O documento discute as complicações bucais relacionadas ao tratamento oncológico e formas de prevenção e tratamento. Ele aborda condições como mucosite oral, xerostomia, alterações no paladar, trismo e infecções fúngicas que podem ocorrer devido à quimioterapia e radioterapia, além de recomendar terapias como laserterapia e cuidados de higiene oral.
LESÕES FUNDAMENTAIS- SEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
-Classificação das Lesões Fundamentais
-Mácula e Mancha
-Pápula e Nódulo
-Vesícula e Bolha
-Pústula e Abcesso
-Fístula
-Fissura
-Placa e Pseudoplaca
-Ulcera e Ulceração
-Crosta
Apatita carbonatada
Hidroxiapatita: Ca10(PO4)6(OH)2
substituição de Ca por Na, Mg, Zn, etc.
substituição de fosfato por carbonato
Em pH crítico ocorre dissolução mineral
Esmalte: 5,5
Dentina: 6,2-6,7
Perda mineral 2 x maior em dentina
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P - MUSCULO LEVANTADOR DO LABIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ:
ORIGEM: processo frontal da maxila
INSERÇÃO: asa do nariz e lábio superior
AÇÃO: levanta o lábio superior e a asa do nariz, é visualizado em expressões de ironia.
- MUSCULO ZIGOMATICO MENOR
ORIGEM: osso zigomático
INSERÇÃO: lábio superior
AÇÃO: levanta o lábio superior
- MUSCULO ZIGOMATICO MAIOR
ORIGEM: osso zigomático
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: levanta e retrai o ângulo da boca
- MUSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA
ORIGEM: fossa canina da maxila
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: levanta o ângulo da boca
- MUSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA
ORIGEM: base da mandíbula (da região molar ao tubérculo mentoniano)
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: abaixa o ângulo da boca
- MUSCULO RISÓRIO
ORIGEM: pele da bochecha e fácia masseterica
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: retrai o ângulo da boca
- MUSCULO BUCINADOR
ORIGEM: processos alveolares da maxila e da mandíbula na região molar; ligamento ptetigomandibular
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: distende a bochecha e a comprime de encontro aos dentes; retrai o ângulo da boca.
- MUSCULO ABAIXADOR DO LABIO INFERIOR:
ORIGEM: base da mandíbula (acima da origem do depressor do ângulo da boca)
INSERÇÃO: lábio inferior
AÇÃO: abaixa o lábio inferior
- MUSCULO MENTONIANO:
ORIGEM: fossa mentoniana acima do tubérculo mentoniano
INSERÇÃO: pele do mento .. AÇÃO: enruga a pele do mento, everte o lábio inferior
- MUSCULO PROCERO
ORIGEM: osso nasal
INSERÇÃO: pele da glabela
AÇÃO: puxa a pele da glabela para baixo
- MUSCULO CORRUGADOR DO SUPERCILIO
ORIGEM: margem supraorbital do osso frontal
INSERÇÃO: pele da extremidade lateral do supercilio
AÇÃO: puxa o supercilio medialmente
- MUSCULO NASAL
ORIGEM: eminencia canina, narina
INSERÇÃO: inserção no dorso do nariz
AÇÃO: comprime a narina (parte transversa), dilata a narina (parte alar)
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.
Exerce função de FONAÇÃO e MASTIGAÇÃO.
É uma articulação sinovial lubrificada (possui líquido sinovial), que contém um tecido fibrocartilaginoso que recobre e protege o tecido ósseo, disco (menisco), cápsula articular, vasos e os nervos.
É ligada ao ligamento posterior.
- Tem como principais movimentos:
OCLUSÃO: Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.
PROTUSÃO: Deslocamento
LESÕES FUNDAMENTAIS- SEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
-Classificação das Lesões Fundamentais
-Mácula e Mancha
-Pápula e Nódulo
-Vesícula e Bolha
-Pústula e Abcesso
-Fístula
-Fissura
-Placa e Pseudoplaca
-Ulcera e Ulceração
-Crosta
Apatita carbonatada
Hidroxiapatita: Ca10(PO4)6(OH)2
substituição de Ca por Na, Mg, Zn, etc.
substituição de fosfato por carbonato
Em pH crítico ocorre dissolução mineral
Esmalte: 5,5
Dentina: 6,2-6,7
Perda mineral 2 x maior em dentina
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P
Re
Em função da retorno ao pH normal
Subsequente à Des
“Ca e P da saliva/placa supersaturados em relação ao dente”
Dente x Saliva/placa
Ca P Ca P - MUSCULO LEVANTADOR DO LABIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ:
ORIGEM: processo frontal da maxila
INSERÇÃO: asa do nariz e lábio superior
AÇÃO: levanta o lábio superior e a asa do nariz, é visualizado em expressões de ironia.
- MUSCULO ZIGOMATICO MENOR
ORIGEM: osso zigomático
INSERÇÃO: lábio superior
AÇÃO: levanta o lábio superior
- MUSCULO ZIGOMATICO MAIOR
ORIGEM: osso zigomático
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: levanta e retrai o ângulo da boca
- MUSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA
ORIGEM: fossa canina da maxila
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: levanta o ângulo da boca
- MUSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA
ORIGEM: base da mandíbula (da região molar ao tubérculo mentoniano)
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: abaixa o ângulo da boca
- MUSCULO RISÓRIO
ORIGEM: pele da bochecha e fácia masseterica
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: retrai o ângulo da boca
- MUSCULO BUCINADOR
ORIGEM: processos alveolares da maxila e da mandíbula na região molar; ligamento ptetigomandibular
INSERÇÃO: ângulo da boca
AÇÃO: distende a bochecha e a comprime de encontro aos dentes; retrai o ângulo da boca.
- MUSCULO ABAIXADOR DO LABIO INFERIOR:
ORIGEM: base da mandíbula (acima da origem do depressor do ângulo da boca)
INSERÇÃO: lábio inferior
AÇÃO: abaixa o lábio inferior
- MUSCULO MENTONIANO:
ORIGEM: fossa mentoniana acima do tubérculo mentoniano
INSERÇÃO: pele do mento .. AÇÃO: enruga a pele do mento, everte o lábio inferior
- MUSCULO PROCERO
ORIGEM: osso nasal
INSERÇÃO: pele da glabela
AÇÃO: puxa a pele da glabela para baixo
- MUSCULO CORRUGADOR DO SUPERCILIO
ORIGEM: margem supraorbital do osso frontal
INSERÇÃO: pele da extremidade lateral do supercilio
AÇÃO: puxa o supercilio medialmente
- MUSCULO NASAL
ORIGEM: eminencia canina, narina
INSERÇÃO: inserção no dorso do nariz
AÇÃO: comprime a narina (parte transversa), dilata a narina (parte alar)
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.
Exerce função de FONAÇÃO e MASTIGAÇÃO.
É uma articulação sinovial lubrificada (possui líquido sinovial), que contém um tecido fibrocartilaginoso que recobre e protege o tecido ósseo, disco (menisco), cápsula articular, vasos e os nervos.
É ligada ao ligamento posterior.
- Tem como principais movimentos:
OCLUSÃO: Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.
PROTUSÃO: Deslocamento
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7. COMPLICAÇÕES BUCAIS DO
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
• Mucosite oral
• Alterações de glândulas salivares (xerostomia/ hipossalivação)
• Alteração do paladar
• Trismo
• Infecções (fúngicas, virais e bacterianas)
• Cárie relacionada à radioterapia
• ORN/ONB
8. EFEITOS COLATERAIS RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA
MUCOSITE A A
XEROSTOMIA A/T A
DIGEUSIA A A
TRISMO A NA
CANDIDÍASE A/T A
HSV/VZV/CMV NA A/T
HPV NA A/T
CÁRIE T NA
ORN T NA
ONB NA T (BISFOSFONATO)
COMPLICAÇÕES BUCAIS DO
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
9. MUCOSITE ORAL
• Reação tóxica-inflamatória que afeta todo trato gastrointestinal, podendo
ocorrer por exposição a agentes quimioterápicos e/ou a radiação
ionizante, que levam à diminuição ou inibição da divisão das células
epiteliais da camada basal.
• Fator dose-limitante para o tratamento antineoplásico tendo impacto direto
na duração do processo de regressão da doença, na mortalidade, na
morbidade, qualidade de vida e custo do tratamento.
11. MUCOSITE ORAL
• Sintomas: leve desconforto a dor intensa; pode interferir na função
mastigatória, na ingestão oral e na fonação.
• Início dos sintomas: 5 a 7 dias após início da QT; por volta de 2 semanas
após início de RDT
• Recuperação: 14 dias após término da QT; 2-3 semanas após término da
RDT
12. MUCOSITE ORAL
INCIDÊNCIA
• 40% a 76% dos pacientes em quimioterapia
• > 60% dos pacientes em radioterapia convencional/ fracionamento padrão
• 90% dos paciente em radioterapia + quimioterapia ou radioterapia
hiperfracionada.
16. MUCOSITE ORAL
• Aos 10 Gy: esbranquiçamento da mucosa
• Aos 20 Gy: eritema (indicando inflamação)
• Aos 30 Gy: pseudomembrana (frequentemente associada à Candidose). Muitas vezes é
necessária SNE.
• Após 50 Gy: úlceras (muitas vezes associadas com infecções oportunistas). Não há tempo
suficiente para recuperação entre as sessões. Necessária a suspensão do tratamento.
• Quimiterápicos: Doxorrubicina, Metotrexate, Ciclofosfamida, 5-fluorouracil (5-FU), Melfalano
19. MUCOSITE ORAL
HIGIENE ORAL
- Manter dentes, gengiva e língua sempre limpos
- Utilizar escova de cerdas macias ou ultra-macias
- Usar fio dental com muita cautela
- Manter os lábios hidratados (cacau ou protetor)
- Bochechos com flúor 0,05%
21. MUCOSITE ORAL
CRIOTERAPIA
• 5 minutos antes, durante e 30 minutos após administração do quimioterápico
• Entre sessões: 5 minutos antes das refeições ou quando precisar
Gelo picado Picolé de frutas Chá de Camomila gelado
22. MUCOSITE ORAL
CITOPROTETORES DIRETOS
- Formação de barreira: Sucralfato
- Estimulação de resposta epitelial: Prostglandinas (PGE 1, PGE 2);
Antioxidantes (beta-caroteno); Adstringentes (Nitrato de prata, Peróxido de
hidrogênio); Thiols (Amifostina); Aminoácidos (glutamina); Não-
farmacológico (laserterapia)
23. MUCOSITE ORAL
CITOPROTETORES INDIRETOS
- Fatores de crescimento hematopoiéticos: G-CSF, GM-CSF
- Antiinflamatórios: Indometacina, Benzidamina
- Imunoglobulinas: Imunoglobulona humana
25. MUCOSITE ORAL
LASER DE BAIXA POTÊNCIA (LASERTERAPIA)
660 nm, 40 mW, 6 J/cm2, 0.24 J per point in contact mode, with spot size of 0.04 cm2
26. MUCOSITE ORAL
E = 0,24J
P = 40 mW = 0,04W
E = P x t
t = 0,24/0,04
t = 6s
E = 0,24J (DMC)
P = 100 mW = 0,1W
E = P x t
t = 0,24/0,1
t = 2,4s (3s)
E = 0,24J (MMO)
P = 70mW = 0,07W
E = P x t
t = 0,24/0,07
t = 3,4s
27. 78 PONTOS DE APLICAÇÃO LASER/LED
• 4 pontos no lábio superior e 4 no lábio inferior (8)
• 1 ponto em cada comissura (2)
• 4 pontos na mucosa labial superior e 4 na inferior (8)
• 12 pontos na mucosa jugal direita e 12 na esquerda (24)
• 4 pontos no palato mole
• 12 pontos no dorso da língua
• 6 pontos em cada borda lateral da língua (12)
• 2 pontos em cada coluna do ventre lingual (4)
• 4 pontos no assoalho da língua
28. 78 PONTOS DE APLICAÇÃO LASER/LED
• 4 pontos no lábio superior e 4 no lábio inferior (8)
• 1 ponto em cada comissura (2)
• 4 pontos na mucosa labial superior e 4 na inferior (8)
• 12 pontos na mucosa jugal direita e 12 na esquerda (24)
• 4 pontos no palato mole
• 12 pontos no dorso da língua
• 6 pontos em cada borda lateral da língua (12)
• 2 pontos em cada coluna do ventre lingual (4)
• 4 pontos no assoalho da língua
29. 78 PONTOS DE APLICAÇÃO LASER/LED
• 4 pontos no lábio superior e 4 no lábio inferior (8)
• 1 ponto em cada comissura (2)
• 4 pontos na mucosa labial superior e 4 na inferior (8)
• 12 pontos na mucosa jugal direita e 12 na esquerda (24)
• 4 pontos no palato mole
• 12 pontos no dorso da língua
• 6 pontos em cada borda lateral da língua (12)
• 2 pontos em cada coluna do ventre lingual (4)
• 4 pontos no assoalho da língua
30. 78 PONTOS DE APLICAÇÃO LASER/LED
• 4 pontos no lábio superior e 4 no lábio inferior (8)
• 1 ponto em cada comissura (2)
• 4 pontos na mucosa labial superior e 4 na inferior (8)
• 12 pontos na mucosa jugal direita e 12 na esquerda (24)
• 4 pontos no palato mole
• 12 pontos no dorso da língua
• 6 pontos em cada borda lateral da língua (12)
• 2 pontos em cada coluna do ventre lingual (4)
• 4 pontos no assoalho da língua
31. XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
CAUSAS
• Dilatação dos ductos
• Destruição das células acinares
• Inflamação do tecido glandular
• Formação de cistos
• Atrofia da glândula
• Necrose/degeneração da glândula
32. XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
• QT e RDT – disfunção das glândulas salivares em graus variados
• Início de sensação de boca seca após QT é variável, mas alguns sintomas
podem ser observados 14h após a administração (saliva mais viscosa e ácida).
• Doses: a partir de 25GY – alterações iniciais; a cima de 60GY – danos irreversíveis
• O restabelecimento da função pode ocorrer em semanas até 6 meses após
terminar a QT; para RDT pode demorar de 6 meses à perda permanente da
função (depende do grau do dano)
33. XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
ALTERAÇÃO DAS GLÂNDULAS SALIVARES
• Grau 0 – sem mudança
• Grau 1 – boca seca (brando), saliva levemente espessa, pode haver leve alteração
do gosto/paladar metálico
• Grau 2 – secura moderada a completa, saliva espessa e pegajosa, alteração do
gosto/paladar
• Grau 3 – secura completa, alteração do paladar, ardência bucal
• Grau 4 – necrose aguda de glândula salivar
34. XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
TRATAMENTOS
• Manter-se bem hidratados
• Evitar respirar pela boca
• Usar umidificador de ambiente
• Evitar enxaguatório contendo álcool
• Evitar cafeína
• Utilizar água ou saliva artificial
• Produtos de higiene oral específicos
• Substituição da medicação
• Acupuntura
• Mastigar chicletes sem açúcar
• Utilizar parassimpatomiméticos
(Pilocarpina)
• Laserterapia
37. ACUPUNTURA
• Aumenta atividade parassimpatomimética
• Regressão de sintomas
• Pequeno aumento de fluxo
XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
38. PILOCARPINA
• Parassimpatomimético (receptores muscarínicos)
• Dose: 5 – 10mg, 3 – 4 vezes ao dia;
• Efeito máximo: 1 hora
• Duração do efeito: 3 a 4 horas
• Efeitos colateriais: sudorese, aumenta frequência urinária
• Contra-indicações: asma e retinopatias
XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
39. LASERTERAPIA
• 3 sessões por semana
• Pontos extrabucais
- IV – 1J/ponto
- 12 pontos em cada parótida
- 3 pontos em cada submandibular
- 3 pontos nas sublinguais
XEROSTOMIA/HIPOSSALIVAÇÃO
• Pontos intrabucais
- V – 0,24J/ponto
- Idem mucosite
40. ALTERAÇÃO DO PALADAR
• Digeusia: distorção do paladar
• Hipogeusia/Ageusia: diminuição ou perda do paladar
- Difusão de agente quimioterápico para cavidade oral
- Distúrbios olfatórios podem exacerbar digeusia
TRATAMENTO (paliativo)
- Complemento de Zinco
41. TRISMO
• Acontece quando campo de radiação englobam a ATM e musculatura
mastigatória
• Fibrose muscular
• Atrofia da ATM
• Dificuldade de abertura bucal
42. TRISMO
ALTERAÇÃO NA ATM
• Grau 0 – sem mudança
• Grau 1 – leve enrijecimento da articulação, leve limitação do movimento
• Grau 2 – imobilidade moderada, dor na articulação intermitente ou
moderada, moderada limitação de movimento
• Grau 3 – imobilidade grande, dor severa, grande limitação de movimento
• Grau 4 – necrose completa/fixação
44. INFECÇÕES FÚNGICAS
• Candida spp
• Pode agravar o quadro de mucosite oral, estar associada ao desconforto e
alterações de paladar
• Imunocomprometidos: dissemina e evolui para infecção sistêmica
• Diagnóstico das lesões: avaliação clínica, cultura e uso de colorações
específicas podem ser indicadas
• Biopsia: avalia extensão da imunossupressão e planejamento de suporte
adequado
45. INFECÇÕES FÚNGICAS
TRATAMENTO
• Antifúngicos locais e sistêmicos
- Nistatina suspensão oral: 10mL, 3-4vezes ao dia, por 07 dias (reavaliar)
- Fluconazol 150mg: 1 cápsula por dia, por 03 dias (reavaliar)
• Orientação de higiene oral e de próteses
• Remoção de agentes facilitadores locais
46. INFECÇÕES VIRAIS
• Reativação de vírus latente durante período de imunossupressão: HSV, VZV,
CMV
• Manifestação bucal: diferentes apresentações clínicas com presença de
ulcerações
47. INFECÇÕES VIRAIS
TRATAMENTO
• Antivirais (uso oral e endovenoso):
- Aciclovir/Valaciclovir: HSV
- Aciclovir/Fanciclovir: VZV
- Ganciclovir: CMV
• Orientação de higiene oral
• Laserterapia
- Analgesia: IV, 1J/ponto, à distância
- aPDT: azul de metileno – 3 a 5 minutos
V – 9J/sítio
48. CÁRIE RELACIONADA À
RADIAÇÃO
• Consequência da xerostomia
Redução do fluxo salivar
Perda da capacidade tampão
Redução do pH bucal
Alteração da flora bucal
Aumento da ingestão de alimentos
pastosos/cariogênicos
CÁRIE DE RADIAÇÃO
49. CÁRIE RELACIONADA À
RADIAÇÃO
• Demineralização na região cervical, bordas incisais e ponta de cúspides,
rápida progressão, destruição total da coroa;
• Maior incidência de necrose pulpar em pacientes irradiados: alterações
pulpares podem ocorrer em decorrência da diminuição do aporte
sanguíneo e redução da função dos odontoblastos;
50. CÁRIE RELACIONADA À
RADIAÇÃO
PREVENÇÃO
- Aplicação diária de fluoretos;
- Orientação de higiene oral e dieta;
- Controle de placa intensificado;
- Avaliação clínica e radiográfica periódica (3 meses);
- Fluorterapia em consultório
52. OSTEONECROSE POR
BISFOSFONATO
• Bisfosfonatos são medicamento utilizados no tratamento de paciente com
osteoporose, neoplasias malignas com metástase óssea, hipercalcemia
maligna e mieloma múltiplo;
• Ligam-se aos cristais de hidroxiapatita e depositam-se na matriz óssea
mineralizada por longos períodos de tempo;
• Exemplos: alendronato (Fosamax®), ibandronato (Osteoban®), pamidronato
(Aredia®, Fulldpam®), risedronato (Osteotrat®) e zolendronato ou ácido
zoledrônico (Zometa®)
53. OSTEONECROSE POR
BISFOSFONATO
• Inibidores da reabsorção óssea pelos osteoclastos: alteram o metabolismo
ósseo, aumentam a massa óssea e diminuem o risco de fratura. Diminuição
da capacidade de remodelamento ósseo, propiciando o desenvolvimento
da necrose numa situação em que haja trauma na região óssea.
• Atividade antiangiogênica: diminui o suprimento vascular, possibilitando a
ocorrência de isquemia e, consequentemente, necrose tecidual.
54. ORN/ONB
FATORES MAIS ASSOCIADOS
- Presença de dentes em mau estado
- Dentes com doença periodontal
- Extração dentária pós-radiação
- Traumatismo na mucosa
55. ORN/ONB
CARACTERÍSTICAS
• Exposição de osso avascular;
• Processo inflamatório;
• Dor;
• Secreção purulenta;
• Dificuldade de função (trismo);
• Após tratamento odontológico invasivo (ex: exodontia);
• Trauma crônico induzido (ex: uso de prótese total);
• Pode iniciar no tecido mole também, possivelmente pelas alterações
vasculares (causadas pelo fármaco) no tecido traumatizado.
56. ORN/ONB
TRATAMENTO
• Uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
• Limpeza do osso exposto com irrigações com antissépticos tópicos;
• Oxigenação hiperbárica (2h/dia, 30 sessões);
• Debridamento local (remoção de tecido desvitalizado);
• Tratamento fisioterápico (relaxamento da musculatura mastigatória e evitar
a perda dos movimentos da articulação têmporomandibular);
• Em casos mais graves (sequestro ósseo) a cirurgia é indicada;
• aPDT: semanalmente; aplicação de azul de metileno 0,1% por 3 a 5 minutos,
laser V (660nm), 9J/ponto (até completo destacamento do sequestro ósseo)