1) O documento descreve um projeto de pesquisa sobre como as relações entre stakeholders do setor de turismo podem afetar a competitividade de destinos turísticos brasileiros.
2) O objetivo é analisar fatores que influenciam as relações entre stakeholders e como isso impacta a competitividade de 15 cidades turísticas de São Paulo.
3) A metodologia inclui revisão bibliográfica, entrevistas, questionários e análise de casos múltiplos nas 15 cidades.
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Projeto de pesquisa (Doutorado em Hospitalidade)
1. Projeto de Pesquisa
Aristides Faria Lopes dos Santos
Doutorado em Hospitalidade | Universidade Anhembi Morumbi (27.10.17)
Orientação: Profa. Dra. Elizabeth Kyoko Wada
2. Premissas
• Variados fatores podem influenciar
direta ou indiretamente a
competitividade de um destino
turístico.
• As relações de hospitalidade e
hostilidade existentes entre os
stakeholders do poder público
atuantes no setor de viagens e
turismo reúnem diversos destes
fatores.
3. Premissas
• Isso significa que destinos onde há
coesão, confiança mútua e
colaboração na forma de ações
mercadológicas consorciadas, por
exemplo, há mais vantagens
competitivas, que terminam por
aumentar a competitividade destas
localidades.
4. Problema de pesquisa
• Por que as relações de
hospitalidade e hostilidade entre os
stakeholders do setor de serviços
podem interferir sobre a
competitividade do turismo
brasileiro?
5. Objetivo geral
• Determinar os fatores que
influenciam sobre as relações de
hospitalidade e hostilidade entre os
stakeholders atuantes no setor de
viagens e turismo, identificando em
que medida estes impactam sobre a
competitividade dos destinos
turísticos nacionais.
6. Objetivos específicos
• Identificar fatores que influenciam sobre a competitividade dos
destinos turísticos;
• Mapear aqueles fatores que podem ser gerenciados a partir de um
sistema informatizado; e
• Desenvolver modelo de gestão de destinos orientado pelo
gerenciamento das relações de hospitalidade e hostilidade entre os
stakeholders do setor de viagens e turismo.
7. Procedimentos metodológicos
• Pesquisa bibliográfica
– Tratamento: três capítulos conceituais, sendo o primeiro sobre Hospitalidade
e Hostilidade, o segundo sobre a abordagem dos stakeholders e o terceiro
sobre a Competitividade no setor de Viagens e Turismo.
• Pesquisa documental
– Tratamento: descrição do ambiente legal no qual os municípios analisados
estão imersos e caracterização das cidades sob estudo (relatórios
econômicos, legislação e dados demográficos).
8. Procedimentos metodológicos
• Entrevista pessoal semiestruturada junto a três especialistas atuantes
no mercado de turismo no estado de São Paulo selecionados por
conveniência.
– Presidente do COMTUR/SP;
– Presidente da APRECESP; e
– Presidente da AMITur.
• Tratamento: gravação, transcrição e Análise de Conteúdo.
9. Procedimentos metodológicos
• Aplicação de questionário (survey)
junto aos membros do Conselho
Municipal de Turismo dos quinze
municípios classificados como
Estâncias Turísticas localizados no
litoral paulista.
– Distribuição: digital e impresso
– Tratamento: MS Excel e SPSS Statistics
11. Lei Complementar n° 1.261, de 29 de abril de 2015
• Categorização dos municípios
paulistas no que tange ao turismo:
– 645 municípios
– 210 “Municípios Turísticos” (Art. 1°)
– 140 “Municípios de Interesse Turístico”
– 70 “Estâncias Turísticas” (Art. 5°, § 2º)
– 15 “Estâncias Balneárias” (Art. 7°)
12. Estudo de casos múltiplos
1. Bertioga
2. Cananéia
3. Caraguatatuba
4. Guarujá
5. Iguape
6. Ilhabela
7. Ilha Comprida
8. Itanhaém
9. Mongaguá
10. Peruíbe
11. Praia Grande
12. Santos
13. São Sebastião
14. São Vicente
15. Ubatuba
13. Amostragem
COMTUR (lei de criação) Titulares Suplentes Total
Bertioga Lei n° 383, de 28 de dezembro de 1999. 17 34 51
Cananéia Lei n° 2.205, de 04 de dezembro de 2013. 15 - 15
Caraguatatuba Lei n° 635, de 30 de outubro de 1997. 15 - 15
Guarujá Lei n° 4.278, de 21 de dezembro de 2015. 16 16 32
Iguape Decreto n° 2.638, de 27 de junho de 2017. 18 18 36
Ilha Comprida Lei n° 122, de 15 de dezembro de 1995. 6 - 6
Ilhabela Lei n° 1.138, de 22 de dezembro de 2015. 21 21 42
Itanhaém Lei n° 1862 3036, de 29 de outubro de 2003. 14 - 14
Mongaguá Lei n° 1.757, de 31 de outubro de 1997. 12 - 12
Peruíbe Lei n° 1.750, de 17 de setembro de 1997. 15 15 30
Praia Grande Lei n° 1.298, de 09 de março de 2006. 16 16 32
Santos Lei n° 1.732, de 19 de janeiro de 1999. 40 40 80
São Sebastião Lei n° 2.163, de 16 de novembro de 2011. 12 12 24
São Vicente Lei n° 690-A, de 16 de dezembro de 1998. 25 25 50
Ubatuba Lei n° 3.832, de 04 de maio de 2015. 27 27 54
Total 269 224 493
14. Referencial teórico
Hospitalidade & Hostilidade
• Lugosi & Jameson (2017)
• Lashley (2000; 2008; 2015)
• Gehrels (2014)
• Simão & Silva (2014)
• Cockburn-Wootten & Brewis (2014)
• Melissen (2013)
• Slåtten e Mehmetoglu (2011)
Abordagem dos stakeholders
• Bornhorst, Ritchie & Sheehan (2010)
• Saito & Ruhanen (2017)
• Zemla (2016),
• Valente et al (2015)
• Volgger & Pechlaner (2014)
• Hatipoglu et al (2014)
• Adeyinka-Ojo et al (2014)
15. Referencial teórico
• Competitividade no setor de Viagens e Turismo
– Chim-Mikia & Batista-Canino (2017)
– Werner, Dickson & Hyde (2016)
– Zemla (2016)
– Beritelli, Buffa & Martini (2015)
– NESS et al (2014)
– Elbe & Emmoth (2014)
– Atorough & Martin (2012)
– Wang & Xiang (2007)
17. Hipóteses
• As relações de hospitalidade e hostilidade entre os múltiplos players
do poder público influenciam decisivamente sobre o nível de
competitividade dos destinos turísticos em seus mercados de atuação;
• Os stakeholder do poder público mantêm relações de hospitalidade e
hostilidade conforme os interesses de curto prazo, sem considerar
objetivos estratégicos compartilhados entre os players do mesmo
destino turístico.
18. Hipóteses
• As relações de hospitalidade e hostilidade inerentes ao ambiente de
negócios do turismo nos municípios estudados são influenciadas
positiva e negativamente pela ação ou inatividade governamental.
• Os dirigentes municipais de turismo reconhecem seus stakeholders e
mantêm diálogo sistemático com os mesmos no sentido de influenciar
positivamente a competitividade do destino turístico.
19. Cronograma
Atividade 2016a 2016b 2017a 2017b 2018a 2018b 2019a
Ingresso no PPG em Hospitalidade x
Disciplinas x x
Métodos Qualitativos e Pesquisas em Hospitalidade x
Estudos epistemológicos da Hospitalidade x
Hospitalidade e Competitividade em organizações x
Seminário de Tese em hospitalidade na competitividade em serviços x
Produção e comunicação científica em hospitalidade x
Métodos Quantitativos e pesquisas em hospitalidade x
Desenvolvimento do Plano de Estudos x x x x
Elaboração do Projeto de Pesquisa x x x
Defesa do Relatório de Qualificação x
Pesquisa de campo x
Aplicação de entrevistas x
Aplicação de questionários x
Tratamento dos dados (análise e discussão) x x
Conclusão da Tese e depósito da versão para Banca Avaliadora x
Apresentação à Banca Avaliadora x
Revisão final da Tese x
Depósito da versão final revisada x