3. Aborto – do latim ab-ortus que significa:
privação do nascimento
É a interrupção da gravidez, que pode ocorrer de forma espontânea
ou de forma voluntária, através de intervenção médica ou provocada
pela própria gestante.
Neste trabalho referir-nos-emos ao aborto como interrupção voluntária da gravidez, e não,
portanto, a casos de aborto espontâneo.
5. (Artigo traduzido de inglês para português)
Aqueles que estudaram a embriologia sabem muito bem a resposta a
esta pergunta. Se analisarmos os argumentos pró-escolha, vamos
encontrar termos, como “conjunto de células”, "tecido“ e “gramas
de material”. O que eles não gostam de discutir é em que esse tecido
consiste.
Um feto humano não-nascido é geneticamente
um ser humano completo, cujo começo se inicia
na concepção.
Como veremos a seguir, abortar um feto, não se trata apenas de eliminar um
“monte de células”
Richard L. Deem
Microbiólogo da Universidade Estadual da Califórnia, Los Angeles
7. (Artigo traduzido de inglês para português)
Ao contrário do que muitos acreditam, os seres humanos não são formados no
útero. No útero o ser humano desenvolve-se.
Todos os principais sistemas de órgãos são iniciados dentro das primeiras
semanas após a concepção.
O processo de desenvolvimento embrionário é um processo contínuo, onde
não existe nenhum “ponto de transição mágico” em que o feto se torna uma
"pessoa".
Richard L. Deem
Microbiólogo da Universidade Estadual da Califórnia, Los Angeles
8. O coração do feto humano começa a formar-se aos
18 dias
após concepção.1
… começando a bater aos
21-24 dias 2
1. “Heart Development” at the Loyola University Chicago web site | 2. "Life Before Birth" Life Magazine Educational Reprint 27, April 30, 1965, page 6.and Week
4 at the Loyola University Chicago web site
9. O cérebro humano começa a formar-se aos
23 dias
Num feto com 6 semanas o cérebro é formado o suficiente
para produzir ondas cerebrais. O que significa que a
maioria dos abortos destroem um feto com funcionamento
cerebral já activo.
11. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology4 (pp 2-18)
“Zigoto: Uma célula que resulta da união de um óvulo e um
espermatozoide.
Um zigoto é o início de um novo ser humano (isto é, um
embrião). O desenvolvimento humano começa no momento da
fertilização, o processo durante o qual um gameta masculino se
une com um gameta feminino - para formar uma única célula
chamada zigoto.
Esta célula altamente especializada e totipotente marca o início
de cada um de nós como um indivíduo único. "
12. ”
Bradley M. Patten, M.D., Foundations of
Embryology, (3rd Edition, 1968), New York City:
McGraw-Hill. Pages
"Da união de duas dessas células resulta o zigoto e inicia-se a vida de
um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a sua
vida como uma única célula".
13. ”
E.L. Potter, M.D., and J.M. Craig, M.D. Pathology of the
Fetus and the Infant, 3rd Edition. Chicago: Year Book
Medical Publishers
"Sempre que um espermatozoide e um ovulo se unem, cria-se um novo
ser que está vivo e assim continuará a menos que alguma condição
específica o faça morrer".
14. ”
Leslie Arey, Developmental Anatomy, (7th Edition,
1974). Philadelphia: W.B. Saunders Publishers. Pages 8
“A formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com
uma masculina, são tudo preliminares da sua união numa única célula
chamada zigoto e que definitivamente marca o início de um novo
indivíduo".
15. ”
K.L. Moore. The Developing Human: Clinically Oriented
Embryology (2nd Ed., 1977). Philadelphia: W.B.
Saunders Publishers.
"O zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo".
16. ”
Salvadore E. Luria, M.D. 36 Lectures in Biology.
Cambridge: Massachusetts Institute of Technology
"Zigoto. Esta célula resulta da fertilização de um ovócito por um
espermatozoide e é o inicio de um ser humano... Cada um de
nós iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto".
17. ”
Greenhill and Freidman's, Biological Principles and
Modern Practice of Obstetrics
"O zigoto que assim se forma representa o início de uma nova vida".
18. O Supremo Tribunal de Justiça, dos EUA pediu, a mais de
duzentos de entre os mais prestigiados especialistas,
que elaborassem um relatório sobre o desenvolvimento
embrionário.
Este documento diz o seguinte:
"Desde a concepção a criança é um organismo complexo, dinâmico e em rápido
crescimento. Na sequência de um processo natural e continuo o zigoto irá, em
aproximadamente nove meses, desenvolver-se até aos triliões de células do bebé
recém-nascido. O fim natural do espermatozoide e do ovulo é a morte, a menos
que a fertilização ocorra. No momento da fertilização um novo e único ser é
criado o qual, embora recebendo metade dos seus cromossomas de cada um dos
progenitores, é completamente diferente deles.“
20. (Texto Original)
"The sensory nerve of the face, the Trigeminal nerve, is already present in all of its three branches in a four week
old human embryo . . . At seven weeks they twitch or turn their head away from a stimulus in the same defensive
maneuver seen at all stages of life."E. Blechschmidt & S. Wintrap,Nat l RTL News, May 20, 1987
(Texto Traduzido)
" Num embrião com quatro semanas de idade, o nervo sensorial
da face, o nervo Trigémeo, está presente em todos os seus três
ramos.... Com sete semanas contrai-se, vira a cabeça, “fugindo”
dos estímulos, como se de uma manobra defensiva se tratasse.
Facto que se observa em todos os outros estágios de vida. "
"E. Blechschmidt & S. Wintrap,Nat l RTL News, May 20, 1987
21. (Texto Original)
". . . as soon as pain mechanism is present in the fetus -- possibly as early as day 45 -- the methods used will
cause pain. The pain is more substantial and lasts longer the later the abortion is. It is most severe and lasts
longest when the method is salt poisoning. . . . They are undergoing their death agony. "Noonan, "The
Experience of Pain," In New Perspectives on Human Abortion, Aletheia Books, 1981, p. 213
(Texto Traduzido)
" O mecanismo de dor está presente no feto por volta
dos 45 dias. Sendo assim os métodos utilizados no
aborto causam dor.
A dor é mais substancial e duradoura quanto mais tarde
é feito o aborto.
"Noonan, "The Experience of Pain," In New Perspectives on Human Abortion, Aletheia Books, 1981, p. 213
31. 3% 2%
3%
8%
26%
11%
12%
21%
14%
Pretendem adiar o nascimento
Tem falta de condições económicas
Tem relacionamento problemático ou o companheiro discorda
Consideram-se demasiado jovens
Sentem que a sua vida profisional seria perturbada
Não querem mais filhos
Má formação do feto
Risco de saude materno
32. Violação
Perigo de
morte 0,1%
0,4%
Grave doença Lesão grave física
ou malformação
2,4%
0,1%
Por opção da mulher
97%
38. 37, 000, 000
de pessoas foram mortas na 1ª Guerra
60, 000, 000
Mais de 60 milhões morreram na 2ª Guerra Mundial
6, 000, 000
de judeus morreram nos campos de concentração de Hitler
20, 000, 000
morreram nas mãos das autoridades soviéticas
42, 000, 000
Quarenta e dois milhões de abortos
no mundo/ano
39. Quantos bebés foram assassinados nestes últimos cinquenta
anos?
X 42,000,000
últimos cinquenta anos
?
Trata-se no mínimo de um acontecimento demográfico de
proporções gigantescas.
41. Pensemos neste país com mais 22 875
crianças nascidas. Quantas escolas, quanto
vestuário e calçado, quantos professores a
dar aulas nos próximos anos?
42. Foram feitos mais de 80.000 abortos legais
por opção da mulher, desde Julho de 2007
43. Desde que a lei foi aprovada ja foram mortos
mais de 65.000 portugueses
44. Em 2009 nasceram 99 491 portugueses, filhos
de mães residentes em Portugal.
51. Pílula RU-486
Através desta pílula abortiva o aborto pode ser realizado logo que seja
confirmada a gravidez, podendo ser tomada entre as sete e as nove
primeiras semanas.
Age privando o embrião da hormona progesterona, elemento vital para o
seu desenvolvimento.
Risco de esterilidade.
52. Dilatação e curetagem
Nesta cirurgia é feita a dilatação do colo do útero, raspando-se com uma
cureta (semelhante a uma colher) o revestimento uterino e desmembrando
o feto que é extraído em fracções.
Pode ser realizada durante o segundo e terceiro trimestre da
gestação, quando o feto é já grande demais para ser extraído por sucção.
Este método está a tornar-se muito frequente, embora seja perigoso.
Podem ocorrer perfurações da parede uterina, causando esterilidade ou
mesmo a morte.
53. Injecção de solução salina
Esta operação é executada a partir da décima sexta semana de gestação.
Após a aplicação de anestesia, é injectada, com uma seringa, solução
salina no saco amniótico.
Esta solução matará o feto por envenenamento, desidratação e hemorragia
de vários órgãos. O feto é depois expulso por efeito de contracções, como
num parto normal. A aplicação errada da anestesia ou a injecção da solução
fora do saco amniótico provoca a morte instantânea.
54. Sufocamento
Também chamado "parto parcial“. É executado quando é já próximo o dia
do nascimento.
O feto é extraído com uma pinça, após o colo uterino ter sido
dilatado, ficando apenas a cabeça dentro do útero.
É introduzido um tubo na nuca, que suga a massa cerebral. Só então o feto
consegue ser totalmente retirado.
55. Operação cesariana
Este método é igual ao que é praticado nas maternidades, exceptuando o
facto de que, nas situações normais, a criança recebe os cuidados médicos
necessários para sobreviver.
Como operação abortiva, o objectivo é exactamente o oposto: matar a
criança.
56. Sucção ou aspiração
95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.
Pode ser feita até à décima segunda semana de gravidez.
Após administrada a anestesia, é inserido no útero um tubo com uma
ponta afiada. Uma forte sucção fragmenta e suga o corpo do feto, assim
como a placenta. É introduzida uma pinça para extrair o crânio, que não é
expelido através do tubo de sucção.
86. É muito mais fácil eliminar a criança do útero materno, do que lhe
tirá-la da memória.
Nas respostas aos questionários, as mulheres que passaram pelo
aborto dizem experimentar um enorme sentimento de alívio.
Contudo, aquilo que a mulher realmente sente depois do aborto, difere
muito das respostas datas ao questionário.
Mesmo quando tem uma posição consciente de que o aborto “é a
única saída” e por muito que se justifiquem que “é necessário” e “não
há outra hipótese” o aborto causa sempre uma profunda
ansiedade, sentimento de dor, vergonha e perda inquestionável.
“Fazer luto no dia em que o seu filho faria anos ou sonhar com a
criança que não nasceu, são só alguns exemplos”
87. Mesmo que de início se sinta aliviada, muito em breve este sentimento é
substituído por …
uma profunda tristeza e pena, medo, sentimento de culpa, ansiedade
e humilhação, arrependimento e remorsos …
Como consequência disto tudo: insónias, pesadelos, perda de interesse
sexual, divórcio, a mulher ganha interesse pelo álcool e droga (que
lhe servem de refúgio), como final – termina num suicídio.
Em medicina tudo isto tem um nome:
“PAS”
Post Abortion Syndrom
88. Uma mulher – é uma fonte de vida.
Quando a mulher engravida, seja o que for que as “pessoas inteligentes”
lhe digam acerca de um “montinho de células” ou “massa
biológica”, sejam quais forem as justificações que ela encontre…
… ela sabe muito bem que dentro dela cresce um novo ser. Um novo
indivíduo. Uma criança…
Quando decide abortar, interromper o crescimento de uma nova vida –
acaba por contrariar a própria Natureza.
De uma fonte de vida transforma-se numa fonte de morte.
Uma violação deste tipo nunca lhe poderia passar sem ter as devidas
consequências.
89. As mulheres, que tentam suicidar-se depois de ter feito um aborto
passaram a ocupar segundo lugar na contagem, nos EUA.
(1º lugar ocupam os alcoólicos)
Este facto não deixou indiferente as Organizações Nacionais de
Saúde, impulsionando os para criar algo parecido com “centros de
alcoólicos anónimos” – “Centro de Suicidas Anónimos”
Uma das directoras deste centro, M.Uhtman escreve:
90. “Na base de uma vasta experiência em ouvir histórias de
“suicidas”, apercebemo-nos de que milhares de pessoas que no seu
”
ascpecto físico parecem pessoas lúcidas, capazes de controlar
eficazmente as suas emoções, acalcavam todos as suas emoções não
vividas para um canto bem fundo da sua consciencia, onde tudo isto
continuava a crescer, semelhante a uma bolha de tumor.
Estas mulheres repetem sempre o mesmo “Como é que eu fui capaz de
fazer aquilo! O quanto eu me sinto abandonada!”
Pânico e terror perturbam estas mulheres, porque as emoções que
tentavam acalcar para o fundo do subconsciente, vêm agora ao decima e
semelhante a um fantasma, terrorizam a consciência, tornando a vida
insuportável. (…)“
91. Sentimento de culpa
Impulsos suicidas
Arrependimento e remorso
Baixa auto-estima
Raiva
Desespero
Frustração do instinto maternal
Perda do interesse sexual
Pesadelos
Tonturas
Sentimento de abandono
Perda de confiança
Tanatofobia (fobia à morte)
93. Esterilidade
Abortos espontâneos
Gravidez ectópica
Nados-mortos
Hemorragias e infecções
Coma
Perfuração do útero
Insónia
Dores intensas
Perda de apetite e de peso
Nervosismo
Distúrbios gastrointestinais
Capacidade intelectual diminuída
94. É de considerar que quanto mais nova for a mulher, maior será a
probabilidade de que fique estéril se abortar.
Canadá:
30%
das raparigas entre os 15 e os 17 anos que fizeram
abortos ficaram estéreis.
97. 1º
Este slogan põe a criança ao nivel de uma “coisa”, que
apenas tem direito a existir, quando alguem a quer/prefere
mais que outras coisas.
2º
“Cada criança, uma criança desejada” não permite sequer
fazer a relação de uma gravidez desejada e criança não
desejada. As mudanças físicas e hormonais pioram muitas
vezes a saúde da grávida, o que faz que que até uma
gravidez planeada, se possa tornar não desejada.
3º
Inúmeros resultados de pesquisas mostram que a maioria das
crianças mal-tradas e abusadas pelos país, foram crianças
muito esperadas e desejadas.
98. 4º
Este slogan não nos diz nada a cerca da própria criança.
Desejar/ querer / ter vontade
são tudo indicadores de força das nossas emoções e sentimentos.
Enquanto o indicador de se ser um SER HUMANO não passa por
eliminar todos os seres humanos “não desejados”, mas sim a
maneira como deles tratamos: preocupamo-nos ou matamos.
100. 1º
Feto é uma palavra latina que significa criança pequena.
Literalmente, o slogan significa:
«O aborto mata uma criança pequena, não mata
um bebé.»
2º
A palavra “feto” é uma etiqueta. Tal como bebé, criança ou
adolescente. Todas estas palavras são usadas para simplificar a
linguagem, não para definir a natureza do ser.
3º Da mesma forma se pode dizer: «O infanticídio não é homicídio.
Mata-se um bebé, não se mata um adulto (ou uma pessoa).»
101. Um dia, a mulher diz ao marido:
- Estou grávida; vamos ter uma criança.
No dia seguinte resolvem que não querem ter o filho, e a
mulher dirige-se a um abortista para que lhe retire um
“tumor” do corpo.
De um dia para o outro “aquilo” passou de criança a tumor…
102. Excerto de uma notícia
« A Associação Sueca de Ginecologistas apresentou ao governo a
exigência de uma reforma legislativa que altere a actual denominação
de feto utilizada nas primeiras semanas de gravidez. Os
médicos afirmam que, se os pais lessem nos folhetos clínicos e
ouvissem nas consultas médicas a palavra criança, filho ou bebé, em vez
de feto ou embrião, compreenderiam que o aborto consiste em
suprimir uma criatura humana, o seu próprio filho.
Lars Jacobsen, presidente do Conselho de Ética Médica, manifestou já o
seu apoio total a esta iniciativa e propôs que todos os fetos abortados
passem a ser inscritos no Registo Civil.»
(Acção Médica, nº4, Ano LXI, Out/Nov/Dez 1997, p.52)
104. Um dia perguntaram ao Confúcio, um pensador e filósofo
chinês, qual na sua opinião seria a maneira correcta de
organizar o mundo. Depois de uma profunda reflexão
respondeu:
“Primeiro que tudo obrigaria as pessoas a seguir à risca
as palavras que pronunciam”
105. 1º
Ao longo dos séculos a experiência e sabedoria
humana, assim como a ciência actual, comprovam que
durante a gravidez estamos a lidar com duas pessoas vivas
e distintas: a mãe e o filho.
Segundo dicionários uma mulher é: um ser de espécie
humana do sexo feminino.
Sabemos que o sexo de um indivíduo é definitivamente
determinado desde o momento da fecundação (quem
determina o sexo do bebé são os genes contidos no
cromossomo Y ou X dos espermatozoides). Isto quer dizer
que metade das crianças abortadas são meninas.
Chegamos a conclusão que
nem toda a mulher tem direito sobre o seu corpo
106. São muitos os motivos que
levam uma mulher a abortar:
… não se sentir preparada para ser mãe; ter sido abandonada pelo
"companheiro"; porque perderá o emprego; porque será expulsa
de casa; por não ter como sustentar mais uma criança; porque
não quer ter filhos/as.
Seja qual for o motivo, não cabe à sociedade, a Igreja, a mídia ou
qualquer outra instituição julgá-la e muito menos condená-la.
107.
108. A legalização do aborto não
obriga ninguém a abortar.
Quem entende que as suas convicções não lhe permitem
abortar, não aborte …
109. 1º
Com igual legitimidade se poderia dizer:
«A legalização da escravatura não obriga ninguém a escravizar.
Quem entende que as suas convicções não lhe permitem ter
escravos, que os não tenha».
«A legalização da violação não obriga ninguém a violar. Quem
entende que as suas convicções não lhe permitem violar, que o
não faça».
«A legalização do infanticídio não obriga ninguém a matar os
seus filhos. Quem entende que as suas convicções não lho
permitem, que o não faça».
110. 2º
Ninguém está a discutir o aborto obrigatório, para que os
defensores do aborto se defendam dizendo que não estão a
obrigar ninguém a abortar.
O que se pretende saber é se o aborto voluntário é aceitável
ou não. O que se pretende saber é se o bebé não nascido tem
direito à vida ou não.
Para que o não tenha, é preciso distingui-lo dos outros seres
que têm direito à vida…
111. Quando os defensores do aborto concluem que não conseguem defender
as suas linhas de delimitação, entre a morte e a vida …
atacam a linha dos defensores do direito à vida: a concepção
«E porque não reconhecer direito à
vida ao espermatozoide e ao oócito?
Também são vida humana, tal como o zigoto.»
112. 1º
Os defensores do direito à vida não pretendem que as bactérias
tenham direito à vida.
Não dizem que cortar o cabelo é uma amputação.
Defendem, exclusivamente, que todos os seres humanos têm
direito à vida. Uns consideram que todos os seres humanos têm
direito, enquanto que para os outros só alguns seres humanos o
têm.
Trata-se de uma questão de direitos de seres humanos. Um
espermatozoide não é um ser humano: é uma célula de um ser
humano.
113. 2º
O espermatozoide e o óvulo são necessários para a pessoa.
Mas o que resulta da sua união é a própria pessoa. Qualquer
adulto pode dizer que já foi adolescente, já foi criança, já foi
recém-nascido, já esteve dentro do útero da mãe.
Contudo, ninguém poderá dizer que já foi
espermatozoide, porque isso não é verdade.
3º
O zigoto tem direito à vida porque é um ser humano. Não pelo
facto das suas partes terem direito à vida. Um quadro de
Rembrandt é protegido não pelo facto das suas partes, tinta e
madeira, serem protegidas (que não são) mas pelo facto de ser
uma tinta que foi colocada sobre uma madeira de determinada
forma.
114. A mulher deve ter a
possibilidade de escolher o
que lhe parece melhor.
… Numa sociedade democrática as pessoas são livres.
Eu não sou a favor do aborto: sou a favor da liberdade de
escolha …
115. 1º
Com igual legitimidade se poderia dizer:
“A mulher deve ter a possibilidade de escolher o que lhe parece
melhor. Numa sociedade democrática as pessoas são livres. Eu
não sou a favor do infanticídio: sou a favor da liberdade de
escolha”
“A mulher deve ter a possibilidade de escolher o que lhe parece
melhor. Numa sociedade democrática as pessoas são livres. Eu
não sou a favor do trabalho infantil: defendo que os pais devem
ter o direito de escolher livremente o que querem para os seus
filhos.”
116. 2º
Há decisões que a sociedade deixa à livre escolha de cada um
(por exemplo, ir à praia ou ao cinema) e há actos que a
sociedade não deixa à livre escolha de cada um (por
exemplo, matar o vizinho numa reunião de condomínio)
Dizer que «Numa sociedade democrática as pessoas são livres
pelo que podem escolher o que lhes parece melhor» é dizer que
todos os actos, numa sociedade democrática, são passíveis de
escolha livre: nenhum acto, por mais criminoso que seja, pode
ser retirado à livre escolha de cada um.
118. “Fui um dos fundadores da NARAL, a maior Clínica abortista do mundo.
Tinha dez salas de operação e trinta e cinco médicos às minhas ordens.
Realizávamos 130 abortos dia, mesmo aos domingos. Só não trabalhávamos
no dia de Natal.”
“Sou pessoalmente responsável por
75.000 aborto.
Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade
sobre este assunto.”
119. No vídeo, conta um episódio que acompanhou, por ultra-som, de
aplicação do método da aspiração (sugar o feto), por uma equipa médica
americana.
No momento em que o aspirador foi introduzido no útero materno, o feto
procurou desviar-se e os seus batimentos cardíacos quase
dobraram, quando o aparelho o encontrou.
Assim que seus membros foram arrancados, a sua boca abriu-se, o que
deu origem ao título: O grito silencioso.
123. Lamentamos e repudiamos o terrorismo.
No entanto, quem o pratica fá-lo contra os
seus inimigos.
O aborto é exercido sobre
aquele que é filho.
124. Lamentamos a forma como Hitler e o governo Alemão
exterminaram 6 milhões de judeus. Não temos dúvidas em
declarar esse acto de crime contra a humanidade. No
entanto, eles acreditavam que os judeus não tinham direito
de viver; que só prejudicavam a vida.
Afinal, aquilo que as mães
dizem sobre os filhos que
abortam...
125. Tantas pessoas ficam terrivelmente indignadas sempre
que um gato mata um pardal…
... mas conseguem ouvir
acerca da liberalização do
aborto sem experimentar
qualquer choque ou
reacção
126. Dizem que ninguém comete abortos leviana
ou irresponsavelmente.
No entanto, os mesmos afirmam
que é uma forma de solucionar
gravidez inesperada por
irresponsabilidade e mães que
deitam fora ou maltratam os seus
filhos...
127. É inacreditável como tantas pessoas lutam
pelo “não” à pena de morte e depois …
com a mesma
dedicação, lutam pelo sim
ao aborto.
128. A sociedade, na sua generalidade, ensina que cada
um deve fazer o que sente e o que bem entende.
Depois lamenta tanta
gravidez indesejada fruto
de irresponsabilidade e
falta de precaução.
129. Muitos teimam em não entender
que viver dominado pelas
emoções impossibilita o bom uso
da razão e da responsabilidade...
130. Dizem que a mulher tem direito sobre o seu
corpo, para fazer o que quer com ele.
No entanto, se andar nua
na rua, é detida e presa
por atentado ao pudor.
131. QUEREMOS VIVER NUMA SOCIEDADE QUE:
Desprotege o início da vida humana
mas protege os ninhos
das cegonhas?
132. QUEREMOS VIVER NUMA SOCIEDADE QUE:
Por um lado dá às mães o direito de eliminar a vida do
bebé, só porque têm menos de 10 semanas
mas por outro lado, multa
quem transporta crianças
sem cadeirinha!
133. QUEREMOS VIVER NUMA SOCIEDADE QUE:
Nega ao pai o direito a defender a vida dos seus filhos
mas obriga-o a assumir a
paternidade?
134. QUEREMOS VIVER NUMA SOCIEDADE QUE:
Dá permissão de matar
a quem tem a missão de
salvar?
135. QUEREMOS VIVER NUMA SOCIEDADE QUE:
Fecha maternidades por razões económicas
mas abre clínicas de
aborto?
136. “Se aceitamos que uma mãe possa
matar o seu próprio filho, como podemos
dizer às outras pessoas para não se
matarem uns aos outros?"
137. O ser humano é o único ser
capaz de defender mais a vida
dos outros seres, do que a vida
dos seus próprios filhos.
139. CENTRO DE MÃE
Dá apoio a grávidas e jovens mães e seus filhos em situação
de risco.
140. S.O.S. VIDA
Instituição de apoio a grávidas em situação de risco. Dá todo o apoio
necessário às grávidas, incluindo seguimento médico, ajuda à procura
de emprego depois do nascimento do bebé, etc.
Gabinete de atendimento presencial e telefónico
Duas casas onde acolhe grávidas.
A terceira casa de acolhimento está em construção.
141. VIDA SIM
Dedica-se ao apoio à maternidade. Tem uma. Dá apoio
psicológico, legal, procura de emprego, acolhimento, etc.
Linha telefónica com atendimento permanente para
contacto de grávidas ou mães em situação de risco
Recentemente começou a trabalhar na formação na
área da sexualidade humana, sobretudo de jovens.
142. TUDO PELA VIDA
A ATPV tem como objectivo a Defesa da Vida Humana e da sua
Dignidade
- Centro de Apoio à Vida:
- Consultório médico,
- Consultório jurídico,
- Linha Telefónica de Atendimento
- Divulgação do Centro de Apoio à Vida nos Jornais
Regionais.
- Formação, interna, de Voluntários
- Organização em parceria com o “Norte Família e Vida”
de Seminário
- Participação em Colóquios no Norte do País,
- Abertura da “Escola de Educadores – Tudo Pela Vida”.
143. ADAV
ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO DA VIDA
Propõe-se colaborar com a família, através do apoio solidário à vida
humana, desde a concepção até à morte natural. Os centros estão
protocolarmente ligados a pessoas ou instituições das áreas da
Medicina, Psicologia, Direito, Segurança Social, Emprego, que prestam, a
título gratuito os seus serviços profissionais.
“Projecto Mãe”
“Projecto Avô”
“Projecto Crescer”
144. AJUDA DE BERÇO
Um centro de acolhimento para bebés dos 0 aos 3 anos de idade em situação
de risco ou abandono. Já recebeu cerca de 60 bebés, dos quais 40 foram já
entregues novamente às suas famílias biológicas ou a famílias de adopção.
Tem um grupo de cerca de 100 voluntários e 30
funcionários onde se inclui a equipa
técnica, educadora, auxiliares de educação, cozinheira e
auxiliares de limpeza.
Trabalha em articulação directa com o Tribunal de
Família e Menores
145. AJUDA DE MÃE
Existe para apoiar as mulheres grávidas e ajudá-las a criar condições para
melhor acolherem os seus filhos.
2 residências para grávidas
uma exclusivamente para adolescentes.
Escola de mães
e promove cursos com equivalência escolar obrigatória.
Possui gabinetes de atendimento
faz acções de formação em planeamento familiar.
Possui gabinete de psicologia e apoio social.
146. Fernando Pessoa
Não mates nem estragues, porque, como não sabes o
que é a vida, excepto que é um mistério, não sabes que
fazes matando ou estragando, nem que forças
desencadeias sobre ti mesmo se estragares ou matares.
147. Sophia de Melo Breyner
Uma vez mostraram-me fotografias de fetos abortados. O que
mais me impressionou foi o seu ar de humilhação (ou de
humilhados). Espalhem imagens dessas com a frase:
“aqueles que ninguém quis amar”
154. Estatística Demográfica | Errata 2009
FPV - Federação Portuguesa pela Vida | O Aborto em Portugal 2012
http://aborto.aaldeia.net
http://theme.orthodoxy.ru
http://rafaelasinesio.blogspot.pt/2010/10/12-motivos-para-legalizacao-do-aborto.html
http://simvidanaoaborto.blogspot.pt/
http://www.federacao-vida.com.pt/
http://www.abortionno.org/
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