Este documento discute a abordagem racional dos corrimentos vaginais. A infecção vaginal é a principal causa dos corrimentos, decorrente frequentemente de candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. O diagnóstico correto depende de aspectos clínicos, pH, exame a fresco e cultura. O tratamento deve ser baseado no diagnóstico e inclui antifúngicos tópicos para candidíase, metronidazol para vaginose e tricomoníase.
Este documento trata da vaginose bacteriana, uma condição comum que afeta muitas mulheres. Os autores descrevem a história da nomenclatura da vaginose bacteriana, aspectos epidemiológicos, definição, fisiopatologia, critérios de diagnóstico clínico e laboratorial, e discutem tópicos atuais como a manose ligadora de lecitina e o receptor semelhante a pedágio tipo 4 e sua relação com a condição. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e prática deste des
O documento discute a coleta e interpretação de amostras biológicas em ginecologia e obstetrícia, abordando infecções do trato genital feminino, seus agentes etiológicos e métodos diagnósticos. É descrita a microbiota normal do trato genital feminino e as principais infecções vaginais, incluindo seus agentes causais, achados clínicos e importância.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
O documento discute a Doença Inflamatória Pélvica, incluindo sua introdução, conceito, epidemiologia, fatores de risco, mecanismos de defesa, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e esquemas terapêuticos propostos para o estágio I ambulatorial.
O documento discute várias condições inflamatórias vaginais e pélvicas, incluindo vaginose, candidíase, tricomoníase, vaginite atrófica e doença inflamatória pélvica. Detalha os sintomas, causas, diagnóstico e opções de tratamento para cada condição. A doença inflamatória pélvica é causada principalmente por infecções sexualmente transmissíveis que se espalham para o útero, trompas e ovários, podendo levar a infertilidade ou gravidez ectó
[1] O documento discute pneumonias comunitárias, hospitalares e os comunicados sobre antibióticoterapia. [2] Ele fornece informações sobre a definição, classificação, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento de pneumonias. [3] Fatores de risco para infecções por patógenos resistentes a antibióticos são discutidos, assim como as diretrizes de tratamento da IDSA/ATS para pneumonia adquirida na comunidade.
1) O documento faz uma revisão da prevalência e consequências da infecção por Trichomonas vaginalis, um parasita que causa vulvovaginite.
2) A infecção pode ser assintomática em 1/3 dos casos, mas geralmente causa descarga e inflamação vaginal.
3) A infecção está associada a um maior risco de outras DSTs como HIV devido à inflamação e mobilização de células imunes na vagina.
1) O documento discute diagnóstico, tratamento e escolha de antimicrobianos para pneumonia associada à ventilação mecânica.
2) Apresenta critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico e score de infecção pulmonar.
3) Debate fatores de risco para óbito, tempo de início de terapia antimicrobiana adequada e escolha entre monoterapia ou terapia combinada.
Este documento trata da vaginose bacteriana, uma condição comum que afeta muitas mulheres. Os autores descrevem a história da nomenclatura da vaginose bacteriana, aspectos epidemiológicos, definição, fisiopatologia, critérios de diagnóstico clínico e laboratorial, e discutem tópicos atuais como a manose ligadora de lecitina e o receptor semelhante a pedágio tipo 4 e sua relação com a condição. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e prática deste des
O documento discute a coleta e interpretação de amostras biológicas em ginecologia e obstetrícia, abordando infecções do trato genital feminino, seus agentes etiológicos e métodos diagnósticos. É descrita a microbiota normal do trato genital feminino e as principais infecções vaginais, incluindo seus agentes causais, achados clínicos e importância.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
O documento discute a Doença Inflamatória Pélvica, incluindo sua introdução, conceito, epidemiologia, fatores de risco, mecanismos de defesa, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e esquemas terapêuticos propostos para o estágio I ambulatorial.
O documento discute várias condições inflamatórias vaginais e pélvicas, incluindo vaginose, candidíase, tricomoníase, vaginite atrófica e doença inflamatória pélvica. Detalha os sintomas, causas, diagnóstico e opções de tratamento para cada condição. A doença inflamatória pélvica é causada principalmente por infecções sexualmente transmissíveis que se espalham para o útero, trompas e ovários, podendo levar a infertilidade ou gravidez ectó
[1] O documento discute pneumonias comunitárias, hospitalares e os comunicados sobre antibióticoterapia. [2] Ele fornece informações sobre a definição, classificação, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento de pneumonias. [3] Fatores de risco para infecções por patógenos resistentes a antibióticos são discutidos, assim como as diretrizes de tratamento da IDSA/ATS para pneumonia adquirida na comunidade.
1) O documento faz uma revisão da prevalência e consequências da infecção por Trichomonas vaginalis, um parasita que causa vulvovaginite.
2) A infecção pode ser assintomática em 1/3 dos casos, mas geralmente causa descarga e inflamação vaginal.
3) A infecção está associada a um maior risco de outras DSTs como HIV devido à inflamação e mobilização de células imunes na vagina.
1) O documento discute diagnóstico, tratamento e escolha de antimicrobianos para pneumonia associada à ventilação mecânica.
2) Apresenta critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico e score de infecção pulmonar.
3) Debate fatores de risco para óbito, tempo de início de terapia antimicrobiana adequada e escolha entre monoterapia ou terapia combinada.
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicachirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento da oncologia ginecológica, abordando tumores de vulva, vagina, colo uterino e endométrio. Apresenta breve histórico da oncologia, princípios da biótica e da oncogênese, além de exames físicos, classificações, condutas terapêuticas e algoritmos de conduta para cada localização anatômica.
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidosblogped1
CLUBE DE ARTIGO - Infecção do trato urinário em recém nascidos com Ictericia nas duas primeiras semanas de vida - Artigo Cientifico apresentado durante o Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
O documento discute infecção do trato urinário em pediatria, abordando conceitos, etiologia, quadro clínico, métodos de investigação e tratamento. Apresenta informações sobre prevalência de ITU de acordo com a idade e sexo, principais agentes causadores, vias de infecção, sintomas em recém-nascidos, lactentes e pré-escolares. Detalha parâmetros para análise de urina, cultura quantitativa e métodos de imagem para diagnóstico, com ênfase na importância da punção supra-p
O documento discute a histopatologia do trato genital feminino e masculino. Ele descreve a anatomia e morfologia do sistema reprodutor feminino, incluindo a genitália externa, genitália interna e órgãos acessórios. Também discute os principais agentes infecciosos da região cervico-vaginal como Trichomonas vaginalis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Papilomavírus Humano, assim como seus tratamentos.
O documento discute colpites e cervicites, incluindo causas, sintomas e tratamentos. As colpites podem ser causadas por candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. A candidíase causa prurido e corrimento branco. A vaginose bacteriana causa odor fétido. A tricomoníase causa ardência. As cervicites podem ser causadas por Chlamydia ou gonorreia, causando corrimento e dor."
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
O documento discute o câncer de colo do útero no Brasil. Ele é a terceira causa de morte por câncer em mulheres, com taxas de mortalidade de 5,5/100.000 habitantes/ano. Fatores de risco incluem relações sexuais precoces, múltiplos parceiros e tabagismo, ligados ao vírus HPV. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados, com quase metade em estágio III. Exames de Papanicolaou e vacinas contra HPV auxiliam no diagnóstico preco
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
Este documento discute vários problemas ginecológicos femininos, incluindo vaginite, cervicite, cistos de Bartholin e sua gestão. As três principais ideias são: 1) Vaginite é uma inflamação vaginal geralmente causada por desequilíbrios no pH ou infecções; 2) Cervicite é uma inflamação do colo do útero que pode ser causada por vários agentes infecciosos; 3) Cistos de Bartholin são abcessos nas glândulas de Bartholin geralmente devido a infecção ou obstru
Tuberculose - Aula 02 - Tratamento e Controle dos ContatosFlávia Salame
O documento fornece diretrizes sobre o tratamento e controle da tuberculose, incluindo esquemas terapêuticos, avaliação e tratamento de contatos, tratamento de infecção latente e casos de falência do tratamento.
Este documento discute vários tipos de corrimentos vaginais, incluindo vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal e tricomoníase. Ele fornece definições, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento para cada condição. Além disso, discute aspectos anatômicos e exames que podem ajudar no diagnóstico, como pH vaginal e exame microscópico.
1) O documento analisa a ocorrência de Escherichia coli em culturas de urina no setor de microbiologia de um hospital no Rio de Janeiro.
2) Foram analisadas 2,125 amostras de urina entre 2005-2006, com 239 culturas positivas e 56% destas positivas devido a E. coli.
3) A E. coli é o agente bacteriano mais comum em infecções do trato urinário, responsável por mais de 90% dos casos.
O documento discute a epidemiologia, detecção, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Brasil e no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Apresenta dados sobre incidência no país e no hospital, com maior taxa nos estados do Norte e Nordeste. Detalha estratégias de busca ativa de casos, exames para diagnóstico e a importância do tratamento diretamente observado.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
Este documento resume as evidências atuais sobre diagnóstico e tratamento de infecção do trato urinário em crianças. A coleta de amostras de urina por punção supra-púbica ou cateterização uretral fornece os melhores resultados para diagnóstico. Contagem bacteriana ao microscópio em urina não centrifugada é o teste mais sensível e específico. Recorrência de infecção é comum e pode causar danos renais.
Este documento resume um caso clínico de infecção do trato urinário em uma criança de 2 anos e 10 meses. O menino apresentou febre e dor ao urinar por 3 dias. Exames identificaram refluxo vesículo-ureteral grau V no rim direito. Foi tratado com antibióticos e teve boa resposta clínica.
O documento discute vários tipos de infecções e alterações vaginais, incluindo tricomoníase, candidíase, cervicite e HPV. Também fornece detalhes sobre exames Papanicolau, sintomas comuns e tratamentos para essas condições.
Tuberculose Pulmonar - Prevençao de contaminação e Mecanismos de ResistênciaFlávia Salame
O documento discute medidas para reduzir a transmissão e desenvolvimento de resistência à tuberculose, incluindo políticas para controle em serviços de saúde e longa permanência, medidas administrativas, de controle ambiental e proteção individual. Também aborda classificação e tratamento de resistência à tuberculose.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais fatores envolvidos na patogênese, como fatores bacterianos, do hospedeiro e predisponentes. Aborda diagnóstico, etiologia, tratamento e aspectos específicos como cistite e infecção do trato urinário na gestação.
Este documento resume um estudo sobre a prevalência da vaginose bacteriana em mulheres grávidas atendidas em um centro de saúde em Moçambique. O estudo analisou amostras de 87 mulheres grávidas para identificar casos de vaginose bacteriana usando o método de Nugent. A prevalência encontrada foi de 17% e fatores de risco identificados incluíram idade entre 15-24 anos e uso inconsistente de preservativos.
Este estudo avaliou a prevalência de vaginose bacteriana em mulheres menopausadas e inférteis. A prevalência foi similar nos dois grupos, com cerca de 14% nas mulheres menopausadas e 17% nas inférteis. Todos os métodos diagnósticos, incluindo exame clínico, pH vaginal, teste do amônia e teste do Gram, devem ser usados para estabelecer o diagnóstico corretamente e evitar sub ou superdiagnóstico.
Este estudo prospectivo avaliou 179 pacientes com suspeita clínica de candidíase vulvovaginal em São Paulo, Brasil. Os sinais e sintomas clínicos mais comuns foram prurido e corrimento, independentemente do agente etiológico. Candida albicans foi a espécie mais frequentemente isolada nas pacientes e seus parceiros sexuais, sugerindo que estes podem ser importantes reservatórios da infecção e contribuir para sua manutenção.
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicachirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento da oncologia ginecológica, abordando tumores de vulva, vagina, colo uterino e endométrio. Apresenta breve histórico da oncologia, princípios da biótica e da oncogênese, além de exames físicos, classificações, condutas terapêuticas e algoritmos de conduta para cada localização anatômica.
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidosblogped1
CLUBE DE ARTIGO - Infecção do trato urinário em recém nascidos com Ictericia nas duas primeiras semanas de vida - Artigo Cientifico apresentado durante o Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
O documento discute infecção do trato urinário em pediatria, abordando conceitos, etiologia, quadro clínico, métodos de investigação e tratamento. Apresenta informações sobre prevalência de ITU de acordo com a idade e sexo, principais agentes causadores, vias de infecção, sintomas em recém-nascidos, lactentes e pré-escolares. Detalha parâmetros para análise de urina, cultura quantitativa e métodos de imagem para diagnóstico, com ênfase na importância da punção supra-p
O documento discute a histopatologia do trato genital feminino e masculino. Ele descreve a anatomia e morfologia do sistema reprodutor feminino, incluindo a genitália externa, genitália interna e órgãos acessórios. Também discute os principais agentes infecciosos da região cervico-vaginal como Trichomonas vaginalis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Papilomavírus Humano, assim como seus tratamentos.
O documento discute colpites e cervicites, incluindo causas, sintomas e tratamentos. As colpites podem ser causadas por candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. A candidíase causa prurido e corrimento branco. A vaginose bacteriana causa odor fétido. A tricomoníase causa ardência. As cervicites podem ser causadas por Chlamydia ou gonorreia, causando corrimento e dor."
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) blogped1
Infecção do Trato Urinário na Infância- Aula apresentada pela Professora do Departamento de Pediatria e Médica do Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra (HOSPED) , Profª Ana Karina da Costa Dantas
O documento discute o câncer de colo do útero no Brasil. Ele é a terceira causa de morte por câncer em mulheres, com taxas de mortalidade de 5,5/100.000 habitantes/ano. Fatores de risco incluem relações sexuais precoces, múltiplos parceiros e tabagismo, ligados ao vírus HPV. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados, com quase metade em estágio III. Exames de Papanicolaou e vacinas contra HPV auxiliam no diagnóstico preco
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
Este documento discute vários problemas ginecológicos femininos, incluindo vaginite, cervicite, cistos de Bartholin e sua gestão. As três principais ideias são: 1) Vaginite é uma inflamação vaginal geralmente causada por desequilíbrios no pH ou infecções; 2) Cervicite é uma inflamação do colo do útero que pode ser causada por vários agentes infecciosos; 3) Cistos de Bartholin são abcessos nas glândulas de Bartholin geralmente devido a infecção ou obstru
Tuberculose - Aula 02 - Tratamento e Controle dos ContatosFlávia Salame
O documento fornece diretrizes sobre o tratamento e controle da tuberculose, incluindo esquemas terapêuticos, avaliação e tratamento de contatos, tratamento de infecção latente e casos de falência do tratamento.
Este documento discute vários tipos de corrimentos vaginais, incluindo vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal e tricomoníase. Ele fornece definições, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento para cada condição. Além disso, discute aspectos anatômicos e exames que podem ajudar no diagnóstico, como pH vaginal e exame microscópico.
1) O documento analisa a ocorrência de Escherichia coli em culturas de urina no setor de microbiologia de um hospital no Rio de Janeiro.
2) Foram analisadas 2,125 amostras de urina entre 2005-2006, com 239 culturas positivas e 56% destas positivas devido a E. coli.
3) A E. coli é o agente bacteriano mais comum em infecções do trato urinário, responsável por mais de 90% dos casos.
O documento discute a epidemiologia, detecção, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Brasil e no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Apresenta dados sobre incidência no país e no hospital, com maior taxa nos estados do Norte e Nordeste. Detalha estratégias de busca ativa de casos, exames para diagnóstico e a importância do tratamento diretamente observado.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
Este documento resume as evidências atuais sobre diagnóstico e tratamento de infecção do trato urinário em crianças. A coleta de amostras de urina por punção supra-púbica ou cateterização uretral fornece os melhores resultados para diagnóstico. Contagem bacteriana ao microscópio em urina não centrifugada é o teste mais sensível e específico. Recorrência de infecção é comum e pode causar danos renais.
Este documento resume um caso clínico de infecção do trato urinário em uma criança de 2 anos e 10 meses. O menino apresentou febre e dor ao urinar por 3 dias. Exames identificaram refluxo vesículo-ureteral grau V no rim direito. Foi tratado com antibióticos e teve boa resposta clínica.
O documento discute vários tipos de infecções e alterações vaginais, incluindo tricomoníase, candidíase, cervicite e HPV. Também fornece detalhes sobre exames Papanicolau, sintomas comuns e tratamentos para essas condições.
Tuberculose Pulmonar - Prevençao de contaminação e Mecanismos de ResistênciaFlávia Salame
O documento discute medidas para reduzir a transmissão e desenvolvimento de resistência à tuberculose, incluindo políticas para controle em serviços de saúde e longa permanência, medidas administrativas, de controle ambiental e proteção individual. Também aborda classificação e tratamento de resistência à tuberculose.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais fatores envolvidos na patogênese, como fatores bacterianos, do hospedeiro e predisponentes. Aborda diagnóstico, etiologia, tratamento e aspectos específicos como cistite e infecção do trato urinário na gestação.
Este documento resume um estudo sobre a prevalência da vaginose bacteriana em mulheres grávidas atendidas em um centro de saúde em Moçambique. O estudo analisou amostras de 87 mulheres grávidas para identificar casos de vaginose bacteriana usando o método de Nugent. A prevalência encontrada foi de 17% e fatores de risco identificados incluíram idade entre 15-24 anos e uso inconsistente de preservativos.
Este estudo avaliou a prevalência de vaginose bacteriana em mulheres menopausadas e inférteis. A prevalência foi similar nos dois grupos, com cerca de 14% nas mulheres menopausadas e 17% nas inférteis. Todos os métodos diagnósticos, incluindo exame clínico, pH vaginal, teste do amônia e teste do Gram, devem ser usados para estabelecer o diagnóstico corretamente e evitar sub ou superdiagnóstico.
Este estudo prospectivo avaliou 179 pacientes com suspeita clínica de candidíase vulvovaginal em São Paulo, Brasil. Os sinais e sintomas clínicos mais comuns foram prurido e corrimento, independentemente do agente etiológico. Candida albicans foi a espécie mais frequentemente isolada nas pacientes e seus parceiros sexuais, sugerindo que estes podem ser importantes reservatórios da infecção e contribuir para sua manutenção.
DiagnóStico E Tratamento Das InfecçõEs Genito UrináRiaschirlei ferreira
O documento discute diagnóstico e tratamento de infecções genito-urinárias. Aborda a epidemiologia, fatores de risco, agentes causais, classificação e patologias mais comuns como cistites e pielonefrites.
A gonorreia é uma doença infecciosa sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que pode causar infecções assintomáticas ou manifestas com sintomas diferentes entre homens e mulheres. Se não tratada, pode levar a complicações graves como doença inflamatória pélvica e infertilidade. O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial e o tratamento é feito com antibióticos.
1) Adenopatias cervicais na infância e adolescência geralmente são causadas por infecções ou inflamações, mas tumores malignos e anomalias de desenvolvimento também devem ser considerados.
2) O diagnóstico é feito por exame físico, história clínica, exames laboratoriais e biópsia quando necessário.
3) Adenopatias persistentes por mais de 12 semanas requerem biópsia para diagnóstico.
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São PauloGabriela Montargil
1) O documento descreve o perfil epidemiológico de mulheres com vaginose bacteriana atendidas em um ambulatório de DST em São Paulo.
2) A prevalência encontrada foi de 29% e os casos ocorreram com maior frequência em jovens de 10-19 anos, negras, com dois ou mais parceiros sexuais.
3) A associação com outras DST foi encontrada em 31,9% dos casos, e a distribuição dos casos foi semelhante aos dados da literatura.
Detecção sorológica de anti hpv 16 e 18 e o papanicolaou em jovens e adolesce...Thaís Braga
Este artigo descreve um estudo que avaliou a prevalência de anticorpos anti-HPV 16 e 18 e sua associação com os achados do Papanicolau em 541 mulheres jovens e saudáveis entre 15-25 anos. Os resultados mostraram que 27,7% das mulheres tinham anticorpos anti-HPV, porém não houve evidência de associação entre os resultados anormais do Papanicolau e a positividade da sorologia. O estudo indica uma alta prevalência de sorologia positiva para HPV 16 e 18 nestas mulheres sem relação
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesFlávia Salame
Este documento discute a paracoccidioidomicose, uma micose sistêmica endêmica na América Latina causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. Apresenta informações sobre epidemiologia, formas clínicas, diagnóstico e tratamento da doença.
O documento fornece informações sobre o exame de Papanicolaou (PCCU), incluindo sua definição, objetivo de prevenir câncer de colo uterino, grupos que devem realizá-lo, fatores de risco, procedimento, resultados possíveis e significados, achados bacteriológicos comuns e anormais, e detalhes sobre células cervicais anormais e o papel do HPV no desenvolvimento de câncer de colo uterino.
O documento discute o papel dos testes moleculares para detecção do HPV no rastreamento do câncer de colo uterino, comparando-os com a citologia convencional. Os testes moleculares, como PCR e Captura Híbrida, fornecem maior sensibilidade na detecção do HPV e podem ser usados para triagem de mulheres com ASCUS ou rastreamento combinado com citologia. O rastreamento organizado é essencial para aumentar a cobertura e qualidade do diagnóstico precoce do câncer de colo.
Este estudo avaliou o perfil clínico e microbiológico de 277 mulheres com vaginose bacteriana no Brasil. Os sintomas mais comuns foram corrimento genital e odor de peixe. Os critérios clínicos de diagnóstico mais observados foram a presença de clue-cells, teste de Whiff positivo e pH vaginal ≥4,5. Culturas identificaram Gardnerella vaginalis em 96,8% dos casos e Mobiluncus em 53,1%. Lactobacillus esteve presente em apenas 32,1% das amostras.
Este estudo avaliou o perfil clínico e microbiológico de 277 mulheres com vaginose bacteriana no Brasil. Os sintomas mais comuns foram corrimento genital e odor de peixe. Os critérios clínicos de diagnóstico mais observados foram a presença de clue-cells, teste de Whiff positivo e pH vaginal acima de 4,5. Culturas identificaram Gardnerella vaginalis em 96,8% dos casos e Mobiluncus em 53,1%. Lactobacillus esteve presente em apenas 32,1% das amostras.
Otimização no tratamento das infecções respiratóriasblogped1
1) O documento discute o excesso de uso de antibióticos e exames subsidiários no tratamento de infecções respiratórias em crianças, como tonsilite, sinusite e otite média aguda.
2) Recomenda que o diagnóstico se baseie principalmente na história clínica e exame físico, reservando exames como raio-x para casos selecionados.
3) Defende a realização de testes para detecção de estreptococo no diagnóstico de tonsilite, e a reavaliação do
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
O documento resume as principais informações sobre infecção do trato urinário, incluindo definição, epidemiologia, agentes etiológicos, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Aborda desde infecções mais leves como cistite até complicações graves como pielonefrite.
A paciente apresentou quadro de pielonefrite e vulvovaginite causadas pelo vírus da zona, com sintomas como dor renal, febre e lesões na região genital. Exames confirmaram as infecções e a paciente recebeu tratamento com antibióticos e antivirais por sete dias, apresentando melhora dos sintomas. O estudo de caso permitiu ao acadêmico aprender sobre o diagnóstico e cuidados de enfermagem necessários para essas condições.
O documento descreve um caso clínico de uma paciente de 22 anos que apresentou pielonefrite e vulvovaginite causadas por vírus zoster. A paciente apresentou sintomas como dor renal, febre e lesões na região genital. Exames confirmaram as infecções e a paciente recebeu tratamento com antibióticos e antivirais por sete dias, apresentando melhora dos sintomas.
Este documento apresenta diretrizes sobre pneumonia adquirida na comunidade em pediatria no Brasil. Discute a epidemiologia, etiologia, aspectos clínicos, diagnóstico e exames laboratoriais da pneumonia em crianças. A radiografia de tórax é útil para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do processo e possíveis complicações. Os exames laboratoriais podem auxiliar na identificação do agente causal, embora nem sempre seja possível um diagnóstico etiológico.
O documento discute infecções do trato urinário, incluindo epidemiologia, patogênese, fatores de risco, diagnóstico, tratamento de infecções não complicadas e complicadas, bacteriúria assintomática e infecções de repetição.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DA SÍNDROME DE FOURNIER: REVIS...Gabriela Montargil
1) O documento apresenta uma revisão de literatura sobre a Síndrome de Fournier e a importância da assistência de enfermagem aos pacientes acometidos por esta condição.
2) A Síndrome de Fournier é uma infecção polimicrobiana grave que acomete principalmente a região genital, perianal e perineal, podendo evoluir rapidamente para sepse e óbito se não tratada adequadamente.
3) O tratamento envolve medidas cirúrgicas, antibióticos e cuidados de enfermagem especial
HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEMGabriela Montargil
1. O documento discute a humanização do atendimento de emergência realizado por profissionais de enfermagem de acordo com a Política Nacional de Humanização.
2. Ele analisa como a enfermagem deve prestar atendimento humanizado nas emergências considerando a dimensão biopsicossocial do paciente.
3. Também discute os desafios da humanização no contexto estressante das emergências e a importância de respeitar a dignidade do paciente.
Assistência de enfermagem ao paciente portador da síndrome de fournier revisã...Gabriela Montargil
Este artigo tem como objetivo principal compreender a importância da assistência de enfermagem ao portador da Síndrome de Fournier, a partir de uma revisão de literatura acerca da temática tendo como objetivo específico reconhecer a importância da assistência de enfermagem no controle e disseminação desta infecção. A Síndrome de Fournier é uma infecção poli microbiana causada por bactérias aeróbias e anaeróbias, que induzem o paciente ao desenvolvimento de uma fasceíte necrotizante abrangendo a região genital, perianal e perineal. Nestes termos, a atuação do enfermeiro é direcionada ao acompanhamento e tratamento das lesões, tendo como estratégia principal o bloqueio ou a redução da proliferação bacteriana.
Este documento descreve uma nova técnica desenvolvida por um médico português para tratar a hiperplasia benigna da próstata chamada embolização das artérias prostáticas. A técnica envolve bloquear os vasos sanguíneos que fornecem sangue à próstata, levando-a a diminuir de tamanho e aliviando os sintomas sem os riscos da cirurgia. Os primeiros resultados mostraram uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Drogas de maior utilização em idosos e suas reações adversasGabriela Montargil
Este documento descreve os principais medicamentos utilizados no cuidado ao idoso e suas possíveis reações adversas. Menciona medicamentos para hipertensão, insuficiência cardíaca e bronquite crônica, listando efeitos colaterais como náusea, vômitos, erupções cutâneas, entre outros.
O documento descreve diferentes classes de fármacos gastrointestinais, incluindo seus mecanismos de ação, usos clínicos, farmacocinética e efeitos colaterais. É fornecida informação detalhada sobre inibidores de bomba de prótons, anti-eméticos, laxantes e enzimas digestivas.
Livro de Medicamentos, NR 32 para Enfermeiros, Biossegurança e Manual de Enfe...Gabriela Montargil
Este documento fornece as informações sobre o Plenário 2008-2011 do Conselho Editorial, incluindo a lista de presidentes, vice-presidentes, secretários, tesoureiros e conselheiros. A NR-32 é uma legislação que estabelece medidas de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores da área da saúde contra riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos presentes no ambiente de trabalho.
O documento lista diferentes antibióticos e suas propriedades, incluindo amoxicilina, ampicilina, sulfametoxazol + trimetoprima, ciprofloxacino e cefalexina. Também lista analgésicos e anti-inflamatórios como ácido acetilsalicílico, dexametazona, paracetamol, prednisona e diclofenaco, descrevendo como cada um age.
O documento discute medidas de biossegurança em ações de enfermagem, incluindo: 1) medidas gerais de prevenção e controle de infecção hospitalar como lavagem de mãos e equipamentos de proteção individual; 2) prevenção de infecções em profissionais de saúde através de avaliações médicas, educação e programas de vacinação; 3) equipamentos de proteção individual como protetores faciais, óculos e máscaras.
Este manual apresenta conceitos básicos e técnicas de enfermagem, incluindo procedimentos como higiene oral, banho no leito, restrição, curativos, lavagem intestinal, administração de medicação, exames físicos, diagnósticos de enfermagem e terminologias. O foco é fornecer informações essenciais para estudantes de enfermagem aprenderem procedimentos nursing.
Lipoinjerto laminar: un tratamiento prometedor con factores vasculares estrom...Gabriela Montargil
Este documento describe un caso exitoso de tratamiento de vulvo-vaginitis crónicas recurrentes mediante lipoinjerto laminar conservando la fracción vascular estromal. Se aspiró grasa de las caderas de la paciente y se injertó en los labios mayores y submucosa vaginal posterior para inducir neoangiogénesis y mejorar la defensa inmunológica. Tras 9 meses de seguimiento, la paciente no ha tenido recidivas de infecciones y su vida sexual es normal, resolviendo su problema crónico. Los autores concluyen que
El estudio encontró que las infecciones vaginales más prevalentes fueron la vaginosis bacteriana, seguida de la candidiasis vaginal y la trichomoniasis vaginal. El grupo de edad con mayor prevalencia de estas infecciones fue el de 28-37 años. El uso del kit de diagnóstico Newvagin C-Kure permitió un diagnóstico rápido de estas infecciones vaginales comunes.
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoGabriela Montargil
Este estudo analisou o processo de comunicação terapêutica entre enfermeiros e pacientes em um hospital público no Ceará, Brasil com base na teoria de Peplau. Os resultados mostraram que a comunicação ocorre desde a admissão até a alta, porém nem sempre de forma ideal devido à falta de tempo dos enfermeiros para visitar os pacientes. Pacientes têm dificuldade em distinguir enfermeiros de outros profissionais de saúde, dificultando o desenvolvimento de uma comunicação terapêutica efetiva.
Este documento descreve a evolução do conceito e objetivos da educação em saúde no Brasil. A educação em saúde tradicional era autoritária e culpabilizava os indivíduos, mas modelos mais recentes como a educação popular e dialógica enfatizam o diálogo e empoderamento da comunidade. O documento também discute como as mudanças no sistema de saúde brasileiro levaram a novas abordagens de educação em saúde.
Este documento apresenta um estudo sobre a prevalência de infecções por Candida sp, Trichomonas vaginalis e Gardnerella vaginalis em exames de citologia cérvico-vaginal realizados em Dourados-MS. O estudo analisou 2.854 amostras coletadas entre maio de 2006 e abril de 2007, das quais 10,4% apresentaram infecção. A vaginose bacteriana por Gardnerella vaginalis foi a mais frequente (52,2% dos casos positivos), seguida pela candidíase (46,8% dos casos). A tricomon
O documento discute as perspectivas filosóficas das tecnologias de cuidado em saúde e enfermagem. Ele apresenta uma reflexão sobre como a tecnologia acompanha a evolução humana e seu papel crescente nas relações entre pessoas e no ambiente. O texto destaca a responsabilidade ética dos profissionais de saúde no uso das tecnologias e a necessidade de refletir sobre como as tecnologias podem apoiar o cuidado de forma a preservar sua dimensão humana.
Este estudo avaliou a influência da frequência de relações sexuais e do uso de duchas vaginais na microbiota vaginal de mulheres profissionais do sexo e não profissionais do sexo. A vaginose bacteriana e a flora vaginal anormal foram mais comuns em profissionais do sexo com sete ou mais relações semanais. O uso de duchas não alterou a microbiota vaginal.
1. O estudo avaliou a prevalência de corrimento vaginal patológico auto-relatado entre gestantes no Rio Grande do Sul, Brasil.
2. A prevalência foi de 40%, sendo maior entre adolescentes, mulheres com menos anos de escolaridade e histórico de infecção urinária.
3. Fatores como cor da pele, idade, escolaridade e infecções prévias aumentaram o risco de corrimento vaginal na análise ajustada.
O documento discute fatores determinantes da prevalência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em profissionais do sexo de um município no Piauí. O estudo analisou a presença de DSTs nestas mulheres através de questionários e exames, revelando percentuais baixos de doenças. No entanto, a diversidade de parceiros sexuais e falta de uso de preservativos indicam risco contínuo de infecção. O trabalho contribuiu para o diagnóstico e tratamento de DSTs nesta popula
1. ATUALIZAÇÃO
Abordagem Racional dos Corrimentos Vaginais
Current Approach of Vaginal Discharge
Emilia Moreira Jalil
Nilma Antas Neves
Hilton Pina
Universidade Federal da Bahia, Hospital Universitário Professor Edgard Santos – Serviço de Ginecologia
positivos (exame físico), mas também a utilização
Resumo de métodos diagnósticos com fins específicos e, por
fim, a prescrição do tratamento adequado.
O corrimento vaginal é um dos principais sintomas Desde receitas populares até medicações de
referidos em consultórios de ginecologia. Sua aborda- última geração, várias opções vêm sendo utilizadas
gem correta depende da identificação das principais no tratamento dos corrimentos vaginais, muitas
causas de corrimento e de como fazer um diagnóstico vezes ineficazes por serem impróprias para o caso
fidedigno, permitindo uma conduta mais coerente e da paciente.
eficaz. A infecção vaginal é responsável pela maio- Qual será a conduta do ginecologista frente
ria dos corrimentos, decorrente freqüentemente de às diversas apresentações clínicas dos corrimen-
candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. tos? Este artigo buscou fazer um levantamento
Estima-se que a freqüência dos corrimentos seja de atual de dados sobre as causas de corrimento e
5-15% em clínicas ginecológicas em geral, enquanto como fazer um diagnóstico fidedigno, permitindo
que, em clínicas especializadas em doenças sexual- uma conduta mais coerente e eficaz.
mente transmissíveis (DST), possa atingir 32-64%.
Não é possível diferenciar as causas de vaginite ape-
nas pelos aspectos clínicos, entretanto alguns autores Principais Causas
mostram que aspectos como sinais inflamatórios, odor
de peixe e medida do pH são capazes de aumentar a
Os corrimentos vaginais incluem as mais
sensibilidade no rastreamento dos corrimentos. Uma
diversas etiologias, infecciosas ou não. A infecção
análise criteriosa dos métodos diagnósticos disponí-
vaginal é sua principal causa, decorrente, frequen-
veis mostra aqueles mais adequados a depender da
suspeita clínica. Por fim, o tratamento adequado deve temente, de candidíase, vaginose bacteriana ou
ser instituído, baseado no diagnóstico correto, a fim tricomoníase. As causas não infecciosas abrangem
de que o sucesso terapêutico seja atingido. o corrimento fisiológico (por exemplo, durante o
período ovulatório), processos alérgicos, vaginite
PALAVRAS-CHAVE: Corrimento vaginal. Doença se- atrófica (por deficiência estrogênica) e a vaginose
xualmente transmissível. Abordagem sindrômica. citolítica (Quan, 2000).
Introdução Epidemiologia
A queixa de corrimento genital se consti- A real freqüência dos corrimentos na popula-
tui em um dos principais sintomas referidos no ção em geral é difícil de ser mensurada, porém esti-
consultório de ginecologia. A abordagem médica ma-se que seja de 5-15% em clínicas ginecológicas
correta nestes casos envolve não apenas o apro- em geral, enquanto que, em clínicas especializadas
fundamento na sintomatologia e busca de sinais em doenças sexualmente transmissíveis (DST),
Femina - Agosto 2006 vol. 34 nº 8 527
2. Abordagem Racional dos Corrimentos Vaginais
possa atingir 32-64%. Observa-se maior freqüência de lactobacilos no exame a fresco; evidência de
na população sexualmente ativa e na raça negra citólise e pH entre 3,5 e 4,5
(Ching & Nguyen, 2004). A vaginite descamativa inflamatória (VDI),
Em estudo realizado na zona rural do Nor- patologia pouco conhecida, vem sendo consi-
deste brasileiro, observou-se uma alta prevalência derada não como um diagnóstico propriamente
de vaginose bacteriana (VB) e tricomoníase (15% e dito, mas como uma apresentação clínica de
10%, respectivamente), sendo que 51% das mulhe- diversas desordens, tais como líquen plano e o
res apresentaram pelo menos uma DST (de Lima pênfigo vulgar (Murphy, 2004). Trata-se de uma
Soares et al., 2003). vaginite exsudativa difusa, apresentando-se
com irritação vaginal ou dispareunia. Ao exame
físico, são observadas regiões eritematosas nas
paredes vaginais com fluxo aumentado. O exame
Como Diagnosticar? da secreção demonstra número elevado de leu-
cócitos e células epiteliais escamosas imaturas,
Tendo em vista a alta freqüência dos cor- além de diminuição dos lactobacilos. Trabalhos
rimentos vaginais e sua variedade de etiologias, têm descrito a VDI como a forma mais grave de
torna-se imprescindível o diagnóstico correto. Ini- uma entidade descrita recentemente, a vaginite
cialmente, deve-se atentar para as características aeróbica. Ela está associada a microorganismos
clínicas do corrimento. A candidíase típica mani- aeróbicos, principalmente estreptococo do grupo
festa-se com um fluxo esbranquiçado, grumoso, B e Escherichia coli (Donder et al., 2002).
associada a ardor e prurido vulvar, dispareunia e
sintomas urinários. Já a tricomoníase caracteriza-
se por um corrimento amarelo-esverdeado, abun-
dante, bolhoso, com odor fétido.
Avaliação Comparativa dos Métodos Diagnósticos
Existem alguns critérios diagnósticos para a
vaginose bacterina, chamados critérios de Amsel Devido ao fato de se realizar o exame de ci-
- vide Quadro 1 (Amsel et al., 1983). tologia oncótica cérvico-vaginal, com a coloração
de Papanicolau, rotineiramente para a prevenção
Quadro 1 - Vaginose Bacteriana. do câncer de colo uterino, muitas vezes utiliza-se
Critérios de Amsel também esse exame para avaliação da microflora
vaginal. Porém, o exame de Papanicolau apresen-
• Fluxo homogêneo, branco-acinzentado
tou baixa sensibilidade no diagnóstico de candidí-
• pH vaginal maior que 4,5
ase e de vaginose bacteriana quando comparado
• Teste das aminas positivo aos critérios de Amsel e cultura para Candida (66%
• Presença de células guia (clue cells) e 21%, respectivamente).
O mesmo teste mostrou ter uma especificidade
O que é observado na prática, no entanto, mais elevada para candidíase e VB, respectivamente
é que não é possível diferenciar as causas de 86 e 99% (Avilés et al., 2001). Padrão semelhante foi
vaginite apenas pelos aspectos clínicos. Apesar observado em outro estudo, quando comparou-se
disso, um levantamento realizado evidenciou que o exame de Papanicolau com a detecção por PCR
a presença de sinais inflamatórios torna maior (Protein Chain Reaction) no diagnóstico de tricomo-
a suspeita de candidíase, enquanto que o odor níase: baixa sensibilidade (60%) e boa especificidade
de peixe aumenta a probabilidade de vaginose (97%) (Lobo et al., 2003). Tendo em vista os dados
bacteriana (Anderson et al., 2004). Outro estu- acima citados, pode-se concluir que um resultado
do mostrou um aumento na sensibilidade no negativo no Papanicolau não exclui quaisquer das
rastreamento das vaginites, especialmente da causas infecciosas de corrimentos, sendo um exame
vaginose bacteriana, quando foram associados inadequado para seu diagnóstico.
sintomas clínicos e medida do pH maior que 4,5 Estudo realizado utilizando a microscopia
(Thinkhamrop et al., 1999). a fresco para o diagnóstico das infecções vaginais
A vaginose citolítica é uma entidade fre- obteve os seguintes resultados de sensibilidade
qüente, apesar de pouco reconhecida, muitas vezes (S) e especificidade (E): candidíase (S39%;E90%),
confundida com candidíase devido às suas caracte- tricomoníase (S75%;E96%) e vaginose bacteriana
rísticas clínicas, apesar da vaginose citolítica não (S76%;E70%) (Ferris et al., 1995). Dessa forma, apesar
apresentar hiperemia vulvar. Seu diagnóstico é de, na prática, ser muito utilizado, deve-se atentar
feito na ausência de microorganismos como Tricho- que o método a fresco apresenta baixa sensibilidade
monas, Gardnerella e Candida; número aumentado para as vaginites infecciosas.
528 Femina - Agosto 2006 vol. 34 nº 8
3. Abordagem Racional dos Corrimentos Vaginais
O exame a fresco é o exame com menor sen- A VB associada ao Mobiluncus pode ser trata-
sibilidade no diagnóstico de tricomonas (Spiegel, da adequadamente com o esquema de Metronida-
1989). Se há suspeita clínica de tricomoníase zol 500 mg - 3 vezes ao dia (Nygaard et al., 1991).
com microscopia negativa, deve-se dispor de No caso de VB associada à Ureaplasma ou
exame diagnóstico mais sensível, como a cultura Micoplasma, o tratamento recomendado é Azitro-
(Cevahir, 2002). micina 1 g, via oral, dose única (Frias et al., 2001).
Para o diagnóstico de vaginose bacteriana, a Os estudos mais recentes apontam para uma re-
cultura para Gardnerella vaginalis não é útil, tendo sistência do Atopobium vaginae ao Metronidazol,
em vista que este microorganismo pode ser obtido a sugerindo ser este agente uma possível causa de
partir da vagina de mais de 50% das mulheres normais falha no tratamento (Ferris et al., 2004).
(Hay, 2002). O Micoplasma hominis e o Ureaplasma Alguns trabalhos têm sido realizados a fim de
urealyticum fazem parte da flora mista presente na esclarecer qual o papel dos lactobacilos na etiopatoge-
vaginose, sendo seu diagnóstico feito através de cultu- nia, prevenção e tratamento da VB (Reid & Bocking,
ra e exames imunoenzimáticos (Frias et al., 2001). Para 2003). Para o tratamento das recorrências de VB, o
o diagnóstico de Mobiluncus, patógeno fortemente CDC sugere utilizar outro regime recomendado, sem
preditivo para VB, pode-se utilizar a coloração de haver, entretanto, tratamento de manutenção. O uso
Gram (Burns et al., 1992). Um outro agente que vem de tinidazol, na dose única de 2 g via oral, vem sendo
sendo identificado freqüentemente na flora da VB é o estudado para os casos de VB recorrente, com bons
Atopobium vaginae, porém ainda sem papel definido resultados (Baylson et al., 2004).
em sua patogênese (Verhelst et al., 2004).
Em relação à Candidíase, cultura positiva com Tricomoníase
ausência de sintomatologia não é indicação para trata- O tratamento considerado como de 1ª escolha
mento, já que 10-20% das mulheres possuem Candida é Metronidazol 2 g, VO, em dose única. Estudos
sp. em sua flora normal (Workowski & Levine, 2002). mostram que a terapêutica tópica não é tão efe-
Porém, torna-se indispensável no caso de vulvovagini- tiva quanto aquelas que utilizam a via sistêmica.
te recorrente, tanto para confirmar o diagnóstico clíni- Gestantes acima do 1º trimestre podem utilizar o
co, como também para identificar espécies incomuns, esquema por via oral. É imprescindível orientar a
que são resistentes aos tratamentos habituais. abstinência sexual e tratar o parceiro, por se tratar
de doença sexualmente transmissível.
Tratamento
Após ter sido feito o diagnóstico etiológico, é Candidíase
essencial adotar uma conduta terapêutica adequada. A terapêutica para a candidíase dispõe de
Os dados abaixo foram baseados nas orientações do duas vias (tópica e sistêmica), sendo a eficácia
Ministério da Saúde - Brasil e do CDC - Center of Di- semelhante em ambas. Em nossa experiência, a
seases Control/EUA (Workowski & Levine, 2002). preferência pela via tópica se deve ao alívio mais
rápido dos sintomas e ao efeito local e psicológico
Vaginose Bacteriana para as pacientes. Independente do tratamento es-
O tratamento deve ser prescrito para todas colhido (vide Quadro 2), deve-se chamar a atenção
as pacientes sintomáticas, para as gestantes e para para o fato de não ser necessária a utilização das
pacientes que irão se submeter ao procedimento duas vias simultaneamente. A terapêutica sistêmi-
invasivo. Neste último caso, ainda há controvérsia ca deve ser implementada nos casos recorrentes ou
se deve ser feita a profilaxia para todas as pacientes de difícil controle.
ou o tratamento após terem sido rastreadas. Estudos Quadro 2 - Tratamento da Candidíase.
realizados mostram não haver melhora na resposta
terapêutica, nem diminuição de recorrências em Tópico
pacientes que tiveram seus parceiros tratados, não • Clotrimazol creme a 1%, por 7-14 dias
sendo, portanto, recomendado o tratamento siste- • Clotrimazol óvulos de 100 mg, por 7 dias
mático dos mesmos. • Miconazol creme a 2%, por 7 dias
Os tratamentos de 1ª escolha são Metronidazol • Nistatina creme, por 14 dias
(500 mg, via oral, 12/12 h ou gel a 0,75%, uma aplicação • Isoconazol creme, por 7 dias
vaginal ao dia, por 5 dias) ou Clindamicina (creme a 2%,
Oral
uma aplicação vaginal ao dia, por 7 dias). Para gestan-
• Fluconazol 150 mg em dose única
tes, o esquema recomendado e comprovado por vários
estudos é Metronidazol 250 mg, de 8/8 h, por 7 dias ou • Itraconazol 400 mg, 12/12 h, duas doses
Clindamicina 300 mg, VO, 12/12 h, por 7 dias. • Cetoconazol 200 mg, 12/12 h, por 5 dias
Femina - Agosto 2006 vol. 34 nº 8 529
4. Abordagem Racional dos Corrimentos Vaginais
Nos casos mais severos, recorrentes, cau- gynecologic clinics, while it ranges from 32-64% at
sados por Cândida não-albicans ou em pacientes sexually transmitted diseases clinics. It’s not possi-
imunocomprometidas (candidíase complicada), o ble to differentiate the discharge cause by clinical
tratamento deve ser mantido por um tempo maior. aspects, however some authors showed that aspects
Costumamos utilizar em nosso serviço ácido bórico like inflammatory signs, fishy odor and pH mea-
a 3% em óvulos ou nistatina por 14 dias naqueles surement were capable to rise discharge screening
casos em que foram detectadas espécies de Cân- sensibility. A judicious analysis of the diagnostic
dida não-albicans. available methods can show those more appro-
As opções para as gestantes incluem mico- priated depending on the clinical suspect. At last,
nazol, terconazol ou clotrimazol tópico durante the proper treatment must be established, based
sete dias. Investigação e tratamento dos parceiros on correct diagnosis, so that therapeutic success
sexuais não são recomendados rotineiramente, can be reached.
porém alguns autores preconizam sua realização
nos casos de candidíase vaginal recorrente. KEYWORDS: Vaginal discharge. Sexually trans-
mitted diseases. Syndromic approach.
Vaginose Citolítica
O tratamento consiste em elevar o pH va-
ginal, utilizando duchas de bicarbonato de sódio
(30-60 g em 1 L de água morna, 2 a 3 vezes por
Leituras Suplementares
semana, durante 2 semanas). Nosso serviço costu-
ma dispor também de creme vaginal com tampão 1. Amsel R, Totten PA, Spiegel CA, et al. Nonspe-
borato pH 8,0 por 10 dias ou Clindamicina creme cific vaginitis: Diagnostic criteria and microbial
a 2% por 7 dias. Nas recidivas, o tampão pode ser and epidemiologic associations. Am J Med 1983;
mantido duas vezes por semana. 74:14-22.
2. Anderson MR, Klink K, Cohrssen A. Eva-
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Vaginite Inflamatória Descamativa
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Entidade de reconhecimento complexo, é
3. Avilés AGP Zaragoza CO, Barrera LT, et al. Is the
,
também de difícil tratamento. Alguns estudos têm
Papanicolaou smear as aid for diagnosing some
mostrado, no entanto, boa resposta com corticoste-
sexually transmitted infections? Aten Primaria
róides associados à Clindamicina, via vaginal, por 14
2001; 27:222-6.
dias, podendo-se manter, em longo prazo, duas vezes
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,
por semana ou mensalmente (Murphy, 2004).
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5. Abordagem Racional dos Corrimentos Vaginais
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Femina - Agosto 2006 vol. 34 nº 8 531