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Gestão Pública
IFSP Campus Cubatão | 2016
Prof. Aristides Faria Lopes dos Santos
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ESFERA SUBNACIONAL: SANTOS E
REGIÃO
Monografia: A infraestrutura urbana de Santos (SP) como fator de
incremento diferencial mercadológico no turismo.
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Material analisado
• Autor
– Aristides Faria Lopes dos Santos
• Monografia
– A infra-estrutura urbana de Santos
(SP) como fator de incremento
diferencial mercadológico no
turismo. Universidade do Sul de
Santa Catarina: Florianópolis,
2002.
• Currículo
– Bacharel em Turismo (Unisul,
2002), Especialista em Gestão de
Recursos Humanos (UFSC, 2003),
MBA em Gestão de Projetos
(Unisantos, 2011) e Mestrado em
Hospitalidade (UAM, 2015).
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Conceito de turismo adotado pelo estudo
• DE ROSE, 2002
– O Turismo é uma atividade econômica que gera e distribui renda, fomenta a criação de
novos postos de trabalho e incrementa o bem-estar-social da população como um todo,
além de preservar o patrimônio cultural e natural e promover o intercâmbio entre
culturas.
• CRUZ, 2001, p. V
– O Turismo é a única atividade social que consome o "espaço”;
– Um dos maiores impactos do desenvolvimento turístico é aquele sobre o ambiente
natural, ou seja, sobre o espaço físico.
– Ainda que o turismo aconteça em áreas urbanas, ele necessita de estruturas de
saneamento básico para tornar o consumo do espaço menos agressivo.
– Além das infraestruturas, a utilização de instrumentos do planejamento urbano e
ambiental são imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável do Turismo.
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Conceitos relacionados
• Considerando que...
– O bem-estar das comunidades residentes é mais importante do que das pessoas que visitam o lugar. Isto
seria controverso a uma pesquisa cujo tema é justamente "incremento e diferencial mercadológico no
Turismo", mas a sensibilização da população autóctone é a base de qualquer projeto de desenvolvimento
turístico com ênfase comunitária e participativa, isto é, com um modelo de desenvolvimento voltado à
gestão participativa, onde os grupos sociais organizados possuem poder de discussão nas decisões de uso
do solo e dos recursos naturais e/ou culturais...
– ...a população local deve possuir bem-estar-social e assim estar aberta à visitação de "seu" meio ambiente.
– Sobre as dificuldades de planejamento e conservação dos espaços naturais, PETROCCHI afirma que: “A
veloz expansão da urbanização em um país pobre traz problemas sérios: crescimento desordenado, baixa
qualidade habitacional, carências generalizadas em infraestruturas, falta de segurança pública, serviços
deficientes etc. E tudo isso é prejudicial ao turismo, porque derruba a qualidade de vida no local” (1999:
60).
• Segundo DE ROSE:
– “A infraestrutura básica é uma pré-condição para o desenvolvimento turístico. Itens como acessos,
saneamento, energia, comunicações, vias urbanas de circulação e capacitação de recursos humanos são
imprescindíveis para que se possa desenvolver a atividade turística em sua plenitude" (2002: 49).
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Conceitos relacionados
• Infraestruturas:
– Serviços básicos que a localidade deve oferecer à população residente e flutuante. Convenciona-se chamar
"superestrutura" os serviços adicionais que o destino turístico oferece aos turistas e, por consequência, aos
residentes, também, tais como meios de hospedagem, restaurantes, empresas de locação de veículos, postos
de informações e passeios turísticos, como city tours.
• Cidades (SAHOP apud. SCARLATO e PONTIN, 1999, p. 5):
– “Espaço geográfico transformado pelo homem através da realização de um conjunto de construções com
caráter de continuidade e contiguidade. Espaço ocupado por uma população relativamente grande,
permanente e socialmente heterogênea, no qual existem atividades residencial, de governo, industrial e
comercial, com um grau de equipamento e de serviços que assegure as condições de vida humana. A cidade
é o lugar geográfico onde se manifestam, de forma concentrada, as realidades sociais, econômicas, políticas
e demográficas de um território”.
• Impacto (CORNELSEN, 2001, p. 43):
– “Toda ação natural ou antrópica que cause alterações no meio ambiente ou em parte dele. Estes podem ser
positivos ou negativos” (2001: 43).
– Toda e qualquer alteração do espaço gera um impacto, este pode ser praticamente insensível ou irreversível.
– O planejamento de toda e qualquer alteração no ambiente natural pode mitigar os impactos e exaltar os
benefícios destas intervenções.
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Conceitos relacionados
• Tipos de impactos:
– Econômico
– Socioambiental
– Cultural
• Importante!
– Todos estes impactos podem ser estimulados pela atividade turística, por isso o turismo deve ser planejado e gerido com a
participação integral e justa da comunidade local. Acontecendo assim, as comunidades autóctones terão o pleno poder de
decisão sobre “seus” recursos. A comunidade é quem deve decidir “se” e “como” seus recursos vão virar atrativos.
• SCARLATO e PONTIN (1999, p. 6):
– “Hoje, o drama ambiental vivido pela humanidade está intimamente ligado à crise das cidades: abastecimento de água, solos
contaminados em maior ou menor grau, desconforto físico e psicológico relacionado ao stress do trânsito, da moradia, da
ausência de opções de lazer e da segurança pública” (1999: 6).
• LINS (2000, p. 414):
– “(...) o planejamento que se tem em vista há de ser do tipo que não se fazem concessões quanto ao caráter “includente” das
políticas e iniciativas programadas e protagonizadas” (2000: 414).
• BRANCO (1992, p. 77):
– “O Turismo em si não é um mal. Ele pode ser construtivo e enriquecermos culturalmente. A busca de lugares tranqüilos para
lazer e aprendizado é muito salutar. Mas isso é incompatível com a destruição da paisagem, da vida selvagem e da cultura
local. O Turismo deve respeitar a natureza”.
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Conceitos relacionados
• Na visão de AULICINO (2001, p. 59), “(...) assim como o Homem interfere na
deterioração do ambiente, ele também pode interferir no seu processo de
recuperação, embora para isso tenha que enfrentar, muitas vezes, dificuldades
de ordem econômica, técnica ou política” (2001: 59).
• RUSCHMANN (2000, p. 49) afirma que:
– “O patrimônio ambiental é um elemento essencial para o desenvolvimento turístico. Ele é
extremamente frágil e algumas explorações intensivas o alteram de forma irreversível.
Mesmo assim, é preciso considerar sua utilização para o turismo, indispensável para o
desenvolvimento socioeconômico de certas regiões”.
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Trajetória histórica: Santos (SP)
• A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO SANTISTAAO LONGO DE SUA HISTÓRIA
– Pensando em relatar a dispersão dos colonizadores pelo espaço santista, traz-se um breve histórico sobre a cidade. É
importante observar que procura-se traçar um paralelo entre assuntos relacionados à construção da infra-estrutura e à
dispersão dos povos sobre a Ilha de São Vicente.
– Temas como transporte coletivo, saneamento básico, equipamentos de lazer, hospedagem, alimentação e instalação de
entidades públicas e privadas estão organizados de acordo com a ordem dos fatos, ou seja, em um primeiro momento
podendo parecer desconexos, mas estão todos, de alguma forma, ligados à expansão da cidade de Santos.
• O Início da Ocupação do Brasil no Século XVI
– As origens da cidade de Santos confundem-se com as origens do Brasil. O litoral paulista foi descoberto no início do ano de
1502. Durante expedição em 1532, Martim Afonso de Souza, desembarcou na Ilha de São Vicente com a função de dividir
as terras existentes entre os fidalgos que o acompanhavam. A ilha foi habitada por europeus e, desta ocupação espontânea,
surgiram dois pequenos núcleos urbanos. O primeiro: o Povoado de São Vicente, elevado a “vila”, por Martim Afonso, em
1532.
– O segundo núcleo urbano a surgir foi chamado de "Nova Povoação", fundado, por volta de 1540 por Brás Cubas, quando
transferiu o porto que atendia a região, situado na Ponta da Praia, para o outro lado da ilha, junto a um pequeno morro que
foi chamado, depois, de Outeiro de Santa Catarina. Santos foi elevada a condição de “vila” em 1545. É deste ano também
que data a origem do porto, originalmente ligado ao tráfico de escravos e ao comércio de sal, que era vendido por preços
muito altos e em quantidade insuficiente.
– A primeira cidade do Brasil foi a sua Capital, Salvador, fundada na Bahia, em 1549, por Tomé de Sousa, Governador Geral.
São Vicente foi a primeira vila e assim permaneceu até o final do século XIX. A vila do Porto de Santos, depois
simplesmente Vila de Santos, sendo o principal porto do litoral paulista, teve desenvolvimento acima das outras vilas
litorâneas. Em sua história está registrada a economia açucareira, a dispersão bandeirante e a época do café. A cidade
manteve suas características coloniais até o final do século XIX. A vila da Santos abrigou imigrantes de diversas partes do
planeta.
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• Acontece um Milagre... Século XVII
– Durante o ano de 1602, o Governador Geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, ao visitar a Capitania de São
Vicente, sobe ao Monte Serrat e, encantado com sua beleza, ordena a construção de uma capela em homenagem à
santa de sua devoção, Nossa Senhora do Monserrat, padroeira da Cataluña, Espanha. A partir de então, o morro
passa a ser chamado definitivamente de “Monte Serrat”. As obras de tal capela foram concluídas em 1609. Por
uma ocasião mística, coincidente ou, ao menos, providencial, o Corsário holandês Joris Van Spielbergen invade a
Vila de Santos. O vigia, ao avistar os navios, alerta a população que sobe rumo à capela para orar. Abrigaram-se
principalmente mulheres e crianças. Quando os invasores armados empreendiam marcha nas encostas do morro
acontece um desmoronamento que soterra grande parte dos piratas e acaba por afugentar os demais, pondo fim ao
temível intento .
– Da capela, avista-se a Ilha de São Vicente, o Canal do Estuário e a Ilha de Santo Amaro (Guarujá). Há também
dois salões (Salão Hortênsia e o Salão Cristal) que servem à realização de eventos, onde outrora funcionara um
cassino – o Monte Serrat Casino .
• Século XVIII: um Período Apático
– A Vila de Santos não desenvolveu-se muito por mais de dois séculos, permanecendo com suas características
coloniais até o final do século XIX. No final de 1775, a pequena Vila ainda possuía apenas 1500 habitantes . A
Capela do Carmo foi edificada em 1752, pela Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo . Atualmente
esta capela localiza-se à praça Barão do Rio Branco, no Centro da cidade, está conservada com seus traços
primitivos.
– No ano de 1765 a Capitania Paulista encontra uma saída econômica para seu desenvolvimento: a retomada do
cultivo da cana-de-açucar. Em decorrência disto, em 1792 foi construída a Calçada do Lorena, por iniciativa do
então Governador José Maia de Lorena, por engenheiros franceses, a fim de escoar a produção de açucareira , em
direção ao litoral.
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• Santos-Jundiaí: Um Salto na Evolução dos Transportes no Século XIX
– Segundo PIRES:
• “A vinda da Família Real e a Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, abrindo os portos brasileiros às nações amigas, não são
apenas importantes marcos no processo de emancipação política, mas assinalam também o início de uma internacionalização
que, juntamente com a posterior expansão da cultura cafeeira, influenciaram o desenvolvimento urbano” (2001: 31).
– Santos foi elevada à condição de cidade em 26 de janeiro de 1839. Por volta de 1854, o porto de Santos começou a
escoar praticamente a totalidade da produção paulista de café. A "época do café" é mais um marco na história da
cidade, pois deu novo impulso à sua ocupação. As chácaras e casas de caiçaras localizadas em frente às praias do
Boqueirão, Gonzaga e José Menino deram lugar a palacetes de propriedade dos mais abastados comerciantes
locais e paulistanos .
– A partir de 1852, Irineu Evangelista de Souza (mais tarde Visconde de Mauá), empreendeu a construção da
primeira estrada férrea da Província de São Paulo que ligaria Santos a Jundiaí. O projeto fora desenvolvido por um
grupo de engenheiros ingleses. Os trabalhos iniciaram-se no ano de 1860. A ferrovia fora inaugurada em 16 de
fevereiro de 1867 e possuía 139 quilômetros de extensão. Foi tão grande o volume de capital investido, que os
ingleses acabaram por tomar controle total do empreendimento .
– O transporte coletivo teve um papel sócio-econômico muito importante na cidade, pois impulsionou o
deslocamento e a ocupação de diversas áreas da Ilha de São Vicente. Em 1864 o italiano Luigi Massoja introduziu
os “carris urbanos ” puxados a tração animal (sendo Santos, a segunda cidade do país a possuir este sistema, depois
do Rio de Janeiro, então capital federal), com a criação de uma sociedade denominada “Serviço Regular de
Gôndolas”. Apesar de pioneira, a idéia não foi bem sucedida por causa de seu alto custo. Seis anos mais tarde,
através de uma Lei Provincial, foi dada concessão por 50 anos para que Domingos Moutinho, cidadão abastado de
Santos, explorasse o transporte coletivo local. Surge aí a “Companhia de Melhoramentos de Santos ”.
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Praia do Embaré (1875)
Em 9 de outubro do ano de 1871 foram
instalados os primeiros dormentes e trilhos,
na área em frente à Fortaleza de Santo Amaro
da Barra Grande, localizada no outro lado da
Barra de Santos, na Ilha de Santo Amaro
(Guarujá). Nos remotos 1873 a “Ferro-Carril
Vicentina” adquire a concessão entre Santos e
São Vicente, via Linha 1 .
A praia do Embaré era ocupada por grandes
chácaras e por vultuosos casarões (palacetes
já citados) tradicionais da época. Um deles
era do Barão, e posteriormente, Visconde de
Embaré. Este nobre ordenou a construção de
uma capela inaugurada em 16 de fevereiro de
1875 sob a invocação de Santo Antônio. A
antiga capela cedeu lugar à Basílica de Santo
Antônio de Embaré, que hoje é bastante
visitada por santistas e turistas. Pudera, a
Basílica fica de fronte à Praia do Embaré, no
Canal 4 . Atualmente a Basílica está sendo
restaurada e é um atrativo turístico que recebe
grande visitação. Segue a baixo a imagem da
citada Capela.
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• RODRIGUES apud. CORNEJO e GERODETTI relata a trajetória do “Teatro
Guarani”, mais importante casa de espetáculos da cidade em sua “Cartilha da
História de Santos”:
– “Santos reclamava um teatro. Foi fundada em 1879 a Associação Teatro Guarani,
formada por cidadãos de evidência social e econômica. Foi confiada a construção ao
engenheiro Manoel Garcia Redondo, e pintou o pano-de-boca de Benedicto Calixto. O
edifício foi inaugurado na noite de 7 de dezembro de 1882 pela empresa de Teatro de
Recreio da Corte, que representou o drama “Mário”, de Eduardo Capendu. Por seu palco
passaram os mais famosos artistas nacionais e estrangeiros. Teve fastígio. Tornou-se
cinema. E cinema tipo poeira. Só exibia filmes eróticos para atrair freqüentadores de
baixa categoria social. O Guarani foi incendiado na madrugada de 14 de fevereiro de
1981, restando só as paredes. Faria cem anos em 1982” (2001: 53).
• Foi criado no ano de 1890 o “Corpo de Bombeiros de Santos”, seu quartel, o
qual fora inaugurado em 1909, localiza-se instalado desde então aos pés do já
citado "Monte Serrat “.
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• Segundo SANTOS e MATOS (1987: 15):
– "Nesta época, a cidade contava com uma população de cerca de 12 mil habitantes (São
Paulo possuía 40 mil), atingida num lento envolver demográfico e sem que
melhoramentos fossem introduzidos, agravando-se as condições sanitárias da cidade
desprotegida, cujo porto recebia embarcações de todo mundo. Em 1850 aparecia o
primeiro caso de febre-amarela e que perdurou até o final do século XIX: 140 óbitos em
1873; 750 óbitos em 1889. De 1890 a 1900, faleceram 22.588 pessoas vitimadas pela
febre amarela, febre tifóide, disenteria, peste bubônica, tuberculose e outras, sendo 6.688
pela febre amarela. Os surtos mais violentos de febre amarela, nesse período, foram:
1891 - 1900 óbitos; 1.892 - 1.762 óbitos; 1.893 - 1642 óbitos e 1.895 - 1.085 óbitos,
quantidades equivalentes à metade da população em 1.900".
– Em 1896 a Câmara Municipal elaborou uma planta da cidade. Em função desta planta,
nasce o Plano Geral e Ruas Novas, proposto pela Lei n° 94 de 15/03/1897 . Percebe-se
que nesta época a área voltada para o mar aberto já estava sendo habitada por pessoas
mais abastadas. O aumento populacional motivado pela ferrovia "São Paulo Railway" e,
principalmente, pelo crescimento do mercado cafeeiro, contribuíram ao agravamento dos
problemas decorrentes da falta de saneamento básico.
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• Ainda no ano de 1896, situado na Praça Patriarca José Bonifácio, surgiu o
Coliseu Santista, sendo originalmente, um velódromo. Foi fechado em 1903,
reconstruído e reaberto no ano de 1909. Em 1924, quando foi mais uma vez re-
inaugurado, já como teatro, recebeu figuras ilustres como Carmem Miranda,
Villa-Lobos e Procópio Ferreira. Na década de 1970 foi abandonado e passou a
servir como cinema pornô. Na década de 1980, atingiu sua máxima decadência,
foi desapropriado pela prefeitura e está atualmente em estágio avançado de sua
restauração .
• O remo é um dos esportes mais tradicionais praticados na cidade de Santos. O
primeiro clube de regatas formado no município e no Estado de São Paulo foi o
Clube de Regatas Santista, fundado em 30 de abril de 1893, em 1898 nasceu o
Clube Internacional de Regatas .
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• De Áurea à Decadente. Século XX, um Século de Disparidades
– Ainda em relação aos clubes presentes na cidade, em 1903 fundou-se o Clube de Regatas
Saldanha da Gama e o Clube de Regatas Vasco da Gama foi criado em 1911. Em virtude
da maior facilidade de deslocamento dos remadores vindos de São Paulo, as regatas eram
realizadas no bairro do Valongo, onde funcionava a “Estação São Paulo Railway”. O
esporte era largamente praticado, mas a “crise do café” em 1929 acabou afetando o
esporte, que é uma prática cara, então fora perdendo prestígio .
– Conforme afirmam SANTOS e MATOS (1987: 15) sobre a então concessionária de
transportes Cia. “The City of Santos Improvements Company Ltd.”, "a 14 de fevereiro
de 1903 teve uma segunda concessão para explorar, em todo o Município, sem
privilégios, o fornecimento de luz e energia elétrica".
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Canal 1 (1905)
No ano de 1905, o Engenheiro
Sanitarista Saturnino de Brito revisou o
plano de urbanização da Prefeitura e
propôs o Plano de Saneamento,
estabelecendo um novo desenho
inspirado nos preceitos sanitários e nas
qualidades estéticas difundidas por
Camilo Sitte, diferente da primeira
proposta, que não se importava com os
inúmeros córregos que cortam a cidade
e tampouco com o traçado da orla
marinha . O projeto foi aprovado e as
obras do canal 1 ficaram prontas em
1907, mas a conclusão de todo o
projeto só aconteceu em 1913. A
seguir, a imagem do dia de
inauguração, no dia 27 de agosto, do
Canal 1. As festividades marcaram os
novos tempos da cidade de Santos.
Inauguração do Canal 1 (imagem)
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• Neste mesmo ano, em 1907, a Prefeitura de Santos contratou a "City" para operar os bondes elétricos na cidade,
substituindo todos os serviços que eram feitos a tração animal. Contudo, somente em 28 de abril 1909 é que o
serviço passou a ser prestado de fato .
• No dia 14 de abril do ano de 1912 a cidade lia a seguinte nota no jornal “A Tribuna ”:
– SANTOS FOOT BALL CLUB: Com o nome supra acaba de ser fundado nesta cidade um clube de football destinado, por
certo, a uma vida longa e plena de vitórias, para o que conta com os melhores elementos desta terra.
• Neste momento nascia o atual Santos Futebol Clube, o clube que projetou o nome da cidade e do Brasil no
cenário desportivo mundial. Para se ter uma noção de quão importante é a infra-estrutura para uma sociedade, a
idéia de se construir um estádio ao novo clube é de 1916. Para tal, surgiu a dúvida entre duas áreas que
suportariam o empreendimento. Apesar de um pouco mais cara, a da Vila Belmiro foi a escolhida por possuir,
como relata um registro da época, inúmeros benefícios: “Não possui condomínios, é alto – 72 centímetros acima
do nível da rua –, tem luz elétrica, esgotos e bonde na porta ”. O estádio do Santos Futebol Clube passou por
reformas e hoje, além de servir como local de recreação para famílias em dias de jogos, é um atrativo de grande
visitação turística.
• Já se podia perceber, em detrimento das terras agora livres de enfermidades, a valorização dos terrenos voltados
à Praia da Barra e às demais praias. Antes, porém, os terrenos mais valiosos eram os da região do Valongo, do
outro lado da cidade.
• Em 1914 foi criada oficialmente a Bolsa Oficial do Café, mas a abertura do prédio que é conhecido e bastante
visitado atualmente, só aconteceu em 1922. Por causa da crise mundial de 1929, este prédio foi fechado
provisoriamente em 1937, mas tombado em 1981, foi restaurado, reaberto e hoje é o Museu do Café do Brasil.
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• Ainda segundo SANTOS e MATOS (1987: 22), em 1917, Santos possuía a maior
quilometragem de linhas de bonde de todo o Brasil e América do Sul. Era 1Km de
linha para cada 1350 habitantes. Em função da Segunda Guerra Mundial (1914 a
1918) as importações foram prejudicadas. "A dificuldade de importação, no
entanto, leva a companhia a se aparelhar para produzir seus próprios carros, o que
se efetivou em 1919, ao colocar em tráfego o primeiro bonde construído em Santos,
importados apenas os motores e trucks ".
• Na década de 1920 os hotéis já faziam parte da imagem da Praia da Barra, ali
instalavam-se o Hotel Internacional, o Bandeirante, o Belvedere, o Atlântico e o
Parque Balneário. Isso sem citar as pensões familiares. Incentivados por estes hotéis
surgiram os primeiros calçamentos em paralelepípedos e calçadas em mosaico
português que delimitaram os primeiros trechos de um jardim que nascia de forma
quase improvisada, especialmente nas áreas próximas a estes hotéis. Em 1921,
frente à vagarosa urbanização, os ex-proprietários das terras litorâneas
procuraram novamente o Poder Público para retomarem seus lotes.
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• A figura a seguir é uma
planta da cidade de Santos
datada do ano de 1921. É
interessante observar as
áreas que eram mais
habitadas, isto é, a região do
José Menino (parte esquerda
e inferior da imagem) e a
área central/portuária (no
alto da imagem). A área da
Barra era principalmente
ocupada por chácaras, bem
como o Embaré e a
Aparecida e Boqueirão
também.
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• No final da década de 20, em 1929, a crise internacional iniciada na bolsa de valores de Nova
Iorque, nos EUA, levou a cidade de Santos a entrar num período de decadência.
• Em 1930, a Prefeitura Municipal de Santos iniciou a urbanização da orla da praia no espaço
entre avenida e a praia, optando pela implantação de um extenso gramado em função de seu
baixo custo. Em 1939 foi terminada a primeira fase da construção dos jardins .
• Em 1° de setembro de 1944, a empresa “Expresso Brasileiro Viação Ltda.” firma contrato
com a prefeitura de Santos para a exploração de linhas com o serviço de ônibus que
concorressem com os bondes. A grande satisfação do público é representada pela doação da
renda do primeiro dia de operação ao "Centro Municipal da Legião Brasileira de
Assistência". Com isso, a "City", alegando desinteresse do público pelo transporte em seus
bondes, encosta alguns carros e diminui a conservação dos que ainda estavam em tráfego, em
forma de protesto. A cidade viveu no final da década de 40 um flagelo em matéria de
transporte coletivo .
• Como afirma TULIK, "(...) Santos, São Vicente e Guarujá tiveram como pontos comuns: a
freqüência estruturada em torno da praia e dos jogos de azar e a estagnação, que se seguiu à
sua proibição em 1946, marcada pelo desemprego em decorrência do fechamento de cassinos
e da ociosidade da rede hoteleira" (2000: 76). O fechamento dos cassinos foi um dos golpes
que acabaram com o período áureo de Santos. Desde então, a cidade sofreu com a corrida
imobiliária e com a poluição das praias.
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Em 22 de abril de 1947 inaugura-se a
Rodovia Anchieta, que liga a Capital,
no Planalto, aos municípios do litoral.
As duas décadas que se sucederam
foram de agonia à qualidade ambiental
de Santos e à sua imagem perante
aqueles que viriam a ouvir falar dela.
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• Segundo FILHO apud. TULIK, "(...) na orla praiana dominavam chácaras de veraneio
pertencentes a abastados negociantes da cidade, cujas residências estavam a distância do mar, (...)
posteriormente retalhadas e vendidas para a construção de palacetes para residentes em Santos"
(2000: 75). Depois da crise de 1929, esses palacetes foram transformados em pensões .
• Já a década de 1950 foi marcada pela corrida imobiliária. A partir desta década, estas pensões
passaram a dar lugar aos prédios de apartamentos, fato que convenciona-se chamar de
"verticalização" .
• Em 14 de janeiro de 1951 o contrato de concessão de exploração do transporte coletivo não foi
renovado pela "City", então foi criado, em 20 de dezembro daquele ano, o "Serviço Municipal de
Transportes Coletivos - SMTC". As operações continuaram e em 1954 sai das oficinas o primeiro
bonde fechado. No ano seguinte, a "Expresso Brasileiro Viação Ltda. " desiste de sua concessão.
Isto aconteceu pela insatisfação da coletividade sobre os serviços de transportes de ônibus. Deste
momento em diante, a gestão do transporte coletivo fica sob responsabilidade da SMTC. A empresa
sofre várias crises, como a motivada por um deslizamento de barreiras sobre a garagem da
companhia, comprometendo bondes e outros equipamentos, e depois de 20 anos encerra a operação
de bondes na cidade de Santos em 28 de fevereiro de 1971 .
• A década de 1960 deu-se início ao declínio e à evasão de turistas para as cidades do interior do
Estado e demais municípios do litoral. Nos anos 70, em época de ditadura militar, o ponto crucial: a
cidade investia em saneamento básico para controlar a qualidade da água das praias e melhorar a
qualidade de vida da população (residente e flutuante) ou continuaria carregando o rótulo de
cidade poluída e de baixa qualidade social.
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• Em 1974, o Poder Público
iniciou a construção, por
meio de licitação pública, do
Emissário Submarino de
Santos. Assim iniciaram-se os
trabalhos de controle e
monitoramento da
balneabilidade das águas da
Baía de Santos.
• Youtube:
https://youtu.be/RyoI8gblRi
A
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• Em época de nomeação de prefeitos,
no final da década de 70, a cidade
ganhou o título de “Estância
Balneária”. De acordo com a
Secretaria de Esportes e Turismo do
Estado de São Paulo apud.
AULICINO, estâncias são
“municípios privilegiados que, além
de recursos naturais específicos, clima
benéfico e paisagens notáveis,
oferecem atrativos de caráter
permanente, com valor histórico,
artístico ou religioso” (2001: 69). As
estâncias, ainda conforme a
Secretaria acima citada, podem ser:
– Turísticas;
– Balneárias;
– Climáticas ou;
– Hidrominerais.
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• Santos é considerada uma estância balneária, enquadra-se na definição de que:
“o município deve possuir praia para o mar, não se considerando com tal orla
exclusivamente constituída por rocha viva ”. Esta completa a primeira, ou seja,
além de praia o município deve possuir tudo o que cita a denominação de
“estância”.
• A elevação à condição de estância seria positiva se a cidade não estivesse
basicamente ligada, nesta época, a três fatores que deturpam sua imagem até
hoje: poluição das praias, turistas de um dia e AIDS . Estes indicadores
acompanharam a cidade de Santos até meados dos anos 90. Esta década
encerra-se sobre discussões importantes tanto ao desenvolvimento do Turismo,
quanto à melhoria do bem-estar social da população residente. Discute-se a
construção de uma ciclovia na orla da praia, a construção do "Museu Pelé", o
desenvolvimento do Turismo de Negócios e Eventos e, ainda, os impactos e
benefícios da duplicação da Rodovia dos Imigrantes, entre outros não menos
importantes.
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• Sensibilizando Gestores
• Segundo Nestor Goulart Reis Filho em sua obra “São Paulo e outras cidades” apud. CORNEJO e GERODETTI:
– “O uso das praias como áreas de lazer foi uma lenta conquista. Foi primeiro uma conquista sanitária, porque as áreas
próximas as praias, em Santos, estavam infestadas de mosquitos transmissores de febre amarela e malária, que afastavam os
trabalhadores e, com muito maior razão, os turistas. Mas foi também uma lenta conquista social, porque não havia ainda o
hábito de usar calções de banho. A exibição dos corpos era vista como um espetáculo chocante.
• As praias foram conquistadas primeiro pelos homens e crianças. As fotografias do início do século mostram as
senhoras com longos vestidos, molhando seus pés, enquanto homens e crianças, em trajes de banho, usufruem em
plenitude os prazeres do mar. Mas havia também os homens que iam às praias simplesmente para contemplar,
com paletó, chapéu e gravata, ou apenas para molhar os pés.
• A conquista foi também resultado de uma série de obras: os meios de transporte de longa distância, os
transportes locais, os hotéis, os arruamentos junto às praias e, não menos importante, o sistema de saneamento,
que garantiu condições de salubridade ao novo ambiente conquistado” (2001: 172).
• É interessante perceber como o autor faz alusão a algumas obras de infra-estrutura que foram incentivadas e
incentivaram o turismo e o comércio na Baixada Santista.
• Em função da falta de saneamento básico, febre amarela, varíola, peste bubônica, impaludismo, disenteria, e
febre tifóide eram realidade na cidade de Santos. As áreas encharcadas eram habitadas por criadores de gado, os
quais passaram a contaminar os cursos d’água. Além disso, estas áreas recebiam o esgoto doméstico da época,
formando assim um habitat perfeito para vetores.
• No início do século XIX, então, os gestores municipais conscientizaram-se de que era preciso sanear a Ilha de São
Vicente. Apenas para se ter uma idéia da destruição que estas pestes causaram aos cidadãos: de 1890 a 1900 as
epidemias mataram 50% da população urbana .
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• Investindo em Tecnologias
• Como já fora citado, por volta de 1856, a Câmara Municipal de Santos elaborou uma planta da cidade. “O Plano
Geral e Ruas Novas”, proposto pela Lei n° 94 de 15/03/1897, era uma malha ortogonal intercalando praças com
exatamente as mesmas dimensões das quadras, num desenho monótono e sem preocupação com o sistema viário
ou os pequenos córregos que cruzavam a cidade ou, ainda, com o desenho arqueado da Praia da Barra. Os
pequenos rios e córregos que cortavam a cidade foram retificados e canalizados, talvez um erro, uma agressão à
natureza dos recursos hídricos. Santos passou por transformações radicais no quadro urbano, destacando-se o
Plano de Saneamento de Saturnino de Brito em 1905, que fez uma revisão na proposta da Câmera, estabelecendo
um novo desenho inspirado nos preceitos sanitários. Santos preparava-se, naquela época, para ser uma cidade
saneada .
• A citação a seguir retrata o desenvolvimento de Santos na visão da época, seria o texto "Os Progressos de Santos -
Obras nas praias" de 1923 apud. NUNES e EL BANAT:
– “Saneada grande zona da cidade, o progresso começou logo de manifestar-se nela e não mais se deteve. Para os lados da
Praia da Barra, desde o Boqueirão até o José Menino, zona beneficiada pelo saneamento, a população começou a estender-
se, os homens abastados aí construíram edificações de luxo, estabeleceram grandes hotéis multiplicaram-se as pensões
familiares, fundaram-se cassinos. Mas a extensa avenida aberta entre as residências e a praia, era, na época das chuvas, um
horrível atoleiro que dificultava o trânsito e as comunicações com a cidade” (2000: 92).
• Com o impulso à atividade turística, os restaurantes, hotéis, as pensões familiares e centros de lazer e
entretenimento, como cassinos e bares, passaram a concentrar-se na zona costeira.
• A "verticalização", principalmente da praia do Gonzaga, é transcrita neste relato de 1947: “Graças à Via
Anchieta que encurtou a distância entre o litoral e São Paulo, os paulistanos podem gozar os encantos da vida à
beira-mar... A praia do Gonzaga, principalmente, está se tornando uma nova Copacabana... ”.
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• A função dos canais de drenagem, então, era controlar as epidemias. Na época em que esta
obra fora empreendida, as praias ainda não sofriam pressão no que se diz respeito a despejos
de esgotos domiciliares, mas com o passar de cinqüenta anos a história se modificou. Os
arranha-céus surgiram e com eles a explosão populacional durante os meses de verão. Com
isso, as praias passaram a apresentar condições insalubres e não mais propícias à recreação.
• É empreendido em 1978 o Emissário Submarino que tem a função de lançar os efluentes
urbanos, já tratados, a uma distância de quatro quilômetros da costa. Essa distância não foi
calculada aleatoriamente, concluiu-se que até chegar neste ponto, os organismos patogênicos
morreriam. Isso devido ao tempo do percurso (90 minutos) e à alta salinidade dá água do
mar. Sem esquecer que neste ponto as correntes marinhas da baía de Santos levam os
efluentes para alto mar .
• Além da dispersão da ocupação do espaço santista ter sido motivada pelo desenvolvimento do
transporte coletivo, o saneamento básico teve este atributo também. Observa-se neste relato
da época, algumas características do projeto de saneamento básico:
– “Seu plano possuía, no dizer de Monteiro de Andrade, uma “modernidade européia”, pois enquanto saneava
realizava também o embelezamento da cidade num mesmo conjunto de reformas espaciais, marcando de
modo decisivo sua estrutura urbana até os dias atuais ”.
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• O último investimento que a Prefeitura Municipal de Santos fez em gestão ambiental, mais precisamente na área
do saneamento básico, foi o Laboratório de Controle Ambiental, inaugurado em 15 de dezembro de 2001 e a
automação das comportas dos canais de drenagem. Este laboratório faz o monitoramento constante da
balneabilidade das praias de Santos, além de decidir quando as comportas devem ser abertas ou não. Os técnicos
fazem coletas quase diárias em sete pontos das praias a uma profundidade de cerca de um metro. Os resultados
das análises ficam expostos em "totens " e nas bandeiras espalhadas pelas praias. O mais interessante neste
sistema automatizado de comportas é que, antes dele, as 7 comportas à beira mar levavam cerca de 6 horas para
serem todas abertas, atualmente, este processo leva cerca de 3 minutos.
• É importante ressaltar a função das comportas. Estas eram utilizadas como controladores do nível de água na
superfície da cidade. Conforme chovia, as comportas eram abertas e a água escoava em direção ao mar. Quando
a maré estava alta as comportas eram fechadas para que o terreno permanecesse seco.
• Atualmente os canais servem para escoar as águas que escorrem sobre as ruas e caem pelos bueiros. Sendo assim,
as comportas só devem ser abertas em casos extremos, pois podem vir a contaminar a água das praias. Isto não
significa praias impróprias para banho sempre que estas comportas se abrem.
• O próximo passo é automatizar as comportas intermediárias, ou seja, aquelas que localizam-se distantes da orla
da praia. Isso deve intensificar a autuação de lançamentos de esgotos clandestinos nos canais e melhorar ainda
mais os processos de limpeza dos canais. Esta limpeza é feita através do controle do nível de água dentro dos
canais, ou seja, quando a água do canal está em um nível mais alto do que a maré, então as comportas são abertas
e levam os sedimentos (folhas de árvores, areia, peixes mortos, por exemplo) depositados no fundo do canal.
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Recomendações
• Criação de uma Escola de Turismo
– Criação de uma instituição que ofereça cursos de aperfeiçoamento em Turismo. Esta Organização teria a função de aprofundar os conhecimentos teóricos
e práticos sobre este setor aos estudantes universitários. Esta proposta serviria para melhorar a qualidade dos serviços e para qualificar a mão-de-obra
jovem. Neste projeto estariam envolvidos o Poder Público, o Santos e Região Convention & Visitors Berau, a população da Baixada Santista e a iniciativa
privada. Cada um possuiria sua competência, mas todos deveriam estar comprometidos com o objetivo comum de desenvolver o Turismo de maneira
sustentável. É importante ressaltar o público-alvo desta Organização: estudantes universitários. Sendo assim, projetos de planejamento turístico,
programas de gestão e responsabilidade social e ambiental poderiam ser desenvolvidos.
• Elaboração de um "Website" Turístico
– Elaboração de um "website" com informações exclusivamente turísticas. A "homepage" oficial da cidade já possui um espaço reservado para os roteiros
locais e para as últimas notícias do setor turístico local, mas seria importante criar uma segunda fonte de pesquisas onde o turista pudesse buscar
informações unicamente turísticas, como fotos, mapas, descrição de meios de hospedagem. Seria viável criar um domínio informal, o qual fosse de fácil
entendimento para crianças e adultos.
• Desenvolvimento de um "Site Museum“
– Criação de um "site museum" no centro histórico da cidade de Santos. No local haveriam pessoas vestidas como no século XIX, representando o modo de
vida daquela época. Para tal, fachadas e calçadas devem estar em excelentes condições. Acompanhariam este (s) museu (s), lojas de "souvenirs" e de café,
uma vez que o período representado foi marcado pelos Barões do Café.
• Estas propostas deveriam ser postas em prática de forma simultânea, ou seja, ao mesmo passo que uma Organização deve capacitar
a mão-de-obra, um "website" turístico deve fazer a promoção da cidade e o fornecimento de informações turísticas e, na parte
central de Santos, deveria-se planejar e desenvolver o "site museum" como forma de diversificar a oferta. O "website" divulgaria,
então, estas duas iniciativas.
• As três propostas de trabalho devem ser planejadas de maneira interdisciplinar, ou seja, com profissionais de várias áreas do
conhecimento e de diferentes setores da sociedade, de forma a envolver toda a comunidade no processo de desenvolvimento turístico.
Poderia-se propor inúmeras iniciativas, mas julga-se estas três como "suficientes" a um novo impulso institucional do turismo em
um curto prazo.

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  • 2. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo ESFERA SUBNACIONAL: SANTOS E REGIÃO Monografia: A infraestrutura urbana de Santos (SP) como fator de incremento diferencial mercadológico no turismo.
  • 3. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Material analisado • Autor – Aristides Faria Lopes dos Santos • Monografia – A infra-estrutura urbana de Santos (SP) como fator de incremento diferencial mercadológico no turismo. Universidade do Sul de Santa Catarina: Florianópolis, 2002. • Currículo – Bacharel em Turismo (Unisul, 2002), Especialista em Gestão de Recursos Humanos (UFSC, 2003), MBA em Gestão de Projetos (Unisantos, 2011) e Mestrado em Hospitalidade (UAM, 2015).
  • 4. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Conceito de turismo adotado pelo estudo • DE ROSE, 2002 – O Turismo é uma atividade econômica que gera e distribui renda, fomenta a criação de novos postos de trabalho e incrementa o bem-estar-social da população como um todo, além de preservar o patrimônio cultural e natural e promover o intercâmbio entre culturas. • CRUZ, 2001, p. V – O Turismo é a única atividade social que consome o "espaço”; – Um dos maiores impactos do desenvolvimento turístico é aquele sobre o ambiente natural, ou seja, sobre o espaço físico. – Ainda que o turismo aconteça em áreas urbanas, ele necessita de estruturas de saneamento básico para tornar o consumo do espaço menos agressivo. – Além das infraestruturas, a utilização de instrumentos do planejamento urbano e ambiental são imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável do Turismo.
  • 5. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Conceitos relacionados • Considerando que... – O bem-estar das comunidades residentes é mais importante do que das pessoas que visitam o lugar. Isto seria controverso a uma pesquisa cujo tema é justamente "incremento e diferencial mercadológico no Turismo", mas a sensibilização da população autóctone é a base de qualquer projeto de desenvolvimento turístico com ênfase comunitária e participativa, isto é, com um modelo de desenvolvimento voltado à gestão participativa, onde os grupos sociais organizados possuem poder de discussão nas decisões de uso do solo e dos recursos naturais e/ou culturais... – ...a população local deve possuir bem-estar-social e assim estar aberta à visitação de "seu" meio ambiente. – Sobre as dificuldades de planejamento e conservação dos espaços naturais, PETROCCHI afirma que: “A veloz expansão da urbanização em um país pobre traz problemas sérios: crescimento desordenado, baixa qualidade habitacional, carências generalizadas em infraestruturas, falta de segurança pública, serviços deficientes etc. E tudo isso é prejudicial ao turismo, porque derruba a qualidade de vida no local” (1999: 60). • Segundo DE ROSE: – “A infraestrutura básica é uma pré-condição para o desenvolvimento turístico. Itens como acessos, saneamento, energia, comunicações, vias urbanas de circulação e capacitação de recursos humanos são imprescindíveis para que se possa desenvolver a atividade turística em sua plenitude" (2002: 49).
  • 6. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Conceitos relacionados • Infraestruturas: – Serviços básicos que a localidade deve oferecer à população residente e flutuante. Convenciona-se chamar "superestrutura" os serviços adicionais que o destino turístico oferece aos turistas e, por consequência, aos residentes, também, tais como meios de hospedagem, restaurantes, empresas de locação de veículos, postos de informações e passeios turísticos, como city tours. • Cidades (SAHOP apud. SCARLATO e PONTIN, 1999, p. 5): – “Espaço geográfico transformado pelo homem através da realização de um conjunto de construções com caráter de continuidade e contiguidade. Espaço ocupado por uma população relativamente grande, permanente e socialmente heterogênea, no qual existem atividades residencial, de governo, industrial e comercial, com um grau de equipamento e de serviços que assegure as condições de vida humana. A cidade é o lugar geográfico onde se manifestam, de forma concentrada, as realidades sociais, econômicas, políticas e demográficas de um território”. • Impacto (CORNELSEN, 2001, p. 43): – “Toda ação natural ou antrópica que cause alterações no meio ambiente ou em parte dele. Estes podem ser positivos ou negativos” (2001: 43). – Toda e qualquer alteração do espaço gera um impacto, este pode ser praticamente insensível ou irreversível. – O planejamento de toda e qualquer alteração no ambiente natural pode mitigar os impactos e exaltar os benefícios destas intervenções.
  • 7. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Conceitos relacionados • Tipos de impactos: – Econômico – Socioambiental – Cultural • Importante! – Todos estes impactos podem ser estimulados pela atividade turística, por isso o turismo deve ser planejado e gerido com a participação integral e justa da comunidade local. Acontecendo assim, as comunidades autóctones terão o pleno poder de decisão sobre “seus” recursos. A comunidade é quem deve decidir “se” e “como” seus recursos vão virar atrativos. • SCARLATO e PONTIN (1999, p. 6): – “Hoje, o drama ambiental vivido pela humanidade está intimamente ligado à crise das cidades: abastecimento de água, solos contaminados em maior ou menor grau, desconforto físico e psicológico relacionado ao stress do trânsito, da moradia, da ausência de opções de lazer e da segurança pública” (1999: 6). • LINS (2000, p. 414): – “(...) o planejamento que se tem em vista há de ser do tipo que não se fazem concessões quanto ao caráter “includente” das políticas e iniciativas programadas e protagonizadas” (2000: 414). • BRANCO (1992, p. 77): – “O Turismo em si não é um mal. Ele pode ser construtivo e enriquecermos culturalmente. A busca de lugares tranqüilos para lazer e aprendizado é muito salutar. Mas isso é incompatível com a destruição da paisagem, da vida selvagem e da cultura local. O Turismo deve respeitar a natureza”.
  • 8. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Conceitos relacionados • Na visão de AULICINO (2001, p. 59), “(...) assim como o Homem interfere na deterioração do ambiente, ele também pode interferir no seu processo de recuperação, embora para isso tenha que enfrentar, muitas vezes, dificuldades de ordem econômica, técnica ou política” (2001: 59). • RUSCHMANN (2000, p. 49) afirma que: – “O patrimônio ambiental é um elemento essencial para o desenvolvimento turístico. Ele é extremamente frágil e algumas explorações intensivas o alteram de forma irreversível. Mesmo assim, é preciso considerar sua utilização para o turismo, indispensável para o desenvolvimento socioeconômico de certas regiões”.
  • 9. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Trajetória histórica: Santos (SP) • A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO SANTISTAAO LONGO DE SUA HISTÓRIA – Pensando em relatar a dispersão dos colonizadores pelo espaço santista, traz-se um breve histórico sobre a cidade. É importante observar que procura-se traçar um paralelo entre assuntos relacionados à construção da infra-estrutura e à dispersão dos povos sobre a Ilha de São Vicente. – Temas como transporte coletivo, saneamento básico, equipamentos de lazer, hospedagem, alimentação e instalação de entidades públicas e privadas estão organizados de acordo com a ordem dos fatos, ou seja, em um primeiro momento podendo parecer desconexos, mas estão todos, de alguma forma, ligados à expansão da cidade de Santos. • O Início da Ocupação do Brasil no Século XVI – As origens da cidade de Santos confundem-se com as origens do Brasil. O litoral paulista foi descoberto no início do ano de 1502. Durante expedição em 1532, Martim Afonso de Souza, desembarcou na Ilha de São Vicente com a função de dividir as terras existentes entre os fidalgos que o acompanhavam. A ilha foi habitada por europeus e, desta ocupação espontânea, surgiram dois pequenos núcleos urbanos. O primeiro: o Povoado de São Vicente, elevado a “vila”, por Martim Afonso, em 1532. – O segundo núcleo urbano a surgir foi chamado de "Nova Povoação", fundado, por volta de 1540 por Brás Cubas, quando transferiu o porto que atendia a região, situado na Ponta da Praia, para o outro lado da ilha, junto a um pequeno morro que foi chamado, depois, de Outeiro de Santa Catarina. Santos foi elevada a condição de “vila” em 1545. É deste ano também que data a origem do porto, originalmente ligado ao tráfico de escravos e ao comércio de sal, que era vendido por preços muito altos e em quantidade insuficiente. – A primeira cidade do Brasil foi a sua Capital, Salvador, fundada na Bahia, em 1549, por Tomé de Sousa, Governador Geral. São Vicente foi a primeira vila e assim permaneceu até o final do século XIX. A vila do Porto de Santos, depois simplesmente Vila de Santos, sendo o principal porto do litoral paulista, teve desenvolvimento acima das outras vilas litorâneas. Em sua história está registrada a economia açucareira, a dispersão bandeirante e a época do café. A cidade manteve suas características coloniais até o final do século XIX. A vila da Santos abrigou imigrantes de diversas partes do planeta.
  • 10. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Acontece um Milagre... Século XVII – Durante o ano de 1602, o Governador Geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, ao visitar a Capitania de São Vicente, sobe ao Monte Serrat e, encantado com sua beleza, ordena a construção de uma capela em homenagem à santa de sua devoção, Nossa Senhora do Monserrat, padroeira da Cataluña, Espanha. A partir de então, o morro passa a ser chamado definitivamente de “Monte Serrat”. As obras de tal capela foram concluídas em 1609. Por uma ocasião mística, coincidente ou, ao menos, providencial, o Corsário holandês Joris Van Spielbergen invade a Vila de Santos. O vigia, ao avistar os navios, alerta a população que sobe rumo à capela para orar. Abrigaram-se principalmente mulheres e crianças. Quando os invasores armados empreendiam marcha nas encostas do morro acontece um desmoronamento que soterra grande parte dos piratas e acaba por afugentar os demais, pondo fim ao temível intento . – Da capela, avista-se a Ilha de São Vicente, o Canal do Estuário e a Ilha de Santo Amaro (Guarujá). Há também dois salões (Salão Hortênsia e o Salão Cristal) que servem à realização de eventos, onde outrora funcionara um cassino – o Monte Serrat Casino . • Século XVIII: um Período Apático – A Vila de Santos não desenvolveu-se muito por mais de dois séculos, permanecendo com suas características coloniais até o final do século XIX. No final de 1775, a pequena Vila ainda possuía apenas 1500 habitantes . A Capela do Carmo foi edificada em 1752, pela Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo . Atualmente esta capela localiza-se à praça Barão do Rio Branco, no Centro da cidade, está conservada com seus traços primitivos. – No ano de 1765 a Capitania Paulista encontra uma saída econômica para seu desenvolvimento: a retomada do cultivo da cana-de-açucar. Em decorrência disto, em 1792 foi construída a Calçada do Lorena, por iniciativa do então Governador José Maia de Lorena, por engenheiros franceses, a fim de escoar a produção de açucareira , em direção ao litoral.
  • 11. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Santos-Jundiaí: Um Salto na Evolução dos Transportes no Século XIX – Segundo PIRES: • “A vinda da Família Real e a Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, abrindo os portos brasileiros às nações amigas, não são apenas importantes marcos no processo de emancipação política, mas assinalam também o início de uma internacionalização que, juntamente com a posterior expansão da cultura cafeeira, influenciaram o desenvolvimento urbano” (2001: 31). – Santos foi elevada à condição de cidade em 26 de janeiro de 1839. Por volta de 1854, o porto de Santos começou a escoar praticamente a totalidade da produção paulista de café. A "época do café" é mais um marco na história da cidade, pois deu novo impulso à sua ocupação. As chácaras e casas de caiçaras localizadas em frente às praias do Boqueirão, Gonzaga e José Menino deram lugar a palacetes de propriedade dos mais abastados comerciantes locais e paulistanos . – A partir de 1852, Irineu Evangelista de Souza (mais tarde Visconde de Mauá), empreendeu a construção da primeira estrada férrea da Província de São Paulo que ligaria Santos a Jundiaí. O projeto fora desenvolvido por um grupo de engenheiros ingleses. Os trabalhos iniciaram-se no ano de 1860. A ferrovia fora inaugurada em 16 de fevereiro de 1867 e possuía 139 quilômetros de extensão. Foi tão grande o volume de capital investido, que os ingleses acabaram por tomar controle total do empreendimento . – O transporte coletivo teve um papel sócio-econômico muito importante na cidade, pois impulsionou o deslocamento e a ocupação de diversas áreas da Ilha de São Vicente. Em 1864 o italiano Luigi Massoja introduziu os “carris urbanos ” puxados a tração animal (sendo Santos, a segunda cidade do país a possuir este sistema, depois do Rio de Janeiro, então capital federal), com a criação de uma sociedade denominada “Serviço Regular de Gôndolas”. Apesar de pioneira, a idéia não foi bem sucedida por causa de seu alto custo. Seis anos mais tarde, através de uma Lei Provincial, foi dada concessão por 50 anos para que Domingos Moutinho, cidadão abastado de Santos, explorasse o transporte coletivo local. Surge aí a “Companhia de Melhoramentos de Santos ”.
  • 12. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Praia do Embaré (1875) Em 9 de outubro do ano de 1871 foram instalados os primeiros dormentes e trilhos, na área em frente à Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, localizada no outro lado da Barra de Santos, na Ilha de Santo Amaro (Guarujá). Nos remotos 1873 a “Ferro-Carril Vicentina” adquire a concessão entre Santos e São Vicente, via Linha 1 . A praia do Embaré era ocupada por grandes chácaras e por vultuosos casarões (palacetes já citados) tradicionais da época. Um deles era do Barão, e posteriormente, Visconde de Embaré. Este nobre ordenou a construção de uma capela inaugurada em 16 de fevereiro de 1875 sob a invocação de Santo Antônio. A antiga capela cedeu lugar à Basílica de Santo Antônio de Embaré, que hoje é bastante visitada por santistas e turistas. Pudera, a Basílica fica de fronte à Praia do Embaré, no Canal 4 . Atualmente a Basílica está sendo restaurada e é um atrativo turístico que recebe grande visitação. Segue a baixo a imagem da citada Capela.
  • 13. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • RODRIGUES apud. CORNEJO e GERODETTI relata a trajetória do “Teatro Guarani”, mais importante casa de espetáculos da cidade em sua “Cartilha da História de Santos”: – “Santos reclamava um teatro. Foi fundada em 1879 a Associação Teatro Guarani, formada por cidadãos de evidência social e econômica. Foi confiada a construção ao engenheiro Manoel Garcia Redondo, e pintou o pano-de-boca de Benedicto Calixto. O edifício foi inaugurado na noite de 7 de dezembro de 1882 pela empresa de Teatro de Recreio da Corte, que representou o drama “Mário”, de Eduardo Capendu. Por seu palco passaram os mais famosos artistas nacionais e estrangeiros. Teve fastígio. Tornou-se cinema. E cinema tipo poeira. Só exibia filmes eróticos para atrair freqüentadores de baixa categoria social. O Guarani foi incendiado na madrugada de 14 de fevereiro de 1981, restando só as paredes. Faria cem anos em 1982” (2001: 53). • Foi criado no ano de 1890 o “Corpo de Bombeiros de Santos”, seu quartel, o qual fora inaugurado em 1909, localiza-se instalado desde então aos pés do já citado "Monte Serrat “.
  • 14. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Segundo SANTOS e MATOS (1987: 15): – "Nesta época, a cidade contava com uma população de cerca de 12 mil habitantes (São Paulo possuía 40 mil), atingida num lento envolver demográfico e sem que melhoramentos fossem introduzidos, agravando-se as condições sanitárias da cidade desprotegida, cujo porto recebia embarcações de todo mundo. Em 1850 aparecia o primeiro caso de febre-amarela e que perdurou até o final do século XIX: 140 óbitos em 1873; 750 óbitos em 1889. De 1890 a 1900, faleceram 22.588 pessoas vitimadas pela febre amarela, febre tifóide, disenteria, peste bubônica, tuberculose e outras, sendo 6.688 pela febre amarela. Os surtos mais violentos de febre amarela, nesse período, foram: 1891 - 1900 óbitos; 1.892 - 1.762 óbitos; 1.893 - 1642 óbitos e 1.895 - 1.085 óbitos, quantidades equivalentes à metade da população em 1.900". – Em 1896 a Câmara Municipal elaborou uma planta da cidade. Em função desta planta, nasce o Plano Geral e Ruas Novas, proposto pela Lei n° 94 de 15/03/1897 . Percebe-se que nesta época a área voltada para o mar aberto já estava sendo habitada por pessoas mais abastadas. O aumento populacional motivado pela ferrovia "São Paulo Railway" e, principalmente, pelo crescimento do mercado cafeeiro, contribuíram ao agravamento dos problemas decorrentes da falta de saneamento básico.
  • 15. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Ainda no ano de 1896, situado na Praça Patriarca José Bonifácio, surgiu o Coliseu Santista, sendo originalmente, um velódromo. Foi fechado em 1903, reconstruído e reaberto no ano de 1909. Em 1924, quando foi mais uma vez re- inaugurado, já como teatro, recebeu figuras ilustres como Carmem Miranda, Villa-Lobos e Procópio Ferreira. Na década de 1970 foi abandonado e passou a servir como cinema pornô. Na década de 1980, atingiu sua máxima decadência, foi desapropriado pela prefeitura e está atualmente em estágio avançado de sua restauração . • O remo é um dos esportes mais tradicionais praticados na cidade de Santos. O primeiro clube de regatas formado no município e no Estado de São Paulo foi o Clube de Regatas Santista, fundado em 30 de abril de 1893, em 1898 nasceu o Clube Internacional de Regatas .
  • 16. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • De Áurea à Decadente. Século XX, um Século de Disparidades – Ainda em relação aos clubes presentes na cidade, em 1903 fundou-se o Clube de Regatas Saldanha da Gama e o Clube de Regatas Vasco da Gama foi criado em 1911. Em virtude da maior facilidade de deslocamento dos remadores vindos de São Paulo, as regatas eram realizadas no bairro do Valongo, onde funcionava a “Estação São Paulo Railway”. O esporte era largamente praticado, mas a “crise do café” em 1929 acabou afetando o esporte, que é uma prática cara, então fora perdendo prestígio . – Conforme afirmam SANTOS e MATOS (1987: 15) sobre a então concessionária de transportes Cia. “The City of Santos Improvements Company Ltd.”, "a 14 de fevereiro de 1903 teve uma segunda concessão para explorar, em todo o Município, sem privilégios, o fornecimento de luz e energia elétrica".
  • 17. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Canal 1 (1905) No ano de 1905, o Engenheiro Sanitarista Saturnino de Brito revisou o plano de urbanização da Prefeitura e propôs o Plano de Saneamento, estabelecendo um novo desenho inspirado nos preceitos sanitários e nas qualidades estéticas difundidas por Camilo Sitte, diferente da primeira proposta, que não se importava com os inúmeros córregos que cortam a cidade e tampouco com o traçado da orla marinha . O projeto foi aprovado e as obras do canal 1 ficaram prontas em 1907, mas a conclusão de todo o projeto só aconteceu em 1913. A seguir, a imagem do dia de inauguração, no dia 27 de agosto, do Canal 1. As festividades marcaram os novos tempos da cidade de Santos. Inauguração do Canal 1 (imagem)
  • 18. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Neste mesmo ano, em 1907, a Prefeitura de Santos contratou a "City" para operar os bondes elétricos na cidade, substituindo todos os serviços que eram feitos a tração animal. Contudo, somente em 28 de abril 1909 é que o serviço passou a ser prestado de fato . • No dia 14 de abril do ano de 1912 a cidade lia a seguinte nota no jornal “A Tribuna ”: – SANTOS FOOT BALL CLUB: Com o nome supra acaba de ser fundado nesta cidade um clube de football destinado, por certo, a uma vida longa e plena de vitórias, para o que conta com os melhores elementos desta terra. • Neste momento nascia o atual Santos Futebol Clube, o clube que projetou o nome da cidade e do Brasil no cenário desportivo mundial. Para se ter uma noção de quão importante é a infra-estrutura para uma sociedade, a idéia de se construir um estádio ao novo clube é de 1916. Para tal, surgiu a dúvida entre duas áreas que suportariam o empreendimento. Apesar de um pouco mais cara, a da Vila Belmiro foi a escolhida por possuir, como relata um registro da época, inúmeros benefícios: “Não possui condomínios, é alto – 72 centímetros acima do nível da rua –, tem luz elétrica, esgotos e bonde na porta ”. O estádio do Santos Futebol Clube passou por reformas e hoje, além de servir como local de recreação para famílias em dias de jogos, é um atrativo de grande visitação turística. • Já se podia perceber, em detrimento das terras agora livres de enfermidades, a valorização dos terrenos voltados à Praia da Barra e às demais praias. Antes, porém, os terrenos mais valiosos eram os da região do Valongo, do outro lado da cidade. • Em 1914 foi criada oficialmente a Bolsa Oficial do Café, mas a abertura do prédio que é conhecido e bastante visitado atualmente, só aconteceu em 1922. Por causa da crise mundial de 1929, este prédio foi fechado provisoriamente em 1937, mas tombado em 1981, foi restaurado, reaberto e hoje é o Museu do Café do Brasil.
  • 19. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Ainda segundo SANTOS e MATOS (1987: 22), em 1917, Santos possuía a maior quilometragem de linhas de bonde de todo o Brasil e América do Sul. Era 1Km de linha para cada 1350 habitantes. Em função da Segunda Guerra Mundial (1914 a 1918) as importações foram prejudicadas. "A dificuldade de importação, no entanto, leva a companhia a se aparelhar para produzir seus próprios carros, o que se efetivou em 1919, ao colocar em tráfego o primeiro bonde construído em Santos, importados apenas os motores e trucks ". • Na década de 1920 os hotéis já faziam parte da imagem da Praia da Barra, ali instalavam-se o Hotel Internacional, o Bandeirante, o Belvedere, o Atlântico e o Parque Balneário. Isso sem citar as pensões familiares. Incentivados por estes hotéis surgiram os primeiros calçamentos em paralelepípedos e calçadas em mosaico português que delimitaram os primeiros trechos de um jardim que nascia de forma quase improvisada, especialmente nas áreas próximas a estes hotéis. Em 1921, frente à vagarosa urbanização, os ex-proprietários das terras litorâneas procuraram novamente o Poder Público para retomarem seus lotes.
  • 20. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • A figura a seguir é uma planta da cidade de Santos datada do ano de 1921. É interessante observar as áreas que eram mais habitadas, isto é, a região do José Menino (parte esquerda e inferior da imagem) e a área central/portuária (no alto da imagem). A área da Barra era principalmente ocupada por chácaras, bem como o Embaré e a Aparecida e Boqueirão também.
  • 21. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • No final da década de 20, em 1929, a crise internacional iniciada na bolsa de valores de Nova Iorque, nos EUA, levou a cidade de Santos a entrar num período de decadência. • Em 1930, a Prefeitura Municipal de Santos iniciou a urbanização da orla da praia no espaço entre avenida e a praia, optando pela implantação de um extenso gramado em função de seu baixo custo. Em 1939 foi terminada a primeira fase da construção dos jardins . • Em 1° de setembro de 1944, a empresa “Expresso Brasileiro Viação Ltda.” firma contrato com a prefeitura de Santos para a exploração de linhas com o serviço de ônibus que concorressem com os bondes. A grande satisfação do público é representada pela doação da renda do primeiro dia de operação ao "Centro Municipal da Legião Brasileira de Assistência". Com isso, a "City", alegando desinteresse do público pelo transporte em seus bondes, encosta alguns carros e diminui a conservação dos que ainda estavam em tráfego, em forma de protesto. A cidade viveu no final da década de 40 um flagelo em matéria de transporte coletivo . • Como afirma TULIK, "(...) Santos, São Vicente e Guarujá tiveram como pontos comuns: a freqüência estruturada em torno da praia e dos jogos de azar e a estagnação, que se seguiu à sua proibição em 1946, marcada pelo desemprego em decorrência do fechamento de cassinos e da ociosidade da rede hoteleira" (2000: 76). O fechamento dos cassinos foi um dos golpes que acabaram com o período áureo de Santos. Desde então, a cidade sofreu com a corrida imobiliária e com a poluição das praias.
  • 22. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Em 22 de abril de 1947 inaugura-se a Rodovia Anchieta, que liga a Capital, no Planalto, aos municípios do litoral. As duas décadas que se sucederam foram de agonia à qualidade ambiental de Santos e à sua imagem perante aqueles que viriam a ouvir falar dela.
  • 23. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Segundo FILHO apud. TULIK, "(...) na orla praiana dominavam chácaras de veraneio pertencentes a abastados negociantes da cidade, cujas residências estavam a distância do mar, (...) posteriormente retalhadas e vendidas para a construção de palacetes para residentes em Santos" (2000: 75). Depois da crise de 1929, esses palacetes foram transformados em pensões . • Já a década de 1950 foi marcada pela corrida imobiliária. A partir desta década, estas pensões passaram a dar lugar aos prédios de apartamentos, fato que convenciona-se chamar de "verticalização" . • Em 14 de janeiro de 1951 o contrato de concessão de exploração do transporte coletivo não foi renovado pela "City", então foi criado, em 20 de dezembro daquele ano, o "Serviço Municipal de Transportes Coletivos - SMTC". As operações continuaram e em 1954 sai das oficinas o primeiro bonde fechado. No ano seguinte, a "Expresso Brasileiro Viação Ltda. " desiste de sua concessão. Isto aconteceu pela insatisfação da coletividade sobre os serviços de transportes de ônibus. Deste momento em diante, a gestão do transporte coletivo fica sob responsabilidade da SMTC. A empresa sofre várias crises, como a motivada por um deslizamento de barreiras sobre a garagem da companhia, comprometendo bondes e outros equipamentos, e depois de 20 anos encerra a operação de bondes na cidade de Santos em 28 de fevereiro de 1971 . • A década de 1960 deu-se início ao declínio e à evasão de turistas para as cidades do interior do Estado e demais municípios do litoral. Nos anos 70, em época de ditadura militar, o ponto crucial: a cidade investia em saneamento básico para controlar a qualidade da água das praias e melhorar a qualidade de vida da população (residente e flutuante) ou continuaria carregando o rótulo de cidade poluída e de baixa qualidade social.
  • 24. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Em 1974, o Poder Público iniciou a construção, por meio de licitação pública, do Emissário Submarino de Santos. Assim iniciaram-se os trabalhos de controle e monitoramento da balneabilidade das águas da Baía de Santos. • Youtube: https://youtu.be/RyoI8gblRi A
  • 25. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Em época de nomeação de prefeitos, no final da década de 70, a cidade ganhou o título de “Estância Balneária”. De acordo com a Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo apud. AULICINO, estâncias são “municípios privilegiados que, além de recursos naturais específicos, clima benéfico e paisagens notáveis, oferecem atrativos de caráter permanente, com valor histórico, artístico ou religioso” (2001: 69). As estâncias, ainda conforme a Secretaria acima citada, podem ser: – Turísticas; – Balneárias; – Climáticas ou; – Hidrominerais.
  • 26. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Santos é considerada uma estância balneária, enquadra-se na definição de que: “o município deve possuir praia para o mar, não se considerando com tal orla exclusivamente constituída por rocha viva ”. Esta completa a primeira, ou seja, além de praia o município deve possuir tudo o que cita a denominação de “estância”. • A elevação à condição de estância seria positiva se a cidade não estivesse basicamente ligada, nesta época, a três fatores que deturpam sua imagem até hoje: poluição das praias, turistas de um dia e AIDS . Estes indicadores acompanharam a cidade de Santos até meados dos anos 90. Esta década encerra-se sobre discussões importantes tanto ao desenvolvimento do Turismo, quanto à melhoria do bem-estar social da população residente. Discute-se a construção de uma ciclovia na orla da praia, a construção do "Museu Pelé", o desenvolvimento do Turismo de Negócios e Eventos e, ainda, os impactos e benefícios da duplicação da Rodovia dos Imigrantes, entre outros não menos importantes.
  • 27. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Sensibilizando Gestores • Segundo Nestor Goulart Reis Filho em sua obra “São Paulo e outras cidades” apud. CORNEJO e GERODETTI: – “O uso das praias como áreas de lazer foi uma lenta conquista. Foi primeiro uma conquista sanitária, porque as áreas próximas as praias, em Santos, estavam infestadas de mosquitos transmissores de febre amarela e malária, que afastavam os trabalhadores e, com muito maior razão, os turistas. Mas foi também uma lenta conquista social, porque não havia ainda o hábito de usar calções de banho. A exibição dos corpos era vista como um espetáculo chocante. • As praias foram conquistadas primeiro pelos homens e crianças. As fotografias do início do século mostram as senhoras com longos vestidos, molhando seus pés, enquanto homens e crianças, em trajes de banho, usufruem em plenitude os prazeres do mar. Mas havia também os homens que iam às praias simplesmente para contemplar, com paletó, chapéu e gravata, ou apenas para molhar os pés. • A conquista foi também resultado de uma série de obras: os meios de transporte de longa distância, os transportes locais, os hotéis, os arruamentos junto às praias e, não menos importante, o sistema de saneamento, que garantiu condições de salubridade ao novo ambiente conquistado” (2001: 172). • É interessante perceber como o autor faz alusão a algumas obras de infra-estrutura que foram incentivadas e incentivaram o turismo e o comércio na Baixada Santista. • Em função da falta de saneamento básico, febre amarela, varíola, peste bubônica, impaludismo, disenteria, e febre tifóide eram realidade na cidade de Santos. As áreas encharcadas eram habitadas por criadores de gado, os quais passaram a contaminar os cursos d’água. Além disso, estas áreas recebiam o esgoto doméstico da época, formando assim um habitat perfeito para vetores. • No início do século XIX, então, os gestores municipais conscientizaram-se de que era preciso sanear a Ilha de São Vicente. Apenas para se ter uma idéia da destruição que estas pestes causaram aos cidadãos: de 1890 a 1900 as epidemias mataram 50% da população urbana .
  • 28. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • Investindo em Tecnologias • Como já fora citado, por volta de 1856, a Câmara Municipal de Santos elaborou uma planta da cidade. “O Plano Geral e Ruas Novas”, proposto pela Lei n° 94 de 15/03/1897, era uma malha ortogonal intercalando praças com exatamente as mesmas dimensões das quadras, num desenho monótono e sem preocupação com o sistema viário ou os pequenos córregos que cruzavam a cidade ou, ainda, com o desenho arqueado da Praia da Barra. Os pequenos rios e córregos que cortavam a cidade foram retificados e canalizados, talvez um erro, uma agressão à natureza dos recursos hídricos. Santos passou por transformações radicais no quadro urbano, destacando-se o Plano de Saneamento de Saturnino de Brito em 1905, que fez uma revisão na proposta da Câmera, estabelecendo um novo desenho inspirado nos preceitos sanitários. Santos preparava-se, naquela época, para ser uma cidade saneada . • A citação a seguir retrata o desenvolvimento de Santos na visão da época, seria o texto "Os Progressos de Santos - Obras nas praias" de 1923 apud. NUNES e EL BANAT: – “Saneada grande zona da cidade, o progresso começou logo de manifestar-se nela e não mais se deteve. Para os lados da Praia da Barra, desde o Boqueirão até o José Menino, zona beneficiada pelo saneamento, a população começou a estender- se, os homens abastados aí construíram edificações de luxo, estabeleceram grandes hotéis multiplicaram-se as pensões familiares, fundaram-se cassinos. Mas a extensa avenida aberta entre as residências e a praia, era, na época das chuvas, um horrível atoleiro que dificultava o trânsito e as comunicações com a cidade” (2000: 92). • Com o impulso à atividade turística, os restaurantes, hotéis, as pensões familiares e centros de lazer e entretenimento, como cassinos e bares, passaram a concentrar-se na zona costeira. • A "verticalização", principalmente da praia do Gonzaga, é transcrita neste relato de 1947: “Graças à Via Anchieta que encurtou a distância entre o litoral e São Paulo, os paulistanos podem gozar os encantos da vida à beira-mar... A praia do Gonzaga, principalmente, está se tornando uma nova Copacabana... ”.
  • 29. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • A função dos canais de drenagem, então, era controlar as epidemias. Na época em que esta obra fora empreendida, as praias ainda não sofriam pressão no que se diz respeito a despejos de esgotos domiciliares, mas com o passar de cinqüenta anos a história se modificou. Os arranha-céus surgiram e com eles a explosão populacional durante os meses de verão. Com isso, as praias passaram a apresentar condições insalubres e não mais propícias à recreação. • É empreendido em 1978 o Emissário Submarino que tem a função de lançar os efluentes urbanos, já tratados, a uma distância de quatro quilômetros da costa. Essa distância não foi calculada aleatoriamente, concluiu-se que até chegar neste ponto, os organismos patogênicos morreriam. Isso devido ao tempo do percurso (90 minutos) e à alta salinidade dá água do mar. Sem esquecer que neste ponto as correntes marinhas da baía de Santos levam os efluentes para alto mar . • Além da dispersão da ocupação do espaço santista ter sido motivada pelo desenvolvimento do transporte coletivo, o saneamento básico teve este atributo também. Observa-se neste relato da época, algumas características do projeto de saneamento básico: – “Seu plano possuía, no dizer de Monteiro de Andrade, uma “modernidade européia”, pois enquanto saneava realizava também o embelezamento da cidade num mesmo conjunto de reformas espaciais, marcando de modo decisivo sua estrutura urbana até os dias atuais ”.
  • 30. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo • O último investimento que a Prefeitura Municipal de Santos fez em gestão ambiental, mais precisamente na área do saneamento básico, foi o Laboratório de Controle Ambiental, inaugurado em 15 de dezembro de 2001 e a automação das comportas dos canais de drenagem. Este laboratório faz o monitoramento constante da balneabilidade das praias de Santos, além de decidir quando as comportas devem ser abertas ou não. Os técnicos fazem coletas quase diárias em sete pontos das praias a uma profundidade de cerca de um metro. Os resultados das análises ficam expostos em "totens " e nas bandeiras espalhadas pelas praias. O mais interessante neste sistema automatizado de comportas é que, antes dele, as 7 comportas à beira mar levavam cerca de 6 horas para serem todas abertas, atualmente, este processo leva cerca de 3 minutos. • É importante ressaltar a função das comportas. Estas eram utilizadas como controladores do nível de água na superfície da cidade. Conforme chovia, as comportas eram abertas e a água escoava em direção ao mar. Quando a maré estava alta as comportas eram fechadas para que o terreno permanecesse seco. • Atualmente os canais servem para escoar as águas que escorrem sobre as ruas e caem pelos bueiros. Sendo assim, as comportas só devem ser abertas em casos extremos, pois podem vir a contaminar a água das praias. Isto não significa praias impróprias para banho sempre que estas comportas se abrem. • O próximo passo é automatizar as comportas intermediárias, ou seja, aquelas que localizam-se distantes da orla da praia. Isso deve intensificar a autuação de lançamentos de esgotos clandestinos nos canais e melhorar ainda mais os processos de limpeza dos canais. Esta limpeza é feita através do controle do nível de água dentro dos canais, ou seja, quando a água do canal está em um nível mais alto do que a maré, então as comportas são abertas e levam os sedimentos (folhas de árvores, areia, peixes mortos, por exemplo) depositados no fundo do canal.
  • 31. Prof. Aristides Faria | Curso de TurismoProf. Aristides Faria | Curso de Turismo Recomendações • Criação de uma Escola de Turismo – Criação de uma instituição que ofereça cursos de aperfeiçoamento em Turismo. Esta Organização teria a função de aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos sobre este setor aos estudantes universitários. Esta proposta serviria para melhorar a qualidade dos serviços e para qualificar a mão-de-obra jovem. Neste projeto estariam envolvidos o Poder Público, o Santos e Região Convention & Visitors Berau, a população da Baixada Santista e a iniciativa privada. Cada um possuiria sua competência, mas todos deveriam estar comprometidos com o objetivo comum de desenvolver o Turismo de maneira sustentável. É importante ressaltar o público-alvo desta Organização: estudantes universitários. Sendo assim, projetos de planejamento turístico, programas de gestão e responsabilidade social e ambiental poderiam ser desenvolvidos. • Elaboração de um "Website" Turístico – Elaboração de um "website" com informações exclusivamente turísticas. A "homepage" oficial da cidade já possui um espaço reservado para os roteiros locais e para as últimas notícias do setor turístico local, mas seria importante criar uma segunda fonte de pesquisas onde o turista pudesse buscar informações unicamente turísticas, como fotos, mapas, descrição de meios de hospedagem. Seria viável criar um domínio informal, o qual fosse de fácil entendimento para crianças e adultos. • Desenvolvimento de um "Site Museum“ – Criação de um "site museum" no centro histórico da cidade de Santos. No local haveriam pessoas vestidas como no século XIX, representando o modo de vida daquela época. Para tal, fachadas e calçadas devem estar em excelentes condições. Acompanhariam este (s) museu (s), lojas de "souvenirs" e de café, uma vez que o período representado foi marcado pelos Barões do Café. • Estas propostas deveriam ser postas em prática de forma simultânea, ou seja, ao mesmo passo que uma Organização deve capacitar a mão-de-obra, um "website" turístico deve fazer a promoção da cidade e o fornecimento de informações turísticas e, na parte central de Santos, deveria-se planejar e desenvolver o "site museum" como forma de diversificar a oferta. O "website" divulgaria, então, estas duas iniciativas. • As três propostas de trabalho devem ser planejadas de maneira interdisciplinar, ou seja, com profissionais de várias áreas do conhecimento e de diferentes setores da sociedade, de forma a envolver toda a comunidade no processo de desenvolvimento turístico. Poderia-se propor inúmeras iniciativas, mas julga-se estas três como "suficientes" a um novo impulso institucional do turismo em um curto prazo.