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“Porque não me envergonho
do evangelho de Cristo, pois é
o poder de Deus para
salvação de todo aquele que
crê, primeiro do judeu e
também do grego”
(Rm 1.16).
A Epístola aos Romanos
mostra que sem a graça
divina todos os nossos
esforços são inúteis para a
nossa salvação e
comunhão com Deus.
Segunda - Rm 1.1
Paulo, chamado e separado pelo
Senhor para ser apóstolo
Terça - Rm 1.13
Paulo já havia tentado ir até Roma,
porém, foi impedido
Quarta - Rm 1.10
Paulo rogava a Deus para estar com os
irmãos em Roma
Quinta- Rm 1.11
Paulo desejava comunicar algum dom
espiritual aos irmãos em Roma
Sexta - Rm 1.14
Paulo dedicou toda a sua vida a
divulgar as Boas Novas
Sábado - Rm 1.17
Paulo pregou que o justo deve viver
pela fé
Romanos 1
1 - Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado
para apóstolo, separado para o evangelho
de Deus,
2 - o qual antes havia prometido pelos seus
profetas nas Santas Escrituras,
3 - acerca de seu Filho, que nasceu da
descendência de Davi segundo a carne,
4 - declarado Filho de Deus em poder,
segundo o Espírito de santificação, pela
ressurreição dos mortos, - Jesus Cristo, nosso
Senhor,
5 - pelo qual recebemos a graça e o
apostolado, para a obediência da fé entre
todas as gentes pelo seu nome,
6 - entre as quais sois também vós chamados
para serdes de Jesus Cristo.
7 - A todos os que estais em Roma, amados
de Deus, chamados santos: Graça e paz de
Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
8 - Primeiramente, dou graças ao meu Deus
por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque
em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
9 - Porque Deus, a quem sirvo em meu
espírito, no evangelho de seu Filho, me é
testemunha de como incessantemente faço
menção de vós,
10 - pedindo sempre em minhas orações
que, nalgum tempo, pela vontade de Deus,
se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
11 - Porque desejo ver-vos, para vos
comunicar algum dom espiritual, a fim de
que sejais confortados,
12 - isto é, para que juntamente convosco eu
seja consolado pela fé mútua, tanto vossa
como minha.
13 - Não quero, porém, irmãos, que ignoreis
que muitas vezes propus ir ter convosco (mas
até agora tenho sido impedido) para
também ter entre vós algum fruto, como
também entre os demais gentios.
14 - Eu sou devedor tanto a gregos como a
bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
15 - E assim, quanto está em mim, estou
pronto para também vos anunciar o
evangelho, a vós que estais em Roma.
16 - Porque não me envergonho do
evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego.
17 - Porque nele se descobre a justiça de
Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o
justo viverá da fé.
Apresentar uma visão panorâmica da carta
de Paulo aos Romanos, ressaltando a terrível
situação espiritual na qual se encontra a
humanidade depois da Queda.
I. Conhecer o autor, o local, data e destinatários
da Epístola aos Romanos;
II. Mostrar a forma literária, conteúdo e propósito
da Epístola aos Romanos;
III. Explicar o valor espiritual da Epístola aos
Romanos.
A Epístola aos Romanos é um
chamado à liberdade cristã.
*Data e autoria da Carta aos Romanos
"A igreja primitiva e até mesmo os críticos da atualidade
concordam com os versículos de abertura da carta. Esta é a
carta do apóstolo Paulo aos romanos. Muitos comentaristas
creem que Paulo a escreveu em 56 e 57 d.C., enquanto
estava em Corinto. Febe, das cercanias de Cencreia, levou a
carta (Rm 16.1,2); e Gaio (16.23), foi o mais proeminente
convertido de Paulo em Corinto (1 Co 1.14). Assim, a carta
de Paulo chegou a Roma vários anos antes de sua vinda à
cidade, como prisioneiro, para ser julgado pelo tribunal de
César (At 28)".
Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 735.
Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de
estudarmos a respeito da Epístola aos Romanos. Nesta
carta o apóstolo Paulo expõe, de maneira profunda, a
doutrina da justificação pela fé, mediante a graça divina.
Paulo mostra que a graça de Deus e a salvação são para
todos, judeus e gentios.
O comentarista do trimestre é o pastor José Gonçalves -
escritor, conferencista, bacharel em Teologia, graduado em
Filosofia; membro da Diretoria da Convenção Estadual da
Assembleia de Deus do Piauí (CEADEP) e do Conselho de
Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus
no Brasil (CGADB).
Neste trimestre teremos o privilégio de estudar a
Epístola de Paulo aos Romanos. Podemos afirmar que
jamais seremos os mesmos depois de uma leitura
cuidadosa e um estudo sistemático dessa Epístola.
Romanos mostra que o Evangelho é o poder de Deus para a
salvação dos judeus e gentios. Revela também que o
homem, perdido nas trevas do pecado, é reconciliado com
Deus mediante a sua graça. Essa graça é o que nos justifica
e nos qualifica a ter comunhão com Ele.
Na Epístola aos Romanos aprendemos que a natureza
adâmica, que domina o velho homem, é destronada pela fé
em Cristo, e que é possível vivermos em novidade de vida
através do poder do Espírito Santo que opera em nós.
Veremos que esta Carta é um chamado à liberdade cristã.
A proposta deste trimestre é ousada enquanto navega por águas profundas da teologia paulina
aplicada à doutrina da justificação pela fé. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente
importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos
em suas vidas. Ao estudar esta obra de Paulo e os respectivos comentários de Santo Agostinho, Lutero chega
às questões de justificação, graça e fé, centrais na reforma protestante. Curiosamente, para Lutero, a Carta
aos Romanos era uma espécie de porta para a compreensão de toda a Escritura. "O primeiro mérito de
Lutero é ter destacado, ainda que por vias tortuosas, o evangelho de Paulo, o mais antigo escritor do Novo
Testamento e o primeiro intérprete da mensagem cristã. Para ele, a carta abre à inteligência de toda a Bíblia,
que deve ser entendida toda de Cristo". Paulo explica aos Romanos como a salvação é aplicada por meio do
Evangelho de Jesus Cristo. Esta é a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola
com o "mais importante legado teológico". As cartas apostólicas, como um todo, constituem-se num
importantíssimo segmento do ensinamento neotestamentário, porque são um vasto celeiro de ensinamentos
teológicos, doutrinários e morais. Dentre as cartas de Paulo, certamente, a Carta aos Romanos ocupa lugar
de destaque. Alguém já a chamou de “evangelho dentro do evangelho”, dado à forma linear, sistemática,
profunda e completa pela qual seu autor expõe sua compreensão do plano da salvação. Assim expressou-se
Lutero acerca desta epístola: “Esta carta é verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o
evangelho mais puro.” Juntamente com o texto áureo, o versículo 17 <<“Porque nele se descobre a justiça de
Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”>> enfatiza que a justiça de Deus é a maneira
de Deus justificar os pecadores, isto é, justificá-los perante Ele mesmo sem comprometer seu caráter moral
absolutamente puro. Como está escrito: Habacuque 2.4 indica que a salvação somente pela fé também era
claramente ensinada no Antigo Testamento – Note os exemplos de Abraão e Davi em Rm 4.1-8; Veja também
Hb 11. As pessoas não eram salvas pelas obras ou obediência à Lei do Antigo Testamento mais do que do
Novo Testamento, as pessoas colocavam fé em um Messias que ainda chegaria (Veja Jo 8.56 e Hb 11.13)]
Há um consenso entre teólogos e biblistas de que a
Epístola aos Romanos é de autoria de Paulo (Rm 1.1). O
argumento que nega a originalidade desse registro não tem
credibilidade entre os estudiosos do Novo Testamento.
Paulo escreveu essa carta com o auxílio de Tércio, o seu
amanuense, escrevente, (Rm 16.22). O costume da época
permitia que o amanuense tivesse certa liberdade na
redação do documento, agindo como uma espécie de
taquígrafo. Com base nesse fato, alguns críticos têm
argumentado a respeito da autenticidade de certas
passagens da Carta aos Romanos, atribuindo-os a uma
autoria não paulina. Todavia o teor de Romanos não deixa
dúvidas de que todo o seu conteúdo reflete o estilo de Paulo
escrever.
A autoria de Paulo da carta aos Romanos é universalmente aceita, não existindo
contestação relevante, seja do ponto de vista documental, seja da alta crítica. Não
somente ela vem declarada na sua costumeira saudação (confira 1.1) como vem
amparada por fatos históricos, tais como sua pretensão de ir a Roma (1.15, 15.24) em
caminho para a Espanha, ou a referência à coleta feita em favor da igrejas empobrecidas
de Jerusalém (15.26-33), como ainda por referências próprias características, tais como a
de ser apóstolo entre os gentios (confira 15.16; Ef 3.7,8; Cl 1.27; Gl 1.16). Acresce-se, ainda
a esses elementos, referências a pessoas de conhecimento comum, tais como Febe, Priscila
e Áquila e Timóteo, que se tornam elo importante entre o escritor e os destinatários.
Paulo escreveu aos romanos provalvelmente entre
os anos 56 e 57 d.C, quando se encontrava na próspera
cidade de Corinto, capital da província romana de Acaia, no
território da Grécia. Paulo permaneceu pelo menos três
meses na Grécia por ocasião da sua última visita a
Jerusalém (At 20.3). O livro de Atos nos mostra que foi em
Corinto, cidade grega, que Paulo montou seu centro de
atividades missionárias. Em Corinto, Paulo ficou hospedado
na casa do seu fiel amigo Gaio.
Estima-se que este texto tenha sido escrito no inverno de 57-58 d.C., estando
Paulo em Corinto, na casa de seu amigo Gaio, ao final de sua terceira viagem missionária
aos territórios que margeiam o Mar Egeu e às vésperas de partir para Jerusalém, levando
a oferta para os crentes pobres (15.22-27). O portador é uma senhora chamada Febe, de
Cencréia, subúrbio de Corinto, que estava de saída para Roma (16.1-2). Como não havia
serviço postal particular no Império Romano da época, as cartas eram enviadas por
viajantes de confiança. Tércio era o secretário ou amanuense que escrevia enquanto Paulo
ditava (Veja Gl 6.11). Paulo usava regularmente um amanuense, identificando as epístolas
como suas mediante uma breve saudação escrita de próprio punho (1Co 16.21; Gl 6.11; Cl
4.18; 2Ts 3.17)
Alguns intérpretes ao escreverem a respeito da
Epístola aos Romanos a classificam como sendo de natureza
atemporal. Eles não estão errados, visto que ela foi inspirada
pelo Espírito Santo e como tal transcende as barreiras do
tempo. Romanos 1.7 nos mostra, de modo bem claro, o
destinatário da epístola: “A todos os que estais em Roma,
amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Quem seria, pois, esses
“todos que estais em Roma?”. Há uma disputa sobre os reais
destinatários desta carta. Alguns argumentam que Paulo
escreveu para os judeus radicados em Roma, enquanto outros
defendem os cristãos gentílicos como sendo esses
destinatários. Porém, Paulo escreveu à igreja de Roma. Uma
igreja formada tanto por judeus como por gentios.
Roma era a capital do mundo. É raro uma grande potência expressar compaixão por
suas vítimas, mas quando Jerusalém caiu nas mãos dos romanos, em 70 d.C., foram cunhadas
moedas muito comoventes. Uma destas trazia, de um lado, um soldado romano com a inscrição
Judea Capta (a Judéia foi conquistada) e, do outro, uma mulher judia chorando sob uma árvore.
Não sabemos quem fundou a igreja de Roma. Certamente não foi Pedro, ou qualquer dos
outros apóstolos, já que Paulo dificilmente enviaria uma carta doutrinária a uma igreja que
tivesse à sua frente um dos apóstolos. Nesta mesma Epístola ele diz que “não edifica sobre
fundamento alheio” (Rm 15.20). Entende-se que foram visitantes de Roma que estiveram em
Jerusalém durante a festa da Páscoa e se converteram no Pentecoste, voltaram a Roma levando
a semente do Evangelho. Essa Igreja era predominantemente gentílica, e estava agindo de
forma intolerante contra os cristãos judeus que obedeciam as regras alimentares e datas
cerimoniais da tradição judaica. O núcleo dessa igreja formara-se, provavelmente, dos romanos
que haviam estado em Jerusalém no dia de Pentecostes (At 2.10). Nesse período de 28 anos a
igreja cresceu, com cristãos provindos de vários lugares, sendo alguns deles amigos e discípulos
de Paulo. A carta serve, portanto, como uma carta de apresentação, na qual o Apóstolo expõe,
de forma sistemática sua compreensão do evangelho de Cristo, do qual se chamava apóstolo.
Ele não chegará a Roma senão três anos depois de sua famosa carta. Há boas razões para crer
que esta carta tenha sido enviada a outras igrejas, além de Roma. Uma delas está na forma
como termina o capítulo 15, fazendo crer que havia uma versão onde não constava o capítulo
16, pelo fato de este referir-se a pessoas conhecidas e tratar de assuntos bem particulares.
“quando Paulo escreveu a carta à Igreja de Cristo em Roma,
ainda não havia estado nesta cidade, mas já havia
anunciado o evangelho ‘desde Jerusalém e arredores até ao
Ilírico’ (Rm 15.19). O apóstolo planejou visitar e pregar em
Roma; esperava continuar a levar o evangelho ao ocidente,
à Espanha” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD,
p.1550).
A Epístola de Paulo aos Romanos segue o modelo de
outros documentos do primeiro século da era cristã. O
esboço obedece à ordem desse tipo de documento, tendo
sempre uma saudação e uma oração (Rm 1.1,7,8,16). Uma
forma literária bastante comum nos dias de Paulo era a
escrita em forma de diálogo. Platão, filósofo grego, por
exemplo, escreveu dezenas deles. Todavia, como bem
observou o especialista em Novo Testamento, Brodus D.
Hale, essa forma literária dificilmente se ajusta ao modelo
paulino. O que podemos observar na leitura de Romanos é
o uso de diatribes por parte do apóstolo. Nesse modelo
literário, que era um recurso muito usado pelos filósofos
estoicos e cínicos, o autor valia-se de uma exposição crítica
a respeito de alguma obra.
Na antiguidade, tratados filosóficos eram colocados em forma de carta. Não são
cartas de fato; na verdade a carta era uma arte literária. Exemplos para isso são as cartas
de Sêneca ou de Cícero. Para essa forma literária foi se cristalizando o nome epístola. Ela
deriva da palavra grega epistole, que significa carta. Como forma literária, no entanto,
epístola não significa uma carta verdadeira, mas uma carta simulada. No âmbito desse
tipo de escritos antigos, há tratados que, na sua extensão, são semelhantes às cartas
maiores de Paulo (Romanos, 1 e 2 Coríntios). E as cartas de Paulo são epístolas? Na
realidade não o são. Quem as lê no seu contexto, percebe que não são tratados em forma
de carta. Há menções demais ao relacionamento pessoal entre o autor e os leitores. Esses
escritos estão por demais interligados com a história de vida comum deles. As cartas de
Paulo não são simuladas; elas são escritos reais de aconselhamento. Aspectos que são
evidentes nas cartas de Paulo, nas outras cartas do NT necessitam de explicação em cada
detalhe. Poderíamos considerar um ou outro escrito (por ex. Hebreus ou 1 João) um
tratado em forma de carta, para o chamarmos de epístola.
O conteúdo de Romanos trata de alguns temas bem específicos,
como por exemplo, a pecaminosidade do homem, a salvação de Deus, a
justificação pela fé e a graça divina. Logo depois das palavras de saudação
observamos a seção que trata sobre a manifestação da justiça de Deus
mediante a fé (Rm 1.18-4.25). Paulo mostra a necessidade espiritual que os
gentios, judeus e toda a humanidade têm da salvação de Deus. Paulo
também mostra nos capítulos 5 a 8 (5.1 — 8.39), a ação santificadora do
Espirito Santo no processo da salvação. É destacado aqui o resultado
prático do Evangelho na salvação do crente. Através do Espírito Santo o
crente experimenta a paz com Deus. Nos capítulos 9 a 11 encontramos a
teologia paulina a respeito do tratamento de Deus para com Israel, o seu
povo. São revelados três aspectos do tratamento de Deus para com Israel -
passado, presente e futuro. Na última seção Paulo mostra o lado prático do
Evangelho na transformação de vidas (12 a 15.13). A conclusão da carta,
tratando do empreendimento missionário do apóstolo e algumas
recomendações finais, estende-se do capítulo 15.14 ao 16.27.
Reprodução do artigo ‘Carta de São Paulo aos Romanos’, de autoria de Rubem
Martins Amorese, disponível no site Monergismo: “O texto desta surpreendente epístola
nos apresenta, de forma progressiva, a compreensão que seu autor tem da expressão de
Habacuque 2:4: “O justo viverá pela sua fé”. Apresentando de outra forma esta expressão-
chave, redigi-la-íamos, de forma livre, assim: “aquele que pela fé é justificado, terá vida
eterna”. A Bíblia na Linguagem de Hoje fornece a seguinte tradução: “Viverá aquele que,
por meio da fé, é aceito por Deus”. A carta de Paulo aos Romanos, como um todo, pode ser
dividida nas duas partes: uma parte doutrinária (capítulos 1 a 11) e outra prática
(capítulos 12 a 16). Dentro da parte doutrinária, Paulo desenvolve de forma soberba seu
tema introdutório, deixando para a parte prática recomendações de santidade. Essa
primeira parte, divide-a ele em dois segmentos. O primeiro, trata da iniciativa de Deus em
relação à redenção humana (“aquele que pela fé é justificado)”, onde desenvolve os temas
da justiça de Deus em condenar o pecador, da indesculpabilidade humana, da justificação
do pecador e da aceitabilidade do homem diante de Deus, através da fé. O segundo
segmento, (“viverá”), fala da vida prometida aos justificados por Deus, incluindo aí as
expectativas de Deus quanto à resposta humana à sua iniciativa de amor. Para
desenvolver sua primeira parte do argumento, Paulo mostra que todos os homens
precisam de salvação, porque, judeus ou não-judeus, todos são pecadores diante de Deus.
Nesse movimento de raciocínio, o Apóstolo demonstra que tanto os homens depravados
quanto os moralistas ou mesmo os religiosos são culpados diante de Deus. Uns pecaram
sem conhecer a lei de Deus, e serão julgados de forma condizente; outros pecaram contra
a lei de Deus, e serão julgados mediante a mesma. Dessa forma, Paulo conclui que “não
há justo, nem sequer um” (3:10). Assim, se alguém tiver que ser justificado diante de Deus,
não o será por meio de obras, mas tão somente pela sua graça, que é capaz de tornar
justo o ímpio. Desta forma, Deus é apresentado como justo e justificador daquele que crê
em Jesus. Segue-se, ainda na parte doutrinária, uma exposição do poder de Deus em
santificar o crente (capítulos 5 a 8) onde apresenta os temas da paz com Deus, da união
com Cristo, da libertação do domínio da lei, da vida no Espírito e da vitória pelo Deus da
graça. Abre-se, então, um parêntesis no veio principal da argumentação do autor, onde se
apresentam temas difíceis, relacionados à justiça de Deus na história humana (capítulos 9
a 11). Nesse parêntesis Paulo trata, com exemplos da história de Israel, da questão da
soberania Divina, em contraposição à liberdade e responsabilidades humanas, colocando
frente-à-frente, sem resolvê-los, temas aparentemente contraditórios e inconciliáveis
como um Deus soberano que, todavia, responsabiliza o homem por seu mau caminho.
Deixa, contudo, uma luz final, dizendo que o propósito final do Altíssimo é o de “usar de
misericórdia para com todos” (11:32). Segue-se a parte prática da carta que, iniciando no
capítulo 12, segue até ao final, com recomendações à santidade e obediência na vida
diária coletiva e individual. Nesta parte, após uma introdução na qual apela por
consagração integral do cristão (12:1, 2), desenvolve recomendações de que o cristão se
faça servo, seja no uso adequado dos dons, seja no uso do amor que vence o mal (12:3-
21); de que o cristão se porte adequadamente como cidadão (13:1-14).
Uma leitura cuidadosa de Romanos nos mostra que
essa carta não possui apenas um único propósito, mas
vários. O principal, segundo a Bíblia de Estudo de Aplicação
Pessoal é “apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a
mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma”.
Todavia, podemos também destacar os seguintes
propósitos: o apóstolo deseja fazer da igreja romana uma
base missionária a fim de que ele pudesse chegar até a
Espanha (Rm 15.24,28); fica evidente também que o
apóstolo está imbuído da defesa do Evangelho que ele
pregava. Assim, as acusações de que Paulo promovia um
anti-judaísmo não procedem, pois a carta também tem um
propósito apologético e pastoral, como podemos verificar
nos capítulos 14 e 15.
Paulo não conhecia a igreja em Roma, entretanto, intentando ir à Espanha,
evangelizar, (Rm 15.24) espera visitá-la no caminho, assim como tê-la como um apoio em
sua empreitada. É uma carta para apresentar-se, isto é, discorrer sobre seu ministério e
entendimento do evangelho, que são suas credenciais, assim como solicitar apoio
financeiro e logístico para sua viagem missionária até a Espanha. Viagem esta que nunca
aconteceu, Paulo foi a Roma como prisioneiro e lá foi morto. Paulo agradece a Deus pela
fé dos romanos, que se tornou conhecida em todo o mundo. Paulo pedia que Deus
permitisse sua visita a Roma. Este exemplo nos ensina uma lição importante sobre a
oração. Paulo escreveu esta carta perto do final de sua terceira viagem, pouco antes de
levar ofertas dos gentios aos irmãos necessitados em Jerusalém. Ele falou dos seus planos
e da sua vontade de fazer outra viagem depois, passando por Roma e continuando até a
Espanha (15.25-28). Naturalmente, ele orava a respeito desses planos. De fato, Paulo
chegou a Roma aproximadamente três anos depois de enviar esta carta, mas não da
maneira que ele imaginava. Ele foi preso em Jerusalém, ficou mais dois anos na prisão em
Cesaréia, e chegou a Roma depois de uma viagem cheia de calamidades e perigos.
Quando oramos, devemos lembrar que Deus sempre atende as orações dos fiéis, mas nem
sempre da maneira que imaginamos!
EPÍSTOLA AOS ROMANOS
PROPÓSITO - Apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a
mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma.
AUTORPaulo.
DESTINATÁRIOS - Os cristãos em Roma e em todo o mund
DATA - Provavelmente foi escrita em 57d.C., em Corinto
quando Paulo preparava sua visita a Jerusalém.
VERSÍCULO-CHAVE - “Sendo, pois, justificados, pela fé,
temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (5.1).
PESSOAS-CHAVE - Paulo e Febe.
LUGAR-CHAVE - Roma
A Epístola aos Romanos é considerada a mais teológica
dentre todas as outras escritas por Paulo. O forte conteúdo
doutrinário desta carta é sem dúvida o mais completo do Novo
Testamento. Romanos trata de alguns dos temas mais profundos
do Cristianismo - as doutrinas da chamada eleição, da
predestinação, da justificação, da glorificação e da herança
eterna.
Paulo mostra à igreja que o pecador pode encontrar a redenção
na poderosa mensagem do Evangelho que é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê. A Carta aos Romanos
revela que é por intermédio da graça de Deus, manifestada na
pessoa bendita de Jesus Cristo, que o homem pode ver corrigido o
seu relacionamento com o Criador. A velha natureza é subjugada
na cruz e o Espírito Santo faz com que o poder da cruz agora
emane na vida do crente.
À medida que avançamos no estudo da Epístola de Paulo aos Romanos, duas
afirmações doutrinárias tornam-se evidentes. Primeira, o homem é salvo mediante a
graça de Deus, sem as obras da lei (Rm 3.24; 4.16; 5.2, 15 e 18). Segunda, a graça não
autoriza o crente a pecar, para que seja manifestada com mais profusão. Pelo contrário,
libera o homem do poder do pecado (Rm 5.20). O termo graça, é usado cerca de cem vezes
nas epístolas paulinas. Destas, vinte e quatro aparecem apenas em Romanos. Na Antiga
Aliança, o termo hebraico hesed corresponde ao sentido do Novo Testamento. Em diversas
passagens é traduzido por “favor”, “misericórdia”, “bondade amorosa”, ou “graça que
procede de Deus” (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 103.8; Jn 4.2).No contexto da doutrina da salvação,
charis é o dom ou favor imerecido de Deus, mediante o qual os homens são salvos por
meio de Cristo (Tt 2.14). Estudar a respeito da graça de Deus implica descrever os
principais ramos da doutrina da salvação; o perdão, a salvação, a regeneração, o
arrependimento e o amor divino. A graça de Deus é dinâmica. Não somente salva, mas
vivifica aqueles que estão destruídos pelo pecado, capacitando-os a viver em santidade. O
capítulo 6 de Romanos mostra que a vida cristã requer santidade. Na igreja em Roma,
muitos acreditavam que, se a salvação é pela fé, então, cada um podia fazer o que bem
desejasse. Se a lei não salva, temos algum compromisso com ela? Paulo, portanto, escreve
para evitar o mal-entendido. Somos salvos pela graça, por meio da fé). No entanto, a fé
não anula a lei, mas a estabelece.
Não há dúvida de que a igreja de Roma, a quem a
Epístola aos Romanos foi endereçada, experimentou uma
tremenda renovação espiritual mediante a sua leitura.
Todavia, o renovo espiritual advindo da leitura desta carta
pode ser visto na vida de muitos crentes ao longo da
história da Igreja. Tomemos como exemplo Agostinho, bispo
de Hipona, que teve sua vida mudada quando leu Romanos
13.13. Por outro lado, Matinho Lutero, o grande reformador
alemão, foi desafiado a romper com a tradição católica
quando também leu a Carta aos Romanos. John Wesley
também testemunhou forte renovação em sua vida através
da leitura do comentário dessa Carta, escrita pelo
Reformador.
Podemos dizer, sem exageros, que Romanos foi responsável por levar Lutero à
reforma. Lendo os versículos 16 e 17 do capítulo 1 desta carta, Lutero entendeu, pela
iluminação do seu entendimento através do Espírito de Deus, que os homens só podem ser
justos diante de Deus se Deus assim os declarar. O reformador alemão chamou esta
epístola de ‘o principal livro do Novo Testamento e o mais puro Evangelho’. O impacto que
as magistrais palavras desta carta causaram em Lutero fê-lo afixar na capela de
Wittemberg suas ‘noventa e cinco teses’. Outros estudiosos e fiéis têm encontrado
semelhante conforto e segurança salvífica ao perlustrar os temas doutrinários contidos em
Romanos: A justiça divina; a universalidade do pecado; a fé; a salvação; a justificação; a
santificação; Adão e Cristo; a salvação de Israel; e o ministério cristão. Antes mesmo do
reformador, Romanos teve um papel primordial na conversão de Agostinho de Hipona.
Não somente Lutero e Agostinho, mas também João Calvino deve ser lembrado quando se
trata da importância histórica desta carta. Seu comentário de Romanos é ainda hoje
estudado e levado em conta por sua excelência exegética e clareza. De fato, o próprio
Calvino se vê em uma séria missão ao interpretar a escritura, declarando que isso não é
um mero jogo.
“Paulo destaca alguns aspectos principais na carta aos Romanos. A
doutrina da salvação é apresentada dentro de alguns itens
especiais: o teológico (1.18—5.11); o antropológico (5.12—8.39); o
histórico (9.1—11.36) e o ético (12.1—15.33). Esse plano alcança
toda a obra e contém verdades incontestáveis e irremovíveis.
Na esfera teológica. Paulo apresenta a condição perdida dos
homens, sem a mínima possibilidade de salvação por méritos
próprios. Logo depois, Cristo é a solução, visto que, por meio de sua
morte, todos podem ser justificados da condenação. O pecador é
justificado mediante a obra expiatória de Jesus Cristo.
Na esfera antropológica. A ilustração do primeiro e segundo Adão,
coloca o crente de frente a uma nova realidade espiritual. O
primeiro Adão foi vencido pelo pecado, mas o segundo o venceu por
todos os homens. Em Cristo, o homem assume um novo regime de
vida sob a orientação do Espírito Santo” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da
Justiça de Deus. 8ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.17).
Uma visão panorâmica da carta de Paulo aos
Romanos permite-nos vislumbrar a terrível situação
espiritual na qual se encontra a humanidade depois da
Queda. É algo desesperador. Todavia, a Carta mostra, de
forma clara, que Deus por intermédio do seu amor
gracioso, que ultrapassa todo o entendimento, veio ao
encontro dos pecadores para oferecer-lhes perdão e
restauração através de Jesus Cristo, seu bendito Filho. É Ele
que, através de seu sacrifício vicário, tirou a raça humana
das trevas do pecado e deu a oportunidade ao pecador de
viver uma nova vida no poder do Espírito Santo.
A respeito da Carta aos Romanos, responda:
 Quem é o autor da Epístola aos Romanos?
O apóstolo Paulo.
Quem auxiliou Paulo a escrever a Carta aos Romanos?
Tércio.
 Em que ano Paulo escreveu a epístola aos Romanos e em que cidade ele se
encontrava?
Paulo escreveu aos romanos provalvelmente entre os anos 56 e 57 d.C, quando
se encontrava na próspera cidade de Corinto, capital da província romana de
Acaia, no território da Grécia.
 De acordo com a lição, quais os principais temas da Epístola aos Romanos?
Romanos trata de alguns temas bem específi cos, como por exemplo, a
pecaminosidade do homem, a salvação de Deus, a justificação pela fé e a graça
divina.
 Qual o propósito principal da Carta aos Romanos?
Uma leitura cuidadosa de Romanos nos mostra que essa carta não possui apenas
um único propósito, mas vários. O principal, segundo a Bíblia de Estudo de
Aplicação Pessoal é “apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do
apóstolo, antes de sua chegada a Roma”.
A Epístola aos Romanos
A mais famosa epístola do apóstolo Paulo foi escrita aproximadamente entre 57 e
58 d.C., com uma margem de erro de um ou dois anos, de acordo com o estudioso
do Novo Testamento, D. A. Carson. O autor é Paulo, embora tenha sido Tércio
quem escreveu a epístola, o amanuense do apóstolo (Rm 16.22). A carta foi
destinada aos crentes, judeus e gentios, que constituíam a igreja em Roma (Rm
1.7,15). A maioria dos estudiosos concorda que havia pelo menos dois propósitos
na epístola paulina: (1) missionário — O apóstolo se apresentaria à igreja para
remover as suspeitas contra ele levantadas pelo partido judaico de Jerusalém a
fim de impedi-lo a chegar à Europa, na Espanha; (2) Doutrinário — Expor os
direitos e privilégios da salvação tanto dos judeus quanto dos gentios, pois, em
Cristo, não haveria mais judeu nem grego, mas uma pessoa somente nascida de
novo em Jesus Cristo (Rm 14.1-10). Por isso, o principal texto da Epístola aos
Romanos é “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está
escrito: Mas o justo viverá da fé” (1.17).
A Epístola aos Romanos - Lição 01 - 2º Trimestre de 2016

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A Epístola aos Romanos - Lição 01 - 2º Trimestre de 2016

  • 1.
  • 2. “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).
  • 3. A Epístola aos Romanos mostra que sem a graça divina todos os nossos esforços são inúteis para a nossa salvação e comunhão com Deus.
  • 4. Segunda - Rm 1.1 Paulo, chamado e separado pelo Senhor para ser apóstolo Terça - Rm 1.13 Paulo já havia tentado ir até Roma, porém, foi impedido Quarta - Rm 1.10 Paulo rogava a Deus para estar com os irmãos em Roma
  • 5. Quinta- Rm 1.11 Paulo desejava comunicar algum dom espiritual aos irmãos em Roma Sexta - Rm 1.14 Paulo dedicou toda a sua vida a divulgar as Boas Novas Sábado - Rm 1.17 Paulo pregou que o justo deve viver pela fé
  • 6. Romanos 1 1 - Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, 2 - o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras, 3 - acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, 4 - declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, - Jesus Cristo, nosso
  • 7. Senhor, 5 - pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, 6 - entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo. 7 - A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 8 - Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque
  • 8. em todo o mundo é anunciada a vossa fé. 9 - Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós, 10 - pedindo sempre em minhas orações que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco. 11 - Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
  • 9. 12 - isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha. 13 - Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios. 14 - Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. 15 - E assim, quanto está em mim, estou
  • 10. pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. 16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. 17 - Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
  • 11. Apresentar uma visão panorâmica da carta de Paulo aos Romanos, ressaltando a terrível situação espiritual na qual se encontra a humanidade depois da Queda. I. Conhecer o autor, o local, data e destinatários da Epístola aos Romanos; II. Mostrar a forma literária, conteúdo e propósito da Epístola aos Romanos; III. Explicar o valor espiritual da Epístola aos Romanos.
  • 12. A Epístola aos Romanos é um chamado à liberdade cristã.
  • 13. *Data e autoria da Carta aos Romanos "A igreja primitiva e até mesmo os críticos da atualidade concordam com os versículos de abertura da carta. Esta é a carta do apóstolo Paulo aos romanos. Muitos comentaristas creem que Paulo a escreveu em 56 e 57 d.C., enquanto estava em Corinto. Febe, das cercanias de Cencreia, levou a carta (Rm 16.1,2); e Gaio (16.23), foi o mais proeminente convertido de Paulo em Corinto (1 Co 1.14). Assim, a carta de Paulo chegou a Roma vários anos antes de sua vinda à cidade, como prisioneiro, para ser julgado pelo tribunal de César (At 28)". Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 735.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a respeito da Epístola aos Romanos. Nesta carta o apóstolo Paulo expõe, de maneira profunda, a doutrina da justificação pela fé, mediante a graça divina. Paulo mostra que a graça de Deus e a salvação são para todos, judeus e gentios. O comentarista do trimestre é o pastor José Gonçalves - escritor, conferencista, bacharel em Teologia, graduado em Filosofia; membro da Diretoria da Convenção Estadual da Assembleia de Deus do Piauí (CEADEP) e do Conselho de Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
  • 18. Neste trimestre teremos o privilégio de estudar a Epístola de Paulo aos Romanos. Podemos afirmar que jamais seremos os mesmos depois de uma leitura cuidadosa e um estudo sistemático dessa Epístola. Romanos mostra que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação dos judeus e gentios. Revela também que o homem, perdido nas trevas do pecado, é reconciliado com Deus mediante a sua graça. Essa graça é o que nos justifica e nos qualifica a ter comunhão com Ele. Na Epístola aos Romanos aprendemos que a natureza adâmica, que domina o velho homem, é destronada pela fé em Cristo, e que é possível vivermos em novidade de vida através do poder do Espírito Santo que opera em nós. Veremos que esta Carta é um chamado à liberdade cristã.
  • 19. A proposta deste trimestre é ousada enquanto navega por águas profundas da teologia paulina aplicada à doutrina da justificação pela fé. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas. Ao estudar esta obra de Paulo e os respectivos comentários de Santo Agostinho, Lutero chega às questões de justificação, graça e fé, centrais na reforma protestante. Curiosamente, para Lutero, a Carta aos Romanos era uma espécie de porta para a compreensão de toda a Escritura. "O primeiro mérito de Lutero é ter destacado, ainda que por vias tortuosas, o evangelho de Paulo, o mais antigo escritor do Novo Testamento e o primeiro intérprete da mensagem cristã. Para ele, a carta abre à inteligência de toda a Bíblia, que deve ser entendida toda de Cristo". Paulo explica aos Romanos como a salvação é aplicada por meio do Evangelho de Jesus Cristo. Esta é a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico". As cartas apostólicas, como um todo, constituem-se num importantíssimo segmento do ensinamento neotestamentário, porque são um vasto celeiro de ensinamentos teológicos, doutrinários e morais. Dentre as cartas de Paulo, certamente, a Carta aos Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a chamou de “evangelho dentro do evangelho”, dado à forma linear, sistemática, profunda e completa pela qual seu autor expõe sua compreensão do plano da salvação. Assim expressou-se Lutero acerca desta epístola: “Esta carta é verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro.” Juntamente com o texto áureo, o versículo 17 <<“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”>> enfatiza que a justiça de Deus é a maneira de Deus justificar os pecadores, isto é, justificá-los perante Ele mesmo sem comprometer seu caráter moral absolutamente puro. Como está escrito: Habacuque 2.4 indica que a salvação somente pela fé também era claramente ensinada no Antigo Testamento – Note os exemplos de Abraão e Davi em Rm 4.1-8; Veja também Hb 11. As pessoas não eram salvas pelas obras ou obediência à Lei do Antigo Testamento mais do que do Novo Testamento, as pessoas colocavam fé em um Messias que ainda chegaria (Veja Jo 8.56 e Hb 11.13)]
  • 20.
  • 21. Há um consenso entre teólogos e biblistas de que a Epístola aos Romanos é de autoria de Paulo (Rm 1.1). O argumento que nega a originalidade desse registro não tem credibilidade entre os estudiosos do Novo Testamento. Paulo escreveu essa carta com o auxílio de Tércio, o seu amanuense, escrevente, (Rm 16.22). O costume da época permitia que o amanuense tivesse certa liberdade na redação do documento, agindo como uma espécie de taquígrafo. Com base nesse fato, alguns críticos têm argumentado a respeito da autenticidade de certas passagens da Carta aos Romanos, atribuindo-os a uma autoria não paulina. Todavia o teor de Romanos não deixa dúvidas de que todo o seu conteúdo reflete o estilo de Paulo escrever.
  • 22. A autoria de Paulo da carta aos Romanos é universalmente aceita, não existindo contestação relevante, seja do ponto de vista documental, seja da alta crítica. Não somente ela vem declarada na sua costumeira saudação (confira 1.1) como vem amparada por fatos históricos, tais como sua pretensão de ir a Roma (1.15, 15.24) em caminho para a Espanha, ou a referência à coleta feita em favor da igrejas empobrecidas de Jerusalém (15.26-33), como ainda por referências próprias características, tais como a de ser apóstolo entre os gentios (confira 15.16; Ef 3.7,8; Cl 1.27; Gl 1.16). Acresce-se, ainda a esses elementos, referências a pessoas de conhecimento comum, tais como Febe, Priscila e Áquila e Timóteo, que se tornam elo importante entre o escritor e os destinatários.
  • 23. Paulo escreveu aos romanos provalvelmente entre os anos 56 e 57 d.C, quando se encontrava na próspera cidade de Corinto, capital da província romana de Acaia, no território da Grécia. Paulo permaneceu pelo menos três meses na Grécia por ocasião da sua última visita a Jerusalém (At 20.3). O livro de Atos nos mostra que foi em Corinto, cidade grega, que Paulo montou seu centro de atividades missionárias. Em Corinto, Paulo ficou hospedado na casa do seu fiel amigo Gaio.
  • 24. Estima-se que este texto tenha sido escrito no inverno de 57-58 d.C., estando Paulo em Corinto, na casa de seu amigo Gaio, ao final de sua terceira viagem missionária aos territórios que margeiam o Mar Egeu e às vésperas de partir para Jerusalém, levando a oferta para os crentes pobres (15.22-27). O portador é uma senhora chamada Febe, de Cencréia, subúrbio de Corinto, que estava de saída para Roma (16.1-2). Como não havia serviço postal particular no Império Romano da época, as cartas eram enviadas por viajantes de confiança. Tércio era o secretário ou amanuense que escrevia enquanto Paulo ditava (Veja Gl 6.11). Paulo usava regularmente um amanuense, identificando as epístolas como suas mediante uma breve saudação escrita de próprio punho (1Co 16.21; Gl 6.11; Cl 4.18; 2Ts 3.17)
  • 25. Alguns intérpretes ao escreverem a respeito da Epístola aos Romanos a classificam como sendo de natureza atemporal. Eles não estão errados, visto que ela foi inspirada pelo Espírito Santo e como tal transcende as barreiras do tempo. Romanos 1.7 nos mostra, de modo bem claro, o destinatário da epístola: “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Quem seria, pois, esses “todos que estais em Roma?”. Há uma disputa sobre os reais destinatários desta carta. Alguns argumentam que Paulo escreveu para os judeus radicados em Roma, enquanto outros defendem os cristãos gentílicos como sendo esses destinatários. Porém, Paulo escreveu à igreja de Roma. Uma igreja formada tanto por judeus como por gentios.
  • 26. Roma era a capital do mundo. É raro uma grande potência expressar compaixão por suas vítimas, mas quando Jerusalém caiu nas mãos dos romanos, em 70 d.C., foram cunhadas moedas muito comoventes. Uma destas trazia, de um lado, um soldado romano com a inscrição Judea Capta (a Judéia foi conquistada) e, do outro, uma mulher judia chorando sob uma árvore. Não sabemos quem fundou a igreja de Roma. Certamente não foi Pedro, ou qualquer dos outros apóstolos, já que Paulo dificilmente enviaria uma carta doutrinária a uma igreja que tivesse à sua frente um dos apóstolos. Nesta mesma Epístola ele diz que “não edifica sobre fundamento alheio” (Rm 15.20). Entende-se que foram visitantes de Roma que estiveram em Jerusalém durante a festa da Páscoa e se converteram no Pentecoste, voltaram a Roma levando a semente do Evangelho. Essa Igreja era predominantemente gentílica, e estava agindo de forma intolerante contra os cristãos judeus que obedeciam as regras alimentares e datas cerimoniais da tradição judaica. O núcleo dessa igreja formara-se, provavelmente, dos romanos que haviam estado em Jerusalém no dia de Pentecostes (At 2.10). Nesse período de 28 anos a igreja cresceu, com cristãos provindos de vários lugares, sendo alguns deles amigos e discípulos de Paulo. A carta serve, portanto, como uma carta de apresentação, na qual o Apóstolo expõe, de forma sistemática sua compreensão do evangelho de Cristo, do qual se chamava apóstolo. Ele não chegará a Roma senão três anos depois de sua famosa carta. Há boas razões para crer que esta carta tenha sido enviada a outras igrejas, além de Roma. Uma delas está na forma como termina o capítulo 15, fazendo crer que havia uma versão onde não constava o capítulo 16, pelo fato de este referir-se a pessoas conhecidas e tratar de assuntos bem particulares.
  • 27. “quando Paulo escreveu a carta à Igreja de Cristo em Roma, ainda não havia estado nesta cidade, mas já havia anunciado o evangelho ‘desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico’ (Rm 15.19). O apóstolo planejou visitar e pregar em Roma; esperava continuar a levar o evangelho ao ocidente, à Espanha” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1550).
  • 28.
  • 29. A Epístola de Paulo aos Romanos segue o modelo de outros documentos do primeiro século da era cristã. O esboço obedece à ordem desse tipo de documento, tendo sempre uma saudação e uma oração (Rm 1.1,7,8,16). Uma forma literária bastante comum nos dias de Paulo era a escrita em forma de diálogo. Platão, filósofo grego, por exemplo, escreveu dezenas deles. Todavia, como bem observou o especialista em Novo Testamento, Brodus D. Hale, essa forma literária dificilmente se ajusta ao modelo paulino. O que podemos observar na leitura de Romanos é o uso de diatribes por parte do apóstolo. Nesse modelo literário, que era um recurso muito usado pelos filósofos estoicos e cínicos, o autor valia-se de uma exposição crítica a respeito de alguma obra.
  • 30. Na antiguidade, tratados filosóficos eram colocados em forma de carta. Não são cartas de fato; na verdade a carta era uma arte literária. Exemplos para isso são as cartas de Sêneca ou de Cícero. Para essa forma literária foi se cristalizando o nome epístola. Ela deriva da palavra grega epistole, que significa carta. Como forma literária, no entanto, epístola não significa uma carta verdadeira, mas uma carta simulada. No âmbito desse tipo de escritos antigos, há tratados que, na sua extensão, são semelhantes às cartas maiores de Paulo (Romanos, 1 e 2 Coríntios). E as cartas de Paulo são epístolas? Na realidade não o são. Quem as lê no seu contexto, percebe que não são tratados em forma de carta. Há menções demais ao relacionamento pessoal entre o autor e os leitores. Esses escritos estão por demais interligados com a história de vida comum deles. As cartas de Paulo não são simuladas; elas são escritos reais de aconselhamento. Aspectos que são evidentes nas cartas de Paulo, nas outras cartas do NT necessitam de explicação em cada detalhe. Poderíamos considerar um ou outro escrito (por ex. Hebreus ou 1 João) um tratado em forma de carta, para o chamarmos de epístola.
  • 31. O conteúdo de Romanos trata de alguns temas bem específicos, como por exemplo, a pecaminosidade do homem, a salvação de Deus, a justificação pela fé e a graça divina. Logo depois das palavras de saudação observamos a seção que trata sobre a manifestação da justiça de Deus mediante a fé (Rm 1.18-4.25). Paulo mostra a necessidade espiritual que os gentios, judeus e toda a humanidade têm da salvação de Deus. Paulo também mostra nos capítulos 5 a 8 (5.1 — 8.39), a ação santificadora do Espirito Santo no processo da salvação. É destacado aqui o resultado prático do Evangelho na salvação do crente. Através do Espírito Santo o crente experimenta a paz com Deus. Nos capítulos 9 a 11 encontramos a teologia paulina a respeito do tratamento de Deus para com Israel, o seu povo. São revelados três aspectos do tratamento de Deus para com Israel - passado, presente e futuro. Na última seção Paulo mostra o lado prático do Evangelho na transformação de vidas (12 a 15.13). A conclusão da carta, tratando do empreendimento missionário do apóstolo e algumas recomendações finais, estende-se do capítulo 15.14 ao 16.27.
  • 32. Reprodução do artigo ‘Carta de São Paulo aos Romanos’, de autoria de Rubem Martins Amorese, disponível no site Monergismo: “O texto desta surpreendente epístola nos apresenta, de forma progressiva, a compreensão que seu autor tem da expressão de Habacuque 2:4: “O justo viverá pela sua fé”. Apresentando de outra forma esta expressão- chave, redigi-la-íamos, de forma livre, assim: “aquele que pela fé é justificado, terá vida eterna”. A Bíblia na Linguagem de Hoje fornece a seguinte tradução: “Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus”. A carta de Paulo aos Romanos, como um todo, pode ser dividida nas duas partes: uma parte doutrinária (capítulos 1 a 11) e outra prática (capítulos 12 a 16). Dentro da parte doutrinária, Paulo desenvolve de forma soberba seu tema introdutório, deixando para a parte prática recomendações de santidade. Essa primeira parte, divide-a ele em dois segmentos. O primeiro, trata da iniciativa de Deus em relação à redenção humana (“aquele que pela fé é justificado)”, onde desenvolve os temas da justiça de Deus em condenar o pecador, da indesculpabilidade humana, da justificação do pecador e da aceitabilidade do homem diante de Deus, através da fé. O segundo segmento, (“viverá”), fala da vida prometida aos justificados por Deus, incluindo aí as expectativas de Deus quanto à resposta humana à sua iniciativa de amor. Para desenvolver sua primeira parte do argumento, Paulo mostra que todos os homens precisam de salvação, porque, judeus ou não-judeus, todos são pecadores diante de Deus. Nesse movimento de raciocínio, o Apóstolo demonstra que tanto os homens depravados quanto os moralistas ou mesmo os religiosos são culpados diante de Deus. Uns pecaram sem conhecer a lei de Deus, e serão julgados de forma condizente; outros pecaram contra
  • 33. a lei de Deus, e serão julgados mediante a mesma. Dessa forma, Paulo conclui que “não há justo, nem sequer um” (3:10). Assim, se alguém tiver que ser justificado diante de Deus, não o será por meio de obras, mas tão somente pela sua graça, que é capaz de tornar justo o ímpio. Desta forma, Deus é apresentado como justo e justificador daquele que crê em Jesus. Segue-se, ainda na parte doutrinária, uma exposição do poder de Deus em santificar o crente (capítulos 5 a 8) onde apresenta os temas da paz com Deus, da união com Cristo, da libertação do domínio da lei, da vida no Espírito e da vitória pelo Deus da graça. Abre-se, então, um parêntesis no veio principal da argumentação do autor, onde se apresentam temas difíceis, relacionados à justiça de Deus na história humana (capítulos 9 a 11). Nesse parêntesis Paulo trata, com exemplos da história de Israel, da questão da soberania Divina, em contraposição à liberdade e responsabilidades humanas, colocando frente-à-frente, sem resolvê-los, temas aparentemente contraditórios e inconciliáveis como um Deus soberano que, todavia, responsabiliza o homem por seu mau caminho. Deixa, contudo, uma luz final, dizendo que o propósito final do Altíssimo é o de “usar de misericórdia para com todos” (11:32). Segue-se a parte prática da carta que, iniciando no capítulo 12, segue até ao final, com recomendações à santidade e obediência na vida diária coletiva e individual. Nesta parte, após uma introdução na qual apela por consagração integral do cristão (12:1, 2), desenvolve recomendações de que o cristão se faça servo, seja no uso adequado dos dons, seja no uso do amor que vence o mal (12:3- 21); de que o cristão se porte adequadamente como cidadão (13:1-14).
  • 34. Uma leitura cuidadosa de Romanos nos mostra que essa carta não possui apenas um único propósito, mas vários. O principal, segundo a Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal é “apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma”. Todavia, podemos também destacar os seguintes propósitos: o apóstolo deseja fazer da igreja romana uma base missionária a fim de que ele pudesse chegar até a Espanha (Rm 15.24,28); fica evidente também que o apóstolo está imbuído da defesa do Evangelho que ele pregava. Assim, as acusações de que Paulo promovia um anti-judaísmo não procedem, pois a carta também tem um propósito apologético e pastoral, como podemos verificar nos capítulos 14 e 15.
  • 35. Paulo não conhecia a igreja em Roma, entretanto, intentando ir à Espanha, evangelizar, (Rm 15.24) espera visitá-la no caminho, assim como tê-la como um apoio em sua empreitada. É uma carta para apresentar-se, isto é, discorrer sobre seu ministério e entendimento do evangelho, que são suas credenciais, assim como solicitar apoio financeiro e logístico para sua viagem missionária até a Espanha. Viagem esta que nunca aconteceu, Paulo foi a Roma como prisioneiro e lá foi morto. Paulo agradece a Deus pela fé dos romanos, que se tornou conhecida em todo o mundo. Paulo pedia que Deus permitisse sua visita a Roma. Este exemplo nos ensina uma lição importante sobre a oração. Paulo escreveu esta carta perto do final de sua terceira viagem, pouco antes de levar ofertas dos gentios aos irmãos necessitados em Jerusalém. Ele falou dos seus planos e da sua vontade de fazer outra viagem depois, passando por Roma e continuando até a Espanha (15.25-28). Naturalmente, ele orava a respeito desses planos. De fato, Paulo chegou a Roma aproximadamente três anos depois de enviar esta carta, mas não da maneira que ele imaginava. Ele foi preso em Jerusalém, ficou mais dois anos na prisão em Cesaréia, e chegou a Roma depois de uma viagem cheia de calamidades e perigos. Quando oramos, devemos lembrar que Deus sempre atende as orações dos fiéis, mas nem sempre da maneira que imaginamos!
  • 36. EPÍSTOLA AOS ROMANOS PROPÓSITO - Apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma. AUTORPaulo. DESTINATÁRIOS - Os cristãos em Roma e em todo o mund DATA - Provavelmente foi escrita em 57d.C., em Corinto quando Paulo preparava sua visita a Jerusalém. VERSÍCULO-CHAVE - “Sendo, pois, justificados, pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (5.1). PESSOAS-CHAVE - Paulo e Febe. LUGAR-CHAVE - Roma
  • 37.
  • 38. A Epístola aos Romanos é considerada a mais teológica dentre todas as outras escritas por Paulo. O forte conteúdo doutrinário desta carta é sem dúvida o mais completo do Novo Testamento. Romanos trata de alguns dos temas mais profundos do Cristianismo - as doutrinas da chamada eleição, da predestinação, da justificação, da glorificação e da herança eterna. Paulo mostra à igreja que o pecador pode encontrar a redenção na poderosa mensagem do Evangelho que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. A Carta aos Romanos revela que é por intermédio da graça de Deus, manifestada na pessoa bendita de Jesus Cristo, que o homem pode ver corrigido o seu relacionamento com o Criador. A velha natureza é subjugada na cruz e o Espírito Santo faz com que o poder da cruz agora emane na vida do crente.
  • 39. À medida que avançamos no estudo da Epístola de Paulo aos Romanos, duas afirmações doutrinárias tornam-se evidentes. Primeira, o homem é salvo mediante a graça de Deus, sem as obras da lei (Rm 3.24; 4.16; 5.2, 15 e 18). Segunda, a graça não autoriza o crente a pecar, para que seja manifestada com mais profusão. Pelo contrário, libera o homem do poder do pecado (Rm 5.20). O termo graça, é usado cerca de cem vezes nas epístolas paulinas. Destas, vinte e quatro aparecem apenas em Romanos. Na Antiga Aliança, o termo hebraico hesed corresponde ao sentido do Novo Testamento. Em diversas passagens é traduzido por “favor”, “misericórdia”, “bondade amorosa”, ou “graça que procede de Deus” (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 103.8; Jn 4.2).No contexto da doutrina da salvação, charis é o dom ou favor imerecido de Deus, mediante o qual os homens são salvos por meio de Cristo (Tt 2.14). Estudar a respeito da graça de Deus implica descrever os principais ramos da doutrina da salvação; o perdão, a salvação, a regeneração, o arrependimento e o amor divino. A graça de Deus é dinâmica. Não somente salva, mas vivifica aqueles que estão destruídos pelo pecado, capacitando-os a viver em santidade. O capítulo 6 de Romanos mostra que a vida cristã requer santidade. Na igreja em Roma, muitos acreditavam que, se a salvação é pela fé, então, cada um podia fazer o que bem desejasse. Se a lei não salva, temos algum compromisso com ela? Paulo, portanto, escreve para evitar o mal-entendido. Somos salvos pela graça, por meio da fé). No entanto, a fé não anula a lei, mas a estabelece.
  • 40. Não há dúvida de que a igreja de Roma, a quem a Epístola aos Romanos foi endereçada, experimentou uma tremenda renovação espiritual mediante a sua leitura. Todavia, o renovo espiritual advindo da leitura desta carta pode ser visto na vida de muitos crentes ao longo da história da Igreja. Tomemos como exemplo Agostinho, bispo de Hipona, que teve sua vida mudada quando leu Romanos 13.13. Por outro lado, Matinho Lutero, o grande reformador alemão, foi desafiado a romper com a tradição católica quando também leu a Carta aos Romanos. John Wesley também testemunhou forte renovação em sua vida através da leitura do comentário dessa Carta, escrita pelo Reformador.
  • 41. Podemos dizer, sem exageros, que Romanos foi responsável por levar Lutero à reforma. Lendo os versículos 16 e 17 do capítulo 1 desta carta, Lutero entendeu, pela iluminação do seu entendimento através do Espírito de Deus, que os homens só podem ser justos diante de Deus se Deus assim os declarar. O reformador alemão chamou esta epístola de ‘o principal livro do Novo Testamento e o mais puro Evangelho’. O impacto que as magistrais palavras desta carta causaram em Lutero fê-lo afixar na capela de Wittemberg suas ‘noventa e cinco teses’. Outros estudiosos e fiéis têm encontrado semelhante conforto e segurança salvífica ao perlustrar os temas doutrinários contidos em Romanos: A justiça divina; a universalidade do pecado; a fé; a salvação; a justificação; a santificação; Adão e Cristo; a salvação de Israel; e o ministério cristão. Antes mesmo do reformador, Romanos teve um papel primordial na conversão de Agostinho de Hipona. Não somente Lutero e Agostinho, mas também João Calvino deve ser lembrado quando se trata da importância histórica desta carta. Seu comentário de Romanos é ainda hoje estudado e levado em conta por sua excelência exegética e clareza. De fato, o próprio Calvino se vê em uma séria missão ao interpretar a escritura, declarando que isso não é um mero jogo.
  • 42. “Paulo destaca alguns aspectos principais na carta aos Romanos. A doutrina da salvação é apresentada dentro de alguns itens especiais: o teológico (1.18—5.11); o antropológico (5.12—8.39); o histórico (9.1—11.36) e o ético (12.1—15.33). Esse plano alcança toda a obra e contém verdades incontestáveis e irremovíveis. Na esfera teológica. Paulo apresenta a condição perdida dos homens, sem a mínima possibilidade de salvação por méritos próprios. Logo depois, Cristo é a solução, visto que, por meio de sua morte, todos podem ser justificados da condenação. O pecador é justificado mediante a obra expiatória de Jesus Cristo. Na esfera antropológica. A ilustração do primeiro e segundo Adão, coloca o crente de frente a uma nova realidade espiritual. O primeiro Adão foi vencido pelo pecado, mas o segundo o venceu por todos os homens. Em Cristo, o homem assume um novo regime de vida sob a orientação do Espírito Santo” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 8ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.17).
  • 43. Uma visão panorâmica da carta de Paulo aos Romanos permite-nos vislumbrar a terrível situação espiritual na qual se encontra a humanidade depois da Queda. É algo desesperador. Todavia, a Carta mostra, de forma clara, que Deus por intermédio do seu amor gracioso, que ultrapassa todo o entendimento, veio ao encontro dos pecadores para oferecer-lhes perdão e restauração através de Jesus Cristo, seu bendito Filho. É Ele que, através de seu sacrifício vicário, tirou a raça humana das trevas do pecado e deu a oportunidade ao pecador de viver uma nova vida no poder do Espírito Santo.
  • 44. A respeito da Carta aos Romanos, responda:  Quem é o autor da Epístola aos Romanos? O apóstolo Paulo. Quem auxiliou Paulo a escrever a Carta aos Romanos? Tércio.  Em que ano Paulo escreveu a epístola aos Romanos e em que cidade ele se encontrava? Paulo escreveu aos romanos provalvelmente entre os anos 56 e 57 d.C, quando se encontrava na próspera cidade de Corinto, capital da província romana de Acaia, no território da Grécia.  De acordo com a lição, quais os principais temas da Epístola aos Romanos? Romanos trata de alguns temas bem específi cos, como por exemplo, a pecaminosidade do homem, a salvação de Deus, a justificação pela fé e a graça divina.  Qual o propósito principal da Carta aos Romanos? Uma leitura cuidadosa de Romanos nos mostra que essa carta não possui apenas um único propósito, mas vários. O principal, segundo a Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal é “apresentar Paulo aos romanos e sintetizar a mensagem do apóstolo, antes de sua chegada a Roma”.
  • 45. A Epístola aos Romanos A mais famosa epístola do apóstolo Paulo foi escrita aproximadamente entre 57 e 58 d.C., com uma margem de erro de um ou dois anos, de acordo com o estudioso do Novo Testamento, D. A. Carson. O autor é Paulo, embora tenha sido Tércio quem escreveu a epístola, o amanuense do apóstolo (Rm 16.22). A carta foi destinada aos crentes, judeus e gentios, que constituíam a igreja em Roma (Rm 1.7,15). A maioria dos estudiosos concorda que havia pelo menos dois propósitos na epístola paulina: (1) missionário — O apóstolo se apresentaria à igreja para remover as suspeitas contra ele levantadas pelo partido judaico de Jerusalém a fim de impedi-lo a chegar à Europa, na Espanha; (2) Doutrinário — Expor os direitos e privilégios da salvação tanto dos judeus quanto dos gentios, pois, em Cristo, não haveria mais judeu nem grego, mas uma pessoa somente nascida de novo em Jesus Cristo (Rm 14.1-10). Por isso, o principal texto da Epístola aos Romanos é “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (1.17).