O documento discute as modificações da Terra ao longo do tempo geológico, com ênfase nas teorias de placas tectônicas e movimento dos continentes. Também aborda os processos endógenos e exógenos que moldam o relevo, incluindo tectonismo, vulcanismo, erosão e sedimentação. Por fim, analisa a interação entre relevo e sociedade humana.
5. Está dividida em duas
partes: a crosta
continental e a crosta
oceânica.
A diversidade de
formas da crosta
terrestre constitui o
relevo.
A temperatura em seu
interior pode chegar a
3000°C
Tema 1
6. Alfred Wegener estabelecia que há
aproximadamente 230 milhões de anos, todos os
continentes, no passado, formavam apenas um, o
Pangeia, e que posteriormente se fragmentou
graças ao movimento das placas tectônicas.
Evidências da Teoria
➢ Encaixe quase perfeito entre as atuais costas da
Europa e África com as costas da América do Norte
e do Sul.
➢ Coincidência das estruturas geológicas nos locais
dos possíveis encaixes entre os continentes;
➢ As evidências fósseis também são bastante fortes,
tanto vegetais como animais.
Tema 2
7. Tema 2
As placas tectônicas
As placas tectônicas são blocos que integram a parte sólida da
litosfera, essas placas estão em constante movimentação.
As placas se deslocam sobre o manto, movendo-se lentamente
como se estivessem em uma esteira rolante, ora se aproximando,
ora se afastando uma da outra.
8. Tema 2 O movimento das placas tectônicas
São os movimentos dos fluidos
internos que se realizam no manto.
Acredita-se que elas sejam as
grandes responsáveis por
inúmeros processos de
transformação do relevo de origem
endógena (interna), como
terremotos, vulcanismos, tectônica
de placas, entre outros.
Sabemos que a Terra possui três principais camadas: crosta, manto e núcleo. Sabemos
também que o manto terrestre é composto por magma, que são formações rochosas que
se encontram em uma consistência pastosa, graças ao elevado calor interno da Terra.
Assim, se considerarmos a fluidez dessa camada, não é difícil imaginar que esse material
realize constantes movimentos.
9.
10. Tema 2
Limites das placas
De acordo com a movimentação das placas tectônicas, os limites
entre elas podem ser:
• convergentes: as placas colidem uma contra a outra;
• divergentes: as placas se afastam uma da outra;
• transformantes: as placas se atritam, passando uma ao lado da
outra
14. O Brasil está localizado sobre a placa Sul-Americana,
distante de áreas de choque ou de separação de
placas tectônicas.
Tema 2
15. Agentes internos ou endógenos
JULIENGRONDIN/SHUTTERSTOCK
Exemplos:
• A movimentação das
placas tectônicas;
• os terremotos (abalos
sísmicos);
• vulcanismo.
Vulcão em erupção
TEMA 3
18. Agentes internos: terremotos
Terremoto em Kobe (Japão, 1995). Vias férreas com deformações
que mostram a natureza ondular da propagação sísmica. Esse
terremoto causou muitos estragos, apesar dos grandes cuidados
antissísmicos nas infraestruturas do Japão mações que mostram a
CID
Os terremotos são vibrações na crosta terrestre que
vão acumulando tensão nas bordas até o limite de
resistência das rochas, causando rupturas ou falhas.
TEMA 3
19. Tanto o Haiti como o Japão localizam-se em ilhas
oceânicas originadas do encontro de placas
tectônicas, estando, portanto, em zonas de intensa
atividade sísmica. Porém, o Japão possui
mecanismos de prevenção e minimização de danos
causados pela instabilidade física da área que
ocupa. O Haiti, ao contrário, não tem condições de
investir em prevenção e minimização dos efeitos de
catástrofes naturais. Isso explica porque o abalo
sísmico no Japão, mesmo tendo sido de maior
magnitude, teve um número de vítimas muito
menor que o do ocorrido no Haiti. Consequências do Terremoto de 2010 no Haiti.
TEMA 3
20. Por quais motivos, quando ocorrem
terremotos no Brasil geralmente eles
são de pequena magnitude?
Os terremotos de grande magnitude não
ocorrem no território brasileiro porque este país
está situado no centro da placa Sul-Americana.
Existe a ocorrência de terremotos no território
brasileiro, causados por desgastes na placa
tectônica, promovendo possíveis falhas
geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos
sísmicos, estão presentes em todo o território
nacional, proporcionando terremotos; alguns
deles são considerados imperceptíveis na
superfície terrestre.
https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/qual-foi-o-maior-terremoto-da-historia-do-
brasil,de08c087e60ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
A falha geológica é a cisão ou ruptura de uma rocha ou bloco
rochoso ao longo de sua estrutura, dividindo esta em duas
compartimentações que se deslocam vertical ou horizontalmente,
apresentando uma diferença residual que varia de centímetros a
quilômetros. Sua ocorrência é mais evidente em áreas de
instabilidade tectônica, mas também pode manifestar-se em outras
regiões.
TEMA 3
22. Agente interno: vulcanismo
CID
A montanha do Monte Fugi – Japão é de origem vulcânica
TEMA 3
O vulcanismo causa alterações no relevo e na paisagem, além de ser uma
fonte de pesquisa para cientistas, uma vez que traz para a superfície
materiais do interior do planeta.
23. Apesar da sua incrível capacidade de destruição, os vulcões tornam o solo ao seu redor
extremamente fértil, já que as cinzas e a lava, depois que esfriam funcionam como
adubo. Esse é um motivo dos quais populações inteiras se instalam à volta dos vulcões,
apesar do perigo.
A+
Terra roxa é um tipo de solo vermelho muito
fértil, caracterizado por ser o resultado de
milhões de anos de decomposição de rochas
basálticas (rocha vulcânica).
24. Os vulcões também podem ser fonte de energia e de matérias-primas.
A energia geotérmica é considerada uma das energias mais limpas no leque de
energias renováveis utilizáveis.
O calor é trazido para perto da superfície, devido a movimentos da crosta
terrestre, por intrusão de magma fundido e pela circulação de águas
subterrâneas formando reservatórios de água quente sob grande pressão.
TEMA 3
25. Existe mesmo um vulcão em Caldas
Novas (GO)?
É comum a afirmação de que as águas
quentes da cidade são provenientes de
um vulcão: verdade ou mito?
"As águas térmicas de Caldas Novas e do Rio Quente são provenientes
de um vulcão antigo, inativo ou extinto".
Com certeza você já ouviu essa informação antes, não é mesmo? Só
que ela não é verdadeira.
A temperatura dos rios na região das águas termais de Goiás é
proveniente de outro fenômeno natural: o aquecimento geotérmico.
Na tese de doutorado de Leonardo de Almeida, produzida na
Universidade de Brasília (UnB), a questão é explicada. O documento diz
que "a origem das águas termais é associada a regimes de fluxo
intermediário e a um arranjo de fraturas que atingem profundidades
maiores que 1.000 metros".
Basicamente, a água infiltra em fraturas existentes no subsolo, onde as
temperaturas são maiores devido a maior influência das camadas
inferiores da Terra, que apresentam altas temperaturas. Assim, nessas
regiões da crosta terrestre, quanto mais profundo, mais quente fica.
Segundo a tese, em Caldas Novas e Rio Quente "os poços termais
possuem vazões que alcançam 63 m³/h e temperaturas superiores a
59ºC".
Portanto, o povo goiano e também os turistas que
frequentam a região podem ficar despreocupados, nenhum
vulcão entrará em erupção, pois ele não existe e nunca
existiu, mesmo no passado geologicamente mais remoto. Se
tivesse existido um vulcão na região, encontraríamos rochas
vulcânicas ou derivadas delas no ambiente, a exemplo do
basalto. Mas não há indícios da presença dessas formações
rochosas em Goiás.
Aliás, em nenhuma parte do território brasileiro existe um
vulcão, ativo ou inativo. O que existem são evidências de
vulcões que já foram extintos. Inclusive o mais antigo do
mundo é brasileiro, mais precisamente no território do
Amazonas. O "velhinho" surgiu, segundo os geológos, há
cerca de 1 bilhão de anos.
O fenômeno de aquecimento das águas por meio geotérmico
é muito comum em outros países e também em
áreas como a Antártida. Em alguns casos, é possível até
mesmo a produção de energia elétrica, como ocorre na Nova
Zelândia. Já em Caldas Novas, o único aproveitamento
econômico possível é o turismo,
o que é muito bem executado na cidade. A região abrange o
maior manancial hidrotermal do mundo e recebe mais de
quatro milhões de turistas por ano, atraídos pelas
propriedades medicinais das piscinas termais.
Fonte: http://www.curtamais.com.br/goiania/existe-mesmo-
um-vulcao-em-caldas-novas
TEMA 3
28. O solo é formado principalmente pela decomposição das rochas.
Essa decomposição ocorre pelo calor solar, vento, água da chuva, minhocas,
etc.
No solo é possível perceber a inter-relação entre clima, relevo e a ação de
microrganismos vivos.
O solo
TEMA 3
29. Cor
A cor do solo depende do material de origem e do
conteúdo de matéria orgânica (elementos vivos e
não vivos compostos de carbono
Porosidade
A porosidade se refere à porção do espaço ocupado
por líquidos e gases em relação à massa do solo, ou
seja, diz respeito aos “vazios”.
Permeabilidade
A permeabilidade do solo está diretamente
relacionada à porosidade, pois diz respeito à
condição da água de circular pelo solo.
Textura
Refere-se aos tamanho das partículas que
compõem o solo.
Características como cor, porosidade, permeabilidade e
textura influem no tipo de uso que se faz do solo.
TEMA 3
30. O material desgastado é removido e transportado até ser depositado em um
novo local, ocorrendo a sedimentação.
TEMA 3
EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO
31. Voçoroca em Tangará da Serra (MT)
O escoamento superficial das águas da chuva carrega
partículas de rocha das regiões mais altas para as mais
baixas. Em áreas sem cobertura vegetal, esse processo
se intensifica, podendo provocar deslizamentos,
voçorocas (conjunto de sulcos profundos no solo) e
perdas de nutrientes da terra.
TEMA 3
32. TEMA 3
Rio Colorado e Grand Canyon
Ao longo do rio, podem-se
formar curvas e laços
sinuosos, chamados de
meandros.
33. Erosão fluvial
Na desembocadura (foz) do rio pode ocorrer a formação de
depósitos de sedimentos fluviais em forma de leque, os
deltas.
TEMA 3
35. Agentes
PHOTODISC/CID
O deslizamento do gelo
acumulado em altas montanhas, o
movimento das geleiras e o
degelo modificam o relevo, pois
carregam sedimentos de um
ponto elevado e os depositam em
áreas mais baixas.
Os fiordes são exemplos de vales
glaciais estreitos e profundos que
foram cavados pela erosão
glaciária.
Agentes externos: gelo
Em regiões montanhosas, como nos Alpes Suíços, as
geleiras são responsáveis por muitas
transformações no relevo.
TEMA 3
36. Fiordes - Noruega
A passagem da geleira escava vales, fragmentando as rochas e
transportando esse material, que dá origem a depósitos
conhecidos por morainas.
TEMA 3
45. As montanhas antigas são mais baixas e seus cumes são arredondados.
As Montanhas recentes geralmente formam cadeias montanhosas ou cordilheiras,
apresentando cumes pontiagudos e altitudes elevadas.
Na América do Sul, a maior e mais alta cordilheira é a dos Andes. No mundo, a cordilheira do
Himalaia possui o ponto mais elevado: o monte Everest, com 8.848 m.
Montanhas
TEMA 4
47. Planaltos
TEMA 4
Os planaltos são superfícies irregulares onde predomina a
ação de agentes de erosão, como a água da chuva, os rios, os
ventos e o gelo.
Visão parcial das escarpas do Canyon do Funil, na região de Bom Jardim da Serra, no Planalto Catarinense.
49. No Brasil, especificamente na região
Sudeste, conjuntos de morros de
topos bastante arredondados são
conhecidos como “mares de morros”.
Mar de morros com o vale do Paraíba (SP)
ao fundo
Dedo de Deus - Rio de Janeiro
TEMA 4
51. Os Países Baixos possuem quase metade do
território com altitudes inferiores ao nível do
oceano (depressão absoluta) , fato que gerou a
necessidade do desenvolvimento de um
complexo sistema de diques e barragens, o qual
vem sendo construído há séculos no intuito de
elevar o nível do terreno para impedir sua
inundação.
TEMA 4
53. Foz do rio Jucu formando uma planície em Vila Velha - ES
As planícies representam 40% do estado de Espírito Santo. Os
municípios sob a planície costeira são as cidades litorâneas como
exemplo de Vila Velha e de Vitória.
TEMA 4
54. Planície do rio Ganges, Varanasi
(Índia)
YANNARTHUS-BERTRAND/CORBIS/LATINSTOCK
As planícies são terrenos relativamente planos, formados pela deposição de
sedimentos que podem ter origem fluvial, marinha ou lacustre.
TEMA 4
55. O RELEVO SUBMERSO
Assim como há diferentes formas de relevo para as terras emersas, o fundo
oceânico (terras submersas) também possui variação no relevo.
TEMA 4
57. FORMAS DE RELEVO: CURVAS DE NÍVEL
Curva de nível é uma linha imaginária que agrupa dois pontos que possuem a
mesma altitude. Por meio dela são confeccionados os mapas topográficos,
pois a partir da observação o técnico pode interpretar suas informações
através de uma visão tridimensional do relevo.
Uma curva de nível refere-se a curvas altimétricas ou linhas isoípsas (ligam
pontos de mesma altitude), essa é a mais eficiente maneira de representar as
irregularidades da superfície terrestre (relevo).
TEMA 4
58. TEMA 4
PERFIL TOPOGRÁFICO
Perfil topográfico é a representação do contorno dos acidentes
geográficos que se acham à superfície de uma porção do
terreno. É um desenho que resulta de um corte vertical
imaginário e em linha reta da superfície terrestres, mostrando
as altitudes e as distâncias.
Perfil topográfico
Curvas de nível