SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 23 - Número 2 - 2º Semestre 2023
CINÉTICA DE SECAGEM APLICADA A CASCA DO UMBU
(Spondias tuberosa)
José Hugo Simplicio de Sousa1
; Morgana Fabíola Cunha Silva Canuto2
; Fabiana Pimentel Macêdo
Farias3
; Débora Rafaelly Soares Silva4
; Paulo Roberto Megna Francisco5
RESUMO
Neste trabalho, o objetivo foi estudar o processo de secagem da casca do umbu (Spondias
tuberosa) por meio da análise das curvas cinéticas de secagem. Além disso, foi realizado um
planejamento experimental para investigar os efeitos das variáveis de entrada, temperatura e
tempo de secagem, na variável resposta: constante cinética. Essa constante cinética foi
obtida utilizando os modelos matemáticos de Page e Lewis. Para a realização da cinética de
secagem, as cascas foram distribuídas uniformemente em bandejas de aço inoxidável. Uma
estufa com circulação forçada de ar nas temperaturas de 60, 70 e 80°C foi utilizada. O
modelo matemático de Lewis apresentou um bom ajuste aos dados experimentais. No
entanto, observou-se que o modelo de Page ofereceu um ajuste superior à cinética de
secagem da casca de umbu. Isso foi evidenciado pelos valores mais altos de R2
e menores de
desvio quadrático médio (DQM). Portanto, o modelo de Page foi considerado o mais
eficiente para descrever o processo de secagem da casca do umbu.
Palavras-chave: Resíduo Agroindustrial, Modelagem Matemática, Armazenamento, Semiárido,
Caatinga.
DRYING KINETICS APPLIED TO UMBU (Spondias tuberosa) SHELL
ABSTRACT
In this work, the objective was to study the drying process of umbu (Spondias tuberosa) peel
by analyzing the drying kinetic curves. In addition, an experimental design was carried out
to investigate the effects of the input variables, temperature and drying time, on the response
variable: kinetic constant. This kinetic constant was obtained using the Page and Lewis
mathematical models. To perform the drying kinetics, the peels were evenly distributed in
stainless steel trays. An oven with forced air circulation at temperatures of 60, 70, and 80°C
was used. The Lewis mathematical model showed a good fit to the experimental data.
However, it was observed that Page's model offered a superior fit to the drying kinetics of
umbu peel. This was evidenced by the higher values of R2
and lower values of root mean
square deviation - DQM. Therefore, Page's model was found to be the most efficient to
describe the drying process of umbu shell.
Keywords: Agroindustrial waste, Mathematical modelling, Storage, Semiarid, Caatinga.
24
INTRODUÇÃO
A produção de umbu está limitada ao
Semiárido brasileiro, que compreende áreas
de oito Estados da Região Nordeste do Brasil
e do Norte de Minas Gerais. O mercado
consumidor do umbu fresco também coincide
com sua área de ocorrência geográfica. O
alcance a outros mercados é limitado e inclui
principalmente, áreas litorâneas do Nordeste
brasileiro (LIMA; CASTRICINI, 2019).
Embora haja aceitação de mercado, o
consumo do umbu é restrito a épocas
específicas do ano, uma vez que a safra
ocorre apenas entre os meses de dezembro e
março (SANTOS et al., 2016). Além disso,
Lima et al. (2018), relatam a perecibilidade e
a carência de conhecimento e de técnicas que
permitem produção e conservação pós-
colheita mais racionais, como limitações à
maior inserção no mercado.
A indústria de processamento de
frutas está em constante expansão, com
aumentos sistemáticos na produção. Porém, o
aumento da capacidade produtiva também
gera aumento de resíduos sólidos. Estima-se
que mais de 1,3 bilhão de toneladas de
resíduos sejam gerados anualmente na
indústria de frutas. Uma vez que esses
resíduos têm alto teor orgânico, eles podem
representar um risco ambiental se não forem
descartados de forma adequada (GUPTA et
al., 2019; MARTINS et al., 2019). De acordo
com Almeida et al. (2020), os subprodutos da
indústria de frutas e vegetais são constituídos
principalmente por: cascas, frações de bagaço
e sementes, que podem ser uma boa fonte de
compostos bioativos, além de conterem na
sua composição carboidratos, fibras
alimentares, compostos aromatizantes e
fotoquímicos. As cascas de frutos de espécies
de Spondias possuem grande potencial
agroindustrial devido a características
peculiares como sabor e aroma. Além dessas
características, as cascas são compostas por
carboidratos, proteínas e pectinas (MIGUEL
et al., 2008; SOUSA et al., 2015).
Em virtude do elevado teor de água
das cascas, faz-se necessário a redução desse
teor visando minimizar as atividades
biológicas e bioquímicas, prolongando desta
maneira a vida útil e a estabilidade de
possíveis produtos durante a estocagem
(SANTOS et al., 2016). Uma alternativa
precursora é a aplicação de técnicas de
conservação, como, a secagem, visando sua
utilização na elaboração de novos produtos
que possam ser introduzidos na alimentação
humana (SANTOS et al., 2020).
A secagem é um método muito antigo
de conservação de alimentos e se baseia no
fornecimento de calor para promover a
retirada de parte da água livre por evaporação
ou sublimação. O processo pode trazer os
seguintes benefícios: redução de peso e
volume no transporte; redução da atividade de
água do produto e aumento da sua vida útil;
minimização dos impactos ambientais
resultantes da redução do uso de embalagens;
possibilidade de armazenamento em
temperatura ambiente. Além disso, o processo
de secagem pode estabilizar e concentrar os
compostos bioativos, aumentando o valor
nutricional por unidade de massa seca, entre
outros (TONIN, 2017). Por meio da secagem
é possível determinar a cinética de secagem, a
qual define o comportamento de um material
sólido que é desidratado, sendo expresso
pelas curvas e taxa de secagem (MENEZES
et al., 2013).
Na operação de secagem de produtos
a modelagem matemática dispõe com
propósito de estabelecer o modelo
matemático que apresenta uma excelente
execução na transferência de massa
(umidade) entre o produto e o executor de
secagem durante o período do mesmo, e
acrescentando no desempenho, upgrade e
aperfeiçoamento de instrumentos.
Neste contexto, este trabalho teve
como objetivo estudar a cinética de secagem
da casca do umbu (Spondias tuberosa) em
estufa de circulação forçada de ar.
MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi desenvolvido
no Laboratório de Fenômenos de Transporte,
Hidráulica, Irrigação e Drenagem (LAFHID)
do Centro de Desenvolvimento Sustentável
do Semiárido – CDSA da Universidade
Federal de Campina Grande - UFCG, Campus
Sumé - PB.
Obtenção da matéria prima
Para o desenvolvimento deste trabalho
foi utilizado casca do umbu (Figura 1), sendo
os frutos adquiridos no comércio local do
munícipio de Sumé – PB. Inicialmente os
frutos foram lavados em água corrente e
depois sanitizados com água clorada 50 mg L-
1
de cloro livre ativo por 10 minutos, após a
sanitização os frutos foram descascados de
forma manual, separando a polpa do resíduo,
sendo a casca do umbu utilizada como
matéria prima a ser desidratada.
Figura 1. Matéria prima. Fonte: Autores.
Planejamento experimental
A técnica de planejamento
experimental fatorial (BARROS NETO et al.,
1996) foi utilizadapara avaliar a eficiência do
processo de secagem da casca do umbu em
estufa de circulação de ar forçada, podendo-se
verificar as variáveis que apresentaram efeitos
significativos sobre a variável resposta. A
matriz de planejamento teve como variáveis
de entrada a temperatura e o tempo de
secagem, enquanto que a variável de resposta,
a constante de secagem (k).
Os níveis para cada variável estão
apresentados na Tabela 1. O planejamento
fatorial realizado neste trabalho é do tipo 22
com a realização de mais três experimentos
no ponto central, cuja matriz encontra-se
descrita na Tabela 2.
A partir das variáveis respostas
obtidas nos experimentos, os dados foram
ajustados por uma regressão linear por meio
do programa computacional Origin v. 6.0.
Dessa maneira, os dados foram
analisados com a finalidade de examinar a
influência das variáveis de entrada,
possibilitando a otimização do processo de
secagem em estudo.
Tabela 1. Níveis das variáveis do planejamento fatorial.
Variáveis independentes Nível (-1) Ponto central (0) Nível (+1)
T (°C) 60 70 80
t (h) 6 8 10
Fonte: Elaborado pelos autores.
Tabela 2. Matriz do planejamento experimental.
Ensaios Temperatura (°C) Tempo (h)
1 -1 (60) -1 (6)
2 +1 (80) -1 (6)
3 -1 (60) +1 (10)
4 +1 (80) +1 (10)
5 0 (70) 0 (8)
6 0 (70) 0 (8)
7 0 (70) 0 (8)
Fonte: Elaborado pelos autores.
Cinética de secagem
O teor de umidade inicial da casca do
umbu foi determinado por meio de cálculo de
perda de massa em estufa a 105ºC por 24
horas, mediante método descrito pela norma
do Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2008). As
cascas do fruto foram colocadas em bandejas,
com massa de 30 g, sendo submetidas à
secagem em estufa com circulação forçada de
ar em diferentes temperaturas e tempo de
secagem (Figura 2), conforme descrito na
Tabela 1. Os ensaios experimentais foram
realizados em triplicata, sendo as pesagens,
realizadas em balança semi-analítica,
conforme o tempo estimado para cada ensaio.
As curvas cinéticas RX versus tempo foram
plotadas no programa computacional Origin
v. 6.0.
Figura 2. Bandejas contendo as amostras. Fonte:
Autores.
A determinação da razão do teor de água foi
calculada pela Equação 1:
RX =
Xbs − Xe
Xbs(inicial) − Xe
, (Eq. 1)
Onde: RX = Razão de teor de água (adimensional);
Xbs = Teor de água em base seca; Xe = Teor de água
de equilíbrio; Xbs(inicial) = Teor de água inicial em
base seca.
Modelagem matemática
As curvas de secagem foram
ajustadas aos dados experimentais
utilizando-se as equações empíricas, de
regressão não linear, descrita na Tabela 3.
Tabela 3. Modelos matemáticos.
Modelos Equações
Page RX = exp. (-k.tn
) (Eq.2)
Lewis RX = exp. (-k.t) (Eq.3)
Onde: RX – razão de umidade (b.s.); t – tempo; k – constante de secagem; n – coeficiente da equação.
Os modelos de secagem utilizados
foram ajustados aos dados experimentais
utilizando-se a análise de regressão não
linear, pelo método Quasi-Newton,
empregando-se o programa computacional
Origin v. 6.0.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As cascas de umbu apresentaram
teores de água iniciais de 82,78% b.u, valor
semelhante ao obtidos por Santos et al.
(2020), Meneses et al. (2018) e Lima et al.
(2017), ao estudarem resíduos de toranja,
acerola e umbu-cajá que obtiveram,
respectivamente, 82,18, 81,99 e 83,60%.
Através dos dados obtidos na
operação de secagem da casca do umbu em
estufa de circulação forçada de ar, pôde-se
obter as curvas de secagem com a finalidade
do acompanhamento da taxa de secagem de
acordo com as condições na qual o material
foi submetido. Essas curvas são apresentadas
na forma adimensional do Teor de água (RX),
em função do tempo.
Nas Figuras 3 e 4, encontram-se
representadas as curvas cinéticas da secagem
da casca de umbu, referentes aos ensaios
realizados, conforme condições descritas na
Tabela 2. Nestas mesmas figuras são
apresentados os ajustes da cinética de
secagem da casca do umbu, utilizando os
modelos matemáticos de Page e Lewis.
Figura 3. Curva da cinética da secagem da casca de
umbu utilizando o modelo de Page. Fonte: Autores.
Figura 4. Curva da cinética da secagem da casca de
umbu utilizando o modelo de Lewis. Fonte: Autores.
Conforme análise das curvas cinéticas
(Figuras 3 e 4), torna-se possível verificar que
a taxa de velocidade de secagem está
diretamente relacionada com o aumento da
temperatura, visto que, há redução gradativa
nos tempos de secagem à medida que a
temperatura aumenta. Comportamento
semelhante foi relatado por Cabral Filha et al.
(2016), ao estudarem cinética de secagem do
resíduo da goiaba (Psidium guajava L.) em
camada fina.
As cascas do umbu possuíram tempo
necessário para reduzir o teor de água em 330
min e 420 min nas temperaturas de 80 °C e 60
°C, respectivamente, efeito esse também
constatado por Silva (2021), ao estudar a
secagem da folha da amoreira negra (Morus
nigra L.) pelo método de camada de espuma
(foam mat drying) identificaram que o tempo
de secagem está diretamente ligado ao
aumento da temperatura do ar de secagem.
Esse procedimento também foi notado por
Barros et al. (2020), ao avaliarem a secagem
de cascas de kino (Cucumis metuliferus) nas
temperaturas de 60, 70, 80 e 90 °C e por
Alves et al. (2021), ao estudarem a secagem
da casca de jabuticaba (Myrciaria cauliflora
Berg) em uma estufa de circulação de ar
forçado. Este fato é explicado por Silva et al.
(2017), que afirmam que o acréscimo da
temperatura do ar de secagem proporciona
maior atuação dos mecanismos difusivos no
interior da casca, obtendo-se maior
quantidade de sítios ativos na superfície de
evaporação, proporcionando uma maior taxa
de remoção de água do produto e diminuição
do tempo de secagem.
As curvas dos ajustes dos modelos
matemáticos de Page e Lewis ficaram
próximas aos dados experimentais, indicando
o seu bom ajuste. Porém, o modelo de Page
representou de forma eficiente às curvas de
secagem em todos os ensaios estudados,
podendo ser recomendado para descrever a
secagem da casca do umbu.
Para avaliar as curvas de secagem
obtidas dos ensaios experimentais fez-se a
análise através do cálculo dos parâmetros,
para que com isso fosse identificado qual o
modelo melhor se ajustaria a cinética se
secagem obtida para cada ensaio realizado.
A Tabela 4 apresenta os valores
estatísticos dos coeficientes de determinação
(R2
), desvio quadrático médio (DQM) e os
parâmetros de ajuste dos modelos
matemáticos analisados na cinética de
secagem da casca do umbu em estufa com
circulação forçada de ar.
Tabela 4. Parâmetros obtidos para os modelos matemáticos ajustados às curvas de cinética de secagem da casca do
umbu, R2 e DQM, nas temperaturas de 60, 70 e 80°C.
Modelo Ensaios
Parâmetros
R2
DQM
k n
Page
1 0,0024 1,2609 0,9983 0,0166
2 0,0042 1,2509 0,9993 0,0092
3 0,0024 1,2438 0,9994 0,0095
4 0,0043 1,2650 0,9994 0,0087
5 0,0029 1,3205 0,9991 0,0117
6 0,0030 1,2767 0,9995 0,0103
7 0,0027 1,2971 0,9995 0,0098
Lewis
1 0,0083 - 0,9838 0,0433
2 0,0124 - 0,9890 0,0325
3 0,0078 - 0,9860 0,0361
4 0,0134 - 0,9886 0,0308
5 0,0120 - 0,9860 0,0410
6 0,0106 - 0,9884 0,0415
7 0,0103 - 0,9870 0,0433
Onde: k: constante de secagem; “n”: parâmetro do modelo matemático.
O parâmetro “k” (modelos de Page e
Lewis), que representa a constante da taxa de
secagem aumentou com a elevação da
temperatura de secagem. Desempenho similar
foi descrito por Alves et al. (2021), ao
avaliarem a cinética da secagem da casca de
jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg) na
faixa de temperaturas 45, 50 e 55°C,
constataram que a constante “k” aumentou
com a elevação da temperatura de secagem.
Esse parâmetro representa o efeito das
condições externas de secagem (GONELI et
al., 2011). Observou-se neste estudo que não
a ligação entre a constante “n” e a
temperatura do ar de secagem,
comportamento observado por Barros et al.
(2020), ao estudarem a secagem de cascas do
kino (Cucumis metuliferus) em estufa com
circulação forçada de ar. O parâmetro "n" no
modelo Page está relacionada com a
resistência interna do material de secagem
(PEREZ et al., 2013). Para esse parâmetro,
não houve nenhuma tendência observada em
seus valores em função do aumento da
temperatura, semelhante ao verificado na
secagem de amendoim em diferentes
temperaturas (ARAUJO et al., 2017).
Segundo Martins et al. (2014), para
selecionar os modelos matemáticos não
lineares deve-se utilizar como critério os
coeficientes de determinação (R2
) e do desvio
quadrático médio (DQM). Nas condições
experimentais deste estudo, entre os modelos
apresentados, constatou-se que o modelo de
Page em geral, proporcionou melhores ajustes
as curvas experimentais, apresentando valores
de R² ≥ 0,9983 e DQM ≤ 0,0166. Resultados
semelhantes foram constatados no estudo de
Lima et al. (2020), ao realizarem o estudo da
cinética de secagem de cascas do maracujá
amarelo em estufa de circulação e renovação
de ar, identificaram que o melhor ajuste foi
proporcionado pelo modelo de Page. Da
mesma forma, Pereira et al. (2021), ao
analisarem o processo de secagem da casca
do melão amarelo (Cucumis melo L.) e Santos
et al. (2020), ao analisarem os onzes modelos
matemáticos apresentados, constataram que o
modelo com melhor ajuste aos dados
experimentais foi o de Page.
De outro modo, o modelo de Lewis
apresentou valores de coeficientes de
determinação R2
inferiores aos obtidos pelo
modelo de Page. Rigueto et al. (2019), ao
avaliarem a cinética de secagem em camada
de espuma da polpa de umbu em diferentes
temperaturas (50, 60 e 70 °C) e Santos et al.
(2020), ao estudarem a cinética de secagem
de cascas de toranja nas temperaturas de (60,
70, 80 e 90 °C) em estufa de circulação de ar,
observaram que o modelo de Lewis não
apresentou resultados satisfatórios aos dados
experimentais.
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos,
concluiu-se que tanto os modelos
matemáticos de Page quanto de Lewis
apresentaram um bom ajuste aos dados
experimentais. No entanto, o modelo de Page
demonstrou uma representação mais eficiente
das curvas de secagem em todos os ensaios
estudados. Isso foi evidenciado pelos maiores
valores de R2
e menores valores de DQM
encontrados para o modelo de Page. Portanto,
recomenda-se o uso do modelo de Page para a
predição da cinética de secagem da casca do
umbu.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R. L. J.; SANTOS, N. C.;
PEREIRA, T. S.; BARROS, E. R.; CABRAL,
M. B.; LUIZ, M. R.; SOUZA, N. C.; SILVA,
V. M. A.; SANTOS, S. B. F.; AMORIM, F.
V. Análise granulométrica diferencial da
casca de jabuticaba (Mirciaria cauliflora
Berg). Research, Society and Development, v.
9, p. 156911875-13, jan., 2020.
ALVES, H. G.; ALMEIDA, R. L. J.; SILVA,
D. S.; FREIRE, V. A.; ARAÚJO, V. S.;
SANTIAGO, Â. M.; CONRADO, L. S.;
GALDINO, P. O.; ALMEIDA, M. M.;
MARSIGLIA, W. I. M. L. Estudo cinético da
secagem da casca de jabuticaba (Myrciaria
Cauliflora Berg) utilizando modelos
empíricos e semi-empíricos. Research,
Society and Development, v. 10, n. 5, p.
58810514972, mai., 2021.
ARAUJO, W. D.; GONELI, A. L. D.;
CORRÊA, P. C.; HARTMANN FILHO, C.
P.; MARTINS, E. A. S. Modelagem
matemática da secagem dos frutos de
amendoim em camada delgada. Revista
Ciência Agronômica, v. 48, n. 3, p. 448-457,
jul./set., 2017.
BRASIL. Instituto Adolfo Lutz. Métodos
físico-químicos para análise de alimentos. 4a
ed. v.1. São Paulo: 2008. 1020p.
BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I. S.;
BRUNS, R. E. Planejamento e otimização de
experimentos. 2 ed. Campinas: Editora da
UNICAMP, 1996. 299p.
BARROS, S. L.; CÂMARA, G. B.; LEITE,
D. D. F.; SANTOS, N. C.; SANTOS, F. S.;
SOARES, T. C.; LIMA, A. R. N.; SOARES,
T. C.; OLIVEIRA, M. N.; VASCONCELOS,
U. A. A.; ALBUQUERQUE, A. P.;
QUEIROZ, A. J. M. Modelagem matemática
da cinética de secagem de cascas do kino
(Cucumis metuliferus). Research, Society and
Development, v. 9, n. 1, p. 60911608, jan.,
2020.
CABRAL FILHA, M. C. S.; ARAÚJO, S. C.;
SILVA, G. M. S.; CANUTO, M. F. C. S.;
MARTINS, G. M. V. Cinética de secagem do
resíduo da goiaba (Psidium guajava L.) em
camada fina. Revista Verde de Agroecologia
e Desenvolvimento Sustentável, v. 11, n. 4, p.
99-104, out./dez., 2016.
GONELI, A. L. D.; CORRÊA, P. C.;
MAGALHÃES, F. E. A. BAPTESTINI, F.
M. Contração volumétrica e forma dos frutos
de mamona durante a secagem. Acta
Scientiarum. Agronomy, v. 33, n. 1, p. 01-08,
mar., 2011.
GUPTA, N.; PODDAR, K.; SARKAR, D.;
KUMARI, N.; PADHAN, B.; SARKAR, A.
Fruit waste management by pigment
production and utilization of residual as
bioadsorbent. Journal of Environmental
Management, v. 244, p. 138-143, ago., 2019.
LIMA, A. R. N.; SANTOS, E. M. A.;
LUCENA, M. T.; SILVA JUNIOR, A. F.;
OLIVEIRA, T. M. Q.; FARIAS, V. S. O.;
FRANCO E, C. M. R.; ATAÍDE, J. S. P.
Otimização e simulação do processo de
secagem de cascas de maracujá através de
ferramentas empíricas e analíticas. Brazilian
Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 74271-
74285, out., 2020.
LIMA, M. A. C.; CASTRICINI, A.
Qualidade e pós-colheita do umbu. Informe
Agropecuário, v. 40, p. 80-90, jun., 2019.
LIMA, M. A. C.; SILVA, S. M.; OLIVEIRA,
V. R. Umbu-Spondias tuberosa. In: Exotic
Fruits. Academic Press, p. 427-433, fev.,
2018.
LIMA, A. R. C.; SANTOS, F. S.; SILVA, R.
M.; LEITE, D. D. F.; FIGUEIREDO, R. M.
F. Modelagem matemática da cinética de
secagem da casca de umbu-cajá. Revista
Brasileira de Agrotecnologia, v. 7, p. 97-103,
nov., 2017.
MARTINS, Q. S. A.; BARROS, H. E. A.;
CUNHA, S. L.; GUALBERTO, S. A.;
SILVA, M. V. Resíduos da indústria
processadora de polpas de frutas: capacidade
antioxidante e fatores antinutricionais.
Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v.
12, n. 2, p. 591-608, mai., 2019.
MARTINS, J. J. A.; MARQUES, J. I.;
SANTOS, D. C. ROCHA, A. P. T.
Modelagem matemática da secagem de cascas
de mulungu. Bioscience Journal. v. 30, n. 6,
p. 1652-1660, nov./dez., 2014.
MENEZES, M. L.; STRÖHER, A. P.;
PEREIRA, N. C.; BARROS, S.T. D. Análise
da cinética e ajustes de modelos matemáticos
aos dados de secagem do bagaço do
maracujá- amarelo. Revista Engevista. v. 15,
n. 2, p. 176-186, jan., 2013.
MENESES, V. P.; SILVA, J. R. A.; NETO, J.
F.; ROLIM, H. O.; ARAÚJO, A. L. M.
LIMA, P. S. E. By-products of tropical fruits
dehydrated by convective. Revista Verde de
Agroecologia e Desenvolvimento
Sustentável, vol. 13, n. 4, p. 472-482,
out./dez., 2018.
MIGUEL, A. C. A.; ALBERTINI, S.;
BEGIATO, G. F.; DIAS, J. R. P. S.; SPOTO,
M. H. F. Aproveitamento agroindustrial de
resíduos sólidos provenientes do melão
minimamente processado. Food Science and
Technology, v. 28, n. 3, p. 733-737, set.,
2008.
PEREZ, L. G.; OLIVEIRA, F. M. N.;
ANDRADE, J. S.; MOREIRA FILHO, M.
Cinética de secagem da polpa cupuaçu
(Theobroma grandiflorum) pré-desidratada
por imersão-impregnação. Revista Ciência
Agronômica, v. 44, n. 1, p. 102-106, mar.,
2013.
PEREIRA, M. T. L.; SILVA, M. M. S.;
MEDEIROS, A. E. P.; LIMA, A. R. N.;
SILVA, J. D. L.; SANTOS, L. E. A.;
FARIAS, V. S. O.; SILVA JUNIOR, A. F.
Modelagem matemática da secagem da casca
do melão amarelo (Cucumis melo L.).
Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 6,
p. 54935-54946, jun., 2021.
RIGUETO, C. V. T.; EVARISTO, L. M.;
BRANDÃO, M. V.; GERALDI, C. A. Q.;
COVRE, L.; LOSS, R. A. Influência da
temperatura de secagem de umbu (spondias
tuberosa) em camada de espuma. Avanços e
Desafios da Nutrição, v. 4, p. 116-125, 2019.
SILVA, D. C.; LIMA, M. F.; VÉLEZ, H. A.
V. SANTANA, A. A. Estudo da modelagem
de cinética de secagem da polpa de cupuaçu
na produção de biopolímeros. Revista
Brasileira de Iniciação Científica, v. 4, n. 3, p.
49-57, jul./set., 2017.
SILVA, P. B. Secagem da folha da amoreira
negra (Morus nigra L.) pelo método de
camada de espuma (Foam mat drying). 2021.
84 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Química), Centro de Tecnologia,
Universidade Federal da Paraíba, João
Pessoa, 2021.
SANTOS, N. C.; LEITE, D. D. F.;
CÂMARA, G. B.; BARROS, S. L.;
SANTOS, F. S.; SOARES, T. C.; LIMA, A.
R. N.; SOARES, T. C.; ALBUQUERQUE, A.
P.; OLIVEIRA, M. N.; VASCONCELOS, U.
A. A.; QUEIROZ, A. J. M. Modelagem
matemática da cinética de secagem de cascas
da toranja (Citrus paradisi Macf.). Research,
Society and Development, v. 9, n. 1, p.
61911609, jan., 2020.
SANTOS, D. C.; LEITE, D. D. F.; DUARTE,
D. B.; MARTINS, J. N.; FIGUEIREDO, R.
M. F. Características de frutas do gênero
Spondias. In: I CONGRESSO
INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO
SEMIÁRIDO, 2016, Campina Grande.
Anais... Campina Grande: CONIDIS, 2016. v.
1, p. 1-10.
SOUSA, F. C.; SILVA, L. M. M.; LEMOS,
D. M.; MOREIRA, I. S.; LINS, A. D. F.;
CASTRO, D. S.; ROCHA, A. P. T. Secagem
de resíduos de Spondias sp. em camada fina.
Revista Agropecuária Técnica, v. 36, n. 1, p.
197-202, out., 2015.
TONIN, I. P. Desidratação de polpa de manga
em secador de cilindro rotativo (drum
drying): variáveis de processo. 2017. 99 f.
Dissertação (Mestrado em Ciência e
Tecnologia de Alimentos), Centro de
Tecnologia de Frutas e Hortaliças, Instituto de
Tecnologia de Alimentos, Campinas, 2017.
_____________________________________
1- Graduando em Eng. de Biossistemas,
Centro de Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido
(CDSA), Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG), Sumé-PB, Brasil. (Autor
para
correspondência). E-mail:
jose.hugo@estudante.ufcg.edu.br;
hugosimplicio123@gmail.com.
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5068-
0663
2- Dra. em Eng. de Processos, Prof a. Centro
de Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido (CDSA),
Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), Sumé-PB, Brasil. E-mail:
morgana.fabiola@professor.ufcg.edu.br.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4880-
3788
3- Dra. em Eng. de Processos, Prof a. Centro
de Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido (CDSA),
Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), Sumé-PB, Brasil. E-mail:
fabiana.pimentel@professor.ufcg.edu.br.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4168-
9601
4- Dra. em Eng. de Processos, Universidade
Federal de Campina Grande (UCFG),
Campina Grande-
PB, Brasil. E-mail:
deborarafaelly@yahoo.com.br. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-7727-9535
5- Doutorando em Eng. e Gestão de Recursos
Naturais, Centro de Tecnologia e Recursos
Naturais
(CTRN), Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG), Campina Grande-PB, Brasil.
E-mail:
paulomegna@gmail.com. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-5062-5434
32

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Secagem Umbu

Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...
Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...
Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...AcessoMacauba
 
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...Rural Pecuária
 
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalRelatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalGabriela Carletti
 
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalRelatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalGabriela Carletti
 
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Alexandre Panerai
 
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do Café
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do CaféAvaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do Café
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do CaféLubnnia Morais
 
Artigo tratamento térmico do amido de batata-doce microondas .. r ev. cien...
Artigo   tratamento térmico do amido de batata-doce  microondas .. r ev. cien...Artigo   tratamento térmico do amido de batata-doce  microondas .. r ev. cien...
Artigo tratamento térmico do amido de batata-doce microondas .. r ev. cien...Silvana Licodiedoff
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentesJupira Silva
 
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...PintoRGS
 
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...PintoRGS
 
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Romildo Marques de Farias
 
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTA
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTARelatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTA
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTACésarLincolln Souza
 
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...edzeppelin
 
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada efe...
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada  efe...Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada  efe...
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada efe...AcessoMacauba
 
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Samuel Gondim
 
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...Hytalo Rafael
 

Semelhante a Secagem Umbu (20)

Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...
Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...
Caracterização do processo de acidificação da polpa da macaúba após diferente...
 
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...
Compostagem orgânica: método eficiente para a gestão de resíduos de animais d...
 
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalRelatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
 
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-naturalRelatório 1-secagem-por-convecção-natural
Relatório 1-secagem-por-convecção-natural
 
Dis jose a_oliveira
Dis jose a_oliveiraDis jose a_oliveira
Dis jose a_oliveira
 
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.
 
558 2009-2-pb
558 2009-2-pb558 2009-2-pb
558 2009-2-pb
 
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do Café
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do CaféAvaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do Café
Avaliação de Desempenho do Processo de Manufatura do Café
 
Artigo tratamento térmico do amido de batata-doce microondas .. r ev. cien...
Artigo   tratamento térmico do amido de batata-doce  microondas .. r ev. cien...Artigo   tratamento térmico do amido de batata-doce  microondas .. r ev. cien...
Artigo tratamento térmico do amido de batata-doce microondas .. r ev. cien...
 
Analise de efluentes
Analise de efluentesAnalise de efluentes
Analise de efluentes
 
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
 
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GORDUROSOS DO PROCESSO DE...
 
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
 
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTA
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTARelatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTA
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTA
 
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...
Avaliação da capacidade dessecante de adsorventes e sua reutilização pós rege...
 
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada efe...
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada  efe...Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada  efe...
Pós colheita de frutos de macaúba em ambiente com temperatura controlada efe...
 
Ciências agrárias
Ciências agráriasCiências agrárias
Ciências agrárias
 
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
 
Mr6
Mr6Mr6
Mr6
 
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...
AVALIAÇÃO DAS CÂMARAS FRIAS USADAS PARA O ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇA...
 

Mais de Universidade Federal de Sergipe - UFS

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Mais de Universidade Federal de Sergipe - UFS (20)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Secagem Umbu

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 23 - Número 2 - 2º Semestre 2023 CINÉTICA DE SECAGEM APLICADA A CASCA DO UMBU (Spondias tuberosa) José Hugo Simplicio de Sousa1 ; Morgana Fabíola Cunha Silva Canuto2 ; Fabiana Pimentel Macêdo Farias3 ; Débora Rafaelly Soares Silva4 ; Paulo Roberto Megna Francisco5 RESUMO Neste trabalho, o objetivo foi estudar o processo de secagem da casca do umbu (Spondias tuberosa) por meio da análise das curvas cinéticas de secagem. Além disso, foi realizado um planejamento experimental para investigar os efeitos das variáveis de entrada, temperatura e tempo de secagem, na variável resposta: constante cinética. Essa constante cinética foi obtida utilizando os modelos matemáticos de Page e Lewis. Para a realização da cinética de secagem, as cascas foram distribuídas uniformemente em bandejas de aço inoxidável. Uma estufa com circulação forçada de ar nas temperaturas de 60, 70 e 80°C foi utilizada. O modelo matemático de Lewis apresentou um bom ajuste aos dados experimentais. No entanto, observou-se que o modelo de Page ofereceu um ajuste superior à cinética de secagem da casca de umbu. Isso foi evidenciado pelos valores mais altos de R2 e menores de desvio quadrático médio (DQM). Portanto, o modelo de Page foi considerado o mais eficiente para descrever o processo de secagem da casca do umbu. Palavras-chave: Resíduo Agroindustrial, Modelagem Matemática, Armazenamento, Semiárido, Caatinga. DRYING KINETICS APPLIED TO UMBU (Spondias tuberosa) SHELL ABSTRACT In this work, the objective was to study the drying process of umbu (Spondias tuberosa) peel by analyzing the drying kinetic curves. In addition, an experimental design was carried out to investigate the effects of the input variables, temperature and drying time, on the response variable: kinetic constant. This kinetic constant was obtained using the Page and Lewis mathematical models. To perform the drying kinetics, the peels were evenly distributed in stainless steel trays. An oven with forced air circulation at temperatures of 60, 70, and 80°C was used. The Lewis mathematical model showed a good fit to the experimental data. However, it was observed that Page's model offered a superior fit to the drying kinetics of umbu peel. This was evidenced by the higher values of R2 and lower values of root mean square deviation - DQM. Therefore, Page's model was found to be the most efficient to describe the drying process of umbu shell. Keywords: Agroindustrial waste, Mathematical modelling, Storage, Semiarid, Caatinga. 24
  • 2. INTRODUÇÃO A produção de umbu está limitada ao Semiárido brasileiro, que compreende áreas de oito Estados da Região Nordeste do Brasil e do Norte de Minas Gerais. O mercado consumidor do umbu fresco também coincide com sua área de ocorrência geográfica. O alcance a outros mercados é limitado e inclui principalmente, áreas litorâneas do Nordeste brasileiro (LIMA; CASTRICINI, 2019). Embora haja aceitação de mercado, o consumo do umbu é restrito a épocas específicas do ano, uma vez que a safra ocorre apenas entre os meses de dezembro e março (SANTOS et al., 2016). Além disso, Lima et al. (2018), relatam a perecibilidade e a carência de conhecimento e de técnicas que permitem produção e conservação pós- colheita mais racionais, como limitações à maior inserção no mercado. A indústria de processamento de frutas está em constante expansão, com aumentos sistemáticos na produção. Porém, o aumento da capacidade produtiva também gera aumento de resíduos sólidos. Estima-se que mais de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sejam gerados anualmente na indústria de frutas. Uma vez que esses resíduos têm alto teor orgânico, eles podem representar um risco ambiental se não forem descartados de forma adequada (GUPTA et al., 2019; MARTINS et al., 2019). De acordo com Almeida et al. (2020), os subprodutos da indústria de frutas e vegetais são constituídos principalmente por: cascas, frações de bagaço e sementes, que podem ser uma boa fonte de compostos bioativos, além de conterem na sua composição carboidratos, fibras alimentares, compostos aromatizantes e fotoquímicos. As cascas de frutos de espécies de Spondias possuem grande potencial agroindustrial devido a características peculiares como sabor e aroma. Além dessas características, as cascas são compostas por carboidratos, proteínas e pectinas (MIGUEL et al., 2008; SOUSA et al., 2015). Em virtude do elevado teor de água das cascas, faz-se necessário a redução desse teor visando minimizar as atividades biológicas e bioquímicas, prolongando desta maneira a vida útil e a estabilidade de possíveis produtos durante a estocagem (SANTOS et al., 2016). Uma alternativa precursora é a aplicação de técnicas de conservação, como, a secagem, visando sua utilização na elaboração de novos produtos que possam ser introduzidos na alimentação humana (SANTOS et al., 2020). A secagem é um método muito antigo de conservação de alimentos e se baseia no fornecimento de calor para promover a retirada de parte da água livre por evaporação ou sublimação. O processo pode trazer os seguintes benefícios: redução de peso e volume no transporte; redução da atividade de água do produto e aumento da sua vida útil; minimização dos impactos ambientais resultantes da redução do uso de embalagens; possibilidade de armazenamento em temperatura ambiente. Além disso, o processo de secagem pode estabilizar e concentrar os compostos bioativos, aumentando o valor nutricional por unidade de massa seca, entre outros (TONIN, 2017). Por meio da secagem é possível determinar a cinética de secagem, a qual define o comportamento de um material sólido que é desidratado, sendo expresso pelas curvas e taxa de secagem (MENEZES et al., 2013). Na operação de secagem de produtos a modelagem matemática dispõe com propósito de estabelecer o modelo matemático que apresenta uma excelente execução na transferência de massa (umidade) entre o produto e o executor de secagem durante o período do mesmo, e acrescentando no desempenho, upgrade e aperfeiçoamento de instrumentos. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a cinética de secagem da casca do umbu (Spondias tuberosa) em estufa de circulação forçada de ar. MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fenômenos de Transporte, Hidráulica, Irrigação e Drenagem (LAFHID) do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campus Sumé - PB.
  • 3. Obtenção da matéria prima Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado casca do umbu (Figura 1), sendo os frutos adquiridos no comércio local do munícipio de Sumé – PB. Inicialmente os frutos foram lavados em água corrente e depois sanitizados com água clorada 50 mg L- 1 de cloro livre ativo por 10 minutos, após a sanitização os frutos foram descascados de forma manual, separando a polpa do resíduo, sendo a casca do umbu utilizada como matéria prima a ser desidratada. Figura 1. Matéria prima. Fonte: Autores. Planejamento experimental A técnica de planejamento experimental fatorial (BARROS NETO et al., 1996) foi utilizadapara avaliar a eficiência do processo de secagem da casca do umbu em estufa de circulação de ar forçada, podendo-se verificar as variáveis que apresentaram efeitos significativos sobre a variável resposta. A matriz de planejamento teve como variáveis de entrada a temperatura e o tempo de secagem, enquanto que a variável de resposta, a constante de secagem (k). Os níveis para cada variável estão apresentados na Tabela 1. O planejamento fatorial realizado neste trabalho é do tipo 22 com a realização de mais três experimentos no ponto central, cuja matriz encontra-se descrita na Tabela 2. A partir das variáveis respostas obtidas nos experimentos, os dados foram ajustados por uma regressão linear por meio do programa computacional Origin v. 6.0. Dessa maneira, os dados foram analisados com a finalidade de examinar a influência das variáveis de entrada, possibilitando a otimização do processo de secagem em estudo. Tabela 1. Níveis das variáveis do planejamento fatorial. Variáveis independentes Nível (-1) Ponto central (0) Nível (+1) T (°C) 60 70 80 t (h) 6 8 10 Fonte: Elaborado pelos autores. Tabela 2. Matriz do planejamento experimental. Ensaios Temperatura (°C) Tempo (h) 1 -1 (60) -1 (6) 2 +1 (80) -1 (6) 3 -1 (60) +1 (10) 4 +1 (80) +1 (10) 5 0 (70) 0 (8) 6 0 (70) 0 (8) 7 0 (70) 0 (8) Fonte: Elaborado pelos autores. Cinética de secagem O teor de umidade inicial da casca do umbu foi determinado por meio de cálculo de perda de massa em estufa a 105ºC por 24 horas, mediante método descrito pela norma do Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2008). As cascas do fruto foram colocadas em bandejas, com massa de 30 g, sendo submetidas à secagem em estufa com circulação forçada de ar em diferentes temperaturas e tempo de secagem (Figura 2), conforme descrito na Tabela 1. Os ensaios experimentais foram realizados em triplicata, sendo as pesagens,
  • 4. realizadas em balança semi-analítica, conforme o tempo estimado para cada ensaio. As curvas cinéticas RX versus tempo foram plotadas no programa computacional Origin v. 6.0. Figura 2. Bandejas contendo as amostras. Fonte: Autores. A determinação da razão do teor de água foi calculada pela Equação 1: RX = Xbs − Xe Xbs(inicial) − Xe , (Eq. 1) Onde: RX = Razão de teor de água (adimensional); Xbs = Teor de água em base seca; Xe = Teor de água de equilíbrio; Xbs(inicial) = Teor de água inicial em base seca. Modelagem matemática As curvas de secagem foram ajustadas aos dados experimentais utilizando-se as equações empíricas, de regressão não linear, descrita na Tabela 3. Tabela 3. Modelos matemáticos. Modelos Equações Page RX = exp. (-k.tn ) (Eq.2) Lewis RX = exp. (-k.t) (Eq.3) Onde: RX – razão de umidade (b.s.); t – tempo; k – constante de secagem; n – coeficiente da equação. Os modelos de secagem utilizados foram ajustados aos dados experimentais utilizando-se a análise de regressão não linear, pelo método Quasi-Newton, empregando-se o programa computacional Origin v. 6.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO As cascas de umbu apresentaram teores de água iniciais de 82,78% b.u, valor semelhante ao obtidos por Santos et al. (2020), Meneses et al. (2018) e Lima et al. (2017), ao estudarem resíduos de toranja, acerola e umbu-cajá que obtiveram, respectivamente, 82,18, 81,99 e 83,60%. Através dos dados obtidos na operação de secagem da casca do umbu em estufa de circulação forçada de ar, pôde-se obter as curvas de secagem com a finalidade do acompanhamento da taxa de secagem de acordo com as condições na qual o material foi submetido. Essas curvas são apresentadas na forma adimensional do Teor de água (RX), em função do tempo. Nas Figuras 3 e 4, encontram-se representadas as curvas cinéticas da secagem da casca de umbu, referentes aos ensaios realizados, conforme condições descritas na Tabela 2. Nestas mesmas figuras são apresentados os ajustes da cinética de secagem da casca do umbu, utilizando os modelos matemáticos de Page e Lewis. Figura 3. Curva da cinética da secagem da casca de umbu utilizando o modelo de Page. Fonte: Autores.
  • 5. Figura 4. Curva da cinética da secagem da casca de umbu utilizando o modelo de Lewis. Fonte: Autores. Conforme análise das curvas cinéticas (Figuras 3 e 4), torna-se possível verificar que a taxa de velocidade de secagem está diretamente relacionada com o aumento da temperatura, visto que, há redução gradativa nos tempos de secagem à medida que a temperatura aumenta. Comportamento semelhante foi relatado por Cabral Filha et al. (2016), ao estudarem cinética de secagem do resíduo da goiaba (Psidium guajava L.) em camada fina. As cascas do umbu possuíram tempo necessário para reduzir o teor de água em 330 min e 420 min nas temperaturas de 80 °C e 60 °C, respectivamente, efeito esse também constatado por Silva (2021), ao estudar a secagem da folha da amoreira negra (Morus nigra L.) pelo método de camada de espuma (foam mat drying) identificaram que o tempo de secagem está diretamente ligado ao aumento da temperatura do ar de secagem. Esse procedimento também foi notado por Barros et al. (2020), ao avaliarem a secagem de cascas de kino (Cucumis metuliferus) nas temperaturas de 60, 70, 80 e 90 °C e por Alves et al. (2021), ao estudarem a secagem da casca de jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg) em uma estufa de circulação de ar forçado. Este fato é explicado por Silva et al. (2017), que afirmam que o acréscimo da temperatura do ar de secagem proporciona maior atuação dos mecanismos difusivos no interior da casca, obtendo-se maior quantidade de sítios ativos na superfície de evaporação, proporcionando uma maior taxa de remoção de água do produto e diminuição do tempo de secagem. As curvas dos ajustes dos modelos matemáticos de Page e Lewis ficaram próximas aos dados experimentais, indicando o seu bom ajuste. Porém, o modelo de Page representou de forma eficiente às curvas de secagem em todos os ensaios estudados, podendo ser recomendado para descrever a secagem da casca do umbu. Para avaliar as curvas de secagem obtidas dos ensaios experimentais fez-se a análise através do cálculo dos parâmetros, para que com isso fosse identificado qual o modelo melhor se ajustaria a cinética se secagem obtida para cada ensaio realizado. A Tabela 4 apresenta os valores estatísticos dos coeficientes de determinação (R2 ), desvio quadrático médio (DQM) e os parâmetros de ajuste dos modelos matemáticos analisados na cinética de secagem da casca do umbu em estufa com circulação forçada de ar. Tabela 4. Parâmetros obtidos para os modelos matemáticos ajustados às curvas de cinética de secagem da casca do umbu, R2 e DQM, nas temperaturas de 60, 70 e 80°C. Modelo Ensaios Parâmetros R2 DQM k n Page 1 0,0024 1,2609 0,9983 0,0166 2 0,0042 1,2509 0,9993 0,0092 3 0,0024 1,2438 0,9994 0,0095 4 0,0043 1,2650 0,9994 0,0087 5 0,0029 1,3205 0,9991 0,0117 6 0,0030 1,2767 0,9995 0,0103 7 0,0027 1,2971 0,9995 0,0098 Lewis 1 0,0083 - 0,9838 0,0433 2 0,0124 - 0,9890 0,0325 3 0,0078 - 0,9860 0,0361
  • 6. 4 0,0134 - 0,9886 0,0308 5 0,0120 - 0,9860 0,0410 6 0,0106 - 0,9884 0,0415 7 0,0103 - 0,9870 0,0433 Onde: k: constante de secagem; “n”: parâmetro do modelo matemático. O parâmetro “k” (modelos de Page e Lewis), que representa a constante da taxa de secagem aumentou com a elevação da temperatura de secagem. Desempenho similar foi descrito por Alves et al. (2021), ao avaliarem a cinética da secagem da casca de jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg) na faixa de temperaturas 45, 50 e 55°C, constataram que a constante “k” aumentou com a elevação da temperatura de secagem. Esse parâmetro representa o efeito das condições externas de secagem (GONELI et al., 2011). Observou-se neste estudo que não a ligação entre a constante “n” e a temperatura do ar de secagem, comportamento observado por Barros et al. (2020), ao estudarem a secagem de cascas do kino (Cucumis metuliferus) em estufa com circulação forçada de ar. O parâmetro "n" no modelo Page está relacionada com a resistência interna do material de secagem (PEREZ et al., 2013). Para esse parâmetro, não houve nenhuma tendência observada em seus valores em função do aumento da temperatura, semelhante ao verificado na secagem de amendoim em diferentes temperaturas (ARAUJO et al., 2017). Segundo Martins et al. (2014), para selecionar os modelos matemáticos não lineares deve-se utilizar como critério os coeficientes de determinação (R2 ) e do desvio quadrático médio (DQM). Nas condições experimentais deste estudo, entre os modelos apresentados, constatou-se que o modelo de Page em geral, proporcionou melhores ajustes as curvas experimentais, apresentando valores de R² ≥ 0,9983 e DQM ≤ 0,0166. Resultados semelhantes foram constatados no estudo de Lima et al. (2020), ao realizarem o estudo da cinética de secagem de cascas do maracujá amarelo em estufa de circulação e renovação de ar, identificaram que o melhor ajuste foi proporcionado pelo modelo de Page. Da mesma forma, Pereira et al. (2021), ao analisarem o processo de secagem da casca do melão amarelo (Cucumis melo L.) e Santos et al. (2020), ao analisarem os onzes modelos matemáticos apresentados, constataram que o modelo com melhor ajuste aos dados experimentais foi o de Page. De outro modo, o modelo de Lewis apresentou valores de coeficientes de determinação R2 inferiores aos obtidos pelo modelo de Page. Rigueto et al. (2019), ao avaliarem a cinética de secagem em camada de espuma da polpa de umbu em diferentes temperaturas (50, 60 e 70 °C) e Santos et al. (2020), ao estudarem a cinética de secagem de cascas de toranja nas temperaturas de (60, 70, 80 e 90 °C) em estufa de circulação de ar, observaram que o modelo de Lewis não apresentou resultados satisfatórios aos dados experimentais. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que tanto os modelos matemáticos de Page quanto de Lewis apresentaram um bom ajuste aos dados experimentais. No entanto, o modelo de Page demonstrou uma representação mais eficiente das curvas de secagem em todos os ensaios estudados. Isso foi evidenciado pelos maiores valores de R2 e menores valores de DQM encontrados para o modelo de Page. Portanto, recomenda-se o uso do modelo de Page para a predição da cinética de secagem da casca do umbu. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R. L. J.; SANTOS, N. C.; PEREIRA, T. S.; BARROS, E. R.; CABRAL, M. B.; LUIZ, M. R.; SOUZA, N. C.; SILVA, V. M. A.; SANTOS, S. B. F.; AMORIM, F. V. Análise granulométrica diferencial da casca de jabuticaba (Mirciaria cauliflora Berg). Research, Society and Development, v. 9, p. 156911875-13, jan., 2020. ALVES, H. G.; ALMEIDA, R. L. J.; SILVA,
  • 7. D. S.; FREIRE, V. A.; ARAÚJO, V. S.; SANTIAGO, Â. M.; CONRADO, L. S.; GALDINO, P. O.; ALMEIDA, M. M.; MARSIGLIA, W. I. M. L. Estudo cinético da secagem da casca de jabuticaba (Myrciaria Cauliflora Berg) utilizando modelos empíricos e semi-empíricos. Research, Society and Development, v. 10, n. 5, p. 58810514972, mai., 2021. ARAUJO, W. D.; GONELI, A. L. D.; CORRÊA, P. C.; HARTMANN FILHO, C. P.; MARTINS, E. A. S. Modelagem matemática da secagem dos frutos de amendoim em camada delgada. Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 3, p. 448-457, jul./set., 2017. BRASIL. Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4a ed. v.1. São Paulo: 2008. 1020p. BARROS NETO, B.; SCARMINIO, I. S.; BRUNS, R. E. Planejamento e otimização de experimentos. 2 ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996. 299p. BARROS, S. L.; CÂMARA, G. B.; LEITE, D. D. F.; SANTOS, N. C.; SANTOS, F. S.; SOARES, T. C.; LIMA, A. R. N.; SOARES, T. C.; OLIVEIRA, M. N.; VASCONCELOS, U. A. A.; ALBUQUERQUE, A. P.; QUEIROZ, A. J. M. Modelagem matemática da cinética de secagem de cascas do kino (Cucumis metuliferus). Research, Society and Development, v. 9, n. 1, p. 60911608, jan., 2020. CABRAL FILHA, M. C. S.; ARAÚJO, S. C.; SILVA, G. M. S.; CANUTO, M. F. C. S.; MARTINS, G. M. V. Cinética de secagem do resíduo da goiaba (Psidium guajava L.) em camada fina. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 11, n. 4, p. 99-104, out./dez., 2016. GONELI, A. L. D.; CORRÊA, P. C.; MAGALHÃES, F. E. A. BAPTESTINI, F. M. Contração volumétrica e forma dos frutos de mamona durante a secagem. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 33, n. 1, p. 01-08, mar., 2011. GUPTA, N.; PODDAR, K.; SARKAR, D.; KUMARI, N.; PADHAN, B.; SARKAR, A. Fruit waste management by pigment production and utilization of residual as bioadsorbent. Journal of Environmental Management, v. 244, p. 138-143, ago., 2019. LIMA, A. R. N.; SANTOS, E. M. A.; LUCENA, M. T.; SILVA JUNIOR, A. F.; OLIVEIRA, T. M. Q.; FARIAS, V. S. O.; FRANCO E, C. M. R.; ATAÍDE, J. S. P. Otimização e simulação do processo de secagem de cascas de maracujá através de ferramentas empíricas e analíticas. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 74271- 74285, out., 2020. LIMA, M. A. C.; CASTRICINI, A. Qualidade e pós-colheita do umbu. Informe Agropecuário, v. 40, p. 80-90, jun., 2019. LIMA, M. A. C.; SILVA, S. M.; OLIVEIRA, V. R. Umbu-Spondias tuberosa. In: Exotic Fruits. Academic Press, p. 427-433, fev., 2018. LIMA, A. R. C.; SANTOS, F. S.; SILVA, R. M.; LEITE, D. D. F.; FIGUEIREDO, R. M. F. Modelagem matemática da cinética de secagem da casca de umbu-cajá. Revista Brasileira de Agrotecnologia, v. 7, p. 97-103, nov., 2017. MARTINS, Q. S. A.; BARROS, H. E. A.; CUNHA, S. L.; GUALBERTO, S. A.; SILVA, M. V. Resíduos da indústria processadora de polpas de frutas: capacidade antioxidante e fatores antinutricionais. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 12, n. 2, p. 591-608, mai., 2019. MARTINS, J. J. A.; MARQUES, J. I.; SANTOS, D. C. ROCHA, A. P. T. Modelagem matemática da secagem de cascas de mulungu. Bioscience Journal. v. 30, n. 6, p. 1652-1660, nov./dez., 2014. MENEZES, M. L.; STRÖHER, A. P.; PEREIRA, N. C.; BARROS, S.T. D. Análise da cinética e ajustes de modelos matemáticos aos dados de secagem do bagaço do maracujá- amarelo. Revista Engevista. v. 15,
  • 8. n. 2, p. 176-186, jan., 2013. MENESES, V. P.; SILVA, J. R. A.; NETO, J. F.; ROLIM, H. O.; ARAÚJO, A. L. M. LIMA, P. S. E. By-products of tropical fruits dehydrated by convective. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, vol. 13, n. 4, p. 472-482, out./dez., 2018. MIGUEL, A. C. A.; ALBERTINI, S.; BEGIATO, G. F.; DIAS, J. R. P. S.; SPOTO, M. H. F. Aproveitamento agroindustrial de resíduos sólidos provenientes do melão minimamente processado. Food Science and Technology, v. 28, n. 3, p. 733-737, set., 2008. PEREZ, L. G.; OLIVEIRA, F. M. N.; ANDRADE, J. S.; MOREIRA FILHO, M. Cinética de secagem da polpa cupuaçu (Theobroma grandiflorum) pré-desidratada por imersão-impregnação. Revista Ciência Agronômica, v. 44, n. 1, p. 102-106, mar., 2013. PEREIRA, M. T. L.; SILVA, M. M. S.; MEDEIROS, A. E. P.; LIMA, A. R. N.; SILVA, J. D. L.; SANTOS, L. E. A.; FARIAS, V. S. O.; SILVA JUNIOR, A. F. Modelagem matemática da secagem da casca do melão amarelo (Cucumis melo L.). Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 6, p. 54935-54946, jun., 2021. RIGUETO, C. V. T.; EVARISTO, L. M.; BRANDÃO, M. V.; GERALDI, C. A. Q.; COVRE, L.; LOSS, R. A. Influência da temperatura de secagem de umbu (spondias tuberosa) em camada de espuma. Avanços e Desafios da Nutrição, v. 4, p. 116-125, 2019. SILVA, D. C.; LIMA, M. F.; VÉLEZ, H. A. V. SANTANA, A. A. Estudo da modelagem de cinética de secagem da polpa de cupuaçu na produção de biopolímeros. Revista Brasileira de Iniciação Científica, v. 4, n. 3, p. 49-57, jul./set., 2017. SILVA, P. B. Secagem da folha da amoreira negra (Morus nigra L.) pelo método de camada de espuma (Foam mat drying). 2021. 84 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química), Centro de Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2021. SANTOS, N. C.; LEITE, D. D. F.; CÂMARA, G. B.; BARROS, S. L.; SANTOS, F. S.; SOARES, T. C.; LIMA, A. R. N.; SOARES, T. C.; ALBUQUERQUE, A. P.; OLIVEIRA, M. N.; VASCONCELOS, U. A. A.; QUEIROZ, A. J. M. Modelagem matemática da cinética de secagem de cascas da toranja (Citrus paradisi Macf.). Research, Society and Development, v. 9, n. 1, p. 61911609, jan., 2020. SANTOS, D. C.; LEITE, D. D. F.; DUARTE, D. B.; MARTINS, J. N.; FIGUEIREDO, R. M. F. Características de frutas do gênero Spondias. In: I CONGRESSO INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO, 2016, Campina Grande. Anais... Campina Grande: CONIDIS, 2016. v. 1, p. 1-10. SOUSA, F. C.; SILVA, L. M. M.; LEMOS, D. M.; MOREIRA, I. S.; LINS, A. D. F.; CASTRO, D. S.; ROCHA, A. P. T. Secagem de resíduos de Spondias sp. em camada fina. Revista Agropecuária Técnica, v. 36, n. 1, p. 197-202, out., 2015. TONIN, I. P. Desidratação de polpa de manga em secador de cilindro rotativo (drum drying): variáveis de processo. 2017. 99 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Centro de Tecnologia de Frutas e Hortaliças, Instituto de Tecnologia de Alimentos, Campinas, 2017. _____________________________________ 1- Graduando em Eng. de Biossistemas, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Sumé-PB, Brasil. (Autor para correspondência). E-mail: jose.hugo@estudante.ufcg.edu.br; hugosimplicio123@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5068- 0663
  • 9. 2- Dra. em Eng. de Processos, Prof a. Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Sumé-PB, Brasil. E-mail: morgana.fabiola@professor.ufcg.edu.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4880- 3788 3- Dra. em Eng. de Processos, Prof a. Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Sumé-PB, Brasil. E-mail: fabiana.pimentel@professor.ufcg.edu.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4168- 9601 4- Dra. em Eng. de Processos, Universidade Federal de Campina Grande (UCFG), Campina Grande- PB, Brasil. E-mail: deborarafaelly@yahoo.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7727-9535 5- Doutorando em Eng. e Gestão de Recursos Naturais, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande-PB, Brasil. E-mail: paulomegna@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5062-5434 32