Este documento descreve o processo de independência do Brasil entre 1820-1822, resumindo as tensões políticas e sociais que levaram à declaração de independência em 7 de setembro de 1822. Fatores como a vinda da corte portuguesa para o Brasil, a revolução liberal em Portugal e o contexto político internacional contribuíram para a emancipação do Brasil de Portugal.
2. A Independência do Brasil é
um dos fatos históricos mais
importantes de nosso país,
pois marca o fim do
domínio português e a
conquista da autonomia
política.
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi
declarado imperador do Brasil.
Dom Pedro I, imperador do Brasil.
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3. O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI
SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA?
4. OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA
Emancipação ou libertação de Portugal.
Conquistar a autonomia política e econômica
Colocar fim ao pacto colonial
A VINDA DA CORTE JÁ HAVIA CONQUISTADO
AUTONOMIA POLÍTICA E ECONÔMICA
COMO?
1- A abertura dos Portos (1808) e os Tratados de
Comércio e Amizade com a Inglaterra (1810)
destruíram o Pacto Colonial
2- A inversão metropolitana: Rio de Janeiro se tornou a
sede da Monarquia Portuguesa e o centro do Império
Ultramarino Português
3- A elevação do Brasil a Reino Unido em 1816.
5. 3 FATORES QUE EXPLICAM A NOSSA
INDEPENDÊNCIA:
I- As contradições políticas e sociais geradas com a
presença da Corte no Brasil
II- O contexto político internacional: a luta pelo liberalismo
político e econômico.
III- A revolução liberal em Portugal
I-A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO:
TENSÕES POLÍTICAS E SOCIAIS
Disputa entre as elites: quem se beneficiaria com as
políticas de D. João?
Insatisfações sociais: a carga de impostos.
Insatisfações regionais: a Revolução Pernambucana de
1817.
6. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817
Fatores
Contexto
- Decadência econômica do Nordeste;
- Seca de 1816;
Forças militares
- convocação de tropas portuguesas para guarnecer as principais cidades;
- Organizou o exército reservando os melhores postos para a nobreza lusa;
Impostos
- Aumentava consideravelmente;
Desigualdade regional
- Não havia forte ligação com o Rio de Janeiro;
- Privilégios dos portugueses no comércio;
- Sentimento antilusitano era forte entre as camadas da população;
7. Composição social
Camadas populares
- artesãos, trabalhadores, negros
- defesa da ideia de igualdade;
Elite
- proprietários, comerciantes, sacerdotes, militares, juízes;
- acabar com a centralização imposta por Portugal
Extensão
- Recife, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Processo
-Governo provisório, igualdade de direitos e a tolerância
religiosa
término
- Desentendimentos prejudicaram o movimento;
- Repressão portuguesa;
8. A consolidação da Independência:
• os Estados Unidos reconheceram a
independência em maio de 1824;
• informalmente a independência já era
reconhecida pela Inglaterra;
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2
milhões de libras esterlinas para reconhecer a
independência – a Inglaterra emprestou o
dinheiro.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
9. TENSÕES EM PORTUGAL:
Insatisfação com a crise econômica (perdido privilégios comerciais
com o Brasil).
Insatisfação política: com a permanência de D. João VI no Brasil e
pelo governo de William Carr Beresford.
II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX PÓS-CONGRESSO DE VIENA
Revoluções liberais: luta por governos eleitos pelo povo.
Início da Primavera dos Povos
12. AÇÕES DOS REVOLUCIONÁRIOS
Criaram um Governo Provisório em Portugal
Decretaram as eleições para a realização de uma
Assembleia Constituinte com os representantes de
todas as províncias do Império.
Reivindicavam o retorno de D. João VI e da Corte
Portuguesa a Lisboa.
Demandavam o fim da influência inglesa no
comércio português.
13. O IMPACTO DAS CORTES DE LISBOA NO
BRASIL
DILEMA
RJ/SP/MG PA/BA/PE
APOIAR UM
GOVERNO DE
D.JOÃO VI A
PARTIR DO
BRASIL
ADERIR ÀS
CORTES DE
LISBOA E SUAS
MEDIDAS
LIBERIAS
14. PRESSÕES POPULARES PELA
ADESÃO AS CORTES
Ruas do Recife, Belém e Rio de Janeiro.
As eleições para deputados nas províncias do Brasil para
compor as Cortes.
O juramento de D. João VI à futura Constituição de
Portugal
A criação de uma Regência no Brasil governada por D.
Pedro
AS DECISÕES DAS CORTES DE LISBOA
1- Decretam Juntas de Governo provisório em todas as
províncias do Império.
2- Propõem uma revisão da relação entre Portugal e Brasil
2- Exigem o retorno de D. Pedro a Portugal
16. A NEGOCIAÇÃO COM AS ELITES
D. Pedro teve de buscar apoio político para
convencer as elites sobre o projeto político que
representava.
José Bonifácio de Andrade e Silva
Patriarca da Independência
17. MEDIDAS DE D. PEDRO QUE CONFIRMARAM A
INDEPENDÊNCIA:
3 de junho de 1822: convocação das eleições provinciais
para compor uma Assembleia Constituinte para o Brasil.
1º de agosto de 1822: declara as tropas portuguesas no
Brasil como inimigas.
7 de setembro de 1822: Proclama a Independência.
O BRASIL SE TORNA.... UMA MONARQUIA
18. APESAR DE TODA A DIVERGÊNCIAS, AS
ELITES PRIORIZAVAM:
A manutenção do território;
A manutenção da escravidão
GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA
Maranhão, Ceará, Piauí, Pará, parte da Bahia e na
Província Cisplatina.
Essas regiões só aceitam a independência em 1823.
19. OS DESAFIOS APÓS A INDEPENDÊNCIA
I- Manter a unidade territorial do Brasil.
II- Construir o Estado Nacional Brasileiro.
III- Conquistar o reconhecimento internacional da
independência.
IV- Organizar a economia nacional.
I- Manter o território brasileiro unido:
- Dificuldade de convencer as elites brasileiras ao
projeto centralizador de D. Pedro I
- Guerras de Independência nas províncias que
defendiam a adesão as Cortes de Lisboa:
- Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina (também
conhecida como atual Uruguai)
20. II- Construir um Estado-Nacional
Definição: área geográfica definida por um governo
soberano e composta por uma “unidade” étnica e cultural.
século XIX: a era dos NACIONALISMOS
construção do sentimento de pertencimento a uma pátria
IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS PARA FORJAR A
NAÇÃO
21. Primeiro Reinado:
• o primeiro reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831,
ano de sua abdicação;
• o governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorreram muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
22. Primeira Constituição Brasileira
O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno
da aprovação de uma Constituição. A Assembleia
Constituinte se reuniu no Rio de Janeiro em maio de 1823. Os
constituintes tentaram limitar os poderes do imperador. D.
Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento da assembleia e a
prisão de alguns deputados.
23. D. Pedro I escolheu dez pessoas de
sua confiança para elaborar a nova
Constituição. Esta foi outorgada em
25 de março de 1824 e apresentou
todos os interesses autoritários do
imperador. Além de definir os três
poderes (legislativo, executivo e
judiciário), criou o poder
Moderador, exclusivo do
imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Alegoria do juramento da Constituição
Brasileira de 1824.
Imagem:SérgioCorrêadaCosta/PostadoporGianni/Alegoriaaojuramentoda
Constituiçãobrasileirade1824/AsquatrocoroasdeD.PedroI.RiodeJaneiro:Paze
Terra,1995/publicdomain
24. O que estabelecia a Constituição de 1824?
Além de definir os três poderes (legislativo,
executivo e judiciário), criou o poder Moderador,
exclusivo do imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Também definiu leis para o processo eleitoral no
país. De acordo com ela, só poderiam votar os
grandes proprietários de terras, do sexo
masculino e com mais de 25 anos.
Para ser candidato também era necessário
comprovar alta renda (400.000 réis por ano para
deputado federal e 800.000 réis para senador).
25. A Guerra da Cisplatina - 1825
• O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da
província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a
sua incorporação à República Argentina. D. Pedro I
declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes
gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra
interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina
a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina
declarou sua independência desses dois países, tornando-
se a República do Uruguai.
26. A crise – decadência
• No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro I
começou a desagradar à elite brasileira, pois
criou uma Constituição que iria atender aos
seus interesses autoritários. Além disso, a
Confederação do Equador e a Guerra da
Cisplatina causaram grandes gastos para a
economia brasileira e muitas mortes.
27. 1831 – A ABDICAÇÃO
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de
1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto
pela tentativa de assegurar os direitos de sua
filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D.
João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português
em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se
encontrava então com cinco (5) anos de idade.
Assim terminava o Primeiro Reinado.
28. REGÊNCIA
• O período posterior à abdicação de Dom Pedro
I é chamado de Regência, porque nele o país
foi regido por figuras políticas em nome do
Imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três,
passando a existir um único regente a partir de
1834.
29. A CABANAGEM No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços
e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem
condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em
suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com
relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita
revolta.
A Cabanagem explodiu no Pará,
região frouxamente ligada ao Rio de
Janeiro. A estrutura social não tinha
aí estabilidade de outras províncias,
nem havia uma classe de
proprietários rurais bem
estabelecida. Era um mundo de
índios, trabalhadores, escravos ou
independentes, e de uma minoria
branca, formada por comerciantes
Cabanagem-1835.png
Imagem:Quijav/GNUFree
DocumentationLicense
30. A SABINADA
A Sabinada foi uma revolta feita por militares,
integrantes da classe média e rica da Bahia. A
revolta se estendeu entre os anos de 1837 e
1838.
Os revoltosos eram contrários às imposições
políticas e administrativas impostas pelo governo
regencial. Estavam profundamente insatisfeitos
com as nomeações de autoridades para o
governo da Bahia, realizadas pelo governo
regencial.
Queriam mais autonomia política e defendiam a
instituição do federalismo republicano, sistema
que daria mais autonomia política e
administrativa às províncias.
Sabinada-1837
Imagem:Quijav/GNUFree
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31. BALAIADA
Balaiada-1838.png
http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ABalaiada-1838.png
Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os
anos de 1838 e 1841.
Grande parte da população pobre do estado era
contra o domínio econômico de um grupo de
fazendeiros da região. Esses fazendeiros
comandavam a região e usavam a força e a
violência para atingirem seus objetivos.
O governo maranhense organizou suas forças
militares e passou a combater fortemente os
balaios. Com a participação de muitos escravos
fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da
região, os balaios conseguiram obter algumas
vitórias no início dos conflitos.
32. GUERRA DOS FARRAPOS
Também conhecida como Revolução Farroupilha, a
Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao
governo imperial brasileiro e com caráter republicano.
Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do
Sul, entre 20 de setembro de 1835 e 1 de março de
1845.
Não se pode afirmar com segurança que os
farrapos desejavam separar-se do Brasil,
formando um novo país com o Uruguai e as
províncias do Prata. Seja como for, um ponto
comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio
Grande do Sul, pelo menos, uma província
autônoma, com rendas próprias, livre da
centralização de poder imposta pelo Rio de
Janeiro.
Balaiada-1838.png
Quijav/GNUFree
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33. Golpe da maioridade:
• de acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade
quando completasse 18 anos de idade;
• foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo
do Brasil;
• o Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade
do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de idade, mas as
forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, que por sua
vez foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio do povo. E,
com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi
considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao
Segundo Reinado (1840 – 1889).
35. APÓS O GOLPE DA MAIORIDADE (1840), D. PEDRO
II SE TORNOU IMPERADOR DO BRASIL COM 15
ANOS DE IDADE
36. DESAFIOS DE D. PEDRO II
Conter as rebeliões que ainda aconteciam em algumas
partes do território nacional (Farroupilha)
Manter o território nacional intacto
Conquistar o apoio das elites
Fazer aquilo que seu pai não tinha terminado: consolidar o
Estado Nacional brasileiro e “construir” a NAÇÃO
BRASILEIRA.
Retorno do Poder Moderador e do Conselho de Estado.
O regime político voltou a ser uma Monarquia Parlamentar
Contudo... No Segundo Reinado se praticou um
parlamentarismo diferente...
37. A ELITE DO CAFÉ: DO VALE DO PARAÍBA AO
OESTE PAULISTA
A partir da década de 1830 o café se tornou o
principal produto de exportação do Brasil
A riqueza do café permitiu a estabilidade
econômica do Segundo Reinado.
Mais uma vez o Brasil se baseou no modelo
agrário-exportador: um produto valioso no mercado
europeu sem grandes concorrentes.
38. A CULTURA DO CAFÉ
Agricultura extensiva:
- esgota o solo
- demanda novas terras
- exige muita mão de obra
Oeste paulista: terras mais férteis (terra roxa)
Surge a elite: os Barões do Café
MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO:
Construção de ferrovias (capital britânico)
Comunicações: telégrafo e telefone.
Iluminação a gás.
Tarifa Alves Branco (1844): mudou as taxas alfandegárias
dos produtos importados (15 -> 30%)
1850-1860: a Era Mauá
39. O BARÃO DE MAUÁ
Inaugurou a primeira estrada de ferro.
Construiu um estaleiro.
Investiu em companhias de navegação.
Criou o sistema de bondes no RJ.
O IMPERADOR E A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO
O Colégio Pedro II (1837)
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838)
A literatura: o Romantismo e o Indianismo séc. XIX
O guarani (1857)
Iracema (1865)
42. A legislação abolicionista no Brasil
séc. XIX
1871: Lei do Ventre-Livre
1885: Lei do Sexagenário
1888: Lei Áurea
43. 15 DE NOVEMBRO DE 1889: PROCLAMAÇÃO
DA REPÚBLICA
Charge de 1882 Charge de 1890
44. PRIMEIRA REPÚBLICA 1889-1930
DEODORO E SEU GOVERNO
PROVISÓRIO
Presidente provisório por 2 anos
Elaboração de uma Constituição
1891 – Constituição republicana
Eleito INDIRETAMENTE o Marechal Deodoro como o
primeiro presidente do Brasil com um mandato de 4 anos
45.
46. CONSTITUIÇÃO DE 1891
Inspirada na Constituição dos E.U.A.
Estabelecido o Presidencialismo – Mandato de 4 anos
Sistema federativo – Autonomia estadual
Contrair empréstimos no exterior
Organizar forças militares
Divisão dos poderes – executivo, legislativo e judiciário
Voto direto e universal. Brasileiros, maiores de 21 anos.
Proibição aos analfabetos, mendigos e praças militares. –
Excluía também as mulheres do processo eleitoral
Separação do Estado e a Igreja
Educação laica
Casamento Civil
Liberdade religiosa
47. GOVERNO DO MARECHAL DE FERRO
FLORIANO PEIXOTO
Centralização política
Autoritarismo
Prisões arbitrárias
Governo inconstitucional
REVOLTAS
Revolução Federalista (1893-1895)
Revolta da Armada (1893-1894)
48. GOVERNOS DE PRESIDENTES CIVIS 1894-
1930
Prudente de Morais – primeiro presidente civil escolhido
pelo voto direto (apenas 2,2% da população Brasileira).
Características do período da república das oligarquias:
Política do Café com leite
Política de Valorização do Café
Política dos Governadores
Coronelismo
Voto de Cabresto
49. GUERRA DE CANUDOS
Movimento de caráter religioso
Nordeste brasileiro – pobreza e abandono desde o período
colonial
Produção de subsistência
1893 – formação do Arraial de Canudos
Líder: Antônio Vicente Maciel – “Antônio Conselheiro”
Antônio Conselheiro
Pregações de caráter monarquista
Contra a separação do Estado e da Igreja
50. REVOLTA DA CHIBATA (1910)
Contra os maus tratos na Marinha
Contra a violência dos castigos físicos
Marinheiros recrutados nas camadas pobres da população,
maioria negros e mulatos
Líder: João Cândido
Acordo com o governo de acabar com os maus tratos
(chibata)
Sofreu forte repressão do governo
Projeto de modernizar a capital
federal – RJ
51. REVOLTA DA VACINA
Sanitarista – Osvaldo Cruz
Vacinação obrigatória contra varíola
Falta de informação e conscientização da população sobre
as medidas contra doenças
Abuso das autoridades no processo de vacinação
Revolta popular contra a vacinação obrigatória
Devido as manifestações o governo revoga a lei da
obrigatoriedade
52. PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA
Mudou o sistema político, mas não o cotidiano das pessoas
Maioria da população:
Rural
Pobre
Analfabeta
Lentas transformações sociais
Imigração européia – constituição de uma classe média urbana
Lenta e gradual industrialização
Mão de obra - imigração europeia
Início de movimentos operários, liderados por anarquistas europeus
que reivindicavam:
Melhores salários
Salubridade nas fábricas
Limitação da jornada de trabalho
53. SEMANA DA ARTE MODERNA
Fevereiro de 1922
Ruptura de padrões estéticos nas artes
Necessidade de uma autenticidade brasileira
“Nascer” uma cultura naciona
(Re)Descobrir uma identidade brasileira