SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 63
Arte na Europa
nosegundoPós-
Guerra
*
O cenário Pós-
Guerra
• A Europa apresenta um cenário diferente dos
Estados Unidos
• Os artistas da velha geração chamavam atenção
– Não eram mais vistos como extremos
– A condenação nazista à sua arte, agora, aumentava a
sua reputação
• Por outro lado, um sentimento de mudança
estava no ar.
• Pablo Picasso
– Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de
los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz y Picasso
– Se destacou com o movimento cubista (1907) e não parou de
produzir
– Após a 2 Guerra Mundial, continuava a produzir com a mesma
intensidade
– Experimentava várias técnicas, realizou exposições, trabalhando
com outras linguagens (escultura por exemplo)
– A paráfrase foi crescente no artista
– As pinturas que antecedem sua morte se aproximam ainda mais
do expressionismo abstrato e as imagens são radicalmente
simplificadas
O cenário Pós-
Guerra
Pablo Picasso (1881 – 1973), Massacre in Corea (Massacre na Coréia), 1951. Óleo sobre tela, 109.9 x 169.5, Museu Picasso,
Paris.
Francisco Goya. Execução de 3 de maio de
1808. 1814. óleo sobre tela, 266x345 cm,
Museu do Prado, Madrid
Pablo Picasso (1881 – 1973),
Massacre in Corea (Massacre na
Coréia), 1951. Óleo sobre tela,
109.9 x 169.5, Museu Picasso, Paris.
Pablo Picasso, Auto Retrato, 1971
Pablo Picasso, Young Painter (jovem
pintor), 1971
Pablo Picasso, Picasso's
Final Auvre (), 1971
• Outros pintores da velha guarda continuam
trabalhando isoladamente como:
• George Braque (cubista)
– Trabalha com temática da ligação entre os pintores e a
parafernalha que envolve o trabalho do artista
• Fernand Léger (cubista e um dos primeiros a
experimentar a abstração)
– Pinta a paisagem industrial americana
– E posteriormente temas de entretenimento popular
O cenário Pós-
Guerra
Georges Braque, The Billiard Table, 1945
Georges Braque (1882 – 1963),
Studio IX (Estúdio IX),
1952-6. Óleo sobre tela 145.4 x
146. Galeria Maeght,
Paris, França.
Georges Braque, Amaryllis, 1958, gravura colorida
Fernand Léger (1881 – 1973), The Constructors (Os
construtores), 1950. Óleo sobre tela, 302.3 x 215.9. Museu
Fernand Léger, Biot.
• Henri Matisse (1869-1954) (Fovista)
– Continua a usar a cor como elemento de destaque em
suas obras
– Em 1941 sofre com duas cirurgias e câncer, o que o
coloca em uma cadeira de rodas , mas mesmo assim
ainda continua produzindo
– Começa a utilizar a técnica do papier dècoupé (peças
de papel coloridas de acordo com a especificação do
artista), depois recortadas e utilizadas na composição
– Esse método também implicou em grandes
simplificações.
O cenário Pós-
Guerra
Matisse em seu estúdio em
Nice, França. Fotografia de
Lydia Delectorskaya
Henri Matisse (1869 – 1954) The
Snail (O Caracol), 1943 Guache e
recorte e colagem, 726.4 x 983.
Tate Gallery, Londres, Inglaterra.
Henri Matisse. Zulma. 1950. Gouache em papel cortado e colado. 238 × 133 cm.
Statens Museum for Kunst,
Copenhagen
• Juan Miró (surrealismo)
– Telas grandes e simples influenciam os expressionistas
abstratos.
– Joga entre abstração e representação
– Forte uso de cores
• Max Ernest (surrealista)
– Também fica entre o abstrato e a apresentação
– Se distancia dos trabalhos que havia realizado
anteriormente
O cenário Pós-
Guerra
Juan Miró, Blue II (Azul II), 1961. Óleo sobre tela 269.2 x 355.6. Galeria Pierre Matisse, New York, EUA.
Max Ernest, Cry of the Seagull (Grito
da Gaivota), 1953. Óleo sobre Tela,
94.6 x 130.3. Coleção Francois de
Menil, Houston, Texas, EUA.
• O Realismo
– Não é um tema desprezado nesse pós-guerra
– A exploração dessa temática vem associada a ideia de que
os artistas devem assumir a responsabilidade de
participação na construção de um mundo melhor
– Contudo fica mais restrito apenas a alguns países da época
O cenário Pós-
Guerra
O Realismo é um movimento que iniciou na França, na primeira
metade do século XIX. Os artistas retratam pessoas e
acontecimentos, grande parte das vezes em grandes telas, a fim de
trazer importância ao assunto.
• Inglaterra
– Frank Auebach e Leon Kossof são dois nomes
importantes da época.
– Ambos foram discípulos do mesmo artista (David
Bomberg – influencia dos expressionistas)
– Ambos tratavam a pintura com grossas camadas
de tinta
– O acabamento não era regular
– Alcançam a “expressão da realidade”.
O cenário Pós-
Guerra
• Frank Auerbach:
• Retrata pessoas e a sociedade.
• Antigamente ele pintava por cima do trabalho anterior
(por isso as grossas camadas de tinta). Hoje ele faz esboços
a primeira vista
• A maioria dos modelos posam para ele toda semana,
alguns por anos (uma de suas modelos ele pintou por 23
anos)
• A pintura final é feita de uma vez só
O cenário Pós-
Guerra
Frank Auerbach, Self-portrait (Auto retrato) 1958. Frank
AuerbachCourtesy Daniel Katz Gallery, London and Marlborough
Fine Art
Frank Auerbach, Head of E.O.W. (cabeça de E.O.W.), 1959–60
Tate Gallery, Reino Unido
Frank Auerbach, Head of E.O.W. I (cabeça de E.O.W.
I) , 1960, Óleo em madeira
Frank Auerbach, Head of E.O.W. I (cabeça de E.O.W.
I) , 1960, Óleo em madeira (Detalhe)
Frank Auerbach, Morniington Crescent, 1965
Frank Auerbach ,Head of William Feaver, 2003
Leon Kossoff, Crayon, Building Site, Oxford Street, 1952. Charcoal and gouache on paper, 112 x
133,5 cm. Tate Gallery Collection
Leon Kossoff, Man in a Wheelchair, 1959–62. Óleo sobre madeira, 213,4 x
123,2 cm. Tate Gallery Collection
Leon Kossoff, Willesden Junction, Morning in October, 1971. Óleo sobre tela, 91,6 x 183,4 cm. Coleção particular
Leon Kossoff, Children’s Swimming Pool, Autumn Afternoon, 1971. Óleo sobre tela, 168 x 214 x 5,6 cm. Tate Gallery collection
• Outro artista que merece destaque nesse cenário
é o irlandês Francis Bacon:
– Descobre a pintura ao visitar uma exposição de
Picasso, em Paris
– Trabalha com a arte tradicional (materiais comuns)
– Disse não gostar muito de obras célebres como a
Monalisa, pois não dizem nada a ele
– A pintura abstrata lhe parece uma solução de
facilidade
– Se atraia principalmente por temas como: horror,
isolamento, angústia..
– Faleceu em 1992, vítima de pneumonia
O cenário Pós-
Guerra
Francis Bacon, Study after Velázquez: Pope Innocent X
(Estudo inspirado em Velázquez: Papa Inocêncio X), 1953.
Óleo sobre tela 152.5 x 118.1. Coleção Carter Burden,
Londres.
Francis Bacon, Study after Velázquez: Pope Innocent X
(Estudo inspirado em Velázquez: Papa Inocêncio X), 1953.
Óleo sobre tela 152.5 x 118.1. Coleção Carter Burden,
Londres.
Diego Velázquez, Papa Inocêncio X, 1649-50. Óleo sobre tela, 140x120
cm; Galleria Doria Pamphili, Roma
Francis Bacon, Crucifixion,1933. Murderme, London
Francis Bacon, A study for a figure at
the base of a crucifixion 1943-44,
óleo e pastel sobre tela, 94 × 74 cm,
Cortesia Murderme
Francis Bacon, Study for Portrait of Van Gogh IV, 1957. Óleo
sobre tela, 152,4 x 116,8 cm
Francis Bacon, Figure with meat,
1954. Óleo sobre tela, 129,9x121,9
cm, The Art Institute of Chicago,
Harriott A Fox Fund
Francis Bacon, Três estudos para uma crucificação, 1962. Óleo com areia sobre tela, 1,98x1,45 (cada painel), Museu Guggenheim, Nova York
Francis Bacon, Three Studies of Lucian Freud, 1969, óleo sobre tela, Elaine Wynn
• Voltando para a França destaca-se: Balthasar Klossowski,
conhecido pelo pseudônimo de Balthus
– Segue uma linha de técnicas próxima a Bacon, mais
figurativa
– Também trabalha bastante com questões simbólicas
– O tema de uma adolescente, muitas vezes nua, em suas
obras é recorrente.
– Muitas fotografias foram feitas para compor suas obras
“Devo reiterar que o suposto tema da adolescente lânguida ... não tem
relação alguma com obsessão sexual, exceto, talvez, nos olhos de
quem a vê". "Eu pinto anjos. Todas minhas figuras femininas são anjos,
aparições. As pessoas pensam que é erotismo, o que é um absurdo.
Minhas pinturas são essencialmente e profundamente religiosas"
O cenário Pós-
Guerra
Balthus, Still Life with a Figure, 1940. Óleo sobre papel aplicado sobre madeira, 72,9 x 92,8 cm. Tate Gallery
Balthus, Dormeuse (original) - Sleeping Girl ( garota dormindo),1943. Óleo sobre papelão, 79,7 x 98,4 cm. Tate gallery
Balthus, Nude on a Chaise Longue, 1950, Paris and DACS, London
Balthus, Thérèse Dreaming (Thérèse blanchard ),
1938, The metropolitan museum of art, jacques
and natasha gelman collection
Balthus, Thérèse on a Bench Seat, 1939
Balthus, The Bedroom (O Quarto), 1954. Óleo sobre tela, 270 x 330. Coleção Privada.
• Ainda em Paris, surge a chamada “Geração do meio”
– Esperava-se que eles fizesse várias coisas contraditórias ao mesmo
tempo, como continuar a revolução modernista e manter o prestígio
de Paris nas artes
Mas note-se: se, renunciando à linguagem para reduzir-se ao puro ato, a arte européia
renuncia à função que tivera numa civilização do conhecimento, que colocava o agir
na dependência do conhecer, o ato artístico dos americanos, por seu lado, insere-se,
com uma intensa força contestatória, numa civilização pragmatista, de ação (Ghizzi,
2005).
– Destaca-se os artistas Jean Fautrier e Edouard Pignon
– Fautrier era o mais velho. Faz uma exposição em 1945 com uma série
de gravuras denominadas “reféns”
– O mais importante desse grupo é que, mesmo antes da influência do
expressionismo abstrato americano chegasse a França, essas obras já
davam passos em direção à arte sem forma (estilo que caracterizou a
década seguinte)
O cenário Pós-
Guerra
Jean Fautrier, Head of a Hostage
(Cabeça de um refém), 1943–4.,
Chumbo em base de másmore, 54 x
29,5 x 31 cm, 25.2 kg
Jean Fautrier, Hostages on a Black Ground 1946, published c.1960–4. gravura em papel, 24,2 x 32,7 cm
Jean Faurtrier (1897 – 1964), Hostage (Refém), 1945.
27.3 x 21.6. Coleção privada, Londres, Inglaterra.
Edouard Pignon, Auto retrato com paleta, 1928. Óleo sobre tela
62 x 46 cm. Coleção Privada
Edouard Pignon, Os homens ao redor da mesa, 1938. Óleo sobre tela, 114 x 146 cm. Coleção particular
Edouard Pignon, Catalão com tigela, 1946. Óleo sobre tela, 46x55 cm, Coleção Privada
Edouard Pignon (1905 – 93), The Miner (O mineiro),
1949. Óleo sobre tela 92.1 x 73 cm. Tate Gallery,
Londres, Inglaterra.
• No final dos anos 40 e 50 alguns artistas experimentam
um tipo de pintura diferente da tradicional e tende
para algo semelhante ao expressionismo abstrato
americano
• Desse período destaca-se o alemão Alfred Otto
Wolfgang Schulze Wols (1913-51): Um dos artistas
europeus que mais se aproxima dessa arte
– Foi aluno da Bauhaus
– Nos anos 30 estabelece um vínculo com o surrealismo
– Trabalhou como fotógrafo
– Nos últimos anos de sua vida se interessou pela substância
da pintura
O cenário Pós-
Guerra
Wols, Sem título. 1944-5. Grafite, aquarela e guache sobre papel, 9,1x13,5 cm. Tate Gallery, Londres
Wols (1913 – 51, Alemanha), The Blue Pomegranate
(Romã Azul), 1946. Óleo sobre tela 46 x 33. Coleção
Michel Couturier, Paris, França.
• Georges Mathieu:
– Francês
– Arte semelhante a action Painting americana,
contudo desenvolveu seu estilo caligráfico de
modo independente
– Uma das principais diferenças é a separação entre
imagem e fundo
O cenário Pós-
Guerra
George Mathieu, Théorème d'Alexandroff (1955). Óleo sobre tela 97x162 cm
George Mathieu, sem título (1959). Óleo sobre tela 96.5 x 161.3 cm. Guggenheim Museum, Nova York
George Mathieu, Painting (pintando), 1952. Óleo sobre tela 200 x 299.7 cm. Guggenheim Museum, Nova York

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Expressionismo abstrato oficial
Expressionismo abstrato oficialExpressionismo abstrato oficial
Expressionismo abstrato oficialKaroline Oliveira
 
Joseph Niépce | Fotografia
Joseph Niépce | FotografiaJoseph Niépce | Fotografia
Joseph Niépce | Fotografiatculhix
 
Momentos memoráveis - Fotografia fine art
Momentos memoráveis - Fotografia fine artMomentos memoráveis - Fotografia fine art
Momentos memoráveis - Fotografia fine artDarlan Ferrari
 
Momentos Memoráveis - Fotografia Publicitária
Momentos Memoráveis - Fotografia PublicitáriaMomentos Memoráveis - Fotografia Publicitária
Momentos Memoráveis - Fotografia PublicitáriaAOtaki
 
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August Sander
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August SanderEdward Weston, Albert Renger-Patzsch, August Sander
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August SanderChristiane Henrique
 
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJ
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJEncontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJ
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJJoaquim Netto
 
U23 momentos memoraveis boudoir
U23 momentos memoraveis boudoirU23 momentos memoraveis boudoir
U23 momentos memoraveis boudoirSchânya Maximiano
 
Artistas Pós Modernos
Artistas Pós ModernosArtistas Pós Modernos
Artistas Pós ModernosIpsun
 
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdf
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdfEvolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdf
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdfJanete Garcia de Freitas
 
Retrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXRetrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXOswaldo Hernandez
 
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia Julia Dantas
 
Joseph nicéphore niépce
Joseph nicéphore niépceJoseph nicéphore niépce
Joseph nicéphore niépceTiago Pereira
 
Arte contemporânea novas linguagens 2012
Arte contemporânea novas linguagens 2012Arte contemporânea novas linguagens 2012
Arte contemporânea novas linguagens 2012soniamarys
 
Momentos memoráveis - O nu
Momentos memoráveis - O nuMomentos memoráveis - O nu
Momentos memoráveis - O nuAndressa Garcia
 
Fine Art - Momentos Memoráveis
Fine Art - Momentos MemoráveisFine Art - Momentos Memoráveis
Fine Art - Momentos MemoráveisAmanda Petry
 

Mais procurados (20)

Expressionismo abstrato oficial
Expressionismo abstrato oficialExpressionismo abstrato oficial
Expressionismo abstrato oficial
 
Joseph Niépce | Fotografia
Joseph Niépce | FotografiaJoseph Niépce | Fotografia
Joseph Niépce | Fotografia
 
Momentos memoráveis - Fotografia fine art
Momentos memoráveis - Fotografia fine artMomentos memoráveis - Fotografia fine art
Momentos memoráveis - Fotografia fine art
 
Momentos Memoráveis - Fotografia Publicitária
Momentos Memoráveis - Fotografia PublicitáriaMomentos Memoráveis - Fotografia Publicitária
Momentos Memoráveis - Fotografia Publicitária
 
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August Sander
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August SanderEdward Weston, Albert Renger-Patzsch, August Sander
Edward Weston, Albert Renger-Patzsch, August Sander
 
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJ
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJEncontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJ
Encontro Fotografia Moderna & Contemporânea - EBA - UFRJ
 
U23 momentos memoraveis boudoir
U23 momentos memoraveis boudoirU23 momentos memoraveis boudoir
U23 momentos memoraveis boudoir
 
André kertész fotografia
André kertész fotografiaAndré kertész fotografia
André kertész fotografia
 
Artistas Pós Modernos
Artistas Pós ModernosArtistas Pós Modernos
Artistas Pós Modernos
 
Philips Halsman
Philips HalsmanPhilips Halsman
Philips Halsman
 
Picasso
PicassoPicasso
Picasso
 
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdf
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdfEvolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdf
Evolução da fotografia artes- patrícia- 9ºano pdfpdf
 
Atividade de arte Historia do cinema
Atividade de arte Historia do cinemaAtividade de arte Historia do cinema
Atividade de arte Historia do cinema
 
Retrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIXRetrato fotográfico no século XIX
Retrato fotográfico no século XIX
 
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia
Fotojornalismo I - Aula 2 - História da Fotografia
 
Joseph nicéphore niépce
Joseph nicéphore niépceJoseph nicéphore niépce
Joseph nicéphore niépce
 
Arte contemporânea novas linguagens 2012
Arte contemporânea novas linguagens 2012Arte contemporânea novas linguagens 2012
Arte contemporânea novas linguagens 2012
 
Momentos memoráveis - O nu
Momentos memoráveis - O nuMomentos memoráveis - O nu
Momentos memoráveis - O nu
 
Man Ray
Man RayMan Ray
Man Ray
 
Fine Art - Momentos Memoráveis
Fine Art - Momentos MemoráveisFine Art - Momentos Memoráveis
Fine Art - Momentos Memoráveis
 

Semelhante a Arte Europeia no Pós-Guerra

Aula 10 Expressionismo Abstrato
Aula 10  Expressionismo AbstratoAula 10  Expressionismo Abstrato
Aula 10 Expressionismo AbstratoAline Okumura
 
História da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoHistória da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoPaula Poiet
 
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdfeduardoalves354978
 
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdfeduardoalves354978
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictóricaPaula Poiet
 
Minimalismo, Arte pop, Arte conceitual, Instalação, Performance, e Land Art.
Minimalismo,Arte pop, Arte conceitual,Instalação,Performance, e Land Art.Minimalismo,Arte pop, Arte conceitual,Instalação,Performance, e Land Art.
Minimalismo, Arte pop, Arte conceitual, Instalação, Performance, e Land Art.Hebert Barbosa
 
História da arte iv
História da arte ivHistória da arte iv
História da arte ivPaula Poiet
 
POP ART, OP ART & LAND ART
POP ART, OP ART & LAND ARTPOP ART, OP ART & LAND ART
POP ART, OP ART & LAND ARTdanf97
 
Impressionismo.pptx
Impressionismo.pptxImpressionismo.pptx
Impressionismo.pptxbigasilva
 
Expressionismo - Uma Linguagem Modernista
Expressionismo - Uma Linguagem ModernistaExpressionismo - Uma Linguagem Modernista
Expressionismo - Uma Linguagem ModernistaKelly Ziinha
 
Ensino Médio- As muitas linguagens da arte contemporânea
 Ensino Médio-   As muitas linguagens da arte contemporânea Ensino Médio-   As muitas linguagens da arte contemporânea
Ensino Médio- As muitas linguagens da arte contemporâneaArtesElisa
 
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoAula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoMarcio Duarte
 

Semelhante a Arte Europeia no Pós-Guerra (20)

Aula 10 Expressionismo Abstrato
Aula 10  Expressionismo AbstratoAula 10  Expressionismo Abstrato
Aula 10 Expressionismo Abstrato
 
Vanguardas2019.
Vanguardas2019.Vanguardas2019.
Vanguardas2019.
 
História da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoHistória da arte II: Realismo
História da arte II: Realismo
 
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
 
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
100022681-Semana-de-Arte-Moderna.pdf
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
 
pop art.pptx
pop art.pptxpop art.pptx
pop art.pptx
 
Minimalismo, Arte pop, Arte conceitual, Instalação, Performance, e Land Art.
Minimalismo,Arte pop, Arte conceitual,Instalação,Performance, e Land Art.Minimalismo,Arte pop, Arte conceitual,Instalação,Performance, e Land Art.
Minimalismo, Arte pop, Arte conceitual, Instalação, Performance, e Land Art.
 
História da arte iv
História da arte ivHistória da arte iv
História da arte iv
 
POP ART, OP ART & LAND ART
POP ART, OP ART & LAND ARTPOP ART, OP ART & LAND ART
POP ART, OP ART & LAND ART
 
Impressionismo.pptx
Impressionismo.pptxImpressionismo.pptx
Impressionismo.pptx
 
Arte Século XX
Arte Século XXArte Século XX
Arte Século XX
 
Expressionismo - Uma Linguagem Modernista
Expressionismo - Uma Linguagem ModernistaExpressionismo - Uma Linguagem Modernista
Expressionismo - Uma Linguagem Modernista
 
Flexor, samson
Flexor, samsonFlexor, samson
Flexor, samson
 
Ensino Médio- As muitas linguagens da arte contemporânea
 Ensino Médio-   As muitas linguagens da arte contemporânea Ensino Médio-   As muitas linguagens da arte contemporânea
Ensino Médio- As muitas linguagens da arte contemporânea
 
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoAula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
 
Sabixão andywarhol1
Sabixão andywarhol1Sabixão andywarhol1
Sabixão andywarhol1
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 
Arte pop
Arte popArte pop
Arte pop
 
Pop Arte
Pop ArtePop Arte
Pop Arte
 

Mais de Paula Poiet

Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Paula Poiet
 
Colours pencils strawberry
Colours pencils strawberryColours pencils strawberry
Colours pencils strawberryPaula Poiet
 
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Paula Poiet
 
DdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoDdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arteHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de artePaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...Paula Poiet
 
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...Paula Poiet
 
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígenaPaula Poiet
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesPaula Poiet
 

Mais de Paula Poiet (20)

Pontilhismo
PontilhismoPontilhismo
Pontilhismo
 
Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait Drawing faces - Portrait
Drawing faces - Portrait
 
Gouache
GouacheGouache
Gouache
 
Colours pencils strawberry
Colours pencils strawberryColours pencils strawberry
Colours pencils strawberry
 
White charcoal
White charcoalWhite charcoal
White charcoal
 
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
Golden Ratio: Definitions and Applications on Graphical Representations
 
DdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpoDdO - Modelo corpo
DdO - Modelo corpo
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Aulas 2 - 3 e 4
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - IntroduçãoHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Introdução
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informalHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Abstração informal
 
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arteHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): arte acadêmicas ...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
3 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): O Brasil Imagi...
 
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
2 História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Arte indígena
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantesHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Artistas viajantes
 

Arte Europeia no Pós-Guerra

  • 2. O cenário Pós- Guerra • A Europa apresenta um cenário diferente dos Estados Unidos • Os artistas da velha geração chamavam atenção – Não eram mais vistos como extremos – A condenação nazista à sua arte, agora, aumentava a sua reputação • Por outro lado, um sentimento de mudança estava no ar.
  • 3. • Pablo Picasso – Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz y Picasso – Se destacou com o movimento cubista (1907) e não parou de produzir – Após a 2 Guerra Mundial, continuava a produzir com a mesma intensidade – Experimentava várias técnicas, realizou exposições, trabalhando com outras linguagens (escultura por exemplo) – A paráfrase foi crescente no artista – As pinturas que antecedem sua morte se aproximam ainda mais do expressionismo abstrato e as imagens são radicalmente simplificadas O cenário Pós- Guerra
  • 4. Pablo Picasso (1881 – 1973), Massacre in Corea (Massacre na Coréia), 1951. Óleo sobre tela, 109.9 x 169.5, Museu Picasso, Paris.
  • 5. Francisco Goya. Execução de 3 de maio de 1808. 1814. óleo sobre tela, 266x345 cm, Museu do Prado, Madrid Pablo Picasso (1881 – 1973), Massacre in Corea (Massacre na Coréia), 1951. Óleo sobre tela, 109.9 x 169.5, Museu Picasso, Paris.
  • 6. Pablo Picasso, Auto Retrato, 1971
  • 7. Pablo Picasso, Young Painter (jovem pintor), 1971
  • 9. • Outros pintores da velha guarda continuam trabalhando isoladamente como: • George Braque (cubista) – Trabalha com temática da ligação entre os pintores e a parafernalha que envolve o trabalho do artista • Fernand Léger (cubista e um dos primeiros a experimentar a abstração) – Pinta a paisagem industrial americana – E posteriormente temas de entretenimento popular O cenário Pós- Guerra
  • 10. Georges Braque, The Billiard Table, 1945
  • 11. Georges Braque (1882 – 1963), Studio IX (Estúdio IX), 1952-6. Óleo sobre tela 145.4 x 146. Galeria Maeght, Paris, França.
  • 12. Georges Braque, Amaryllis, 1958, gravura colorida
  • 13. Fernand Léger (1881 – 1973), The Constructors (Os construtores), 1950. Óleo sobre tela, 302.3 x 215.9. Museu Fernand Léger, Biot.
  • 14. • Henri Matisse (1869-1954) (Fovista) – Continua a usar a cor como elemento de destaque em suas obras – Em 1941 sofre com duas cirurgias e câncer, o que o coloca em uma cadeira de rodas , mas mesmo assim ainda continua produzindo – Começa a utilizar a técnica do papier dècoupé (peças de papel coloridas de acordo com a especificação do artista), depois recortadas e utilizadas na composição – Esse método também implicou em grandes simplificações. O cenário Pós- Guerra
  • 15. Matisse em seu estúdio em Nice, França. Fotografia de Lydia Delectorskaya
  • 16. Henri Matisse (1869 – 1954) The Snail (O Caracol), 1943 Guache e recorte e colagem, 726.4 x 983. Tate Gallery, Londres, Inglaterra.
  • 17. Henri Matisse. Zulma. 1950. Gouache em papel cortado e colado. 238 × 133 cm. Statens Museum for Kunst, Copenhagen
  • 18. • Juan Miró (surrealismo) – Telas grandes e simples influenciam os expressionistas abstratos. – Joga entre abstração e representação – Forte uso de cores • Max Ernest (surrealista) – Também fica entre o abstrato e a apresentação – Se distancia dos trabalhos que havia realizado anteriormente O cenário Pós- Guerra
  • 19. Juan Miró, Blue II (Azul II), 1961. Óleo sobre tela 269.2 x 355.6. Galeria Pierre Matisse, New York, EUA.
  • 20. Max Ernest, Cry of the Seagull (Grito da Gaivota), 1953. Óleo sobre Tela, 94.6 x 130.3. Coleção Francois de Menil, Houston, Texas, EUA.
  • 21. • O Realismo – Não é um tema desprezado nesse pós-guerra – A exploração dessa temática vem associada a ideia de que os artistas devem assumir a responsabilidade de participação na construção de um mundo melhor – Contudo fica mais restrito apenas a alguns países da época O cenário Pós- Guerra O Realismo é um movimento que iniciou na França, na primeira metade do século XIX. Os artistas retratam pessoas e acontecimentos, grande parte das vezes em grandes telas, a fim de trazer importância ao assunto.
  • 22. • Inglaterra – Frank Auebach e Leon Kossof são dois nomes importantes da época. – Ambos foram discípulos do mesmo artista (David Bomberg – influencia dos expressionistas) – Ambos tratavam a pintura com grossas camadas de tinta – O acabamento não era regular – Alcançam a “expressão da realidade”. O cenário Pós- Guerra
  • 23. • Frank Auerbach: • Retrata pessoas e a sociedade. • Antigamente ele pintava por cima do trabalho anterior (por isso as grossas camadas de tinta). Hoje ele faz esboços a primeira vista • A maioria dos modelos posam para ele toda semana, alguns por anos (uma de suas modelos ele pintou por 23 anos) • A pintura final é feita de uma vez só O cenário Pós- Guerra
  • 24. Frank Auerbach, Self-portrait (Auto retrato) 1958. Frank AuerbachCourtesy Daniel Katz Gallery, London and Marlborough Fine Art
  • 25. Frank Auerbach, Head of E.O.W. (cabeça de E.O.W.), 1959–60 Tate Gallery, Reino Unido
  • 26. Frank Auerbach, Head of E.O.W. I (cabeça de E.O.W. I) , 1960, Óleo em madeira Frank Auerbach, Head of E.O.W. I (cabeça de E.O.W. I) , 1960, Óleo em madeira (Detalhe)
  • 27. Frank Auerbach, Morniington Crescent, 1965
  • 28. Frank Auerbach ,Head of William Feaver, 2003
  • 29. Leon Kossoff, Crayon, Building Site, Oxford Street, 1952. Charcoal and gouache on paper, 112 x 133,5 cm. Tate Gallery Collection
  • 30. Leon Kossoff, Man in a Wheelchair, 1959–62. Óleo sobre madeira, 213,4 x 123,2 cm. Tate Gallery Collection
  • 31. Leon Kossoff, Willesden Junction, Morning in October, 1971. Óleo sobre tela, 91,6 x 183,4 cm. Coleção particular
  • 32. Leon Kossoff, Children’s Swimming Pool, Autumn Afternoon, 1971. Óleo sobre tela, 168 x 214 x 5,6 cm. Tate Gallery collection
  • 33. • Outro artista que merece destaque nesse cenário é o irlandês Francis Bacon: – Descobre a pintura ao visitar uma exposição de Picasso, em Paris – Trabalha com a arte tradicional (materiais comuns) – Disse não gostar muito de obras célebres como a Monalisa, pois não dizem nada a ele – A pintura abstrata lhe parece uma solução de facilidade – Se atraia principalmente por temas como: horror, isolamento, angústia.. – Faleceu em 1992, vítima de pneumonia O cenário Pós- Guerra
  • 34. Francis Bacon, Study after Velázquez: Pope Innocent X (Estudo inspirado em Velázquez: Papa Inocêncio X), 1953. Óleo sobre tela 152.5 x 118.1. Coleção Carter Burden, Londres.
  • 35. Francis Bacon, Study after Velázquez: Pope Innocent X (Estudo inspirado em Velázquez: Papa Inocêncio X), 1953. Óleo sobre tela 152.5 x 118.1. Coleção Carter Burden, Londres. Diego Velázquez, Papa Inocêncio X, 1649-50. Óleo sobre tela, 140x120 cm; Galleria Doria Pamphili, Roma
  • 37. Francis Bacon, A study for a figure at the base of a crucifixion 1943-44, óleo e pastel sobre tela, 94 × 74 cm, Cortesia Murderme
  • 38. Francis Bacon, Study for Portrait of Van Gogh IV, 1957. Óleo sobre tela, 152,4 x 116,8 cm
  • 39. Francis Bacon, Figure with meat, 1954. Óleo sobre tela, 129,9x121,9 cm, The Art Institute of Chicago, Harriott A Fox Fund
  • 40. Francis Bacon, Três estudos para uma crucificação, 1962. Óleo com areia sobre tela, 1,98x1,45 (cada painel), Museu Guggenheim, Nova York
  • 41. Francis Bacon, Three Studies of Lucian Freud, 1969, óleo sobre tela, Elaine Wynn
  • 42. • Voltando para a França destaca-se: Balthasar Klossowski, conhecido pelo pseudônimo de Balthus – Segue uma linha de técnicas próxima a Bacon, mais figurativa – Também trabalha bastante com questões simbólicas – O tema de uma adolescente, muitas vezes nua, em suas obras é recorrente. – Muitas fotografias foram feitas para compor suas obras “Devo reiterar que o suposto tema da adolescente lânguida ... não tem relação alguma com obsessão sexual, exceto, talvez, nos olhos de quem a vê". "Eu pinto anjos. Todas minhas figuras femininas são anjos, aparições. As pessoas pensam que é erotismo, o que é um absurdo. Minhas pinturas são essencialmente e profundamente religiosas" O cenário Pós- Guerra
  • 43. Balthus, Still Life with a Figure, 1940. Óleo sobre papel aplicado sobre madeira, 72,9 x 92,8 cm. Tate Gallery
  • 44. Balthus, Dormeuse (original) - Sleeping Girl ( garota dormindo),1943. Óleo sobre papelão, 79,7 x 98,4 cm. Tate gallery
  • 45. Balthus, Nude on a Chaise Longue, 1950, Paris and DACS, London
  • 46. Balthus, Thérèse Dreaming (Thérèse blanchard ), 1938, The metropolitan museum of art, jacques and natasha gelman collection
  • 47. Balthus, Thérèse on a Bench Seat, 1939
  • 48. Balthus, The Bedroom (O Quarto), 1954. Óleo sobre tela, 270 x 330. Coleção Privada.
  • 49. • Ainda em Paris, surge a chamada “Geração do meio” – Esperava-se que eles fizesse várias coisas contraditórias ao mesmo tempo, como continuar a revolução modernista e manter o prestígio de Paris nas artes Mas note-se: se, renunciando à linguagem para reduzir-se ao puro ato, a arte européia renuncia à função que tivera numa civilização do conhecimento, que colocava o agir na dependência do conhecer, o ato artístico dos americanos, por seu lado, insere-se, com uma intensa força contestatória, numa civilização pragmatista, de ação (Ghizzi, 2005). – Destaca-se os artistas Jean Fautrier e Edouard Pignon – Fautrier era o mais velho. Faz uma exposição em 1945 com uma série de gravuras denominadas “reféns” – O mais importante desse grupo é que, mesmo antes da influência do expressionismo abstrato americano chegasse a França, essas obras já davam passos em direção à arte sem forma (estilo que caracterizou a década seguinte) O cenário Pós- Guerra
  • 50. Jean Fautrier, Head of a Hostage (Cabeça de um refém), 1943–4., Chumbo em base de másmore, 54 x 29,5 x 31 cm, 25.2 kg
  • 51. Jean Fautrier, Hostages on a Black Ground 1946, published c.1960–4. gravura em papel, 24,2 x 32,7 cm
  • 52. Jean Faurtrier (1897 – 1964), Hostage (Refém), 1945. 27.3 x 21.6. Coleção privada, Londres, Inglaterra.
  • 53. Edouard Pignon, Auto retrato com paleta, 1928. Óleo sobre tela 62 x 46 cm. Coleção Privada
  • 54. Edouard Pignon, Os homens ao redor da mesa, 1938. Óleo sobre tela, 114 x 146 cm. Coleção particular
  • 55. Edouard Pignon, Catalão com tigela, 1946. Óleo sobre tela, 46x55 cm, Coleção Privada
  • 56. Edouard Pignon (1905 – 93), The Miner (O mineiro), 1949. Óleo sobre tela 92.1 x 73 cm. Tate Gallery, Londres, Inglaterra.
  • 57. • No final dos anos 40 e 50 alguns artistas experimentam um tipo de pintura diferente da tradicional e tende para algo semelhante ao expressionismo abstrato americano • Desse período destaca-se o alemão Alfred Otto Wolfgang Schulze Wols (1913-51): Um dos artistas europeus que mais se aproxima dessa arte – Foi aluno da Bauhaus – Nos anos 30 estabelece um vínculo com o surrealismo – Trabalhou como fotógrafo – Nos últimos anos de sua vida se interessou pela substância da pintura O cenário Pós- Guerra
  • 58. Wols, Sem título. 1944-5. Grafite, aquarela e guache sobre papel, 9,1x13,5 cm. Tate Gallery, Londres
  • 59. Wols (1913 – 51, Alemanha), The Blue Pomegranate (Romã Azul), 1946. Óleo sobre tela 46 x 33. Coleção Michel Couturier, Paris, França.
  • 60. • Georges Mathieu: – Francês – Arte semelhante a action Painting americana, contudo desenvolveu seu estilo caligráfico de modo independente – Uma das principais diferenças é a separação entre imagem e fundo O cenário Pós- Guerra
  • 61. George Mathieu, Théorème d'Alexandroff (1955). Óleo sobre tela 97x162 cm
  • 62. George Mathieu, sem título (1959). Óleo sobre tela 96.5 x 161.3 cm. Guggenheim Museum, Nova York
  • 63. George Mathieu, Painting (pintando), 1952. Óleo sobre tela 200 x 299.7 cm. Guggenheim Museum, Nova York

Notas do Editor

  1. Paráfrase = Releitura
  2. Braque fundou o cubismo juntamente com Picasso
  3. Seus motivos são fixados com grande organização e rigor. Não deixa nada ao acaso e nem à improvisação. Seu trabalho reflete
  4. Próximo a sua morte começa a pintar flores e pássaros.. Morre em 1963
  5. Essa técnica que permite que ele continue a produzir e criar peças enormes ainda na velhice
  6. Um dos mais abstratos trabalhos desse período
  7. Não quer dizer que ele tenha um numero absurdo de obras, Para Cada pintura ele faz cerca de 20 – 50 – 200 tentativas.
  8. Kossoff retratava a “vida acontecendo”
  9. Filósofo do Século XVI Picasso não influenciou sua arte na forma de concepção ou tratamento de formas, mas ajudou o artista a ver possibilidade na arte da pintura.
  10. Quase um fantasma
  11. US$ 142 milhões de dólares em um leilão em Londres 20/11/2013
  12. Ambos usam do simbolismo de figuras
  13. This oil painting is dominated by an arrangement of still life on a tabletop. To the far right of the table, an enigmatic, young female figure appears in profile. She is cut off sharply at the image’s right border so that only her head, with its wavy, reddish hair, her hands, and one yellow-green sleeve, are visible. The composition has an underlying structure of lines, which include the vertical stripes of the wallpaper in the background and the table’s horizontal and diagonal edges. These produce a sense of order and definition although the space that the table and the girl occupy is ambiguous and strangely compressed. The girl supports herself with one hand on the table while the other hand rests on, or, perhaps, draws back, a dark red and gold curtain to the right. She appears to lean into the scene, bending her head forward and locking her gaze on the table’s surface. On the far left, is an elaborate, stemmed fruit bowl, from which several green and red apples with leafy stalks seem about to tumble. A wine glass stands to the right, and next to it, still further to the right, is a hunk of bread, which has a knife placed suggestively into it. The handle of the knife is positioned so close to the hand of the female figure they almost seem to touch.  Balthus painted Still Life with a Figure while staying in the small village of Vernatel in the Savoie region of France where he moved from Paris in June 1940 following the German invasion of the country. Accompanied by his wife, Antoinette de Watteville, the artist stayed at a house called Champrovent, where he had spent holidays in the 1930s. Having served in the French army at the outset of the war and suffered a nervous breakdown, he felt the therapeutic effect of the move to the countryside intensely. In July 1940 the artist wrote: ‘In an almost miraculous way, the ability to work has been restored to me in the midst of these horrors’ (quoted in Wilson, p.84). For the domestic setting of Still Life with a Figure, Balthus probably used the interior of Champrovent, as in other paintings of this period. The silvery-red fruit bowl features in works of the period, including, The Greedy Child (L’Enfant gourmand)1940, private collection, and The Living Room (Le Salon) 1941–3, Minneapolis Institute of Arts (reproduced in Jean Clair (ed.), Balthus, London 2001, fig.1 p.274, and in Rewald, 1984, p.103, respectively).  Balthus’s characteristic realism and his use of deep and rich tones recall a long-standing interest in Dutch still life and Old Master paintings, works he first encountered on visits to the Louvre as a young man. He painted Still Life with a Figure on paper mounted on board rather than on canvas, which might have been the result of economic constraints or because supplies were limited in rural, war-torn France. Balthus varied his level of paint application between thicker and thinner layers to increase the impression of three-dimensionality. Some over-painting indicates that he changed his mind about various small but significant compositional elements, such as the inclusion of a single apple on the table between the glass and the fruit bowl. The careful arrangement of still life and the ambiguous female figure together produce an uncanny and unsettling effect. Objects seem to be imbued with symbolic, perhaps sacred, significance: bread and a wine glass on a lace cloth suggest the Eucharistic sacrament, and the combination of apples and a curious young woman evoke the biblical story of Eve. The artist used the motif of a knife thrust into a piece of bread, which suggests an underlying violence, in the earlier Still Life (Nature Morte) 1937 (Wadsworth Atheneum, Hartford), in which various domestic items – including one upright and stoppered carafe, another carafe with a broken opening, and a hammer – are arranged on a tabletop, and in the slightly later Girl in Green and Red [Girl with a Candlestick] (Jeune fille en vert et rouge [Jeune fille au chandelier]) 1944–5 (reproduced in Rewald, 1984, p.84, and in Clair, fig.2 p.254, respectively). Balthus often painted adolescent girls and the theme of a dawning feminine sexuality that seems to suggest both vulnerability and threat is a consistent one in his work. For Still Life with a Figure his model was Georgette Cozlin (born 1928), the twelve-year-old daughter of Champrovent’s farmer, whom he painted in a number of works from this period, including The Living Room (Le Salon) (Rewald, 2008, p.61).  This painting and Sleeping Girl (Dormeuse) 1943 (T00297), acquired by Tate in 1959, were exhibited in 1943 at the artist’s solo exhibition at the Galerie Georges Moos, Geneva, and were for a time in the collection of the French playwright Henri Bernstein (1876–1953). Still Life with a Figure was first titled Nature Morte (Still Life) when it was shown in Geneva. In the 1968 Arts Council exhibition, Balthus, at the Tate Gallery, it was called A Bite To Eat (Le goûter). Given the uncertainties in the history of the work’s title, it has been decided to use the simple descriptive title Still Life with a Figure, echoing that used in 1943. 
  14. The private worlds of day-time reverie and sleep had been the preferred themes of Balthus's work since the mid-1930s. The young woman here, whose identity is unknown, appears to be in deep slumber. However, the awkward position of her arm suggests that her sleep might be feigned, and reminds us that the scene as a whole has been contrived by the artist. The woman's dress front appears casually undone, but its erotic appeal seems, again, quite calculated. The woman's face and hairstyle are modern, but her clothes have a timeless air, and her pose, as well as the dark tonality of the painting, have precedents in the art of the Old Masters.
  15. A Teresa era uma vizinha dela e uma das suas modelos favoritas
  16. E 2014 uma exposição do Artista foi vetada na Alemanha de fotos polariods que o artista tirou
  17. Head of a Hostage is both the last in Jean Fautrier's Hostage series of 1943-5 and the last sculpture that he made. This example in lead is one of an edition of four bronze and two lead casts. It is inscribed 'Fautrier' and '3/6' and is stamped with the Valsuani mark, the foundry used by Fautrier for casting the majority of his sculptures. It is believed that the edition was completed before the artist's death in 1964. The other lead cast is in the collection of the Musée de l'Ile de France, Château de Sceaux, Sceaux. Fautrier was part of a Resistance circle of writers, poets, and artists in Paris during World War II. In January 1943 he was arrested by the Nazis because of this affiliation. He was released upon the intervention of the German sculptor Arno Breker and withdrew to Châtenay-Malabray, a mental asylum in the suburbs of Paris. The writer Jean Paulhan arranged for him to have a studio space in the sanatorium and, while there, Fautrier produced his most famous series of paintings and sculptures, known collectively as the Hostages ('Otages'). The Nazis used the forest surrounding the clinic to torture and execute prisoners and, although their actions were out of sight, the screams of the victims could be heard by those in residence. This harrowing experience is reflected in Fautrier's works. The manipulation of the material of Head of a Hostage, with its layered and scored surfaces, lends the appearance of mutilated flesh to the truncated form. Despite this apparent formlessness, a delicate profile is drawn out of the mass, just as occurs in a number of the paintings of the series. In this way, Fautrier combined elements of figuration and abstraction, conveying both the individuality of the hostages and the amorphous quality of anonymous bodies found in mass graves. The Hostage series was first exhibited at the Galerie René Drouin, Paris, in 1945. The paintings were hung closely in rows, an arrangement which suggested an association with mass executions. The stark portrayal of recent horrors, and the works' combination of beauty and aggression, made viewers uncomfortable. The poet Francis Ponge described the Hostages as 'tumified faces, crushed profiles, bodies stiffened by execution, dismembered, mutilated, eaten by flies' (quoted in Paris Post War, p.89). André Malraux, the politician, critic and writer, in his essay for the exhibition catalogue, traced a link between the sculptures and the paintings. He singled out Head of a Hostage as central to the series: 'The Hostage which is the key to all the others is the large hostage sculpture. Rather than coming from Fautrier's paintings, these figures come from his sculpture. From his sculpture which has found, through torture, what it had sought for a long time in vain: a means of incarnation.' Such a view was redemptive and Malraux went on to claim that Fautrier had created in his Hostages series 'the most beautiful monument to the dead of the Second World War' (quoted in Jean Fautrier, p.222).
  18. Edouard Pignon, traz características de vanguardas como o cubismo, expressionismo e fovismo