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Assistência as
Doenças do
Sistema Urinário
Profª Enfª Cristiane S. Paravisi
Séries de etiologias clínicas que têm em
comum a presença de um número
significante de microorganismos em
qualquer porção do trato urinário.
Esses microorganismos podem estar
presentes só na urina ou pode existir
evidências de infecção. A infecção em um
dos órgãos pode disseminar-se e atingir o
trato urinário.
Para evitar as ITU‟s , existe um sistema de
defesa, o fluxo urinário, o esvaziamento total
da bexiga e o PH ácido da urina, além das
defesas imunológicas que dificultam a
instalação das bactérias. Qualquer
anormalidade que impeça o fluxo livre de
urina, pode predispor à infecção.
CISTITE
É uma inflamação da bexiga, geralmente
iniciada na uretra, causada mais
frequentemente por microorganismos que
podem desenvolver uma infecção, como
nos casos de cistites causadas por uso de
sondagens vesicais ou equipamentos de
exames
Incidência:
As mulheres são mais atingidas pelas cistites que os
homens, tendo em vista o tamanho da uretra feminina,
menor do que a masculina, e sua proximidade do
ânus. Na maioria dos casos, a cistite nas mulheres é
causada por Escherichia coli. Destaca-se que o
aumento das infecções urinárias também pode estar
associado à atividade sexual pela exposição dos
órgãos genitais femininos. Em relação aos homens, a
cistite geralmente é secundária a alguma outra
doença, como infecções na próstata, no epidídimo ou
cálculos vesicais.
Manifestações Clínicas:
Os indivíduos acometidos pela cistite podem
apresentar os seguintes sintomas:
• Urgência miccional;
• Aumento da frequência urinária;
• Queimação e dor à micção;
• Pode ocorrer piúria, bacteriúria, hematúria e forte dor
na região suprapúbica
Diagnóstico:
Através dos sintomas, exame de sangue e urina
Tratamento:
O tratamento das pessoas com cistite se faz através
do uso de antibióticos. Uma atuação efetiva da
enfermagem consiste em orientar a importância de se
tomar todas as doses prescritas, mesmo se houver
alívio imediato dos sintomas, devido ao risco de
recorrência da infecção mal curada. De uma maneira
geral, as cistites não representam situações clínicas
que indiquem internação hospitalar, sendo geralmente
tratadas em nível ambulatorial.
Fatores que facilitam a contaminação do trato urinário:
obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra,
defeitos congênitos e outros
corpos estranhos: sondas, cálculos (pedras nos rins), introdução
de objetos na uretra (crianças)
doenças neurológicas: traumatismo de coluna, bexiga neurogênica
do diabetes
fístulas genito-urinárias e do trato digestivo, colostomizados e
constipados
doenças sexualmente transmissíveis e infecções ginecológicas.
Orientação de Enfermagem:
• Ingerir líquidos regularmente (2-3 litros água/dia).
• Ao sentir vontade de urinar, eliminar
imediatamente (não pode segurar).
• Lave as mãos antes e depois de urinar.
• Mulheres: após urinar, fazer a higiene íntima
adequadamente (sentido anterior para posterior, ou
seja, de frente para trás).
• Manter a urina amarelo claro e com cheiro discreto
Insuficiência renal aguda
Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função
renal causada pela diminuição da filtração glomerular,
resultando em retenção de substâncias que normalmente
seriam eliminadas na urina, como a uréia, a creatinina, o
excesso de sódio, de potássio, de água e de outras
substâncias tóxicas.
Insuficiência renal crônica
A insuficiência renal crônica é uma deterioração
progressiva e irreversível da função renal.
Geralmente ocorre como consequência da
insuficiência renal aguda, de glomérulonefrites e de
intoxicações graves.
Etiologia:
De um modo geral, as principais causas de
insuficiência renal aguda são a hipovolemia e
hipotensão por períodos prolongados e a
obstrução dos rins ou das vias urinárias. Se
estas situações forem devidamente
diagnosticadas e tratadas a tempo, os rins serão
preservados da ausência de fluxo sanguíneo e
não sofrerão danos
Sinais e sintomas
• Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina
permaneça normal
• Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou
pés
• Sonolência
• Falta de fome
• Falta de ar
• Fadiga
• Confusão
• Náusea e vômitos
• Convulsões ou coma, em casos graves
• Dor ou pressão no peito.
Diagnóstico:
Anamnese, USG,TC e RM
Tratamento
Intervenções, como diálise peritoneal e
hemodiálise, podem ser utilizadas no
sentido de substituir os rins insuficientes,
promovendo a eliminação das substâncias
tóxicas
Cuidados de enfermagem
- Monitorizar a função renal através do balanço hídrico e da pesagem
diária ;
- Avaliar frequentemente seu estado, observando e registrando sinais
de comprometimento cardíaco, como dispnéia, taquicardia e distensão
das veias do pescoço;
- Estar atenta e preparada para situações de emergências que podem
ocorrer, como arritmias e parada cardíaca.
Manter a família informada a respeito de suas condições, auxiliando-os
na compreensão do tratamento.
- Existem algumas drogas que possuem grande capacidade de causar
lesões renais. Tais drogas são denominadas de nefrotóxicas, como
alguns antibióticos. Nesses casos, a pessoa precisa ter a função renal
avaliada, cautelosamente, durante todo o tratamento.
Importante......Hemodiálise
Hemodiálise
Um procedimento no qual o sangue é
removido do corpo e circulado através
de um aparelho externo (denominado
dialisador), exige o acesso repetido à
corrente sanguínea. Uma fístula
arteriovenosa (conexão artificial entre
uma artéria e uma veia) é criada
cirurgicamente para facilitar o acesso.
Cateter de Schilley
Cuidados com o cateter:
- O cateter da hemodiálise é uma via de acesso vascular
temporária, enquanto se espera o amadurecimento da fístula
arteriovenosa.
- Não molhe o curativo, se isto ocorrer, procure a unidade de diálise
e peça para refazer o seu curativo. O curativo molhado pode
propiciar infecção;
- Não dormir do lado do cateter;
- Não tracionar ou dobrar o cateter;
- Se o cateter apresentar sangramento, procure a unidade de
diálise imediatamente;
- Não usar o cateter fora da unidade, somente profissionais
capacitados podem ter acesso as vias do cateter
Fístula Arteriovenosa
Problemas durante a hemodiálise:
• É bastante comum sentir cãibras musculares e queda rápida da
pressão arterial (hipotensão) durante a sessão de hemodiálise. Esses
problemas acontecem, principalmente, em consequência das
mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio. A hipotensão
pode fazer com que você sinta fraqueza, tonturas, enjôos ou mesmo
vômitos. Você poderá evitar muitas complicações se seguir à dieta
recomendada, tomar poucos líquidos e tomar seus remédios nos
horários corretos.
• Durante a sessão de hemodiálise, o médico ou a equipe de
enfermagem deve ser comunicado caso você não esteja se sentindo
bem, para que receba o tratamento necessário rapidamente.

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Clinica medica

  • 1. Assistência as Doenças do Sistema Urinário Profª Enfª Cristiane S. Paravisi
  • 2. Séries de etiologias clínicas que têm em comum a presença de um número significante de microorganismos em qualquer porção do trato urinário. Esses microorganismos podem estar presentes só na urina ou pode existir evidências de infecção. A infecção em um dos órgãos pode disseminar-se e atingir o trato urinário.
  • 3. Para evitar as ITU‟s , existe um sistema de defesa, o fluxo urinário, o esvaziamento total da bexiga e o PH ácido da urina, além das defesas imunológicas que dificultam a instalação das bactérias. Qualquer anormalidade que impeça o fluxo livre de urina, pode predispor à infecção.
  • 4. CISTITE É uma inflamação da bexiga, geralmente iniciada na uretra, causada mais frequentemente por microorganismos que podem desenvolver uma infecção, como nos casos de cistites causadas por uso de sondagens vesicais ou equipamentos de exames
  • 5. Incidência: As mulheres são mais atingidas pelas cistites que os homens, tendo em vista o tamanho da uretra feminina, menor do que a masculina, e sua proximidade do ânus. Na maioria dos casos, a cistite nas mulheres é causada por Escherichia coli. Destaca-se que o aumento das infecções urinárias também pode estar associado à atividade sexual pela exposição dos órgãos genitais femininos. Em relação aos homens, a cistite geralmente é secundária a alguma outra doença, como infecções na próstata, no epidídimo ou cálculos vesicais.
  • 6. Manifestações Clínicas: Os indivíduos acometidos pela cistite podem apresentar os seguintes sintomas: • Urgência miccional; • Aumento da frequência urinária; • Queimação e dor à micção; • Pode ocorrer piúria, bacteriúria, hematúria e forte dor na região suprapúbica
  • 7. Diagnóstico: Através dos sintomas, exame de sangue e urina
  • 8. Tratamento: O tratamento das pessoas com cistite se faz através do uso de antibióticos. Uma atuação efetiva da enfermagem consiste em orientar a importância de se tomar todas as doses prescritas, mesmo se houver alívio imediato dos sintomas, devido ao risco de recorrência da infecção mal curada. De uma maneira geral, as cistites não representam situações clínicas que indiquem internação hospitalar, sendo geralmente tratadas em nível ambulatorial.
  • 9. Fatores que facilitam a contaminação do trato urinário: obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra, defeitos congênitos e outros corpos estranhos: sondas, cálculos (pedras nos rins), introdução de objetos na uretra (crianças) doenças neurológicas: traumatismo de coluna, bexiga neurogênica do diabetes fístulas genito-urinárias e do trato digestivo, colostomizados e constipados doenças sexualmente transmissíveis e infecções ginecológicas.
  • 10. Orientação de Enfermagem: • Ingerir líquidos regularmente (2-3 litros água/dia). • Ao sentir vontade de urinar, eliminar imediatamente (não pode segurar). • Lave as mãos antes e depois de urinar. • Mulheres: após urinar, fazer a higiene íntima adequadamente (sentido anterior para posterior, ou seja, de frente para trás). • Manter a urina amarelo claro e com cheiro discreto
  • 11. Insuficiência renal aguda Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal causada pela diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção de substâncias que normalmente seriam eliminadas na urina, como a uréia, a creatinina, o excesso de sódio, de potássio, de água e de outras substâncias tóxicas.
  • 12. Insuficiência renal crônica A insuficiência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal. Geralmente ocorre como consequência da insuficiência renal aguda, de glomérulonefrites e de intoxicações graves.
  • 13. Etiologia: De um modo geral, as principais causas de insuficiência renal aguda são a hipovolemia e hipotensão por períodos prolongados e a obstrução dos rins ou das vias urinárias. Se estas situações forem devidamente diagnosticadas e tratadas a tempo, os rins serão preservados da ausência de fluxo sanguíneo e não sofrerão danos
  • 14. Sinais e sintomas • Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal • Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés • Sonolência • Falta de fome • Falta de ar • Fadiga • Confusão • Náusea e vômitos • Convulsões ou coma, em casos graves • Dor ou pressão no peito.
  • 16. Tratamento Intervenções, como diálise peritoneal e hemodiálise, podem ser utilizadas no sentido de substituir os rins insuficientes, promovendo a eliminação das substâncias tóxicas
  • 17. Cuidados de enfermagem - Monitorizar a função renal através do balanço hídrico e da pesagem diária ; - Avaliar frequentemente seu estado, observando e registrando sinais de comprometimento cardíaco, como dispnéia, taquicardia e distensão das veias do pescoço; - Estar atenta e preparada para situações de emergências que podem ocorrer, como arritmias e parada cardíaca. Manter a família informada a respeito de suas condições, auxiliando-os na compreensão do tratamento. - Existem algumas drogas que possuem grande capacidade de causar lesões renais. Tais drogas são denominadas de nefrotóxicas, como alguns antibióticos. Nesses casos, a pessoa precisa ter a função renal avaliada, cautelosamente, durante todo o tratamento.
  • 19. Hemodiálise Um procedimento no qual o sangue é removido do corpo e circulado através de um aparelho externo (denominado dialisador), exige o acesso repetido à corrente sanguínea. Uma fístula arteriovenosa (conexão artificial entre uma artéria e uma veia) é criada cirurgicamente para facilitar o acesso.
  • 21. Cuidados com o cateter: - O cateter da hemodiálise é uma via de acesso vascular temporária, enquanto se espera o amadurecimento da fístula arteriovenosa. - Não molhe o curativo, se isto ocorrer, procure a unidade de diálise e peça para refazer o seu curativo. O curativo molhado pode propiciar infecção; - Não dormir do lado do cateter; - Não tracionar ou dobrar o cateter; - Se o cateter apresentar sangramento, procure a unidade de diálise imediatamente; - Não usar o cateter fora da unidade, somente profissionais capacitados podem ter acesso as vias do cateter
  • 23. Problemas durante a hemodiálise: • É bastante comum sentir cãibras musculares e queda rápida da pressão arterial (hipotensão) durante a sessão de hemodiálise. Esses problemas acontecem, principalmente, em consequência das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio. A hipotensão pode fazer com que você sinta fraqueza, tonturas, enjôos ou mesmo vômitos. Você poderá evitar muitas complicações se seguir à dieta recomendada, tomar poucos líquidos e tomar seus remédios nos horários corretos. • Durante a sessão de hemodiálise, o médico ou a equipe de enfermagem deve ser comunicado caso você não esteja se sentindo bem, para que receba o tratamento necessário rapidamente.