SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
O impacto da Directiva Quadro da Água
na monitorização e restauração
ecológica dos rios. CasosdeestudonaEuropaePortugal
III Encontro Internacional de Revitalização de Rios
I Encontro das Bacias Hidrográficas de Minas
Belo Horizonte, 28-30 de Novembro 2017
Maria João Feio
O impacto da Directiva Quadro da Água
na monitorização e restauração
ecológica dos rios. CasosdeestudonaEuropaePortugal
Water Framework Directive
Google: 3 660 000
Google scholar: 200 000
- o que é?
- inovação?
- objetivos?
A Directiva Quadro da Água
A Directiva Quadro da Água
Transposição para o direito nacional de
todos os países da Comunidade
Europeia
A Directiva Quadro da Água
Juntou todos os países da Europa no tema da preservação dos
ecossistemas aquáticos – obriga a colaborações e compromissos
Alterou o conceito Água: não é um produto comercial mas um
património que deve ser protegido, defendido e tratado como tal:
Propôs uma avaliação holística - ecológica das massas de água,
centrada nos elementos biológicos;
Obriga ao estabelecimento de cooperações transfronteiriças entre
todos os países envolvidos;
Adopta o princípio do “poluidor – pagador”;
Pretende o equilíbrio entre os interesses do ambiente e de quem dele
depende.
Fomenta a participação activa de todos os interessados, incluindo
ONGs e comunidades locais, na gestão dos recursos
INOVADORAEABRANGENTE
INCLUI todos os tipos de massas de água
A Directiva Quadro da Água
 Águas doces
superficiais
 Lagos e
reservatórios
 Estuários-zonas
de transição
 Águas costeiras
 Águas
subterrâneas
OBJETIVOS:
A Directiva Quadro da Água
 não deterioração e melhoria da qualidade da água
 em 2015 todas as massas de água devem estar em:
Bom Estado Ecológico
Bom PotencialEcológico(massas de água artificiais
ou altamente modificadas)
(extendido até 2022)
A Directiva Quadro da Água
3 FASES FUNDAMENTAIS de desenvolvimento técnico e científico:
3. Elaboração dos
Planos de Gestão
de Bacia
Hidrográfica (ciclos
de 6 anos):
- Resultados da
monitorização
- Programas de
Medidas (para
cada massa de
água)
1. Desenvolvimento
de métodos de
avaliação do
Estado
Ecológico
2. Estabelecimento de
Redes de
monitorização
Vigilância - longo termo
(ciclos de 3 anos)
Operacional - efeito de
medidas
Investigativas - avaliar
efeito de pressão
ocasional
I. MONITORIZAÇÃO ECOLÓGICA
II. RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
I. Monitorização ecológica
Obriga ao USO SIMULTÂNEO de diversos elementos biológicos-chave dos
ecossistemas aquáticos:
Macroinvertebrados Peixes
Plantas aquáticas
TIPOLOGIA E CONDIÇÃO REFERÊNCIA
I. Monitorização ecológica
Levantamento das
características
abióticas e
biológicas de todas
as massas de água
nacionais de forma
padronizada
TIPOLOGIA E CONDIÇÃO REFERÊNCIA
I. Monitorização ecológica
Elementos
hidromorfológicos
de suporte
Elementos fisico-
químicos de
suporte
Poluentes
específicos
Elementos
biológicos
Classificação do
estado ecológico
I. Monitorização ecológica
Elemento Parâmetro/Index
Invertebrados IPtIn (norte)
IPtIs (sul)
Diatomáceas IPS
Macrófitas IBMR
Peixes F-IBIP
Hidromorfologia River Habitat Survey
Parâmetros FQ
(de suporte)
Temperatura, O2, CBO, CQO,
Conductividade, pH, Alcalinidade,
Dureza, TSS, Nitratos, Nitritos, N-
NH4, Total N, Ortofosfatos, P-total
Poluentes
específicos
Vários
PORTUGAL
Terminou em
2012 com o fim
do Exercício de
Intercalibração
para rios
I. Monitorização ecológica
2004-2006: ca. 400
locais – rede de
vigilância
2017: ca. 700 locais
–rede operacional e
de vigilância
2004-presente:
diversos pontos de
investigação:
controlo de
barragens, estradas,
dragagens, algumas
obras publicas…
I. Monitorização ecológica
PROJECTOSNACIONAIS
I. Monitorização ecológica
Terminou em 2005
Standardização e intercalibração dos
métodos de avaliação biológica europeus
PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS)
I. Monitorização ecológica
Terminou em 2012
PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS)
I. Monitorização ecológica
Países Mediterrânicos
Terminou em 2012EXERCÍCIO DE INTERCALIBRAÇÃO
Objetivo: Comparabilidade de métodos, critérios de referência e
fronteiras de qualidade
PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS)
I. Monitorização ecológica
Terminou em 2012EXERCÍCIO DE INTERCALIBRAÇÃO
Objetivo: Comparabilidade de métodos, critérios de referência e
fronteiras de qualidade
PT-Type 1
PT-Type 2
PT-Type 3
PT-Type 4
FR-Type 1
IT-Type 1
IT-Type 2
IT-Type 3
SP1-Type 1
SP1-Type 2
SP1-Type 3
SP2-Type 1
SP2-Type 2
SP2-Type 3
SL-Type 1
SL-Type 2
CY-Type 1
0.000
0.100
0.200
0.300
0.400
0.500
0.600
0.700
0.800
0.900
1.000
1.100
1.200
RM1,RM2 & RM4 - original boundaries H/G Boundary (for each MS)
Median H/G Original
PT-Type 1
PT-Type 2
PT-Type 3
PT-Type 4
FR-Type 1
IT-Type 1
IT-Type 2
IT-Type 3
SP1-Type 1
SP1-Type 2
SP1-Type 3
SP2-Type 1
SP2-Type 2
SP2-Type 3
SL-Type 1
SL-Type 2
CY-Type 1
0.000
0.100
0.200
0.300
0.400
0.500
0.600
0.700
0.800
0.900
1.000
1.100
1.200
RM1, RM2 & RM4 - harmonized boundaries H/G Boundary (for each MS)
Median H/G harmonizado
PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS)
I. Monitorização ecológica
Elaboração de mapas de qualidade
Estudos de biodiversidade, distribuição de espécies
Previsão dos efeitos de alterações climáticas
Contribuir para a Directiva de Habitats e Directiva da
Estratégia Marinha
BASES DE DADOS EUROPEIAS
I. Monitorização ecológica
GRANDE DESENVOLVIMENTODO USO DE COMUNIDADES
AQUÁTICASCOMO BIONDICADORES:
Google scholar (após 2000):
palavras-chave:
Water Framework Directive + Indices: 18 100
Water Framework Directive + Indicators: 24 000
I. Monitorização ecológica
GRANDE DESENVOLVIMENTODO USO DE COMUNIDADES
AQUÁTICASCOMO BIONDICADORES:
I. Monitorização ecológica
NOVAS QUESTÕESEMTERMOSDE MONITORIZAÇÃOECOLÓGICA:
- distinguir o efeito de stresses múltiplos (estrutura, funcionalidade,
traits) para poder planear melhor medidas
- incluir efectivamente a avaliação funcional dos ecossistemas:
custo-benefício?
- uso da metagenómica na monitorização ecológica: custo-
benefício?
I. Monitorização ecológica
A restauração ecológica: protege a saúde do ecossistema e preserva
os recursos aquáticos.
Restauração: conjunto de medidas ecológicas, físicas, espaciais e de
gestão que visam melhorar a qualidade e o funcionamento do sistema
aquático de forma a preservar a biodiversidade, uso recreativo, a gestão
de cheias e o desenvolvimento da paisagem.
II. Restauração ecológica
CONCEITOS:PERSPECTIVAEUROPEIA
II. Restauração ecológica
COOPERAÇÃOEUROPEIA– PROJECTOSeARTIGOS
GOOGLE SCHOLAR:
“Water Framework Directive” + “restoration”: 18 000
II. Restauração ecológica
PROJECTOSNACIONAIS
II. Restauração ecológica
Informação sobre projectos europeus de restauração de rios (gerido pelo Centro
Europeu para a Restauração de Rios, financiado pela EnvironmentalAgency,
UK)
II. Restauração ecológica
II. Restauração ecológica
II. Restauração ecológica
64 exemplos de técnicas em
35 locais no Reino Unido
II. Restauração ecológica
EXEMPLOS DE OBRAS DE RESTAURAÇÃODE RIOS:
- Redesenhar um canal uniforme e transformá-lo num canal
sinuoso e criar vários canais
- Colocar árvores na margem do rio para criar diversidade de
fluxos
- Re-meanderizar ribeiras urbanas
- Proteção das margens com raízes de árvores
- Criar passagens para peixes
- Abrir um canal coberto (subterrâneo)
- Remoção de barragem/açude
II. Restauração ecológica
Antes
CARACTERÍSTICAS:
Rio com 61% agricultura, 30% floresta e
9% urbano
PROBLEMAS:
- Margens inundam regularmente com o
degelo
OBJECTIVO DA RESTAURAÇÃO:
- Protecção natural contra as cheias
- Melhoria da qualidade da água
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOTHUR,AFLUENTEDO RENO, SUIÇA
Depois
MEDIDAS:
- Restauração de um
troço de 2 km
- Aumento da
diversidade de
habitats no canal
- Alargamento e
remeanderização
SEGUIMENTO:
- Monitorização da
qualidade da água e
variações sazonais
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOTHUR,AFLUENTEDO RENO, SUIÇA
Antes
Antes
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
OBJECTIVO: reverter a linearização do canal;
naturalizar; revegetar
Situação inicial:
- Ribeira urbana (1.5-2m largura) em espaço
público
- Baixa energia
- Canal previamente realinhado que segue a
estrada
- A qualidade da água já tinha sido melhorada os
peixes voltaram ao sistema há alguns anos.
Projecto (design e construção) envolveu:
- Autoridades locais, grupos comunitários,
escolas locais
Limitações:
- Era preciso manter o acesso ao público
- A área de prados de flores deveria ser
preservada
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
MEDIDAS: Redesenho do canal.
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
DepoisAntes
Resultados de monitorização
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
OBJECTIVO: estabilizar as margens e reduzir a erosão
Antes
II. Restauração ecológica
MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores.
CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
II. Restauração ecológica
MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores.
CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
II. Restauração ecológica
MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores.
CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
Antes
Depois
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK
OBJECTIVO: aumentar a conetividade, permitir a passagem de peixes,
remover estrutura artificial
Antes
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK
MEDIDAS: remover completamente o açude
RISCOS: alterar o mecanismo das cheias; perder o valor patrimonial do
açude; libertação de sedimentos retidos pelo açude; aumento da
erosão das margens
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK
MEDIDAS: remover completamente o açude (ca. 3 m altura)
Antes Depois
II. Restauração ecológica
Hughes et a. 2009, Freshwater Biology
CARACTERIZAÇÃO:
- Bacia hidrográfica afetada por
uma grande barragem – obra
importante para o
abastecimento do sul de
Portugal (zona seca-
Mediterrânica)
- Como medida compensatória à
construção da barragem deveria
ser efetuada a melhoria das
galerias ripícolas na bacia
- Outras pressões: agricultura;
enriquecimento orgânico
CASOS DE ESTUDO:Bacia da ribeira de Odelouca, Portugal, vários troços
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:Bacia da ribeira de Odelouca, Portugal, vários troços
Hughes et a. 2009, Freshwater Biology
Cortes et al. (in press) Rios de Portugal.
PROJECTO:
- Amostragem de macroinvertebrados,
peixes, vegetação em ca. 30 pontos
- River Habitat Survey
- Estudo das funções da vegetação
ripária na formação e estruturação de
habitats e processos fluviais
MEDIDAS:
- Remoção de vegetação infestante,
consolidação de taludes com material
natural, plantação de espécies ripícolas,
criação de ilhas vegetadas para favorecer
os ciprinídeos autóctones.
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:Ribeira de Vale das Flores, Coimbra, Portugal
CARACTERIZAÇÃO: ribeira urbana, ladeada por prédios e estrada;
canalizada em parte do troço.
MONITORIZAÇÃO - ANTES:
amostragem de
macroinvertebrados
bentónicos ao longo do ciclo
hidrológico, medição de
caudal, caracterização fisico-
química.
II. Restauração ecológica
CASOS DE ESTUDO:Ribeira de Vale das Flores, Coimbra, Portugal
OBJECTIVO: renaturalizar um
troço da ribeira, revegetar,
eliminar plantas exóticas e
invasoras, potenciar a
biodiversidade, potenciar uso da
zona verde, melhorar a
qualidade do ar na zona,
potenciar a retençao de
humidade – mitigação de
períodos de seca.
LIGAÇÃO À SOCIEDADE:
sensibilzação dos decisores
ambientais e políticos,
sensibilização da população
local.
- 47% das águas superficiais europeias não atingiram o Bom
estado ecológico, ao fim de 15 anos (2015)
- entre 2009-2015 o número de massas de água superficiais
em Bom estado só aumentou 10%
II. Restauração ecológica
PERSPECTIVAS
LIMITAÇÕES AO SUCESSO DA RESTAURAÇÃO
Base de dados com 766 projetos de restauração:
Alemanha (n=454),
Espanha (n=228),
Reino Unido (n=54)
Holanda (n=30).
II. Restauração ecológica
Limitações técnicas:
 não considerar adequadamente o tipo de rio com base em
características geomorfológicas e processos funcionais
 insuficiente levantamento dos tipos de pressões antropogénicas
 desconhecimento de todas as opções técnicas
Limitações práticas à eficácia dos projectos:
 disponibilidade de terras (propriedade)
 orçamento do projeto
 autorizações das autoridades responsáveis
II. Restauração ecológica
LIMITAÇÕES AO SUCESSO DA RESTAURAÇÃO
Os Programas de Medidas devem:
- ter em conta o tipo e a escala das pressões na bacia
hidrográfica
- considerar melhorias de longa-duração
- considerar medidas que sejam robustas atendendo aos
impactos das alterações climáticas
- Desenhar um programa de monitorização a priori que
contemple o momento anterior à obra
II. Restauração ecológica
RECOMENDAÇÕES
- transformaras regiões urbanas em zonas sustentáveis
- ligar zonas rurais e urbanas
- integração de todos os utilizadores;
- equilíbrio restauração ecológica- serviços escossistemas
- rios urbanos e cidades Verdes eAzuis
- regeneração de zonas industriais
- restauração ecológica e mitigação das alterações climáticas
II. Restauração ecológica
ABORDAGENSRECENTES
Há muito a fazer!
II. Restauração ecológica
COOPERAÇÕES PORTUGAL-BRASIL:
 Transposição das experiências europeias
- aproveitar as boas e esquecer as más!
 Desenvolvimento paralelo noutro tipo de
sistemas
 Apostar no desenvolvimento sustentável
e cidades Verdes e Azuis ao nível global
From: “Blue Green
Dream Project”
Obrigada!
Rios de Portugal: Comunidades, Processos e Alterações.
2018. Eds: Feio MJF & Ferreira V. Imprensa da Universidade de
Coimbra
CONGRESSO IBÉRIO DE LIMNOLOGIA,
COIMBRA, 24-29 DE JUNHO 2018
http://www.limnologia2018.org
Obrigada!
Carlos Mascarenhas Alves & Projecto Manuelzão
Marcos Polignano
Rubia Mansur & Agência Peixe Vivo
José Francisco Gonçaves Jr.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hidrologia aplicada capitulo 01 exercicios e pesquisas
Hidrologia aplicada capitulo 01   exercicios e pesquisasHidrologia aplicada capitulo 01   exercicios e pesquisas
Hidrologia aplicada capitulo 01 exercicios e pesquisasGabriel Reis
 
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2Nilton Goulart
 
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão Onça
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão OnçaCatalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão Onça
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão OnçaCBH Rio das Velhas
 
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...Gabriella Ribeiro
 
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008MarianaDias735764
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva CBH Rio das Velhas
 
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaHidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaGabriel Reis
 
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEASNOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEASGabriella Ribeiro
 
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...Gabriella Ribeiro
 
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...Gabriella Ribeiro
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRodrigo Mesquita
 
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOPOTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTORural Pecuária
 
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentes
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentesProposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentes
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentesAgência Peixe Vivo
 
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singa
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaGestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singa
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaLeidiana Alves
 
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piaui
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piauiusos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piaui
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piauijulianamariamorais
 
Barbosa e Espíndola 2006.
Barbosa e Espíndola 2006.Barbosa e Espíndola 2006.
Barbosa e Espíndola 2006.Najla Postaue
 

Mais procurados (20)

Hidrologia aplicada capitulo 01 exercicios e pesquisas
Hidrologia aplicada capitulo 01   exercicios e pesquisasHidrologia aplicada capitulo 01   exercicios e pesquisas
Hidrologia aplicada capitulo 01 exercicios e pesquisas
 
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2
Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2
 
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão Onça
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão OnçaCatalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão Onça
Catalogo de Nascentes Urbanas - Ribeirão Onça
 
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...
PROGRAMA AQUÍFERO GUARANI: DIFUSÃO DE HIDROGEOLOGIA NAS PRAÇAS PÚBLICAS E ESC...
 
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008
Ivanildo hespanhol novo_paradigma_grh_2008
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
 
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaHidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
 
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEASNOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NOVOS PARADIGMAS NA GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
 
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
INFLUÊNCIA DE DEMANDAS HÍDRICAS AGRÍCOLAS NA RESPOSTA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ...
 
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
AVALIAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA DO AQUÍFERO JANDAÍRA , REGIÃO LIMÍTROFE DOS...
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no Brasil
 
Gestão de bacias hidrográficas
Gestão de bacias hidrográficasGestão de bacias hidrográficas
Gestão de bacias hidrográficas
 
I 242
I 242I 242
I 242
 
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOPOTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
 
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentes
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentesProposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentes
Proposta de Metodologia participativa para recuperação de nascentes
 
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singa
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaGestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singa
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singa
 
Iii 049 02.05.05
Iii 049 02.05.05Iii 049 02.05.05
Iii 049 02.05.05
 
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piaui
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piauiusos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piaui
usos-multiplos-da-agua-na-bacia-do-rio-guaribas-piaui
 
Barbosa e Espíndola 2006.
Barbosa e Espíndola 2006.Barbosa e Espíndola 2006.
Barbosa e Espíndola 2006.
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 

Semelhante a A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Européia - Maria João Feio

RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIARESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIAECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01Licenciamento
 
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Ariel Zajdband
 
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Samuel J. Tacuana
 
Expansão urbana e o Meio Ambiente
Expansão urbana e  o  Meio Ambiente Expansão urbana e  o  Meio Ambiente
Expansão urbana e o Meio Ambiente Chico Macena
 
Politica nacional do_meio_ambiente
Politica nacional do_meio_ambientePolitica nacional do_meio_ambiente
Politica nacional do_meio_ambientedanielesa
 
Controle da poluição hídrica
Controle da poluição hídricaControle da poluição hídrica
Controle da poluição hídricaMaria Hogan Teves
 
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes Pucci
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes PucciApresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes Pucci
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes PucciFelipe Pucci
 
Apresentação Valima 2
Apresentação Valima 2Apresentação Valima 2
Apresentação Valima 2João Azevedo
 
Tratamento de Águas Residuárias II
Tratamento de Águas Residuárias IITratamento de Águas Residuárias II
Tratamento de Águas Residuárias IIAlan Delamaykon
 
Artigo Sobre Águas Residuárias!
Artigo Sobre Águas Residuárias!Artigo Sobre Águas Residuárias!
Artigo Sobre Águas Residuárias!Alan Delamaykon
 
Tratamento de águas residuárias raimunda
Tratamento de águas residuárias raimundaTratamento de águas residuárias raimunda
Tratamento de águas residuárias raimundaFATEC Cariri
 
Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuárias Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuárias FATEC Cariri
 
Efluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfEfluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfHlioMachado1
 

Semelhante a A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Européia - Maria João Feio (20)

RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIARESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
RESULTADO BIOREMEDIAÇÃO - CASE ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
 
17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
 
Fitobentos diatomaceas manual
Fitobentos diatomaceas manualFitobentos diatomaceas manual
Fitobentos diatomaceas manual
 
Tratamento de aguas
Tratamento de aguasTratamento de aguas
Tratamento de aguas
 
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01
FunçõEs EcolóGicas Estudo De Caso 01
 
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
 
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
 
Expansão urbana e o Meio Ambiente
Expansão urbana e  o  Meio Ambiente Expansão urbana e  o  Meio Ambiente
Expansão urbana e o Meio Ambiente
 
Politica nacional do_meio_ambiente
Politica nacional do_meio_ambientePolitica nacional do_meio_ambiente
Politica nacional do_meio_ambiente
 
Controle da poluição hídrica
Controle da poluição hídricaControle da poluição hídrica
Controle da poluição hídrica
 
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes Pucci
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes PucciApresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes Pucci
Apresentação Qualificação Mestrado - Felipe Guedes Pucci
 
Apresentação Valima 2
Apresentação Valima 2Apresentação Valima 2
Apresentação Valima 2
 
Mayra di matteo
Mayra di matteoMayra di matteo
Mayra di matteo
 
Tratamento de Águas Residuárias II
Tratamento de Águas Residuárias IITratamento de Águas Residuárias II
Tratamento de Águas Residuárias II
 
Artigo Sobre Águas Residuárias!
Artigo Sobre Águas Residuárias!Artigo Sobre Águas Residuárias!
Artigo Sobre Águas Residuárias!
 
Tratamento de águas residuárias raimunda
Tratamento de águas residuárias raimundaTratamento de águas residuárias raimunda
Tratamento de águas residuárias raimunda
 
Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuárias Tratamento de águas residuárias
Tratamento de águas residuárias
 
Efluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfEfluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdf
 
Aula 1-2023-Rev.01.pdf
Aula 1-2023-Rev.01.pdfAula 1-2023-Rev.01.pdf
Aula 1-2023-Rev.01.pdf
 
Programa Produtor de Água_Devanir Garcia dos Santos
Programa Produtor de Água_Devanir Garcia dos SantosPrograma Produtor de Água_Devanir Garcia dos Santos
Programa Produtor de Água_Devanir Garcia dos Santos
 

Mais de CBH Rio das Velhas

10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BHCBH Rio das Velhas
 
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...CBH Rio das Velhas
 
Trilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesTrilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesCBH Rio das Velhas
 
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineModelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineCBH Rio das Velhas
 
Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019CBH Rio das Velhas
 
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapParecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapCBH Rio das Velhas
 
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoEvento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoCBH Rio das Velhas
 
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraSubcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraCBH Rio das Velhas
 

Mais de CBH Rio das Velhas (20)

10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
 
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
 
Portaria igam n045.2019
Portaria igam n045.2019Portaria igam n045.2019
Portaria igam n045.2019
 
Qualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMGQualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMG
 
Senai
SenaiSenai
Senai
 
Saae
SaaeSaae
Saae
 
Pro mananciais
Pro mananciaisPro mananciais
Pro mananciais
 
Copasa
CopasaCopasa
Copasa
 
Projeto jequitiba
Projeto jequitibaProjeto jequitiba
Projeto jequitiba
 
Trilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesTrilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantes
 
Apresentacao SEMAD
Apresentacao SEMADApresentacao SEMAD
Apresentacao SEMAD
 
ProfÀgua
ProfÀguaProfÀgua
ProfÀgua
 
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineModelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
 
Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019
 
Ppt peixe vivo
Ppt peixe vivoPpt peixe vivo
Ppt peixe vivo
 
Ppt feam
Ppt feamPpt feam
Ppt feam
 
Ppt copasa
Ppt copasaPpt copasa
Ppt copasa
 
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapParecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
 
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoEvento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
 
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraSubcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
 

A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Européia - Maria João Feio

  • 1. O impacto da Directiva Quadro da Água na monitorização e restauração ecológica dos rios. CasosdeestudonaEuropaePortugal III Encontro Internacional de Revitalização de Rios I Encontro das Bacias Hidrográficas de Minas Belo Horizonte, 28-30 de Novembro 2017 Maria João Feio
  • 2. O impacto da Directiva Quadro da Água na monitorização e restauração ecológica dos rios. CasosdeestudonaEuropaePortugal Water Framework Directive Google: 3 660 000 Google scholar: 200 000
  • 3. - o que é? - inovação? - objetivos? A Directiva Quadro da Água
  • 4. A Directiva Quadro da Água Transposição para o direito nacional de todos os países da Comunidade Europeia
  • 5. A Directiva Quadro da Água Juntou todos os países da Europa no tema da preservação dos ecossistemas aquáticos – obriga a colaborações e compromissos Alterou o conceito Água: não é um produto comercial mas um património que deve ser protegido, defendido e tratado como tal: Propôs uma avaliação holística - ecológica das massas de água, centrada nos elementos biológicos; Obriga ao estabelecimento de cooperações transfronteiriças entre todos os países envolvidos; Adopta o princípio do “poluidor – pagador”; Pretende o equilíbrio entre os interesses do ambiente e de quem dele depende. Fomenta a participação activa de todos os interessados, incluindo ONGs e comunidades locais, na gestão dos recursos INOVADORAEABRANGENTE
  • 6. INCLUI todos os tipos de massas de água A Directiva Quadro da Água  Águas doces superficiais  Lagos e reservatórios  Estuários-zonas de transição  Águas costeiras  Águas subterrâneas
  • 7. OBJETIVOS: A Directiva Quadro da Água  não deterioração e melhoria da qualidade da água  em 2015 todas as massas de água devem estar em: Bom Estado Ecológico Bom PotencialEcológico(massas de água artificiais ou altamente modificadas) (extendido até 2022)
  • 8. A Directiva Quadro da Água 3 FASES FUNDAMENTAIS de desenvolvimento técnico e científico: 3. Elaboração dos Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica (ciclos de 6 anos): - Resultados da monitorização - Programas de Medidas (para cada massa de água) 1. Desenvolvimento de métodos de avaliação do Estado Ecológico 2. Estabelecimento de Redes de monitorização Vigilância - longo termo (ciclos de 3 anos) Operacional - efeito de medidas Investigativas - avaliar efeito de pressão ocasional I. MONITORIZAÇÃO ECOLÓGICA II. RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
  • 9. I. Monitorização ecológica Obriga ao USO SIMULTÂNEO de diversos elementos biológicos-chave dos ecossistemas aquáticos: Macroinvertebrados Peixes Plantas aquáticas
  • 10. TIPOLOGIA E CONDIÇÃO REFERÊNCIA I. Monitorização ecológica
  • 11. Levantamento das características abióticas e biológicas de todas as massas de água nacionais de forma padronizada TIPOLOGIA E CONDIÇÃO REFERÊNCIA I. Monitorização ecológica
  • 12. Elementos hidromorfológicos de suporte Elementos fisico- químicos de suporte Poluentes específicos Elementos biológicos Classificação do estado ecológico I. Monitorização ecológica
  • 13. Elemento Parâmetro/Index Invertebrados IPtIn (norte) IPtIs (sul) Diatomáceas IPS Macrófitas IBMR Peixes F-IBIP Hidromorfologia River Habitat Survey Parâmetros FQ (de suporte) Temperatura, O2, CBO, CQO, Conductividade, pH, Alcalinidade, Dureza, TSS, Nitratos, Nitritos, N- NH4, Total N, Ortofosfatos, P-total Poluentes específicos Vários PORTUGAL Terminou em 2012 com o fim do Exercício de Intercalibração para rios I. Monitorização ecológica
  • 14. 2004-2006: ca. 400 locais – rede de vigilância 2017: ca. 700 locais –rede operacional e de vigilância 2004-presente: diversos pontos de investigação: controlo de barragens, estradas, dragagens, algumas obras publicas… I. Monitorização ecológica
  • 16. Terminou em 2005 Standardização e intercalibração dos métodos de avaliação biológica europeus PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS) I. Monitorização ecológica
  • 18. Países Mediterrânicos Terminou em 2012EXERCÍCIO DE INTERCALIBRAÇÃO Objetivo: Comparabilidade de métodos, critérios de referência e fronteiras de qualidade PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS) I. Monitorização ecológica
  • 19. Terminou em 2012EXERCÍCIO DE INTERCALIBRAÇÃO Objetivo: Comparabilidade de métodos, critérios de referência e fronteiras de qualidade PT-Type 1 PT-Type 2 PT-Type 3 PT-Type 4 FR-Type 1 IT-Type 1 IT-Type 2 IT-Type 3 SP1-Type 1 SP1-Type 2 SP1-Type 3 SP2-Type 1 SP2-Type 2 SP2-Type 3 SL-Type 1 SL-Type 2 CY-Type 1 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0.500 0.600 0.700 0.800 0.900 1.000 1.100 1.200 RM1,RM2 & RM4 - original boundaries H/G Boundary (for each MS) Median H/G Original PT-Type 1 PT-Type 2 PT-Type 3 PT-Type 4 FR-Type 1 IT-Type 1 IT-Type 2 IT-Type 3 SP1-Type 1 SP1-Type 2 SP1-Type 3 SP2-Type 1 SP2-Type 2 SP2-Type 3 SL-Type 1 SL-Type 2 CY-Type 1 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0.500 0.600 0.700 0.800 0.900 1.000 1.100 1.200 RM1, RM2 & RM4 - harmonized boundaries H/G Boundary (for each MS) Median H/G harmonizado PROMOÇÃODACOOPERAÇÃOEUROPEIA(PROJECTOS) I. Monitorização ecológica
  • 20. Elaboração de mapas de qualidade Estudos de biodiversidade, distribuição de espécies Previsão dos efeitos de alterações climáticas Contribuir para a Directiva de Habitats e Directiva da Estratégia Marinha BASES DE DADOS EUROPEIAS I. Monitorização ecológica
  • 21. GRANDE DESENVOLVIMENTODO USO DE COMUNIDADES AQUÁTICASCOMO BIONDICADORES: Google scholar (após 2000): palavras-chave: Water Framework Directive + Indices: 18 100 Water Framework Directive + Indicators: 24 000 I. Monitorização ecológica
  • 22. GRANDE DESENVOLVIMENTODO USO DE COMUNIDADES AQUÁTICASCOMO BIONDICADORES: I. Monitorização ecológica
  • 23. NOVAS QUESTÕESEMTERMOSDE MONITORIZAÇÃOECOLÓGICA: - distinguir o efeito de stresses múltiplos (estrutura, funcionalidade, traits) para poder planear melhor medidas - incluir efectivamente a avaliação funcional dos ecossistemas: custo-benefício? - uso da metagenómica na monitorização ecológica: custo- benefício? I. Monitorização ecológica
  • 24. A restauração ecológica: protege a saúde do ecossistema e preserva os recursos aquáticos. Restauração: conjunto de medidas ecológicas, físicas, espaciais e de gestão que visam melhorar a qualidade e o funcionamento do sistema aquático de forma a preservar a biodiversidade, uso recreativo, a gestão de cheias e o desenvolvimento da paisagem. II. Restauração ecológica CONCEITOS:PERSPECTIVAEUROPEIA
  • 25. II. Restauração ecológica COOPERAÇÃOEUROPEIA– PROJECTOSeARTIGOS GOOGLE SCHOLAR: “Water Framework Directive” + “restoration”: 18 000
  • 28. Informação sobre projectos europeus de restauração de rios (gerido pelo Centro Europeu para a Restauração de Rios, financiado pela EnvironmentalAgency, UK) II. Restauração ecológica
  • 31. 64 exemplos de técnicas em 35 locais no Reino Unido II. Restauração ecológica
  • 32. EXEMPLOS DE OBRAS DE RESTAURAÇÃODE RIOS: - Redesenhar um canal uniforme e transformá-lo num canal sinuoso e criar vários canais - Colocar árvores na margem do rio para criar diversidade de fluxos - Re-meanderizar ribeiras urbanas - Proteção das margens com raízes de árvores - Criar passagens para peixes - Abrir um canal coberto (subterrâneo) - Remoção de barragem/açude II. Restauração ecológica
  • 33. Antes CARACTERÍSTICAS: Rio com 61% agricultura, 30% floresta e 9% urbano PROBLEMAS: - Margens inundam regularmente com o degelo OBJECTIVO DA RESTAURAÇÃO: - Protecção natural contra as cheias - Melhoria da qualidade da água II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOTHUR,AFLUENTEDO RENO, SUIÇA
  • 34. Depois MEDIDAS: - Restauração de um troço de 2 km - Aumento da diversidade de habitats no canal - Alargamento e remeanderização SEGUIMENTO: - Monitorização da qualidade da água e variações sazonais II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOTHUR,AFLUENTEDO RENO, SUIÇA Antes
  • 35. Antes II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK, OBJECTIVO: reverter a linearização do canal; naturalizar; revegetar
  • 36. Situação inicial: - Ribeira urbana (1.5-2m largura) em espaço público - Baixa energia - Canal previamente realinhado que segue a estrada - A qualidade da água já tinha sido melhorada os peixes voltaram ao sistema há alguns anos. Projecto (design e construção) envolveu: - Autoridades locais, grupos comunitários, escolas locais Limitações: - Era preciso manter o acesso ao público - A área de prados de flores deveria ser preservada II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
  • 37. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK, MEDIDAS: Redesenho do canal.
  • 38. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK, DepoisAntes
  • 39. Resultados de monitorização II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIOALT, UK,
  • 40. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK OBJECTIVO: estabilizar as margens e reduzir a erosão Antes
  • 41. II. Restauração ecológica MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores. CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
  • 42. II. Restauração ecológica MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores. CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK
  • 43. II. Restauração ecológica MEDIDAS: estabilização natural das margens com raízes de árvores. CASOS DE ESTUDO:RIO DULAIS, UK Antes Depois
  • 44. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK OBJECTIVO: aumentar a conetividade, permitir a passagem de peixes, remover estrutura artificial Antes
  • 45. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK MEDIDAS: remover completamente o açude RISCOS: alterar o mecanismo das cheias; perder o valor patrimonial do açude; libertação de sedimentos retidos pelo açude; aumento da erosão das margens
  • 46. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:RIO MONNOW,UK MEDIDAS: remover completamente o açude (ca. 3 m altura) Antes Depois
  • 47. II. Restauração ecológica Hughes et a. 2009, Freshwater Biology CARACTERIZAÇÃO: - Bacia hidrográfica afetada por uma grande barragem – obra importante para o abastecimento do sul de Portugal (zona seca- Mediterrânica) - Como medida compensatória à construção da barragem deveria ser efetuada a melhoria das galerias ripícolas na bacia - Outras pressões: agricultura; enriquecimento orgânico CASOS DE ESTUDO:Bacia da ribeira de Odelouca, Portugal, vários troços
  • 48. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:Bacia da ribeira de Odelouca, Portugal, vários troços Hughes et a. 2009, Freshwater Biology Cortes et al. (in press) Rios de Portugal. PROJECTO: - Amostragem de macroinvertebrados, peixes, vegetação em ca. 30 pontos - River Habitat Survey - Estudo das funções da vegetação ripária na formação e estruturação de habitats e processos fluviais MEDIDAS: - Remoção de vegetação infestante, consolidação de taludes com material natural, plantação de espécies ripícolas, criação de ilhas vegetadas para favorecer os ciprinídeos autóctones.
  • 49. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:Ribeira de Vale das Flores, Coimbra, Portugal CARACTERIZAÇÃO: ribeira urbana, ladeada por prédios e estrada; canalizada em parte do troço. MONITORIZAÇÃO - ANTES: amostragem de macroinvertebrados bentónicos ao longo do ciclo hidrológico, medição de caudal, caracterização fisico- química.
  • 50. II. Restauração ecológica CASOS DE ESTUDO:Ribeira de Vale das Flores, Coimbra, Portugal OBJECTIVO: renaturalizar um troço da ribeira, revegetar, eliminar plantas exóticas e invasoras, potenciar a biodiversidade, potenciar uso da zona verde, melhorar a qualidade do ar na zona, potenciar a retençao de humidade – mitigação de períodos de seca. LIGAÇÃO À SOCIEDADE: sensibilzação dos decisores ambientais e políticos, sensibilização da população local.
  • 51. - 47% das águas superficiais europeias não atingiram o Bom estado ecológico, ao fim de 15 anos (2015) - entre 2009-2015 o número de massas de água superficiais em Bom estado só aumentou 10% II. Restauração ecológica PERSPECTIVAS
  • 52. LIMITAÇÕES AO SUCESSO DA RESTAURAÇÃO Base de dados com 766 projetos de restauração: Alemanha (n=454), Espanha (n=228), Reino Unido (n=54) Holanda (n=30). II. Restauração ecológica
  • 53. Limitações técnicas:  não considerar adequadamente o tipo de rio com base em características geomorfológicas e processos funcionais  insuficiente levantamento dos tipos de pressões antropogénicas  desconhecimento de todas as opções técnicas Limitações práticas à eficácia dos projectos:  disponibilidade de terras (propriedade)  orçamento do projeto  autorizações das autoridades responsáveis II. Restauração ecológica LIMITAÇÕES AO SUCESSO DA RESTAURAÇÃO
  • 54. Os Programas de Medidas devem: - ter em conta o tipo e a escala das pressões na bacia hidrográfica - considerar melhorias de longa-duração - considerar medidas que sejam robustas atendendo aos impactos das alterações climáticas - Desenhar um programa de monitorização a priori que contemple o momento anterior à obra II. Restauração ecológica RECOMENDAÇÕES
  • 55. - transformaras regiões urbanas em zonas sustentáveis - ligar zonas rurais e urbanas - integração de todos os utilizadores; - equilíbrio restauração ecológica- serviços escossistemas - rios urbanos e cidades Verdes eAzuis - regeneração de zonas industriais - restauração ecológica e mitigação das alterações climáticas II. Restauração ecológica ABORDAGENSRECENTES
  • 56. Há muito a fazer! II. Restauração ecológica COOPERAÇÕES PORTUGAL-BRASIL:  Transposição das experiências europeias - aproveitar as boas e esquecer as más!  Desenvolvimento paralelo noutro tipo de sistemas  Apostar no desenvolvimento sustentável e cidades Verdes e Azuis ao nível global From: “Blue Green Dream Project”
  • 57. Obrigada! Rios de Portugal: Comunidades, Processos e Alterações. 2018. Eds: Feio MJF & Ferreira V. Imprensa da Universidade de Coimbra CONGRESSO IBÉRIO DE LIMNOLOGIA, COIMBRA, 24-29 DE JUNHO 2018 http://www.limnologia2018.org
  • 58. Obrigada! Carlos Mascarenhas Alves & Projecto Manuelzão Marcos Polignano Rubia Mansur & Agência Peixe Vivo José Francisco Gonçaves Jr.