EXPERIMENT USING GRAINS TO EXPLORE CALIBRATION IN CHEMICAL ANALYSES. The conventional curriculum of Analytical Chemistry undergraduate courses emphasizes the introduction of techniques, methods and procedures used for instrumental analysis. All these concepts must be integrated into a sound conceptual framework to allow students to make appropriate decisions. Method calibration is one of the most critical parameters that has to be grasped since most analytical techniques depend on it for quantitative analysis. The conceptual understanding of calibration is not trivial for undergraduate students. External calibration is widely discussed during instrumental analysis courses. However, the understanding of the limitations of external calibration to correct some systematic errors is not directly derived from laboratory examples. The conceptual understanding of other calibration methods (standard addition, matrix matching, and internal standard) is imperative. The aim of this work is to present a simple experiment using grains (beans, corn and chickpeas) to explore different types of calibration methods.
Um experimento é um inquérito planeado para obtenção de novos factos ou para confirmar resultados de estudos prévios e para gerar informações a serem usadas na tomada de decisões.
O objetivo deste manual é a padronização, por meio de procedimentos operacionais-padrão, da realização da coleta, do armazenamento e do transporte de água para análises microbiológicas e físico-químicas de águas. O guia tem como referência para os procedimentos as Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e do Standard Methods for Water and Wastewater.
Tratamento de Água em Atibaia
RDC 275 de 22 de setembro de 2005
Objetivo:Aprovar o regulamento técnico de características microbiológicas para água mineral natural e água natural.
http://edlablaboratorio.blogspot.com
Um experimento é um inquérito planeado para obtenção de novos factos ou para confirmar resultados de estudos prévios e para gerar informações a serem usadas na tomada de decisões.
O objetivo deste manual é a padronização, por meio de procedimentos operacionais-padrão, da realização da coleta, do armazenamento e do transporte de água para análises microbiológicas e físico-químicas de águas. O guia tem como referência para os procedimentos as Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e do Standard Methods for Water and Wastewater.
Tratamento de Água em Atibaia
RDC 275 de 22 de setembro de 2005
Objetivo:Aprovar o regulamento técnico de características microbiológicas para água mineral natural e água natural.
http://edlablaboratorio.blogspot.com
Na sequência de trabalhos efectuados com outras culturas hortícolas procuramos estudar, para as nossas condições, a cultura da melancia em substrato de lã de rocha no sentido de aferir metodologias, já utilizadas com êxito, em situações semelhantes às encontradas na região algarvia.
O presente estudo teve como objetivos: (1) Identificar as principais características físicas, químicas e físico-químicas do composto orgânico de resíduos sólidos urbanos denominado (FERTILURB), produzido pela COMLURB na Usina de Irajá; (2) Determinar os respectivos teores de metais pesados nas amostras do composto orgânico; e, (3) Relacionar os parâmetros agrícolas e o valor comercial em amostras colhidas no Sistema de Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Irajá, na Cidade do Rio de Janeiro. Foram realizadas análises químicas envolvendo teores de metais pesados (Zn, Cu, Pb, Cd, Cr, Ni, Fe e Hg ), pH, matéria orgânica, umidade, cálcio, nitrogênio total, fósforo total, potássio, resíduo mineral total, resíduo mineral insolúvel, resíduo mineral solúvel, carbono total, a relação carbono/nitrogênio (C/N), peso específico, e, o teor de inertes. Determinou-se ainda, a granulometria média do produto produzido. Os resultados do trabalho revelaram que os teores de metais pesados no fertilizante orgânico, estão em conformidade com os limites de tolerância adotados em países da Europa e da América do Norte. O valor do pH no composto orgânico estudado variou entre 7,1 e 7,8 durante o período de coleta das amostras (agosto de 1998 e junho de 1999). Já, os percentuais de matéria orgânica no FERTILURB variaram de 13,6 até 22,7%, no mesmo período, mantendo-se no nível baixo segundo a metodologia de KIEHL & PORTA (1981). O diâmetro médio de 4,3 mm para o composto orgânico, indica que o adubo possui as especificações de um fertilizante farelado grosso. O seu preço à granel variou de US$ 13 a 19, apresentando um preço médio de US$ de 16. A partir dos dados obtidos verifica-se que o produto em estudo, constitui-se numa importante fonte de nutrientes para o solo, apesar de possuir baixos teores de matéria orgânica e nitrogênio total. Quanto a presença de alguns metais pesados, verifica-se que estão acima dos limites de tolerância estabelecidos por alguns países e que o resíduo mineral total, apresenta consideráveis concentrações.
composto orgânico; gestão ambiental; metais pesados; .
ESTUDO DA VIABILIDADE DO AUMENTO DA DENSIDADE DE PLANTAÇÃO, EM 5 CULTIVARES D...Armindo Rosa
Em complemento do trabalho com feijão verde, iniciado em 1993/94 na época de Outono/Inverno, cujos resultados foram publicados no Anuário de Horticultura de 1992/93 - 1993/94, retomamos este assunto, numa época mais favorável, no sentido de estudar o comportamento de cinco cultivares de feijão verde, implantadas em substrato de Lã de rocha, tendo em vista avaliar em simultâneo as possíveis vantagens de um adensamento superior, em comparação com o usual na região
Na sequência de trabalhos efectuados com outras culturas hortícolas procuramos estudar, para as nossas condições, a cultura da melancia em substrato de lã de rocha no sentido de aferir metodologias, já utilizadas com êxito, em situações semelhantes às encontradas na região algarvia.
O presente estudo teve como objetivos: (1) Identificar as principais características físicas, químicas e físico-químicas do composto orgânico de resíduos sólidos urbanos denominado (FERTILURB), produzido pela COMLURB na Usina de Irajá; (2) Determinar os respectivos teores de metais pesados nas amostras do composto orgânico; e, (3) Relacionar os parâmetros agrícolas e o valor comercial em amostras colhidas no Sistema de Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Irajá, na Cidade do Rio de Janeiro. Foram realizadas análises químicas envolvendo teores de metais pesados (Zn, Cu, Pb, Cd, Cr, Ni, Fe e Hg ), pH, matéria orgânica, umidade, cálcio, nitrogênio total, fósforo total, potássio, resíduo mineral total, resíduo mineral insolúvel, resíduo mineral solúvel, carbono total, a relação carbono/nitrogênio (C/N), peso específico, e, o teor de inertes. Determinou-se ainda, a granulometria média do produto produzido. Os resultados do trabalho revelaram que os teores de metais pesados no fertilizante orgânico, estão em conformidade com os limites de tolerância adotados em países da Europa e da América do Norte. O valor do pH no composto orgânico estudado variou entre 7,1 e 7,8 durante o período de coleta das amostras (agosto de 1998 e junho de 1999). Já, os percentuais de matéria orgânica no FERTILURB variaram de 13,6 até 22,7%, no mesmo período, mantendo-se no nível baixo segundo a metodologia de KIEHL & PORTA (1981). O diâmetro médio de 4,3 mm para o composto orgânico, indica que o adubo possui as especificações de um fertilizante farelado grosso. O seu preço à granel variou de US$ 13 a 19, apresentando um preço médio de US$ de 16. A partir dos dados obtidos verifica-se que o produto em estudo, constitui-se numa importante fonte de nutrientes para o solo, apesar de possuir baixos teores de matéria orgânica e nitrogênio total. Quanto a presença de alguns metais pesados, verifica-se que estão acima dos limites de tolerância estabelecidos por alguns países e que o resíduo mineral total, apresenta consideráveis concentrações.
composto orgânico; gestão ambiental; metais pesados; .
ESTUDO DA VIABILIDADE DO AUMENTO DA DENSIDADE DE PLANTAÇÃO, EM 5 CULTIVARES D...Armindo Rosa
Em complemento do trabalho com feijão verde, iniciado em 1993/94 na época de Outono/Inverno, cujos resultados foram publicados no Anuário de Horticultura de 1992/93 - 1993/94, retomamos este assunto, numa época mais favorável, no sentido de estudar o comportamento de cinco cultivares de feijão verde, implantadas em substrato de Lã de rocha, tendo em vista avaliar em simultâneo as possíveis vantagens de um adensamento superior, em comparação com o usual na região
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do CaféLubnnia Morais
Globalization and advanced manufacturing technologies have forced manufacturing firms to increase productivity while reducing costs. At the same time, customers are increasingly demanding better products considering tangible (e.g., smell, color, taste) and intangible (e.g., mark, fair treading, and environmental responsability) attributes. Currently, Brazil consolidates a position as the largest producer and exporter of coffee, accounting for 30% of the international coffee market. This paper presents a stochastic model for performance evaluation and planning of coffee manufacturing process aiming at reducing the cost and time of the production cycle. An industrial case study shows the practical usability of the proposed models and techniques.
OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXTRAÇÃO DE SAPONINAS EM Ampelozizyphus amazonicu...JERSIKACORTEZO
ESTUDO REALIZADO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS SOBRE A OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXTRAÇÃO DE SAPONINAS EM Ampelozizyphus amazonicus USANDO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
Atividade com mapa conceitual para avaliar o entendimento dos alunos sobre ma...Paulo Correia
Trabalho de iniciação científica (2016/2017) desenvolvido por Raíssa Ballego e Paulo Correia, apresentado durante o 25 Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP - 25 SIICUSP (São Paulo/SP, setembro/2017).
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Raíssa Ballego agradece à USP pela bolsa concedida.
Paulo Correia agradece à FAPESP (2016/24553-7) por apoiar o Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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Identificação de dificuldades conceituais durante as aulas usando testes de m...Paulo Correia
Trabalho de iniciação científica (2016/2017) desenvolvido por Laura Falceta e Paulo Correia, apresentado durante o 25 Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP - 25 SIICUSP (São Paulo/SP, setembro/2017).
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Laura Falceta agradece à USP pela bolsa concedida.
Paulo Correia agradece à FAPESP (2016/24553-7) por apoiar o Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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Desafios e oportunidades na exploração dos recursos de ambientes virtuais de ...Paulo Correia
Trabalho apresentado oralmente durante o 3o Cogresso de Graduação da USP (São Paulo, 06/07/2017)
Se é tão bom, porque todo mundo não usa?
O computador e os recursos on-line estão cada vez mais presentes nas salas de aula. Plataformas robustas permitem a criação de ambientes virtuais de aprendizagem que apoiam aulas presenciais (e.g., Moodle, e-disciplinas) e que disseminam o conhecimento para a sociedade como um todo (e.g., Coursera).
As soluções tecnológicas já desenvolvidas permitem ir muito além do compartilhamento de arquivos de textos e apresentações criadas no PowerPoint com os alunos. Ainda que isso seja positivo, cabe uma reflexão: por que o uso desses recursos não ocorre na velocidade e na forma esperadas, considerando a insatisfação de vários professores com a sua prática docente?
Vamos responder à pergunta acima, a partir da análise da implementação e do uso de 3 ferramentas do e-disciplinas: questionário, para inverter a sala de aula; laboratório de avaliação, para realizar a correção por pares e wiki, para incluir atividade metacognitiva.
Aprendizagem a partir de processos colaborativos, duas ferramentas visuais pa...Paulo Correia
Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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X Ciclo de Seminários
Aprendizagem a partir de processos colaborativos, duas ferramentas visuais para auxílio com melhores resultados
Apresentadora: Raíssa Ballego
Graduanda em Licenciatura em Ciências da Natureza pela EACH-USP
Resumo:
Sempre foi uma problemática de sala aula como organizar uma atividade em grupo que de fato promova um aprendizado efetivo, ou uma melhora no compreendimento de certos assuntos. Muitos estudos procuram esquematizar a forma como se dá esse tipo de aprendizagem nos aspectos sobre o conteúdo e suas funcionalidades.
Este seminário apresentará duas propostas dos autores de como organizar um estudo em colaboração usando duas ferramentas visuais diferentes. O foco será compreender como essas abordagens foram feitas, para depois mostrar quais os resultados obtidos.
Leitura preparatória:
Fischer F., Bruhn J., Gräsel C., Mandl H. (2002). Fostering collaborative knowlodge construction with visualization tools. Learning and Instruction 12, 213-232.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 104
Data da apresentação: 09.06.2017
Mapas conceituais para avaliação da aprendizagem: explorando a relação entre ...Paulo Correia
Trabalho desenvolvido por Adriano Nardi e Paulo Correia, apresentado durante o XI ENPEC (Florianópolis/SC, julho/2017).
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Paulo Correia agradece à FAPESP (2016/24553-7) por apoiar o Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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Mapas conceituais como um componente essencial das novas arquiteturas pedagóg...Paulo Correia
Mapas conceituais como um componente essencial das novas arquiteturas pedagógicas
Apresentador: Paulo Correia
Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
facebook.com/mapasconceituais/
Resumo:
Proposto por Novak na década de 1970, os mapas conceituais são organizadores gráficos que permitem representar o conhecimento de forma precisa. O interesse na utilização dos mapas no âmbito educacional e corportativo é crescente, visto que o mapeamento conceitual é componente essencial das novas arquiteturas pedagógicas. A apresentação explora o desenvolvimento e a evolução das pesquisas sobre mapas conceituais e aponta possibilidades e tendências para os próximos anos.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 335
Data da apresentação: 31.05.2017
Mapeando os elementos da fragilidade pedagógica: uma nova abordagem para o de...Paulo Correia
Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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X Ciclo de Seminários
Mapeando os elementos da fragilidade pedagógica: uma nova abordagem para o desenvolvimento docente de acadêmicos no ensino superior
Apresentadora: Joana Aguiar
Doutoranda em Ensino de Química pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP
Resumo:
A fragilidade pedagógica é um conceito que unifica os esforços institucionais para a melhoria do ensino dentro das universidades, mantendo o foco em quatro elementos críticos que podem impedir o desenvolvimento docente de acadêmicos. Utilizando a metodologia de entrevistas baseadas em mapas conceituais, Kinchin caracteriza esses elementos, bem como suas interconexões, em diferentes áreas de conhecimento, tais como: Administração, Saúde, Engenharia, Artes Cênicas, Psicologia. Apesar da enorme variabilidade nos discursos de ensino adotado por esses acadêmicos, a resiliência e a integração disciplinar parecem ser fatores que auxiliam na superação da fragilidade pedagógica.
Leitura preparatória:
Kinchin, I.M.; Alpay, E.; Curtis, K.; Franklin, J.; Rivers, C. & Winstone, N.E. (2016) Charting the elements of pedagogic frailty, Educational Research, 58(1), 1-23.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 104
Data da apresentação: 28.04.2017
Uso de Hypermedia cooperativo em avaliação de Mapa Conceitual para aprendizag...Paulo Correia
Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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X Ciclo de Seminários
Uso de Hypermedia cooperativo em avaliação de Mapa Conceitual para aprendizagem Interdisciplinar de Ciências
Apresentadora: Laura Falceta
Graduanda em Licenciatura em Ciências da Natureza pela EACH-USP
Resumo:
Estudo do uso de Hypermedia (junção de nós de informação com sequências de multimídia, como som, vídeo e/ou realidade virtual) interdisciplinar em duplas como avaliação com Mapas Conceituais. Uma atividade em seis aulas com os alunos foi realizada com o objetivo de estudar a aquisição de conhecimento de longo prazo ao construir mapas conceituais em um software, buscando validar e demonstrar a confiabilidade deste método de avaliação com Hypermedia em pares para a educação em ciências, utilizando o tema de hibernação e termodinâmica.
Leitura preparatória:
Schaal, S., Bogner, F. X., & Girwidz, R. (2010). Concept mapping assessment of media assisted learning in interdisciplinary science education. Research in Science Education, 40(3), 339-352.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 104
Data da apresentação: 31.03.2017
Mapas conceituais podem preencher a lacuna semântica entre as necessidades do...Paulo Correia
Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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X Ciclo de Seminários
Mapas conceituais podem preencher a lacuna semântica entre as necessidades do usuário e a implementação do software?
Apresentador: José Francisco Neto
Graduando em Sistemas de Informação pela EACH-USP
Resumo:
Frequentemente os softwares desenvolvidos não atendem completamente às necessidades dos usuários. Isto ocorre pela falta de comunicação entre os usuários e os desenvolvedores e pela falta de ferramentas que promovam essa comunicação durante as fases de desenvolvimento.
Esse seminário abordará o uso de mapas conceituais como ferramenta de conexão semântica entre os usuários e os desenvolvedores, bem a avaliação estrutural e a força semântica dos mapas conceituais.
Leitura preparatória:
Varadraj P. Gurupur, Unal Sakoglu, G. Pankaj Jain, U. John Tanik (2014) Semantic requirements sharing approach to develop software systems using concept maps and information entropy: A Personal Health Information System example, Advances in Engineering Software, 70, 25-35.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 104
Data da apresentação: 17.03.2017
Orientar a atenção dos alunos através de um modelo de movimento ocular pode e...Paulo Correia
Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais
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X Ciclo de Seminários
Orientar a atenção dos alunos através de um Modelo de Movimento Ocular pode estimular a aprendizagem?
Apresentadora: Thalita Nascimento
Graduanda em Licenciatura em Ciências da Natureza pela EACH-USP
Resumo:
O artigo que será apresentado aborda um novo método de ensino em tarefas perceptivas utilizando Modelo de Movimento Ocular (EMME) como forma de estimular a aprendizagem. 75 estudantes de diferentes cursos do ensino superior foram convidados a participar da pesquisa que teve como material de estudo um vídeo sobre Biologia. O EMME consistiu na repetição dos movimentos oculares de um especialista em zoologia marinha (modelo), que havia sido gravado com a utilização de um rastreador de olhar enquanto este executava a tarefa. O estudo foi realizado considerando duas condições experimentais. Em uma delas os alunos tiveram acesso ao vídeo contendo indicações visuais baseadas nos dados de rastreamento do olhar do especialista. Além disso, estes alunos também receberam explicações audivivas feitas pelo especialista enquanto observavam o vídeo. Já os alunos do grupo controle não receberam orientação visual, contando apenas com as explicações auditivas. Dessa forma, avaliou-se o efeito de orientar a atenção dos alunos com estímulos visuais na aprendizagem.
Leitura preparatória:
Jarodzka, H.; van Gog, T.; Dorr, M; Scheiter, K.; Gerjets, P. (2013). Learning to see: Guiding students’ attention via a Model’s eye movements fosters learning. Learning and Instruction 25, 62-70.
Local: EACH - USP Leste, Bloco I-1, Sala 104
Data da apresentação: 10.03.2017
Ferramenta computacional para análise estrutural de mapas conceituaisPaulo Correia
Trabalho de iniciação científica (2015/2016) desenvolvido por José Francisco dos Santos Neto e apresentado durante a Semana da Ciência 24o SIICUSP na EACH/USP Leste.
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A two-step training oriented to certification of excellent Cmappers: from rep...Paulo Correia
Apresentação oral de trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais durante a 7th International Conference on Concept Mapping (cmc2016) em Tallinn/Estônia no dia 06/09/2016
Cmap with Errors: Why not? Comparing Two Cmap-Based Assessment Tasks to Evalu...Paulo Correia
Apresentação oral de trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Mapas Conceituais durante a 7th International Conference on Concept Mapping (cmc2016) em Tallinn/Estônia no dia 06/09/2016
Por que vale a pena conhecer e explorar o potencial acadêmico e pedagógico do...Paulo Correia
Apresentação feita por Paulo Correia e Joana Aguiar durante as Oficinas para o Desenvolvimento Docente, organizadas pela Pró-Reitoria de Graduação da USP, em 06/10/2015.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Experimento utilizando grãos para explorar a calibração em análises químicas
1. Quim. Nova, Vol. 37, No. 9, 1545-1549, 2014
Educação
http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20140209
*e-mail: csnomura@iq.usp.br
#
Esse trabalho foi apresentado em parte na Euroanalysis XVII – The European
Conference on Analytical Chemistry, Varsóvia, Polônia, 25-29/08/2013.
EXPERIMENTO UTILIZANDO GRÃOS PARA EXPLORAR A CALIBRAÇÃO EM ANÁLISES QUÍMICAS#
Daniel Menezes Silvestrea
, Juliana Naozukab
, Paulo Rogério Miranda Correiac
e Cassiana Seimi Nomuraa,
*
a
Instituto de Química, Universidade de São Paulo, São Paulo – SP, Brasil
b
Universidade Federal de São Paulo, 09972-270 Diadema – SP, Brasil
c
Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, 03828-000 São Paulo – SP, Brasil
Recebido em 30/01/2014; aceito em 27/05/2014; publicado na web em 22/07/2014
EXPERIMENT USING GRAINS TO EXPLORE CALIBRATION IN CHEMICAL ANALYSES. The conventional curriculum of
Analytical Chemistry undergraduate courses emphasizes the introduction of techniques, methods and procedures used for instrumental
analysis. All these concepts must be integrated into a sound conceptual framework to allow students to make appropriate decisions.
Method calibration is one of the most critical parameters that has to be grasped since most analytical techniques depend on it for
quantitative analysis. The conceptual understanding of calibration is not trivial for undergraduate students. External calibration is
widely discussed during instrumental analysis courses. However, the understanding of the limitations of external calibration to correct
some systematic errors is not directly derived from laboratory examples. The conceptual understanding of other calibration methods
(standard addition, matrix matching, and internal standard) is imperative. The aim of this work is to present a simple experiment
using grains (beans, corn and chickpeas) to explore different types of calibration methods.
Keywords: calibration; instrumental analysis; internal standard; standard addition.
INTRODUÇÃO
O crescente desenvolvimento da instrumentação analítica tem
possibilitado a prática de análises cada vez mais desafiadoras como
a medição de concentrações de analitos, em nível de traço e ultra-
traço, além da prática das chamadas micro, ultramicro e submicroa-
nálise que envolvem a obtenção de resultados analíticos a partir
de massas de amostras inferiores a 10 mg, 1 mg e da ordem de ng,
respectivamente.1,2
As disciplinas de QuímicaAnalítica Instrumental
frequentemente abordam o impacto do avanço tecnológico sobre o
desenvolvimento de equipamentos cada vez mais sofisticados, os
fundamentos e as aplicações das técnicas instrumentais, que podem
ser divididas em espectroscópicas, eletroquímicas e de separação.
Recentemente, a inclusão de discussões sobre amostragem e preparo
de amostras, que são importantes etapas da análise química, também
passaram a ser exploradas com maior profundidade.3-5
Para a grande
maioria das técnicas, a quantificação de um determinado analito deve
ser feita após a calibração do método. Compreender o conceito de
calibração não é trivial para quem não tem experiência com análises
instrumentais e esse é o caso da maioria dos alunos de graduação, que
até então haviam tido contato com métodos direto de análise como a
titrimetria e volumetria.A calibração externa é, sem dúvida, a técnica
de calibração mais discutida e utilizada nas análises químicas instru-
mentais. Nesse caso, soluções analíticas de concentrações diferentes
e crescentes são previamente preparadas e analisadas. Por outro lado,
os erros sistemáticos que podem ocorrer pelo uso inadequado dessa
calibração exigem uma discussão conceitualmente mais sofisticada,
que não é facilmente assimilada pelos alunos.
O uso de calibração com adição de padrão, calibração com
compatibilização de matriz e/ou calibração com padrão interno são
algumas alternativas para os casos que não são resolvidos com ca-
libração externa. A calibração com adição de padrão e a calibração
com compatibilização de matriz são comumente utilizadas quando
há interferência causada pela matriz e/ou interferência física (e.g.,
amostragem e introdução de amostra)6
. A utilização de calibração
com padrão interno é essencial para corrigir os efeitos interferentes
em vários procedimentos de análise instrumental, melhorando a qua-
lidade resultados analíticos (precisão e exatidão), corrigindo erros de
amostragem e erros associados às interferências físico-químicas que
podem ser causadas pela matriz.1,2,6
Os alunos apresentam dificuldades
com dois obstáculos conceituais de aprendizagem: (1) a compreensão
das interferências de matriz, em especial as interferências físicas e
seu impacto no resultado analítico, e (2) a diferenciação entre os
diferentes tipos de calibração que podem ser empregados ao realizar
uma análise química instrumental.
O objetivo do presente artigo é apresentar uma proposta de aula
prática para explorar o conceito de calibração no âmbito da análise
química instrumental. A comparação entre a calibração externa,
calibração com adição de padrão e calibração com padrão interno
será feita usando grãos para representar as partículas das substâncias
envolvidas. As discussões conceituais situam com mais clareza os
termos que fazem parte do cotidiano do químico analítico, tais como
a precisão, exatidão, desvio padrão, coeficiente de variação, valores
de referência e testes estatísticos. O experimento é simples, tem
baixo custo e não envolve instrumentação complexa. Bastam grãos
de tamanhos diversos tais como feijão, milho e grão de bico para a
sua execução.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais
Para a execução dos experimentos foram necessários aproxima-
damente 2 kg dos seguintes grãos: feijão comum, feijão preto, feijão
branco, milho e grão de bico, que representam respectivamente, o
solvente (água), o analito, o padrão interno (PI), solvente de baixa
tensão superficial e/ou viscosidade e solvente de alta tensão superficial
e/ou viscosidade. Vasilhas e sacos plásticos de tamanhos diversos
foram utilizados para acondicionar os grãos. Um béquer e um tubo
plástico de 50 mL foram utilizados para realizar as amostragens.
2. Silvestre et al.1546 Quim. Nova
Procedimento
Preparo dos padrões para calibração externa, calibração com
adição de padrão e calibração com padrão interno
Os padrões de calibração foram preparados misturando-se grãos.
A concentração deles é expressa em unidade de analito por unidade
de partícula da amostra (u u-1
). O analito é representado pelo feijão
preto, o padrão interno pelo feijão branco e o solvente pelo feijão
comum (água), milho (solvente de baixa tensão superficial e/ou
viscosidade) e grão de bico (solvente de alta tensão superficial e/
ou viscosidade). O uso de diferentes solventes (grãos de diferentes
tamanhos) é explorado para simular o que ocorre durante o processo
de introdução da amostra, por exemplo, no processo de nebulização,
que é empregada em diversas técnicas instrumentais. Sabe-se que
solvente de menor tensão superficial e/ou viscosidade, quando com-
parada à água, facilita a introdução da amostra, uma vez que a taxa
de aspiração é aumentada e a formação de gotículas menores é mais
eficiente. A situação oposta ocorre para o solvente de maior tensão
superficial e/ou viscosidade.7
Padrões contendo 0,0 (branco), 0,1, 0,2 e 0,4 u u-1
foram prepa-
rados empregando as quantidades dos grãos apresentadas na Tabela
1. O mesmo procedimento foi adotado para preparar os padrões
com adição de padrão, alterando-se o tipo de grão que representa o
solvente: ao invés do feijão comum, utilizou-se o milho ou grão de
bico. Os padrões para calibração com padrão interno (0,0, 0,1, 0,2
e 0,4 u u-1
) foram preparados em meio de feijão comum e 0,2 u u-1
de feijão branco (PI). Nesse caso, 200 grãos de feijão branco foram
adicionados (Tabela 1). Em todos os procedimentos, os diferentes
grãos foram contados, misturados manualmente e armazenados em
sacos plásticos.
Preparo das amostras
Amostras contendo concentrações de 0,25 u u-1
de analito foram
preparadas em diferentes meios (solventes), representados pelo
feijão comum, milho e grão de bico (Tabela 2). A adição de padrão
interno foi simulada com a inclusão de 200 grãos de feijão branco,
resultando em 0,2 u u-1
de PI (Tabela 2). Os diferentes grãos foram
contados, misturados manualmente e armazenados em sacos plásticos
em todos os casos.
Análise de amostras contra calibração externa
Construiu-se curva de calibração externa utilizando os padrões
apresentados na Tabela 1. Um volume de 50 mL de cada padrão foi
amostrado em duplicata usando um béquer e a quantidade de analito
(feijão preto) foi obtida por meio da contagem manual da quantidade
desse grão. Construiu-se um gráfico de da quantidade de grãos de
analito (eixo y) por concentração (eixo x).
As amostras preparadas em meio a feijão comum, milho e grão
de bico (Tabela 2) foram analisadas em duplicata (v = 50 mL). A
quantidade de analito (feijão preto) foi contada manualmente. A
concentração final foi obtida substituindo-se a quantidade de analito
no eixo y da equação de reta da curva de calibração externa.
Análise de amostras contra calibração com adição de padrão
Construiu-se curva de calibração com adição de padrão pre-
paradas em meio a milho e grão de bico conforme procedimento
da Tabela 1. Um volume de 50 mL de cada padrão foi amostrado
em duplicata e a quantidade de analito (feijão preto) foi obtida por
meio da contagem manual desse grão. Construiu-se um gráfico de
quantidade de partículas de analito (eixo y) por concentração (eixo
x). Contra esse gráfico, as amostras preparadas em meio a milho e
grão de bico (Tabela 2) foram analisadas em duplicata (v = 50 mL).
A quantidade de analito (feijão preto) foi contada manualmente. A
concentração final foi obtida substituindo-se a quantidade de partí-
culas de analito no eixo y da equação de reta da curva de calibração
com adição de padrão.
Análise de amostras contra calibração com padrão interno
A curva de calibração com padrão interno foi construída utili-
zando os padrões apresentados na Tabela 1. Um volume de 50 mL
de cada padrão foi amostrado em duplicata e a quantidade de analito
(feijão preto) e PI (feijão branco) foram obtidas por meio da contagem
manual da quantidade desses grãos. Construiu-se um gráfico da quan-
tidade de analito/quantidade de PI (eixo y) por concentração (eixo x).
As amostras preparadas em meio de feijão comum, milho e grão
de bico e com adição de PI (feijão branco) foram analisadas em
duplicata (v = 50 mL). A quantidade de analito (feijão preto) e PI
Tabela 1. Quantidade de feijão comum (solvente), feijão preto (analito) e
feijão branco (padrão interno) usada para preparar padrões de concentração
0,1; 0,2 e 0,4 u u-1
para a construção de curvas analíticas de calibração externa
e calibração com padrão interno
Padrões para calibração externa
Concentração
(u u-1
)
Quantidade (unidade)
Feijão
comum*
(solvente)
Feijão
preto
(analito)
Feijão
branco
(PI)
Branco 0 1000 0 0
Padrão 1 0,1 900 100 0
Padrão 2 0,2 800 200 0
Padrão 3 0,4 600 400 0
Padrões para calibração com padrão interno
Concentração
(u u-1
)
Quantidade (unidade)
Feijão
comum
(solvente)
Feijão
preto
(analito)
Feijão
branco
(PI)
Branco 0 800 0 200
Padrão 1 0,1 700 100 200
Padrão 2 0,2 600 200 200
Padrão 3 0,4 400 400 200
*Para a construção de padrões para a calibração com adição de padrão o feijão
comum deve ser substituído pelo milho ou grão de bico.
Tabela 2. Quantidade de grãos utilizada para preparar amostras de referência
de concentração 0,25 u u-1
de analito (feijão preto) sem e com padrão interno
(feijão branco) em diferentes solventes: água representada pelo feijão comum,
solvente de baixa tensão superficial e/ou viscosidade representada pelo milho
e em solvente de alta tensão superficial e/ou viscosidade representado pelo
grão de bico
Matriz
(solvente)
Concentração
(u u-1
)
Quantidade (unidade)
Feijão
comum
(matriz)
Feijão
preto
(analito)
Feijão
branco
(PI)
Milho
0,25 750 250 0
0,25 550 250 200
Grão de bico
0,25 750 250 0
0,25 550 250 200
Feijão comum
0,25 750 250 0
0,25 550 250 200
3. Experimento utilizando grãos para explorar a calibração em análises químicas 1547Vol. 37, No. 9
(feijão branco) foram contadas manualmente. A concentração final
foi obtida substituindo-se a razão entre da quantidade de analito/
quantidade de PI no eixo y da equação de reta da curva de calibração
com adição de padrão.
Uso de padrão interno para corrigir erros na amostragem
O ensaio visando ao uso do PI para melhorar a precisão das
medidas foi feita por meio da análise de 10 replicatas da amostra de
feijão comum sem e com PI (Tabela 2). Utilizando um béquer de 50
mL contendo marcações de 10 mL, volumes de amostra entre 30 e
50 mL foram tomados para análise. Nesse experimento, a variação
de volume amostrado foi feita para simular um possível erro de
amostragem durante uma análise química, afetando principalmente
a precisão das medidas. No experimento sem padrão interno, ape-
nas quantidade de grãos de feijão preto foram contados (analito)
em cada replicata e o desvio padrão dessas medidas foi calculado.
No experimento com padrão interno, a quantidade de feijão preto
(analito) e feijão branco (PI) foram contados e desvio padrão das
razões entre a quantidade de feijão preto (analito) e feijão branco
(PI) foi calculado.
RESULTADOS
Erros experimentais em química analítica podem ser classificados
em indeterminados ou aleatórios, determinados ou sistemáticos e
grosseiros. Os erros indeterminados ou aleatórios são decorrentes
de flutuações dos procedimentos de uma análise. Eles podem ser
avaliados pelo valor do desvio padrão de um conjunto de medidas,
indicando o quanto a precisão dos resultados analíticos é afetada. Os
erros determinados ou sistemáticos ocorrem pelas alterações opera-
cionais bem definidas no processo analítico e afetam a exatidão do
método. Por fim, os erros grosseiros produzem resultados discrepantes
nas replicatas.8
A calibração é uma fonte de erro sistemático quando utilizada
de forma inadequada. A calibração externa é utilizada na maioria
dos casos, mas nem sempre ela é a melhor escolha. Técnicas que
dependem, por exemplo, do processo de nebulização na introdução
da amostra, como a espectrometria de absorção atômica com chama
(FAAS), espectrometria de emissão óptica com plasma indutiva-
mente acoplado (ICP OES) ou espectrometria de massa com plasma
indutivamente acoplado (ICP-MS) são suscetíveis a interferências
físicas, que podem gerar erros de amostragem e resultados inexa-
tos. Nesse caso, é recomendado o uso de calibração com adição
de padrão. Na Figura 1 estão apresentadas as curvas de calibração
externa em meio aquoso (feijão comum) e com adição de padrão
preparada com solventes diferentes (milho e grão de bico). O milho
representa o solvente de menor tensão superficial e/ou viscosidade
quando comparada a água (feijão), solvente comumente empregada
na calibração externa. O grão de bico representa o solvente de maior
tensão superficial e/ou viscosidade. A Figura 1 mostra que, embora
as concentrações dos padrões sejam as mesmas (Tabela 1), as res-
postas analíticas (representadas pela quantidade de grão do analito)
foram diferentes, resultando em sensibilidades distintas.A equação
da curva de calibração externa (feijão comum: y = 123,78x – 0,20,
R2
= 0,9997) possui coeficiente angular inferior ao coeficiente angu-
lar da curva de calibração com adição de padrão preparada em meio
ao milho (y = 260,71x + 3,50, R2
= 0,9924) e superior àquele obtido
em meio ao grão de bico (y = 82,71x + 0,40, R2
= 0,9851). Esses
dados permitem discutir com os alunos as diferenças de diâmetro
das partículas representadas solventes (feijão comum, milho e grão
de bico) e as suas influências no processo de nebulização. Como
o milho tem o tamanho de partícula menor do que o feijão (meio
aquoso), quantidades maiores de grãos (representando solvente e
analito) são amostradas em 50 mL. Ao contrário, o grão de bico
possui partícula maior do que o feijão (meio aquoso), resultando
em uma menor quantidade de partículas amostradas em 50 mL.
Essas diferenças se refletem na mudança do coeficiente angular
das curvas de calibração.
A inclusão de um PI aos padrões de calibração é uma estratégia
para reduzir erros aleatórios e sistemáticos. O PI é uma substância que
apresenta características similares aos analitos, mas que produzem
sinais analíticos que não interferem nos sinais instrumentais produzi-
dos pelos analitos. Uma mesma concentração de PI é adicionada aos
padrões de calibração e às amostras. O cálculo da concentração do
analito, após calibração do método com PI, é realizado considerando
a resposta do analito e do PI, sujeitos às mesmas condições expe-
rimentais durante a medição.9
Vários procedimentos de análise ins-
trumental utilizam PI para realizar a calibração do método. Técnicas
espectrométricas multielementares, tais como a espectrometria de
emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) e
a espectrometria de massas acoplada a fonte de plasma (ICP-MS),
utilizam PI com intuito de corrigir erros associados às variações dos
parâmetros instrumentais, experimentais e aos efeitos provocados pela
matriz.10
Em técnicas de separação, como a eletroforese capilar e a
cromatografia gasosa, o PI visa corrigir erros de amostragem, uma
vez que o volume amostrado é muito baixo (poucos microlitros).11
Erros devido à amostragem manual também podem ser minimizados
com uso de PI.
A importância do uso de PI na correção de erros de amostragem, a
partir do experimento com grãos, pode ser verificada nos resultados da
Tabela 3. Dez medidas feitas a partir da amostra preparada com feijão
comum (meio aquoso), com e sem PI, foram feitas empregando-se
volumes que variaram entre 30 e 50 mL. A amostragem de volumes
variados foi feita para simular um possível erro de amostragem
durante uma análise química, o qual tende a afetar a precisão das
medidas.A quantidade de grãos de analito (feijão preto) obtido nessas
medidas variou entre 21 e 39 (28% de coeficiente de variação) por
causa de erros de amostragem. Por outro lado, quando a razão entre
a quantidade de grãos de analito (feijão preto) e PI (feijão branco)
foi calculada, o coeficiente de variação das medidas (n=10) dimi-
nuiu para 5,9%, corrigindo os erros de amostragem e melhorando a
precisão das medidas.
Além de melhorar a precisão das medidas, o PI possibilita au-
mentar a exatidão dos resultados analíticos. O PI pode ser empregado
como alternativa à calibração por adição de padrão, quando essa
Figura 1. Curva analítica de calibração externa utilizando grão de bico (,
y = 82,71x + 0,40, R2
= 0,9851), feijão (, y = 123,78x – 0,20, R2
= 0,9997)
e milho (, y = 260,71x + 3,50, R2
= 0,9924)
4. Silvestre et al.1548 Quim. Nova
última é empregada para corrigir interferências físicas. Enquanto as
curvas de calibração preparadas em meio de feijão comum, milho
e grão de bico apresentam diferentes coeficientes angulares (Figura
1), observa-se a sobreposição das curvas quando se considera o uso
da calibração com PI (Figura 2), revelando que as interferências
ocasionadas pelo aumento ou diminuição da tensão superficial e/ou
viscosidade (grão de bico ou milho, respectivamente) são significante-
mente minimizadas. Esse experimento fornece aos alunos uma visão
macroscópica do papel do PI na curva de calibração.
Um volume de 50 mL das amostras contendo 0,25 u u-1
de
analito (Tabela 2) foi analisado empregando curvas de calibração
(i) externa, (ii) com adição de padrão e (iii) com adição de PI. Os
resultados obtidos para as análises empregando calibração externa
(Tabela 4) mostraram que apenas a amostra preparada em meio de
feijão comum teve o resultado próximo ao valor de referência. A
amostra preparada com milho apresentou resultado superestimado;
a amostra preparada com grão de bico apresentou resultado subes-
timado. Esses resultados permitem discutir com os alunos o efeito
da mudança do tamanho de partículas dos grãos que representam
os solventes, nos quais se preparou os padrões de calibração e as
amostras. Na amostra preparada em meio ao milho, a quantidade de
grãos total de grãos (aproximadamente 260 grãos) no frasco de 50 mL,
utilizado na amostragem, é muito superior àquela amostra preparada
em meio ao feijão comum (aproximadamente 160 grãos). Por outro
lado, a quantidade de total de grãos na amostra preparada em meio
ao grão de bico é muito inferior (aproximadamente 80 grãos). Com
esses resultados pode-se explicar a influência da matriz no processo
de introdução de amostras como aquele comumente observado em
instrumentos que utilizam nebulizadores pneumáticos. Sabe-se que
nesses casos, a tensão superficial do solvente ou da amostra altera a
eficiência na formação dos aerossóis enquanto a viscosidade altera
a taxa de aspiração.7
Os resultados das análises da amostra preparada usando milho
podem ser comparados àqueles observados quando a matriz apresenta
uma baixa tensão superficial e/ou viscosidade. Nessas situações a
eficiência na introdução de amostra é maior devido à facilidade na
formação dos aerossóis ou à maior taxa de aspiração (menor tensão
superficial e/ou viscosidade do solvente quando comparada à água).
Como consequência, resultados superestimados são observados
quando a calibração externa é empregada nas análises.
Ao contrário, resultados subestimados foram observados quando
amostras preparadas usando grão de bico foram analisadas. O grão de
bico, nesse caso, representa o solvente com alta tensão superficial e/
ou viscosidade, o que diminui a eficiência na introdução de amostra
por dificultar o processo de formação do aerossol ou a taxa de aspi-
ração da amostra. Como consequência, a eficiência na introdução de
amostra é menor, gerando resultados subestimados.
Com esse experimento, pode-se, portanto, explorar conceitos
de interferências físicas e a geração de resultados inexatos com os
alunos. A possibilidade em comparar os resultados encontrados
com os valores de referência permite também apresentar ensaios de
avaliação de exatidão de métodos, e por consequência o uso de testes
estatísticos como o test-t student.
Quando essas mesmas amostras foram analisadas utilizando-se
calibração com adição de padrão, observaram-se resultados con-
cordantes com o valor de referência para todas as amostras (Tabela
4), indicando que o uso de calibração com adição de padrão é uma
estratégia para corrigir interferências físicas.
Os resultados das análises das amostras empregando curva ana-
lítica de calibração com PI concordaram com o valor de referência
(0,25 u u-1
) para todas as amostras. Nesse caso, apesar da calibração
ter sido construída em meio de feijão comum, resultados concordantes
foram obtidos para amostras preparadas em meio a milho e/ou grão
de bico. A interferência física que seria causada pela diferença do
tamanho de partícula foi corrigida com o uso de PI.
Tabela 3. Resultados de precisão de 10 medidas consecutivas de uma mesma
amostra (0,25 u u-1
feijão comum) utilizando ou não o padrão interno
Volume
amostrado
(mL)
Quantidade
total de
grãos
Quantidade
de feijão preto
(analito)
Quantidade de
feijão branco
(PI)
Razão
(analito/PI)
40 136 24 23 1,04
50 176 38 39 0,97
50 175 32 33 0,96
50 178 40 30 1,33
45 154 24 26 0,92
30 104 21 24 0,87
30 117 24 23 1,04
35 114 27 21 1,28
40 132 26 27 0,96
50 183 39 44 0,88
Média ± SD (CV) 33 ± 9 (28%) 29 ± 6 (21%) 0,92 ± 0,05 (5,9%)
Tabela 4. Resultados das análises das amostras de referência (Tabela 2) obtidas usando calibração externa e calibração com padrão interno
Amostra
Valor encontrado, u u-1
(Recuperação, %)
Calibração externa Calibração com adição de padrão Calibração com PI
Feijão comum 0,23 ± 0,02 (92) 0,23 ± 0,02 (92) 0,26 ± 0,06 (103)
Milho 0,39 ± 0,02 (157) 0,25 ± 0,03 (100) 0,24 ± 0,02 (96)
Grão de bico 0,10 ± 0,03 (39) 0,18 ± 0,06 (72) 0,23 ± 0,01 (92)
Valor de referência = 0,25 u u-1
.
Figura 2. Curva analítica de calibração com padrão interno (0,2 u u-1
de feijão
branco) utilizando grão de bico (, y = 5,98x + 0,20, R2
= 0,9461), feijão
(, y = 5,45x – 0,03, R2
= 0,9959) e milho (, y = 6,16x – 0,06, R2
= 0,9972)
5. Experimento utilizando grãos para explorar a calibração em análises químicas 1549Vol. 37, No. 9
CONCLUSÕES
A proposta desse artigo foi apresentar um experimento simples
e de baixo custo para discutir conceitos de calibração em Química
Analítica. A solução conceitual encontrada pelos autores parece su-
ficientemente madura para ser levada às salas de aula. Sugere-se que
esse experimento seja feito nas aulas iniciais da disciplina de Química
Analítica Instrumental, para que os obstáculos de aprendizagem rela-
cionados aos conceitos de interferência e calibração sejam enfrentados
antes da apresentação das técnicas de análise. O uso de grãos de
diferentes tamanhos possibilitou visualizar macroscopicamente os
possíveis efeitos de interferência de matriz comumente presente nas
análises químicas.A diferença conceitual entre as calibrações externa,
com adição de padrão e com padrão interno pode ser esclarecida e
discutida a partir de problemas analíticos, tais como na presença de
interferências de matriz. No caso da calibração com padrão interno,
foi possível também observar que o seu uso pode trazer benefícios
como a melhoria da exatidão e precisão dos resultados analíticos,
além de corrigir e/ou minimizar as interferências de matriz.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo, FAPESP, (Processo no
2012/22693-5, Processo
no
2012/11998-0, Processo no
2008/04709-6, Processo no
2011/09941-
7) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, CNPq (Processo no
486194/2011-6, 475455/2013-4 e
475282/2013-2) pelo auxílio financeiro aos PRMC, JN e CSN, e pela
bolsa concedida ao DMS.
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