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Literatura infantil
e a arte de contar
histórias:
da teoria à prática
Professoras: Rizia Silva Freire
Selma Eliana Silva Freire
HISTÓRIA DA LEITURA
Segundo Manguel (1987, p. 90) “A ama
da criança, se soubesse ler, iniciava o
ensino, e por esse motivo tinha de ser
escolhida com extremo cuidado, pois
não deveria dar apenas leite, mas
garantir a fala e a pronúncia corretas”.
De acordo com os
Parâmetros Curriculares
Nacionais de Ensino de
Língua Portuguesa (PCN) do Ensino
Fundamental:
“O leitor competente é alguém que, por
iniciativa própria, é capaz de selecionar,
dentre os trechos que circulam
socialmente, aqueles que podem atender
uma necessidade sua.” (2000, p.54)
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
INFANTIL
Para Jorge Larrosa, (apud GURGEL, 1999) que o que
somos depende:
-De nossa história de vida,
- Da própria história de leitura
- Das relações sociais
Nossa história é construída
porque escutamos e lemos outras
histórias que nos chamam a atenção,
isso porque nos identificamos de algum modo
com ela.
Abramovich (1997) ouvir histórias é viver
um momento de gostosura, de prazer, de
divertimento dos melhores.
É encantamento, maravilhamento e
sedução. O livro da criança que não
lê é a história contada.
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
INFANTIL
A LITERATURA
INFANTIL
E
A PSICANÁLISE DOS
CONTOS DE FADAS
segundo Bruno Bettelheim.
“Quanto mais tentei entender a razão pela qual essas
histórias tem tanto êxito no enriquecimento da vida
interior da criança, mais me dei conta de que esses
contos, num sentido bem mais profundo do que qualquer
outro material da leitura, começam no ponto
em que a criança efetivamente se acha em
seu ser psicológico e emocional.
Falam de suas graves pressões interiores
De um modo que ela inconscientemente
pressupõe, oferecem exemplos tanto
de soluções temporárias quanto
permanentes para dificuldades prementes.”
A LITERATURA INFANTIL NO BRASIL
Os autores que mais se
destacam são:
- Monteiro Lobato
-Lygia Bojunga
- Ana Maria Machado
-Ruth Rocha
- Marina Colossanti
- Sylvia Orthof
- Ziraldo
LOBATO E A AVENTURA DO IMAGINÁRIO
Para Vera Maria Tiezman Silva: “A
aprendizagem ocorre no Sítio durante as férias
escolares, em ambiente informal e sem rigidez
de horário.
O conhecimento não é imposto com
autoritarismo, tampouco há sessões de
avaliação – nada de prêmios, nem de castigos.
Nos serões domésticos, os bonecos
falantes e tia Nastácia acomodam-se a
seu gosto.
Dona Benta, ao sentar se nessa
cadeira, iguala-se às crianças em altura,
despe-se do autoritarismo que seu tamanho
e sua função de chefe de
família poderiam implicar
e compartilha a leitura
com sua plateia, sem
dogmatismos, permitindo,
inclusive, apartes e
discordâncias.” (2009, p.120)
LOBATO E A AVENTURA DO IMAGINÁRIO
Para Vera Maria Tiezman Silva: “Lobato sempre
realçava em seus livros que, nos serões, avó
sentava numa cadeira de pernas serradas.
Por que pernas serradas?
Porque essa foi uma
maneira indireta e
prática de sugerir a
democratização do
saber.
A narrativa
Benjamim (1975) relata que a
narrativa traz sempre um conselho, a
moral da história e este conselho nada
mais é do que uma sugestão de
continuidade para nossa própria
narrativa.
A narrativa
Para Platão & Fiorin (1999) a narrativa
estrutura-se em quatro fases:
Manipulação  Um personagem induz
outro a fazer alguma coisa. O que vai fazer
precisa querer ou dever.
Competência  O sujeito do fazer adquire
um saber e um poder.
Performance  O sujeito do fazer executa
sua ação.
Sanção  O sujeito do fazer recebe castigo
ou recompensa.
COMO
CONTAR
HISTÓRIAS
DA TEORIA
A PRÁTICA
Segundo Abramovich :
“Para contar uma história, seja qual
for, é bom saber como se faz. Afinal,
nela se descobrem palavras novas,
se entra em contato com a música e
com a sonoridade das frases,
nomes...”
(1997, p.18)
O narrador tem que transmitir
confiança, motivar a atenção e
despertar admiração, pois assim ele
conduzirá a situação como se fosse
um virtuoso que sabe seu
texto, que o tem memorizado
e pode se dar ao luxo de
fazer variações sobre
o tema. (1997, p.22)
“O contato com a literatura infantil se
faz inicialmente por seu ângulo
sonoro: a criança ouve histórias
narradas por adultos podendo eventualmente
acompanhá-las com os olhos na ilustração. Essa
introduz a epiderme gráfica do livro, de modo que
a palavra escrita apresenta-se em geral como
derradeiro elo de uma cadeia que une o individuo
à obra literária.Contudo, tão logo ela se instala no
domínio cognitivo de um ser humano, converte-o
num leitor, isto é,modifica sua condição.”
(ZILBERMAN,2003, p.170).
PREPARAÇÃO DO
MATERIAL
Pensar  criar  aperfeiçoar
Ao preparar a
história é
importante:
Observar 
avaliar 
equalizar 
criar/utilizar
AO CONTAR HISTÓRIAS....
Criar intervalos
para estimular o
imaginário,
construir seu cenário,
visualizar seus monstros,
adentrar pela casa, vestir
a princesa, etc.
AO CONTAR HISTÓRIAS....
- Memorizar o texto.
-Transmitir emoção por meio de
expressões faciais, gestos e tonalidade
de voz.
- Aproveitar o texto
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Minicurso ENAPE UEG "Literatura infantil e a arte de contar histórias"

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Minicurso ENAPE UEG "Literatura infantil e a arte de contar histórias"

  • 1. Literatura infantil e a arte de contar histórias: da teoria à prática Professoras: Rizia Silva Freire Selma Eliana Silva Freire
  • 2. HISTÓRIA DA LEITURA Segundo Manguel (1987, p. 90) “A ama da criança, se soubesse ler, iniciava o ensino, e por esse motivo tinha de ser escolhida com extremo cuidado, pois não deveria dar apenas leite, mas garantir a fala e a pronúncia corretas”.
  • 3. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino de Língua Portuguesa (PCN) do Ensino Fundamental: “O leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender uma necessidade sua.” (2000, p.54)
  • 4. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL Para Jorge Larrosa, (apud GURGEL, 1999) que o que somos depende: -De nossa história de vida, - Da própria história de leitura - Das relações sociais Nossa história é construída porque escutamos e lemos outras histórias que nos chamam a atenção, isso porque nos identificamos de algum modo com ela.
  • 5. Abramovich (1997) ouvir histórias é viver um momento de gostosura, de prazer, de divertimento dos melhores. É encantamento, maravilhamento e sedução. O livro da criança que não lê é a história contada. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL
  • 6. A LITERATURA INFANTIL E A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS segundo Bruno Bettelheim.
  • 7. “Quanto mais tentei entender a razão pela qual essas histórias tem tanto êxito no enriquecimento da vida interior da criança, mais me dei conta de que esses contos, num sentido bem mais profundo do que qualquer outro material da leitura, começam no ponto em que a criança efetivamente se acha em seu ser psicológico e emocional. Falam de suas graves pressões interiores De um modo que ela inconscientemente pressupõe, oferecem exemplos tanto de soluções temporárias quanto permanentes para dificuldades prementes.”
  • 8. A LITERATURA INFANTIL NO BRASIL Os autores que mais se destacam são: - Monteiro Lobato -Lygia Bojunga - Ana Maria Machado -Ruth Rocha - Marina Colossanti - Sylvia Orthof - Ziraldo
  • 9. LOBATO E A AVENTURA DO IMAGINÁRIO Para Vera Maria Tiezman Silva: “A aprendizagem ocorre no Sítio durante as férias escolares, em ambiente informal e sem rigidez de horário. O conhecimento não é imposto com autoritarismo, tampouco há sessões de avaliação – nada de prêmios, nem de castigos. Nos serões domésticos, os bonecos falantes e tia Nastácia acomodam-se a seu gosto.
  • 10. Dona Benta, ao sentar se nessa cadeira, iguala-se às crianças em altura, despe-se do autoritarismo que seu tamanho e sua função de chefe de família poderiam implicar e compartilha a leitura com sua plateia, sem dogmatismos, permitindo, inclusive, apartes e discordâncias.” (2009, p.120)
  • 11. LOBATO E A AVENTURA DO IMAGINÁRIO Para Vera Maria Tiezman Silva: “Lobato sempre realçava em seus livros que, nos serões, avó sentava numa cadeira de pernas serradas. Por que pernas serradas? Porque essa foi uma maneira indireta e prática de sugerir a democratização do saber.
  • 12. A narrativa Benjamim (1975) relata que a narrativa traz sempre um conselho, a moral da história e este conselho nada mais é do que uma sugestão de continuidade para nossa própria narrativa.
  • 13. A narrativa Para Platão & Fiorin (1999) a narrativa estrutura-se em quatro fases: Manipulação  Um personagem induz outro a fazer alguma coisa. O que vai fazer precisa querer ou dever. Competência  O sujeito do fazer adquire um saber e um poder. Performance  O sujeito do fazer executa sua ação. Sanção  O sujeito do fazer recebe castigo ou recompensa.
  • 15. Segundo Abramovich : “Para contar uma história, seja qual for, é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, nomes...” (1997, p.18)
  • 16. O narrador tem que transmitir confiança, motivar a atenção e despertar admiração, pois assim ele conduzirá a situação como se fosse um virtuoso que sabe seu texto, que o tem memorizado e pode se dar ao luxo de fazer variações sobre o tema. (1997, p.22)
  • 17. “O contato com a literatura infantil se faz inicialmente por seu ângulo sonoro: a criança ouve histórias narradas por adultos podendo eventualmente acompanhá-las com os olhos na ilustração. Essa introduz a epiderme gráfica do livro, de modo que a palavra escrita apresenta-se em geral como derradeiro elo de uma cadeia que une o individuo à obra literária.Contudo, tão logo ela se instala no domínio cognitivo de um ser humano, converte-o num leitor, isto é,modifica sua condição.” (ZILBERMAN,2003, p.170).
  • 18.
  • 19. PREPARAÇÃO DO MATERIAL Pensar  criar  aperfeiçoar
  • 20. Ao preparar a história é importante: Observar  avaliar  equalizar  criar/utilizar
  • 22. Criar intervalos para estimular o imaginário, construir seu cenário, visualizar seus monstros, adentrar pela casa, vestir a princesa, etc.
  • 23. AO CONTAR HISTÓRIAS.... - Memorizar o texto. -Transmitir emoção por meio de expressões faciais, gestos e tonalidade de voz. - Aproveitar o texto -Dar pausas