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Abordagem da
Fisioterapia na
Incontinência
Urinaria
Cleiton Aparecido
Gabriell Gorski
Ketlyn Beatriz
Marycelia Rosa
Introdução
● A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina,
representando um importante desafio de saúde e social.
(MELO et al 2023).
● Segundo a NANDA-International, Inc., a IU é um distúrbio que
afeta pessoas de todas as idades e sexos, predominante em
mulheres.
● Impacta 10 a 25% das mulheres acima dos 30 anos,
aumentando para 30-50% na faixa dos 50 anos. (MELO et al
2023).
2
Introdução
● O controle urinário requer a integração do trato
urinário com o sistema nervoso. Disfunções podem
levar a urgência, hesitação e incontinência de esforço.
(CÂNDIDO et al 2017)
● Idade avançada, menopausa, diabetes, hipertensão, e
histórico de partos naturais aumentam o risco. (MELO
et al 2023)
● O tratamento varia de acordo com a causa e pode
incluir intervenções comportamentais, fisioterapia,
medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. (MOSER et
al 2022).
3
Metodologia
➔ Revisão sistemática de literatura.
Bases de Dados Consultadas:
● Scielo
● Medline
● Google Acadêmico
Descritores Utilizados:
● Incontinência urinária
● Abordagem da fisioterapia na mulher com IU
● Tratamento da IU
➔ Foco no tratamento fisioterapêutico na
incontinência urinária
4
FISIOPATOLOGIA DA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
● O armazenamento e esvaziamento da urina é
um processo fisiologicamente complexo que
depende da coordenação entre músculos e
sistemas nervosos. Falhas nessa coordenação
podem levar à incontinência urinária (IU).
● Conforme Baracho (2002), a IU pode ser
classificada em cinco tipos clínicos, cada um
com seus próprios mecanismos fisiopatológicos.
● Tipos de Incontinência Urinária:
5
Incontinência Urinária de Esforço
● Perda involuntária de urina ocasionada por situações
que levem ao aumento da pressão intravesical, como
tosses, espirros, levantamento de peso, caminhadas,
dentre outros.
● Causada pela redução da pressão uretral, que se
torna incapaz de impedir a saída de urina durante a
realização de atividades que aumentem a pressão
intravesical, como tosses e espirros.
6
Incontinência
urinária de urgência
● Necessidade súbita, intensa e imperiosa de
urinar. O paciente perde urina
involuntariamente, pois não tem tempo
suficiente para chegar ao banheiro.
● Decorre de distúrbios neurológicos sensitivos
ou hiperatividade motora do músculo detrusor.
7
Incontinência Urinária Mista
● Características simultâneas de incontinência
urinária de esforço e de urgência.
● Mecanismos fisiopatológicos mistos da
incontinência urinária de esforço e de
urgência.
8
Incontinência Urinária
Paradoxal
● Paciente possui vontade de urinar, mas apenas consegue
eliminar gotas de urina.
● A bexiga não é capaz de ser esvaziada, por problemas
neurológicos ou obstrutivos infravesicais. Quando ela
está completamente cheia, a urina transborda
involuntariamente
9
Incontinência urinária
contínua
● Perda urinária constante
● Causada por graves lesões ao sistema
esfincteriano, podendo ser secundária a
ressecções pélvicas ou traumas genitais.
A pressão uretral torna-se incapaz de
impedir o fluxo urinário.
10
Alterações na Bexiga
● Associadas geralmente à hiperatividade da musculatura
detrusora.
● Caracterizada por contrações involuntárias do músculo,
resultando na expulsão involuntária da urina armazenada.
Tipos de Hiperatividade Detrusora:
● Fásica: Contrações aumentam conforme o volume da bexiga,
podendo ou não causar incontinência urinária.
● Terminal: Ocorre uma única e involuntária contração do
detrusor, resultando inevitavelmente em incontinência
urinária com esvaziamento completo da bexiga.
11
Fatores de Risco para Incontinência Urinária
● Mais comum em mulheres caucasianas.
● 2,6 vezes mais comum em mulheres com histórico familiar da
condição.
● Prevalência aumenta significativamente após a menopausa devido à
redução dos níveis hormonais, levando à atrofia da musculatura
uretral.
● Obesidade agrava a incontinência urinária devido ao aumento da
pressão intra-abdominal e intravesical, resultando no
enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico.
● Partos, o número de partos aumenta a ocorrência de incontinência
urinária, com o peso do recém-nascido também sendo um fator de
risco.
12
Fatores de Risco para Incontinência Urinária
● Doenças Crônicas: Diabetes mellitus e doenças pulmonares
obstrutivas crônicas estão associadas a uma maior prevalência de
incontinência urinária, devido a lesões nos nervos autônomos da
bexiga e aumento da frequência urinária.
● Câncer de próstata e seus tratamentos representam causas
frequentes de incontinência urinária em homens.
● Tabagismo, têm maior risco de incontinência urinária devido à tosse
intensa que pode danificar o mecanismo esfincteriano, além da
redução nos níveis de estrogênio.
13
UROGENITAL
● Na mulher, o sistema urogenital também inclui rins, ureteres, bexiga, uretra, além dos órgãos reprodutivos, como ovários, útero, tubas
uterinas e vagina.
● No homem, o sistema urogenital inclui órgãos como os rins, ureteres, bexiga, uretra, próstata e órgãos sexuais externos.
14
GRUPOS MUSCULARES DO ASSOALHO PÉLVICO
Função Central:
● Sustentação dos órgãos pélvicos.
● Controle da micção e continência fecal.
Componentes:
● Músculos Superficiais: Bulbo esponjosos, Isquiocavernoso, Transversos perineais
superficiais.
● Músculos Profundos: Levantadores do ânus e Coccígeos.
Estrutura e Suporte:
● Fáscia endopélvica, ligamentos paramétricos, e tecido do diafragma musculofascial.
● Períneo: Suporte inferior, envolvendo tecido conjuntivo e músculos do triângulo
urogenital e anal.
Importância na Incontinência Urinária:
● Balanceamento de pressões intra-abdominais.
● Suporte e continência eficaz das vísceras pélvicas.
15
Anatomia da Pelve e Suporte Musculoesquelético
Estrutura Óssea da Pelve:
● Ílio, Ísquio, Púbis.
● Articulação com o sacro formando a pelve óssea.
Divisão da Pelve:
● Pelve Maior e Menor.
● Linha terminal definindo a abertura superior.
Genitália Feminina e Sistema Reprodutor:
● Monte pubiano, grandes e pequenos lábios, vestíbulo e clitóris.
● Tubas uterinas, ovários, útero, vagina.
Estabilidade da Pelve:
● Ligamentos, articulações e músculos.
16
Avaliação Clínica
Objetivo da Avaliação:
Compreender a natureza e gravidade da incontinência urinária em cada paciente.
Anamnese Detalhada:
● Histórico Médico: Investigação profunda do passado clínico do paciente.
● Sintomas Relatados: Identificação e caracterização dos sintomas de
incontinência.
Exame Físico:
● Assoalho Pélvico: Avaliação do estado e função dos músculos do assoalho
pélvico.
● Função Neurológica: Exame da integridade neurológica relacionada à função
da bexiga.
Testes Diagnósticos:
● Diário Miccional: Registro da frequência urinária e padrões de incontinência.
● Exames de Urina: Análise laboratorial para descartar infecções ou outras
anormalidades.
17
Tratamento Clínico
Abordagem Progressiva:
● Encaminhamento para Fisioterapeuta como opção não invasiva e não
medicamentosa.
Reposição Hormonal:
● Estrogênio em casos específicos.
Agonistas de Receptores Alfa Adrenérgicos:
● Efedrina e Pseudoefedrina.
Betabloqueadores:
● Propranolol.
Antidepressivos Tricíclicos:
● Imipramina, diminui contração da bexiga e fortalece o esfíncter.
Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina:
● Duloxetina, especialmente após cirurgia prostática.
● Venlafaxina, reduz sintomas da menopausa e auxilia no tratamento da
IU.
18
Avaliação Fisioterapêutica
História Clínica:
● Investigação detalhada dos sintomas, histórico obstétrico (em mulheres),
medicamentos em uso e fatores desencadeantes.
Avaliação Funcional:
● Análise da marcha, postura e mobilidade pélvica.
Avaliação dos Músculos do Assoalho Pélvico:
● Palpação vaginal ou retal para avaliar a função muscular.
Avaliação Neuromuscular:
● Testes para avaliar a integridade dos nervos que controlam a bexiga e os músculos do
assoalho pélvico.
Avaliação da Função da Bexiga:
● Diários miccionais e, ocasionalmente, testes urodinâmicos para avaliar o padrão de
esvaziamento vesical.
Avaliação de Fatores Predisponentes:
● Obesidade, constipação crônica, tosse crônica, tabagismo.
19
Tratamento Fisioterapêutico
Estudo Clínico:
● Estudo com 55 participantes do sexo feminino, com histórico de partos
normais e incontinência urinária.
Técnicas Utilizadas:
TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea):
● Aplicação de acordo com a anamnese e grau de enfraquecimento
muscular.
● Seleção dos tipos de corrente a serem aplicados.
● Frequência determinada individualmente para cada participante.
Exercícios de Fortalecimento do Músculo do Assoalho Pélvico (MAP):
● Contrações rápidas e lentas, totalizando 200 repetições.
● Realizados em posição ortostática, sentado e decúbito dorsal.
Resultados do Tratamento:
● Melhora significativa na qualidade de vida e redução da incontinência
urinária.
● Vários pacientes não necessitam do tratamento completo de 15
sessões devido à melhora observada.
20
Tratamento Fisioterapêutico
Cinesioterapia:
● Abordagem terapêutica eficaz que envolve uma série de
exercícios físicos específicos.
● Destaque para os exercícios de Kegel, que têm sido
amplamente documentados como eficazes na redução
da incontinência.
Exercícios para Fortalecimento do MAP e TENS:
● Baseados na contração voluntária da musculatura
perineal para aumentar a resistência uretral e
sustentação dos órgãos internos.
● TENS auxilia no conhecimento da musculatura pélvica e
inibe o músculo detrusor, reduzindo o número de
micções.
Utilização de Cones Vaginais:
● Auxiliam nos exercícios de fortalecimento recrutando a
musculatura pubo-coccígea.
21
Biofeedback no Tratamento da Incontinência Urinária
O que é o Biofeedback?
● Uso de um dispositivo para monitorar eventos fisiológicos, como a
contração muscular, que podem passar despercebidos pelo paciente.
Como Funciona:
● No contexto da incontinência urinária, a contração muscular é
monitorada por meio de eletromiografia.
● Isso permite ao paciente diferenciar a atividade dos músculos elevador
do ânus e reto abdominal.
Benefícios do Biofeedback:
● Desenvolvimento de uma percepção precisa dos músculos que estão
sendo contraídos.
● Aquisição de controle voluntário sobre esses músculos por meio de
programas de fortalecimento muscular agonista e antagonista.
22
Biofeedback
Resultados Clínicos:
● Alguns estudos relatam uma melhoria de até 82% nos
episódios de incontinência com o uso do biofeedback.
Aplicações Clínicas:
● Amplamente utilizado como parte do tratamento
fisioterapêutico da incontinência urinária.
● Pode ser combinado com outras técnicas, como
exercícios de Kegel e terapia comportamental.
23
CONCLUSÃO
Papel da Fisioterapia:
● Desempenha um papel importante no fortalecimento e na funcionalidade do assoalho
pélvico.
● Reduz ou até elimina a incontinência urinária por meio de abordagens não invasivas.
● Além da aplicação de técnicas específicas, o fisioterapeuta educa sobre o assoalho pélvico e
sua função.
● Treina o controle consciente da contração e do relaxamento, associando a contração a uma
função específica.
● A fisioterapia demonstra eficácia ao reduzir as perdas urinárias e fortalecer o assoalho
pélvico.
● Promove conscientização e melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
● Ajuda os pacientes a se sentirem mais seguros e confiantes para realizar suas atividades
diárias.
● Contribui para a autonomia e independência dos pacientes.
● Minimiza a necessidade de tratamentos invasivos ou medicamentosos.
24
Exercícios referenciados na
metodologia Pilates e seus materiais,
adaptados às técnicas de Kegel.
➔ Bola Suíça;
➔ Elástica;
➔ Tonning Ball.
25
The Hundred
➢ Com o objetivo de fortalecer abdominais e com a
orientação do Fisioterapeuta também o MAP.
Variação com elásticos no tornozelos ou bola entre
eles.
26
One Leg Circles
➢ Com o objetivo de fortalecimento de flexores e
rotadores de quadril, abdominais e MAP.
27
Single Leg Stretch
➢ Com o objetivo de fortalecer abdominais e
dissociação de quadris, alongamento em coluna
lombar e glúteos e MAP.
28
The Saw
➢ Mobilizar coluna em flexão e rotação, realizar os
princípios dos exercícios de Kegel e alongar cadeia
posterior, fortalecendo oblíquos e MAP. Variação
com bola entre os joelhos realizando uma isometria
em adução.
29
Double Leg Kick
➢ Alongamento ativo da cadeia anterior, mobilização
da coluna em extensão, estimulando cadeia
posterior e MAP, alongamento dinâmico em
extensores de joelhos. Variação abdução com
elástico nos tornozelos.
30
Bicycle
➢ Propriocepção de controle de centro e
estabilização da pelve e MAP.
31
Shoulder Bridge
➢ Propriocepção de controle de centro e
estabilização da pelve e MAP.
32
Side Kick Kneeling
➢ Mobilização coxofemoral, fortalecimento e ganho
de estabilidade em cintura pélvica e MAP e linha
escapular. Variação com elástico entre os
tornozelos em menor grau de amplitude focando
o MAP.
33
Bridge
➢ Fortalecimento de cadeia posterior, ganho de
estabilidade em cintura pélvica e MAP e sua
variação com elástico nos joelhos Bridge hip
abduction
34
Rocking
➢ Alongamento de cadeia anterior, mobilização da
coluna em extensão e controle do MAP.
35
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Abordagem da fisioterapia na INCONTINÊNCIA URINÁRIA.pdf

  • 1. Abordagem da Fisioterapia na Incontinência Urinaria Cleiton Aparecido Gabriell Gorski Ketlyn Beatriz Marycelia Rosa
  • 2. Introdução ● A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina, representando um importante desafio de saúde e social. (MELO et al 2023). ● Segundo a NANDA-International, Inc., a IU é um distúrbio que afeta pessoas de todas as idades e sexos, predominante em mulheres. ● Impacta 10 a 25% das mulheres acima dos 30 anos, aumentando para 30-50% na faixa dos 50 anos. (MELO et al 2023). 2
  • 3. Introdução ● O controle urinário requer a integração do trato urinário com o sistema nervoso. Disfunções podem levar a urgência, hesitação e incontinência de esforço. (CÂNDIDO et al 2017) ● Idade avançada, menopausa, diabetes, hipertensão, e histórico de partos naturais aumentam o risco. (MELO et al 2023) ● O tratamento varia de acordo com a causa e pode incluir intervenções comportamentais, fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. (MOSER et al 2022). 3
  • 4. Metodologia ➔ Revisão sistemática de literatura. Bases de Dados Consultadas: ● Scielo ● Medline ● Google Acadêmico Descritores Utilizados: ● Incontinência urinária ● Abordagem da fisioterapia na mulher com IU ● Tratamento da IU ➔ Foco no tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária 4
  • 5. FISIOPATOLOGIA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA ● O armazenamento e esvaziamento da urina é um processo fisiologicamente complexo que depende da coordenação entre músculos e sistemas nervosos. Falhas nessa coordenação podem levar à incontinência urinária (IU). ● Conforme Baracho (2002), a IU pode ser classificada em cinco tipos clínicos, cada um com seus próprios mecanismos fisiopatológicos. ● Tipos de Incontinência Urinária: 5
  • 6. Incontinência Urinária de Esforço ● Perda involuntária de urina ocasionada por situações que levem ao aumento da pressão intravesical, como tosses, espirros, levantamento de peso, caminhadas, dentre outros. ● Causada pela redução da pressão uretral, que se torna incapaz de impedir a saída de urina durante a realização de atividades que aumentem a pressão intravesical, como tosses e espirros. 6
  • 7. Incontinência urinária de urgência ● Necessidade súbita, intensa e imperiosa de urinar. O paciente perde urina involuntariamente, pois não tem tempo suficiente para chegar ao banheiro. ● Decorre de distúrbios neurológicos sensitivos ou hiperatividade motora do músculo detrusor. 7
  • 8. Incontinência Urinária Mista ● Características simultâneas de incontinência urinária de esforço e de urgência. ● Mecanismos fisiopatológicos mistos da incontinência urinária de esforço e de urgência. 8
  • 9. Incontinência Urinária Paradoxal ● Paciente possui vontade de urinar, mas apenas consegue eliminar gotas de urina. ● A bexiga não é capaz de ser esvaziada, por problemas neurológicos ou obstrutivos infravesicais. Quando ela está completamente cheia, a urina transborda involuntariamente 9
  • 10. Incontinência urinária contínua ● Perda urinária constante ● Causada por graves lesões ao sistema esfincteriano, podendo ser secundária a ressecções pélvicas ou traumas genitais. A pressão uretral torna-se incapaz de impedir o fluxo urinário. 10
  • 11. Alterações na Bexiga ● Associadas geralmente à hiperatividade da musculatura detrusora. ● Caracterizada por contrações involuntárias do músculo, resultando na expulsão involuntária da urina armazenada. Tipos de Hiperatividade Detrusora: ● Fásica: Contrações aumentam conforme o volume da bexiga, podendo ou não causar incontinência urinária. ● Terminal: Ocorre uma única e involuntária contração do detrusor, resultando inevitavelmente em incontinência urinária com esvaziamento completo da bexiga. 11
  • 12. Fatores de Risco para Incontinência Urinária ● Mais comum em mulheres caucasianas. ● 2,6 vezes mais comum em mulheres com histórico familiar da condição. ● Prevalência aumenta significativamente após a menopausa devido à redução dos níveis hormonais, levando à atrofia da musculatura uretral. ● Obesidade agrava a incontinência urinária devido ao aumento da pressão intra-abdominal e intravesical, resultando no enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. ● Partos, o número de partos aumenta a ocorrência de incontinência urinária, com o peso do recém-nascido também sendo um fator de risco. 12
  • 13. Fatores de Risco para Incontinência Urinária ● Doenças Crônicas: Diabetes mellitus e doenças pulmonares obstrutivas crônicas estão associadas a uma maior prevalência de incontinência urinária, devido a lesões nos nervos autônomos da bexiga e aumento da frequência urinária. ● Câncer de próstata e seus tratamentos representam causas frequentes de incontinência urinária em homens. ● Tabagismo, têm maior risco de incontinência urinária devido à tosse intensa que pode danificar o mecanismo esfincteriano, além da redução nos níveis de estrogênio. 13
  • 14. UROGENITAL ● Na mulher, o sistema urogenital também inclui rins, ureteres, bexiga, uretra, além dos órgãos reprodutivos, como ovários, útero, tubas uterinas e vagina. ● No homem, o sistema urogenital inclui órgãos como os rins, ureteres, bexiga, uretra, próstata e órgãos sexuais externos. 14
  • 15. GRUPOS MUSCULARES DO ASSOALHO PÉLVICO Função Central: ● Sustentação dos órgãos pélvicos. ● Controle da micção e continência fecal. Componentes: ● Músculos Superficiais: Bulbo esponjosos, Isquiocavernoso, Transversos perineais superficiais. ● Músculos Profundos: Levantadores do ânus e Coccígeos. Estrutura e Suporte: ● Fáscia endopélvica, ligamentos paramétricos, e tecido do diafragma musculofascial. ● Períneo: Suporte inferior, envolvendo tecido conjuntivo e músculos do triângulo urogenital e anal. Importância na Incontinência Urinária: ● Balanceamento de pressões intra-abdominais. ● Suporte e continência eficaz das vísceras pélvicas. 15
  • 16. Anatomia da Pelve e Suporte Musculoesquelético Estrutura Óssea da Pelve: ● Ílio, Ísquio, Púbis. ● Articulação com o sacro formando a pelve óssea. Divisão da Pelve: ● Pelve Maior e Menor. ● Linha terminal definindo a abertura superior. Genitália Feminina e Sistema Reprodutor: ● Monte pubiano, grandes e pequenos lábios, vestíbulo e clitóris. ● Tubas uterinas, ovários, útero, vagina. Estabilidade da Pelve: ● Ligamentos, articulações e músculos. 16
  • 17. Avaliação Clínica Objetivo da Avaliação: Compreender a natureza e gravidade da incontinência urinária em cada paciente. Anamnese Detalhada: ● Histórico Médico: Investigação profunda do passado clínico do paciente. ● Sintomas Relatados: Identificação e caracterização dos sintomas de incontinência. Exame Físico: ● Assoalho Pélvico: Avaliação do estado e função dos músculos do assoalho pélvico. ● Função Neurológica: Exame da integridade neurológica relacionada à função da bexiga. Testes Diagnósticos: ● Diário Miccional: Registro da frequência urinária e padrões de incontinência. ● Exames de Urina: Análise laboratorial para descartar infecções ou outras anormalidades. 17
  • 18. Tratamento Clínico Abordagem Progressiva: ● Encaminhamento para Fisioterapeuta como opção não invasiva e não medicamentosa. Reposição Hormonal: ● Estrogênio em casos específicos. Agonistas de Receptores Alfa Adrenérgicos: ● Efedrina e Pseudoefedrina. Betabloqueadores: ● Propranolol. Antidepressivos Tricíclicos: ● Imipramina, diminui contração da bexiga e fortalece o esfíncter. Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina: ● Duloxetina, especialmente após cirurgia prostática. ● Venlafaxina, reduz sintomas da menopausa e auxilia no tratamento da IU. 18
  • 19. Avaliação Fisioterapêutica História Clínica: ● Investigação detalhada dos sintomas, histórico obstétrico (em mulheres), medicamentos em uso e fatores desencadeantes. Avaliação Funcional: ● Análise da marcha, postura e mobilidade pélvica. Avaliação dos Músculos do Assoalho Pélvico: ● Palpação vaginal ou retal para avaliar a função muscular. Avaliação Neuromuscular: ● Testes para avaliar a integridade dos nervos que controlam a bexiga e os músculos do assoalho pélvico. Avaliação da Função da Bexiga: ● Diários miccionais e, ocasionalmente, testes urodinâmicos para avaliar o padrão de esvaziamento vesical. Avaliação de Fatores Predisponentes: ● Obesidade, constipação crônica, tosse crônica, tabagismo. 19
  • 20. Tratamento Fisioterapêutico Estudo Clínico: ● Estudo com 55 participantes do sexo feminino, com histórico de partos normais e incontinência urinária. Técnicas Utilizadas: TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea): ● Aplicação de acordo com a anamnese e grau de enfraquecimento muscular. ● Seleção dos tipos de corrente a serem aplicados. ● Frequência determinada individualmente para cada participante. Exercícios de Fortalecimento do Músculo do Assoalho Pélvico (MAP): ● Contrações rápidas e lentas, totalizando 200 repetições. ● Realizados em posição ortostática, sentado e decúbito dorsal. Resultados do Tratamento: ● Melhora significativa na qualidade de vida e redução da incontinência urinária. ● Vários pacientes não necessitam do tratamento completo de 15 sessões devido à melhora observada. 20
  • 21. Tratamento Fisioterapêutico Cinesioterapia: ● Abordagem terapêutica eficaz que envolve uma série de exercícios físicos específicos. ● Destaque para os exercícios de Kegel, que têm sido amplamente documentados como eficazes na redução da incontinência. Exercícios para Fortalecimento do MAP e TENS: ● Baseados na contração voluntária da musculatura perineal para aumentar a resistência uretral e sustentação dos órgãos internos. ● TENS auxilia no conhecimento da musculatura pélvica e inibe o músculo detrusor, reduzindo o número de micções. Utilização de Cones Vaginais: ● Auxiliam nos exercícios de fortalecimento recrutando a musculatura pubo-coccígea. 21
  • 22. Biofeedback no Tratamento da Incontinência Urinária O que é o Biofeedback? ● Uso de um dispositivo para monitorar eventos fisiológicos, como a contração muscular, que podem passar despercebidos pelo paciente. Como Funciona: ● No contexto da incontinência urinária, a contração muscular é monitorada por meio de eletromiografia. ● Isso permite ao paciente diferenciar a atividade dos músculos elevador do ânus e reto abdominal. Benefícios do Biofeedback: ● Desenvolvimento de uma percepção precisa dos músculos que estão sendo contraídos. ● Aquisição de controle voluntário sobre esses músculos por meio de programas de fortalecimento muscular agonista e antagonista. 22
  • 23. Biofeedback Resultados Clínicos: ● Alguns estudos relatam uma melhoria de até 82% nos episódios de incontinência com o uso do biofeedback. Aplicações Clínicas: ● Amplamente utilizado como parte do tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária. ● Pode ser combinado com outras técnicas, como exercícios de Kegel e terapia comportamental. 23
  • 24. CONCLUSÃO Papel da Fisioterapia: ● Desempenha um papel importante no fortalecimento e na funcionalidade do assoalho pélvico. ● Reduz ou até elimina a incontinência urinária por meio de abordagens não invasivas. ● Além da aplicação de técnicas específicas, o fisioterapeuta educa sobre o assoalho pélvico e sua função. ● Treina o controle consciente da contração e do relaxamento, associando a contração a uma função específica. ● A fisioterapia demonstra eficácia ao reduzir as perdas urinárias e fortalecer o assoalho pélvico. ● Promove conscientização e melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. ● Ajuda os pacientes a se sentirem mais seguros e confiantes para realizar suas atividades diárias. ● Contribui para a autonomia e independência dos pacientes. ● Minimiza a necessidade de tratamentos invasivos ou medicamentosos. 24
  • 25. Exercícios referenciados na metodologia Pilates e seus materiais, adaptados às técnicas de Kegel. ➔ Bola Suíça; ➔ Elástica; ➔ Tonning Ball. 25
  • 26. The Hundred ➢ Com o objetivo de fortalecer abdominais e com a orientação do Fisioterapeuta também o MAP. Variação com elásticos no tornozelos ou bola entre eles. 26
  • 27. One Leg Circles ➢ Com o objetivo de fortalecimento de flexores e rotadores de quadril, abdominais e MAP. 27
  • 28. Single Leg Stretch ➢ Com o objetivo de fortalecer abdominais e dissociação de quadris, alongamento em coluna lombar e glúteos e MAP. 28
  • 29. The Saw ➢ Mobilizar coluna em flexão e rotação, realizar os princípios dos exercícios de Kegel e alongar cadeia posterior, fortalecendo oblíquos e MAP. Variação com bola entre os joelhos realizando uma isometria em adução. 29
  • 30. Double Leg Kick ➢ Alongamento ativo da cadeia anterior, mobilização da coluna em extensão, estimulando cadeia posterior e MAP, alongamento dinâmico em extensores de joelhos. Variação abdução com elástico nos tornozelos. 30
  • 31. Bicycle ➢ Propriocepção de controle de centro e estabilização da pelve e MAP. 31
  • 32. Shoulder Bridge ➢ Propriocepção de controle de centro e estabilização da pelve e MAP. 32
  • 33. Side Kick Kneeling ➢ Mobilização coxofemoral, fortalecimento e ganho de estabilidade em cintura pélvica e MAP e linha escapular. Variação com elástico entre os tornozelos em menor grau de amplitude focando o MAP. 33
  • 34. Bridge ➢ Fortalecimento de cadeia posterior, ganho de estabilidade em cintura pélvica e MAP e sua variação com elástico nos joelhos Bridge hip abduction 34
  • 35. Rocking ➢ Alongamento de cadeia anterior, mobilização da coluna em extensão e controle do MAP. 35