânticos; -Capoeira: durante a escravidão era utilizada como forma defensiva, já que não tinham acesso a armas; -Culinária: acrescentou aos costumes indígenas e aos produtos naturais da terra o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê, a pimenta e até a feijoada feita a partir dos restos do boi ou do porco. Nas fazendas brasileiras, apesar da maioria executar o trabalho braçal nas lavouras, sendo os únicos trabalhadores a movimentar toda a economia, alguns deles executavam trabalhos domésticos, serviam como reprodutores e até amas de leite. As mulheres raramente se casavam com coronéis, e acabavam influenciando nas decisões políticas dos vilarejos. Os quilombos na sua maioria eram auto-suficientes, produzindo a agricultura de subsistência, tecidos, utensílios de barro, remédios naturais (a maioria desses conhecimentos trouxeram da sua terra natal). Era importante para os colonizadores, divulgar que os africanos não possuíam almas, sendo assim também não possuiriam hábitos, costumes e cultura. Quem não possui cultura, não possui história conseqüentemente não existe, facilitando muito sua escravização. Se este fato cruel não houvesse ocorrido com certeza seríamos uma nação muito mais rica e avançada em todos os sentidos. De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas. Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX. Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934. Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional". A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1] . Na década seguinte, as religiões afro- brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.
  • 2. Culinária A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas. A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências. Música e dança A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos. A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe. Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro-descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais. Instrumentos afro-brasileiras: Afoxe, Agogô, Atabaque, Berimbau, Tambor Multiculturalismo no Brasil é a mistura de culturas. Trata-se da miscigenação dos credos e culturas que ocorrem no Brasil desde os tempos da colonização. E uma das principais características da cultura brasileira é esta diversidade. O processo imigratório teve grande importância para a formação desta cultura. O Brasil incorpora em seu território culturas de todas as partes do mundo. Podemos dizer que este processo de imigração começou em 1530 quando os portugueses deram início à colonização do Brasil. Os primeiros imigrantes não-portugueses que vieram para o Brasil foram os africanos, que eram utilizados como escravos nas lavouras de café. Graças ao rápido desenvolvimento das plantações de café, esta colonização intensificou-se a partir de 1818, quando para cá vieram imigrantes de fora de Portugal à procura de oportunidades. Vieram suíços, alemães, eslavos, turcos, árabes, italianos, japoneses, entre outros. O caso brasileiro é bem mais complexo, porque aqui se desenvolveu um processo colonizador cuja característica fundamental foi a mestiçagem cultural. A riqueza cultural e étnica do país não é levada em consideração no quotidiano, tendendo ao estereótipo e à disseminação de preconceitos. O Brasil é um país de raízes mestiças, e que não constitui historicamente minorias. Deveríamos estar abertos às diferenças que faz do povo brasileiro um povo tão misto em nossas heranças culturais. É nesta pluralidade e na diversidade dos brasileiros que se pode construir o presente e perseguir o sonho do futuro possível.