Contar histórias para crianças desde pequenas cria laços afetivos e ajuda no seu desenvolvimento. Ouvir histórias estimula a imaginação, vocabulário e pode despertar o interesse pela leitura. Existem programas de voluntariado que levam contos para crianças e pessoas fragilizadas.
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Criando laços afetivos através de contos e histórias
1. CRIANDO LAÇOS AFETIVOS COM AS CRIANÇAS ATRAVÉS DE CONTOS E HISTÓRIAS!
http://www.nitportalsocial.com.br/2016/07/criando-lacos-afetivos-com-as-criancas.html
"Para um bebê pequeno o enredo não é tão importante, o que surte efeito é o
tom de voz carinhoso."
Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das
pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um
"bom causo", a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já
que sua capacidade de imaginar é mais intensa.
A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz
amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar
às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou
natureza. Aqui, crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas
histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum
personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela
ouça muitas histórias desde a mais tenra idade.
2. Algumas crianças não têm ambiente favorável à leitura em casa, mas há outras
que ouvem histórias lidas pela família. "Se for criado um ambiente de leitura
nas escolas, as crianças levarão a prática para suas casas. E vice-versa,
haverá crianças que trarão leitura para a escola" argumenta Regina
Zilberman.
Logo, a família é a primeira responsável por conduzir as crianças ao mundo
da fantasia dos contos, por isso sempre havia uma avó, um pai, mãe ou tia a
fazer, através da oralidade, o primeiro contato da criança com esse maravilhoso e
encantado mundo da leitura. À hora de dormir, o sono infantil era sempre
embalado por alguém de voz delicada e/ou marcante que dedicava tempo
a contação de histórias e esta contava, contava e recontava mil e uma aventuras
diferentes, parecidas, estranhas e conhecidas, abrindo assim as portas para o
mundo da imaginação, da ficção e da fantasia. E era essa fantasia que
possibilitava às crianças, sem sair do lugar, a inesquecível descoberta de outros
lugares e outros tempos, numa vivência das mais diferentes emoções (o riso, a
amizade, o choro, o susto, a tranquilidade), descobrindo soluções para os
próprios conflitos, vivendo outros papéis, identificando-se com personagens,
enfim, abrindo os olhos para a vida, para o mundo da imaginação e do
pensamento, e vendo a vida com outros olhos, realizando assim a sua leitura de
mundo.
3. A criança passa a interagir com as histórias, acrescentam detalhes, personagens
ou lembra-se de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias
reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua
identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é
o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a
criança. Contar e ouvir uma história aconchegada a quem se ama é compartilhar
uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros
Acreditamos que a literatura infantil é um recurso importantíssimo para o
desenvolvimento das crianças, porque desenvolve, principalmente
a criatividade, a imaginação, leitura e a oralidade, podendo ser trabalhada
em qualquer época da vida da criança.
"o primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente através da
voz da mãe, do pai ou dos avós, contando contos de fadas, trechos da Bíblia,
histórias inventadas, livros curtinhos, poemas sonoros e outros mais, é
importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias e
escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor e ter um
4. caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do
mundo." (ABRAMOVICH, 1994, p. 16-17).
Entretanto, o que vemos atualmente são muitas crianças que jamais ouviram
alguma história contada por seus familiares. Por que isso? Talvez pelo fato de
os meios de comunicação de massa terem assumido o papel da conversa
dentro da família, mas não vamos entrar nesse mérito.
Um ambiente onde se lê muito e com prazer proporciona boas condições
para que as crianças venham a apreciar a leitura e os livros. Partilhar o prazer
e a utilidade da leitura com os filhos ajudá-los-á, certamente, a sentirem-na como
um prazer e uma necessidade de ler.
Por Neide Rossi
Estendendo um pouco mais esse assunto devido à importância que tem, deixamos
aqui um artigo publicado na Revista Caras, "Contar histórias para o bebê cria
laços afetivos", e saiba como e quando começar.
A escritora e contadora de histórias Vanessa Meriqui fala sobre os benefícios de
ler para as crianças desde a gestação e ensina técnicas para encantar os pequenos.
Quais os benefícios de ler para a criança desde cedo?
5. Ler em voz alta, suavemente, propicia o vínculo amoroso e a memória afetiva. O
contar histórias tem como matéria-prima o afeto. E quando uma criança é
tratada com amor, isso a prepara para o futuro, pois uma pessoa amada tem
condições de sentir-se segura e enfrentar situações difíceis, de encarar o
futuro com mais coragem.
Além disso, ouvir histórias desde cedo possibilita que a criança tenha contato
com um vocabulário maior, o que é bom para sua formação. E, claro, o ato de
contar histórias estimula futuros leitores desde a tenra idade, o que é fantástico
para a educação de nossas crianças.
Existe uma idade ideal para começar?
Costumo dizer que histórias são indicadas para pessoas de 0 a 110 anos! Na
verdade, uma das coisas mais ternas que uma mãe pode fazer é contar histórias
para o bebê ainda na fase de gestação. Engana-se quem acha que o feto não
ouve. Ele ouvirá e reconhecerá sempre aquele tom de voz, aquele carinho, aquela
entrega. Confira todo o artigo acessando Revista Caras.
Mas não são só os "baixinhos" que gostam de ouvir histórias! Os "altinhos" e,
principalmente, aqueles que se encontram em estado de vulnerabilidade também!
Por isso, o Instituto História Viva, de Curitiba, sem fins lucrativos, treina e
forma voluntários para atuar contando histórias para pessoas que estão em
situação frágil, como em hospitais. Não há um perfil ou pré-requisito para ser
um voluntário como se poderia supor. Roseli Bassi, empreendedora social e
6. diretora do História Viva, explica que a voluntária mais nova tem 12 anos e a
mais idosa tem 83.
“Não exigimos nada de quem deseja ser voluntário. Todos os perfis são
respeitados. Pode ser uma pessoa mais tímida, mais extrovertida. A única
coisa que, caso a pessoa não tenha e vai precisar desenvolver é o hábito da
leitura”, explica Roseli.
Ao longo de uma década de história, formou mais de 2 mil voluntários e, por ano,
atende 14 mil pessoas em situações de fragilidade física e emocional.
Conheça melhor esse trabalho, veja se eles atuam em sua cidade e seja
voluntário!!!
Ana Porto/Sergio Honorato
Gestores
Nit Portal Social
Planejamento, Gerenciamento, Monitoramento de Mídias Sociais e
Responsabilidade Social
7. diretora do História Viva, explica que a voluntária mais nova tem 12 anos e a
mais idosa tem 83.
“Não exigimos nada de quem deseja ser voluntário. Todos os perfis são
respeitados. Pode ser uma pessoa mais tímida, mais extrovertida. A única
coisa que, caso a pessoa não tenha e vai precisar desenvolver é o hábito da
leitura”, explica Roseli.
Ao longo de uma década de história, formou mais de 2 mil voluntários e, por ano,
atende 14 mil pessoas em situações de fragilidade física e emocional.
Conheça melhor esse trabalho, veja se eles atuam em sua cidade e seja
voluntário!!!
Ana Porto/Sergio Honorato
Gestores
Nit Portal Social
Planejamento, Gerenciamento, Monitoramento de Mídias Sociais e
Responsabilidade Social