3. Cantos que acompanham o rito
•Alguns cantos na celebração têm a função de
acompanhar um rito, que em geral são as
procissões, os movimentos.
• São necessários, mas não indispensáveis, menos
importantes que os que constituem o rito. É o
chamado "Próprio de cada Missa", que portanto
muda, conforme o Tempo Litúrgico, a Palavra, o
momento celebrativo, o tipo de Celebração e de
assembleia... São eles:
4. Cantos que são o rito
•São os cantos indispensáveis e insubstituíveis, que
devem ser cantados na íntegra, porque são o próprio
texto ritual, assim como se apresenta na Liturgia.
São eles:
5. Cantos que são o rito
• a) O ordinário da Missa: Senhor, tende
piedade ou Kyrie eleison (aclamação suplicante a
Cristo- Senhor), Hino de Louvor - Glória (glorificação
ao Pai e ao Cordeiro - hino
cristológico), Credo, Santo (o momento mais grandioso
da participação cantada da assembleia), Aclamação
memorial - ⒷMistério da Fé... (com uma das três
respostas), Aclamação à Doxologia final, o grande
Amém (síntese da Oração Eucarística, solene e vibrante),
Pai Nosso (com as palavras de Jesus), Cordeiro de
Deus (canto da assembleia durante a fração do pão);
6. Cantos que são o rito
•b) O diálogo cantado entre o Presidente e a
assembleia: saudação do sacerdote e a resposta
do povo, a oração do dia, a aclamação ao
Evangelho, a oração sobre as oferendas, o
prefácio com o diálogo, as aclamações na Oração
Eucarística, a oração e saudação da Paz, a oração
pós-comunhão, os ritos de despedida.
7. a) O canto nas procissões de entrada e comunhão;
b) O canto de preparação das oferendas;
c) o canto após a leitura (Salmo responsorial, que faz
parte integrante da Liturgia da Palavra);
d) o Aleluia ou outra aclamação na Quaresma, antes do
Evangelho. Alguns autores colocam o Salmo
Responsorial e a Aclamação ao Evangelho como canto-
rito por si mesmos, pela sua importância, devendo ser
sempre cantados. O canto da paz durante a saudação não
corresponde à tradição litúrgica, mas foi muito bem
acolhido entre nós... É orientação litúrgica que seja
omitido, pois não faz parte do rito. Também o louvor
final é facultativo, podendo ser um canto a Maria, ao
padroeiro, de envio, devocional.
Cantos que acompanham o rito
8. A liturgia é o cume e a fonte
da ação da Igreja (SC 10)
“A liturgia renova e aprofunda a
aliança do Senhor com os homens,
na eucaristia, fazendo-os arder no
amor de Cristo. Dela, pois,
especialmente da eucaristia, como
de uma fonte, derrama-se sobre
nós a graça e brota com
soberana eficácia a santidade em
Cristo e a glória de Deus, fim
para o qual tudo tende na Igreja". ,
7
9. Santa e Divina liturgia – Sagrada
Ceia do Senhor: “o mistério da fé”
10. 1. ORIGEM DO TERMO:
A Palavra Liturgia provém do
grego “Leitourgia” que em sua origem
indica a ação de um povo reunido na
fé, em comunhão com toda a Igreja, para
celebrar o Mistério Pascal – Morte e
Ressurreição de Cristo, presente numa
Assembléia Reunida.
11. 2. ORIGEM DA LITURGIA.
• As partes essenciais da celebração eucarística foram
instituídas pelo próprio Jesus Cristo, na véspera da
sua paixão, celebrou a ceia com a presença dos
apóstolos.
• O Pai Nosso, parte integrante de todas as Liturgias,
foi ensinado por ELE.
• Os sacramentos, quanto à forma essencial, foram
todos instituídos por JESUS. Desde o início da
Comunidade cristã (Cf. At 1,42).
JESUS – A perfeita liturgia do Pai – servo (escravo) de todos
(Cf. 2Fl 2,6ss).
12. AS DUAS MESAS
MESA DA
EUCARISTIA
MESA DA
PALAVRA
Ritos
Iniciais
Ritos Finais
Oração do Dia
Coleta
Oração após a
comunhão
Oração sobre as
Oferendas
13. A nave e o presbitério
Nave central da igreja O presbitério
Espaço reservado ao
sacerdote e aos ministros do
altar , fica ao redor do altar,
geralmente um pouco mais
elevado, onde se realizam
os sacramentos da santa e
amada Igreja de Cristo
Espaço com bancos
reservado aos fieis
para participarem do
santo sacrifício da
missa.
14. O Ambão
Mesa da Palavra – estante da leitura da palavra de Deus
É o verdadeiro trono da
sabedoria do qual Cristo se
revela como nosso único
Mestre. É a cátedra de onde
Deus nos fala. A Palavra nos é
dada do alto.
15. Altar
• Mesa fixa, destinada à
celebração eucarística. É
o lugar onde se renova o
sacrifício redentor de
Cristo. De acordo com
as normas da liturgia,
localizado em um nível
mais alto.
17. RITOS INICIAIS
Os Ritos Iniciais tem a finalidade de preparar a
Assembleia Cristã a uma comunhão para ouvir e
meditar a Palavra de Deus e celebrar e louvar o
Memorial da nossa Salvação. Divide-se em:
•Procissão e Canto de Entrada
•Saudação e Acolhida
•Ato Penitencial
•Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
•Hino de Louvor (somente aos domingos, festas e
solenidades, exceto na Quaresma e no Advento)
•Oração do dia
18. •A Oração Comunitária depende da
qualidade de participação de cada
pessoa.
• Por isso, é bom chegar antes do início
da celebração, ficar um tempo em
silêncio, colocando-se na presença do
Deus.
19. Refrão meditativo
Exemplos:
•Ó luz do Senhor que vem sobre a
terra, inunda meu ser permanece em
nós.
• Onde reina o amor, fraterno amor.
Onde reina o amor, Deus aí está.
•Canto ao Espírito Santo.
20. CANTO DE ABERTURA
•Tem a finalidade de abrir a celebração, criando a
comunhão da assembleia, pela união de vozes e
corações no encontro com o ressuscitado
•Introduzir no mistério do tempo ou festa litúrgica.
•Duração razoável - acompanha a procissão de
entrada.
•Prolonga-se até o momento em que quem
preside esteja pronto para dar início à
celebração.
21. CANTO DE ABERTURA
•Se este canto estiver devidamente integrado ao
momento ritual (dos ritos iniciais), em
consonância com o tempo do ano litúrgico, com
o tipo de celebração, com as características da
assembleia..., ele cumprirá a sua função de
reunir os irmãos e irmãs no mesmo sentir.
22. CANTO DE ABERTURA
•O canto de abertura é, portanto, o prelúdio
da ação litúrgica.
•Vejamos, como exemplo, o seguinte canto:
Senhor, vem salvar teu povo Das trevas, da
escravidão! Só tu és nossa esperança, És nossa
libertação!
Vem, Senhor, vem nos salvar! Com teu povo
vem caminhar!
Contigo o deserto é fértil, A terra se abre em flor,
Da rocha brota água viva, Da treva nasce o
esplendor.*
23. Saudação inicial
•SINAL DA CRUZ: +
•SAUDAÇÃO
a) A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do
Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco.
g) ⒷA graça e a paz daquele que é, que era e que vem,
estejam convosco.
O povo responde: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo.
•COMENTÁRIO:
24. ATO PENITENCIAL
•O "Senhor tende piedade de
nós" ou "Kyrie, eleison"
pertence ao bloco de cantos
que constituem o próprio
rito da celebração
eucarística, ou seja, o que
costumamos chamar de
"ordinário da missa".
•A mesma Instrução nos
recomenda que este canto
seja executado por toda a
assembleia.
25. ATO PENITENCIAL
•Tem a finalidade de preparar a
assembleia para “ouvir a
palavra de Deus e celebrar
dignamente os santos
mistérios” (IGMR 24).
•É o canto da assembleia
reunida que invoca e
reconhece a infinita
misericórdia do Senhor.
•Aliás, Kyrios foi o nome mais
comum dado a Cristo
ressuscitado pelos primeiros
cristãos.
26. ATO PENITENCIAL
•Tem a finalidade de preparar a assembleia para
“ouvir a palavra de Deus e celebrar dignamente os
santos mistérios” (IGMR 24).
27. 1ª Fórmula: Ato Penitencial
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e
irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e
palavras, atos e omissões,
(batendo no peito dizem:) por minha culpa, Ⓑminha culpa,
minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos
e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a
Deus, Nosso Senhor.
Segue-se absolvição sacerdotal: Deus todo poderoso...
Segue-se as invocações: Senhor tende piedade de nós (Kýrie,
eleison) (p.17)
29. 2ª Fórmula: Ato Penitencial
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial (p. 8)
P. Tende compaixão de nós, senhor.
R. Porque somos pecadores
P. Manifestai senhor a vossa misericórdia.
R. E dai-nos a vossa salvação
Segue-se absolvição sacerdotal: Deus todo poderoso...
Segue-se as invocações: Senhor tende piedade de nós (Kýrie, eleison)
(p.17)
30. 3ª Fórmula: Ato Penitencial:
•Após um momento de silencio o sacerdote propõe as
seguintes invocações ou outras semelhantes com Kyrie
Eleison (Senhor, tende piedade de nós).
Pres: Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende
piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de
nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que intercedeis p nós junto do Pai, tende piedade
de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
31.
32. Invocações alternativas para os diversos
tempo...(p. 393)
• Tempo Comum
Senhor que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade
de nós
R. Senhor, tende piedade de nós
Cristo, que sois a vida renova o mundo, tende piedade de
nós
R. Senhor, tende piedade de nós
Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende
piedade de nós
R. Senhor, tende piedade de nós
33. Invocações alternativas para os diversos
tempo...(p. 393)
Tempo do Advento:
Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende
piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do
vosso Espírito, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras,
tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
34.
35. Observação
• As invocações que contenham o Kyrie Eleison
(Senhor, tende piedade de nós) podem substituir uma
das fórmulas do missal;
38. O GLÓRIA (LETRA ORIGINAL)
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino: (p.17)
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele
amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos,
nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa
glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus,
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado
do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do
mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do
Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o
Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém
39. HINO DO GLÓRIA
• Hino antiquíssimo e venerável. é cantado (ou recitado)
aos Domingos (Exceto no Advento e na Quaresma),
nas Solenidades e Festas de Santos. (cf. Doc. CNBB
43).
• Devem ser evitados Hinos do Glória abreviados;
• O texto deste hino não pode ser substituído por
outro”(IGMR, n. 53).
• É cantado por toda a assembléia e poderá ser
alternado em coros ou mesmo com o coral
43. • Durante o Advento, não se recita o Glória
porque é uma das maneiras de expressar
concretamente que falta algo para que a
alegria seja completa.
• Quando o Senhor estiver presente no meio do
seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa
completa,
• Com a Solenidade do Natal do Senhor,
quando é cantado novamente o Glória.
44. Por que não se canta o “Glória” e o “Aleluia” no
tempo da Quaresma?
•Sendo um dos “tempos fortes” do ano litúrgico,
Quaresma são os quarenta dias que jesus ficou
no deserto. São dias de penitência e oração
em preparação a páscoa. A igreja nos pede a
conversão e a crer no evangelho.
•Sendo assim, a liturgia da igreja faz-nos refletir
sobre a nossa conduta como cristãos e nos
convida a deixar o homem velho para trás, para
que junto a ressurreição de cristo, possamos
também deixar o homem novo renascer.
•Com isso, neste tempo de preparação, entre
outros gestos, omite-se o canto do “glória” e do
“aleluia” nas celebrações.
45. LITURGIA DA PALAVRA
A liturgia da palavra divide-se em:
•Primeira Leitura
•Salmo responsorial
•Segunda Leitura (Domingo e Solenidades.)
•Aclamação
•Evangelho
•Homilia
•Profissão da fé (Símbolo – somente aos domingos, festas e
solenidades)
•Oração dos fiéis (preces)
46. •Oração do dia
•liturgia da palavra
-1ª leitura
-Salmo RESPONSORIAL
-2ª leitura (aos domingos e festas)
48. SALMO RESPONSORIAL
• Como resposta orante da assembléia à
palavra proclamada, o salmo “é parte integrante
da liturgia da palavra” (igmr 36).
• Não deve ser substituído por outro canto ou
mesmo outro salmo que não esteja em sintonia
com a 1ª leitura.
49. O salmo responsorial "é parte integrante da liturgia da
palavra". É, na realidade, uma leitura cantada. Uma
"leitura" distinta das demais proclamadas na liturgia, pois
sua estrutura literária é essencialmente lírica e poética.
Consequentemente, cabe ao(a) salmista, mais do que
cantar, "proclamar" o salmo na estante da Palavra, pois
aqui é o lugar onde Deus dirige sua Palavra ao povo
reunido. Uma vez que o salmo responsorial constitui uma
resposta da assembleia (com a própria Palavra de Deus), é
fundamental uma perfeita sintonia entre o(a) salmista e a
assembléia. Essa sintonia pressupõe uma atitude espiritual
(integração "corpo-mente-coração") de quem canta o
salmo para que seu conteúdo atinja a todos de forma plena
e frutuosa. (Cf. IGMR, 61)
50. 2ª leitura
• Esta somente é feita nos domingos e dias de
festas e solenidades da Igreja. Em
celebrações feriais não há segunda leitura. Os
trechos são retirados das epístolas, dos Atos
dos Apóstolos ou do Apocalipse.
51. •É responsorial, dialogal, ou seja, o povo
responde com um curto refrão aos versos
sálmicos, cantados pelo salmista. Deve ser
cantado da mesa da palavra. Se não for
cantado, seja recitado.
52.
53. •A Aclamação antes da leitura do evangelho.
canta-se o aleluia ou outro cântico adequado,
indicado, conforme o tempo litúrgico, e o povo
professa a sua fé por meio do canto.
•É cantada por todos de pé, iniciada pelo coro ou
por um cantor, e pode-se repetir, se for
conveniente; mas o versículo é cantado pelo coro
ou pelo cantor.
54. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
•Prepara a assembléia para acolher com
alegria a Palavra da Salvação.
•é um canto de exultação diante de Jesus
Cristo, verbo de Deus, palavra viva do Pai.
•Consta do “aleluia”, só omitido na
Quaresma e de um versículo (cf. lecionário),
quase sempre tirado do evangelho que vai
ser proclamado.
55. • (“Hallelu-jah” = louvai javé!).
• “O Aleluia ou o versículo antes do evangelho podem ser
omitidos, quando não são cantados.” (IGMR 39).
57. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
•Tem sentido de louvor, de agradecimento a
Deus, reconhecendo que todo o dom vem dele.
•Prepara a comunidade para a grande oferta
com cristo ao pai, na oração eucarística. não
precisa falar necessariamente de pão e
vinho.
59. SANTO
•Tem a finalidade de aclamar, exaltar e bendizer
o Santo de Deus – Nosso Senhor Jesus Cristo.
•É a grande aclamação que conclui o prefácio da
oração eucarística.
•O texto é de origem Bíblica (Is 6,3 e Mt 21,9).
• É importante que seja proclamado o texto
integral, sem alterações. deveria ser sempre
cantado.
60. O TEXTO LITÚRGICO EM PORTUGUÊS:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas.
61. DOXOLOGIA FINAL
•É o louvor final, após a narrativa das maravilhas
e benefícios de Deus pelo seu povo.
•Não é aclamação, por isso não é proclamada
por toda a assembléia, e sim por quem preside:
“Por Cristo, com Cristo e em Cristo...”
•Em resposta a assembléia entoa o amém que
deve ser solene, vibrante, repetido, sinal de
adesão, compromisso, concordância,
comunhão.
• Deve ser sempre cantada, devido à sua
importância.
[Do gr. doxa, gloria + logia, palavra] Sf. Forma de louvor a glória de Deus;
63. PAI NOSSO
•Todos unidos à oferta de cristo, por ele reconciliados
com o pai, podem exclamar com amor e confiança: “
Pai-nosso...” esta oração ensinada por Jesus, pode
ser dita em grande exultação.
•É a oração preparatória por excelência para a
comunhão. não deve ser substituída por outras
palavras que não as do próprio evangelho. quem
canta: toda a assembléia.
• Não se diz o amém no final do Pai Nosso na
Missa, pois o padre continua a oração: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa
paz....enquanto vivendo a esperança, aguardamos a
vinda do Cristo Salvador.
•O povo concluí: Vosso é o reino o poder e a
glória para sempre!
65. ORAÇÃO PELA PAZ - ABRAÇO DA PAZ
•A saudação é sempre um gesto simbólico, e
bastaria cumprimentar os que estão mais
próximos.
• Não deve levar muito tempo nem deve substituir
ou abafar o canto do “Cordeiro de Deus”, que
tem preferência, durante o rito da fração do pão.
• O mais importante é o abraço e não o canto,
que é facultativo.
•O padre que reza (se ele convidar...a
assembléia reza junto).
67. •O Cordeiro de Deus é o canto da assembléia que
acompanha o rito da fração do pão.
• Isto significa que, enquanto houver pão para ser
partido, o canto deve ser executado. Ao término da
fração, encerra-se o Cordeiro com a sua terceira
invocação “Dai-nos a paz”.
•Não é função de quem preside começar o “
cordeiro”, e sim, do povo ou coral, ou um solista,
alternando com o povo.
69. Comunhão
•É canto processional que demonstra a
alegria dos corações e torna mais fraterna
a procissão dos que vão receber o corpo
de cristo.” (IGMR 56 i).
•Dar preferência aos cantos que retomam
o evangelho do dia, atualizando-o no
mistério eucarístico.
70. continuamente, durante todo tempo da
comunhão.
•Após a comunhão “se for oportuno, o
sacerdote e os fiéis oram por algum tempo em
silêncio, podendo a assembléia entoar ainda
um hino ou outro canto de louvor a Deus”
(IGMR 56 J).
71. Dicas importantes:
• A Liturgia da Palavra das Missas realizadas no Sábado
a noite são feitas com as leituras (liturgia) do Domingo;
• Os cantos devem acompanhar o rito da missa
(Exemplo: canto de entrada; ofertório, comunhão etc.)
• Os cantos devem estar em sintonia com o tempo
liturgico;
• Os avisos devem ser breves, claros e objetivos;
• Quando o padre da a Benção Final, nós apenas
respondemos o amém! E não dizemos, Pai, Filho e
Espírito Santo!
• Ser obediente ao Sacerdote (padre) e apresentar a
estrutura da Missa antes do seu início!
72. • As preces podem ser feitas ou adaptadas à própria
realidade da comunidade;
• Preparar com antecedência a Celebração e ou a Missa
(cantos, equipes etc.);
• Ler com antecedência as leituras da Missa (quem vai ler)
Dicas importantes:
75. •A assembleia reunida no Espírito
Santo constitui o corpo místico de
Cristo.
•Um corpo com muitos membros, os
quais se encontram a serviço uns dos
outros.
•Por isso, dizemos que a Igreja é toda
ela ministerial e que uma verdadeira
ação litúrgica só é possível quando
existe a integração de todos os
ministérios entre si e destes com a
assembleia.
76. Atualmente, existem na Igreja três
tipos de ministérios litúrgicos:
1) aqueles exercidos pelos ministros
ordenados (Bispo, Padre e
Diácono);
2) outros, pelos ministros instituídos
(leitor e acólito);
3) Os serviços que são desempe-
nhados por todas as pessoas que
cuidam do canto e da música nas
celebrações litúrgicas.
77. A FUNÇÃO E LUGAR DO CORAL NA LITURGIA
•Esse grupo (especializado ou não) nada mais é do
que uma porção da assembleia dos fiéis que, em
nome e em função dela mesma, desempenha um
papel litúrgico particular.
•Seu melhor lugar é próximo à assembleia, não de
costas para ela, voltado para o altar, à direita ou à
esquerda, em lugar visível e cômodo, fora do
presbitério. Dessa maneira, os cantores podem
desempenhar bem sua função e mais facilmente ter
acesso à mesa eucarística.
78. MINISTÉRIO LITÚRGICO DOS
INSTRUMENTISTAS
ALGUNS CUIDADOS IMPORTANTES:
a) Com o excessivo volume dos
instrumentos, pois inibe a participação da
assembleia no canto;
b) Com o monopólio do canto:
praticamente quem canta são os
componentes da "banda“ (e a
assembleia?);
c) Com a postura de quem toca e canta
às vezes dá a impressão de um "show"
para a assembleia e não um suporte de
sustentação do canto de todo o povo
reunido.
79. A IMPORTÂNCIA DO REPERTÓRIO
BÍBLICO-LITÚRGICO
a) Para os compositores e letristas:
A Sacrosanctum Concilium pede aos compositores e
letristas que componham melodias que apresentem as
características da verdadeira música ritual e que os
textos "sejam tirados principalmente da Sagrada
Escritura e das fontes litúrgicas"
80. A IMPORTÂNCIA DO REPERTÓRIO
BÍBLICO-LITÚRGICO
b) Para os(as) que cuidam da escolha dos cantos para
as celebrações
Que se evite o uso na liturgia de melodias
importadas e de textos adaptadas de trilhas sonoras
de filmes, novelas, sucessos da música pop (...),
pois "além de ferir os direitos autorais do autor, tal
adaptação, por si mesma, revela a inconveniência.
81. A IMPORTÂNCIA DO REPERTÓRIO
BÍBLICO-LITÚRGICO
c) Evitem-se paráfrases, acréscimos e outros tipos
de “adulterações” nos textos do "Ordinário" da
Missa;
d) Que sejam levados em conta o momento ritual, o
tipo de celebração em que o canto será executado e,
na medida do possível, as características da
assembleia;
e) Que sejam respeitados os tempos do ano
litúrgico e suas festas;
82. “Sejam animadores do canto de toda a
assembleia e não a substituam, privando o
povo de Deus de cantar com vocês e de dar
testemunho de uma oração eclesial e
comunitária.”
(Papa Francisco aos mais de 7 mil presentes na Sala
Paulo VI, no III Encontro internacional de Corais).
83. Tentação do protagonismo
•“Sejam animadores do canto de toda a
assembleia e não a substituam, privando o
povo de Deus de cantar com vocês e de dar
testemunho de uma oração eclesial e
comunitária.
•Vocês que compreenderam mais a fundo a
importância do canto e da música, não
desvalorizem as outras expressões da
espiritualidade popular: as festas patronais,
as procissões, as danças e os cantos religiosos
do nosso povo são também um verdadeiro
patrimônio da religiosidade que merece ser
valorizado e apoiado porque é sempre uma
ação do Espírito Santo no coração da Igreja”.
84. Técnica vocal: princípios para o cantor litúrgico
•Penso que conseguirá somente após repetir sempre o
que de seja comunicar e compartilhar. Viver cada
acento, cada palava, cada significado. Experimentar
pela sua própria visão, sensação, experiência e
reflexão, assim como faz o artista. Precisa criar sua
cena interna daquilo que comunica, pois precisa passar
da relação superficial do que canta para uma relação de
intimidade. Feito iss precisa pensar sobre o sentido
adequado, sobre a experiência cole tiva. Buscando as
sensações em seus afetos, deve passar a expor a seus
colegas o que concebeu. Deve procurar construir a
sensação coletiva com o grupo de música para que se
possa expressar algo. Para uma relação profunda,
85. A importância da repetição na
manifestação da espiritualidade
•Repetir é o caminho para a profundidade do
conhecimento. A repetição nos leva a uma relação tão
íntima com o que estamos repetindo, que se funde com
o nosso ser.
•Uma música, um texto, um gesto, tudo pode e deve ser
repetido para que tenhamos a real dimensão de sua
força.
86. A importância da repetição na
manifestação da espiritualidade
•Repetindo a canção nos apoderamos verdadeiramente
da musicalidade e do sentido das palavras. Repetindo
somente o texto, também experimentamos o sentido
musical que tem a cada palavra e, nessa relação,
podemos fazer o perfeito casamento de música e letra.
•Aqui o Espírito se manifesta. Também nesse ponto
passamos a colocar algo de nós que se diferencia
daquilo que começamos a fazer.
•Já não é mais a mesma música. Agora terá inscrita a
singularidade de quem a reproduz. É a maneira de fazer
o íntimo ser trabalhado e dele brotar o Espírito.
87. Cantar com a assembleia
•Somos um só reino de sacerdotes a fim de servirmos
(cf. Ap 1,6), somos um só corpo com muitas partes (cf.
1Cor 12,12) e, por tanto, devemos, através do canto,
nos tornar unidade.
•"Mais profundamente se atinge a unidade dos corações
pela unidade das vozes." (Musicam Sacrum).
•Não se deve cantar para a assembleia, mas com a
assembleia.
• Viver a alegria da manifestação do Espírito pela união
das vozes formando um só corpo, um só Espírito.
88. CUIDADOS COM A VOZ
•Aquele que está à frente de sua comunidade deve ser o
primeiro a apresentar bons hábitos.
•Talvez pensar que tais cuidados se reflitam em boa voz
comprovadamente, possa ser mais um estímulo para
cumpri-los.
89. CUIDADOS COM A VOZ
•O uso de bebidas alcoólicas
mascara uma possível
sensação de dor ou incômodo
provocados por mal uso da
voz daí ser totalmente
desaconselhado o uso de
bebidas alcoólicas associado
ao ato de cantar.
90. CUIDADOS COM A VOZ
•Bebidas alcoólicas nem sempre
são apenas as tradicionais
cachaças, cervejas ou outras
tantas. (Ex: spray de própolis.
Verifique que a maioria contém
99% de álcool e apenas 1% de
própolis, ou seja, você está
espirrando álcool em sua
garganta e anestesiando-se
temporariamente, daí a
sensação de alívio
91. CUIDADOS COM A VOZ
•A maçã é altamente
recomendada em nossa cultura
como a fruta que faz bem à
voz. Dá uma sensação de
limpeza, além de, pelo fato de
ser consumida com a casca,
fazer com que mastiguemos
mais. A mastigação é ótimo
exercício para a voz, mas,
lembre-se: maçã em excesso
também não faz bem.
92. CUIDADOS COM A VOZ
• E o mel, faz bem? O mel tem
excelentes propriedades, porém,
é excessivamente doce e, se
consumido antes de cantar, irá
lhe causar alteração da saliva.
Será ótimo se você incluir o mel
em sua alimentação diária para
melhorar sua condição física e
agindo também na qualidade da
voz.
93. CUIDADOS COM A VOZ
•Quanto ao chocolate? É um
alimento muito gorduroso e doce,
portanto, altera a saliva, além de
conter cafeína. A cafeína é
contraindicada antes de cantar ou
antes de longos períodos de fala.
Cuidado!
•Chá-mate, chá preto, café,
chocolate contém cafeína, fique
atento às quantidades e evite
consumir antes de cantar.
94. CUIDADOS COM A VOZ
•A ingestão de água em
pequenos goles e durante todo
o dia é muito positiva tanto
para a voz como para todo o
corpo, mas lembre-se:
•Evite tomar água gelada!
Tanto a água como qualquer
outra bebida gelada podem
causar rápida troca de
temperatura e prejudicar a
flexibilidade das pregas vocais.
95. CUIDADOS COM A VOZ
•Quando quiser tomar um
sorvete, por exemplo, faça-o
lentamente e, de preferência,
distante dos períodos em que
cantou ou irá cantar.
•Serve também para dias em
que falar muito.
96. CUIDADOS COM A VOZ
•O sono também é importante.
•Procure dormir bem,
descansando.
• Cantar exige intensa atividade
física.
•Mastigue bem os alimentos
facilitando a digestão..
97. CUIDADOS COM A VOZ
•Mantenha uma rotina de exercícios
de flexibilidade vocal, como a
prática de vocalises, por exemplo.
•O exercício constante manterá sua
voz com timbre preservado. Você
terá sempre uma jovialidade na voz.
https://youtu.be/AJG8LXmswVA
98. CUIDADOS COM A VOZ
•O sono também é importante.
•Procure dormir bem,
descansando.
• Cantar exige intensa atividade
física.
•Mastigue bem os alimentos
facilitando a digestão..
102. Bibliografia
• Documentos da CNBB, nº 7, 1976; A música litúrgica do brasil;
• Estudos da CNBB, nº 79,1998; Pastoral da Música Litúrgica no Brasil;
• Instrução Geral do Missal Romano;
• Constituição Sacrosanctum Concilium, 2002.
******
• https://diocese-sjc.org.br/papa-aos-corais-canto-e-musica-instrumentos-
de-evangelizacao/
• FONSECA, Joaquim, ofm. Cantando a Missa e o Ofício Divino.2 ed.
São Paulo: Paulus. 2 Ed. 2005
• FONSECA, Joaquim, ofm. Quem canta? O que cantar na Liturgia?
São Paulo: Paulus, 2008