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O PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1820-1822
AULA 4
A Independência do Brasil é
um dos fatos históricos mais
importantes de nosso país,
pois marca o fim do
domínio português e a
conquista da autonomia
política.
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi
declarado imperador do Brasil.
Dom Pedro I, imperador do Brasil.
Imagem:HenriqueJosédaSilva/publicdomain
O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI
SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA?
OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA
 Emancipação ou libertação de Portugal.
 Conquistar a autonomia política e econômica
 Colocar fim ao pacto colonial
A VINDA DA CORTE JÁ HAVIA CONQUISTADO
AUTONOMIA POLÍTICA E ECONÔMICA
COMO?
1- A abertura dos Portos (1808) e os Tratados de
Comércio e Amizade com a Inglaterra (1810)
destruíram o Pacto Colonial
2- A inversão metropolitana: Rio de Janeiro se tornou a
sede da Monarquia Portuguesa e o centro do Império
Ultramarino Português
3- A elevação do Brasil a Reino Unido em 1816.
3 FATORES QUE EXPLICAM A NOSSA
INDEPENDÊNCIA:
I- As contradições políticas e sociais geradas com a
presença da Corte no Brasil
II- O contexto político internacional: a luta pelo liberalismo
político e econômico.
III- A revolução liberal em Portugal
I-A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO:
TENSÕES POLÍTICAS E SOCIAIS
 Disputa entre as elites: quem se beneficiaria com as
políticas de D. João?
 Insatisfações sociais: a carga de impostos.
 Insatisfações regionais: a Revolução Pernambucana de
1817.
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817
 Fatores
Contexto
- Decadência econômica do Nordeste;
- Seca de 1816;
Forças militares
- convocação de tropas portuguesas para guarnecer as principais cidades;
- Organizou o exército reservando os melhores postos para a nobreza lusa;
Impostos
- Aumentava consideravelmente;
Desigualdade regional
- Não havia forte ligação com o Rio de Janeiro;
 - Privilégios dos portugueses no comércio;
- Sentimento antilusitano era forte entre as camadas da população;
Composição social
Camadas populares
- artesãos, trabalhadores, negros
- defesa da ideia de igualdade;
Elite
- proprietários, comerciantes, sacerdotes, militares, juízes;
- acabar com a centralização imposta por Portugal
Extensão
- Recife, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Processo
-Governo provisório, igualdade de direitos e a tolerância
religiosa
 término
- Desentendimentos prejudicaram o movimento;
- Repressão portuguesa;
A consolidação da Independência:
• os Estados Unidos reconheceram a
independência em maio de 1824;
• informalmente a independência já era
reconhecida pela Inglaterra;
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2
milhões de libras esterlinas para reconhecer a
independência – a Inglaterra emprestou o
dinheiro.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
 TENSÕES EM PORTUGAL:
 Insatisfação com a crise econômica (perdido privilégios comerciais
com o Brasil).
 Insatisfação política: com a permanência de D. João VI no Brasil e
pelo governo de William Carr Beresford.
II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX PÓS-CONGRESSO DE VIENA
 Revoluções liberais: luta por governos eleitos pelo povo.
 Início da Primavera dos Povos
III- A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO 1820
 Fatores:
- Crise social
- Crise política
AÇÕES DOS REVOLUCIONÁRIOS
 Criaram um Governo Provisório em Portugal
 Decretaram as eleições para a realização de uma
Assembleia Constituinte com os representantes de
todas as províncias do Império.
 Reivindicavam o retorno de D. João VI e da Corte
Portuguesa a Lisboa.
 Demandavam o fim da influência inglesa no
comércio português.
O IMPACTO DAS CORTES DE LISBOA NO
BRASIL
DILEMA
RJ/SP/MG PA/BA/PE
APOIAR UM
GOVERNO DE
D.JOÃO VI A
PARTIR DO
BRASIL
ADERIR ÀS
CORTES DE
LISBOA E SUAS
MEDIDAS
LIBERIAS
PRESSÕES POPULARES PELA
ADESÃO AS CORTES
 Ruas do Recife, Belém e Rio de Janeiro.
 As eleições para deputados nas províncias do Brasil para
compor as Cortes.
 O juramento de D. João VI à futura Constituição de
Portugal
 A criação de uma Regência no Brasil governada por D.
Pedro
AS DECISÕES DAS CORTES DE LISBOA
1- Decretam Juntas de Governo provisório em todas as
províncias do Império.
2- Propõem uma revisão da relação entre Portugal e Brasil
2- Exigem o retorno de D. Pedro a Portugal
9 DE JANEIRO DE 1822: DIA DO FICO
A NEGOCIAÇÃO COM AS ELITES
 D. Pedro teve de buscar apoio político para
convencer as elites sobre o projeto político que
representava.
José Bonifácio de Andrade e Silva
Patriarca da Independência
MEDIDAS DE D. PEDRO QUE CONFIRMARAM A
INDEPENDÊNCIA:
 3 de junho de 1822: convocação das eleições provinciais
para compor uma Assembleia Constituinte para o Brasil.
 1º de agosto de 1822: declara as tropas portuguesas no
Brasil como inimigas.
 7 de setembro de 1822: Proclama a Independência.
O BRASIL SE TORNA.... UMA MONARQUIA
APESAR DE TODA A DIVERGÊNCIAS, AS
ELITES PRIORIZAVAM:
 A manutenção do território;
 A manutenção da escravidão
GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA
 Maranhão, Ceará, Piauí, Pará, parte da Bahia e na
Província Cisplatina.
 Essas regiões só aceitam a independência em 1823.
OS DESAFIOS APÓS A INDEPENDÊNCIA
I- Manter a unidade territorial do Brasil.
II- Construir o Estado Nacional Brasileiro.
III- Conquistar o reconhecimento internacional da
independência.
IV- Organizar a economia nacional.
I- Manter o território brasileiro unido:
- Dificuldade de convencer as elites brasileiras ao
projeto centralizador de D. Pedro I
- Guerras de Independência nas províncias que
defendiam a adesão as Cortes de Lisboa:
- Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina (também
conhecida como atual Uruguai)
II- Construir um Estado-Nacional
 Definição: área geográfica definida por um governo
soberano e composta por uma “unidade” étnica e cultural.
 século XIX: a era dos NACIONALISMOS
construção do sentimento de pertencimento a uma pátria
IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS PARA FORJAR A
NAÇÃO
Primeiro Reinado:
• o primeiro reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831,
ano de sua abdicação;
• o governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorreram muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
Primeira Constituição Brasileira
O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno
da aprovação de uma Constituição. A Assembleia
Constituinte se reuniu no Rio de Janeiro em maio de 1823. Os
constituintes tentaram limitar os poderes do imperador. D.
Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento da assembleia e a
prisão de alguns deputados.
D. Pedro I escolheu dez pessoas de
sua confiança para elaborar a nova
Constituição. Esta foi outorgada em
25 de março de 1824 e apresentou
todos os interesses autoritários do
imperador. Além de definir os três
poderes (legislativo, executivo e
judiciário), criou o poder
Moderador, exclusivo do
imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Alegoria do juramento da Constituição
Brasileira de 1824.
Imagem:SérgioCorrêadaCosta/PostadoporGianni/Alegoriaaojuramentoda
Constituiçãobrasileirade1824/AsquatrocoroasdeD.PedroI.RiodeJaneiro:Paze
Terra,1995/publicdomain
O que estabelecia a Constituição de 1824?
Além de definir os três poderes (legislativo,
executivo e judiciário), criou o poder Moderador,
exclusivo do imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Também definiu leis para o processo eleitoral no
país. De acordo com ela, só poderiam votar os
grandes proprietários de terras, do sexo
masculino e com mais de 25 anos.
Para ser candidato também era necessário
comprovar alta renda (400.000 réis por ano para
deputado federal e 800.000 réis para senador).
A Guerra da Cisplatina - 1825
• O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da
província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a
sua incorporação à República Argentina. D. Pedro I
declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes
gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra
interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina
a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina
declarou sua independência desses dois países, tornando-
se a República do Uruguai.
A crise – decadência
• No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro I
começou a desagradar à elite brasileira, pois
criou uma Constituição que iria atender aos
seus interesses autoritários. Além disso, a
Confederação do Equador e a Guerra da
Cisplatina causaram grandes gastos para a
economia brasileira e muitas mortes.
1831 – A ABDICAÇÃO
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de
1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto
pela tentativa de assegurar os direitos de sua
filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D.
João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português
em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se
encontrava então com cinco (5) anos de idade.
Assim terminava o Primeiro Reinado.
REGÊNCIA
• O período posterior à abdicação de Dom Pedro
I é chamado de Regência, porque nele o país
foi regido por figuras políticas em nome do
Imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três,
passando a existir um único regente a partir de
1834.
A CABANAGEM No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços
e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem
condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em
suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com
relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita
revolta.
A Cabanagem explodiu no Pará,
região frouxamente ligada ao Rio de
Janeiro. A estrutura social não tinha
aí estabilidade de outras províncias,
nem havia uma classe de
proprietários rurais bem
estabelecida. Era um mundo de
índios, trabalhadores, escravos ou
independentes, e de uma minoria
branca, formada por comerciantes
Cabanagem-1835.png
Imagem:Quijav/GNUFree
DocumentationLicense
A SABINADA
A Sabinada foi uma revolta feita por militares,
integrantes da classe média e rica da Bahia. A
revolta se estendeu entre os anos de 1837 e
1838.
Os revoltosos eram contrários às imposições
políticas e administrativas impostas pelo governo
regencial. Estavam profundamente insatisfeitos
com as nomeações de autoridades para o
governo da Bahia, realizadas pelo governo
regencial.
Queriam mais autonomia política e defendiam a
instituição do federalismo republicano, sistema
que daria mais autonomia política e
administrativa às províncias.
Sabinada-1837
Imagem:Quijav/GNUFree
DocumentationLicense
BALAIADA
Balaiada-1838.png
http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaiada-1838.png
Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os
anos de 1838 e 1841.
Grande parte da população pobre do estado era
contra o domínio econômico de um grupo de
fazendeiros da região. Esses fazendeiros
comandavam a região e usavam a força e a
violência para atingirem seus objetivos.
O governo maranhense organizou suas forças
militares e passou a combater fortemente os
balaios. Com a participação de muitos escravos
fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da
região, os balaios conseguiram obter algumas
vitórias no início dos conflitos.
GUERRA DOS FARRAPOS
Também conhecida como Revolução Farroupilha, a
Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao
governo imperial brasileiro e com caráter republicano.
Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do
Sul, entre 20 de setembro de 1835 e 1 de março de
1845.
Não se pode afirmar com segurança que os
farrapos desejavam separar-se do Brasil,
formando um novo país com o Uruguai e as
províncias do Prata. Seja como for, um ponto
comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio
Grande do Sul, pelo menos, uma província
autônoma, com rendas próprias, livre da
centralização de poder imposta pelo Rio de
Janeiro.
Balaiada-1838.png
Quijav/GNUFree
DocumentationLicense
Golpe da maioridade:
• de acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade
quando completasse 18 anos de idade;
• foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo
do Brasil;
• o Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade
do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de idade, mas as
forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, que por sua
vez foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio do povo. E,
com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi
considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao
Segundo Reinado (1840 – 1889).
O IMPÉRIO DO BRASIL: SEGUNDO REINADO
1840-1889
APÓS O GOLPE DA MAIORIDADE (1840), D. PEDRO
II SE TORNOU IMPERADOR DO BRASIL COM 15
ANOS DE IDADE
DESAFIOS DE D. PEDRO II
 Conter as rebeliões que ainda aconteciam em algumas
partes do território nacional (Farroupilha)
 Manter o território nacional intacto
 Conquistar o apoio das elites
 Fazer aquilo que seu pai não tinha terminado: consolidar o
Estado Nacional brasileiro e “construir” a NAÇÃO
BRASILEIRA.
 Retorno do Poder Moderador e do Conselho de Estado.
 O regime político voltou a ser uma Monarquia Parlamentar
 Contudo... No Segundo Reinado se praticou um
parlamentarismo diferente...
A ELITE DO CAFÉ: DO VALE DO PARAÍBA AO
OESTE PAULISTA
 A partir da década de 1830 o café se tornou o
principal produto de exportação do Brasil
 A riqueza do café permitiu a estabilidade
econômica do Segundo Reinado.
 Mais uma vez o Brasil se baseou no modelo
agrário-exportador: um produto valioso no mercado
europeu sem grandes concorrentes.
A CULTURA DO CAFÉ
 Agricultura extensiva:
- esgota o solo
- demanda novas terras
- exige muita mão de obra
 Oeste paulista: terras mais férteis (terra roxa)
 Surge a elite: os Barões do Café
MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO:
 Construção de ferrovias (capital britânico)
 Comunicações: telégrafo e telefone.
 Iluminação a gás.
 Tarifa Alves Branco (1844): mudou as taxas alfandegárias
dos produtos importados (15 -> 30%)
 1850-1860: a Era Mauá
O BARÃO DE MAUÁ
 Inaugurou a primeira estrada de ferro.
 Construiu um estaleiro.
 Investiu em companhias de navegação.
 Criou o sistema de bondes no RJ.
O IMPERADOR E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO
 O Colégio Pedro II (1837)
 O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838)
 A literatura: o Romantismo e o Indianismo séc. XIX
O guarani (1857)
Iracema (1865)
A GUERRA DO PARAGUAI
1864-1870
O MOVIMENTO ABOLICIONISTA
Joaquim Nabuco Luiz Gama
A legislação abolicionista no Brasil
séc. XIX
1871: Lei do Ventre-Livre
1885: Lei do Sexagenário
1888: Lei Áurea
15 DE NOVEMBRO DE 1889: PROCLAMAÇÃO
DA REPÚBLICA
Charge de 1882 Charge de 1890
PRIMEIRA REPÚBLICA 1889-1930
DEODORO E SEU GOVERNO
PROVISÓRIO
 Presidente provisório por 2 anos
 Elaboração de uma Constituição
 1891 – Constituição republicana
 Eleito INDIRETAMENTE o Marechal Deodoro como o
primeiro presidente do Brasil com um mandato de 4 anos
CONSTITUIÇÃO DE 1891
 Inspirada na Constituição dos E.U.A.
 Estabelecido o Presidencialismo – Mandato de 4 anos
 Sistema federativo – Autonomia estadual
 Contrair empréstimos no exterior
 Organizar forças militares
 Divisão dos poderes – executivo, legislativo e judiciário
 Voto direto e universal. Brasileiros, maiores de 21 anos.
Proibição aos analfabetos, mendigos e praças militares. –
Excluía também as mulheres do processo eleitoral
 Separação do Estado e a Igreja
 Educação laica
 Casamento Civil
 Liberdade religiosa
GOVERNO DO MARECHAL DE FERRO
FLORIANO PEIXOTO
 Centralização política
 Autoritarismo
 Prisões arbitrárias
 Governo inconstitucional
 REVOLTAS
 Revolução Federalista (1893-1895)
 Revolta da Armada (1893-1894)
GOVERNOS DE PRESIDENTES CIVIS 1894-
1930
 Prudente de Morais – primeiro presidente civil escolhido
pelo voto direto (apenas 2,2% da população Brasileira).
 Características do período da república das oligarquias:
 Política do Café com leite
 Política de Valorização do Café
 Política dos Governadores
 Coronelismo
 Voto de Cabresto
GUERRA DE CANUDOS
 Movimento de caráter religioso
 Nordeste brasileiro – pobreza e abandono desde o período
colonial
 Produção de subsistência
 1893 – formação do Arraial de Canudos
 Líder: Antônio Vicente Maciel – “Antônio Conselheiro”
 Antônio Conselheiro
Pregações de caráter monarquista
Contra a separação do Estado e da Igreja
REVOLTA DA CHIBATA (1910)
 Contra os maus tratos na Marinha
 Contra a violência dos castigos físicos
 Marinheiros recrutados nas camadas pobres da população,
maioria negros e mulatos
 Líder: João Cândido
 Acordo com o governo de acabar com os maus tratos
(chibata)
 Sofreu forte repressão do governo
 Projeto de modernizar a capital
federal – RJ
REVOLTA DA VACINA
 Sanitarista – Osvaldo Cruz
 Vacinação obrigatória contra varíola
 Falta de informação e conscientização da população sobre
as medidas contra doenças
 Abuso das autoridades no processo de vacinação
 Revolta popular contra a vacinação obrigatória
 Devido as manifestações o governo revoga a lei da
obrigatoriedade
PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA
 Mudou o sistema político, mas não o cotidiano das pessoas
 Maioria da população:
 Rural
 Pobre
 Analfabeta
 Lentas transformações sociais
 Imigração européia – constituição de uma classe média urbana
 Lenta e gradual industrialização
 Mão de obra - imigração europeia
 Início de movimentos operários, liderados por anarquistas europeus
que reivindicavam:
 Melhores salários
 Salubridade nas fábricas
 Limitação da jornada de trabalho
SEMANA DA ARTE MODERNA
 Fevereiro de 1922
 Ruptura de padrões estéticos nas artes
 Necessidade de uma autenticidade brasileira
 “Nascer” uma cultura naciona
 (Re)Descobrir uma identidade brasileira
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  • 1. O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1820-1822 AULA 4
  • 2. A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. Dom Pedro I, imperador do Brasil. Imagem:HenriqueJosédaSilva/publicdomain
  • 3. O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA?
  • 4. OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA  Emancipação ou libertação de Portugal.  Conquistar a autonomia política e econômica  Colocar fim ao pacto colonial A VINDA DA CORTE JÁ HAVIA CONQUISTADO AUTONOMIA POLÍTICA E ECONÔMICA COMO? 1- A abertura dos Portos (1808) e os Tratados de Comércio e Amizade com a Inglaterra (1810) destruíram o Pacto Colonial 2- A inversão metropolitana: Rio de Janeiro se tornou a sede da Monarquia Portuguesa e o centro do Império Ultramarino Português 3- A elevação do Brasil a Reino Unido em 1816.
  • 5. 3 FATORES QUE EXPLICAM A NOSSA INDEPENDÊNCIA: I- As contradições políticas e sociais geradas com a presença da Corte no Brasil II- O contexto político internacional: a luta pelo liberalismo político e econômico. III- A revolução liberal em Portugal I-A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO: TENSÕES POLÍTICAS E SOCIAIS  Disputa entre as elites: quem se beneficiaria com as políticas de D. João?  Insatisfações sociais: a carga de impostos.  Insatisfações regionais: a Revolução Pernambucana de 1817.
  • 6. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817  Fatores Contexto - Decadência econômica do Nordeste; - Seca de 1816; Forças militares - convocação de tropas portuguesas para guarnecer as principais cidades; - Organizou o exército reservando os melhores postos para a nobreza lusa; Impostos - Aumentava consideravelmente; Desigualdade regional - Não havia forte ligação com o Rio de Janeiro;  - Privilégios dos portugueses no comércio; - Sentimento antilusitano era forte entre as camadas da população;
  • 7. Composição social Camadas populares - artesãos, trabalhadores, negros - defesa da ideia de igualdade; Elite - proprietários, comerciantes, sacerdotes, militares, juízes; - acabar com a centralização imposta por Portugal Extensão - Recife, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Processo -Governo provisório, igualdade de direitos e a tolerância religiosa  término - Desentendimentos prejudicaram o movimento; - Repressão portuguesa;
  • 8. A consolidação da Independência: • os Estados Unidos reconheceram a independência em maio de 1824; • informalmente a independência já era reconhecida pela Inglaterra; • Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência – a Inglaterra emprestou o dinheiro. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. Pedro I e as Regências
  • 9.  TENSÕES EM PORTUGAL:  Insatisfação com a crise econômica (perdido privilégios comerciais com o Brasil).  Insatisfação política: com a permanência de D. João VI no Brasil e pelo governo de William Carr Beresford. II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX PÓS-CONGRESSO DE VIENA  Revoluções liberais: luta por governos eleitos pelo povo.  Início da Primavera dos Povos
  • 10. III- A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO 1820
  • 11.  Fatores: - Crise social - Crise política
  • 12. AÇÕES DOS REVOLUCIONÁRIOS  Criaram um Governo Provisório em Portugal  Decretaram as eleições para a realização de uma Assembleia Constituinte com os representantes de todas as províncias do Império.  Reivindicavam o retorno de D. João VI e da Corte Portuguesa a Lisboa.  Demandavam o fim da influência inglesa no comércio português.
  • 13. O IMPACTO DAS CORTES DE LISBOA NO BRASIL DILEMA RJ/SP/MG PA/BA/PE APOIAR UM GOVERNO DE D.JOÃO VI A PARTIR DO BRASIL ADERIR ÀS CORTES DE LISBOA E SUAS MEDIDAS LIBERIAS
  • 14. PRESSÕES POPULARES PELA ADESÃO AS CORTES  Ruas do Recife, Belém e Rio de Janeiro.  As eleições para deputados nas províncias do Brasil para compor as Cortes.  O juramento de D. João VI à futura Constituição de Portugal  A criação de uma Regência no Brasil governada por D. Pedro AS DECISÕES DAS CORTES DE LISBOA 1- Decretam Juntas de Governo provisório em todas as províncias do Império. 2- Propõem uma revisão da relação entre Portugal e Brasil 2- Exigem o retorno de D. Pedro a Portugal
  • 15. 9 DE JANEIRO DE 1822: DIA DO FICO
  • 16. A NEGOCIAÇÃO COM AS ELITES  D. Pedro teve de buscar apoio político para convencer as elites sobre o projeto político que representava. José Bonifácio de Andrade e Silva Patriarca da Independência
  • 17. MEDIDAS DE D. PEDRO QUE CONFIRMARAM A INDEPENDÊNCIA:  3 de junho de 1822: convocação das eleições provinciais para compor uma Assembleia Constituinte para o Brasil.  1º de agosto de 1822: declara as tropas portuguesas no Brasil como inimigas.  7 de setembro de 1822: Proclama a Independência. O BRASIL SE TORNA.... UMA MONARQUIA
  • 18. APESAR DE TODA A DIVERGÊNCIAS, AS ELITES PRIORIZAVAM:  A manutenção do território;  A manutenção da escravidão GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA  Maranhão, Ceará, Piauí, Pará, parte da Bahia e na Província Cisplatina.  Essas regiões só aceitam a independência em 1823.
  • 19. OS DESAFIOS APÓS A INDEPENDÊNCIA I- Manter a unidade territorial do Brasil. II- Construir o Estado Nacional Brasileiro. III- Conquistar o reconhecimento internacional da independência. IV- Organizar a economia nacional. I- Manter o território brasileiro unido: - Dificuldade de convencer as elites brasileiras ao projeto centralizador de D. Pedro I - Guerras de Independência nas províncias que defendiam a adesão as Cortes de Lisboa: - Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina (também conhecida como atual Uruguai)
  • 20. II- Construir um Estado-Nacional  Definição: área geográfica definida por um governo soberano e composta por uma “unidade” étnica e cultural.  século XIX: a era dos NACIONALISMOS construção do sentimento de pertencimento a uma pátria IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS PARA FORJAR A NAÇÃO
  • 21. Primeiro Reinado: • o primeiro reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, ano de sua abdicação; • o governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois ocorreram muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
  • 22. Primeira Constituição Brasileira O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno da aprovação de uma Constituição. A Assembleia Constituinte se reuniu no Rio de Janeiro em maio de 1823. Os constituintes tentaram limitar os poderes do imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento da assembleia e a prisão de alguns deputados.
  • 23. D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. Alegoria do juramento da Constituição Brasileira de 1824. Imagem:SérgioCorrêadaCosta/PostadoporGianni/Alegoriaaojuramentoda Constituiçãobrasileirade1824/AsquatrocoroasdeD.PedroI.RiodeJaneiro:Paze Terra,1995/publicdomain
  • 24. O que estabelecia a Constituição de 1824? Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. Também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).
  • 25. A Guerra da Cisplatina - 1825 • O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a sua incorporação à República Argentina. D. Pedro I declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina declarou sua independência desses dois países, tornando- se a República do Uruguai.
  • 26. A crise – decadência • No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro I começou a desagradar à elite brasileira, pois criou uma Constituição que iria atender aos seus interesses autoritários. Além disso, a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas mortes.
  • 27. 1831 – A ABDICAÇÃO A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de 1831, tanto pela pressão política que o imperador sofria da elite e populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D. João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D. Pedro I, que preferiu abdicar o trono português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara, que se encontrava então com cinco (5) anos de idade. Assim terminava o Primeiro Reinado.
  • 28. REGÊNCIA • O período posterior à abdicação de Dom Pedro I é chamado de Regência, porque nele o país foi regido por figuras políticas em nome do Imperador até a maioridade antecipada deste, em 1840. A princípio os regentes eram três, passando a existir um único regente a partir de 1834.
  • 29. A CABANAGEM No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta. A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de Janeiro. A estrutura social não tinha aí estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo de índios, trabalhadores, escravos ou independentes, e de uma minoria branca, formada por comerciantes Cabanagem-1835.png Imagem:Quijav/GNUFree DocumentationLicense
  • 30. A SABINADA A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média e rica da Bahia. A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial. Queriam mais autonomia política e defendiam a instituição do federalismo republicano, sistema que daria mais autonomia política e administrativa às províncias. Sabinada-1837 Imagem:Quijav/GNUFree DocumentationLicense
  • 31. BALAIADA Balaiada-1838.png http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaiada-1838.png Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841. Grande parte da população pobre do estado era contra o domínio econômico de um grupo de fazendeiros da região. Esses fazendeiros comandavam a região e usavam a força e a violência para atingirem seus objetivos. O governo maranhense organizou suas forças militares e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.
  • 32. GUERRA DOS FARRAPOS Também conhecida como Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 e 1 de março de 1845. Não se pode afirmar com segurança que os farrapos desejavam separar-se do Brasil, formando um novo país com o Uruguai e as províncias do Prata. Seja como for, um ponto comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio Grande do Sul, pelo menos, uma província autônoma, com rendas próprias, livre da centralização de poder imposta pelo Rio de Janeiro. Balaiada-1838.png Quijav/GNUFree DocumentationLicense
  • 33. Golpe da maioridade: • de acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade quando completasse 18 anos de idade; • foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II, mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo do Brasil; • o Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de idade, mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, que por sua vez foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio do povo. E, com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao Segundo Reinado (1840 – 1889).
  • 34. O IMPÉRIO DO BRASIL: SEGUNDO REINADO 1840-1889
  • 35. APÓS O GOLPE DA MAIORIDADE (1840), D. PEDRO II SE TORNOU IMPERADOR DO BRASIL COM 15 ANOS DE IDADE
  • 36. DESAFIOS DE D. PEDRO II  Conter as rebeliões que ainda aconteciam em algumas partes do território nacional (Farroupilha)  Manter o território nacional intacto  Conquistar o apoio das elites  Fazer aquilo que seu pai não tinha terminado: consolidar o Estado Nacional brasileiro e “construir” a NAÇÃO BRASILEIRA.  Retorno do Poder Moderador e do Conselho de Estado.  O regime político voltou a ser uma Monarquia Parlamentar  Contudo... No Segundo Reinado se praticou um parlamentarismo diferente...
  • 37. A ELITE DO CAFÉ: DO VALE DO PARAÍBA AO OESTE PAULISTA  A partir da década de 1830 o café se tornou o principal produto de exportação do Brasil  A riqueza do café permitiu a estabilidade econômica do Segundo Reinado.  Mais uma vez o Brasil se baseou no modelo agrário-exportador: um produto valioso no mercado europeu sem grandes concorrentes.
  • 38. A CULTURA DO CAFÉ  Agricultura extensiva: - esgota o solo - demanda novas terras - exige muita mão de obra  Oeste paulista: terras mais férteis (terra roxa)  Surge a elite: os Barões do Café MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO:  Construção de ferrovias (capital britânico)  Comunicações: telégrafo e telefone.  Iluminação a gás.  Tarifa Alves Branco (1844): mudou as taxas alfandegárias dos produtos importados (15 -> 30%)  1850-1860: a Era Mauá
  • 39. O BARÃO DE MAUÁ  Inaugurou a primeira estrada de ferro.  Construiu um estaleiro.  Investiu em companhias de navegação.  Criou o sistema de bondes no RJ. O IMPERADOR E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO  O Colégio Pedro II (1837)  O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838)  A literatura: o Romantismo e o Indianismo séc. XIX O guarani (1857) Iracema (1865)
  • 40. A GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
  • 42. A legislação abolicionista no Brasil séc. XIX 1871: Lei do Ventre-Livre 1885: Lei do Sexagenário 1888: Lei Áurea
  • 43. 15 DE NOVEMBRO DE 1889: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA Charge de 1882 Charge de 1890
  • 44. PRIMEIRA REPÚBLICA 1889-1930 DEODORO E SEU GOVERNO PROVISÓRIO  Presidente provisório por 2 anos  Elaboração de uma Constituição  1891 – Constituição republicana  Eleito INDIRETAMENTE o Marechal Deodoro como o primeiro presidente do Brasil com um mandato de 4 anos
  • 45.
  • 46. CONSTITUIÇÃO DE 1891  Inspirada na Constituição dos E.U.A.  Estabelecido o Presidencialismo – Mandato de 4 anos  Sistema federativo – Autonomia estadual  Contrair empréstimos no exterior  Organizar forças militares  Divisão dos poderes – executivo, legislativo e judiciário  Voto direto e universal. Brasileiros, maiores de 21 anos. Proibição aos analfabetos, mendigos e praças militares. – Excluía também as mulheres do processo eleitoral  Separação do Estado e a Igreja  Educação laica  Casamento Civil  Liberdade religiosa
  • 47. GOVERNO DO MARECHAL DE FERRO FLORIANO PEIXOTO  Centralização política  Autoritarismo  Prisões arbitrárias  Governo inconstitucional  REVOLTAS  Revolução Federalista (1893-1895)  Revolta da Armada (1893-1894)
  • 48. GOVERNOS DE PRESIDENTES CIVIS 1894- 1930  Prudente de Morais – primeiro presidente civil escolhido pelo voto direto (apenas 2,2% da população Brasileira).  Características do período da república das oligarquias:  Política do Café com leite  Política de Valorização do Café  Política dos Governadores  Coronelismo  Voto de Cabresto
  • 49. GUERRA DE CANUDOS  Movimento de caráter religioso  Nordeste brasileiro – pobreza e abandono desde o período colonial  Produção de subsistência  1893 – formação do Arraial de Canudos  Líder: Antônio Vicente Maciel – “Antônio Conselheiro”  Antônio Conselheiro Pregações de caráter monarquista Contra a separação do Estado e da Igreja
  • 50. REVOLTA DA CHIBATA (1910)  Contra os maus tratos na Marinha  Contra a violência dos castigos físicos  Marinheiros recrutados nas camadas pobres da população, maioria negros e mulatos  Líder: João Cândido  Acordo com o governo de acabar com os maus tratos (chibata)  Sofreu forte repressão do governo  Projeto de modernizar a capital federal – RJ
  • 51. REVOLTA DA VACINA  Sanitarista – Osvaldo Cruz  Vacinação obrigatória contra varíola  Falta de informação e conscientização da população sobre as medidas contra doenças  Abuso das autoridades no processo de vacinação  Revolta popular contra a vacinação obrigatória  Devido as manifestações o governo revoga a lei da obrigatoriedade
  • 52. PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA  Mudou o sistema político, mas não o cotidiano das pessoas  Maioria da população:  Rural  Pobre  Analfabeta  Lentas transformações sociais  Imigração européia – constituição de uma classe média urbana  Lenta e gradual industrialização  Mão de obra - imigração europeia  Início de movimentos operários, liderados por anarquistas europeus que reivindicavam:  Melhores salários  Salubridade nas fábricas  Limitação da jornada de trabalho
  • 53. SEMANA DA ARTE MODERNA  Fevereiro de 1922  Ruptura de padrões estéticos nas artes  Necessidade de uma autenticidade brasileira  “Nascer” uma cultura naciona  (Re)Descobrir uma identidade brasileira