O documento discute a estrutura geológica e relevo do território brasileiro, destacando que é constituído por rochas e minerais de diferentes idades, predominando os materiais dos Éons Arqueano e Proterozoico. O relevo interfere na distribuição de bacias hidrográficas e no clima, e é formado por dobramentos modernos, crátons e bacias sedimentares. A geologia e geomorfologia estudam, respectivamente, a composição da terra e as feições resultantes da atuação de agentes internos e extern
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Estrutura Geológica Brasil
1. Estrutura Geológica e Relevo
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2. O território físico brasileiro se constitui de um conjunto de rochas e
minerais de diferentes idades e materiais.
Predominam os materiais dos Éons Arqueano e Proterozoico, mas
existem diversas estruturas do Fenerozoico.
É de extrema importância os estudos sobre a dinâmica litológica,
seja em razão da disposição das edificações sobre a crosta, seja
por razões de produção econômica mineral.
No caso do relevo se constitui em importante fator na distribuição
das bacias hidrográficas, age como fator climático e interfere nas
temperaturas e dinâmicas das massas de ar.
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Quando nos referimos a estrutura geológica o fazemos para
facilitar a classificação do relevo, e para isto leva-se em conta:
• as idades das rochas;
• as forças de atuação na crosta;
• a distribuição das rochas e minerais na crosta;
• a identificação das estruturas.
• São basicamente três macroestruturas do relevo terrestre:
dobramentos modernos, crátons (escudos cristalinos ou maciços)
e bacias sedimentares.
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7. A Geologia é a ciência que estuda a gênese terrestre,
sua composição química, seus movimentos convectivos e
sua ação na crosta da Terra.
A Geomorfologia, por sua parte, estuda as feições da
litosfera, e os principais agentes de sua formação.
Nesse ponto se faz presente a dinâmica humana
enquanto agente geográfico.
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O planisfério físico ilustra a conformação dos continentes
atuais, além das altitudes, resultante da atuação de agentes
externos e internos da Terra ao longo do tempo.
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• Astenosfera (entre a litosfera e o manto): camada sobre a qual
flutuam os continentes (princípio de isostasia).
A crosta continental estende-se mais profundamente sob cordilheiras do que sob
regiões de menor altitude. Além disso, é mais espessa que a crosta oceânica.
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Em 1912, Alfred Wegener, um meteorologista alemão, publicou um
livro com a teoria que os continentes eram um quebra-cabeça que
podia ser encaixado formando uma peça única. Exploradores haviam
encontrado fósseis e rochas idênticos nas áreas de encaixes, como nas
costas oriental da América do Sul e ocidental da África. A teoria de
Wegener, conhecida pelo nome de deriva continental, foi muito
contestada na época pelos geólogos por não explicar como os
continentes se moviam.
A teoria das placas tectônicas
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• As evidências dessa teoria foram encontradas no fundo do oceano.
Entre as décadas de 1950 e 1970, submarinos e sondas sofisticadas
detectaram que a maior cordilheira da Terra se encontrava na parte
central do oceano Atlântico, de norte a sul: a dorsal atlântica.
• As bordas dessas placas eram formadas por rochas recentes e,
quanto mais afastadas dessas bordas, mais antigas eram as rochas.
A teoria das placas tectônicas
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A crosta terrestre é fragmentada em placas, que estão em
constante deslocamento sobre o magma, o qual constitui a
estrutura interna do planeta.
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28. No movimento da deriva continental existe sempre a possibilidade
de choque entre as placas, nos limites ocorrem a orogênese, que é
a própria formação de montanhas.
A placa mais densa mergulha em direção ao manto (subducção),
enquanto que a continental se dobra no soerguimento.
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29. São as forças tectônicas, que permitem a
formação de vulcões, maremotos, montanhas.
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30. • São movimentos verticais, de
longa duração, que afetam
grandes áreas continentais,
provocando o rebaixamento
dos litorais e a consequente
transgressão marinha ou o
levantamento da costa, a
regressão marinha;
• Também podem provocar
pequenos terremotos, com os
chamados esforços
intraplacas, que explicam os
leves tremores já verificados
no Brasil.
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31. São as grandes
cadeias de
montanhas da Terra
formadas a partir de
movimentos
orogenéticos na
crosta (encontro entre
placas tectônicas),
que tiveram origem
no Cenozoico (há
cerca de 65 milhões).
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32. As diversas mudanças no
planeta Terra são
catalogadas de acordos
com os Éons, Eras, Períodos
e Épocas
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Vinctifer
comptoni –
peixe do
cretáceo
Calmonia
signifer –
Trilobite do
devoniano
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33. No movimento da deriva continental existe sempre a possibilidade
de choque entre as placas, nos limites ocorrem a orogênese, que é
a própria formação de montanhas.
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• São as forças externas como a água (rio, chuva, enxurrada,
geleiras, mar), o vento, a temperatura e a atividade humana;
• Intemperismo: provoca a
desagregação/desintegração/decomposição das rochas, por meio
de processos químicos, mecânicos e biológicos, iniciando a erosão;
• Erosão: provoca modificações na superfície terrestre. Esse processo
se completa em três etapas: retirada, transporte e sedimentação.
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PERFIS DO SOLO - I
Os solos são resultado do intemperismo químico, físico e biológico.
O solo é um ecossistema, que depende da constante interação entre bactérias, fungos,
animais e vegetais.
A erosão é o grande destruidor do solo.
39. PERFIS DO SOLO - II
Como se vê o solo depende das condições específicas: a estrutura das rochas,
o tipo de clima e a interação constante dos micro-organismos, que poderão
resultar em solos profundos ou rasos.
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40. USO DO SOLO
O manejo adequado pode reduzir
perdas significativas de solo
Em declive acentuado pode
acarretar em assoreamento
de riachos e rios.
Voçoroca aberta em região
de campos
Cratera aberta por conta
da redução da cobertura
vegetal
41. Relevo: Uso e Ocupação - I
Nos Andes Peruanos
Terraços de Arroz na China
Plantio em curvas de nível
O plantio em curvas de nível respeitam a topografia, já que a plantação é paralela
a cada nível de altitude. Isso reduz os efeitos do escoamento superficial da água.
Além disso a prática das queimadas, muito comum no Brasil, devem ser evitadas.
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43. Deslizamento de terra: preservação de encostas
Nova Friburgo em 2011.
Deslizamento de terra
provocou centenas de mortos
e milhares de desabrigados.
Imagem da CPTEC.
Boletim de alerta havia sido
emitido antes da tragédia.
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44. São as forças atmosféricas,
relativas aos fenômenos
climáticos que moldam a
superfície da litosfera. 44
GELO E NEVE
CHUVAS
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São áreas predominantemente planas, decorrentes da deposição
de sedimentos recentes de origem fluvial, marinha ou lacustre (dos
lagos).
Campos de trigo
Planície Nova Zelândia
Planície do Pantanal
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Trecho da Falésia do Cabo Branco
Devido à fragilidade dos materiais constituintes (rochas sedimentares) o
trabalho de erosão marinha é intenso. Grandes blocos de paleodunas podem
ser visualizados na área de acumulação.
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Trecho de praia em Camaratuba-Paraíba
Devido ao constante trabalho da maré moradores
constroem muros na tentativa de reduzir a força da
abrasão, porém como se vê, tal infraestrutura é mero
paliativo as forças oceânicas.
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Em diversos
lugares no mundo
podem ocorrer
maremotos (ou
tsunamis). O
relevo costeiro
pode amplificar o
fenômeno, como
ocorreu na em
2004 que atingiu
mais 14 países e
ultrapassou 227
mil mortos.
52. Professor Demétrio Melo
Graduado e Licenciado pela Universidade Federal da Paraíba
Mestre em Geografia pela UFPB – Linha Urbano e Rural
Pós-Graduação em Geografia e Gestão Ambiental – Universidade
Integrada de Patos
Desejo bons estudos
Entre em contato para maiores esclarecimentos:
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